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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO PÚBLICO 8047

TRABALHO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

ÁGUAS SUPERFICIAIS;
RIOS, LAGOS E GLACIARES

Sala: 2
Classe: 7ª
Grupo nº 3
Turma: SNG/2
Período: Manhã

Docente
_______________________
Lourença
LUANDA, 2022 / 2023
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO PÚBLICO 8047

TRABALHO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

ÁGUAS SUPERFICIAIS;
RIOS, LAGOS E GLACIARES

Integrantes do grupo nº 3

Nº Nome Cotação
21 João Paulo
22 João Gil
23 João Ventura
26 Josefina Carla
27 Julia Bunga
28 Laurinda
29 Luengo Feliciana
30 Luís Adriano

Luanda, 2022 / 2023


ÍNDICE
1 – Introdução ...................................................................................... 4
2 - Água superficial ............................................................................... 5
3 - Águas continentais ........................................................................... 6
4. Exemplos de fontes de águas continentais e suas características ……... 6
4.1. Os rios ........................................................................................... 6
4.1.1. Rio ............................................................................................. 7
4.1.2. Transportes ................................................................................. 7
4.1.3. Problemas sociais ........................................................................ 7
4.1.4. Transportes ................................................................................. 8
4.1.5. Problemas sociais ........................................................................ 8
4.1.6. Tipos .......................................................................................... 8
4.1.7. Temporalidade ............................................................................ 9
4.1.8. Ecologia ..................................................................................... 9
4.1.9. Elementos de um rio .................................................................... 9
4.2. Os lagos ....................................................................................... 10
4.2.1. Origem dos lagos ....................................................................... 11
4.2.2. Tipos de lagos ............................................................................ 12
4.3. As geleiras .................................................................................... 13
4.3.1. Etimologia ................................................................................ 13
4.3.2. Formação ................................................................................. 14
4.3.3. Densidades ............................................................................... 14
4.3.4. Classificação ............................................................................. 15
5. Conclusão ............................................................................... 18
6. Referência bibliográfica ................................................................... 19
ÁGUAS SUPERFICIAIS; RIOS, LAGOS E GLACIARES | 4

1 - INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho da Disciplina de Geografia, abordaremos
detalhadamente resumidadmente sobre no que diz respeito as águas
superficiais.
As águas superficiais, representam 0,14% de todo o recurso
disponível na Terra e mesmo assim é de suma importância para o
planeta. Uma das características que mais se destaca neste tipo de água
é o constante processo de movimento e troca com outras áreas e
reservatórios superficiais.
É através deste processo que, é feita a troca de nutrientes, favorecendo
a multiplicação do ecossistema. Ou seja, a água superficial é
fundamental para manter o equilíbrio ambiental entre seres, humanos,
fauna e a flora.
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2 - ÁGUA SUPERFICIAL
 
Águas superficiais ou água de superfície são águas que, ao contrário das
águas subterrâneas, não penetram no solo, acumulam-se na superfície da Terra,
escoam pelas chuvas ou pela ressurgência das águas subterrâneas e dão origem a
rios, lagoas, lagos, zonas úmidas e córregos. Por esta razão, elas são consideradas
uma das principais fontes de abastecimento de água potável do planeta.
Os níveis de água superficial diminuem como resultado da evaporação, bem
como a água que se move para o solo tornando-se lençol freático. Além de ser usada
para água potável, a água de superfície também é usada para irrigação, tratamento de
águas residuais, pecuária, usos industriais, energia hidrelétrica e recreação.
Por outras palavras; Recebem o nome de águas superficiais aquelas águas
que, ao se acumularem na superfície, são escoadas formando rios, riachos, lagos,
lagoas, pântanos e etc. Ao não penetrarem no solo, as águas superficiais acabam
formam as principais fontes de abastecimento de água potável do planeta. Além das
superficiais, existem também as águas subterrâneas, que penetram no solo e formam
os lençóis freáticos e as águas continentais, que se encontram em estado sólido
formando os continentes Ártico e Antártico. Aproximadamente 97% de toda a água
do planeta é salgada, e formam os mares e oceanos.
Embora tenham toda esta importância para a vida no planeta, as águas
superficiais representam apenas 0,14% de toda a água existente na Terra. A partir
desta consciência é possível compreendermos ainda melhor a necessidade dos
cuidados para que os recursos hídricos sejam devidamente preservados.
Uma das principais características das águas superficiais é o seu constante
processo de movimento e troca com outras áreas e reservatórios superficiais. Esta
troca permite o trânsito de nutrientes, favorecendo a formação de uma enorme
quantidade de ecossistemas. As águas superficiais são fundamentais para que o
equilíbrio ambiental da fauna e flora.
Todas estas manifestações de vida também acabam por levar uma série de
resíduos para estas águas. Desde galhos de árvores mortas até animais em
decomposição, passando ainda por folhas, frutos e dejetos de seres que habitam seu
interior e suas margens, mesmo as águas superficiais de áreas mais remotas e
preservadas muitas vezes contam com colorações e odores diferenciados. É
justamente por conta de todas essas trocas com o meio ambiente que é indicado que
as águas superficiais, por mais limpas que aparentem ser, contem com tratamento
adequado antes de serem consumidas por seres humanos.
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3 - ÁGUAS CONTINENTAIS
  As águas continentais são aquelas presentes em rios, lagos e geleiras.
As águas continentais são aquelas presentes na superfície da Terra. Do
montante de água que existe em nosso planeta, uma pequena parcela está presente
em regiões continentais. Estas águas estão distribuídas em rios, lagos e geleiras.
As continentais são as mais consumidas pelos seres humanos, nas mais
diversas atividades, pois é predominantemente água doce.

4. EXEMPLOS DE FONTES DE ÁGUAS CONTINENTAIS E


SUAS CARACTERÍSTICAS:
4.1. OS RIOS
Os rios são formados principalmente a partir das águas de chuvas. Ao caírem
e se infiltrarem no solo, formam lençóis freáticos. Estes, quando aumentam de
volume e chegam à superfície do solo, fazem surgir as nascentes dos rios.
Uma pequena parcela dos rios é formada a partir do derretimento da neve
(principalmente no verão) localizada no topo de grandes montanhas.
Existem também alguns rios que são de origem lacustre, ou seja, tem origem
nas águas dos lagos.
Existem dois tipos de rios: os perenes (nunca secam) e os temporários
(deixam se existir em épocas secas).
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4.1.1. RIO
Um rio (do latim rivus) é um curso de água, usualmente de água doce, que
flui por gravidade em direção a um oceano, um lago, um mar, ou um outro rio. Em
alguns casos, um rio simplesmente flui para o solo ou seca completamente antes de
chegar a um outro corpo d'água. Pequenos rios também podem ser chamados por
outros nomes, incluindo córrego, canal, riacho, arroio, riachuelo ou ribeira. Não
existe uma regra geral que define o que pode ser chamado de rio, embora em alguns
países ou comunidades, um fluxo pode ser definido pelo seu tamanho. Muitos nomes
de rios de pequeno porte são específicos para a sua localização geográfica. Um
exemplo é o termo "burn", usado na Escócia e no Nordeste da Inglaterra. Às vezes
um rio é considerado maior do que um afluente, mas isso nem sempre é o caso, por
causa da imprecisão na linguagem.
O rio faz parte do ciclo hidrológico. A água de um rio é geralmente coletada
através de escoamento superficial, recarga das águas subterrâneas, nascentes, e a
liberação da água armazenada em gelo natural (por exemplo, das geleiras).
4.1.2. TRANSPORTES
Muitos rios são utilizados para transporte, chamado transporte fluvial. No seu
curso, dependendo do tamanho e volume das águas, e profundidade, navegam navios,
barcos, barcaças e outras embarcações menores. Ressalte-se que há rios com
corredeiras e quedas d'água que impedem a navegação, bem como há rios navegáveis
em apenas parte de seu curso d'água.
A travessia aérea dos rios dá-se por intermédio de pontes, construídas sob os
mais diferentes estilos arquitetônicos. Mas na água, a travessia dá-se através de "feri
boats" ou balsas, jangadas, caiaques e outras pequenas embarcações.
Em rios de baixa profundidade, somente é possível navegação com lanchas
com hélices aéreas, chamadas de "aero-barcos".
4.1.3. PROBLEMAS SOCIAIS
Um rio (do latim rivus) é um curso de água, usualmente de água doce, que
flui por gravidade em direção a um oceano, um lago, um mar, ou um outro rio. Em
alguns casos, um rio simplesmente flui para o solo ou seca completamente antes de
chegar a um outro corpo d'água. Pequenos rios também podem ser chamados por
outros nomes, incluindo córrego, canal, riacho, arroio, riachuelo ou ribeira. Não
existe uma regra geral que define o que pode ser chamado de rio, embora em alguns
países ou comunidades, um fluxo pode ser definido pelo seu tamanho. Muitos nomes
de rios de pequeno porte são específicos para a sua localização geográfica. Um
exemplo é o termo "burn", usado na Escócia e no Nordeste da Inglaterra. Às vezes
um rio é considerado maior do que um afluente, mas isso nem sempre é o caso, por
causa da imprecisão na linguagem.
O rio faz parte do ciclo hidrológico. A água de um rio é geralmente coletada
através de escoamento superficial, recarga das águas subterrâneas, nascentes, e a
liberação da água armazenada em gelo natural (por exemplo, das geleiras).
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4.1.4. TRANSPORTES
Muitos rios são utilizados para transporte, chamado transporte fluvial. No seu
curso, dependendo do tamanho e volume das águas, e profundidade, navegam navios,
barcos, barcaças e outras embarcações menores. Ressalte-se que há rios com
corredeiras e quedas d'água que impedem a navegação, bem como há rios navegáveis
em apenas parte de seu curso d'água.
A travessia aérea dos rios dá-se por intermédio de pontes, construídas sob os
mais diferentes estilos arquitetônicos. Mas na água, a travessia dá-se através de "feri
boats" ou balsas, jangadas, caiaques e outras pequenas embarcações.
Em rios de baixa profundidade, somente é possível navegação com lanchas
com hélices aéreas, chamadas de "aero-barcos".
4.1.5. PROBLEMAS SOCIAIS
Com o aumento da população mundial e ocupação desenfreada para
industrialização e moradia de terrenos ribeirinhos, surgiu um problema grave no
meio ambiente: a poluição fluvial, que pode provocar danos irreversíveis ao rio,
provocando a morte e até a extinção por completo de espécies de peixes.
Isso somado à clássica iniciativa nociva de aterrar pântanos e banhados gera a
cada temporada de chuvas, nas margens de rios e próximo a elas, o problema da
enchente, que desabriga muitas famílias repetitivamente a cada ano.
4.1.6. TIPOS
Quanto às águas, os rios podem ser de três tipos: rios de águas brancas, rios
de águas claras e rios de águas pretas.
Os rios de águas brancas são aqueles cujas águas carregam grandes
quantidades de sólidos em suspensão, como magnésio e cálcio, o que os deixa com a
água com um aspecto esbranquiçado ou barrento, e baixa visibilidade. Muitos desses
rios com parte do curso no Brasil têm origem nas nascentes andinas. Em suas
margens, existem áreas de várzeas férteis, propícias para a agricultura.
Os rios de águas pretas são os que nascem em áreas de sedimentos terciários.
Esses rios têm geralmente água ácida devido às grandes quantidades de substâncias
orgânicas dissolvidas, provenientes de solos arenosos cobertos por vegetação. O rio
Negro, localizado em três países (Venezuela, Colômbia e Brasil), é um exemplo de
rio de água preta.
Os rios de águas claras, ou águas azuis, são os rios com pouca quantidade de
sólidos em suspensão e aspecto cristalino, o que lhes permite uma grande
visibilidade. Exemplos desses rios são os que correm na Região Centro-Oeste do
Brasil e na região das Guianas.
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4.1.7. TEMPORALIDADE
O rio pode ser perene, quando há sempre água fluindo em seu leito, ou seja,
não seca durante o ano, ou intermitente (ou temporários), que durante a época de
chuva (ou "cheias"), geralmente no inverno, apresenta bastante água em seu curso e
durante a estiagem (ou período das "secas"), normalmente no verão, desaparece
temporariamente.
4.1.8. ECOLOGIA
Apesar de cobrirem apenas 1% da superfície da terra, os rios e os lagos,
albergam 17 000 espécies de peixe, o que representa um quarto de todos os
vertebrados.

4.1.9. ELEMENTOS DE UM RIO

 Afluente  é o nome dado aos rios menores que desaguam em


rios principais.
 Confluência  Termo que define a junção de dois ou mais rios
ou ainda a convergência para um determinado ponto.
 Foz  é o local onde desagua um rio, podendo dar-se em outro
rio, em um lago ou no oceano.
 Jusante  é qualquer ponto ou seção do rio que se localize
depois (isto é, em direção à foz) de um outro ponto
referencial fixado.
 Leito  Local onde o rio corre. É o solo que fica entre as
margens, por onde as águas do rio escorrem.
 Margem  As laterais do curso do rio que delimitam sua
largura. Virado para jusante tem-se à direita a margem
direita e à esquerda a margem esquerda.
 Montante é qualquer ponto ou seção do rio que se localize
antes (isto é, em direção à nascente) de um outro ponto
referencial fixado.
 Nascente  é o ponto onde se originam as águas do rio.
 Talvegue  é a linha que se encontra no meio da região mais
profunda de um rio e onde a corrente é mais rápida.
 Tipos de drenagem
 Vau  Lugar, em que a água é tão baixa que se pode transitar a
pé.
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4.2. OS LAGOS
 
Um lago é uma área cheia de água, localizada em uma bacia, cercada por
terra e separada de qualquer rio ou outra saída que sirva para alimentar ou drenar o
lago. Os lagos ficam em terra e não fazem parte do oceano, embora, como os
oceanos muito maiores, façam parte do ciclo da água da Terra. Os lagos são distintos
das lagoas, que geralmente são partes costeiras do oceano. Os lagos são geralmente
maiores e mais profundos do que as lagoas, que também ficam em terra, embora não
haja definições oficiais ou científicas. Lagos podem ser contrastados com rios ou
córregos, que geralmente fluem em um canal em terra. A maioria dos lagos é
alimentada e drenada por rios e córregos

Grande parte dos lagos é formada a partir do acúmulo de água em falhas ou


depressões existentes na superfície continental.

Estas formações lacustres são muito usadas para pesca, atividades esportivas
e recreativas, além de servirem para abastecimento de água para uso doméstico e
agrícola (caso de lagos de grande porte). Em regiões de clima frio e polar, muitos
lagos costumam congelar nas estações frias do ano.
 

Lago: outro tipo de fonte de água continental (na foto: Lago Titicaca, Peru).
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4.2.1. ORIGEM DOS LAGOS


A origem dos lagos é variável e depende da geomorfologia do terreno. Em
zonas como a Antártida, podem existir lagos sub-glaciares, isto é, debaixo do gelo,
como o Lago Vostok.
Geologicamente, a maior parte dos lagos da Terra é recente. Os resultados
naturais da erosão tendem a eliminar pelo menos um dos lados da bacia que contém o
lago, tal como acontece no lago Baikal, que se estima ter entre 25 e 30 milhões de
anos. Há um número de processos naturais que formam os lagos. Um levantamento
tectónico recente de uma cordilheira pode criar depressões que acumulam água e
formam os lagos. O avanço e recuo dos glaciares pode também formar depressões na
superfície. Tais lagos são comuns na Escandinávia, Sibéria e Canadá. Os lagos
podem também ser formados por meio de deslizamento de terras ou por bloqueios
glaciares. Um exemplo deste último ocorreu durante a última Idade do Gelo no
estado norte-americano de Washington, quando um enorme lago se formou.
Os lagos salgados formam-se onde não existe escoamento natural ou onde a
água se evapora rapidamente. Exemplos destes são o Grande Lago Salgado, o Mar
Cáspio, o Mar de Aral e o Mar Morto.
Os lagos pequenos com forma de arco ou crescente poderão formar-se nos
vales de cursos de água como resultado da existência de meandros. Rios com baixa
velocidade da água tomam formas sinuosas e os lados externos das curvas são
erodidos mais rapidamente que os internos. Eventualmente uma forma semelhante a
uma ferradura é formada e o rio muda o seu leito por uma nova passagem, fazendo
surgir na zona da antiga passagem um lago arqueado.
O lago Vostok é um lago subglacial da Antartica, possivelmente o maior do
mundo. A pressão do gelo e da composição química interna sugerem que se o lago
fosse furado, poderia resultar numa fissura que daria origem a um geyser.
Alguns lagos, como o Baikal e o Tanganica estão em zonas de rift
continental, e são criados por subsidência da crosta à medida que duas placas
tectónicas são friccionadas. Estes são os lagos mais antigos e mais profundo do
mundo, e tornar-se-ão oceanos dentro de milhões de anos. Por exemplo, julga-se que
o Mar Vermelho teve origem num lago de vale de rift continental.
Também os vulcões podem criar lagos. Um exemplo é a Caldeira das Sete Cidades,
nos Açores.
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4.2.2. TIPOS DE LAGOS


Os lagos são classificáveis em função da sua origem. Alguns tipos são:

 Lagos tectônicos  - águas acumuladas nas deformações


da crosta terrestre ;
 Lagos de origem vulcânica  - águas que ocupam antigas
crateras de vulcões extintos;
 Lagos residuais - que correspondem a antigos mares (água
salgada);
 Lagos de depressão - águas acumuladas em depressões do
relevo;
 Lagos de origem mista - resultante da combinação de
diversos fatores capazes de represar certa quantidade de
água.
 Lagos de origem glacial  - resultantes do degelo dos
glaciares do último  período glacial .
Em relação ás sua características fala-se de:

 Lagos artificiais  - formados por uma barragem como a


de Sobradinho , no rio São Francisco ;
 Lagos de passagem - quando são atravessados por um rio
como o rio Ródano  no lago Lemano .
É importante não confundir um lago com uma planície de inundação, que tem
uma origem e uma dinâmica diferente. À volta dum lago, no entanto, pode existir
uma planície de inundação.
Os lagos artificiais, quando derivados da construção de uma barragem, são
muitas vezes designados por albufeiras, embora este termo também se use para
algumas formações aquáticas na zona costeira marítima (por exemplo a Lagoa de
Albufeira, no concelho de Sesimbra).
Normalmente, a água dos lagos é água doce, mas existem no mundo alguns
importantes lagos salgados, como o Grande Lago Salgado da América do Norte ou
o Mar Morto no Médio Oriente (Israel e Palestina).
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4.3. AS GELEIRAS
Geleira (português brasileiro) ou glaciar (português europeu) é uma grande e espessa massa
de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de
várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada
de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo,
provocando erosão e sedimentação glacial.

I l h a E l l e s m e r e : G e l e i r a W e b b e r, f r e n t e a u ma g e l e i r a p o l a r f r i a

As geleiras ou glaciares podem apresentar extensão de vários quilômetros e


espessura que pode também alcançar a faixa dos quilômetros. A neve que restou de
uma estação glacial dá-se o nome de nevado (usa-se também o termo alemão Firn e
o francês nevé). O nevado é uma etapa intermediária da passagem da neve para o
gelo. À medida que se acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado profundo é
compactado, recongelando-se os grânulos num corpo único.
O gelo das geleiras é o maior reservatório de água doce sobre a Terra, e perde
em volume total de água apenas para os oceanos. As geleiras cobrem uma vasta área
das zonas polares mas ficam restritas às montanhas mais altas nos trópicos. Em
outros locais do sistema solar, as grandes calotas polares de Marte rivalizam-se com
as da Terra.
Dentre as características geológicas criadas pelas geleiras estão as morenas,
ou moreias terminais ou frontais, mediais, de fundo e as laterais, que são cristas ou
depósitos de fragmentos de rocha transportados pela geleira; os vales em forma de
U e circos em suas cabeceiras, e a franja da geleira, que é a área onde a geleira
recentemente derreteu.

4.3.1. ETIMOLOGIA
O português geleira, do século XIX, preferível
ao castelhanismo ventisqueiro e diferentemente do galicismo glaciar, é derivado do
português gelo (do latim gelu, 'gelo, geada, frio intenso') e o sufixo -eira, que, no
caso, traduz a ideia de 'intensidade, aumento, acúmulo'. O espanhol hielo, 'gelo', de
1220-1250, permite datar o português gelo no século XVI, ainda que seu primeiro
registro seja o do dicionário de António de Morais Silva (1813).
Embora predomine na América Hispânica (principalmente na Argentina) e
no português europeu o galicismo glaciar, do século XX, o vocábulo espanhol que
traduz o português geleira é vestiquero, do século XVII, derivado do
espanhol viento, de fins do século X, do latim ventus, 'vento'.
O francês glacier, de 1572, que passou ao inglês glacier, de 1744, deriva do
francês glace, latim vulgar glacia, latim glacies, 'gelo'. Palavra dos falares alpinos, o
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francês glacier torna-se usual a partir do século XVIII, quando ainda concorre


com glacière, de 1640, hoje obsoleto nesse sentido. [3] O italiano ghiacciaio e
o alemão Gletscher (desde o século XVI), ambos 'geleira', ganham curso no século
XVIII como derivados do latim glacies.
4.3.2. FORMAÇÃO
As geleiras se formam em áreas onde se acumula mais neve no inverno que se
derrete no verão. Quando as temperaturas se mantêm abaixo do ponto de
congelamento, a neve caída muda sua estrutura já que a evaporação e a
recondensação da água causa a recristalização para formar grânulos de gelo menores,
espessos e de forma esférica. Este tipo de neve recristalizada é conhecido por
nevado. À medida que a neve se acumula e se converte em nevado, as camadas mais
profundas são submetidas às pressões cada vez mais intensas. Quando as camadas de
gelo e neve têm espessuras que alcançam várias dezenas de metros, o peso é tal que a
nevada começa a desenvolver cristais de gelo maiores.
Nas geleiras, onde a fusão se dá na zona de acúmulo de neve, a neve pode
converter-se em gelo através da fusão e o regelo (no período de vários anos). Na
Antártida, onde a fusão é muito lenta ou não existe (inclusive no verão), a
compactação que converte a neve em gelo pode demorar mil anos. A enorme pressão
sobre os cristais de gelo faz que estes tenham uma deformação plástica, cujo
comportamento faz com que as geleiras se movam lentamente sob a força da
gravidade como se tratasse de um enorme fluxo de terra.
O tamanho das geleiras depende do clima da região em que se encontram. O
equilíbrio entre a diferença do que se acumula na parte superior com respeito ao que
se derrete na parte mais profunda recebe o nome de equilíbrio glacial. Nas geleiras de
montanha, o gelo vai-se compactando nos circos glaciários, que nada mais são do
que depressões em forma de nicho, de bordas escarpadas, nas altas montanhas. No
caso das geleiras continentais, o acúmulo acontece também na parte superior da
geleira, mas é uma consequência mais da formação da escarcha branca, isto é, da
passagem direta do vapor d'água do ar ao estado sólido pelas baixas temperaturas das
geleiras, que pelas precipitações de neve. O gelo acumulado comprime-se e exerce
uma pressão considerável sobre o gelo mais profundo. Por sua vez, o peso da geleira
exerce uma pressão centrífuga que provoca o empuxo do gelo até a borda exterior da
mesma onde se derrete; a esta parte é dado o nome de área de ablação.
4.3.3. DENSIDADES

 Neve  fresca, assentada (entre 50 e 100  kg/ m 3 )


 Neve  fresca, bem assentada (entre 100 e 200  kg/ m 3 )
 Neve  velha (entre 200 e 400  kg/ m 3 )
 Firn  (entre 400 e 800  kg/ m 3 )
 Gelo  puro (916,7 kg/ m 3 , 0 °C)
 Água  pura (999,97 kg/ m 3 , 4 °C)
 Água do mar  (1'028,07 kg/ m 3 , 35 g Sal/ kg, 4  °C)

4.3.4. CLASSIFICAÇÃO
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A geleira Grindelwald  Superior e o Schreckhorn , na Suíça ,


mostrando as zonas de acumulação e ablação
As geleiras/glaciares classificam-se de acordo com seu tamanho e a relação
que mantêm com a geografia. São geralmente aceitos 6 tipos de glaciares.[5]
Glaciares alpinos ou confinados
Chamam-se glaciares alpinos ou confinados os glaciares
cuja morfologia depende do relevo e se encontram geralmente em montanhas
ocupando o fundo dos talvegues.
Glaciar de vale

Glaciar de Aletsch
Os glaciares de vale são a representação clássica daquilo que fazemos de um
glaciar: uma bacia de alimentação em forma de círculo aos pés de um pico
montanhoso.
Exemplos de glaciares de vale:

 Mer de Glace  em França


 Glacier d'Aletsch  na Suíça
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Glaciar suspenso

O glaciar na Glacier des Grands Couloirs


O glaciar suspenso é geralmente pequeno e encontra-se só junto à parede de
uma montanha, razão do termo suspenso.
Exemplos de glaciares suspensos:

 Glacier des Grands Couloirs na  Grande Casse  em França


 Glacier de la Momie em  Pelvoux  na França
Glaciar regenerado
Trata-se de um glaciar cujo cumulação de neve depende fundamentalmente
da queda dos séracs de um glaciar suspenso.
Glaciar de círculo
Trata-se de um glaciar que ocupa um circo, no sentido em que está rodeado
por montanhas, pelo que não pode escapar dele ou então muito pouco.
Exemplos de glaciar em círculo:

 Glacier d'Arsine na França


 Glacier de Talèfre  na Aiguille Verte
Glaciar de piemonte
É uma variedade do glaciares de vale que atinge a planície aos pés da cadeia
montanhosa, possuindo assim, e bem definida, uma zona de acumulação e uma zona
de transporte.
Exemplos de glaciares de piemonte:

 Glacier Malaspina no  Alasca


Glaciar costeiro
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A língua Engabreen
Um glaciar costeiro (glaciar de mar ou língua glaciar) é assim chamados
porque a língua do glaciar atinge o mar ou o oceano, pelo que hoje em dia só se
encontram em latitudes elevadas.
Exemplos de glaciares costeiros:

 a língua glaciar Drygalsk  no Antártico


 Glacier Taku  no Alasca
Glaciares continental ou não ou confinados
Esses glaciares são de tal maneira extensos e espessos que o relevo tem pouca
incidência sobre a sua morfologia. Apresentam-se na forma de um imenso pacote de
gelo que acaba por formar um planalto muito pouco inclinado e de onde surgem de
vez em quando um nunatak, nome pelo qual é conhecido um cume rochoso
na Islândia, e que formam as chamadas correntes glaciares.
Calota glaciar
Uma calota glaciar ou calota de gelo é uma massa de gelo que cobre uma área
menor que 50 000 km².

 
ÁGUAS SUPERFICIAIS; RIOS, LAGOS E GLACIARES | 18

5. CONCLUSÃO
Depois de muitas horas de pesquisa sobre o tema deste
trabalho, concluímos que; as águas superficiais de rios lagos e
glaciares, também podem ser chamados glaciares.
E, nesta pesquisa aprendemos que as geleiras são compostas por
neve compactada na superfície terrestre.
Essa massa espessa de água congelada (gelo), pode ser
encontrada em cerca de 10% da superfície da Terra. Atualmente, a
maior parte das geleiras está localizada nas regiões polares do planeta.
O restante encontra-se no topo de montanhas de altitudes elevadas. E
mais, grande parte da água doce da Terra está presente em geleiras.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_superficial
hrome.softwaredownload.co.in/chrome-113-0-5672-64
https://www.suapesquisa.com/geografia/aguas_continentais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geleira
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pm.

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