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Nampula, 2022
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4
2. Desenvolvimento......................................................................................................................4
2.1. Conceituação.........................................................................................................................4
3. Metodologia..............................................................................................................................9
4. Conclusão...............................................................................................................................10
Bibliografia....................................................................................................................................10
1. Introdução
O presente projecto tem como tema: ‘Circulação Geral da Atmosfera: Causas; Circulação
Regional e Local; e o processo de Formação das nuvens e precipitação’. Portanto, O excesso de
calor é transportado do equador para os polos, enquanto o excesso de frio dos pólos é trazido
para as latitudes mais baixas, num movimento contínuo, que tendem a manter certo equilíbrio em
toda a atmosfera. Esse movimento da atmosfera é denominado Circulação Geral.
O objetivo geral deste trabalho é, portanto, discutir a matéria com relação circulação geral da
Atmosfera com o intuito de viabilizar a melhor compreensão sobre a temática, contribuindo na
compreensão dos fenómenos atmosféricos, para a formação do aluno. Para este trabalho, a
metodologia utilizada para a elaboração desde trabalho se baseia em uma revisão bibliográfica. A
estrutura parte com introdução, seguida da revisão da literatura; na terceira parte apresentam-se a
metodologia, e por último a conclusão, para além da bibliográfica.
2. Desenvolvimento
2.1. Conceituação
Com a dinâmica da movimentação das massas de ar em nível global. As células atmosféricas são
conhecidas como célula de Hadley, célula de Ferrel e a célula Polar (Martins et al. 2008, citado
pelos Jardim; Fereira e Piuzana, 2016, p.62).
2.1.3. Células atmosféricas
A célula de Hadley ocorre nas zonas de baixas latitudes, ou seja, nas regiões localizadas
entre a Linha do Equador e os Trópicos de Câncer e de Capricórnio. Ela se origina pelo
aquecimento da região próxima à zona equatorial que promove a subida do ar e seu
deslocamento em direção aos trópicos, região na qual resfriam e descem, e retornando ao
Equador, onde o ciclo se reinicia.
A célula de Ferrel ocorre nas zonas de médias latitudes e caracteriza-se por um
movimento dos ventos que ocorrem próximos à superfície em direção as áreas polares.
Nesse processo, as massas de ar resfriam e sobem, retornando para o seu local de origem
completando o ciclo.
A célula Polar ocorre nas zonas de altas latitudes, mais próximas aos pólos. As massas
de ar oriundas das outras células, ao chegarem aos pólos, tornam-se carregadas de
umidade e sofrem uma brusca queda de temperatura, dispersando-se para as regiões
tropicais, o que provoca a ocorrência de fenômenos climáticos associados ao frio e à
elevada umidade (INMET, 2015, cit. em Jardim; Fereira &Piuzana, 2016, p.62).
Os raios solares atingem a Terra de forma diferenciada ao longo de sua extensão, é possível
perceber a dinâmica da movimentação das massas de ar a nível global (Pena, s/d).
O mesmo autor avança que a célula tropical se origina graças ao elevado aquecimento da região
próxima à zona equatorial, que faz com que o ar suba e se desloque em direção aos trópicos,
onde ele vai aos poucos se resfriando e, consequentemente, descendo e retornando ao equador,
onde reinicia o ciclo; na célula de Ferrel, as massas de ar vão se resfriando e subindo,
retornando para o seu local de origem e completando o ciclo; e na polar, as massas oriundas das
outras células, ao chegarem aos polos, ficam carregadas de humidade e sofrem uma brusca
queda de temperatura, dispersando-se, assim, para as regiões tropicais, provocando a ocorrência
de fenômenos climáticos associados ao frio e à elevada humidade.
De acordo com Sentelhas & Angelocci (2012), “a circulação geral da atmosfera também se
modifica acentuadamente tanto temporalmente como espacialmente, devido ao aquecimento
diferenciado entre continentes e oceanos, configuração de encostas, sistemas orográficos e
topografia, originando circulações e ventos “locais”.
Na circulação geral da atmosfera são gerados sistemas de ventos conhecidos como “estes
polares”, “ventos de oeste” e “ventos alísios”.
(i) de nordeste entre cerca de 30º N e o equador, e de sudeste entre 30º S (esses “ventos”
existem e são chamados de "ventos alísios") - CÉLULA DE HADLEY;
(ii) de sudoeste entre 30º N e 60º N, e de noroeste entre 30º S e 60º S (esses “ventos”
existem e são chamados de "ventos de oeste”) - CÉLULA DE FERREL;
(iii) de nordeste entre 60º N e 90º N, e de sudeste entre 60º S e 90º S (esses “ventos”
existem e são chamados de "ventos polares”) - CÉLULA POLAR.
Quando ocorre o encontro de duas massas de ar, elas não se misturam imediatamente. A massa
mais fria (mais densa) é sobreposta pela massa mais quente (menos densa), formando uma zona
de transição, denominada de frente, em que:
Para Sentelhas & Angelocci (2012), destacam que “(…) devido ao aquecimento diferenciado
entre continentes e oceanos, configuração de encostas, sistemas orográficos e topografia,
originam circulações e ventos locais”, nomeadamente:
a) Brisa Marítima – ocorre durante o dia, quando o oceano encontra-se relativamente mais
frio que o continente;
b) Brisa Terrestre – ocorre durante a noite, quando o continente encontra-se relativamente
mais frio que o oceano;
c) Brisa de Vale (ou anabática) - ocorre durante o dia, devido à diferença de temperatura
entre o vale (>) e os espigões (<);
d) Brisa de Montanha (ou catabática) – ocorre durante a noite, pois o ar frio que se forma,
sendo mais denso, escoa pela encosta indo se depositar na baixada. Durante noite de
intenso resfriamento a brisa catabática pode provocar a “geada de canela”, que é a
queima pelo frio dos vasos condutores das plantas, fazendo com que a parte aérea morra e
haja rebrota próximo ao solo.
2.4. Processo de Formação das nuvens e precipitação
De acordo com Cecchini (s/d), diz que as nuvens formam-se através de:
Convergência de massas de ar com diferentes características (ar frio com maior intensidade),
levanta o ar quente, criando uma convergência horizontal centralizada dai o levantamento do ar
por continuidade de massas (nuvens).
4. Resfriamento radiativo
O resfriamento durante a noite, a temperatura reduz, mesmo sem necessitar de ascencão do ar,
formando neblinas em noites sem nuvens, dai manhas com nuvens.
Para que ocorra o resfriamento do ar húmido, há necessidade de sua ascensão, que pode ser
devida aos seguintes fatores: ação frontal de massas de ar; convecção térmica; e relevo. A
maneira com que o ar húmido ascende caracteriza o tipo de precipitação.
2.4.2.1. Tipos de precipitações
No entanto, consta que a frente fria (…) provoca a ocorrência de chuvas durante a passagem do
sistema frontal e queda na temperatura, e da frente quente, que promovem chuvas amenas antes
da passagem do sistema frontal e logo após aumento da temperatura, existem ainda as frentes
oclusas e as frentes estacionárias. Nesses dois últimos casos, as chuvas são intensas e por
períodos prolongados (Sentelhas & Angelocci, 2012). Continuando, os autores esclarecem que
na frente estacionária, não há predomínio de avanço de uma massa em direção à outra, fazendo
com que o sistema fique estacionário sobre uma região, provocando chuvas contínuas.
3. Metodologia
A metodologia utilizada para a elaboração desde trabalho se baseia em uma revisão bibliográfica
abarcando os assuntos que abordam directamente a circulação do ar atmosférico, sobre os
fenómenos de climatologia na terra.
4. Conclusão
Com esta trabalho percebemos que os tópicos relativos à circulação geral da atmosfera, que
marca o percurso do tempo e do clima. As condições climáticas de um local dependem da
combinação dinâmica dos diversos factores condicionadores, dos quais os mais importantes
foram discutidos neste trabalho com mais destaque a circulação geral da atmosfera, circulação
zonal, circulação local, e formação de nuvens e precipitação. Portanto, a dinâmica da circulação
das massas de ar, associada a outros factores como as oscilações das temperaturas dos oceanos e
da terra, é responsável por desencadear uma série de fenômenos climáticos sobre as mais
diversas regiões do globo terrestre.
Bibliografia
Carvalho, Daniel Fonseca & da Silva, Leonardo Duarte Batista (2006). Precipitação. disponível
em http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap4-
PPT.pdf. Acesso em 28/05/2022
Jardim, Jamila Paula; Ferreira, Ana Paula Fernandes & Piuzana, Danielle. (2016). Circulação
geral da atmosfera: proposta da construção de um globo terrestre como prática de ensino.
Revista Eletrônica Geoaraguaia. V 6, n.1, p. 57 a 70.
Precipitação. Disponível em
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/daniel/Downloads/Material/Pos-graduacao/Manejo%20e
%20conservacao%20do%20solo%20e%20da%20agua/manejo%2. Acesso em 28/05/2022
Sentelhas, Paulo Cesar & Angelocci, Luiz Roberto (2012). Atmosfera Terrestre. Movimentos
Atmosféricos. Disponível em
http://www.leb.esalq.usp.br/leb/aulas/lce306/Aula4_antiga_2012.pdf. Acesso em 28/05/2022