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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE

HIGOR MYCHEL DA CUNHA

LAERTY KEVERSON DOS SANTOS GOMES

GABRIEL GARCIA PINHEIRO

Wetlands construídos: uma alternativa para o tratamento secundário de


efluentes, com a utilização da macrófita Pistia stratiotes.

CARUARU
2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Wetlands construídos: uma alternativa para o tratamento secundário de


efluentes, com a utilização da macrófita Pistia stratiotes.

Relatório apresentado ao curso de


Engenharia de produção, como parte dos
requisitos necessários a obtenção da
aprovação na disciplina de Ecologia aplicada
à Engenharia.

Professor (a): Gilson Lima


Disciplina: Ecologia Aplicada à Engenharia

CARUARU
2018
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Sumário
INTRODUÇÃO. ..................................................................................................................................... 4
REFERÊNCIAL TEÓRICO. ................................................................................................................ 5
OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................. 6
OBJETIVOS ESPECÍFICOS. ......................................................................................................... 7
METODOLOGIA. ................................................................................................................................. 7
RESULTADOS. .................................................................................................................................... 9
 Resultados preliminares. ..................................................................................................... 9
 Resultados esperados. ....................................................................................................... 11
............................................................................................................................................................... 11
ANÁLISE DOS RESULTADOS. ...................................................................................................... 11
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS. ................................................................................................................................. 14
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INTRODUÇÃO.
O Brasil é um país privilegiado em relação a disponibilidade de água no planeta. Dos
cerca de 1% de água doce disponível em rios e lagos no mundo, grande parte está
presente em nosso país. Por outro lado, somos um dos maiores poluidores desse
bem, produzindo uma quantidade imensa de efluentes (9,1 mil toneladas de DBO/dia,
(ANA, 2017)), onde grande parte não possui destinação correta ou sequer é
devidamente tratada. Logo, o uso desse bem precisa ser pensado para que não
prejudique nenhum dos diferentes usos que ela tem para a vida humana. Quanto a
coleta e tratamento de esgotos, de acordo com o Atlas Esgotos, levantamento feito
pela Agência Nacional de Águas (ANA, 2017), cerca de 43% da população brasileira
é atendida por sistema coletivo (rede coletora e estação de tratamento de esgotos);
12% é atendida por solução individual (fossa séptica); 18% da população se enquadra
na situação em que os esgotos são coletados, mas não são tratados; e 27% é
desprovida de atendimento, ou seja, não há coleta nem tratamento de esgotos. A
Resolução CONAMA nº 430/2011, que dispõe sobre as condições e padrões de
lançamento de efluentes, prescreve que o tratamento dos efluentes deve remover
60% de DBO para o lançamento direto nos corpos receptores. Entretanto, a grande
maioria das cidades brasileiras (4.801 cidades, totalizando 129,5 milhões de
habitantes) apresenta níveis de remoção da carga orgânica inferiores a 60% da carga
gerada.
A conservação e preservação das águas naturais é um assunto cada vez mais
relevante para a sociedade atual, tanto, que se destaca como forma de garantir a
qualidade de vida da população. A pequena parcela de água doce acessível está
sendo deteriorada pela ação antrópica, o que indica urgência de ações no sentido de
conservar, preservar e recuperar esse recurso hídrico. Neste contexto, a reutilização
da água por meio de tratamentos com Wetlands construídos surge como uma
alternativa para minimizar o consumo da água.
No âmbito do tratamento de efluentes, os Wetlands construídos são sistemas
artificialmente projetados para utilizar plantas aquáticas (macrófitas) em substratos
como areia, cascalhos ou outro material inerte, onde ocorre a proliferação de biofilmes
que agregam populações variadas de microrganismos os quais, por meio de
processos biológicos, químicos e físicos, tratam águas residuárias (SOUSA et al.,
2000; SOUSA et al., 2003). O sistema de Wetlands destaca-se pela sua capacidade
de remover carga poluidora, mostram-se eficientes na remoção de nitrogênio e fósforo
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(POCAS, 2015), mantém o equilíbrio do CO2, promove a fitorremediação de metais


pesados (LUIZ, 2016), além de conservar a biodiversidade (DENNY, 1997). São
sistemas complexos capazes de atingir altos níveis de tratamento. Além disso, podem
ser estruturados usando materiais locais e mão-de-obra local, o que é uma grande
vantagem nos países em desenvolvimento. Dentre os sistemas de tratamento, os
Wetlands estão entre os menos custosos, tanto em operação, como manutenção, e
possuem maior viabilidade sendo utilizados como sistemas secundários e/ou
terciários (KADLEC et al, 2009).

Figura 1- Sistema de Wetlands em Minnesota-EUA/ Fonte: (KADLEC et al, 2009)

REFERÊNCIAL TEÓRICO.
Por volta dos anos de 1800, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, o
desenvolvimento de fazendas de esgotos tornou-se bastante comum como sendo
uma medida primária para a contenção da poluição. O progresso da utilização desse
tipo de sistema ocorreu na primeira metade do século XX, onde sua principal aplicação
foi para o tratamento de águas residuais (Metcalf e Eddy, 1991) que possuíam
diversas funções, como: produção de alimentos, irrigação, recarga de aquíferos, entre
outros.

Nos sistemas de Wetlands construídos, seus processos ocorrem sob taxas naturais e
apresentam condições adequadas para a formação de um sistema de tratamento
apropriado e completo. Os primeiros estudos sobre sistemas Wetlands originaram-se
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na Europa e Estados Unidos, nas décadas de 1950 e 1960, respectivamente (EPA,


1999), e complementando as pesquisas nos anos seguintes.

Esse tipo de sistema natural teve um aumento considerável na década de 90,


ampliando, assim, a sua aplicação para outros tipos de águas residuais, tais como
escoamento superficial, águas industriais, de drenagem de minas e da agricultura
(Sauer e Kimber, 2001). Na Europa, Masi (1999) apontou a existência de 5622
unidades de Wetlands construídos, e Bista e Khataiwada (2004) indicam que, do total
desses sistemas construídos na Europa, 5000 mecanismos participavam de
operações com objetivo de atender populações menores que 500 indivíduos. A
utilização desse tipo de tecnologia evolui cada vez mais e começa a se expandir por
todo o mundo.

A utilização de sistemas Wetlands construídos no Brasil ainda é uma ideia que vem
sendo lançada paulatinamente, tanto, que há poucos artigos publicados e um número
limitado de unidades desse tipo de mecanismo. No entanto, o clima tropical brasileiro
favorece o melhor desempenho dos microrganismos responsáveis pelo tratamento de
águas residuais, e tal motivo pode conduzir a um aumento da aplicação dessa
tecnologia no Brasil.

Como já mencionado, Wetlands construídos são sistemas artificialmente projetados


para utilizar plantas aquáticas que, por meio de processos, tratam águas residuais,
contribuindo com uma variedade de benefícios biológicos, sociais e econômicos (Ji e
Mitchell, 1995). Esses sistemas artificiais são utilizados para o tratamento secundário
e terciário de águas residuais (SALATI JR. Et al., 1999).

Os Wetlands construídos visam estimular o uso e melhorar as propriedades do


efluente a ser tratado, relativas à degradação de matéria orgânica, ciclagem de
nutrientes e consequentemente, melhorar a qualidade do próprio efluente
(MARQUES, 1999).

OBJETIVO GERAL
O presente artigo tem como objetivo a avaliação de um sistema de tratamento
secundário de efluentes a partir da utilização de Wetlands construídos com solos
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filtrantes, dado que a macrófita escolhida para o tratamento do efluente foi a Pistia
Stratiotes, popularmente conhecida como alface d´agua.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
 Verificar a eficiência da macrófita no tratamento do efluente.
 Avaliar o rendimento do solo filtrante (meio suporte) na remoção de poluentes
no recipiente sujeito a vazões variadas.
 Identificar a melhor forma de operação do Wetland para um desempenho
máximo desse sistema.
 Fornecer o manejo adequado do efluente que seja definido como classe I
(dentro da classificação de água doce), definida de acordo com a resolução
CONAMA nº 430/2011.

METODOLOGIA.
A primeira fase de nosso projeto, consistiu na coleta da macrófita Pistia Stratiotes que
será usada, e na coleta de efluente de um ambiente lêntico, localizado na região
caruaruense. Após coleta, uma análise química do efluente foi necessária, onde foram
feitas análises e medições de todos os parâmetros no efluente que será utilizado
durante todo o processo, para fins de comparação com os padrões estabelecidos pela
resolução CONAMA nº430, e com os resultados obtidos ao final do processo. Além
disso, a caracterização serve para determinar se o efluente está apto para o processo
de tratamento com a macrófita escolhida (alface d’agua), pois, para que o sistema
obtenha resultados satisfatórios, as macrófitas devem se adaptar ao efluente utilizado
durante o processo e estar em condições ambientais favoráveis. Para o nosso
sistema Wetland, algumas adaptações foram feitas em relação ao que se recomenda
na literatura, pois teremos um sistema em escala reduzida. A determinação do sistema
de camadas de solos, que é constituído em camadas superpostas por materiais com
diferentes granulometrias até a camada superior onde estará o cultivo da macrófita -
presente no Nordeste e que é típica na região do agreste pernambucano (COELHO,
2010), também será necessária. Para que sejam obtidos resultados mais satisfatórios,
é fundamental que os solos filtrantes tenham características especiais, como um alto
coeficiente de condutividade hidráulica e uma elevada capacidade de troca catiônica
para que a retenção dos cátions e ânions sejam realizadas em grandes escalas,
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chegando a bons resultados (VIEIRA, 2017). Para especificações, utilizamos um


reservatório com capacidade de 320 litros, que contou com uma camada de 40 cm de
solo filtrante (sendo 20 cm de areia, e 20 cm de brita com granulometrias de tipo 1 e
2), que está diretamente ligada ao processo de filtração e adsorção, além de aprisionar
os poluentes removidos favorecendo a eficiência do Wetland. Tais medidas são
proporcionais a um modelo previamente utilizado, descrito por KADLEC, 2009. Uma
das características importantes a ser estudada é a granulometria dos constituintes da
camada, que interfere na dinâmica de escoamento do sistema. A tabela a seguir
mostra a faixa de granulometria dos materiais utilizados.

Tabela 1- Granulometria dos materiais utilizados.

Material suporte Granulometria (mm)

Areia 0,06 á 2

Brita tipo1 9,5 a 19

Brita tipo 2 19 a 25

Fontes: NBR 6502/1995; e NBR 7211/2009 (ABNT 1995/2009)

Os ensaios de granulometria foram feitos, onde foram utilizadas amostras com 101,1
g de brita - que apresentou uma constituição de 55% de material com 9,5 mm (brita
do tipo 1), 30% de material com 19 mm (tipo 2), 15 % de material com granulometria
abaixo de 9,5 mm, e 100 g de areia que apresentou granulometria dentro da faixa
recomendada para o solo.

A escolha inadequada da granulometria a ser usada é um dos principais fatores que


influenciam no processo de colmatação (STEVESON, 1997) o que pode comprometer
o resultado da capacidade de infiltração no Wetland. Portanto a utilização de medidas
que previnem a colmatação mostram-se necessárias no sistema de tratamento.
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Figuras 2, 3 e 4- Ensaio granulométrico da brita utilizada.

A detenção hidráulica é um fator relevante no sistema, visto que ele permite através
da oxidação, a estabilização da matéria orgânica. Utilizaremos um período de
detenção hidráulica TDH de 30 dias, equivalente ao período estabelecido apara o
processo. *

O sistema será alimentado com o efluente, previamente testado, a cada três dias, para
amenizar os efeitos de evapotranspiração. O monitoramento será diário, para fins de
manutenção. Por fim, será feito a análise e quantificação de resultados obtidos.

RESULTADOS.
 Resultados preliminares.
Após breve análise do efluente, foram identificadas as seguintes condições:

OD (Oxigênio Dissolvido) 7,3 mg/L

Temperatura 31,2 °C

Turbidez 93,2 UTN

Cor aparente 810 Hazen

Absorbância 1,102

pH 9,5

*Tal período poderá ser alterado, levando em consideração a vazão e condição do efluente. Para
isso, a NBR 12.209/11 será tomada como referência.
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Por meio dessa análise é possível observar que alguns fatores apresentados na tabela
acima encontram-se fora do padrão, como cor, turbidez e pH (de acordo com o padrão
estabelecido para água doce de classe I- resultado desejável), como ressalta a
resolução CONAMA N°420/2011 que dispõe sobre a classificação dos corpos de água
e diretrizes ambientais.

Figura 5- Efluente coletado.

A macrófita utilizada também foi testada previamente. Em um recipiente de 15 L


colocamos a macrófita em contato com efluente bruto durante uma semana. Após uma
análise qualitativa, observou-se uma nítida mudança na coloração do efluente.

Figura 6- Efluente após uma semana de


contato direto com a macrófita.
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 Resultados esperados.

A eficiência das Pistia stratiotes, também conhecidas como alface d’agua, está
relacionada com a alta taxa de reprodução, o papel de filtração de dejetos e efluentes
industriais, a possibilidade de obtenção de biofertilizantes, biogás, entre outros,
podendo dessa forma serem usadas nos sistemas de Wetlands que chegam a ser
capazes de tratar esgotos domésticos, efluentes de variadas indústrias e
agropecuária, águas lixiviantes, águas contaminadas (DIAS et al., 2000) e drenagem
ácida de minas (JAGE e ZIPPER, 2001).

Após o funcionamento de todo o sistema, serão feitas as análises físico-químicas do


efluente, para avaliar se houve a redução da carga orgânica presente inicialmente,
levando em consideração o tempo de ocorrência do tratamento, onde será analisado
com o período de tempo de 4 semanas. Com os resultados obtidos no monitoramento
físico-químico ao longo do tratamento, é esperada a redução dos parâmetros
contaminantes do efluente.

Figura 7- Pistia Stratiotis

ANÁLISE DOS RESULTADOS.


Segundo Silvestre e Pedro-de-Jesus (2002), os Wetlands possuem condições para
formar um sistema de tratamento de efluentes completo e eficiente, e mostram que as
estão sendo cada vez mais estudadas para que sejam obtidos pontos de otimização
para os resultados com relação a eficiência dos sistemas, neste caso, deve-se obter
resultados a partir dos ensaios no material resultante do sistema usado, após 4
semanas contadas desde o início do tratamento do efluente.
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De acordo com a resolução nº 430 do Conselho Nacional de Meio Ambiente


(CONAMA n° 430/11) são determinados alguns parâmetros com seus respectivos
valores máximos aceitáveis para o efluente: *

Tabela 2 – Condições e padrões de lançamento de efluentes (CONAMA n°


430/11)

Parâmetros Níveis aceitáveis

pH 5–9

Temperatura (º C) < 40 °C (1)

Condutividade elétrica #

Cor (2)

Turbidez (2)

Alcalinidade #

Oxigênio Dissolvido (OD) (mg · L-1) >5

Nitrogênio Amoniacal (NA) (mg · L-1) 0,5 mg/L, para pH>8,5

Nitrogênio Total (NT) (mg · L-1) (2)

Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) (mg · L-1) Remoção de 60% (3)

Demanda Química de Oxigênio (DQO) (mg · L-1) #

Fósforo Total (PT) (mg · L-1) (4)

*Padrões e condições baseados na análise prévia do efluente e classificação de água doce classe I.
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A tabela anterior lista apenas os parâmetros principais.

# - A resolução CONAMA nº 430/11, não estabelece concentração máxima de DQO,


alcalinidade e condutividade elétrica para lançamento de efluentes tratados.

(1): a variação de temperatura do efluente não deverá exceder a 3°C no limite da zona
de mistura;

(2): O efluente deverá simultaneamente:

Atender as condições e padrões de lançamento de efluentes;

Não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade da água,


estabelecidos pelas respectivas classes, nas condições de vazão de referência e;

Atender a outras exigências aplicáveis:

 Turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT);


 Cor verdadeira: nível de cor natural do corpo;
 Nitrogênio total (após oxidação) não deverá ultrapassar 1,27 mg/L para
ambientes lêntico.

(3): Remoção mínima de 60% de DBO, sendo que este limite só poderá ser reduzido
no caso de existência de estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove o
atendimento as metas do enquadramento do corpo receptor. Para água doce de
classe I, o padrão estabelece DBO 5 dias a 20°C até 3 mg/L O2.

(4): O órgão ambiental competente poderá definir padrões específicos para o


parâmetro fósforo no caso de lançamento de efluentes em corpos receptores com
registro histórico de floração de cianobactérias, em trechos onde ocorra a captação
para abastecimento público. Fósforo total (ambiente lêntico): 0,020 mg/L.

Após as análises e obtidos todos os resultados, será realizado o estudo da eficiência


do sistema de Wetlands com solos granulométricos montados com as alfaces d’agua,
comparando os resultados das análises obtidas antes e depois de todo o processo.
Onde será levado em consideração os níveis aceitáveis de lançamento de efluentes
em corpos receptores e se poderá ser lançado ou não no corpo receptor sem antes
existir um tratamento.
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CONCLUSÃO.
De acordo com o que foi exposto, esperamos obter resultados positivos, dado que a
macrófita possui grande potencial quanto ao tratamento de efluentes. Algumas
análises ainda precisam ser feitas, já que são necessárias para a classificação do
efluente e para fins comparativos ao final do processo. Alterações durante o processo,
como vazão, temperatura, substituição das macrófitas, poderão ser feitas, visto que
poderão influenciar nos resultados.

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