Você está na página 1de 121

Água

A água é um recurso renovável, graças ao interminável


ciclo hidrológico, em atividade desde a formação a
hidrosfera na atmosfera.
O ciclo hidrológico tem um papel fundamental na
alimentação dos rios, dos lagos, dos oceanos e das
águas subterrâneas.
Distribuição e Consumo dos recursos
Hídricos
As águas continentais
As águas continentais, que abrangem geleiras,
aquíferos, rios, lagos, representam 2,59% do total de
água do planeta. Estas águas estão distribuídas em
rios, lago, reservatórios subterrâneos e geleiras.
As continentais são as mais consumidas pelos seres
humanos, nas mais diversas atividades, pois é
predominantemente água doce.
Rios –
Corresponde a um curso de água que possui capacidade
de se renovar e escoar em razão da declividade,
influenciada pela força da gravidade.
Rios
Correntes de água doce de diferentes origens.
Tipos de rios:
 Perenes
 Intermitentes ou temporários
 Efêmeros
Quanto ao regime de abastecimento:
 Periglacial – rios alimentados pelo degelo das áreas glaciais
 Pluvial – rios alimentados pela chuva;
 Níval – rios alimentados pelo derretimento da neve;
 Misto – rios alimentados pela chuva e pela neve.
Vários são os fatores que influenciam na formação do
rio, como por exemplo:
Relevo: o relevo vai influenciar na velocidade das águas
do rio, pois se ele for em área de planície, as águas
correm mais lentamente. Se for em áreas de planaltos,
com quedas d´água, a velocidade será maior.
Clima: em vários rios, os climas influenciam
diretamente, mudando o volume de água, como os
períodos de estiagens ou de chuvas.
Importante
Rede Hidrográfica: conjunto de rios de uma bacia.
Divisores de Águas: limites entre as bacias.
Nascente: local onde surge um rio.
Foz: onde termina um rio. Pode ser estuário ou delta
Meandros: curvas dos rios.
Margem: um dos lados de um rio.
Curso: caminho percorrido entre a nascente e a foz.
Jusante: para o lado em que correm as águas.
Montante: o lado da nascente.
Bacia Hidrográfica
O estabelecimento de drenagem fluvial na qual
delimita-se espacialmente um conjunto de canais de
escoamento que possuem interligação e que acabam
formando uma bacia de drenagem.
Divisor de águas

Sub-bacias

Fundos de Vales
Tipos de Foz:
Estuário – deságua com um único canal em outro rio,
lago ou mar.
Delta – deságua em uma rede de inúmeros canais
Misto – tanto em estuário quanto em delta.
Tipos de canais
Classificação das Bacias
Exorréica – nesse tipo de escoamento as águas
percorrem uma trajetória e desembocam no mar ou
oceano.
Endorréicas – o escoamento das águas circulam
internamente, isto é, não ocorre contato com o mar e
oceano.
Arréicas – não ocorre estruturação em bacias
hidrográficas, por exemplo, em áreas desérticas que
possuem baixas precipitações.
Ariptorréicas ( Criptorréicas)– cursos de água
subterrâneas
Utilização dos rios
Vias de transporte
Abastecimento
Agricultura
Pesca
Produção de energia
Água como fonte de energia
1860 nasce o conceito de hidroelétricas;
Os rios devem possuir volume e declives
encachoeirados.
Considerada energia renovável, mas não livre de
impacto ambiental.
Sua oferta é pequena, porque a distribuição da água é
desigual no mundo.
Lagos
São depressões do relevo preenchidas com água em
regiões de geologia antiga, elas podem ter origem no
movimento das placas tectônicas, no vulcanismo ou no
movimento das geleiras.
Ao longo do tempo foram preenchidas com água das
chuvas e dos rios
Laguna tem contato com o mar.
Águas subterrâneas
A água infiltra, acumula-se no solo e forma o nível
freático que alimenta rios e aquíferos
Aquífero
Resultado da formação geológica com capacidade de
armazenamento de água, sua porosidade permite
movimento das águas 2
Tipos de Aquíferos:
Livre ou freático – reservatórios formados por rochas
permeáveis cuja base é uma rocha impermeável, o topo é
limitado por uma superfície livre sob pressão
atmosférica.
 Confinados ou artesiano – o teto e a base são formados
por extratos rochosos impermeáveis, a água subterrânea está
confinada
 Quanto ao tipo de rocha armazenadora, os aquíferos podem ser:
 Aquíferos Porosos: Esses tipos de aquíferos apresentam espaços
vazios de pequenas dimensões (poros), por onde a água circula.
Estão associados com rochas do tipo sedimentares consolidadas,
solos arenosos e sedimentos inconsolidados.
 Aquíferos Fraturados ou Fissurados: São caracterizados por
possuírem fraturas abertas que acumulam água. Os aquíferos
fraturados estão associados com rochas do tipo ígneas e
metamórficas.
 Aquíferos Cársticos: São formados em rochas carbonáticas. As
fraturas presentes neste tipo de aquífero podem atingir dimensões
maiores, devido à dissolução do carbono pela água. Assim, podem
formar grandes rios subterrâneos.
https://www.youtube.com/watch?v=8LvS62bmWNE&
ab_channel=anagovbr
Geleiras
Concentram o maior volume de água doce da Terra,
nos polos ( regiões de grande latitude) e nas altas
montanhas ( regiões de grandes altitudes)
Poluição e contaminação das águas
Há três formas principais a forma química, a física e a
biológica:
a forma química altera a composição da água e com esta
reagem;
a forma física, ao contrário da química, não reage com a
água, porém afeta negativamente a vida daquele
ecossistema;
a forma biológica, consiste na introdução de organismos
ou microorganismos estranhos àquele ecossistema, ou
então no aumento danoso de determinado organismo ou
microorganismo já existente.
Principais bacias hidrográficas do mundo
Europa – os rios europeus tem suas nascentes em
regiões elevadas, como os Alpes e atravessam
extensas planícies o que favorece a navegabilidade
Rio Reno – nasce nos
Alpes Suíços, atravessa
a Alemanha e deságua
no litoral dos Países
Baixos.
Principal porto
Roterdã.
Corre pelo Vale do
Ruhr – principal polo
industrial alemão.
Rio Danúbio – Nasce na Floresta Negra (Alemanha)
– atravessa diversos países até o Mar Negro.
Importante hidrovia europeia
Rio Reno – nasce nos
Alpes Suíços, atravessa
a Alemanha e deságua
no litoral dos Países
Baixos.
Principal porto
Roterdã.
Corre pelo Vale do
Ruhr – principal polo
industrial alemão.
Rio Volga – Nasce nas
colinas de Voldai
(Rússia) até o Mar
Cáspio.
Principal rio Russo e
maior rio europeu
Importante para a
navegação e geração de
energia.
Ásia
Rio Ganges – nasce na
Cordilheira do Himalaia–
Atravessa a Índia e desagua em
Bangladesh
Um dos mais volumosos do
mundo
Abastecido por chuvas de
monções
Rio sagrado para os hindus
Com elevado grau de
degradação
Rio Indo – Nasce na
Cordilheira do
Himalaia - atravessa a
Caxemira e o Paquistão
Serve de disputa entre
os dois países
Importante para o
abastecimento humano
e irrigação
Rio Huang-ho – Nasce
no planalto do Tibete e
deságua no Mar da
China
Importante para o
abastecimento e
irrigação
Formado por
sedimentos amarelos
do solo loess
Rio Yang-tsé – maior
da China – nasce no
planalto do Tibete
Importante para o
abastecimento, pesca e
irrigação
Possui elevado
potencial hidrelétrico –
Usina de três gargantas
Rios Tigre e Eufrates –
Mesopotâmia –
Crescente Fértil
Importante fonte de
recursos hídricos em
local árido
Deságua no Golfo
Pérsico.
África
Rio Nilo – Segundo maior
do mundo
Nascente – lago de Vitória –
Etiópia
Atravessa o Saara e deságua
no Mediterrâneo
Importante para navegação,
irrigação e abastecimento.
Rio Congo – Nasce na
Zâmbia – atravessa o
Congo e deságua no
Atlântico
Grande potencial
hidrelétrico
subaproveitado.
América
A hidrografia da
América Anglo-Saxônica
pode ser agrupada em
três vertentes:
Do oceano Glacial
Ártico
Do oceano Atlântico
Do oceano Pacífico
Glacial Ártico – Rio Mackenzie –
Regiões isoladas e pouco aproveitado

Atlântico – Rio Mississipi – Missouri


Importante para irrigação, navegação e abastecimento
Corta os cinturões agrícolas dos EUA.

Pacífico – Rio Colorado


Das rochosas ao Pacífico
Importante para a geração de energia, navegação,
irrigação e abastecimento
Esculpiu o Grand Canyon
Águas de Oceanos e Mares
Oceano – grandes extensões de água salgada que margeiam
os continentes
Mares – são porções menores de água salgada mais próximos
as áreas costeiras ou no interior dos continentes. Tipos de
mares:
 Mares abertos – comunicação direta com o oceano
 Mares fechados – possuem uma estreita comunicação com os
oceanos
 Mares Interiores (continentais) – não possuem
comunicação com o oceano
Movimento das águas oceânicas
Marulho – oscilação vertical provocada pelo vento
Ondas – movimento horizontal provocado pelo vento
e pela proximidade com o litoral
Marés – movimentação vertical provocadas pela ação
da gravidade (Lua/Sol) 6h/6h
Maré alta – preamar
Maré baixa – baixamar
MARÉS
Correntes marinhas – corresponde ao deslocamento
de gigantescas massas de água que mantém suas
características de origem
Quentes
Frias
CORRENTES MARINHAS
Características das águas oceânicas:
Salinidade – média 35g/litro ( mar morto 300g/litro)
Luminosidade – luz branca incide até 45m de
profundidade e abaixo de 200m é escuro.
Temperatura –
 Zonas tropicais – 25ºC /
 Zonas Temperadas – 18ºC – 10º c
 Zonas Polares – 0ºC - -5ºC
 Quanto a profundidade em 1000m ela estabiliza em 2ºC
OCEANOS: Grandes massas de água salgada.
Glossário
Banquisa: água do mar congelada (20cm a 30cm)
Floesberg: banquisa fragmentada.
Macaréu: choque das águas dos rios com o mar. No
Brasil, pororoca.
Iceberg: bloco de água doce congelada.
BANQUISAS
ICEBERGS
Importância das águas Oceânicas
A pesca artesanal e comercial.
Exploração de recursos minerais e energéticos.
Transporte oceânico.
Turismo litorâneo.
Isso tudo leva a degradação dos ambientes marinhos
com poluição e contaminação das águas.
Geopolítica da água
A água doce, própria para consumo, é, ao lado do
petróleo, o mais estratégico dos recursos naturais da
atualidade. Com o crescimento do impacto das
atividades humanas sobre a natureza, sua
disponibilidade encontra-se cada vez mais escassa,
sem falar em algumas áreas que já apresentam uma
tendência natural para esse problema. Por isso, é quase
que um consenso no âmbito das ciências políticas que
o século XXI será marcado como o século das disputas
internacionais pelos recursos hídricos.
Conflitos
1947 – Rio Indo – disputa entre Índia e Paquistão.
1965 – Palestina x Israel – posse da água - disputa pela posse
de nascentes, Israel.
1970 – Itaipu – Brasil, Argentina e Paraguai – 1999.
1999 – Kosovo, poços foram envenenados.
Etiópia e Egito – Rio Nilo.
México e EUA – disputa pelas águas do Rio Colorado
(represas).
Espanha e Portugal– Rio Douro.
 Tigre e Eufrates - é alvo, inclusive, de grupos terroristas,
mais precisamente do Estado Islâmico
Características gerias hidrografia do Brasil
Não possui lagos tectônicos, pois as depressões se
tornaram bacias sedimentares.
Todos os rios com exceção do Amazonas possuem
regime pluvial.
Todos os rios são exorréicos, mesmo os que correm
para o interior tem como destino final o oceano , ex.
Tietê ( Bacia do Paraná)
Há rios temporários apenas no Sertão nordestino onde
o clima é semiárido
Predominam os rios de planalto em áreas de grande
índice Pluviométrico ( potencial hidrelétrico)
Com exceção do Rio Amazonas que possui Foz mista
(delta e estuário) e do Paraíba (delta – lençóis
maranhenses) todos desaguam por estuário.
As águas no Brasil
O Brasil é muito rico em água em especial a potável.
Navegação;
Produção de energia;
Irrigação;
Lazer;
Abastecimento doméstico.
A Divisão Hidrográfica Nacional

1- Amazônica
2 - Tocantins Araguaia
3 - São Francisco 4
5
4 - Atlântico NE Ocidental
5 - Atlântico NE Oriental 1
6
6 - Parnaíba
7 - Atlântico Leste 2
8 - Atlântico SE 3 7
9 - Paraná
10 - Paraguai 10
8
11 - Uruguai 9
12 - Atlântico Sul

11 12

Com o objetivo de respeitar as diversidades sociais, econômicas e ambientais do País


O Conselho Nacional de Recursos Hídricos e a ANA – propuseram a definição de
12 principais regiões hidrográficas brasileiras.
BACIA AMAZÔNICA
Maior bacia hidrográfica do planeta.
Vertentes delimitadas pelos seguintes divisores de
água: Cordilheira dos Andes, Planalto Central e
Planalto das Guianas.
Afluentes dos dois lados (norte e sul) permite a
dupla captação das cheias de verão.
Afluentes do Amazonas que nascem nos planaltos
das Guianas e Brasileiro possuem o maior potencial
hidrelétrico disponível no Brasil.
Amazonas totalmente navegável.
Bacia do Tocantins-Araguaia
Compartilha foz com o Amazonas
Apresenta o escoamento de grãos ( com destaque para
soja).
Abastecimento hidroelétrico de Grande Carajás;
Possui a maior ilha fluvial do mundo – Ilha do Bananal
( rio Araguaia ).
BACIA DO SÃO FRANCISCO
Rio S. Francisco nasce na Serra da Canastra em
MG, segue rumo sul-norte.
Transporta grande volume de água pela região
semiárida.
Contribuição histórica, pois permitiu a fixação de
população ribeirinha e a criação de várias cidades.
Possibilidade de integrar as duas regiões mais
populosas do país.
Potencial hídrico aproveitado para irrigar os solos férteis à
sua margem. (Fruticultura)
Potencial hidrelétrico, explorado pelas usinas de
Sobradinho (BA), Três Marias(MG), Paulo Afonso (AL)
entre outras.
Abrange três tipos climáticos;
 Afluentes temporários;
Bacia hidrográfica do Rio São
Francisco
Principais uso do rio
Aproveitamento hidrelétrico ;
Irrigação;
Navegação;
Suprimentos de água e pesca;
Transposição do São Francisco
Bacia Platina
É formada pelas Bacias do Paraná, do Paraguai e do
Uruguai.
3.200. 000 km²
Brasil – Paraguai – Uruguai –
Argentina e Bolívia
BACIA DO PARANÁ
Brasil – Argentina – Uruguai – Paraguai
Bacia Sedimentar
Drena porção Centro-Sul do país.
Rio principal: PARANÁ que nasce da confluência entre o
Paranaíba (MG/GO) e Grande (SP/MG).
Foz no estuário do rio Prata - Atlântico
Rio Paraná e seus afluentes da margem esquerda são rios de
planalto.
Alto potencial hidrelétrico ( maior produtora hidrelétrica)
Regime Pluvial Tropical.
Situa-se na área de maior desenvolvimento
agropecuário e urbano-industrial
Hidrovia – Tietê – Paraná
Cataratas do Iguaçu
Usina de Itaipú
Principais usinas hidroelétricas
Itaipú
Porto Primavera
Marimbondo
Furnas
Hidrovia Tietê-Paraná.
Integração dos estados MG, SP, MS, PR, SC e GO;
Liga a região de Anhebi ( Sorocaba SP), até Foz do
Iguaçu.
Possibilita maior integração do Brasil com os
países do Mercosul.
Bacia do Paraguai
• Drena uma grande área de planície
• Regime Pluvial Tropical
• Domínio do Pantanal
• Países – Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil.
• O rio Paraguai nasce na chapada dos Perecis (MT).
• Principais afluentes – rio Cuiabá, rio Taquarí e rio
Miranda.
• Principais atividades econômicas – pesca, pecuária
bovina, expansão da soja e escoamento do manganês.
Bacia do Uruguai
O rio Uruguai é formado pela junção dos rios Canoas
(SC) e Pelotas (RS);
Deságua no estuário da Prata;
Alto curso – pequena produção de hidroeletricidade.
(16% do seu potencial);
Baixo curso – rizicultura de inundação.
Problemas Ambientais
Resultantes na sua maioria, das formas de apropriação
e uso que a sociedade faz:
 Despejo de efluentes domésticos sem tratamento
 Despejo de efluentes agroindústrias
 Atividades mineradoras
 Assoreamento dos rios
 Despejo de efluentes industriais.
 Transporte de cargas perigosas.
Hidrovias
Eixos de
integração
Destacam-se
na circulação
de produtos
agrícolas e
minerais
Aquíferos brasileiros
As águas subterrâneas estão presentes em grande
volume no Brasil.
 Os mais importantes aquíferos brasileiros são: Alter
do Chão (Amazônia); Aquífero Guarani, localizado no
subsolo dos estados de SP, MS, GO, PR, SC, RS,
noroeste do Uruguai e faixa leste da Argentina;
Barreiras (costa nordeste e norte do Brasil); Solimões e
Cabeças, Serra Grande e Poti-Piauí (estados do Piauí e
Maranhão); Açu (no Rio Grande do Norte) e São
Sebastião (na Bahia).
Aquífero Guarani
A Aquífero Guarani é um sistema de rocha arenítica
com água armazenada sob uma camada de derrame
basáltico que deram origem a dois aquíferos
superficiais.
Rochas sedimentares – arenitos
Transnacional
Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai desde 2009
compartilham a gestão e manejo.
Renovação demora 300 anos
Espessura média de 200 m ( podendo chegar a 800m)
Aquífero Alter do Chão
O Alter do Chão é abastecido pelo regime
pluviométrico, semiconfinado, numa bacia sedimentar
de material altamente poroso e permeável.
O maior do país em volume de água em função de sua
profundidade.
Espessura de 600 m
A cobertura mais arenosa permite maior filtragem de
materiais e recarga
Extração fácil e barata
As ações antrópicas tem colocado em risco a qualidade
das águas dos aquíferos como:
Poços indevidos;
Contaminação;
Bombeamento excessivo;
Aumento da intrusão da água do mar;
Falta de fiscalização.
Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas
hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ --
sendo a maior que se tem conhecimento no planeta.
Isso considerando a reserva até uma profundidade de
500 metros. O aquífero Guarani, que era o maior, tem
39 mil km³ e já era considerado o maior do mundo.
Gestão das bacias
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos (SINGREH) é o conjunto de órgãos e
colegiados que concebe e implementa a Política
Nacional das Águas.
Instituído pela Lei das Águas (lei nº 9.433/97), o papel
principal do SINGREH é fazer a gestão dos usos da água
de forma democrática e participativa. Além disso, o
Sistema tem como principais objetivos:
Coordenar a gestão integrada das águas;
Arbitrar administrativamente os conflitos

relacionados aos recursos hídricos;


Planejar, regular e controlar o uso, bem como a

recuperação dos corpos d’água;


Promover a cobrança pelo uso da água.
SINGREH
Principais Atribuições
Conselhos - subsidiar a formulação da Política de Recursos
Hídricos e dirimir conflitos.
MMA/SRHU - formular a Política Nacional de Recursos Hídricos e
subsidiar a formulação do Orçamento da União.
ANA - implementar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos,
outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio da
União.
Órgão Estadual - outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de
domínio do Estado.
Comitê de Bacia - decidir sobre o Plano de Recursos Hídricos
(quando, quanto e para quê cobrar pelo uso de recursos hídricos).
Agência de Água - escritório técnico do comitê de Bacia.
Recursos hídricos e Sustentabilidade
A água é um patrimônio da humanidade, um
elemento vital para todos os ecossistemas e sociedades
humanas, devendo ser compartilhada com as gerações
atuais e futuras que habitam as bacias hidrográficas e
suas fronteiras. Existe uma crescente preocupação em
preservar este bem natural, afinal, água com boa
qualidade e suficiência gera riquezas, desenvolvimento
e propicia vida saudável.
Grande parte das doenças existentes hoje no mundo
em vias de desenvolvimento são causadas pelos
serviços deficientes de saneamento básico,
evidenciando a importância do tratamento da água e
sua distribuição universal. Além disso, é necessário
eliminar a ideia de que a água é um bem infinito.
ETA
ETE
Existem várias estações de tratamento de efluentes (ETE)
espalhadas pelo Brasil com o objetivo de diminuir a quantidade
de poluentes do efluente antes de despejá-lo na natureza.
E todos os efluentes que voltam à natureza precisam se
enquadrar nos parâmetros estabelecidos pela Resolução 357 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ligado ao
Ministério do Meio Ambiente.
A norma, em vigor desde março de 2005, reclassificou os corpos
de água e definiu novos padrões para o lançamento de efluentes.
Ela prevê pena de prisão a administradores de empresas ou
responsáveis técnicos que não cumpram os parâmetros.
Saneamento básico no Brasil.
É um direito assegurado pela Constituição;
Leva a melhoria da qualidade de vida , reduz a
mortalidade infantil, expande o turismo, valoriza os
imóveis, despolui os rios e preservam os recursos
hídricos.
Práticas de conservação da água
Reuso;
Captação de água de chuva;
Reposição de mata ciliar;
Melhoria nos sistemas de irrigação;
Manejo sustentável;
Água invisível
Cada pessoa consome um significativo volume de água
que não sai das torneiras de casa nem do trabalho. Isso
porque a água está presente no processo de produção de
vários itens de nossa rotina, mas ninguém vê.

Você também pode gostar