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SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Ijuí
2021
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Ijuí
2021
LISTA DE FIGURAS
materiais.........................................................................................................................
LISTA DE TABELAS
Sumário
2 TEMA
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
5 JUSTIFICATIVA
acabam por permanecer na água pós tratamento, pois estes tratamentos não são
eficazes o suficiente para uma eliminação completa destas moléculas indesejáveis
(Montagner, C.C., Vidal, C., Acayaba, R.D., 2017).
Os contaminantes emergentes são compostos que podem ter origem no meio
ambiente, através de plantas, ou de origem antrópica, dos efluentes das casas,
hospitais, atividades agrícolas, industriais e atividades pecuárias, estes
contaminantes são ignorados na hora do tratamento, pois não há legislação quanto
a eles, porém não se sabe exatamente quais tipos de problemas eles podem causar
a curto e longo prazo, tanto ao ser humano quanto ao meio ambiente
(MONTAGNER, VIDAL, ACAYABA, 2017). Devido sua baixa concentração e
tamanhos que estão entre nanômetros e picômetros, estes são os principais fatores
que levam a dificuldade em sua retirada.
Nanomateriais são compostos de escala entre 1 a 100 nanômetros, que vem
ganhando mais espaço no decorrer dos anos, sua utilização para recuperação
ambiental vem sendo mais explorada visto a preocupação com contaminantes
emergentes e a necessidade de se obter formas mais eficientes e mais baratas para
o tratamento da água. Nanomateriais são fabricados com propriedades muito úteis
na absorção de poluentes, pois apresentam características de interações
hidrofóbicas e hidrofílicas (Das, R. Ali, M.E., Abd Hamid, S.B., Ramakrishna, S.,
Chowdhury, Z.Z., 2014).
Atualmente já existe aplicação de nanomateriais para tratamento em alguns
casos, como nanopartículas feitas a partir de metais como o titânio que já são
utilizados em oxirredução de micro poluentes (P.V. Kamat, D. Meisel, C. R. Chimie,
2003). Nanomateriais de ouro e ferro são especialmente usados na retirada de
metais pesados de substâncias inorgânicas e águas residuais (Khin, M.M., Nair,
A.S., Babu, V.J., Murugan, R., Ramakrishna, S., 2012)
Pesquisas quanto a utilização de nanotubos de carbono mostraram resultados
positivos para com a sua utilização em dessalinização e limpeza de águas, tendo
assim o potencial para seu uso como filtro para água potável em dias futuros (Das,
R. Ali, M.E., Abd Hamid, S.B., Ramakrishna, S., Chowdhury, Z.Z., 2014). Visto estas
pesquisas já existentes, observa-se que através da utilização de nanomateriais,
obtemos uma maior eficiência e um menor custo no tratamento de recursos hídricos.
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6 OBJETIVOS
7.3 NANOMATERIAIS
Toda matéria é um material em potencial, a linha divisória para que algo seja
considerado um material corresponde ao fato de que alguma de suas propriedades
lhe confiram uma função, que possa ser útil para sua utilização. (Zarbin, A.J.G.)
As palavras nanotecnologia e nanomateriais podem ser relativamente novas,
porém, as nanopartículas como conhecidas hoje, estão presentes na ciência a mais
tempo que as palavras que a dominam, um exemplo desta presença pode ser visto
em vidros coloridos, que é um resultado da presença de pequenos aglomerados de
óxido de metal neste vidro, tendo tamanho comparáveis a de uma partícula de luz.
(Poole Jr, C.P., Owens, F.J.).
O termo nanomateriais é dado para materiais cujo tamanho das partículas
que o constituem é encontrado em uma faixa entre 1 a 100 nanômetros (10-9
metros), esta diminuição no tamanho de um material faz com que muitos elementos
passem a ter suas propriedades modificações, quando comparados a suas formas
de ligação na criação de materiais mais aglomerados, dentre estas modificações são
observadas mudanças como o aumento de sua reatividade química e da capacidade
de agir como catalisador, mudança no seu ponto de fusão e ignição, afinidade e
estabilidade química frente a moléculas ou grupos radicais, entre outras. (CIÊNCIA
HOJE, 2012)
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eles acabam por deixar a desejar, visto que segundo a NORMAN NETWORK que
publicou em 2016 uma lista que já passa de 1000 novas substâncias, que hoje são
denominadas poluentes emergentes, ficou claro a necessidade de utilização de
novos métodos como apontado por (Das, R. Ali, M.E., Abd Hamid, S.B.,
Ramakrishna, S., Chowdhury, Z.Z.) no jornal Desalination vol. 334 no ano de 2014.
O potencial dos nanomateriais para o tratamento de recursos hídricos pode
ser observado quanto a sua capacidade de absorção de substâncias, isto ocorre
graças à grande porosidade, ao seu pequeno tamanho e a sua superfície ativa,
fazendo com que nanomateriais tenham uma capacidade de absorver
contaminantes de menores tamanhos, ao mesmo tempo que possam ser
hidrofóbicos e tendo um funcionamento especial graças a seu potencial de
maleabilidade quanto suas propriedades. (Santhosh, C., Velmurugan, V. Jacob, G.,
Jeong, S.K., Grace, A.N., Bhatnagar, A).
Muitos dos tratamentos de águas atuais dependem da interação de seus
processos com a interface das substâncias a serem retiradas, como técnicas de
absorção, reações químicas, catálises, entre outros métodos utilizados no qual sua
performance é dependente da área de superfície do material. (Wang, P., Zhang, L.,
Li, R., 2015). Graças ao fato de nanomateriais terem uma superfície porosa maior
que materiais convencionais, isto faz com que a remoção de poluentes e de
substâncias indesejáveis seja mais eficaz, não apenas isto, mas também se observa
sua efetividade quanto ao tratamento de metais. (Das, R. Ali, M.E., Abd Hamid, S.B.,
Ramakrishna, S., Chowdhury, Z.Z.).
Alguns nanomateriais são mais populares e mais utilizados hoje em dia,
alguns desses materiais seriam, os nanotubos de carbono, nanopartículas de
dióxido de titânio, nanotubos de metais com zero valência, dendrímeros, e
nanomateriais a partir da prata. (Ghasemzadeh, G., Momenpour, M., Omidi, F.,
Hosseini, M.R., Ahani, M., Barzegari, A.)
que poderiam mitigar tais danos de sua utilização. (Ghasemzadeh, G., Momenpour,
M., Omidi, F., Hosseini, M.R., Ahani, M., Barzegari, A.)
7.7 DENDRÍMEROS
8 METODOLOGIA
recuperação hídrica.
9 REFERÊNCIAS
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