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INDICE

Introducão .................................................................................................................................. 2
A Estrutura dos Rios .................................................................................................................. 3
Perfil do Rio ............................................................................................................................... 4
Perfil longitudinal ................................................................................................................... 4
Perfil transversal ..................................................................................................................... 5
Meandros.................................................................................................................................... 5
Meandros livres ...................................................................................................................... 6
Meandros encaixados ............................................................................................................. 6
Cursos água subterrânea ............................................................................................................ 7
Balanço hídrico .......................................................................................................................... 7
Principais Maiores Rios do Mundo............................................................................................ 7
Conclusão................................................................................................................................. 10
Referencias Bibliograficas ....................................................................................................... 11

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Introducão

Neste presente trabalho iremos abordar acerca de estrutura dos rios; Perfil do Rio que é
longitudinal e Transversal; Meandros Livres e Encaixadas; Cursos de agua Subterranea;
Balanco hidrico e por ultimo Maiores Rios do Mundo.

De salientar que a Hidrogeografia é a ciência geográfica que estuda a hidrosfera que ocupa
70% da superfície total do planeta Terra numa área de aproximadamente 371.1 milhões de
km2. A água distribui-se em oceanos, rios, lagos, lençóis subterrâneos e outras quantidades na
atmosfera.

O perfil longitudinal de um rio apresenta a relação existente entre a variação altimétrica e o


comprimento do mesmodesde a nascente até a foz. Christofoletti (1981) abordou
odesenvolvimento histórico sobre o entendimento do perfil longitudinal dos cursos d’água,
ressaltando que o perfil típico apresenta uma curva parabólica côncava e declividades maiores
em direção à nascente e menores em direção à desembocadura.

E ao longo do nosso trabalho iremos desenvolver outras materias que tem haver com o nosso
trabalho

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A Estrutura dos Rios

Rios
São cursos de água doce suficientemente estáveis compostas por nascente, foz, leito, margens,
afluentes, curso do rio, talvegue, quedas de água, cascatas ou rápidos meandros capturados e
foz.

Fig.1: Elementos de um rio

Se as águas de um rio se juntam a outro mais importante, ao primeiro chama-se afluente.


Assim, o rio e os seus afluentes constituem a rede hidrográfica e o conjunto de terra onde
correm as suas águas é a bacia hidrográfica. A água de um rio corre da nascente em direcção à
foz. A velocidade máxima regista-se no centro, na secção imediata, devido à influência do
vento e exprime-se em m/s.
O caudal do rio é a quantidade de água que circula num dado ponto determinado do seu
leito por unidade de tempo. A alimentação do rio é feita de chuvas, neve e pelo gelo.

Nascente: é o local onde a água subterrânea atinge a superfície, dando origem a um curso
d’água. O ponto onde a água aflora é também chamado de olho d’água, mina, fonte, bica ou
manancial;

Leito: é o espaço ocupado pelas águas, isto é, é o caminho que o rio percorre;

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Margem: é o local onde a água se encontra com a terra. Costuma-se utilizar esse termo em
referência à beira da água de um rio ou de um lago quando se encontra com a terra;

Afluente: é o curso d’água que deságua em um rio principal ou em um lago. São os afluentes
que alimentam o rio principal;

Subafluente: é o rio que deságua no rio afluente;

Confluência: é o ponto de junção entre dois fluxos d'água, que se reúnem para formar um novo
rio;

Foz ou embocadura: é o local onde uma corrente de água, como um rio, deságua. Sendo assim,
um rio pode ter como foz outro rio, um grande lago, uma lagoa, um mar ou o oceano;

Jusante: é o sentido da correnteza em um curso d’água da nascente para a foz;

Montante: é o sentido contrário ao que corre o fluxo do rio, em direção à nascente.

Perfil do Rio

Perfil longitudinal
Obtém-se desde a nascente até à foz pela união de vários pontos do fundo do leito.
Graficamente em forma de parábola, o trabalho de erosão eliminará as irregularidades que o
perfil do rio apresenta no curso superior e verifica-se a diminuição do seu declive até
ultrapassar o nível de base das águas na foz, impedindo deste modo novos processos erosivos.

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Fig.2: Perfil longitudinal e tranversal de um rio

O nível mínimo de escavação de um rio denomina-se nível de base: obtém-se no curso inferior
junto à foz e é necessário um determinado declive para que se verifique a escorrência das águas.
No seu desenvolvimento, um rio obtém mais rapidamente esse declive ou gradiente, desde que
as condições existentes de descarga e as características do caudal sejam ideais para o transporte
da sua carga. Tal tipo de rio diz-se que está em equilíbrio.
O perfil longitudinal de um rio em equilíbrio denomina-se perfil de equilíbrio e apresenta-
se em forma de curva hiperbólica suavemente côncava para cima.

Perfil transversal
É representado pela união dos diferentes pontos do curso do rio, duma margem até oposta, a
sua forma característica é um V (medido em cima terá sempre maior largura do que em
profundidade).
A formação deste perfil realiza-se conjuntamente com o processo erosivo do leito e o arranque
do material das vertentes.

Meandros
São sinuosidades regulares descritas pelo leito de um rio e o traçado fluvial afasta-se da sua
direcção de escoamento para voltar a ela depois de descrever uma curva pronunciada. É comum
em rios de planície com declive muito suave (Fig. 3).

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Fig.3: Meandro

Capturas: para aumentarem o seu caudal, alguns rios capturam as águas de outros de
maneira original. A captura fluvial, que é como se denomina este fenómeno, é bastante
frequente e o rio capturado cede parte do seu caudal ao rio pirata.

Meandros livres
É um tipo muito frequente de meandros encontrados em planícies aluviais com pouca
irregularidade ou em sedimentos que não foram consolidados. Isso permite que a curva evolua
ao longo do tempo.
Ou
Os meandros são qualificados de meandros livres ou divagantes pois, devido à não
consolidação dos sedimentos e ao efeito continuado da erosão e da deposição, o canal do curso
de água rio muda constantemente de posição.

Meandros encaixados
Um meandro encaixado é um meandro que tem prejudicado bastante o alicerce. Sua origem
deve-se à elevação do relevo em uma área plana onde o rio formado originalmente ocasiona a
diminuição do nível de base do rio, de modo que a erosão regressiva aprofunda o alívio,
aprofundando meandros como no caso das jusantes.

Além disso, numa curvatura ampliada, o movimento lateral tem sido limitado para baixar o
nível de base e, consequentemente, diminuir a velocidade da água. Ele tem uma inclinação de
sedimentação fluvial na borda e inclinação de erosão no convexo no côncavo.

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Cursos água subterrânea
Resultam da penetração no solo das águas das precipitações por infiltração em terrenos
permeáveis. No interior da água desce através dos capilares até encontrar rochas impermeáveis
e começa a acumular-se.
Esta água pode constituir um rio, um lençol ou uma toalha subterrânea.
As águas subterrâneas saem para o exterior sempre que encontram uma saída em forma de
cascata ou de nascente. A água concentra-se em forma de toalha de água de dois tipos:

 Toalhas subterrâneas: formam-se por infiltração pelos interstícios e pequenas escadas


de infiltração.
 Toalhas cársicas: formam-se por infiltração através das diáclases. O nível das águas
depende da intensidade das precipitações, estação do ano, grau de humidade da região,
percurso dos cursos de água, proximidade relativa do mar. Nos terrenos secos, a água
circula pelas diáclases das rochas e concentra-se em camadas de maior profundidade,
originando rios e lagos subterrâneos.

Balanço hídrico
Este conceito exprime a quantidade de água que entra e sai na superfície da Terra num
determinado intervalo de tempo e estabelece uma espécie de equilíbrio dinâmico. Todas as
actividades como obras de engenharia, actividades agrícolas e florestais, vias fluviais e outras
não podem pôr em causa esse equilíbrio.
O balanço hídrico de uma região faz parte do ciclo hidrológico. Tem como processos
constituintes a precipitação, a evaporação, a descarga ou escoamento, a reserva ou
armazenamento e o uso e consumo.

Principais Maiores Rios do Mundo


Temos os seguintes maiores rios do mundo em destaque:

 Rio Amazonas (Peru, Colômbia e Brasil) – 6.992 km – nascente nos Lagos Glaciares
no Peru e foz no Oceano Atlântico.

 Rio Nilo (Nordeste da África) – 6.650 km – nascente no Lago Vitória em Uganda e foz
no Mar Mediterrâneo.

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 Rio Mississippi (Estados Unidos) – 3.734 km – nascente no lago Itasca e foz no Golfo
do México.

 Rio Missouri (Estados Unidos) – 3.767 km – nascente na confluência dos rios Madison,
Jefferson e Gallatin (estado de Montana) e foz no Rio Mississippi.

 Rio Irtich (Rússia, China e Cazaquistão) – 4.248 km – nascente nos Montes Altai e foz
no Rio Ob.

 Rio Ob (Rússia) – 3.650 km – nascente nos Montes Altai e foz no Mar de Kara.

 Rio Yang-Tsé-kiang (China) – 6.380 km – nascente nos Montes Kunlum e foz no Mar
da China Oriental.

 Rio Huang Ho, Rio Amarelo (China) – 5.464 km – nascente em Bayan Kara Ulae foz
no mar de Bohai.

 Rio Zaire (República do Congo, Angola e República Democrática do Congo) – 4.667


km – nascente Confluência dos Rios Lualab e Luapula (Congo) e foz no Oceano
Atlântico.

 Rio Amur (Mongólia, Rússia e China) – 4.445 km – nascente nas montanhas do


Nordeste da China e foz no Oceano Pacífico.

 Rio Lena (Rússia) – 4.400 km – nascente nas Montanhas Baikal e foz no Mar de
Laptev.

 Rio Mackenzie (Canadá) – 4.241 km – nascente no Grande Lago do Escravo e foz no


Oceano Ártico.

 Rio Mekong (Camboja, China, Laos, Tailândia, Vietnã e Mianmar) – 4.350 km –


nascente no Mt. Guozongmucha (China) e foz no Mar da China Meridional.

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 Rio Níger (Nigéria, Guiné, Mali, Níger e Benim) – 4.180 km – nascente na fronteira
da Guine com Serra Leoa e foz no Golfo da Guiné.

 Rio Ienissei (Rússia) – 4.093 km – nascente em Kyzyl e foz no Mar de Kara (Oceano
Ártico).

 Rio Volga (Rússia) – 3.688 km – nascente nas Colinas de Valdai e foz no Mar Cáspio.

 Rio São Lourenço (Canadá e EUA) – 1.197 km – nascente no Lago Ontário e foz no
Golfo de São Lourenço.

 Rio Grande (EUA e México) – 3.034 km – nascente no estado do Colorado (EUA) e


foz no Golfo do México.

 Rio Yukom (EUA e Canadá) – 3.645 km – nascente no Lago Marsh e foz no Mar de
Bering.

 Rio São Francisco (Brasil) – 2.863 km – nascente na Serra da Canastra (MG) e foz no
Oceano Atlântico.

 Rio Paraná (Brasil, Paraguai e Argentina) – 4.880 km – nascente entre os estados de


MG, SP e MS e foz no rio da Prata.

 Rio Orinoco (Colômbia e Venezuela) – 2.140 km – nascente na Serra Parima e foz no


Oceano Atlântico.

 Rio Danúbio (Alemanha, Áustria, Eslováquia, Hungria, Croácia, Sérvia, Bulgária,


Romênia, Moldávia e Ucrânia) – 2.888 km – nascente na Floresta Negra (Alemanha) e
foz no Mar Negro, etc.

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Conclusão

Bom, chegando ao fim desse trabalho concluímos que se as águas de um rio se juntam a outro
mais importante, ao primeiro chama-se afluente. Assim, o rio e os seus afluentes constituem a
rede hidrográfica e o conjunto de terra onde correm as suas águas é a bacia hidrográfica. A
água de um rio corre da nascente em direcção à foz. A velocidade máxima regista-se no centro,
na secção imediata, devido à influência do vento e exprime-se em m/s.

As anormalidades do perfil longitudinal promovem alterações do gradiente fluvial,


modificando as condições de transporte, dando origem a trechos com predomínio de
sedimentação (as planícies aluviais) e trechos onde predomina entalhamento e transporte de
sedimentos.

Cada um desses trechos apresenta características morfodinâmicas próprias. É possível perceber


tal fato pelos processos de migração dos meandramentos. Embora as planícies fluviais
analisadas apresentem meandramentos livres, foram observadas diferenças nos processos de
migração mostrando um comportamento diferente entre elas. Enquanto numa os meandros
divagam de lado a lado na planície, noutra a migração fluvial é restrita à faixa meândrica.

Isto é uma característica morfodinâmica relevante para as planícies analisadas, pois reflete o
balanço sedimentar e as taxas de acumulação de sedimentos. Por meio dos processos
morfodinâmicos, alguns Rios promovem ajuste às anomalias do perfil longitudinal
promovendo agradação e preenchimento de trechos de concavidade, desenvolvendo as
planícies aluviais, e denudação em trechos de convexidade. Esse ajustamento busca atenuar a
forma do perfil de modo a estabelecer a curva logarítmica côncava do equilíbrio dinâmico.
Essa perspectiva da dinâmica fluvial vai ao encontro da abordagem destacada por
Christofoletti, (1981), onde o perfil longitudinal surge como resposta ao controle exercido
pelos fatores que envolvem os sistemas fluviais

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Referencias Bibliograficas

 WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo,
2017.

 RIBEIRO, Amarolina. "Partes de um rio"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/partes-um-rio.htm. Acesso em 04 de outubro
de 2022.

 CÂNDIDO A. J. Contribuição ao estudo dos meandramentosfluviais. Notícia


Geomorfológica, Campinas, v.11, n. 22, p. 21-38, 1971.

 CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial: o canalfluvial. 2 ed. São Paulo:


Edgard Blücher, 1981.

 A LIMA, Nilo. Rio das Alturas. Editora: Andrea Jakobsson

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