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BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL

NOÇÕES DE HIDROGRAFIA
Perfil de equilíbrio de um rio
Leitos do rio
QUANTO A IDADE

• Novos – geralmente suas nascentes ficam em lugares


altos, são encachoeirados e produzem forte erosão em
seu leito;
• Intermediários – seu traço é mais plano, a velocidade
das águas é proporcionalmente mais constante e todos
os sedimentos retirados do leito são distribuidos ao
longo do curso;
• Senis – o traço do leito é constantemente redefinido pelo
trabalho de sedimentação, formando meandros que
diminuem a velocidade das águas.
Fases
Fase novo
ou
jovem
Fase senil
Os quatro tipos fundamentais
de canais fluviais
Rios anastomosados
Rios anastomosados
Rio entrelaçado
Rio meandroso
A FOZ

• Foz Estuário – quando o rio desemboca diretamente no


mar, criando um ambiente especial de encontro de
águas doces e salgadas;
• Foz Delta – quando o rio desemboca em múltiplos
canais, formando bancos de areia, devido à intensa
deposição de sedimentos;
• Foz Mista – quando uma parte das águas de um mesmo
rio desembocam em estuários e outra em canais de um
delta.
Foz em estuário
Foz estuário
Foz em delta
Delta do Nilo
REGIME DOS RIOS

• Nival – Quando maior parte do volume das águas


depende do derretimento de geleiras ou do degelo de
picos nevados;
• Pluvial – quando a maior parte das águs depende das
chuvas;
• Misto – quando as águas provêm tanto do degelo quanto
das chuvas.
Rio Nival
Rio Nival
TIPOS DE DRENAGEM

• Endorréica – quando o rio deságua em um lago,


localizado no interior do continente;
• Exorréico – quando o rio deságua diretamente no mar;
• Arréica – quando o rio termina porque as águas se
infiltraram no solo ou evaporam. (região árida).
• Criptorréica – quando, por algum motivo geológico, a
água do rio, volta para o subterrâneo. (relevo cárstico)
TIPOS DE RIOS

• Intermitentes – ficam reduzidos ao pequeno volume de


água (o leito chega a secar);
• Perenes – sofrem alterações apenas no volume e jamais
atingem situações de secar o seu leito.
Potencial erosivo de rios
goianienses
Fatores condicionantes
• Dentre os fatores responsáveis pela gênese dos
impactos erosivos destacam-se os problemas
relacionados às galerias pluviais, motivados pelo
subdimensionamento de tubulações, lançamento de
água pluvial em cabeceira de drenagem ou lançamento
de água pluvial a meia encosta. Além de não se ter o
cuidado adequado quanto ao lançamento da água
coletada (ausência de dissipadores de energia, por
exemplo), não se levam em consideração as
intensidades pluviométricas do período de chuvas,
quando da construção de receptores ou condutores da
água.
Tipos de drenagem: associação
com o relevo
CARACTERÍSTICAS DA HIDROGRAFIA BRASILEIRA

• Não possui lagos tectônicos, pois as depressões


tornaram-se bacias sedimentares;
• Todos os rios brasileiros, com exceção do Amazonas,
possuem regime pluvial;
• Todos as bacias hidrográficas são exorréicas;
• Há rios temporários apenas no Sertão Nordestino, onde
o clima é semiárido;
• Predomina rios de planalto em áreas de elevado índice
pluviométrico;
• Com exceção do rio Amazonas, que possui foz mista, e
do rio Parnaíba, que possui foz delta, todos os rios
brasileiros possuem foz estuário.
BACIA AMAZÔNICA

• Maior bacia hidrográfica do planeta;


• Sua vertente é delimitada pelos divisores de água das
cordilheiras dos Andes, pelo planalto das Guianas e pelo
planalto Central;
• Seu rio principal nasce no Peru (Marañon) e a passa a se
denominar Solimões ao entra no Brasil e ao se encontrar
com o rio negro passa a ser denominado Amazonas;
• Tem o maio volume de águas do planeta;
• Possui foz mista (delta e estuário);
• Possui regime misto (nival e pluvial).
BACIA DO SÃO FRANCISCO

• Drena aproximadamente 7,5% do território nacional;


• Seu principal rio (São Francisco) nasce na serra da
canastra em Minas Gerais;
• Atravessa o sertão semi-árido mineiro e baiano;
• Tem o grande aproveitamento hidrelétrico;
• Apelidado de Nilo brasileiro;
• Importante para população ribeirinha;
• Projeto de transposição.
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
BACIA DO TOCANTINS

• Drena aproximadamente 9,5% do território nacional;


• Seu principal rio nasce no estado de Goiás e é no Bico
do Papagaio (TO) que o rio Tocantins recebe o seu
principal afluente (Araguaia);
• O rio Tocantins deságua no Golfão Amazônico;
• Apresenta longos trechos navegáveis;
• A segunda maior hidrelétrica do país (Tucuruí) localiza-
se o rio Tocantins.
BACIA PLATINA (BACIA DO PARANÁ,
PARAGUAI E BACIA DO URUGUAI)

• Quarta maior bacia hidrográfica do mundo;


• Seus três rios principais são: Paraná, Paraguai e
Uruguai;
• O encontro dos seus três principais rios,em território
argentino, forma o rio da Prata;
• Tem o maior potencial hidrelétrico instalado (Itaipu);
• Tem trechos navegáveis importante como o da hidrovia
do Tietê.
Rios que formam a bacia:
1. Rio Uruguai
2. Rio Paraguai
3. Rio Iguaçú
4. Rio Paraná
5. Rio Tietê
6. Rio Paranapanema
7. Rio Grande
8. Rio Parnaíba
9. Rio Taquari
10. Rio Sepotuba
BACIAS SECUNDÁRIAS

• O Brasil possui três conjuntos de bacias secundárias:


Atlântico Norte - Nordeste, Atlântico Leste e Atlântico
Sudeste;
• As bacias hidrográficas que as compõem não possuem
ligação entre si
• Se localizam ao longo do litoral.

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