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PRESEED

Geografia
Prof. André Salgado
Aula 5 – Hidrografia
HIDROGRAFIA
A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios,
mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera.

CONCEITOS:

Rede hidrográfica – São todos os rios e afluentes contidos num determinado território.

Bacia hidrográfica – Área drenada por um rio e seus afluentes.


Partes de um rio
Rio é uma corrente de água natural que se dirige para o mar, para um lago
ou para outro rio. Córrego, riacho, regato ou ribeirão são rios mais estreitos,
mais rasos ou com menor volume de água ou extensão.
Montante: é o sentido contrário ao que corre o fluxo do rio, em direção à
nascente;
Jusante: é o sentido da correnteza em um curso d’água, da nascente para
a foz;
Rio de planalto: rio que corre em terras altas. Geralmente é caudaloso e
apresenta quedas de água que podem ser aproveitadas para geração de
energia elétrica ou para o turismo;
Rios de planície: rios que correm em áreas planas. São bons para a
navegação quando não há obstáculos;
Talvegue: Parte mais funda do leito do rio;
Afluente: é o curso d’água que deságua em um rio principal ou em um lago.
São os afluentes que alimentam o rio principal;
Subafluente: é o rio que deságua no rio afluente;
Meandro: é o caminho tortuoso de um curso d’água;
Confluência: é o ponto de junção entre dois fluxos d'água para formar um
novo rio.
Foz: é o local onde uma corrente de água, como um rio, deságua. Sendo assim,
um rio pode ter como foz outro rio, um grande lago, uma lagoa, um mar ou
o oceano;
Regime Fluvial: corresponde ao volume de água dos rios durante o ano, se o aumento do volume das enchentes e vazantes
foi provocado por água da chuva, caracteriza-se regime pluvial. Caso a enchente e vazante sejam decorrentes do degelo em
montanhas, é denominado de regime nival. Às vezes podem ocorrer os dois casos em um mesmo rio (ex. rio Amazonas).

A maioria das bacias vai desaguar para fora, no caso, o mar, outras vão para o interior do continente,
elas são denominadas de:

Exorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas dos rios em direção aos oceanos.
Endorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas para o interior do continente.
Arreica - Drenagem no qual o relevo não favorece o escoamento, esse ocorre em áreas desérticas.
Criptorreica - Corresponde ao escoamento subterrâneo, esse ocorre em cavernas
Vale

Um vale é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a centenas ou mesmo
milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como
montanhas ou colinas. Notadamente é uma área propícia por onde os rios correm.
Meandros

Acontecem em áreas planas, quando os rios estão sem velocidade, são formadas quando a força erosiva das águas está
reduzida. Há um equilíbrio entre erosão e sedimentação onde acontece formação de bancos de areia na parte interna
da curva. Ocorrem com mais frequência nas planícies onde há pouca declividade de terreno desacelerando o curso do rio.
A velocidade que um rio corre é diretamente proporcional a inclinação do relevo onde ele se encontra, quando mais plano
menor a velocidade desse rio.
Tipos de Foz

Foz, também conhecida como desembocadura, é o local onde um curso d'água (como um rio) deságua em uma significativa
acumulação de água como um lago, outro rio, mar ou o oceano.
A foz pode ser classificada em três tipos, (deltas, estuários e misto) que variam segundo as características do curso d'água,
sua localização e a topografia.
1) Delta: A foz do tipo delta é aquela em que se formam vários canais ou ramificações aos quais o curso d'água liga-se ao
corpo d'água em que desaguará. Esses canais são entremeados de ilhas e característicos de rios de planície, ou seja, áreas de
pouca declividade. Exemplos: Rio Paranaíba, no Brasil, e o Rio Nilo, no Egito.

DELTAS
Estuário

2) Estuário: A foz do tipo estuário é aquela em que o curso d'água deságua por meio de um único canal,
não havendo nenhuma outra ramificação, ou seja, uma ligação direta com o corpo d'água no qual desembocará.
É característico de locais onde não há depósito/acumulação de sedimentos. Exemplo: Rio Congo, na África.
Misto

3) Mista: A foz do tipo mista é aquela que apresenta tanto a foz do tipo delta quanto a foz do tipo estuário, ou seja,
apresenta ramificações bem como um canal único de desembocadura. O grande exemplo é a foz do Rio Amazonas, no Brasil.
O rio apresenta algumas ramificações laterais e uma foz principal com canal único sem ramificações.
Assoreamento

Assoreamento é o processo pelo qual o leito de um rio ou lago se eleva em função do acúmulo de sedimentos e detritos
levados para dentro dele pela água das chuvas, que retira esse material por erosão de regiões desmatadas, próximas ou
distantes.
A retirada da cobertura vegetal das margens dos rios ( mata ciliar ) é a principal causa. O assoreamento é o acúmulo de
sedimentos (areia, terra, rochas), lixo e outros materiais levados até o leito dos cursos d'água pela ação da chuva, do vento ou
do ser humano.

Consequências

O assoreamento reduz o volume de água, torna-a turva e impossibilita a entrada de luz, dificultando a fotossíntese e
impedindo a renovação do oxigênio para algas e peixes. Por essa razão, em muitos casos, extingue-se a vida nesse curso d'água;

As enchentes dos rios são intensificadas pelo assoreamento. Como o leito do rio está ocupado por detritos, quando ocorrem
chuvas intensas, a água transborda e pode causar verdadeiras tragédias, dependendo do local onde está situado o curso d'água;

No campo, o assoreamento dos rios pode limitar o fornecimento de água para as atividades de agricultura e pecuária;
Dificulta ou impede a navegação. Quando os sedimentos acumulam-se nos leitos dos rios, eles ficam mais rasos, o que dificulta
a circulação de embarcações.

Na zona urbana, pode ocorrer escassez ou ausência de água para o abastecimento de cidades, pois, além da diminuição da
capacidade hídrica do rio, muitas vezes, o lixo e o esgoto depositados nesses cursos d'água deixam a água imprópria para o
consumo;
Várzea
Planície de inundação ou várzea é toda a região à margem de um curso d'água que fica inundada durante as cheias. São áreas
muito propícias à agricultura devido à fertilidade do solo.
Os cursos fluviais ( Rios ) podem ser:

PERENES: Aqueles que nunca secam:

INTERMITENTES: Aqueles que desaparecem


OU no período de seca:
TEMPORÁRIOS
E também podem ser classificados como:

Rios de Montanha

Rios de Planalto → Que favorecem a geração de energia elétrica.

Rios de Planície → Que favorecem a navegação.


O rio de a sociedade: Principais usos dos rios

O uso do rio é bastante diversificado e expressivo pela sociedade e seus diversos setores:

Na agricultura os rios são de suma importância e muito utilizados para irrigar a plantação:

Na imagem ao lado vemos


um trecho da transposição
do rio São Francisco muito
utilizado para tornar possível
o plantio em áreas antes
muito secas.
No setor de transporte, os rios são considerados estradas muito eficientes visto que o transporte fluvial é considerado
um dos meios de transportes mais baratos capazes de transportar volume grande de cargas a um baixo custo, realidade
muito comum sobretudo na região norte do país:
No abastecimento de água de uma cidade seja em forma de rio represado ou apenas captado no seu curso natural:

A captação de água pode ocorrer em larga escala num rio e direcionado a um centro de abastecimento onde será
suficientemente tratada para o uso de tarefas comuns.
No setor de lazer e turismo:
No ganha pão daquele que tira seu próprio sustento na pesca: os pescadores
Ciclo Hidrológico ( Ciclo da água )
Aquífero
Por definição, um aquífero é uma unidade geológica onde se infiltra e se armazena água que pode ser utilizada como
fonte de abastecimento. Geralmente, ao penetrar em camadas porosas, quase sempre de rochas sedimentares,
a água passa por um natural processo de filtragem, tornando-se própria para consumo. Em um aquífero ocorre também
uma permeabilidade que permite a movimentação do volume de água em seu interior.

Os aquíferos são importantes fontes de recursos em razão de sua grande quantidade de água armazenada. No entanto,
torna-se problemática a sua utilização excessiva e, principalmente, a sua contaminação com a poluição dos solos e a
utilização de reagentes químicos na superfície, pois isso compromete a durabilidade e o poder de renovação desse recurso
natural. No Brasil, há dois grandes e importantes aquíferos: o Guarani, situado no Centro-sul e que se estende por outros
países, além do aquífero Alter do Chão, localizado na região Norte.
Classificação do aquífero quanto ao confinamento:

O aquífero livre apresenta-se com um extrato superior permeável, sendo inferiormente limitado por uma rocha permeável
ou semipermeável. Encontram-se, em geral, em profundidades pequenas, sendo quase sempre limitados pela própria
superfície ou pelo limite de acumulação da água. Esse tipo de aquífero é o de mais fácil extração de recursos hídricos,
sendo, muitas vezes, chamado de aquífero freático.

Os aquíferos suspensos são formados por uma base inferior impermeável e uma base superior permeável ou semipermeável,
sem a capacidade de transmitir, acumular ou receber mais água.

Já os aquíferos confinados são aqueles cercados por camadas impermeáveis e mantidos sob uma pressão interna superior à
pressão atmosférica. Quando perfurados, os seus poços costumam jorrar água em velocidade razoável em razão dessa
pressão superior.
Disponibilidade da água no mundo
Infelizmente, a maior parte da hidrosfera do planeta, 97%, é composta por água dos mares e oceanos que, por serem
extremamente salgadas, são impróprias para consumo. Em alguns locais, pratica-se a dessalinização da água,
mas esse processo é caro e pouco eficiente, sendo ainda pouco praticado.
Da água restante do mundo, 71% dela está em forma de gelo nas calotas polares. Como o processo de transporte dessas
geleiras é caro e também pouco eficaz, quase não há atividades referentes ao abastecimento de localidades através do
manuseio de icebergs.
Uso da água por setor
Distribuição da água pelo mundo ( por países )
Exemplos de gasto de água pelo setor industrial
Pegada hídrica – é o conceito hoje utilizado que visa medir quanto de água gasta-se para produzir determinado produto.

Indústria alimentícia Indústria têxtil

Todo esse estudo visa despertar na população a importância do uso racional da nossa água criticando o uso predatório e
incentivando pesquisas para otimizar o funcionamento das indústrias no que diz respeito a reutilização e uso racional da água.
Agradecimento ao Prof.
Carrieri do blogdoenem.
De onde retiramos essa
imagem.

*Os rios intermitentes em solo brasileiro estão principalmente concentrados no nordeste brasileiro na região semi-
árida.
*Regime Pluvial significa alimentar-se de regime de chuvas. ( o Rio Amazonas é exceção sendo regime MISTO )
Alguns dos principais rios brasileiros
Bacia Amazônica

A Bacia Amazônica é uma das Bacias hidrográficas do Brasil, considerada a maior do país e do mundo.
Recebe esse nome posto que o rio mais importante da Bacia é o Rio Amazonas, que nasce nos Andes Peruanos.
Ele é originado pela confluência do rio Solimões e do rio Negro.
Está localizada em grande parte no norte do país e uma porção do centro-oeste, nos estados do Amazonas, Pará, Amapá,
Acre, Roraima, Rondônia e Mato Grosso. (7 estados)
Além do Brasil, ela abrange diversos países da América Latina: Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana e
Suriname. ( abrange 8 países contando com o Brasil )
O Rio Amazonas é o segundo rio mais
extenso do mundo (6 568km, o 1º é
o rio Nilo) e o maior em volume de
água. É um rio de planície com baixo
declividade que possui grande
potencial de navegação.
A área presente no Brasil corresponde
a 40% da sua área total.
Em território peruano recebe o nome
de Marañon (ao entrar em território
brasileiro, recebe o nome de Solimões)
Em 2019 foi inaugurada a última turbina (18º) da usina hidrelétrica de Belo Monte localizada no estado do Pará no curso do
rio Xingu. Essa hidrelétrica se torna a segunda maior usina do país atrás apenas de Itaipu que é dividida entre Brasil e Paraguai
por isso sendo classificada como binacional. Por esse motivo a usina de Belo Monte pode ser considerada a maior usina
EXCLUSIVAMENTE brasileira. (1º - Binacional Itaipu 2º - Belo Monte 3º - Tucuruí )
Bacia do rio São Francisco ( O velho Chico )

Com aproximadamente 640 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica tem como principal rio o São Francisco,
que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa
entre esses dois últimos estados.

A bacia do rio São Francisco está dividida em quatro regiões fisiográficas, que são as divisões realizadas de acordo com as
características físicas e específicas de cada área. Para o Ministério do Meio Ambiente.

Alto São Francisco é a primeira região, que corresponde à área das nascentes até as cidades de: Pirapora e Montes Claros,
em Minas Gerais. Essa região tem cerca de 702 km de extensão e representa uma média de 16% do total da bacia.

Médio São Francisco é a segunda região, que se estende desde a cidade de Pirapora – Minas gerais até a cidade de Remanso
– Bahia. Essa região tem cerca de 1.230 km de extensão e representa uma média de 63% do total da bacia, representando a
sua maior parte.

Submédio São Francisco é a terceira região, que está situada entre os estados da Bahia e de Pernambuco. Essa região tem
cerca de 440 km de extensão e representa uma média de 17% do total da bacia.

Baixo São Francisco é a quarta região, que é correspondente à área que parte desde a cidade de Paulo Afonso – Bahia até a
foz do rio que fica entre os estados de Alagoas e Sergipe. Essa região tem aproximadamente 214 km de extensão,
representando uma média de 4% do total da bacia.
A bacia hidrográfica do rio São Francisco é muito importante para o
desenvolvimento socioeconômico brasileiro, porque possui uma boa
capacidade hídrica que auxilia economicamente toda a região e também
porque o rio São Francisco é um rio perene (não seca) e caudaloso, o que
facilita a navegação.
A Transposição do Rio São Francisco é um projeto do Governo Federal,
que visa a criação de 600 km de canais aproximadamente, com o intuito
de abastecer diversas regiões do nordeste do país que sofrem com o
fenômeno da seca.
A expansão da urbanização e da industrialização, desmatamento,
queimadas e atividades como a mineração, agricultura, pecuária e a
pesca, tem resultado num grande impacto ambiental para a região,
desde a poluição das águas, assoreamento dos rios, perda da
biodiversidade, falta de saneamento básico das populações que ali
vivem, dentre outros.

De tal modo, na Bacia do Rio São Francisco muitas usinas foram instaladas
na medida em que apresenta muitos rios caudalosos com diversas quedas
de água, as quais são aproveitadas para geração de energia.

As Usinas Hidrelétricas que merecem destaque são: Três Marias,


Queimado, Paulo Afonso, Sobradinho, e Luiz Gonzaga (Itaparica),
Xingó e Moxotó.
Bacia do Tocantins-Araguaia

É a maior bacia de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os principais rios são o Tocantins,
que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e
se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins.
Destacam-se a Usina hidrelétrica de Tucuruí ( terceira maior Usina Hidrelétrica
Brasileira, localizada no rio Tocantins, no estado do Pará, e a Usina Hidrelétrica
de Lajeado, no Tocantins. ( 1º - Itaipu, 2º Belo Monte, 3º Tucuruí )
Ela está presente nos Biomas do Cerrado (ao sul), no qual está localizada a
maior parte da bacia, e da Amazônia (ao norte).
A exploração de minérios (minério de ferro, manganês, cobre, ouro, níquel,
dentre outros) e a expansão de atividade agropecuária na região da Bacia do
Tocantins-Araguaia vem sofrendo com o desmatamento, a extração de madeira,
a caça e pesca predatória, o assoreamento dos rios e a poluição das águas, principalmente
pelos produtos químicos utilizados na extração de minérios.

Além disso, é um importante meio de comunicação e transporte para as populações que


ali vivem com destaque para a Hidrovia Tocantins-Araguaia.
Bacia do Paraná

Essa é a principal porção da bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). No Brasil,
a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados,
características elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha, São Simão, Capivari,
Itaipu (a segunda maior usina do mundo), entre tantas outras.

A Bacia do Paraná possui uma área total de 1,5 milhões Km2, onde 800.000
Km2 estão localizadas no território brasileiro. Além do Brasil, ela faz parte da
Argentina (nordeste), do Paraguai (leste) e do Uruguai (norte).
O principal rio da bacia é o rio Paraná (onde é derivado seu nome) que
recebe as águas de muitos afluentes com destaque para os rios: Grande,
Tietê, Paranapanema.

A Bacia do Paraná possui grande potencial hidrelétrico decorrente do


grande volume de água e do relevo acidentado que apresenta, do qual se
destaca a Usina Binacional de Itaipu, uma das maiores do mundo.
Além disso, apresenta um solo muito rico e por isso, possui elevada
atividade agropecuária.
Bacia do Paraguai
Além do Brasil, ela está presente nos territórios do Paraguai, da Argentina
e da Bolívia.
Recebe esse nome visto que o principal rio que a compõe é o rio Paraguai,
um dos afluentes do rio Paraná, que nasce na Chapada dos Parecis, no
município de Diamantino, no Mato Grosso.
A união das bacias hidrográficas do Paraná, Paraguai e Uruguai é
denominada de Bacia Platina.
No Brasil, a Bacia do Paraguai está localizada na região centro-oeste do país,
mais precisamente nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Ela possui cerca de 1.100.000 Km2 de extensão (donde 363.446 km2 está
localizada no Brasil, cerca de um terço da extensão total) e abrange os
biomas do Pantanal (região de planícies) e do Cerrado (região de planaltos).
A região a qual está inserida possui elevado índice pluviométrico, sendo
o Pantanal a maior planície de inundação do mundo que regula a vazão
do rio Paraguai.
Bacia do Uruguai

A Bacia do Uruguai está localizada na região sul do país (nos


estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e ainda se
estende pelos países vizinhos: Argentina e Uruguai.

De tal modo, ela marca a divisa entre os estados do Rio


Grande do Sul e Santa Catarina, e também entre o Brasil e
a Argentina. A Bacia do Uruguai ocupa uma área total de 385
mil Km2 de extensão, donde 180 mil km2 aproximadamente
está localizada no Brasil, o que corresponde cerca de 2% do
território nacional.

O local possui grande potencial hidrelétrico, e por isso, estão


instaladas inúmeras usinas, das quais merecem destaque: a
Usina Hidrelétrica Binacional de Salto Grande, a Usina
Hidrelétrica de Itá, a Usina Hidrelétrica de Machadinho e
Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó.

Junto com as bacias do Paraguai e Paraná formam o que conhecemos como bacia Platina.
Bacia do Parnaíba

Situada na região nordeste do país, a Bacia do Parnaíba abrange os estados


do Piauí, Maranhão e Ceará. Apresenta uma área de 340 mil Km2
aproximadamente, o que corresponde a 4% da área total do Brasil.

O principal bioma o qual está inserido é a Caatinga, que apresenta o clima


semi-árido (quente e seco), entretanto nos trechos de Floresta Tropical e
Vegetação Litorânea, a clima é quente e úmido.

Recebe esse nome uma vez que o rio mais importante da bacia é o rio
Parnaíba, com 1.485 km de extensão, chamado popularmente de
“Velho Monge”.

O rio indica a divisa entre os estados do Piauí e Maranhão e surge da


confluência de três rios: Lontra, Curriola e Água Quente.

O Rio Parnaíba, um dos maiores da região nordeste, nasce na Chapada das


Mangabeiras, no extremo sul piauiense, e está dividido em três trechos,
os quais são considerados sub-bacias: Alto Parnaíba, Médio Parnaíba e
Baixo Parnaíba.
As demais bacias

Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental: com extensão de 287.348 quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do
Atlântico Nordeste Oriental está presente em cinco estados nordestinos: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco e Alagoas.

Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental: seus principais rios são o Gurupi, Pericumã, Mearim, Itapecuru Munim e
Turiaçu. Essa bacia de drenagem possui 254.100 quilômetros quadrados, compreendendo áreas do Maranhão e Pará.

Bacia Hidrográfica Atlântico Leste: com extensão de 374.677 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica engloba os estados
de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Em sua região é possível encontrar fragmentos de Mata Atlântica, Caatinga,
Cerrado e vegetação costeira.

Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste: presente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná,
a região hidrográfica Atlântico Sudeste apresenta 229.972 quilômetros quadrados. Ela é formada pelo rio Doce, Itapemirim,
São Mateus, Iguape, Paraíba do Sul, entre outros.

Bacia Hidrográfica Atlântico Sul: com área de 185.856 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica nasce na divisa entre os
estados de São Paulo e Paraná, percorrendo até o Rio Grande do Sul. Com exceção do Itajaí e Jacuí, os rios que formam essa
bacia de drenagem são de pequeno porte.
FIM!
Quase todo o conteúdo aqui reunido foi recolhido de inúmeros sites educacionais entre eles (brasilescola, mundoeducação,
alunosonline, infoescola, blogdoenem,educamaisbrasil, entre outros) recolhimento de imagens e alguns textos pertence o
direito a seus autores originais tendo apenas a montagem edição e algumas modificações e adições feitas por mim.

Agradecimento especial aos Profs. Rodolfo F. Alves Pena / Wagner de Cerqueira e Francisco / Thamires Olimpia, do qual
pertence muito dos textos aqui encontrados.

Este material foi montado apenas como ferramenta de ensino não tendo qualquer intenção ou objetivo comercial.

Prof. André Salgado.

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