Você está na página 1de 13

INDICE

Introdução.................................................................................................................................. 2

Metodologia............................................................................................................................... 2

Ciclones..................................................................................................................................... 3

Características............................................................................................................................ 3

Causas........................................................................................................................................ 3

Ciclone x furacão....................................................................................................................... 4

Tipos de Ciclones.......................................................................................................................4

Ciclone e anticiclone..................................................................................................................5

Os Ciclones que a fectaram Moçambique..................................................................................5

Ciclone Tropical Idai..............................................................................................................6

Ciclone Kenneth..................................................................................................................... 6

Preparações e impacto................................................................................................................7

Tempestade tropical moderada Ana (2022)............................................................................... 8

Ciclone Eloise............................................................................................................................ 8

Impacto.......................................................................................................................................9

Ciclones em Mocambique........................................................................................................10

Conclusão.................................................................................................................................12

Referências Bibliográficas........................................................................................................13

Introdução
O presente trabalho que tem como o tema “Ciclones”, Segundo a Administração Oceânica e
Atmosférica dos Estados Unidos, um ciclone é um fenômeno que representa um sistema
rotativo de nuvens e tempestades formado em águas tropicais ou subtropicais.

Dentro deste trabalho iremos abordar acerca de causas, caracteristiscas, tipos de ciclones,
ciclones que afectaram o Moçambique e também iremos falar acerca de Ciclones em
Mocambique

Metodologia

Para a apresentação das informações ou a elaboração deste trabalho, foram usados livros e
artigos científicos localizados em bases de dados, como Google Acadêmico, e websites na
internet.

Ciclones

Ciclones são tempestades tropicais formadas em centros de baixa pressão, áreas associadas à


formação de nuvens, à umidade e a tempestades. A instabilidade nessas áreas provoca uma
intensa movimentação do ar convergente no seu centro, concentrando umidade e calor.

Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, um ciclone é um


fenômeno que representa um sistema rotativo de nuvens e tempestades formado em águas
tropicais ou subtropicais.
2
Características
Os ciclones, ou sistemas de área de baixa pressão, segundo o Instituto Nacional de
Meteorologia, são uma área que apresenta pressão atmosférica inferior à das áreas vizinhas e
possuem centro de circulação fechada, cujos ventos sopram para dentro, no entorno desse
centro. A circulação dos ciclones difere-se nos dois hemisférios: no Hemisfério Norte, giram
no sentido anti-horário, e no Hemisfério Sul, no sentido horário.

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), os


ciclones surgem normalmente nos oceanos, podendo durar vários dias e percorrer
um longo caminho, com bastante intensidade.

Causas

Os ciclones são causados pela movimentação do ar em uma zona de baixa pressão


atmosférica: o ar quente e úmido eleva-se para as camadas mais altas da atmosfera,
enquanto o ar frio, mais seco e mais denso, desce para a superfície, provocando a redução
da pressão atmosférica.

Assim, há uma grande liberação de calor provocado pela condensação - quando o ar quente e
úmido sobe e condensa, consequentemente, aquecendo a massa de ar. O que origina
o processo de convecção e cria uma área de instabilidade, iniciando, então, o fenômeno
ciclone.

Ciclone x furacão
O termo ciclone é uma definição genérica para os meteorologistas. Assim, tornados, tufões e
furacões são exemplos de ciclones, sendo, portanto, todos esses fenômenos tempestades
tropicais. As diferentes denominações variam conforme o local de origem e a intensidade.

Os ciclones que apresentam velocidade acima de 119 km/h são considerados furacões, e essa


denominação é utilizada para as tempestades que ocorrem na porção leste do Oceano
Pacífico ou no Oceano Atlântico.

As tempestades tropicais que ocorrem na porção oeste do Pacífico são chamadas de tufão.


Essas ficam conhecidas como tornado quando se formam em terra e apresentam velocidade
acima de 400 km/h.

3
Tipos de Ciclones
Os ciclones podem ser classificados em:

Tropical

Sistema de baixa pressão que apresenta circulação fechada de ventos, umidade


elevada e alta temperatura, associado a intensas tempestades e a ventos em alta velocidade.
Não possui frente fria associada e é caracterizado por apresentar-se em forma de uma massa
de nuvem arredondada.

Esse tipo de ciclone pode variar o seu tamanho e é medido a partir da distância limite em
relação ao centro, conhecida como “raio de vento máximo”. Forma-se geralmente
na latitude entre 20º ao sul e 20º ao norte, ou seja, no entorno dos trópicos.

 Subtropical

Sistema de baixa pressão, assim como os ciclones tropicais, não possui frente fria associada à
sua formação e apresenta-se também como uma massa de nuvem arredondada. O centro desse
tipo de ciclone apresenta temperatura mais elevada do que a da atmosfera ao redor.
Possui tamanho horizontal menor do que os ciclones extratropicais e provoca grande volume
de chuva e ventos de maior intensidade. Forma-se entre os trópicos.

Extratropical

Sistema de baixa pressão caracterizado por ser formado em médias e altas latitudes, ou


seja, fora dos trópicos. Difere-se do ciclone tropical e subtropical por estar associado a
frentes frias. Seu formato remete a um espiral, e o seu centro apresenta baixa
temperatura em relação à atmosfera vizinha. Esse sistema favorece a formação de chuvas
moderadas e ventos fortes.

Ciclone e anticiclone

Enquanto os ciclones representam áreas de baixa pressão atmosférica, ou seja, uma zona de
convergência de ventos, os anticiclones representam áreas de alta pressão atmosférica, ou
uma zona de dispersão de ventos.

Isso ocorre porque as massas de ar tendem a movimentar-se de uma zona de alta pressão para
uma de baixa pressão. Assim, o sistema de baixa pressão, ou ciclones, representa regiões de
instabilidade, caracterizadas por chuvas intensas e fortes ventos. Já o sistema de alta
pressão, ou anticiclones, representa regiões de tempo estável, normalmente seco e sem a
presença de nuvens.
4
A movimentação dos ventos para os dois sistemas é diferente. Nos ciclones, os ventos
circulam em sentido horário no Hemisfério Sul e em sentido anti-horário no Hemisfério
Norte. Já nos anticiclones, os ventos movimentam-se em sentido horário no Hemisfério Norte
e em sentido anti-horário no Hemisfério Sul.

Tipos de Ciclones que a fectaram Moçambique

Moçambique já foi afectado com seguintes Ciclones ou Tempestades, que passo a citar:

 Ciclone Tropical Idai;

 Ciclone Tropical Kenneth;

 Ciclone Eloise;

 Tempestade Tropical Ana;

 Tempestade Tropical Chalane;

 Ciclone Guambe;

 Ciclone Batsirai.

Ciclone Tropical Idai


O ciclone Idai foi o ciclone tropical mais forte a atingir Moçambique desde Jokwe em 2008.
A décima tempestade nomeada e o sétimo ciclone tropical da temporada de ciclones no
Índico Sudoeste de 2018-2019, o Idai teve origem numa depressão tropical que se formou
na costa leste de Moçambique em 4 de março. A depressão atingiu o país no final do dia e
permaneceu como um ciclone tropical durante toda a sua caminhada por terra. No dia 9 de
março, a depressão ressurgiu no Canal de Moçambique e foi atualizada para a Tempestade
Tropical Moderada Idai no dia seguinte.

O sistema começou então a intensificar-se rapidamente, atingindo uma intensidade de pico


inicial como um intenso ciclone tropical com ventos de 175 km/h em 11 de março. Idai então
começou a enfraquecer devido a mudanças estruturais em curso dentro de seu núcleo interno,
caindo para a intensidade do ciclone tropical. A intensidade de Idai permaneceu estagnada
por aproximadamente um dia antes de começar a se intensificar novamente. Em 14 de março,
Idai atingiu a intensidade máxima com ventos máximos sustentados de 195 km/h e
uma pressão central mínima de 940 hPa (27,76 inHg). Idai começou então a enfraquecer à
medida que se aproximava da costa de Moçambique devido a condições menos favoráveis.
Em 15 de março, Idai atingiu terra firme perto da Beira, em Moçambique, como um ciclone
tropical intenso. Idai trouxe fortes ventos e causou graves inundações

5
em Madagascar, Malaui e Zimbábue, além de Moçambique, que mataram mais de 1.000
pessoas e afetaram outras centenas de milhares de pessoas

Ciclone Kenneth

O ciclone tropical intenso Kenneth foi o ciclone tropical mais forte a atingir a costa


de Moçambique desde o início dos registos modernos. O ciclone também causou danos
significativos nas Ilhas Comores e na Tanzânia. A décima quarta tempestade tropical,
décimo ciclone tropical recorde e décimo ciclone tropical intenso da temporada de
ciclones do sudoeste do Oceano Índico de 2018-1919, Kenneth formou-se a partir de um
vórtice que o escritório Météo-France em Reunião (MFR) mencionou pela primeira vez em
17 de abril. O MFR monitorou o sistema nos próximos dias, antes de designá-lo como
Distúrbio Tropical 14 em 21 de abril. O distúrbio localizou-se em um ambiente favorável ao
norte de Madagáscar, o que permitiu que se agravasse em uma depressão tropical e
posteriormente em uma tempestade tropical, ambas no dia seguinte. A tempestade então
iniciou um período de rápida intensificação, culminando em um intenso ciclone tropical com
ventos sustentados de 10 minutos de 215 km/h (134 mph) e uma pressão central mínima de
934 hPa (27,58 inHg). Naquela época, Kenneth começou a passar por um ciclo de
substituição da parede do olho e enfraqueceu ligeiramente, antes de atingir o continente mais
tarde naquele dia como um ciclone tropical intenso. Como resultado da interação com a terra,
Kenneth ficou desorganizado quando atingiu o continente e degenerou rapidamente depois
disso. A tempestade então moveu-se para o sul, com o MFR cancelando todos os principais
avisos para as cidades do interior. Kenneth foi reclassificado como uma depressão terrestre
após o desembarque, com o MFR emitindo o seu alerta à meia-noite UTC em 26 de abril. A
atividade de tempestade desenvolveu-se na costa de Moçambique em 27 de abril, quando o
sistema começou a derivar para o norte. Kenneth reemergiu na costa do norte de
Moçambique em 28 de abril, antes de se dissipar no dia seguinte.

Antes do desembarque de Kenneth, as autoridades locais evacuaram mais de 30.000 pessoas


no caminho da tempestade no norte de Moçambique. Kenneth matou pelo menos 52 pessoas
no total; no país de Comores; O vento e as chuvas de Kenneth causaram pelo menos sete
mortes, enquanto 45 pessoas morreram em Moçambique. Os danos estão atualmente
estimados em $ 100 milhões ( USD 2019).

6
Preparações e impacto

No geral, Kenneth matou pelo menos 52 pessoas e os danos são estimados em pelo menos US
$ 100 milhões. No país de Comores, os ventos e as chuvas de Kenneth mataram pelo menos
sete pessoas e feriram mais de 200. As estimativas preliminares afirmam que
aproximadamente 60–80% das culturas básicas foram destruídas.

Kenneth atingiu Moçambique cerca de um mês depois que o ciclone Idai devastou a parte


norte do país, levantando temores de que a crise humanitária em curso pudesse ser agravada
pela tempestade.[21][28] As autoridades locais no norte de Moçambique evacuaram mais de
30.000 pessoas antes da tempestade, devido aos impactos esperados.

Na noite de quinta-feira, 25 de abril, hora local (12:15 UTC), o ciclone


Kenneth atingiu a costa ao norte de Pemba, Moçambique, com ventos sustentados de 1
minuto de 220 km/h (140 mph). A IFRC relatou danos generalizados na cidade, com cortes
de energia registados em toda a cidade e várias árvores derrubadas, o que causou ainda mais
danos. Em Moçambique, um total de 45 pessoas foram mortas, incluindo uma mulher que foi
morta pela queda de um coqueiro perto de Pemba. Além disso, quatro navios naufragaram na
costa da cidade de Palma. Na Ilha do Ibo, foi relatado que 90% das casas foram destruídas.
Na Província de Cabo Delgado, 2.500 casas foram destruídas e várias escolas e hospitais
também sofreram danos.

Tempestade tropical moderada Ana (2022)

A tempestade tropical moderada Ana foi um ciclone tropical mortal que


afetou Madagascar e Moçambique, se desenvolvendo a partir de uma área de convecção que
foi designada Invest 93S a nordeste da ilha. Foi a primeira tempestade nomeada da temporada
de ciclones do Sudoeste do Oceano Índico 2021-2022.

Estragos causados por Ana

A tempestade tropical Ana agravou uma série de inundações que mataram 11 pessoas em 18
de janeiro, e as novas chuvas fortes e inundações mataram mais 48 pessoas em Madagascar.
A tempestade tropical Ana também matou 18 pessoas em Moçambique e 29 pessoas no
Malawi.

7
Em Madagascar, 55.000 pessoas perderam suas casas. No Malawi, a maior parte do país
perdeu eletricidade e 200.000 tiveram que deixar suas casas. A região em torno
de Mulanje no sul do Malawi foi particularmente afetada. 10.000 casas em Moçambique
foram destruídas como resultado da tempestade.

Ciclone Eloise

O ciclone tropical Eloise foi o ciclone tropical mais forte a impactar Moçambique desde


o ciclone Kenneth em 2019. A sétima depressão tropical, a quinta tempestade nomeada e o
segundo ciclone tropical severo da temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2020-2021,
uma perturbação na porção central da bacia do Sudoeste do Oceano Índico que se
transformou em uma depressão tropical em 16 de janeiro, e se intensificou em uma
tempestade tropical em 17 de janeiro, embora a tempestade tivesse organização limitada. No
dia seguinte, a tempestade entrou em um ambiente favorável, e logo se intensificou para uma
forte tempestade tropical em 18 de janeiro. No final do dia 19 de janeiro, Eloise atingiu o
norte de Madagáscar como uma tempestade tropical moderada, trazendo consigo fortes
chuvas e inundações moderadas. A tempestade atravessou a ilha de Madagáscar e entrou
no Canal de Moçambique nas primeiras horas do dia 21 de Janeiro. Depois de se mover para
sudoeste através do Canal de Moçambique por mais 2 dias, Eloise se fortaleceu em um
ciclone equivalente a Categoria 1, devido ao baixo cisalhamento do vento e altas
temperaturas da superfície do mar. No início de 23 de janeiro, Eloise atingiu o pico como
uma categoria Ciclone tropical equivalente a 2 na escala Saffir-Simpson quando o centro da
tempestade começou a se mover para a costa de Moçambique. Pouco depois, Eloise atingiu a
costa logo ao norte da Beira, em Moçambique, antes de enfraquecer rapidamente.
Subsequentemente, Eloise enfraqueceu numa baixa remanescente sobre terra em 25 de
janeiro.

Impacto

Poucas semanas depois que a tempestade tropical Chalane atingiu o país de forma
significativa, de acordo com o departamento meteorológico da África do Sul, Eloise atingiu o
continente por volta das 2h30 CAT com velocidade de vento de 160 quilômetros por hora (99
mph). Devido às inundações, os carros ficaram submersos na água; paredes de alguns
edifícios baixos desabaram e faixas de terra foram inundadas na Beira. O fornecimento de
energia à Beira foi interrompido quando Eloise danificou as linhas de energia e arrancou
alguns postes de eletricidade, observou a empresa de energia EDM.
8
A IOM Moçambique também informou que devido às fortes chuvas e descarga de água da
barragem de Chicamba e do reservatório de Manuzi, 19.000 pessoas foram afetadas. Pelo
menos três pessoas morreram até essa época no país. Desde o início das fortes chuvas em 15
de janeiro, 21.500 pessoas foram afetadas e mais de 3.900 acres de terras agrícolas foram
danificadas ou destruídas. De acordo com a análise preliminar de satélite da UNOSAT que
pesquisou as províncias de Sofala e Manica, cerca de 2.200 km2 de terra pareciam estar
inundados, sendo a Cidade da Beira, Buzi e Nhamatanda o maior número de pessoas
potencialmente expostas às inundações. Além disso, a chuva afetou 100.000 em locais de
reassentamento de Beria, que foram afetados pelo ciclone Idai um ano atrás e pela tempestade
tropical Chalane apenas algumas semanas antes. Algumas das áreas mais atingidas, como o
Distrito do Buzi, fora da Beira, já estavam submersas por dias de fortes chuvas antes da
chegada do ciclone, com as cheias a consumir campos e a correr pelas ruas das aldeias.

Antes do desembarque, 4.000 agregados familiares foram afectados pelas cheias no Buzi,
outros 266 em Nhamatanda e 326 na Beira. As províncias de Inhambane, Manica, Niassa,
Sofala, Tete e Zambézia já receberam entre 200–300 mm (7.9–11.8 in) de chuva desde 9 de
janeiro. Isso piorou depois que Eloise chegou ao continente. As barragens chegaram a um
ponto crítico, o que levantou a preocupação de que possam piorar ainda mais as enchentes
nas áreas afetadas. Painéis publicitários foram derrubados devido ao vento e os rios
transbordaram das suas margens na região. Existia medo de perder safras, já que as enchentes
danificaram ou destruíram terras agrícolas.

Ciclones em Mocambique

Depois que o Ciclone Idai deixou um rastro de destruição em partes de Moçambique,


Zimbábue e Malawi, Moçambique está mais uma vez lutando contra a recuperação do ciclone
e a falta de financiamento. No centro de Moçambique, mais de 104,000 pessoas continuam a
viver em locais de reassentamento e centros de acomodação como resultado dos 3 ciclones que
atingiram a mesma área do país nos últimos anos - o mais recente no início de 2021.

No norte de Moçambique, onde o ciclone Kenneth atingiu em 2019, quase 670,000 pessoas

estão atualmente deslocadas, com a insegurança continuando a se expandir em escala, escopo

e complexidade, apontando para uma potencial deterioração adicional e deslocamento

adicional em 2021.
9
Em alguns casos, grande parte da infraestrutura ainda não havia sido reparada em Idai e a água

potável continuava um desafio, então as pessoas já estavam em uma situação de fraqueza e

vulnerabilidade quando Eloise atacou. Além disso, as inundações afetaram a capacidade dos

deslocados de cultivar culturas de subsistência, o que, por sua vez, aumentou a insegurança

alimentar. Além de tudo isso, surtos de doenças transmissíveis, como a pandemia COVID-19

mais recente, estão causando desastres complexos e combinados em todo o país. ”

O ciclone Idai atingiu a costa em 14th Março de 2019, matando mais de 1,000 pessoas e

destruindo mais de 100,000 casas. Apesar de um enorme esforço global para arrecadar

dinheiro para a resposta, o plano humanitário foi menos de 50% financiado. Estima-se que

mais de 250,000 pessoas tenham sido afetadas pelo ciclone Eloise, que atingiu a costa em 23

de janeiro na província de Sofala. No final de 2020, a tempestade tropical Chalane atingiu o

distrito de Muanza, destruindo abrigos e, pela segunda vez, deslocando mais de 270 famílias

que já viviam em assentamentos para sobreviventes do ciclone Idai, onde vivem cerca de

90,000 pessoas.

Moçambique continua a experimentar choques climáticos recorrentes, incluindo tempestades

tropicais, inundações e secas consecutivas na parte sul do país. A falta de financiamento

sustentado e eventos climáticos simultâneos induzidos pelo clima em Moçambique nos

últimos anos têm lacunas na capacidade das agências de ajuda para atender às necessidades

imediatas das famílias devastadas ou investir em estratégias de longo prazo para ajudar as

comunidades a construir resiliência e reduzir os riscos associados a desastres.

“Desde o início dos ciclones, a vida dos Moçambicanos está cada vez pior. Sofrem um revés

na vida por causa dos ciclones e das enchentes. O ciclone Idai causou devastação e muitas

perdas de vidas, o ciclone Eloise também causou os estragos e o último destruiu tudo. A

população no centro de Moçambique é alarmantemente vulnerável a futuros choques

climáticos. O sul do Oceano Índico tem visto um aumento na intensidade das tempestades

como resultado das mudanças climáticas.

10
O Ciclone Idai mostrou ao mundo do que as alterações climáticas eram capazes e, desde então,

não houve alívio para o povo moçambicano e nenhuma oportunidade de recuperação. As

comunidades mais vulneráveis continuam pagando o preço das mudanças climáticas, enquanto

os países mais ricos reservam tempo para deliberar sobre as fracas metas de ação climática e

metas financeiras.

Conclusão

Bom, chegando no fim conclui-se que Desde o início dos ciclones, a vida dos Moçambicanos

está cada vez pior. Sofrem um revés na vida por causa dos ciclones e das enchentes. O ciclone

Idai causou devastação e muitas perdas de vidas, o ciclone Eloise também causou os estragos e

o último destruiu tudo. A população no centro de Moçambique é alarmantemente vulnerável a

futuros choques climáticos. O sul do Oceano Índico tem visto um aumento na intensidade das

tempestades como resultado das mudanças climáticas.

Poucas semanas depois que a tempestade tropical Chalane atingiu o país de forma
significativa, de acordo com o departamento meteorológico da África do Sul, Eloise atingiu o
continente por volta das 2h30 CAT com velocidade de vento de 160 quilômetros por hora (99
mph). Devido às inundações, os carros ficaram submersos na água; paredes de alguns
edifícios baixos desabaram e faixas de terra foram inundadas na Beira.

11
Referências Bibliográficas
 ↑ «Cyclone weakens in central Mozambique, but flooding a threat». AP
NEWS. 23 de janeiro de 2021. Consultado em 23 de janeiro de 2021

 ↑ «Tropical Cyclone Eloise: Several dead as storm sweeps Africa's east


coast». DW. 23 de janeiro de 2021. Consultado em 23 de janeiro de 2021

 ↑ «Mozambique: Tropical Storm Eloise - Information Bulletin no. 2 -


Mozambique». ReliefWeb (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2021
  «Tens of thousands evacuated as Cyclone Kenneth hits Mozambique». Al-
Jazeera News. 25 de abril de 2019. Consultado em 25 de abril de 2019
 ↑ globo.com. «Ciclone Kenneth já deixou 38 mortos em Moçambique, dizem
autoridades». Consultado em 30 de abril de 2019
 ↑ sapo.pt. «Moçambique: Primeiro-ministro diz que número de mortes devido
ao ciclone Kenneth pode aumentar». Consultado em 30 de abril de 2019
 ↑ Tropical Cyclone 24S (Kenneth) Warning 012. Joint Typhoon Warning
Center (Relatório). Naval Meteorology and Oceanography Command. 25 de
abril de 2019. Consultado em 26 de abril de 2019. Cópia arquivada em 26 de
abril de 2019
  Reuters (28 de janeiro de 2022). «Storm Ana deaths rise to 88 as second
storm brews to Africa's east». Reuters (em inglês). Consultado em 4 de
fevereiro de 2022
  «Overland Depression 1 Warning Number 5/1/20212022» (PDF). La
Réunion, France: Météo-France. 22 de janeiro de 2022. Consultado em 24 de
janeiro de 2022 [ligação inativa]
12
 ↑ «Tropical Disturbance 1 Warning Number 7/1/20212022» (PDF) (em
francês). La Réunion, France: Météo-France. 23 de janeiro de 2022.
Consultado em 30 de janeiro de 2022 [ligação inativa]
 ↑ «Moderate Tropical Storm 1 (Ana) Warning Number
10/1/20212022» (PDF) (em francês). La Réunion, France: Météo-France. 24
de janeiro de 2022. Consultado em 30 de janeiro de 2022 [ligação inativa]
 ↑ «Malawi storm displaces 200,000 people with more bad weather on the
way». Sky News (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2022
 SOUSA, Rafaela. "Ciclone "; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/ciclone.htm. Acesso em 12 de abril de 2022.

13

Você também pode gostar