Atividade avaliativa Geografia 1ºano Prof.ª Eliane Lourdes
A hidrografia brasileira Os rios os caminhos por onde fluxos naturais de água se deslocam são chamados de cursos dos rios, que seguem dos níveis mais altos até níveis mais baixos dos terrenos. O curso do rio é composto pela nascente ou cabeceira, seu local de origem, e pela sua foz ou desembocadura, lugar onde as águas são lançadas e desaguam. Chama-se leito a superfície por onde correm as águas de um rio e as terras que ficam de um e de outro lado chamam-se margens. Regime fluvial: Dá-se o nome de regime fluvial ao mecanismo de restabelecimento dos recursos hídricos de um rio. O regime fluvial varia no seu percurso e conforme o período climático do ano. Denomina-se seca ou vazante, quando a vazão de um rio atinge o seu menor volume, e cheia, quando as águas do rio alcançam o máximo de volume. Há uma variação periódica entre as estiagens e as cheias, em função do clima e das chuvas da região onde o rio está localizado. Os regimes dos cursos d’água podem ser: Pluvial: Rios alimentados pelas águas da chuva e, às vezes, também alimentados por afloramentos de águas provenientes de lençóis de água subterrâneos, que foram alimentados pela infiltração da água das chuvas no solo. Nival: Rios alimentados pelas águas do derretimento das geleiras e da neve das montanhas. Pluvionival: Rios que recebem tanto água das chuvas como água de degelo das neves e das geleiras. Quando predominam as águas dos degelos, o regime é denominado nivopluvial. Os rios de regime pluvial podem ser classificados como: Perenes: quando a água não desaparece do leito do rio no período da estiagem; Intermitentes: quando na época das estiagens o rio fica sem água no seu leito e para de correr; Esporádicos: quando não existe regularidade na alimentação dos rios. A importância do relevo Dependendo do relevo da área que atravessam, os rios podem ser classificados como rios de planalto ou de planície. Os cursos de água dos rios de planalto apresentam-se acidentados, com declives acentuados que ocasionam quedas-d’água e corredeiras. Os desníveis ao longo dos cursos d’água oferecem importante potencial hidráulico, possibilitando o seu aproveitamento para a energia elétrica. As águas dos rios de planície não atingem grandes velocidades em seu percurso, pois há pouca declividade entre a cabeceira e a foz dos rios; no entanto, essa reduzida velocidade das águas resulta em rios meândricos (com curvas sinuosas), bastante favoráveis à navegação em boa parte do seu percurso. As bacias hidrográficas: os cursos d’água se organizam em redes hidrográficas, ou seja, em conjuntos hierarquizados de rios mais importantes (principais), afluentes (rios menores que desaguam nos rios principais) e subafluentes (rios que desaguam nos afluentes). A rede hidrográfica corre e se concentra em uma área física determinada do relevo: a bacia hidrográfica. A bacia hidrográfica é limitada por pontos mais altos do relevo, os chamados divisores de águas (morros, serras ou montanhas), que as separam das bacias vizinhas. Em geral, uma bacia tem um único rio principal, responsável pelo seu escoamento. Ao longo do seu percurso, um rio apresenta: Curso superior: próximo às nascentes ou cabeceiras (a montante); Curso médio: trecho intermediário em relação à nascente e à foz; Curso inferior: trecho próximo à foz ou à desembocadura dos rios (a jusante) As redes de drenagem dos rios: Os rios possuem três tipos de drenagem: Drenagem exorreica: os rios desaguam direta ou indiretamente nos oceanos Drenagem endorreica: os rios escoam suas águas em um lago ou mar fechado no interior do continente. Drenagem arreica: as águas evaporam ou infiltram-se na terra. Os rios do Brasil O Brasil possui uma das mais ricas e vastas redes fluviais da Terra. Seus rios são, em geral, caudalosos e extensos, além de muitos apresentarem potencial hidrelétrico. Dentre os dez maiores rios do planeta, dois correm, na sua maior extensão, em território brasileiro: o rio Amazonas e o rio Paraná. Os principais fatores que explicam a grande riqueza da rede hidrográfica do Brasil são: a grande extensão territorial do país, que ocupa quase metade do continente sul-americano, a sua posição no continente, as características do relevo e da morfologia do território brasileiro, como o domínio de terras baixas e planaltos, que aparecem como divisores d’água, e as condições de umidade da maior parte do país, com clima tropical úmido. Os rios brasileiros quanto ao relevo No Brasil, predominam os rios de planalto, como os rios São Francisco e o Paraná, por exemplo. Eles apresentam quedas d’água, corredeiras e cachoeiras que oferecem grande potencial para a geração de energia elétrica, sobretudo na porção Centro-Sul do país. Dentre os grandes nacionais predominantemente de planície, destacam-se o Amazonas e o Paraguai, que são utilizados para a navegação. Nesses rios, os principais portos fluviais na movimentação de cargas são Manaus (AM) e Corumbá (MS). Regimes de chuvas e alimentação dos rios: O regime dos rios brasileiros é tipicamente fluvial, isto é, sua recarga periódica depende totalmente das águas das chuvas. No entanto, os regimes variam nas diversas regiões do Brasil, de acordo com as diferentes condições climáticas regionais. De modo geral, no país predominam os rios de regime tropical, isto é, rios com cheias de verão e estiagem no inverno. 1. Explique os regimes dos cursos d’água(rios) 2. Explique o que significa estiagem e a cheia dos rios. 3. Explique qual é a importância dos rios de planalto. 4. Explique qual é a importância dos rios de planície. 5. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). A rede hidrográfica brasileira apresenta, dentre outras, as seguintes características: a) ( ) Grande potencial hidráulico e predomínio de rios perenes. b) ( ) Drenagem exorreica e predomínio de rios de planalto. c) ( ) Predomínio de rios temporários e drenagem endorreica. d) ( ) Regime de alimentação pluvial, grande potencial hidráulico e predomínio de rios de planalto. e) ( ) Drenagem exorreica, predomínio de rios perenes e regime de alimentação pluvial 6.Cite e explique os tipos de drenagens