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Chimoio, Fevereiro de 2023

Chimoio, Fevereiro de 2023


Índice
CAPITULO I...................................................................................................................................1

1. Introdução.............................................................................................................................1

1.1. Objectivos.............................................................................................................................1

1.1.1. Objectivo Geral..................................................................................................................1

1.1.2. Objectivos Específicos...................................................................................................1

1.1.3. Metodologia do estudo.......................................................................................................1

CAPITULO II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................2

2. Resolução de exercícios........................................................................................................2

2.1. I PARTE............................................................................................................................2

2.2. II PARTE..............................................................................................................................6

CAPITULO III- CONCLUSÕES..................................................................................................16

3. Conclusão...............................................................................................................................16

Bibliografia................................................................................................................................17
CAPITULO I

1. Introdução

O presente trabalho é referente a cadeira de Climatologia. Ora, os processos geomorfológicos,


pedológicos e ecológicos e as formas que eles originam, só podem ser devidamente
compreendidos com referência ao clima predominante na actualidade e no passado” (AYOADE,
2003).
De acordo com Ayoade (2003), na ciência da atmosfera, usualmente é feita uma distinção entre
tempo e clima, e entre Meteorologia e Climatologia. Por tempo entende-se um conjunto de
valores que num dado momento e num certo lugar, caracteriza o estado atmosférico. Assim, o
tempo é uma combinação curta e momentânea dos elementos que formam o clima, ou seja, é um
estado particular e efémero da atmosfera.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral


 Debruçar sobre vários aspectos que norteiam a caideira de Climatologia.

1.1.2. Objectivos Específicos

 Descrever os conceitos de Climatologia, Tempo, Clima, Elementos Climáticos e Factores


Climáticos.
 Fale sobre algumas aplicações da Climatologia.
 Explicar os controles específicos do tempo e clima;
 Diferencie os verões nos dois hemisférios.

1.1.3. Metodologia do estudo


Para o desenvolvimento do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando
como meio de informação artigos científicos e sites especializados relacionados com as relações
de igualdade e operação do sentido entre as palavras. Assim, foi possível obter as informações
necessárias para a fundamentação teórica do presente trabalho.

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CAPITULO II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2. Resolução de exercícios

2.1. I PARTE

1. “A Climatologia sofreu muitas modificações nas últimas décadas e continua actualmente


a evoluir com rapidez. O significado dos diferentes conceitos e termos fundamentais foram se
modificando, acompanhando a evolução”.
a) Defina os seguintes conceitos: Climatologia, Tempo, Clima, Elementos Climáticos e
Factores Climáticos.

 Climatologia Climatologia é o estudo da atmosfera e dos padrões climáticos ao longo do


tempo (ALMEIDA, 2009. 28 p).
 O tempo é o estado da atmosfera de um lugar em um dado instante, podendo mudar
constantemente. Em um mesmo dia pode fazer vários tipos de tempo, como por exemplo,
chover, ventar e esfriar.
 Clima O clima pode ser definido como uma condição atmosférica média que ocorre em
uma determinada área do planeta, ou seja É o conjunto de fenômenos atmosféricos,
também ditos meteorológicos, característicos que ocorrem em uma determinada região e
época (BENDER, 1993).
 Segundo ALMEIDA, (2009. 28 p), os elementos climáticos São variáveis meteorológicas
que caracterizam o clima, as quais variam no tempo e no espaço e são influenciados pelos
fatores climáticos, como:
• Temperatura do ar;
• Radiação solar;
• Ventos;
• Umidade do ar;
• Precipitação;
• Pressão atmosférica.
 Os fatores climáticos são os componentes geográficos que causam o comportamento
climático. São eles quem determinam as padronizações dos elementos climáticos. 

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b) Fale sobre algumas aplicações da Climatologia.
Os principais métodos empregados pelos climatologistas são a análise de observações e a
modelagem das leis físicas que determinam o clima. Os principais tópicos de pesquisa são o
estudo da variabilidade do clima, os mecanismos das mudanças climáticas e as mudanças
climáticas modernas (FIORAVANÇO, J. C. 2012).
c) Mencione e explique de forma detalhada os controles específicos do tempo e clima.

A forma mais comum de manipulação do clima é a semeadura de nuvens para aumentar a


precipitação de chuva ou neve, normalmente com o propósito de aumentar o abastecimento de
água local(FIORAVANÇO, J. C. 2012).

3. Dê uma noção de coordenadas geográficas da Terra.

As Coordenadas Geográficas formam um sistema de localização que se estrutura através de


linhas imaginárias, traçadas paralelamente entre si nos sentidos norte-sul e leste-oeste, medidas
em graus. Com a combinação dessas linhas, criam-se “endereços” específicos para cada ponto do
mundo, permitindo a sua identificação precisa. Essas linhas imaginárias são chamadas de
paralelos e meridianos, e suas medidas em graus são, respectivamente, as latitudes e as
longitudes. Os paralelos cortam a Terra horizontalmente, no sentido leste-oeste, enquanto os
meridianos cortam a Terra verticalmente. A junção dessas linhas é o fator responsável pela
existência das coordenadas geográficas. O principal paralelo é a Linha do Equador, pois
representa a faixa da Terra que se encontra a uma igual distância dos polos norte e sul. Já o
principal meridiano é o de Greenwich e foi escolhido a partir de uma convenção, realizada na
cidade de Washington D.C., nos Estados Unidos, no ano de 1884. Essas duas linhas representam
o marco inicial da contagem das latitudes e das longitudes.

4. Indique os principais movimentos da Terra e explique as suas consequências sobre o


tempo e clima.

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Além do movimento de translação, a Terra também realiza o chamado movimento de rotação,
em que gira ao redor do seu próprio eixo. Devido a esse movimento, que tem a duração de 23
horas, 56 minutos e 14 segundos, os períodos de insolação na Terra alternam-se, tendo como
consequência os dias e as noites.
As principais consequências, respectivamente, da rotação e da translação da Terra são a sucessão
dos dias e das noites e as estações do ano. Isso se deve ao fato de a rotação ser o movimento
realizado pela Terra em torno de seu próprio eixo, enquanto a translação é o movimento em que
a Terra gira em torno do sol (TIGNANELLI, 1998).

a) O que são equinócios e solistícios?

Solstício e equinócio são fenômenos astronômicos que marcam a posição do Sol em relação à
Terra e, consequentemente, o início das estações do ano nos hemisférios.
Solstício e equinócio são fenômenos astronômicos relacionados ao movimento aparente do Sol
(incidência de raios solares nos hemisférios) e ao início das estações do ano (WEISSMANN,
1998).
O solstício ocorre em dois momentos do ano, marcando o início do inverno e do verão.

b) Dê as quatro estações do ano.

Estações do Ano. As estações do Ano. Todo mundo já sabe que durante o ano ocorrem quatro
estações: Primavera, verão, outono e inverno. As estações do ano acontecem por causa da
inclinação da terra em relação ao sol (WEISSMANN, 1998).

c) Diferencie os verões nos dois hemisférios.

O hemisfério norte é a metade da Terra que fica ao norte da linha do equador. Para outros
planetas do Sistema Solar, o norte é definido como estando no mesmo hemisfério celestial em
relação ao plano invariável do sistema solar como o polo Norte da Terra (WEISSMANN, 1998).
O verão inicia-se em junho no Hemisfério Norte e em dezembro no Hemisfério Sul. Já o inverno
tem início em dezembro no Hemisfério Norte e em junho no Hemisfério Sul.

5. Dâ uma noção de balanço energético da Terra.

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A energia existente na Terra tem sua principal origem a radiação emitida pelo Sol. De modo
geral, podemos dizer que o balanço energético da Terra é neutro, ou seja, a quantidade de energia
que entra é a mesma que é emitida para fora, pela superfície do planeta (BRANCO, 1990).

a) Defina constante solar e indique o seu valor.

Segundo BRANCO, (1990), a constante solar é uma constante usada em astronomia que consiste
na taxa à qual é recebida a energia solar, por unidade de área, no limite exterior da atmosfera
terrestre para a distância média entre a Terra e o Sol. O seu valor é de 1,353 kW/m2. Este valor
corresponde ao fluxo de radiação solar através de uma superfície de 1 m2, orientada
perpendicularmente à direção do fluxo, a uma distância de 1 UA do Sol, valor este conhecido
como constante solar(5,6,7).

b) Explique a cor azul do céu.

A explicação por trás do fenômeno vem da forma como a luz se espalha pelas moléculas na
atmosfera. É a luz azul — que tem o comprimento mais curto — que se espalha mais
intensamente por essas pequenas partículas, o que leva à coloração azulada que observamos
(VAREJÃO-SILVA, 2001. 515 p).

6. O que é efeito de estufa?

Efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural responsável pela manutenção da vida na Terra.
Ou por outra o efeito estufa é um processo natural que ocorre numa atmosfera planetária devido
à presença de determinados gases, os chamados gases de efeito estufa Barry, R. & Chorley, R.
(2013).

a) Quais são os principais gases do efeito de estufa?

De acordo com Barry, R. & Chorley, R. (2013), atualmente sabemos que os principais gases de
efeito estufa da atmosfera terrestre são:
vapor de água (H2O), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), CFCs e
ozônio (O3) (Barry & Chorley, 2013). C

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b) É certo afirmar que "o efeito de estufa", até certo ponto, é de extrema importância
para o Homem?.

Sim, pós o efeito estufa possibilita a vida no planeta, mantendo a temperatura adequada e
garantindo o calor necessário. Sem ele, certamente nosso planeta seria muito frio e a
sobrevivência dos seres vivos seria afetada, de acordo com Toda Matéria (Barry, R. & Chorley,
R. 2013).

2.2. II PARTE

6. .“A circulação geral da atmosfera, a maior e mais persistente escala de movimento,


representa a resposta da atmosfera às condições globais”
a) Descreva os dois modelos de circulação geral da atmosfera (monocelular e tricelular)
a. Terra sem a realização do movimento de rotação
De acordo com Barry, R. & Chorley, R. (2013), o primeiro modelo elaborado tem as seguintes
características:

 A superfície terrestre é coberta uniformemente por água. Dessa forma, não existe o
aquecimento diferencial entre o continente e o oceano.
 O Sol está sempre emitindo radiação perpendicularmente ao equador. Isso evita o
deslocamento meridional dos ventos em função das estações do ano.
 A Terra não realiza o movimento de rotação. Assim, a única força que existirá é a Força
do Gradiente de Pressão (FGP).

Segundo Barry, R. & Chorley, R. (2013), como o ar frio é mais denso do que o ar quente, surge
um gradiente de pressão próximo à superfície, o qual origina a FGP, que apontará dos polos em
direção ao equador. Assim o ar advindo de ambos os hemisférios converge no equador e
ascende, depois diverge em altitude e torna-se mais frio à medida que se aproxima dos polos.
Isso força a descida (subsidência) do ar nos polos. O ar que subside desloca-se novamente para o
equador e isso produz uma grande célula de circulação termicamente dirigida em cada
hemisfério (Figura 8.2). Portanto, essa seria a circulação obtida com o modelo descrito.

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Figura 1: Circulação geral da atmosfera considerando a Terra sem a realização do movimento
de rotação. / Fonte: adaptado de Lutgens; tArbuck, 2010.
Segundo Barry, R. & Chorley, R. (2013), este modelo de circulação foi elaborado por George
Hadley, em 1735, e, por isso, a célula de circulação é chamada célula de Hadley. Nesse modelo
parte do excesso de energia dos trópicos é transportada como calor sensível e calor latente pela
célula de Hadley para as regiões polares com déficit de energia.

Modelo tricelular
O terceiro modelo foi idealizado na década de 1920 com base nos conhecimentos exis-
tentes nessa época. Neste modelo, há três células de circulação em cada hemisfério (Figura 2):
a célula de Hadley, a célula de Ferrel e a célula Polar. Essas células são exemplificadas na Figura
2 onde é considerado o Hemisfério Sul Barry, R. & Chorley, R. (2013).

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Célula de Hadley
De acordo com Barry, R. & Chorley, R. (2013), a célula de Hadley é mostrada na Figura 2. O
intenso aquecimento solar no equador causa ascensão do ar, que na alta troposfera se desloca em
direção aos polos, em ambos os hemisférios. Quando a circulação em altos níveis se dirige para
os polos, ela começa a subsidir numa zona entre 20° e 35° de latitude em ambos os hemisférios.
Essa subsidência pode estar associada a dois fatores:

 Aumento da densidade do ar em altos níveis em função do resfriamento radiativo à


medida que o escoamento se afasta da região equatorial e;
 Convergência do ar em altitude em função da força de Coriolis. À medida que o
escoamento em altos níveis de dirige para maiores latitudes, a força de Coriolis aumenta.

Assim, os ventos são desviados para uma direção quase zonal quando atingem 25° de
latitude em ambos os hemisférios, o que causa uma convergência de ar em altitude.
O ar que subside por volta de 20° - 35° de latitude (subtrópicos) em ambos os hemisférios forma
um cinturão de alta pressão próximo à superfície. Consequentemente, é nessa zona de
subsidência que se situam os grandes desertos, como o deserto de Saara e o Australiano
(DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, 2012).

c) Esboce o sistema planetário de ventos.

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d) Indique as regiões da circulação geral da atmosfera.

A circulação atmosférica global opera graças às diferenças de pressão e temperatura, bem como
se organiza em células de deslocamento de ar. A Circulação Atmosférica é o processo de
movimentação do ar ou das massas de ar, ocasionado pelas diferenças de pressão e temperatura
existentes na atmosfera terrestre. Temos, assim, a formação das células atmosféricas, que se
dividem em três: a célula Tropical, a célula de Ferrel e a célula Polar (Giuliano Tostes Novais;
Ferfoglia Ribeiro, 1998 a 2012).

e) Localize a zona de convergência intertropical (ZCIT) e descreva as suas


características.

Zonas de convergência são sistemas meteorológicos que tem forte influência sobre o tempo e o
clima e se caracterizam por ser uma interação entre eventos meteorológicos das latitudes médias
e tropicais.
De acordo com BRITO, (v.26, n.2, 243 - 256, 2011), a Zona de Convergência Intertropical
(ZCIT) é um dos mais importantes sistemas meteorológicos tropicais e caracteriza-se por ser
uma banda de baixa pressão e convergência (encontro) dos ventos alísios (ventos gerados pela
rotação da terra e que chegam a ocupar 1/3 da superfície do planeta, soprando de NE no
hemisfério norte e de SE no hemisfério sul) em baixos níveis, ou seja, próximo a superfície, ao
longo da faixa equatorial.

e) Fale dos mecanismos de formação das brisas e a sua classificação.


A brisa marítima é uma corrente formada por ventos diurnos que sopram do oceano sobre o
continente. Ela está relacionada às diferenças entre os calores específicos da água e da areia e
com o fenômeno de convecção, que pode ser entendido como um processo de transferência de
calor.
Segundo BRITO, (v.26, n.2, 243 - 256, 2011), a brisa marítima está associada às diferenças de
temperatura entre a água e a areia e com o fenômeno de convecção. Durante o dia, a energia
emitida pelo Sol provoca um aumento na temperatura sobre a água e a areia. No entanto, como o
calor específico da areia é menor que o da água, ela esquenta e esfria com mais facilidade. Sendo

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assim, a temperatura nas proximidades dela será maior que a temperatura nas proximidades da
água.

As brisas são classificadas em marítimas ou terrestres.

7. Ciclones Tropicais, Secas, Cheias e inundações, Trovoadas, são fenómenos


meteorológicos que ocorrem no nosso País. Por meio de uma tabela, apresente a génese (origem)
de cada um, período de ocorrência, duração e consequências para o Homem e meio ambientes,
conforme a tabela:

Fenómeno Origem/formação Período de ocorrênciaDuração Impactos (Homem e


ambiente).

Fenómenos Origem Período de Duração Impactos


ocorrência (Homem e
ambiente).
Ciclones O factor principal o período mais De acordo com o Os principais
tropicais na formação de um frequente é entre Centro de Previsão impactos
ciclone é a os meses de de Tempo e destrutivos
temperatura da Novembro e Estudos Climáticos incluem chuva
água do mar. Abril (Cptec), os ciclones pesada, fortes
O podem "durar ventos, grandes
vários dias e marés ciclónicas
percorrer um longo no momento do
caminho, com landfall e até
bastante mesmo tornados.
intensidade." O poder
destrutivo de um
ciclone tropical
depende
principalmente

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de sua
intensidade e de
seu tamanho.
Secas A falta de Se inicia entre 5 meses deficiência no
precipitações maio e Junho e fornecimento de
costuma terminar água para a
entre Setembro população;
ou Outubro prejuízos na
agricultura e
pecuária;
migrações
populacionais;
incêndios
florestais;
degradação da
qualidade da
água; problemas
de saúde;
conflitos e
alimentação da
pobreza.
Cheias e Guando há a Naturalmente os O tempo necessário As inundações
emundações elevação do nível rios e oceanos para que uma cheia destroem vidas,
de água no canal aumentam o ocorra e a sua meios de
de drenagem do nível quando duração dependem subsistência, a
rio, pelo aumento chove muito, das características biodiversidade, a
da vazão, isso é chamado da bacia infraestrutura e
atingindo a cota de período de hidrográfica do rio outros bens.
máxima do canal. cheia em questão. Também podem
agravar
problemas de

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saúde pública,
como a cólera
Trovoadas A trovoada é uma Ocorrem quando Diâmetro típico de o deslocamento
descarga de o ar quente e uma trovoada: 15 a de ar pode
electricidade húmido ascende 25Km; - Extensão derrubar uma
produzida por uma em pouco tempo, vertical: 10 a pessoa que esteja
tempestade formando nuvens 15Km; - Duração: 1 muito perto do
do tipo cúmulos- a 2 horas. local de
nimbos. incidência do
raio, podendo até
causar sua morte.
chuvas
torrenciais,
granizo, raios,
relâmpagos, gelo,
rajadas de vento,
tornados,
turbulência e
trombas de água.

8. Durante as aulas de Climatologia, o estudante teve a ocasião de visitar uma estação


meteorológica.
a) Qual é a importância de uma estação meteorológica?
Uma estação meteorológica é capaz de indicar mudanças bruscas na temperatura e umidade do
ar, verificar índices de volume de chuva e radiação solar, além de poder detectar a velocidade e
direção do vento (UNISDR. 2009).
b) Apresente os instrumentos meteorológicas e sua função.
Segundo (BRANCO, 1990), os instrumentos meteorológicos são equipamentos utilizados para
adquirir dados meteorológicos (termômetro/temperatura do ar, pressão atmosférica/barômetro,
higrômetro/umidade relativa do ar etc).

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A reunião desses instrumentos em um mesmo local, é denominada estação meteorológica. E o
conjunto dessas estações distribuídas por uma região, é denominado rede de estações
meteorológicas (BRANCO, 1990).

 De acordo com (BRANCO, 1990), anemógrafo - Registra continuamente a direção (em


graus) e a velocidade instantânea do vento (em m/s), a distância total (em km) percorrida
pelo vento com relação ao instrumento e as rajadas (em m/s).
 Anemômetro - Mede a velocidade do vento (em m/s) e, em alguns tipos, também a
direção (em graus).
 Barógrafo - Registra continuamente a pressão atmosférica em milímetros de mercúrio
(mm Hg) ou em milibares (mb).
 Barômetro de Mercúrio - Mede a pressão atmosférica em coluna de milímetros de
mercúrio (mm Hg) e em hectopascal (hPa).
 Evaporímetro de Piche - Mede a evaporação - em mililitro (ml) ou em milímetros de água
evaporada - a partir de uma superfície porosa, mantida permanentemente umedecida por
água.
 Heliógrafo - Registra a insolação ou a duração do brilho solar, em horas e décimos.
 Higrógrafo - Registra a umidade do ar, em valores relativos, expressos em porcentagem
(%).
 Microbarógrafo - Registra continuamente a pressão atmosférica - em milímetros de
mercúrio (mm Hg) ou em hectopascal (hPa), numa escala maior que a do Barógrafo,
registrando as menores variações de pressão, o que lhe confere maior precisão.
 Piranógrafo - Registra continuamente as variações da intensidade da radiação solar
global, em cal.cm².mm¹.
 Piranômetro - Mede a radiação solar global ou difusa, em cal.cm².mm¹.
 Pluviógrafo - Registra a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
 Pluviômetro - Mede a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
 Psicrômetro - Mede a umidade relativa do ar - de modo indireto - em porcentagem (%).
Compõe-se de dois termômetros idênticos, um denominado termômetro de bulbo seco, e
outro com o bulbo envolvido em gaze ou cadarço de algodão mantido constantemente
molhado, denominado termômetro de bulbo úmido.

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 Tanque Evaporimétrico Classe A - Mede a evaporação - em milímetros (mm) - numa
superfície livre de água.
 Termógrafo - Registra a temperatura do ar, em graus Celsius (°C).
 Termohigrógrafo - Registra, simultaneamente, a temperatura (°C) e a umidade relativa do
ar (%).
 Termômetros de Máxima e Mínima - Indicam as temperaturas máxima e mínima do ar
(°C), ocorridas no dia.
 Termômetros de Solo - Indicam as temperaturas do solo, a diversas profundidades, em
graus Celsius (°C), (Fonte: INMET - Instituto Nacional de Meteorologia).

9. "EL-Niño" é um fenómeno de interacção oceano-atmosfera, com impactos significativos


sobre o clima de algumas regiões do Mundo, incluindo Moçambique.
a) Identifique as regiões do globo terrestre onde se verificam as condições do surgimento
do fenómeno e apresente quatro (4) características fundamentais do mesmo.
De acordo com (BRANCO, 1990), o El Niño e a La Niña são partes de um mesmo fenômeno
atmosférico-oceânico que ocorre no oceano Pacífico Equatorial (e na atmosfera adjacente),
denominado de El Niño Oscilação Sul (ENOS).

 Caracteristicas

De acordo com (BRANCO, 1990), ele ocorre a cada cinco ou sete anos; sua duração é de
aproximadamente um ano e meio. Provoca secas no sudeste da Ásia e nos países da Oceania. As
chuvas são intensificadas na região central do Pacífico, assim como na costa oeste norte-
americana. A América Central experimenta tempo quente e seco.

c) Apresente três (3) medidas de mitigação contra os efeitos do "EL-Niño” no nosso


País.
 Ficar de olho nas condições meteorológicas e fenômenos climáticos na sua região.
 Controlar bem a propriedade e a lavoura.
 Realize um bom planejamento das atividade agrícola.

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10. Explique o que é sistema de aviso-prévio e como funciona?
Segundo UNISDR. (2009), um sistema de aviso prévio está associado ao conjunto de
capacidades necessárias para fornecer informações oportunas e significativas, para permitir que
pessoas e comunidades ameaçadas pelos perigos atuem atempadamente e de maneira apropriada
para reduzir a possibilidade de lesões pessoais, perda de vida e meios de subsistência, danos na
propriedade e meio ambiente, e para se preparar para uma resposta eficaz.
11. Moçambique é um país muito vulnerável as desastres naturais de origem
hidrometeorológica.
- Apresente os factores que tornam o país muito vulnerável.
Especificamente em relação aos desastres hidrológicos, estes podem estar relacionados a
inundações, enxurradas ou alagamentos, Os ciclone, A tempestade tropical, Cheias . Com
relação às inundações estas podem ser subdivididas em inundações graduais e inundações
bruscas (BRITO, 2011).

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CAPITULO III- CONCLUSÕES

3. Conclusão

De acordo com os objectivos traçados conclui-se que os principais métodos empregados pelos
climatologistas são a análise de observações e a modelagem das leis físicas que determinam o
clima. Os principais tópicos de pesquisa são o estudo da variabilidade do clima, os mecanismos
das mudanças climáticas e as mudanças climáticas modernas.
O clima intervém ainda na formação dos solos, na decomposição das rochas, na elaboração das
formas de relevo, no regime dos rios e das águas subterrâneas, no aproveitamento dos recursos
económicos, na natureza e no ritmo das actividades agrícolas, nos tipos de cultivos praticados,
nos sistemas de transportes e na própria distribuição dos homens na Terra.

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Bibliografia

1. ALMEIDA, I. R. et al. Zoneamento agroclimático para produção de morango no Rio


Grande do Sul. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2009. 28 p.
2. AYOADE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2003. 332p.
3. Barry, R. & Chorley, R. (2013). Atmosfera, tempo e clima. Porto Alegre: Bookman.
4. BENDER, R. J. Ponto de colheita. In: MANICA, I. et al. Fruticultura em pomar
doméstico: planejamento, formação e cuidados. Porto Alegre: Rígel, 1993.
5. BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1990.
6. BRITO, Bruno Miranda de. Análise do comportamento das trovoadas no Estado de
alagoas, previsão à curto prazo. Revista Brasileira de Meteorologia, v.26, n.2, 243 - 256,
2011.
7. DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, Subdepartamento de
Operações, Divisão de Meteorologia Aeronáutica. Cuidado! Cumulonimbus na Área!.
[200-], 3 p. Disponível em: <
http://www.redemet.aer.mil.br/Artigos/cumulonimbus.pdf>. Acesso em: 16 de nov. 2012.
8. FIORAVANÇO, J. C.; CZERMAINSKI, A. B. C.; ALVES, S. A. M. Condições
meteorológicas e sua influência na safra de maçã de 2011/12 em Vacaria, RS.
Comunicado. técnico, Bento Gonçalves, RS, 2012.
9. Giuliano Tostes Novais; Ferfoglia Ribeiro. Análise da Variabilidade das Trovoadas e
Exibição de Índice Ceráunico entre os Anos de 1998 a 2012.
10. TIGNANELLI, H. L. Sobre o ensino da astronomia no ensino fundamental. in:
WEISSMANN,H. (org.). Didática das Ciências Naturais: contribuições e reflexões. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
11. UNISDR. (2009). UNISDR Terminology on Disaster Risk Reduction.
12. VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e climatologia. Brasília: Instituto Nacional de
Meteorologia-Ministério da Agricultura. 2001. 515, p.

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