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REDE HIDROGRÁFICA DO ESTADO DE

RONDÔNIA

Geografia de Rondônia
Prof. Adriano Lopes Saraiva
E-mail: adriano.saraiva@gmail.com

Aprovado Concursos. RO – 2014.


• A bacia hidrográfica é definida como sendo uma área
drenada por um curso d'água e seus afluentes a
montante de uma determinada seção transversal,
para a qual convergem as águas que drenam a área
considerada (BRASIL, 1987).
• Com o objetivo de subsidiar a Lei Estadual de
Recursos Hídricos foi realizado um estudo pelo
CREA/RO (Conselho Regional de Engenharia,
Agronomia e Arquitetura), Governo de Rondônia e
MMA (Ministério do Meio Ambiente), onde o Estado
de Rondônia foi dividido em sete bacias hidrográficas.
BACIAS HIDROGRÁFICAS:
• Bacia do Rio Guaporé;
• Bacia do Rio Madeira;
• Bacia do Rio Mamoré;
• Bacia do Rio Abunã;
• Bacia do Rio Jamari;
• Bacia do Rio Machado;
• Bacia do Rio Roosevelt.
Rede Hidrográfica do Estado de Rondônia

• A rede hidrográfica do Estado de Rondônia é


composta pelo rio Madeira, seus tributários e os
lagos de várzea que interagem com os rios, fazendo
parte da grande bacia Amazônica.
• Isto ocorre em função da disposição das chapadas
dos Parecis e Pacaás Novos, com sentido
predominante de sudeste a oeste, formando o
grande divisor da drenagem superficial a nível
estadual, com padrão radial-dendrítica
predominante.
• O Rio Madeira, com aproximadamente 1.056 km de
extensão, se apresentando geralmente com mais de 500
m de largura, sendo formado a partir da confluência dos
rios Mamoré e Beni, originário dos planaltos andinos.
• O Madeira atravessa o Estado a noroeste e torna-se
totalmente navegável a partir da cachoeira de Santo
Antônio, nas proximidades da cidade de Porto Velho, até
a sua foz (descarga) no rio Amazonas. Ao longo do
trecho navegável encontram-se muitas ilhas, algumas
com consideráveis extensões. Nas estiagens aparecem
bancos de areia que mudam de posição por ocasião das
vazantes.
• Apresenta dois trechos distintos em seu curso,
denominados Alto e Baixo Madeira.
• O primeiro trecho, de 360 km, até as proximidades
da cidade de Porto Velho, capital do Estado, não
apresenta condições de navegabilidade devido à
grande quantidade de cachoeiras existentes. São
18 cachoeiras ao todo, com desnível de cerca de
72 metros e índice de declividade da ordem de 20
cm a cada quilômetro. O Baixo Madeira, trecho em
que o rio é francamente navegável, corre numa
extensão de 1.340 km, a partir da Cachoeira de
Santo Antonio até sua foz, no rio Amazonas.
• O trânsito fluvial entre Porto Velho e
Belém, capital do Estado do Pará, é
possível durante todo o ano nesta
hidrovia de cerca de 3.750 km, formada
pelos rios Madeira e Amazonas. Através
do rio Madeira circula quase toda a carga
entre Porto Velho e Manaus, capital do
Estado do Amazonas.
• O Rio Mamoré e seu afluente Rio Guaporé (que
nasce nas encostas da Chapada dos Parecis) se
apresentam como limites naturais entre o Brasil
(Rondônia) e a Bolívia, sendo 263 km pelo rio
Mamoré e 1.210 km pelo Rio Guaporé.
• O rio Mamoré nasce na Bolívia e recebe o rio
Beni, ocasião em que forma também a linha
fronteiriça do Brasil com a Bolívia. É navegável a
embarcações de médio calado em qualquer
época do ano.
• O Rio Guaporé, em todo o seu percurso, forma a
linha divisória entre o Brasil e a Bolívia,
apresentando condições de navegabilidade para
embarcações de pequeno e médio calados na
época da vazante.
• A bacia do Mamoré ocupa área de 30.000 km²
dentro de Rondônia e, juntamente com a bacia do
Guaporé forma uma rede hidroviária de capital
importância para o Estado, que utiliza a hidrovia
como seu principal meio de transporte e
comunicação.
• O Rio Ji-Paraná ou Machado nasce e termina
em solo rondoniense; suas nascentes estão
localizadas na Chapada dos Parecis, no
Planalto de Vilhena, onde nascem os Rios
Pimenta Bueno ou Apidiá (nome indígena) e
Barão de Melgaço ou Comemoração de
Floriano, que vão se juntar, à altura da cidade
de Pimenta Bueno, para formar o maior rio
rondoniense em extensão.
• O rio Machado é formado pela confluência dos
rios Pimenta Bueno e Comemoração, drena a
área mais povoada do Estado, devido à
proximidade com a BR-364. Seus principais
afluentes são os rios Urupá, Jaru, Machadinho e
Preto que se localizam a sua margem esquerda.
• O maior rio estadual em extensão é o rio
Machado, com aproximadamente 1243 km, da
nascente do seu afluente rio Pimenta Bueno até
a sua foz no rio Madeira, ao norte do Estado.
• O rio Ji-Paraná é o mais importante afluente
do rio Madeira em Rondônia, dada a longa
extensão de seu curso, que corta todo o
Estado no sentido sudeste/nordeste. Seu
complexo hidrográfico abrange superfície de
aproximadamente 92.500 km². Embora tenha
50 cachoeiras e corredeiras ao longo de seu
percurso, em alguns trechos o rio apresenta-
se navegável, atendendo ao escoamento dos
produtos oriundos do extrativismo vegetal na
região.
• O Rio Jamari possui 563 km de extensão e o
maior lago artificial do Estado devido à
construção da barragem da hidrelétrica de
Samuel. Seu afluente rio Candeias ficou
conhecido por escoar em parte da província
estanífera, no centro-norte do Estado.
• No caso do rio Roosevelt, a sudeste do Estado,
sua contribuição à bacia do rio Madeira se
localiza fora da delimitação estadual.
• O Rio Abunã (ou Abuná, na parte boliviana) é um curto e
caudaloso rio amazônico, um dos afluentes do curso alto
do rio Madeira, que forma quase toda a fronteira norte
entre Bolívia (departamento de Pando) e Brasil (estados
de Acre e Rondônia).
• O Rio Abunã nasce na Cordilheira Oriental dos Andes
bolivianos, da confluência de dois pequenos rios, o rio
Chipamanu (ou Xipamanu) e o rio Caramanu,
no departamento de Pando.
• Atravessa as pequenas localidades de Santa Lourdes, Puerto
Rico, Santos Mercado, Bom Comércio, Fortaleza e Abunã, na
confluência com o Madeira, frente a que se localiza na
ribeira oposta a localidade boliviana de Manoa. O rio é
navegável em um tramo de 320 km em seu curso inferior.
A rede hidrográfica do Estado de Rondônia é:
• Densa;
• Perene e isso ocorre devido à conjunção de
fatores físicos e naturais;
• Não se deve esquecer que Rio Madeira é o maior
afluente do Rio Amazonas da margem direita;
• E que a presença de grande quantidade de
sedimento no Rio Madeira se deve ao degelo das
Cordilheira dos Andes.
Quanto ao transporte de sedimentos, entre
os cursos de água predominam:

• "os rios de água preta", que não


transportam carga sólida em suspensão,
mas apresentam tal coloração devido à
forte dissolução de matéria orgânica em
decomposição, propiciada pela vegetação
que se desenvolve nas áreas inundáveis
das suas nascentes e margens.
• rios de porte médio denominados "de
águas claras", com cor esverdeada no
período de estiagem e que se apresentam
barrentos na época das chuvas, devido ao
transporte de sedimentos;
• os rios de "água branca", amarela ou
barrenta, pela considerável quantidade de
argila em suspensão, como é o caso do rio
Madeira.
• Cheia e vazante é o ritmo da variação do nível
d'água do rio ao longo do ano em função, por
exemplo, das variações climáticas (período
com chuvas ou seco). A enchente acontece
quando o nível da água ultrapassa o leito
normal do rio e ocupa seu leito maior. Já a
inundação é uma enchente de grandes
proporções e que provoca catástrofes.
TIPOS DE RIO

RIOS DE PLANALTO

RIOS DE PLANICIE
http://www.xumbury.com.br/AEclusa.htm

http://www.territorioscuola.com/wikipedia/pt.wikipedia.php?title=Meandro
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