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TEMA: BIODIVERSIDADE
Lúcia Alberto
BIODIVERSIDADE
ÍNDICE Pag.
1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
1.1.OBJECTIVOS...................................................................................................................4
1.1.1.OBJECTIVO GERAL................................................................................................4
1.1.2.OBJECTIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................4
2.PIRÂMIDES ECOLÓGICAS..................................................................................................5
2.1.OS TIPOS DE PIRÂMIDES ECOLÓGICAS EXISTENTES..........................................5
2.1.1.PIRAMIDE DE NUMEROS......................................................................................5
2.1.2.PIRÂMIDE DE BIOMASSA.....................................................................................6
2.1.3.PIRÂMIDE DE ENERGIA........................................................................................7
3.CICLOS BIOGEOQUIMICOS...............................................................................................7
3.1.CLASSIFICAÇÃO............................................................................................................8
3.1.2.CICLO SEDIMENTAR...........................................................................................10
4.PRODUTIVIDADE DOS ECOSSISTEMAS.......................................................................11
4.1.PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA BRUTA.....................................................................11
4.2.PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA LÍQUIDA..................................................................11
4.3.PRODUTIVIDADE SECUNDÁRIA.............................................................................11
5.TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS..............................................12
6.BIODIVERSIDADE NO MUNDO.......................................................................................15
7.ECOSSISTEMAS TERRESTRES........................................................................................16
7.1.CARACTERÍSTICAS DE UM ECOSSISTEMA TERRESTRE.......................................17
7.2.TIPOS DE ECOSSISTEMAS TERRESTRES...............................................................17
8.CONCLUSÃO.......................................................................................................................19
9.BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................20
1. INTRODUÇÃO
2. PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
Os tipos de pirâmides ecológicas podem ser divididos em: números, biomassa e energia.
Retângulos ou paralelepípedos são utilizados para representar cada nível trófico. O
comprimento de cada representação é determinado pela quantidade de indivíduos na pirâmide
de números, pela biomassa na pirâmide ecológica de biomassa e pela produção na pirâmide
de energia. A altura dessas formas gráficas é sempre a mesma para os diversos níveis tróficos.
A pirâmide com o ápice para baixo será utilizada quando, em uma floresta, uma única árvore
sustentar um grande número de pulgões, que são comidos por um número menor de pássaros.
2.1.2.PIRÂMIDE DE BIOMASSA
A pirâmide de biomassa é construída a partir da avaliação das biomassas nos níveis tróficos
de uma cadeia. Geralmente é expressa em peso seco (pois a água presente nesse material não
é matéria orgânica, portanto não é utilizada como energia), por unidade de área (g/m 2 ou
kg/m2). A forma da pirâmide de biomassa pode variar de acordo com o ecossistema. Podemos
ver na figura um exemplo de pirâmide direta de biomassa. Nessa figura podemos ver que oito
toneladas de alfafa sustentam uma tonelada de bezerros em um ano e esses bezerros
alimentam nesse período um adolescente de 47 kg. .
Como na pirâmide de número, a pirâmide de biomassa também pode ser invertida. Podemos
exemplificar com os ecossistemas aquáticos. Nesses ecossistemas, a biomassa de fitoplâncton
pode ser menor que a de zooplâncton. A inversão da pirâmide ocorre porque a biomassa é
relativa apenas àquele momento, não considerando a velocidade de reprodução do
fitoplâncton, que é maior que a do zooplâncton, o que permite a sua rápida renovação. Se for
medida a média de um ano inteiro, poderemos observar que a quantidade média de
fitoplâncton foi maior que a de zooplâncton.
3. CICLOS BIOGEOQUIMICOS
3.1. CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos básicos de ciclo biogeoquímicos. Sua diferenciação ocorre pela natureza
do seu reservatório abiótico:
Porém, o nitrogênio não é um elemento assimilado por todos os seres vivos, grande parte
deles é incapaz de fazer essa assimilação. Mas existem na natureza bactérias capazes de fixar
o nitrogênio.
Essas bactérias são divididas em quatro tipos de bactérias que participam do ciclo do
nitrogênio:
No ciclo do oxigênio ocorre a liberação e o consumo do oxigênio pelos seres vivos. Porém
ambas as etapas ocorrem em diferentes formas físicas, o que faz com que esse ciclo seja mais
complexo.
O ciclo do carbono é baseado na fotossíntese e na respiração. Isso porque esse ciclo consiste
na fixação do oxigênio pelos autótrofos, a partir da fotossíntese ou da quimiossíntese.
Os seres autótrofos são aqueles capazes de fixar carbono na forma de compostos orgânicos.
Graças a essa fixação o carbono fica disponível para os seres produtores, para os
consumidores e os decompositores.
Para retornar para o meio ambiente, o CO2CO2 é liberado através da queima de combustíveis
fósseis, decomposição ou mesmo da respiração.
O ciclo da água é um ciclo bastante simples. A água líquida proveniente de rios, lagos,
oceanos e geleiras, sofre evaporação e forma vapor d'água.
Nas regiões altas da atmosfera, as baixas temperaturas fazem com que o vapor de água
se condense, o que origina as nuvens. Pode ocorrer também a solidificação desse vapor que
formam pedras de gelo ou mesmo neve.
Além das etapas naturais do ciclo da água é possível considerar também algumas etapas a
mais devido a participação dos seres vivos a partir do consumo da água, e de outros
processos que a envolvem como a respiração e da decomposição.
Dentro dos seres vivos, a água é utilizada em processos de síntese das substâncias orgânicas,
além de atuar como reagente ou solvente de diversas reações químicas celulares.
O Ciclo do fósforo é responsável pela atuação do elemento fósforo na natureza. Esse elemento
é encontrado principalmente na forma de fosfato. Sua obtenção se dá através da degradação
de minerais.
Aos poucos, o fosfato é drenado para o mar e passa por processos de sedimentação sendo
incorporado novamente as rochas. Assim, o fósforo poderá retornar ao ecossistema terrestre a
partir de processos geológicos, como o rebaixamento do nível das águas.
A produtividade em um ecossistema pode ser conceituada como sendo a eficiência com que
os organismos de determinado nível trófico aproveitam a energia recebida para produzir
biomassa (Amabis & Martho, Biologia das Populações, v.3, p.343).
Os seres vivos somente têm condições favoráveis de sobrevivência em seu habitat quando
conseguem obter a matéria e a energia de que necessitam. Como, então, os seres vivos obtêm
a matéria e a energia necessária para sua sobrevivência?
A matéria e a energia são obtidas através dos nutrientes orgânicos, numa sequência em que
um ser vivo serve de alimento para outro. Essa sequência é chamada cadeia alimentar, como a
representada a seguir:
O primeiro nível alimentar dessa cadeia, também chamado primeiro nível trófico (trophus =
refere-se à alimentação) está representado pelas plantas. Delas dependem direta ou
indiretamente os demais níveis tróficos dessa cadeia. O segundo nível trófico é representado
pelo gafanhoto; o terceiro, pelo sapo; e o quarto, pela ave de rapina. Ao longo da cadeia
alimentar ocorre, portanto, transferência de matéria e de energia para os seres vivos.
Como, então, o primeiro nível trófico, no caso representado pelas plantas, obtém energia para
sua sobrevivência e a dos demais?
As plantas são capazes de realizar fotossíntese. Nesse processo, conseguem captar energia da
luz solar por meio do pigmento verde clorofila e transformar essa energia em energia química,
que fica armazenada nas moléculas orgânicas, sintetizadas a partir da água e do gás carbônico.
Como produto da fotossíntese, há também formação de gás oxigênio. A matéria orgânica
formada a partir da fotossíntese tem diferentes destinos na planta, sendo parte armazenada
como substância de reserva, parte modificada em outras substâncias orgânicas que também
vão compor o corpo das plantas e parte é usada como fonte de energia. As plantas somente
existem, portanto, em lugares que recebem luz.
As plantas não precisam receber luz permanentemente, mas não podem viver em lugares onde
a luz não chega. A matéria orgânica sintetizada na fotossíntese é suficiente para fornecer
energia para as plantas realizarem suas funções durante todo o dia e durante a noite.
O principal processo através do qual a maioria dos seres vivos obtém energia a partir dos
alimentos é a respiração aeróbia. Esse processo independe da luz. Vamos analisar a respiração
aeróbia tomando como exemplo a quebra da molécula de glicose em presença de oxigênio,
processo que ocorre no interior das células que realizam esse processo.
Pela respiração aeróbia, formam-se água e gás carbônico, ocorrendo liberação de energia.
Na fotossíntese, são consumidos água e gás carbônico, substâncias que são produzidas por
respiração aeróbia. Na respiração aeróbia, os seres vivos utilizam gás oxigênio e glicose (ou
outra substância orgânica), compostos que são produzidos na fotossíntese.
Como se pode notar, a energia solar é transformada em energia química na fotossíntese. Essa
energia fica armazenada nas ligações químicas das moléculas orgânicas produzidas e é
liberada no processo de respiração celular. Na fotossíntese há, portanto, incorporação de
energia, e na respiração há liberação de energia. Por isso, fala-se que a fotossíntese é uma
reação endotérmica, ou seja, uma reação em que ocorre incorporação de energia na matéria
orgânica formada; a respiração aeróbia, ao contrário, é uma reação exotérmica, pois por meio
dela ocorre liberação da energia contida na matéria orgânica.
As plantas, ao servirem de alimento aos animais herbívoros, transferem por meio da matéria
orgânica que compõe seus corpos, a matéria e a energia que os herbívoros necessitam para a
sua sobrevivência. Parte da matéria orgânica ingerida é, após passar pelo trato digestivo,
eliminada nas fezes; parte é digerida e absorvida pelo corpo, sendo usada no metabolismo
celular, participando dos processos de construção do corpo do animal e da reparação de
perdas.
Os seres capazes de produzir seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas simples
são chamados autótrofos (trofus = nutrição, alimento; auto = próprio, de si mesmo). Os
organismos fotossintetizantes são os principais seres autótrofos, mas não são os únicos, pois
também são autótrofos os seres quimiossintetizantes. Como os autótrofos são capazes de
sintetizar o próprio alimento orgânico, são denominados produtores, em uma cadeia
alimentar.
Os seres incapazes de produzir seu próprio alimento são chamados heterótrofos, isto é, não
são capazes de produzir matéria orgânica a partir substâncias inorgânicas. Esses organismos
são chamados consumidores.
Os consumidores que se alimentam de produtores são considerados consumidores primários.
Eles pertencem, portanto, ao segundo nível trófico de uma cadeia alimentar. É o caso dos
animais que se alimentam de plantas (herbívoros). Os consumidores que se alimentam de
consumidores primários, são chamados consumidores secundários. Eles pertencem ao terceiro
nível trófico. É o caso dos animais carnívoros que se alimentam de herbívoros. Os carnívoros
que se alimentam de outros carnívoros pertencem ao quarto nível trófico e são chamados
consumidores terciários, e assim por diante. Há ainda um grupo de consumidores que se
alimentam tanto de produtores quanto de consumidores. Eles são considerados onívoros e
podem ocupar níveis tróficos distintos.
6. BIODIVERSIDADE NO MUNDO
A extinção representa a perda natural de espécies ao longo do tempo, sendo estimada por
volta de 1 espécie extinta por ano, entretanto quando ocorrem grandes catástrofes naturais, a
exemplo do vulcanismo, queda de meteoros ou mudanças climáticas globais, este número
cresce radicalmente, elevando a extinção a mais de 50% de toda a diversidade, resultando nas
extinções em massa. As taxas naturais de extinção têm sofrido mudanças progressivas nas
últimas décadas. As extinções originadas pelas atividades humanas têm elevado as taxas
naturais para números próximos das extinções em massa, variando de 100 a 1000 vezes acima
do ritmo natural de extinção de 1 espécie por ano.
7. ECOSSISTEMAS TERRESTRES
O ecossistema consiste em uma comunidade formada por uma série de seres vivos que
interagem entre si e pelo ambiente que vivem, no entanto, o ecossistema terrestre é
caracterizado por ser aquele que se encontra na superfície terrestre.
Isto é, o ecossistema terrestre está localizado em uma porção de terra particular por onde
convivem seres vivos que necessitam de terra e ar para poder sobreviver e desenvolver-se.
Outro tipo de ecossistema terrestre é a tundra, que se encontra próxima às latitudes polares e
nas zonas mais altas. Sua temperatura é muito baixa quase que durante todo ano e isso torna
praticamente impossível a existência de árvores.
Vale destacar que tanto as espécies de animais como de plantas presentes em cada
ecossistema terrestre apresentam características que lhes permitem sua sobrevivência.
Entretanto, essas espécies podem morrer quando ocorrem mudanças inesperadas e não existe
a possibilidade de adaptação.
A água é um fator de capital importância para a vida nos ecossistemas terrestres, pois eles só a
recebem de parte da chuva, que em alguns ambientes pode ser muito escassa.
No entanto, a vida na terra tem outras vantagens como a maior presença de luz e a limpeza
do ambiente , assim como enormes plataformas sobre as quais a vida vegetal cresce às alturas
e uma grande diversidade climática e topográfica.
Ao mesmo tempo, nos ecossistemas terrestres o vento é o principal agente de erosão , bem
como do transporte de certas espécies , e nelas a vida vegetal convive com a vida animal,
fúngica, microbiológica e anfíbia. Nas florestas tropicais, por exemplo, a biodiversidade
atinge alguns de seus maiores limites conhecidos.
Os ecossistemas terrestres são abundantes e podem ser classificados de acordo com suas
características climáticas e os fatores abióticos presentes neles:
Depois da nossa investigação, concluimos que, os ecossistemas são a base para todas as
formas de vida, e seus serviços são imprescindíveis para toda a humanidade. Contudo, a
diversidade biológica do nosso mundo está desaparecendo a um ritmo frenético. Se
continuarmos a destruir o meio ambiente, eliminaremos não apenas a base da nossa existência
no futuro, mas também da nossa economia
9. BIBLIOGRAFIA
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EHRLICH, Paul R. O Mecanismo da Natureza: O mundo vivo a nossa volta e como funciona.
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