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SISTEMA

DIGESTÓRIO
Jessica Julioti

E-book oferecido pelo


Centro Educacional Sete de Setembro
FUNÇÕES
Ingestão

Mastigação

Deglutição

Peristalse (contrações que movimentam


o alimento através do trato
gastrointestinal)

Digestão química

Absorção dos nutrientes, sais minerais e


líquidos

Defecação, expulsão dos resíduos,


eliminados sob a forma de fezes.
1. Canal alimentar ou trato
gastrointestinal:

• boca - cavidade da boca


• faringe
• esôfago
• estômago
• intestinos (delgado e grosso)

2. Glândulas anexas

• glândulas salivares
• fígado
• pâncreas
* Divididos em:
Órgãos supra e infra
diafragmáticos
BOCA
Formada pelos lábios superior e
inferior, entre eles há a rima (espaço).

CAVIDADE DA BOCA
Limites:
Laterais: Bochechas
Inferior: Soalho da boca (muscular)
Anterior: Lábios
Posterior: Istmo da garganta
Superior: Palato Duro e Mole

• Vestíbulo da boca: situado entre os lábios,


bochechas , dentes e gengivas.
• Cavidade própria da boca.
Tecido conjuntivo de
frouxo a denso não
modelado, vascularizado e
com glândulas
seromucosas.
Esôfago
• Comunica a faringe ao estômago.
• Apresenta movimentos peristálticos.

Dividido em 3 porções:
cervical: posterior à traqueia
torácica: na região do mediastino
abdominal: abaixo do m. diafragma
Apresenta 3 constrições:

Cricofaríngea (transição entre


a faringe e o esôfago)

Broncoaortica (na região do


mediastino)

Diafragmática
Estômago
É uma dilatação do canal alimentar
que se segue ao esôfago e se
continua no intestino.

Nele o alimento é misturado as


secreções gástricas formando o
quimo (massa viscosa formada
pela ação enzimática e pela
contração muscular.
Estômago - Histologia

Apresenta numerosas
pregas longitudinais que
permitem a sua expansão.

O epitélio da mucosa
invade a lâmina própria e
forma as glândulas
gástricas, cujas
depressões no seu meio,
onde são lançadas os seus
produtos, são as fossetas
gástricas.
1.Céls de revestimento superficial: produzem
muco espesso (proteção)
2. Células de reserva: precursoras
3. Célula mucosa do colo: produzem muco
fluído (auxilia na quebra do alimento)
4. Célula oxíntica: produzem ácido clorídrico
(formação do suco gástrico)
5. Célula zimogênica: sintetizam e secretam
proteína.
6. Célula enteroendócrinas: produzem
hormônios
Intestino Delgado
Porção do tubo digestório onde
ocorre os processos finais da
digestão e absorção de
nutrientes. Compreende o
duodeno, jejuno-íleo
Célula absortiva superficial:
apresentam grande quant de
microvilos para absorção
Célula calciforme: produzem
muco protetor
Célula enteroendócrina:
produzem hormônios
Célula de reserva:
precursoras
Célula de Paneth: secretam
enzimas bactericidas.
Intestino Grosso
Recebe o alimento não
digerido; absorve água e
eletrólitos do quimo; forma e
elimina fezes.
Saculações do colo: dilatações.

Tênias: condensação das fibras


longitudinais externas.

Apêndices omentais: acúmulo de


tecido adiposo.
Fígado
• Função: Interfere no metabolismo dos
carboidratos, proteínas, gordura,
responsável pela produção de bile.
• Faces: Diafragmática e visceral
• Lobos: Direito, esquerdo, quadrado e
caudado
Vesícula Biliar

Fixa a parte inferior do fígado,


armazena e concentra a bile.
Pâncreas
É uma glândula mista.

Anatomicamente esta dividido em


3 partes: cabeça, corpo e cauda.

Situado inferiormente e
posteriormente ao estômago, em
posição retroperitoneal.

Porção exócrina: suco pancreático


no duodeno.
Porção endócrina: secreta insulina e
glucagon.
Baço
É o maior órgão do sistema linfático.
Localização: À esquerda, entre o fundo
do estômago e o diafragma.
Funções: Defesa (produção de
linfócitos); filtração de sangue e
destruição de eritrócitos (no adulto)
SISTEMA
URINÁRIO
Jessica Julioti

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Órgãos do sistema urinário

Órgãos formadores de urina: rins


Órgãos responsáveis pela eliminação da
urina: ureteres, bexiga urinária e uretra.

Composição da urina:
Água (95%), células de descamação,
resíduos do metabolismo (ureia,
creatinina e ácido úrico).

Funções:
equilíbrio hidrostático; contribuindo
para o controle da pressão sanguínea.
excreção de componentes tóxicos.
RINS
• Órgão par
• Direito, situado inferiormente em
relação ao esquerdo
• Possui o aspecto de feijão, com +
ou – 11 cm de comprimento.
• Tem cor avermelhada, no vivo.
Envolvido por uma bolsa
fibroadiposa, formada por 3
camadas:

Cápsula renal (fibrosa)


Camada mais interna, forte e
transparente
Protege o rim contra
traumatismos e da
disseminação de infecções
Constituída por tecido
conjuntivo denso não modelado.

Cápsula adiposa
Constituída por tecido adiposo
Proteção contra choques.

Fáscia renal
Mais externa
Constituída de tecido conjuntivo
denso não modelado, que
auxiliam na fixação dos rins.
Anatomia externa
2 Extremidades: Superior
(presença da Glândula
Suprarrenal) e Inferior.
2 Margens (Bordas): Lateral e
Medial (Hilo Renal = depressão de
onde ocorre a entrada da a. renal e
a saída da v. renal e do ureter; que
constituem o Pedículo Renal).
2 Faces: Anterior e Posterior.
O pedículo renal são todas as
estruturas que conectam o rim ao
restante do corpo (artérias e veias
renais, pelve renal e vasos
linfáticos).
O hilo renal é a depressão que
se observa na margem medial
do rim, onde se penetra o
pedículo.
O seio renal constitui os canais
que entram no rim.
Anatomia Interna
Córtex renal – mais externo, contato com
a cápsula renal- granular por causa dos
numerosos capilares.

Medula renal – mais profunda e mais


escura, apresenta túbulos microscópicos,
aspecto listrado – composta por 8 a 15
PIRAMIDES RENAIS – (Papila renal – ápice
das pirâmides), entre elas encontramos as
colunas renais (projeção do córtex).
Anatomia Interna

Papilas: pequena projeção em


forma de mamilo, na
extremidade das pirâmides, que
desembocam nos cálices renais
menores (7 – 14).

União de 3 a 4 cálices renais


menores, formam os renais
cálices maiores.

União de cálices renais maiores,


forma a pelve renal.

Pelve renal: dilatação em forma


de funil que se estreita e passa a
ser chamada de ureter, (recolhe
a urina dos cálices).
NÉFRON
Unidade morfofuncional do rim
Existem dois tipos: Cortical (no córtex) e
o justa medular (mais próximo a
medula).

É composto por:
Corpúsculo renal (glomérulo renal e
cápsula glomerular)
Túbulo contorcido proximal
Alça do néfron: ramo descendente e
ramo ascendente
Túbulo contorcido distal
Ureteres
Par de tubos fibromusculares, que
conduzem a urina dos rins até a
bexiga urinária.

Função: Liga a pelve renal a bexiga


urinaria entrando nela por uma
entrada posterolateral.

Porções: abdominal, pélvica e


intramural.
Bexiga urinária
Víscera oca com paredes
musculares fortes, situada na
pelve menor no adulto, posterior e
ligeiramente superior aos ossos do
púbis; repousando no assoalho
pélvico.
Anatomia externa:
Ápice: Ligamento umbilical
mediano
Fundo
Corpo
Colo: porção mais inferior.
Anatomia interna:
dois óstios dos ureteres
um óstio interno da uretra
HISTOLOGIA
Túnica mucosa: epitélio de transição e
lâmina própria fibroelástica com pregas
que desaparecem na distensão.

Túnica muscular: três camadas de


músculo liso entrelaçadas: (m. detrusor da
bexiga)
camada longitudinal interna
camada circular média (esfíncter no nível do
óstio interno da uretra)
camada longitudinal externa.

Túnica adventícia: tecido conjuntivo


denso, com muitas fibras elásticas
Uretra
Tubo fibromuscular mediano
que drena a bexiga urinária.

Masculina:
20 cm
Termina no óstio externo da
uretra (na glande do pênis).
Micção e ejaculação
Feminina:
4 cm
Termina no óstio externo da
uretra (no vestíbulo da vagina).
Micção
Histologia: apresenta duas túnicas:
Túnica mucosa: Tecido epitelial
Túnica muscular: m. liso (duas
camadas – longitudinal interna e
circular externa)
URETRA MASCULINA –
TÚNICA MUCOSA
1. parte intramural: esfíncter interno da
uretra (m. liso)

2. parte prostática: 3 a 4 cm.

3. parte membranácea: 1 a 2 cm,


esfíncter externo da uretra – m. estriado
(glands. bulbouretrais)

4. parte esponjosa: 15 a 16 cm.

fossa navicular da uretra

1
2

5
URETRA FEMININA – TÚNICA
MUCOSA

1. Parte intramural: epitélio de transição


– esfincter interno
2. Parte membranácea: epitélio pseudo
estratificado colunar e epitélio
estratificado pavimentoso não
queratinizado – esfincter externo
SISTEMA
ÓSSEO
Jessica Julioti

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Organização do Corpo
Humano
Células ósseas
Osteogênicas: células
indiferenciadas, precursoras de
osteoblastos.

Osteoblastos: apresentam alta


atividade de síntese, sendo
responsável pela produção
parte orgânica da matriz
extracelular.

Osteócito: apresenta baixa


atividade de síntese, sendo
responsável pela manutenção
da parte orgânica da matriz
extracelular.

Osteoclasto: reabsorção e
remodelação matriz
extracelular.
Funções do esqueleto

PROTEÇÃO (coração,
pulmões, S.N.C.)
SUSTENTAÇÃO DO CORPO
ARMAZENAMENTO DE ÍONS
(Ca e P)
ALAVANCAS (para os
músculos produzirem
movimentos)
PRODUÇÃO DE CÉLULAS
SANGUÍNEAS (medula
óssea vermelha)
Divisão do esqueleto

Esqueleto axial: ossos da


cabeça, tórax, coluna
vertebral

Esqueleto apendicular:
ossos dos membros
inferiores e membros
superiores.
Ossos do Esqueleto Axial
Crânio e face

Osso hioide Esterno


Costelas
Coluna Vertebral
- Vértebras
- Sacro
- Cóccix
1 frontal
1 occipital
1 esfenoide
1 etmoide
2 temporais
2 parietais.
Ossos da face (14)

1 mandíbula
2 maxilas
2 zigomáticos
2 palatinos
2 nasais
2 conchas nasais
inferiores
2 lacrimais
1 vômer
Ossos do pescoço

Osso hioide
Vértebras
Coluna Vertebral
É formada por 33 vértebras:
7 cervicais
12 torácicas
5 lombares
5 sacrais (fundidas – osso sacro)
4 coccígenas (fundidas – osso
cóccix)
Diferenciação entre as
vértebras

Vértebras cervicais
Processo espinhoso bífido
Forames transversários
Forame vertebral triangular
Vértebras torácicas
Corpo em forma de coração
Forame vertebral arredondado
Fóveas costais
Processo espinhoso longo e
inclinado inferiormente
Vértebras lombares
Corpo elíptico ou em forma de
rim
Processo espinhoso
quadrangular
Forame vertebral triangular
Ossos do tórax
ESTERNO: MANÚBRIO, CORPO E
PROCESSO XIFOIDE
COSTELAS: 12 PARES DE
COSTELAS.
Do 1º ao 7º par: verdadeiras
Do 8º ao 10º par: falsas
Os dois últimos pares são
chamadas de costelas
flutuantes.
Ossos do membro superior
Classificação dos ossos

Quanto a função:

Ossos pneumáticos:
apresentam em seu
interior cavidades que
contem ar, presente no
crânio, tornando esses
mais leves.

Ossos sesamóides: se
desenvolvem dentro de
tendões, auxiliam no
movimento da articulação
Classificação dos ossos

Quanto a morfologia:
Ossos longos
Ossos curtos
Ossos planos ou laminares
Ossos irregulares
Acidentes ósseos

São os relevos, saliências,


depressões e orifícios que
existem nos ossos:

Saliências: tubérculos,
trocanter, espinhas,
processos, tuberosidades,
cabeças, côndilos,
epicôndilos.
Depressões: fossas,
fossetas, fóveas, canais,
sulcos.
Orifícios: forames.
Medula óssea vermelha
No estágio embrionário, a medula é
predominantemente do tipo vermelha;
Aos poucos, ela deixa de produzir células
sanguíneas em alguns ossos, acumulando
gordura em seu interior.
Dessa forma, a medula vermelha passa a
ser encontrada somente em algumas
estruturas ósseas, geralmente longas,
como costelas, vértebras, esterno,
clavícula, crânio, ossos pélvicos e
extremidades do fêmur e úmero.
Ela é rica em células-tronco medulares,
capazes de formar tipos celulares
sanguíneos distintos: hemácias, plaquetas
e os glóbulos brancos.
Uma questão interessante é que em
situações específicas, como anemias ou
em hemorragias muito intensas, a medula
amarela é capaz de se converter em
medula vermelha, produzindo tais células.
No entanto, há casos em que tal
comportamento da medula é insuficiente
para promover seu bom funcionamento,
sendo necessário que a pessoa receba um
transplante de medula óssea.
SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Jessica Julioti

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Divisões do Sistema
Respiratório
Divisão Anatômica

Vias aéreas superiores: nariz,


cavidade nasal, seios paranasais,
faringe e laringe. Vias aéreas
inferiores: traqueia, brônquios e
pulmões.

Divisão Funcional

Porção condutora: nariz, cavidade


nasal, faringe, laringe, traqueia,
brônquios e bronquíolos
terminais. Porção respiratória:
bronquíolos respiratórios, ducto
alveolar e alvéolos.
Nariz
Forma: piramidal

Regiões: raiz e base (projeção anterior =


ápice) Entre a raiz e o ápice estende-se
o dorso.

Esqueleto: Osteocartilaginoso: Ossos


nasais e a maxila e cartilagens alares
maiores e menores (tecido cartilaginoso
hialino).
Cavidade Nasal
Dividida pelo Septo Nasal :
que apresenta um esqueleto
osteocartilaginoso (osso vômer e a
lâmina perpendicular do etmóide)
e cartilagem.

Etmóide

Vômer
Limite lateral
Seios Paranasais

Seio maxilar

Seio
Células
esfenoidal
etmoidais

Seio frontal
Faringe
Pertence ao sistema respiratório e
digestório.

Situada posteriormente a
cavidade nasal, a cavidade da
boca e a laringe.

Dividida em:

Parte nasal
Parte oral
Parte laríngea
Laringe
CARTILAGENS ELÁSTICAS:
EPIGLOTE

CARTILAGENS HIALINAS:
TIREÓIDEA
CRICÓIDEA
Cavidade da Laringe

Pregas vocais
Traqueia
Órgão tubular, que apresenta os
seguintes componentes
anatômicos:

cartilagem traqueal: constitui a


parede anterior, é formada por
16 a 20 anéis cartilaginosos
incompletos (cartilagem
hialina) unidos entre si pelos
ligamentos anulares.
ligamentos anulares (tecido
conjuntivo) e sua parede
posterior e formada por
musculatura lisa.
parede membranácea.

Carina: projeção de cartilagem,


situada internamente, quando
ocorre a bifurca para a formação
dos brônquios principais.
Brônquios
Brônquio Principal Direito: mais
verticalizado, curto e mais calibroso.

Brônquio Principal Esquerdo: mais


horizontalizado, mais longo e menos
calibroso.

Principais

Lobares

Segmentares
Árvore Brônquica

Brônquios principais (1ª


ordem) – 1 dir. e 1 esq.
Brônquios lobares (2ª
ordem) – 3 dir. e 2 esq.
Brônquios segmentares (3ª
ordem) – aprox. 10 de cada
lado.
Bronquíolos terminais
Bronquíolos respiratórios
Ductos alveolares
Sacos alveolares
Alvéolos
Diferenciação histológica da
árvore bronquial

A histologia dos brônquios principais se


assemelha a da traqueia, a partir desse ponto
começam a ocorrer mudanças graduais.

A cartilagem presente vai desaparecendo até


sumir por completo, ocorre um aumento de
fibras musculares lisas e o epitélio de
pseudoestratificado colunar ciliado chega a
simples pavimentoso nos alvéolos.

Nos alvéolos encontramos 3 tipos de


células:

Pneumócitos do tipo I: revestimento


Pneumócitos do tipo II : responsáveis
pela produção do líquido surfactante
Macrófagos: realizam fagocitose
Pulmões

Dois órgãos cônicos, localizados na


cavidade torácica.

Regiões: Ápice e base.

Faces: costal, mediastinal (Hilo do pulmão)


e diafragmática.

Lobos: Pulmão Direito com 3 lobos e


Esquerdo com 2 lobos.

Fissuras: Pulmão direito- fissuras oblíqua e


horizontal e esquerdo – fissura oblíqua.
superior superior

médio
inferior inferior

língula –projeção
do lobo superior
Pleura
Membrana serosa que reveste
externamente os pulmões.

Apresenta dois folhetos contínuos:


Pleura Parietal
Pleura Visceral

Cavidade pleural: situada entre a


pleura parietal e a visceral.
Formados por mesotélio - epitélio
simples pavimentoso e uma fina
camada de tecido conjuntivo
(membrana serosa).
SISTEMA
CARDIOVASCULAR

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Estruturas do sistema
É de extrema importância entender as
estruturas
do sistema cardiovascular, para então
relacionar
com a fisiologia.

Não se pode apreender a fisiologia de


qualquer
sistema, sem antes entender essas estruturas.

Caso você esteja com dificuldade no


aprendizado
de qualquer fisiologia, retorne para o básico,
revise
e assim verá, com certeza, que deixou algo
passar.

Nos primeiros semestres da faculdade, nos


apegamos em decorar aqueles diversos nomes
apresentados na disciplina de anatomia. Mas
como não somos um poço ambulante de
informações vagas, acabamos esquecendo toda
aquela informação útil apenas no momento da
avaliação. E então quando colocados a prova
novamente na disciplina de fisiologia, ou até
alguma avançada, estamos fadados ao fracasso,
pela falha de não dar tanta importância ao
básico.
Estruturas do sistema

Se não sabemos do que é feita uma


célula, por
exemplo, não conseguiremos entender a
fisiologia
cardíaca. Podemos até saber as estruturas
do
coração, mas de nada vai servir, uma vez
que
falhamos no básico do básico.

Construa a sua fortaleza da anatomia.


Coloque
tijolo por tijolo e veja a mágica de todo um
sistema
acontecer pelo seu entendimento. Vamos
pegar
alguns tijolos?
Sangue
O sistema cardiovascular tem como função geral
carregar o sangue por todo o nosso corpo. Como
um encanamento de uma casa, ele é responsável
por distribuir tudo o que o nosso corpo precisa
para manter o seu funcionamento.
Vamos começar aqui pelo que ele carrega: o
sangue. A partir daí partiremos para quem
carrega (vasos) e enfim a bomba que impulsiona,
o coração.
Podemos dividir o sangue em duas partes: celular
e parte líquida. Coloquei um quadro abaixo para
que você veja como é cada uma dessas partes:
Vasos Sanguíneos

São estruturas tubulares que variam quanto


calibre e espessura de
suas paredes, mais conhecidas como túnicas.
As paredes das ARTÉRIAS e VEIAS são
constituídas de três camadas ou túnicas:
Túnica íntima: mas interna, constituída por
endotélio - epitélio simples
pavimentoso.
Túnica média: camadas concêntricas de
músculo liso.
Túnica adventícia: mais externa, constituída
de tecido conjuntivo frouxo.
As artérias são mais elásticas do que as
veias, uma vez que nas
artérias a túnica média (muscular) é mais
desenvolvida, enquanto que nas veias é a
túnica adventícia (tec. conjuntivo).
Já os CAPILARES possuem apenas a túnica
íntima (endotélio), já que
será por ele que ocorrerão as trocas entre o que
há dentro dele e o
que o tecido necessita.
Vasos Sanguíneos
Em cada local (tecido) há um tipo diferente de
capilar, variando de
acordo com o que precisará passar por ele (moléculas
grandes ou
pequenas, eletrólitos, proteínas, entre outros). Os
tipos de capilares são: contínuos, fenestrados e
sinusoides).
Diferentes tipos de vasos sanguíneos.
O principal que deve se manter em mente sobre os
vasos é que, o
que importa é o sentido do vaso e não o conteúdo que
carrega.
Muita gente se prende ao fato de: sangue rico em
oxigênio ou
sangue rico em gás carbônico e associa isso com
artérias ou veias.
Essa associação é errada, uma vez que não funciona
assim no
sistema inteiro. Então atente-se nas próximas páginas
ao fato de
quem leva e quem traz o sangue ao coração, isso sim é
certeiro. O
conteúdo tem a sua exceção, então cuidado.
Coração
O coração é um órgão constituído de uma
camada muscular, para que assim exerça sua
função contrátil e possa propulsar o sangue,
funcionando como uma bomba.
Nas próximas páginas falaremos um pouco mais
sobre essa camada muscular cardíaca, uma vez
que ela possui características próprias, diferentes
de qualquer outro músculos (esquelético ou liso)
do nosso corpo.
O coração é oco, sendo constituído de quatro
câmaras. São elas: átrio direito, átrio esquerdo,
ventrículo direito e ventrículo esquerdo.
Em cada câmara temos a saída e a entrada de
vasos sanguíneos específicos. Veja abaixo quem
são esses vasos:
Morfologia interna
cardíaca

A cavidade cardíaca é dividida em 4


câmaras por septos:

Septo interatrial: que separa o átrio


direito do esquerdo.
Septo interventricular: que separa o
ventrículo direito do esquerdo.
Morfologia interna
cardíaca
Circulação Sanguínea
Para descrever a circulação sanguínea podemos
dividir em duas partes: circulação sistêmica (ou
grande circulação) e circulação pulmonar (ou
pequena circulação).

Se atente em iniciar a descrever a circulação


sempre pelo mesmo ponto. Prefiro começar
sempre pelo ventrículo esquerdo.
SISTEMA
ARTICULAR
Jessica Julioti

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Classificação quanto ao
movimento
Sinartroses: Reúne todas as articulações que não
apresentem
movimentos apreciáveis, como nas junturas entre
os ossos
do crânio.

Anfiartrose: Incluem as articulações que


apresentam
movimentos limitados, tendo como exemplo a
articulação
entre as costelas e as cartilagens costais.

Diartrose: São articulações amplamente móveis,


incluem a
maioria das junturas do corpo humano como a
articulação de
ombro, joelho, cotovelo, tornozelo etc
Classificação quanto ao
tecido interposto
De acordo com o tecido que se interpõe
entre as estruturas rígidas,
classificam-se as articulações em três
tipos principais: fibrosas, cartilagíneas e
sinoviais.
Articulação fibrosa

Incluem todas as articulações em que as


superfícies dos ossos estão
quase em contato direto, reunidas,
todavia, por interposição de tecido
conjuntivo denso não modelado e nas
quais não há movimento
(sinartrose).
São 4: esquindelese, gonfose, sindesmose
e sutura
Esquindilese: formato de calha
(esfenoide e vômer)

Gonfose: entre raízes e alvéolos


dentais (dente e maxila ou
mandíbula).

Sindesmose: grande afastamento


entre si são unidos por
uma membrana de tecido fibroso
chamada de membrana
interóssea, como na articulação
tibiofibular ou na articulação
radioulnar.

Sutura: articulares dos ossos estão


muito próximas e unidas
por uma fina camada de tecido
fibroso, sendo encontrada
apenas no crânio (serrátil, escamosa e
plana).
Articulações Cartilagíneas
Superfícies articulares são unidas por cartilagem e
apresentam movimentos limitados. Há duas
variedades: a
sincondrose e a sínfise.

Sincondrose: um ponto de cartilagem entre as


duas
extremidades ósseas, como pode ser visto nas
sincondroses entre o corpo das costelas
verdadeiras e
falsas e as cartilagens costais que se fixam ao
osso esterno (sincondrose costocondral).

Sínfise: superfícies articulares são unidas por


discos
achatados constituídos de cartilagem fibrosa
(fibrocartilagem), como nas articulações entre
os corpos das vértebras ou entre os ossos
púbicos.
O tecido cartilaginoso compreende células e
matriz extracelular (matriz
cartilagínea).
Os tipos celulares são:

- Condrogênicas: células indiferenciadas que


originam condroblastos;
- Condroblastos: células que sintetizam a matriz
cartilagínea e as fibras da matriz, e se
localizam na periferia da cartilagem;
- Condrócitos: células que realizam manutenção
da matriz cartilagínea, e se localizam no
centro da cartilagem, em lacunas (cavidades na
matriz preenchidas pelas células).

A matriz cartilagínea encontra-se no estado sol-


gel (sólida e gelatinosa),
contendo água e proteínas como
glicosaminoglicanas.

Este tecido é avascular, sendo que os nutrientes


e oxigênio são obtidos por
difusão. Isso explica o fato de haver difícil
regeneração quando surgem lesões na
cartilagem. Este tecido também é desprovido de
inervação.
Articulações sinoviais

- Diartrose

Componentes essenciais:
- cartilagem articular: reveste as
superfícies articulares (hialina)
- cápsula articular: formada por uma
camada externa fibrosa cuja superfície
interna está forrada por um tecido
conjuntivo altamente vascularizado, a
membrana sinovial
- líquido sinovial: produzido pela
membrana sinovial

Componentes acessórios:
- ligamentos - discos e meniscos
(fibrocartilagionosos)
- lábios ou labros
- bolsas ou bursas sinoviais
Classificação morfológica das
articulações
sinoviais
- Gínglimo ou juntura em dobradiça
- Trocoidea ou juntura em pivô
- Bicondilar ou condilar
- Selar
- Esferoide
- Plana
Gínglimo ou juntura em
dobradiça
- Permite movimento ao redor de um eixo
(látero-lateral) e um plano (sagital)
Trocoidea ou juntura em
pivô
- Rodando dentro de um anel ou um anel
sobre um pivô.
- Na articulação radioulnar proximal o
anel é formado pela incisura radial da
ulna e o ligamento anular; aqui a cabeça
do rádio roda dentro do anel.
Bicondilar ou condilar

- Uma superfície articular


arredondada (condilar) é recebida em uma
cavidade elíptica.
Selar
Apresentam concavidade e convexidade
opostas (como montaria em sela de
cavalo).
Esferoide
- Capaz de movimentos em torno dos três
eixos.
- É formada pela união de uma cabeça
globosa em uma cavidade rasa.
Plana
- Admite apenas movimento deslizante, é
formada pela oposição de superfícies
planas.
Classificação funcional das
articulações
sinoviais

Monoaxial – Realiza movimentos


em torno de um único eixo.
Exemplo:
Articulação úmero-ulnar.

Biaxial – Realiza movimentos em


torno de dois eixos. Exemplo:
Articulação metacarpo-falângica.

Triaxial – Realiza movimentos em


torno de três eixos. Exemplo:
Articulação do ombro e do
quadril.
SISTEMA
MUSCULAR
Jessica Julioti

E-book oferecido pelo


Centro Educacional Sete de Setembro
Tipos de tecido musculares
• Tec. Muscular Estriado
esquelético: ligado ao
esqueleto, contração
voluntária.
• Tec. Muscular Estriado
cardíaco: coração –
contração involuntário.
• Tec. Muscular Liso: vasos e
vísceras – contração
involuntário.
MÚSC. ESTRIADO ESQUELÉTICO
FIBRA MUSCULAR

Fibras longas, cilíndricas com


vários núcleos periféricos
(multinucleadas), apresentam
estrias no citoplasma
(sarcoplasma).
MÚSCULO LISO

Apresenta fibras fusiformes, núcleo único


e central,
não apresentam estrias no citoplasma
(sarcoplasma).
MÚSCULO ESTRIADO
CARDÍACO

Apresenta fibras cilíndricas, pequenas e


ramificadas ;
presença de disco intercalar, com 1 ou 2
núcleos centrais,
apresentam estrias no citoplasma
(sarcoplasma).
MÚSC. ESTRIADO ESQUELÉTICO -
ENVOLTÓRIOS
MÚSCULO E. ESQUELÉTICO
COMPONENTES ANATÔMICOS

• Ventre muscular ( tec. musc. estriado


esquelético e tec. conj. associado):
responsável pela contração

• Tendões e aponeuroses (tec. conj.


denso modelado): fixação do ventre ao
osso, a pele ou a outro músculo.

• Fáscia muscular ou epimísio ( tec. Conj.


Denso não modelado): envolve o ventre
muscular
COMPONENTES ANATÔMICOS
DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

• VENTRE MUSCULAR
COMPONENTES ANATÔMICOS
DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

• TENDÕES E
APONEUROSES:
COMPONENTES ANATÔMICOS
DO MÚSCULO ESQUELÉTICO

• FÁSCIA MUSCULAR OU EPIMÍSIO

TECIDO MUSCULAR
Formado por células musculares chamadas
de fibras.
- Citoplasma = Sarcoplasma
- Membrana Plasmática = Sarcolema
- Retículo endoplasmático Liso = Retículo
Sarcoplasmático
SARCÔMERO
Unidade morfofuncional do músculo
estriado,
constituído por proteínas contráteis
(miofilamentos)
actina, miosina, troponina e
tropomiosina.
MÚSC. ESTRIADO ESQUELÉTICO
FIBRA MUSCULAR
(PROTEÍNAS MUSCULARES)

ORIGEM E INSERÇÃO
• Inserção de Origem
- extremidade do músculo
presa à peça
óssea que não se desloca.
• Inserção Terminal
- extremidade do músculo
presa à peça
óssea que se desloca.
INSERÇÃO DE ORIGEM E
INSERÇÃO TERMINAL
E-book disponibilizado pelo Centro
Educacional Sete de Setembro em
parceria com o Professor Jessica
Julioti para o curso "Sistema
Cardiovascular"

Todos os direitos das imagens são exclusivos de


seus respectivos autores. Esse material é apenas
a união de vários conteúdos, disponibilizado de
forma gratuita.

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