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para
Montanhistas
Ana Cristina Palmeira / Fellipe Romão
Meteorologista – UFRJ
INTRODUÇÃO
Exemplos de levantamento do
ar.
UNIDADE I – NUVENS
Quanto ao aspecto, as nuvens podem ser classificadas em:
Cirrus (Ci)
Cirrustratus
Cirrucumulus (Cs)
(Cc)
UNIDADE I – NUVENS MÉDIAS
Altocumulus
(Ac)
Altostratus
(As)
UNIDADE I – NUVENS BAIXAS
Stratocumulus
(Sc)
Stratus (St)
Nimbustratus
(Ns)
UNIDADE I – NUVENS BAIXAS
Cumulunimbus (Cb)
Cumulus (Cu) São nuvens de grande desenvolvimento vertical!
UNIDADE I – NEVOEIRO
Nevoeiro consiste num agrupamento de gotículas
de água ou cristais de gelo em camada próximo à
superfície ou no máximo até 15 metros do solo.
É o vapor d’água que se resfriou, saturou e
condensou (virou água, gota de nuvem).
Este fenômeno reduz a visibilidade horizontal a
menos que 1 km. Quando a visibilidade está restrita,
entretanto superior a este valor, atribui-se o nome de
névoa.
FASE II -
FASE I - CUMULUS MATURAÇÃO FASE III -
• Correntes • Correntes DISSIPAÇÃO
ascendentes ascendentes e • Correntes
• Ar quente e úmido descendentes descendentes
• Convecção • Precipitação no ar frio • Chuva leve e contínua
• Downdraft
UNIDADE II – CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE
Brisa de Brisa de
vale montanha
UNIDADE II – BRISA DE VALE E MONTANHA
Sites interessantes:
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/sensacaoTermicaSelecionada
http://ciram.epagri.sc.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=1498&Itemid=661
UNIDADE II – FATORES DE RISCO
VISIBILIDADE: Redução de RAIOS: Normas básicas de proteção:
visibilidade dificulta ou impede a • evitar árvores, rochas, cabanas
orientação e pode ser fonte de acidentes. isoladas e superfícies de água;
As causas são: nevadas (neve • procurar refúgio num bosque denso e
acompanhada de vento), fortes afastar-se de cristas e arestas;
precipitações e nuvens com base abaixo • se não houver outra possibilidade,
da linha dos cumes. sentar-se enrolado com as mãos nos
joelhos, afastado de lugares salientes.
Observações
Processamento
Divulgação
UNIDADE IV – METEOGRAMA
Meteograma é um produto Queda da pressão seguida de
numérico que mostra a aumento devido ao tempo
evolução das variáveis estável.
meteorológicas ao longo do
tempo. Menor amplitude térmica e
queda de temperatura após a
passagem da frente fria.
Elevação de UR e Td indicando
saturação da atmosfera e
grande quantidade de vapor
d’água.
Mudança na circulação de
ventos: quadrante norte antes
da passagem do sistema
rondando para quadrante sul.
UNIDADE IV – METEOGRAMA
Aumento da cobertura de
nuvens a partir da entrada do Presença de nuvens altas dois
sistema frontal. dias (ou menos) antes da
chegada da frente fria.
• A chegada de uma frente fria, com ventos fortes e chuvas, pode ser prevista pelas
alterações bruscas do barômetro e do termômetro: a pressão cai rapidamente e a
temperatura sobe com igual velocidade.
• Se a mudança for brusca, o mau tempo será de curta duração e o bom tempo logo voltará.
Se for lenta, podemos prever que o mau tempo terá longa duração.
UNIDADE IV – DITOS POPULARES
TOMADA DE DECISÃO!
UNIDADE V – ROTEIRO PARA EXCURSIONISTAS
1. Saber as condições médias da região para aquela época do ano = saber o CLIMA
da região (Estação seca ou chuvosa, temperatura média, quantidade de horas de sol por
dia, etc).
2. Fazer uma análise preliminar das condições atuais, ou seja, do TEMPO (cartas
sinóticas e imagens de satélites), para identificar quais sistemas atmosféricos estão
atuando.
3. Olhar a previsão (meteograma) do local da atividade para verificar se as condições do
tempo serão favoráveis para a atividade e COMPARAR com as cartas, imagens de
satélite e dados disponíveis).
1. Meteogramas disponíveis em: INMET, CPTEC, Marinha, Mountain forecast, YR.
2. Ter em mente que o modelo numérico possui limitações, mas ainda é a melhor forma
de avaliar o estado futuro da atmosfera. Modelos diferentes possuem ajustes
diferentes que representam melhor condições específicas.
4. Em campo: estar atento e saber interpretar as mudanças no comportamento de nuvens,
da pressão (caso possua barômetro) e do vento.
MATERIAL DE CONSULTA
• Clima: saiba quais são as principais situações de risco. 360 Graus, 2006. Disponível em:
http://www.360graus.com.br/montanhismo/default.asp?did=19121&action=geral. Acessado em
abril/2016.
• Clube de Montanhismo de Arrábida. Artigo técnico, Outubro/2009. Disponível em:
http://www.cmarrabida.org/uploads/2/8/5/3/2853392/cmaartigostecnicos.pdf. Acessado em
abril/2016.
• Ennes, M. Os fatores de risco real nas atividades de montanhismo. Cadernos UniFOA, ed. 21, p 37
– 52, 2013. Disponível em: http://web.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/21/37-52.pdf. Acessado em
abril/2016.
• GEOBAU: Caracteres sobre Geografia e afins. Disponível em:
http://marcosbau.com.br/geobrasil-2/climas-do-brasil/. Acessado em setembro/2016.
• Imagens de satélite. CPTEC/INPE. Disponível em:
http://satelite.cptec.inpe.br/home/novoSite/index.jsp. Acessado em setembro/2016.
• MASTER IAG/USP. Disponível em: http://master.iag.usp.br/pr/ensino/sinotica/aula17/. Acessado em
abril/2016.
MATERIAL DE CONSULTA
• Mountain Forecast. http://www.mountain-forecast.com/. Acessado em setembro/2016.
• Movimentos na Atmosfera. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=P5AOOO_6Iv4. Acessado
em abril/2016.
• Popa – Meteorologia. Disponível em: http://www.popa.com.br/meteorologia/pressao&temperatura.htm.
Acessado em setembro/2016.
• ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. 5. ed. 105-
106 p. ISBN 85-314-0242-5
• Santos, A. F., et al. Estabilidade Atmosférica e Desenvolvimento de Nuvens. INPE, São José dos Campos,
2013. Disponível em: file:///C:/Users/Acer/Downloads/apostila_estabilidade_atm_itajuba.pdf. Acessado em
abril/2016.
• Serviço Meteorológico Marinho brasileiro (SMM). Centro de Hidrografia da Marinha (CHM). Disponível em:
http://www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo/index.htm. Acessado em setembro/2016.
• YR. Disponível em: https://www.yr.no/. Acessado em setembro/2016.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dúvidas
Meteorologia para Montanhistas
OBRIGADA!
Ana Cristina Palmeira
Meteorologista – UFRJ
anactn@gmail.com