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Lúcia Alberto
Índice Pag.
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
OBJETIVO GERAL....................................................................................................................4
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................................4
ECOSSISTEMA TERRESTRE.......................................................................................................5
Desertos...................................................................................................................................6
Pradarias e Savanas...............................................................................................................7
Biomas.........................................................................................................................................8
Ecologia e evolução......................................................................................................................10
....................................................................................................................................................11
RAMOS DA ECOLOGIA.............................................................................................................13
Factores físicos..........................................................................................................................17
Fatores químicos........................................................................................................................18
CONCLUSÃO...............................................................................................................................20
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................21
INTRODUÇÃO
O trabalho tem como tema: Introdução a Ecossistema Da Terra E Biodiversidade.Os seres
vivos - animais, as plantas e os microrganismos vivem nas florestas, nos desertos, nos oceanos,
nos polos, nas zonas húmidas e estabelecem relações entre si. Cada um deles é importante para
manter o equilíbrio do nosso planeta. Por exemplo, um elefante quando se deita dorme debaixo
de uma árvore e parte os galhos, permite que os animais mais pequenos, que gostam de ramos e
folhas, consigam alimentar-se mais facilmente destes alimentos.
A Terra é o planeta com condições específicas que permitem a vida. Possui a dose certa de luz e
calor, uma crusta sólida, água, massa rochosa e atmosfera. São sub-sistemas indispensáveis para
a criação de biodiversidade que se desenvolve em vários ecossistemas. Em ambientes terrestres
encontramos vários biomas como a tundra, o deserto, a savana ou as florestas tropicais. Já os
ambientes aquáticos diferem entre os de água salgada e de água doce, com características
próprias quer ao nível vegetal, quer animal. Este trabalho, estàorganizado de seguinte forma:
introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
OBJETIVO GERAL
Compreender as condições de existência dos seres vivos e as interações entre eles e o seu meio,
bem como os efeitos das acções antrópicas no equilíbrio e na dinâmica de ecossistemas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os princípios que regem os sistemas biológicos;
Relacionar os pontos teóricos da ecologia com as atividades antrópicas;
Entender as interações entre as populações e comunidades;
Apontar caminhos para a atividades menos impactantes;
Compreender o processo de regeneração e recuperação de áreas degradadas
ECOSSISTEMA TERRESTRE
Os ecossistemas terrestres são porções de terra habitadas por um conjunto de seres vivos que
interagem com as características ambientais próprias da região.
O ecossistema é o conjunto dos organismos vivos e seus ambientes físicos e químicos, ou seja, a
integração entre os fatores bióticos e abióticos.
Ricklefs (2010, p. 526), de forma mais sintética, define ecossistema como um conjunto de
organismos juntos incluindo seus ambientes físicos e químicos aproximando da perspectiva
apresentada por Odum. Contudo, a organização do conceito é distinta em sua obra, pois há uma
preocupação com a quantificação dos fatores abióticos e das relações entre os fatores vivos e não
vivos
Para Begon, Townsend e Harper (2007), comunidade, assim como ecossistema, também é um
conceito importante e, uma vez que eles integram esses dois conceitos, é preciso entender o que
os autores definem por comunidade. Para esses estudiosos, comunidade “é uma assembleia de
populações de espécies que ocorrem juntas no espaço e no tempo.” (BEGON; TOWNSEND;
HARPER, 2007, p. 498).
Nesse âmbito, as versões organísmica, sistêmica e holística do conceito dão suporte ao discurso
conservacionista. Ao tocar no tema da conservação do ambiente, os autores se valem da ideia
sistêmica para reforçar o argumento de que é preciso identificar a insustentabilidade do uso de
recursos naturais pela humanidade e a necessidade de uma mudança de comportamento. Apesar
de serem livros de Ecologia para o ensino superior, percebe-se que há pontos convergentes com
o discurso ambiental, escapando ao gênero científico para um viés políticos dos enunciados
A fauna, flora e fatores abióticos das florestas tropicais formam complexos ecossistemas
As florestas são ambientes com grande quantidade de árvores, nos quais as copas se cruzam e
formam um "teto" verde.
Desertos
Pradarias e Savanas
A pradaria é um ambiente coberto por vegetação rasteira
As pradarias são ecossistemas existentes em planícies e cobertos por vegetação herbácea. As
plantas mais altas podem atingir até 2 metros de altura.
Em uma cadeia alimentar terrestre temos a seguinte sequência: seres produtores, consumidores e
seres decompositores.
Em todo o mundo podemos encontrar sete tipos de biomas: Tundra, Taiga, Floresta Temperada,
Floresta Tropical, Savanas, Pradaria e Deserto.
Ecologia e evolução
Ecologia e evolução são consideradas disciplinas irmãs, sendo ramos da biologia. Seleção
Natural, Historia de vida, desenvolvimentos, adaptação, populações, e herança estão presentes
em teorias evolutivas e ecológicas.
Morfologia, comportamento e/ou traços genéticos, por exemplo, podem ser mapeados em
árvores evolutivas para estudar a desenvolvimento histórico da espécie e também organizar a
informação em relação a adaptações ecológicas. Em outras palavras, adaptação é explicada em
relação a origemhistórica de traços e condições ecológicas e que esta sujeita a forças da seleção
natural
Não há uma fronteira nítida que separa a ecologia da evolução e que diferem suas áreas de
aplicação. Ambas as disciplinas descobrem e explicam emergentes e únicos processos que
operam em diferentes escalas espaciais e temporais da organização. Embora a fronteira entre a
ecologia e evolução nem sempre é clara, é lógico que os ecólogos estudam os fatores abióticos e
bióticos que influenciam o processo evolutivo.
A Ecologia Evolutiva é uma disciplina do ramo da biologia que floresceu nas últimas cinco
décadas e têm assimilado grande parte de outras subdisciplinas da ecologia.
Representa uma interação entre ecologia e biologia evolutiva. Aborda o estudo da ecologia
considerando as histórias evolutivas das espécies e suas interações. As principais ideias da
Ecologia Evolutiva são: a relação entre evolução e ecologia, o caráter da seleção natural, o
caminho para a adaptação e a extensão dos princípios evolutivos ao comportamento (Foley, R.
1993)
Segundo Pianka (1994), Ecologia é o estudo das relações entre os organismos e a totalidade dos
fatores físicos e químicos que os afetam ou que são influenciados por eles, ou seja, é o estudo das
inter-relações entre os organismos e seu ambiente.
Relações ecológicas
Essas relações podem ser extremamente variáveis, pois os componentes de um organismo e de
um meio ambiente não permanecem constantes. O que um indivíduo representa em um nível faz
parte do meio ambiente em outro; sendo assim, existem vários níveis de análise que podem
variar de um organismo individual a uma comunidade composta por várias espécies. Pianka
sugeriu o termo unidade organísmica para designar esses níveis.
Morcego Choeronycteris mexicana
Da mesma forma que um organismo é um conceito variável, o meio ambiente também o é.
Pianka (1982) define ambiente como “a soma total de todos os fatores físicos e biológicos que
atuam sobre uma unidade organísmica definida, desde a luz solar e a chuva até os solos e outros
organismos”.
Porém, deve-se levar em conta que o meio ambiente de um organismo também abrange outros
membros de uma mesma população ou espécie com os quais ele manterá interações genéticas e
sociais (Foley, 1993).
Na ecologia, um organismo não será analisado em todos esses níveis, sendo alguns deles
exclusivos de outras áreas da biologia. Em ecologia, os níveis de organização tratados
são: organismo, populações, comunidades, ecossistemas e biosfera.
Habitat: é onde uma determinada espécie vive. A zebra vive na savana africana, sendo
esta, portanto, seu habitat.
Nicho ecológico: é o modo de vida de determinado organismo.
Pirâmide ecológica: é a representação gráfica que reproduz os diferentes níveis
tróficos de um ecossistema. As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos: número,
biomassa e energia.
Relações ecológicas: são as interações estabelecidas entre os seres vivos. As relações
ecológicas podem ser intraespecíficas, quando envolvem indivíduos da mesma espécie, e
interespecíficas, quando ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. As relações
ecológicas podem, ainda, ser classificadas em harmônicas e desarmônicas, considerando-
se os benefícios e malefícios advindos da interação.
Cadeia alimentar: sequência linear pela qual a matéria e a energia são transferidas de
um nível trófico a outro. A cadeia alimentar mostra uma sequência de seres vivos que
servem de alimento para outros, iniciando-se com os organismos produtores.
Teia alimentar: conjunto de várias cadeias alimentares interligadas. Nas teias
alimentares, um mesmo organismo pode estar em diferentes níveis tróficos.
Nível trófico: conjunto de organismos de um ecossistema que apresentam o mesmo tipo
de nutrição. Todos os organismos que realizam fotossíntese, por exemplo, ocupam o
mesmo nível trófico: os produtores. Existem três níveis tróficos principais: produtores,
consumidores e decompositores.
Produtores: são os organismos autotróficos, ou seja, aqueles capazes de sintetizar seu
próprio alimento. Plantas e algas são organismos produtores.
Consumidores: são aqueles organismos heterotróficos, incapazes de sintetizar seu
próprio alimento, e, desse modo, precisam ingerir outros seres vivos. Os consumidores
primários são aqueles que se alimentam dos produtores, os secundários alimentam-se dos
consumidores primários, os terciários alimentam-se dos consumidores secundários, e
assim sucessivamente.
Decompositores: são organismos que realizam a decomposição, processo por meio da
qual obtêm os nutrientes de que necessitam da matéria morta, e promovem a devolução
de alguns compostos químicos para o ambiente
RAMOS DA ECOLOGIA
Por se tratar de uma ciência ampla, a Ecologia apresenta vários ramos de estudo e pesquisa. Os
principais são: Autoecologia, Sinecologia (Ecologia Comunitária), Demoecologia (Dinâmica das
Populações), Macroecologia, Ecofisiologia (Ecologia Ambiental), Ecologia Humana e
Agroecologia.
As apropriações realizadas pelas ciências ecológicas podem ser divididas em várias áreas. As três
principais consideradas são a autoecologia, a sinecologia e demoecologia.
A especialização da ecologia nestes três grandes ramos de abordagem foi feita pelo botânico Carl
Schroter no começo do século passado.
A autoecologia estuda as espécies a partir de suas relações com o meio ambiente. Determina
como cada espécie animal ou vegetal reage diante de circunstâncias impostas por determinados
fatores ambientais como clima, vegetação e relevo. É considerado um ramo científico clássico e
seguido por poucos interessados.
A sinecologia, também conhecida como ecologia comunitária, é voltada para o estudo das
comunidades de seres vivos no tocante às suas relações com os fatores ambientais intervenientes.
A Sinecologia foca a distribuição das populações, suas relações ecológicas, demografia,
deslocamento e quantidades.
A sinecologia se interessa pela variação de riquezas de espécies, que pode denotar variações nas
condições gerais dos ecossistemas, as estruturas e produtividades observadas nas cadeias
alimentares e nas dinâmicas populacionais onde interferem as inter-relações entre predadores e
presas num mesmo ecossistema.
A demoecologia também é conhecida como dinâmica das populações ou ecologia das populações
e faz o estudo de cada agrupamento de espécies dentro dos ecossistemas de forma separada. A
expressão população designa um conjunto de seres da mesma espécie que habitam a mesma área
durante determinado tempo.
As colônias são constituídas por organismos da mesma espécie, que se mantêm anatomicamente
unidos. Podem ser homomórficas, polimórficas, heteromórficas ou diformes, conforma sua
funcionalidade e organização. Por fim, existem as sociedades, que são associações de indivíduos
da mesma espécie e formam uma organização social que se expressa através de variadas formas
de cooperativismo.
Mas não é preciso conhecer todos estes detalhes técnicos para respeitar o meio natural e procurar
padrões de equilíbrio ecossistêmico integrado e melhores condições de homeostase ambiental.
Realidades que permitirão melhor qualidade ambiental e qualidade de vida para todas as
populações consideradas.
A origem da vida na
superfície da Terra
ainda é uma incógnita
Acredita-se que o planeta Terra tenha se formado há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, e que
naquela época a Terra não tinha condições de abrigar nenhum tipo de ser vivo.
À medida que o tempo foi passando, o planeta foi passando por várias transformações e criando
condições para o surgimento da vida, mas a pergunta que é feita desde a Antiguidade é: “Qual a
origem dos seres vivos?”.
A panspermia defende que o surgimento da vida na Terra teve início a partir de seres vivos ou
substâncias precursoras da vida, provenientes de outros locais do universo. Em outras palavras, a
vida teria se originado em outros planetas e foram trazidas para a Terra através de esporos ou
formas de vida resistentes, aderidas a meteoritos que caíram sobre a Terra e que ainda continuam
caindo. Nos meteoritos que caem sobre a Terra foram encontradas algumas moléculas orgânicas,
indicando que a formação dessas moléculas é comum no Universo, e levando a crer que
realmente há vida em outros planetas e que o espaço interestelar não é um ambiente tão hostil à
vida como pensávamos.
As duas teorias não entram em conflito, pois tanto os defensores da panspermia quanto os da
evolução química concordam que, onde quer que a vida tenha se originado, o processo deve ter
ocorrido por evolução molecular. Outro ponto que os defensores de ambas as teorias concordam
é que para que tenha surgido vida na Terra, as condições ambientais foram fundamentais, como
água em estado líquido, moléculas orgânicas e fonte de energia para as reações químicas.
FACTORES ECOLOGICOS ABIÓTICOS
Os fatores abióticos são os elementos não vivos do ambiente, porém que afetam os organismos
vivos da biota. Esses elementos podem ser físicos ou químicos.
Factores físicos
são aqueles que constituem o clima do ecossistema, determinado principalmente pela radiação
solar que chega à Terra.
As radiações, além de proporcionarem a luz, fundamental para que ocorra fotossíntese (produção
de alimento pelos organismos autótrofos), também influenciam na temperatura, que é uma
condição ecológica decisiva para a vida na superfície terrestre
A temperatura influencia outros fatores climáticos tais como ventos, umidade relativa do ar e
pluviosidade.
Fatores químicos
São representados pelos nutrientes existentes.
Destacam-se os sais minerais, nutrientes importantes e essenciais para garantir a sobrevivência
dos organismos. Outro exemplo são os fosfatos, que desempenham um importante papel para a
formação dos ácidos nucleicos, além do magnésio que participa da clorofila.
As plantas que vivem no manguezal têm as raízes adaptadas para se fixar bem ao terreno
lamacento, são as raízes escoras que ficam expostas na maré baixa.
O manguezal é um ecossistema formado em locais onde há mistura de água doce com água
salgada. Nele, existe uma concentração maior dos sais, que varia bastante nesses ambientes.
Sendo assim, temos outro fator abiótico que influencia a vida da comunidade biótica.
CONCLUSÃO
TANSLEY, A. G. The use and abuse of vegetacional termsandconcepts. Ecology 16 (3): 284-307,
1935.
BARSANO, Paulo Roberto e BARBOSA, Rildo Pereira. Meio ambiente: Guia prático e didático.
São Paulo: Editora Érica, 2013.
LAGO, Antônio e PÁDUA, José Augusto. O que é Ecologia. São Paulo: Brasiliense, 2017.