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Meteorologia Aeronáutica

Piloto Privado / Piloto Comercial


O que é ?
Sumário
Introdução

• A meteorologia aeronáutica no Brasil é de


responsabilidade do DECEA.
• Divisão entre pura e aplicada
• Exposição através do site:
https://www.redemet.aer.mil.br/
• A Meteorologia aeronáutica é um exemplo de
Meteorologia aplicada.
Solstício e Equinócio

Solstício Equinócio
• Afastamento máximo do Sol • O Sol incide diretamente
em relação ao Equador sobre o Equador
Afélio Periélio
• Afastamento máximo do • Proximidade máxima do
Sol em relação à Terra Sol em relação à Terra
Paralelos
Atmosfera

Função: Filtragem dos raios solares

*A atmosfera terrestre encontra-se superposta a superfície do planeta terra em função da aceleração da gravidade
Camadas da Atmosfera
Propriedades da Atmosfera

ALBEDO INSOLAÇÃO
Relação entre a energia refletida Porção de energia solar que
sobre a energia incidente, ou seja, a consegue atingir a superfície
capacidade das superfícies terrestre
refletirem a radiação incidente sobre
elas. OBS: O albedo médio da Terra
é de 35%
Questão ANAC:

Dentre as alternativas abaixo, identifique aquela que possui o maior albedo:


a) Topo das nuvens
b) Neve
c) Água
d) Florestas
Efeito Estufa
Fenômeno natural, ocasionado pela concentração de gases na atmosfera, os quais formam uma
camada que permite a passagem dos raios solares e a absorção do calor

*A camada de ozônio absorve 99% dos raios ultravioleta.


Difusão
Propriedade da atmosfera responsável pela coloração do céu e pela redução da visibilidade

Difusão
Calor e Temperatura

A única temperatura na qual as escalas Celsius e fahrenheit se igualam é -40 graus.


Pode ser facilmente verificada na face A do computador de voo
Conversão de Celsius para Fahrenheit
Pode ser feita no computador de voo ou calculada manualmente, pela fórmula:
(1,8 x C) + 32 = F
Zero Absoluto:
Temperatura na qual as moléculas de ar atingem o estado de repouso absoluto.
Zero Kelvin = - 273 graus Celcius
Inversão Térmica

A temperatura aumenta com o aumento da altitude, sendo


uma condição inversa da normal.

Inversão Térmica

O nevoeiro é uma situação típica de inversão térmica


e estabilidade atmosférica
Transmissão de Calor

CONDUÇÃO RADIAÇÃO
Por contato, molécula a molécula Sem contato, por um meio
rarefeito
CONVECÇÃO ADVECÇÃO
Sentido Vertical Sentido Horizontal
Causado pelo VENTO
Pressão Atmosférica

A Pressão atmosférica é exercida em todos os sentidos

Maré Barométrica
A pressão atmosférica varia ao longo do dia, tendo picos de pressão máxima e
picos de pressão mínima

Horários de pressão máxima: 10H/22H


Horários de pressão mínima: 4H/16H

Circulação de ventos
O vento sempre flui das altas pressão para baixas pressões em busca do
equilíbrio

Linhas isóbaras
Linhas que unem pontos de mesma Pressão Atmosférica
Linhas Isóbaras

Linhas que unem pontos de mesma pressão atmosférica


Sistemas de Pressão

Um sistema de pressão é um pico ou intervalo relativo na distribuição de


pressão ao nível do mar.

Os sistemas de alta e baixa pressão evoluem devido às interações de


diferenciais de temperatura na atmosfera
Fechados

Baixa Pressão Alta Pressão


CICLONE ANTICICLONE

>Instabilidade >Estabilidade
>Mau tempo >Bom tempo
>Movimentação ascendente de ar >Movimentação descendente de ar
>Convergência de ventos >Divergência de ventos
>Ar quente >Ar frio

Hemisfério sul: Hemisfério sul:


Circulação NESO (horária) Circulação NOSE (anti-horária)

Hemisfério norte: Hemisfério norte:


Circulação NOSE (anti-horária) Circulação NESO (horária)
Sistemas Fechados de
Baixa Pressão
Tropicais
> Depressão tropical (estágio inicial)
> Tempestade tropical (estágio médio)
> Furacão (estágio máximo)

Extratropicais
> Ciclones associados a sistema frontais

Furacão é um exemplo de sistema de baixa pressão fechada perfeito.


(São ‘’ciclones TROPICAIS’’ intensos)
Abertos

Cavado
Crista / Cunha
Sistema aberto de baixa pressão, Sistema aberto de alta pressão, contendo as
contenda as mesmas características. mesmas características
Característico de frentes frias
Macete: Crista é a parte ALTA da onda

Macete: Buraco se cava para BAIXO


LEI DE BUYS-BALLOT

Um observador localizado no hemisfério norte que é colocado de costas para o


vento tem baixa pressão à esquerda e alta pressão à direita. A posição das zonas
de pressão é invertida no hemisfério sul .
Questões ANAC

1) Uma aeronave voando de Porto Alegre RS, para o Rio de Janeiro RJ, onde os
valores do QNH são, respectivamente de 1018 e 1005 hPa, terá:

a) deriva para a direita


b) deriva para a esquerda
c) vento de cauda
d) vento de proa

2) Uma aeronave no hemisfério norte voando com vento de cauda, terá à sua:

a) direita centro de baixa pressão


b) frente centro de baixa pressão
c) direita centro de alta pressão
d) frente centro de alta pressão
Col / Colo
� Região situada entre dois sistemas de Alta e dois de
Baixa
SA – Atmosfera Padrão ICAO

É um modelo atmosférico terrestre invariável criado pela OACI .


A ISA estabelece as seguintes padronizações:

 Pressão atmosférica no nível do mar – 1013HPA/29,92IN


 Temperatura média no mar – 15 graus célsius
 Gradiente térmico – 2 graus Célsius/1000FT ou 0,65 graus
Célsius/100M
 Umidade atmosférica – Ar completamente seco
Mudanças de Estado da Água

*A condensação do vapor de agua é possível quando acontece seu


resfriamento e há núcleos de condensação
Umidade do Ar

Umidade Absoluta Umidade Relativa

Quando temos a umidade relativa = 100% ou 4% de umidade absoluta, temos o ar


SATURADO
Instrumentos

Higrômetro Psicrômetro
Instrumento que mede a Instrumento que mede a
umidade relativa do ar temperatura de saturação do ar
(ponto de orvalho)
Higrógrafo Psicógrafo
Mede e registra a umidade Mede e registra a temperatura de
relativa do ar saturação do ar
Hidrometeoros
Hidrômetros São fenômenos meteorológicos relacionados a água no estado
sólido, líquido ou gasoso

Suspensos Precipitantes Depositantes


BR (Névoa úmida) RA (Chuva) Orvalho
FG (Nevoeiro) DZ (Chuvisco) Geada
SN (Neve)
GR (Saraiva)
GS (Granizo)

O NEVOEIRO é o hidrômetro que mais restringe a visibilidade horizontal

O CHUVISCO é o hidrômetro PRECIPITANTE que mais restringe a visibilidade


horizontal
COALESCÊNCIA - Processo que origina a precipitação. Nesse fenômeno,
ocorre a união de duas ou mais parcelas de uma fase em prol da formação de
uma única.

NÚCLEOS HIGROSCÓPICOS DE CONDENSAÇÃO – Partículas Sólidas em


suspensão na atmosfera que são capazes de absorver a água e são
fundamentais no processo de formação de nuvens
CHUVA

GRANIZO
NEVE
NÉVOA ÚMIDA – Pode
apresentar uma
coloração AZULADA na
linha do horizonte

NEVOEIRO
Litometeoros
Litometeoros são fenômenos meteorológicos sólidos (não relacionados a água)

FU (Fumaça) – Pode apresentar uma coloração AZULADA na linha do horizonte

HZ (Névoa Seca) – Pode apresentar uma coloração VERMELHA na linha do


horizonte

DU (Poeira) – Pode apresentar uma coloração AMARELA na linha do horizonte

SA (Areia)

*A Fumaça é o litometeoro que mais restringe a visibilidade


horizontal
FUMAÇA

NÉVOA SECA
AREIA

TEMPESTADE DE AREIA
Nuvens
Estratiformes Cumuliformes
> Desenvolvimento horizontal > Desenvolvimento vertical
> Formadas por Advecção > Formadas por Convecção
> Estabilidade Atmosférica > Instabilidade Atmosférica
Macete: ‘’E’’ de Estabilidade, Macete: ‘’C’’ de Convecção
‘’E’’ Estratiformes ‘’C’’ de Cumuliforme
Nuvens

Cirriformes
Constituídas por Cristais de Gelo
MACETE
Nuvens Baixas
STRATOCUMULUS (SC) STRATUS (ST)
Características: Características:

> Equilíbrio condicional > Nevoeiro


> Turbulência somente no seu > Chuvisco
interior
ANAC !!
Em relação a um voo de 500m acima
dos topos das nuvens SC, onde não
existam outros tipos de nuvem, pode-
se afirmar que há ESTABILIDADE
Nuvens Médias

ALTOSTRATUS (AS)
Características:
NIMBUSTRATUS (NS)
Características:
> Neve
camada de nuvem de cor cinza escuro com pouca luz em seu
interior, muitas vezes de aspecto sombrio em consequência de chuva e neve em
seu interior.
> Chuva contínua
Macete: ‘’N’’ de Neve, ‘’N’’ de Nimbostratus
ALTOCUMULUS (AC)

Características:
> Virga
> Turbulência em níveis médios da
atmosfera
Nuvens Altas
CIRRUSTRATUS (CS)
Características:

Halo (Anel em volta do sol ou da lua)

CIRRUS (CI)
São nuvens isoladas, sem sombra própria com textura sedosa de cor
branca e brilho sedoso.

Características:
Aproximação de frente fria
Ventos fortes em altitude
Bigorna do CB
Nuvens Altas
CIRROCUMULUS (CC)
Banco, lençol ou camada delgada de nuvens brancas, sem
sombras próprias, composta de elementos muito pequenos em
forma de grânulos, rugas etc., disposta com certa uniformização

Características:
>Turbulências em níveis altos da atmosfera (instabilidade)
Nuvens de desenvolvimento
vertical

CUMULUS (CU)
Base sensivelmente horizontal, com
desenvolvimento vertical
CUMULUS CONGESTUS (TCU)
> Contorno bem definido Nomes sinônimos: Grande Cumulus, Torre de Cumulus
Possuem um desenvolvimento vertical exagerado tomando
densas forma de torre

Características:
Pancada de chuva
Turbulência severa
Nuvens de desenvolvimento
vertical
CUMULONIMBUS (CB)
Tipo de nuvem caracterizada por um grande desenvolvimento vertical. Tipicamente, surge a partir do desenvolvimento de cúmulos que, por ação de ventos convectivos ascendentes, ganham massa e volume e passam a
ser Cumulus Congestus (TCU) e, no auge de sua evolução, torna-se um CB

Características:

1- Trovoadas
2- Granizo/Saraiva
3- Rajadas de vento
4- Wind Shear/Micro Burst
5- Turbulência Severa
6- Chuva forte
Outros Tipos
MAMMATUS
Características: Pertencem a estrutura de uma CB.
LENTICULARES

Características:
Turbulência severa
Turbulência à sotavento do relevo. Forma de seios (mamas)

Possuí forma de lentes devido ao forte Rotor de


montanhas
Formação de Nuvens

CONVECÇÃO
Formará nuvens com desenvolvimento vertical (Cumuliformes) em dias quentes e
úmidos. O ar quente por ser leve tende a subir e condensar a medida que resfria.
Formação de Nuvens

ADVECÇÃO
Formará nuvens com desenvolvimento horizontal (Estratiformes)
ormação de Nuvens

RADIAÇÃO
Em noites de céu limpo a terra se resfria por Radiação.

Formará nuvens com desenvolvimento horizontal (Estratiformes)


Formação de Nuvens
OROGRÁFICAS
Formada a barlavento em montanhas.
O Ar é forçado a subir na encosta da montanha (Barlavento) a media que sobe, o
ar resfria e condensa, formando a nuvem
Nevoeiro

Nuvem Stratus cuja base está no solo ou perto dele

Características:
Umidade Relativa - 97% a 100%
Visibilidade horizontal < 1000 metros
Tipos de Nevoeiro
Tipos de Nevoeiro
Nevoeiro Marítimo
Se forma no Mar durante o dia, devido a diferença
de temperatura e pressão entre a Terra (Quente) e o
Mar (Frio)
Tipos de Nevoeiro
Nevoeiro de Brisa
Se forma na terra durante a noite, devido a diferença
de temperatura e pressão entre a Terra (Fria) e o
Mar (Quente)
Tipos de Nevoeiro
Nevoeiro de Vapor
Se forma em águas continentais (Represas, Lagos,
Pântanos) mais aquecidas que o vento frio

Questão ANAC!!
O vapor de água que escapa em uma superfície líquida aquecida, penetrando em ar
relativamente mais frio e se condensando quando em contato com este, determinará a
formação de:
a)Nevoeiro de Vapor
b)Radiação
c)Advecção
d)Nevoeiro de Brisa
Tipos de Nevoeiro

Nevoeiro Orográfico
Se forma em regiões montanhosas. O vento em
contato com a montanha é forçado a subir e
condensa a medida que esfria
Tipos de Nevoeiro

Nevoeiro de Radiação
Se forma devido ao resfriamento da superfície em
noites de céu aberto
Tipos de Nevoeiro

Nevoeiro Pós frontal


Se forma após a passagem de uma Frente Fria,
devido ao ar frio que condensa a medida que se
aproxima do solo úmido deixado pela chuva depois
da passagem do sistema frontal

Nevoeiro Pré frontal


Se forma antes da passagem de uma frente
quente, devido ao Ar Quente que condensa a
medida que encontra o Ar Frio
Como são descritos

Superfície (FG)
Restringe apenas a visibilidade
horizontal Céu obscurecido (FG VV)
Restringe também a visibilidade
Em bancos (BCFG) vertical

Isolados, com visibilidade Parcial (PRFG)


superior a 1000 metros
Cobre parte do aeródromo,
com visibilidade horizontal
Baixo (MIFG)
superior a 1000 metros
Altura máxima de 2 metros
Ventos

Gradiente de Pressão Coriólis Centrífuga

Barostrófico ✔

Geostrófico ✔ ✔

Gradiente ✔ ✔ ✔

Ciclostrófico ✔ ✔
Gradiente de Pressão

Diferença de pressão entre dois pontos, em uma mesma superfície

1- Quanto maior o diferencial de pressão entre dois pontos, maior a intensidade do vento

2- Quanto menor a distância entre duas Isóbaras, maior a intensidade do vento


Força de Coriólis

O movimento de rotação da Terra causa um desvio nos ventos

● Desvio para a esquerda no HS

● Desvio para a direita no HN

● O Efeito Coriólis é máximo nos Polos e nulo na linha do


Equador
Força de Atrito

Força sofrida pelo vento a medida que se encontra com a superfície e suas
irregularidades

Quanto maior a intensidade do vento, Maior a força de atrito

Quanto mais irregular a superfície, Maior a força de atrito


Ventos e Camadas

ANAC!!!

Vento Geostrófico – Vento


que sopra livre de Atrito,
paralelo as linhas isoípsas
Circulação dos Ventos
Circulação Geral
Circulação constante no Planeta Terra, ocasionada pelo diferencial de pressão e
temperatura em determinadas regiões do Globo
Circulação Inferior
Ventos Alísios – Ventos que sopram dos trópicos para a linha do Equador,
trazendo umidade

Hemisfério Sul – Sudeste para Noroeste


Hemisfério Norte – Nordeste para Sudoeste
ZCIT – Zona de Convergência Inter tropical
Área de Intensa de Instabilidade, causada pelo encontro (convergência) dos ventos
alísios próxima a linha do equador.
Circulação Superior
Ventos Contra Alísios – Ventos que sopram da linha do Equador para os
Trópicos

Hemisfério Sul – Noroeste para Sudeste


Hemisfério Norte – Sudoeste para Nordeste

JET STREAM (Correntes de Jato) – Ventos de forte intensidade, podendo chegar


a 200KT, ocasionado principalmente pela diferença de densidade do ar ao longo
das Latitudes
Características:

1- Fluem de Oeste para Leste


2- Mais comum no Inverno sob o continente
3- Pode ocasionar uma ‘’CAT’’ (Turbulência de céu claro)
4- Nuvem CIRRUS podem indicar a presença de uma Corrente de Jato
Circulação Secundária
Circulação que ocorre na Camada Limite, depende de uma região específica

Brisas – Ventos de baixa intensidade próxima a superfície, ocasionada pelo


diferencial de pressão e temperatura entre o mar e a terra

Brisa Marítima – Sopra do Mar para a Terra durante o dia.


Obs: Se a Brisa marítima ocorrer a noite (anormal) poderá formar um Nevoeiro de
brisa)

Brisa Terrestre – Sopra da Terra para o Mar durante a noite


Obs: Se a Brisa terreste ocorrer de dia, poderá formar um Nevoeiro Marítimo)
Vento de Vale – Ventos que sobem as encostas da montanhas durante o dia, devido
ao aquecimento do ar

Vento de Montanha – Ventos que descem as encostas das montanhas durante a


noite, devido ao resfriamento do ar
Ventos Anabáticos – Ventos que sobem as encostas durante o dia (Igual o Vento de
Vale)

Ventos Catabáticos – Ventos que descem as encostas das montanhas, se difere do


Vento de Montanha por ser mais intenso, podendo atingir a mesma velocidade de
Furacões, devido a forte energia gravitacional
Ventos Foehn – Vento que ao bater na montanha e subir (Barlavento) se resfria e
condensa. Ao condensar, formam Nuvens e precipita. Do outro lado da montanha
(Sotavento) o ar desce quente e seco.
Monções – Ventos sazonais (variam no Verão e no Inverno)

Verão – A terra esta mais aquecida que o mar, portanto o vento flui do mar para terra.
Clima úmido e chuvoso

Inverno – A terra está mais fria que o mar, portanto o vento flui da terra para o mar.
Clima extremamente seco
Massas de ar

Volume de ar definido pela sua temperatura e teor de vapor de água. Cobre


centenas ou milhares de quilômetros quadrados e possui as mesmas
características da superfície que está abaixo dela

* A região da terra que não apresenta formações de


massa de ar é a temperada
Frentes
Linha que separa duas massas de ar de características diferentes

> Se a Massa de ar fria avança sobre a Massa de ar quente, temos uma Frente fria. Se a Massa de ar quente avança sobre a Massa de ar frio, temos uma Frente quente

Frente Estacionária – Quando não há o avanço do ar frio e quente relativamente um ao outro

Frente Oclusa – Quando a Frente Fria encontra a Frente Quente

Frontogênese – Formação de uma Frente


Notam-se convergência dos ventos e
aumento do gradiente térmico

Frontólise – Dissipação de uma Frente


Rampa Frontal: Em uma Frente, o ar quente sempre se inclina pro lado do
ar mais frio

> Quanto mais inclinada a Rampa mais forte é a Frente


Frente Fria
Frente Fria
Características:

> O Ar Frio pressiona o Ar Quente, que por sua vez por ser mais leve, sobe
demasiadamente (Convecção)

> Instável

> Rampa frontal acentuada

> Nuvens associadas a Frente Fria: (Convectivas, Cumuliformes) CU, TCU, CB,
AC, CC

> Se desloca de Sudoeste para Nordeste no Hemisfério Sul e de Noroeste para


Sudeste no Hemisfério Norte
Frentes
Frente Fria

Características Pré Frontais (Antes da Frente Fria):


1- Aumento de Temperatura
2- Declínio de Pressão Atmosférica
3- Ventos de Noroeste
4- Nuvens Cirrus (CI)

Características durante a passagem:


1- CB, Precipitações, Trovoadas, Rajadas de vento, Nebulosidades

Características Pós Frontais (Depois da Frente Fria):


1- Declínio de Temperatura
2- Aumento de Pressão Atmosférica
3- Ventos de Sudoeste
4- Nevoeiro (Pós Frontal)
Frente Quente
Frente Quente
Características:

> O Ar quente se encontra com o Ar frio, e desliza sobre o mesmo

> Estável

> Rampa frontal menos íngreme

> Nuvens associadas a Frente Quente: (Advectivas, Estratiformes) ST, SC, AS,
CS, NS
Características das Frentes
no HS
Turbulências

Perturbação no escoamento de um Fluído


Turbulências
Turbulência Convectiva/Térmica

Ocorre em tardes de Verão, ou pelo diferencial de


pressão/temperatura entre dois pontos

ANAC!!
A Turbulência Convectiva é mais intensa:

A)Sobre montanhas
B)No interior de uma CB
C)Sobre o oceano
D)Abaixo de Stratus
Turbulência De Solo

Ocorre devido a força de atrito causado por prédios, relevos,


hangares e casas
Turbulência Orográfica

Ocorre em regiões montanhosas

ANAC!!
A Turbulência Orográfica é mais intensa a Sotavento, abaixo do
topo da montanha
Wind Shear

A Tesoura de vento ou ‘’Wind Shear’’ é uma mudança drástica na


direção e/ou intensidade do vento. Pode ser ocasionada por
Bolsões de ar quente, força de atrito de uma rajada de vento e
principalmente por uma Cumulonimbus (CB) que por sua vez pode
causar descendentes intensas (Downdrafts)

> Geralmente ocorre do nível das pistas até uma altura de 500
metros acima do nível do solo
Turbulência de Céu claro (CAT)

Causada na ausência de nuvens, comumente associada a JET


STREAM. A tecnologia ainda não é capaz de prever com precisão
a CAT, pegando muitos pilotos desprevenidos. A CAT pode ser
extremamente intensa e ocasionar danos aos passageiros que
estiverem sem cinto de segurança
Esteira de Turbulência

Perturbação na atmosfera que se forma atrás de uma aeronave


quando esta se move através do ar. Ela inclui vários
componentes, dos quais os mais importantes são os vórtices de
ponta de asa.

> Podem permanecer no ar por até três minutos após a passagem


de uma aeronave
Turbulência Frontal

Turbulência ocasionada devido a passagem de Frentes


Frias, que por sua vez tem um nível intenso de Convecção
e Instabilidade atmosférica, uma vez que a massa de ar frio
‘’força’’ a massa de ar quente para cima
Gelos
Para a formação de Gelo é necessário que tenha umidade aparente e
temperatura a partir de 0 Graus Celsius

Lugares mais propícios a formação:


•Aerofólios (asas, flaps, profundor, etc.);
•Duto de admissão de ar do motor;
•Carburador (motor a pistão);
•Hélice;
•Tubo de Pitot; e
•Para-brisa.
Gelos
A) Claro / Cristal / Transparente / Vítreo / Liso / Duro / Homogêneo

Gelo Ruim!! Perigoso!!!

✔ Característico e exclusivo das nuvens cumuliformes (instabilidade)


✔ Temperaturas de 0°C a -10°C
✔ Altera o perfil aerodinâmico (muda o CG da ACFT)
✔ Aumenta o consumo
✔ É mais aderente – diminui a RPM e a sustentação
B) Opaco / Escarcha / Granular / Heterogêneo / Amorfo / Leitoso
✔ Ocorre em nuvens estratiformes, abaixo de 0°C (estabilidade)
✔ Ocorre em nuvens cumuliformes, abaixo de -10°C (instabilidade)
‘’ANTI - ICE’’ X ‘’DE - ICING’’

Anti – Ice é o sistema que algumas Aeronaves possuem para


evitar a formação de gelo, normalmente através de
aquecimento.

De – Icing é o processo de remoção de gelo, através de fluídos


ou por recursos de algumas Aeronaves que são capazes de
quebrar o gelo nos Bordos de Ataque
Trovoadas
★ CB (Cumulunimbus)
✔ Instabilidade (> 1°C / 100 m até 3,42°C / 100 m)
✔ Ar saturado (4% UA / 100% UR)
✔ Núcleos higroscópicos
✔ Desvio de 20 NM para a esquerda, no HS
Fases da Trovoada

1) Cumulus (formação):
✔ Correntes ascendentes

2)Maturidade:
✔ Equilíbrio entre Correntes ascendentes e
descendentes
✔ Fase mais perigosa
✔ Precipitação intensa até o solo
✔ Fenômenos adversos
✔ Relâmpagos na vertical: Frente do CB
✔ Relâmpagos da horizontal: Costas do CB

3) Dissipação:
✔ Correntes descendentes
✔ Expansão lateral exagerada

BIGORNA
Característica da nuvem CB, formada por CI e CS
Tipos de Trovoadas

✦ Massas de ar:
✔ Convectivas / Térmicas – Comuns no verão em dias
quentes e úmidos

✔ Orográfica (a barlavento) – persistentes e estacionárias

✔ Advectivas – mais raras

✦ Frontal / Dinâmica:
✔ (Frente fria – mais violenta, mais espessa e mais úmida)
Metar

Reporte meteorológico de um aeródromo

Órgão responsável pela elaboração: EMS (Estação meteorológica de


superfície)

METAR > De hora em hora

SPECI > Metar especial (Toda vez que houver mudança significativa na
meteorologia em um período menor que 1 hora
Pressão atmosférica
Código do aeródromo Vento Nuvens

METAR SBCT 291700Z 11011KT 9999 BKN024 10/04 Q1029=

Nome da mensagem Data e horário Visibilidade horizontal

Temperatura do ar /
Temperatura do ponto
de orvalho
VENTO
> Em relação ao Norte verdadeiro
35010KT Vento proveniente de 350° e 10 nós de intensidade

00000KT Vento calmo (Vento inferior a 1KT)

Quando o vento tiver variação de 60° a 180° será reportado da seguinte


maneira
35010KT 320V040
Quando o vento tiver variação superior a 180° com qualquer intensidade

VRB10KT

Quando a variação total da direção for de 60º ou mais, porém inferior a 180º, com
velocidade média inferior a 3KT
VRB02KT
Quando tiver rajada de vento

33010G22KT

‘’Gust’’

* Para ser considerado rajada, o ‘’pico do vento’’ deve superar pelo menos
10kt do predominante
Visibilidade Horizontal

5000 - Refere-se à visibilidade horizontal predominante, expressa


em metros
9999 - Visibilidade horizontal maior ou igual a 10KM

0000 – Visibilidade horizontal menor que 50M

0050 – Visibilidade horizontal de 50M


Será codificado o setor, quando ocorrer variação significativa
inferior que 5.000 metros em um setor, e em outro a
visibilidade for 50% superior que a mínima. Por exemplo:
1300NW
RVR (Runway Visual Range)

O alcance visual da pista será medido ELETRÔNICAMENTE

Utilizado em aeródromos que operam com pouso e decolagem


de precisão ou que a situação exiga maior precisão no reporte. O
RVR é a visibilidade horizontal que se anotaria ao estar com a sua
aeronave alinhada na cabeceira em questão.
P (PLUS) – Acima de U (UPPER) – Tendências de aumentar
M (MINUS) – Menor que D (DOWN) – Tendências de abaixar
N (NO CHANGE) – Sem tendências de
variar

EX: R07/M0050U
R07/M0050: RVR na pista 07, menor que 50 metros

R07/P2000: RVR na pista 07, maior que 2.000 metros


TEMPO PRESENTE
Descritores: Precipitações:
MI: Baixo DZ: Chuvisco NSW: No significant weather
BC: Banco RA: Chuva
PR: Parcial (cobrindo parte do aeródromo) SN: Neve
DR: Flutuante SG: Grãos de neve
R07/M0050: RVR na pista 07, menor que 50 metros
BL: Soprada PL: Pelotas de gelo
SH: Pancada(s) GR: Granizo
R07/P2000: RVR na pista 07, maior que 2.000 metros
FZ: Congelante GS: Granizo pequeno e/ou
TS: Trovoada grãos de neve

Obscurecedor: Sinais de intensidade/proximidade das Precipitações


BR: Névoa úmida + FORTE
FG: Nevoeiro - LEVE
FU: Fumaça VC (VIZINHANÇAS) – Raio de 8KM a 16KM do aeródromo
VA: Cinzas vulcânicas
DU: Poeira extensa
SA: Areia *Se não houver sinal indica que o fenômeno
HZ: Névoa seca tem intensidade moderada
Alguns exemplos
+TSRA – Trovoada com chuva forte
FG - Nevoeiro
TSRA – Trovoada com chuva moderada
RA BR – Chuva moderada
- TSRA – Trovoada com chuva leve e névoa úmida

FU – Fumaça
VCSH – Pancada de chuva nas vizinhanças

SNRA – Neve e chuva moderados

SHRA – Pancada de chuva


Nevoeiros

O nevoeiro poderá vir acompanhado de outros sinais antes do ‘’FG’’

MIFG – Nevoeiro mínimo será informado quando a visibilidade aparente


através da camada de nevoeiro for menor que 1.000 metros e a visibilidade
acima de 2 metros do solo for de 1.000 metros ou mais

PRFG e BCFG – Nevoeiro parcial e bancos de nevoeiros serão informados


quando parte do aeródromo estiver coberta, a visibilidade aparente através
da camada de nevoeiro for menor que 1.000 metros e o nevoeiro se
estender até 2 metros acima do nível do solo;
Nevoeiro mínimo (MIFG)

)Nevoeiro parcial (PRFG)


Bancos de nevoeiro (BCFG)

Nevoeiro de céu obscurecido – Alguns nevoeiros


restringem a visibilidade vertical além da horizontal, estes,
vem acompanhados com a sigla ‘’VV’’ que indica a
Visibilidade vertical presente, uma vez que é impossível
observar a quantidade e tipo de nebulosidade
EX:FG VV001 – Nevoeiro de céu obscurecido com
Visibilidade vertical de 100FT
Nebulosidade
> Refere-se à quantidade e altura da base das nuvens

> Os três primeiros dígitos indicam a quantidade de nuvens:

1 a 2 oitavos serão informados como FEW (Few) ‘’Poucas nuvens’’

3 a 4 oitavos serão informados como SCT (Scattered) ‘’Nuvens esparsas’’

5 a 7 oitavos serão informados como BKN (Broken) ‘’Céu nublado’’

8 oitavos será informado como OVC (Overcast) ‘’Céu encoberto’’

Os três últimos algarismos indicam a altura da base da nuvem em centenas


de pés, utilizando-se incrementos de 100 pés (30 metros), até o limite de
10.000 pés (3.000 metros).
> Quando uma camada individual for composta por nuvens CB e TCU,
com bases comuns, o tipo de nuvem será informado somente como
“CB” e a quantidade de nuvens será codificada como a soma das
quantidades de CB e TCU.

FEW030CB – Poucas nuvens CB a 3000FT

SCT045TCU – Nuvens TCU esparsas a 4500FT


Outros códigos
SKC (SKYCLEAR) – Céu limpo de nuvens em qualquer estágio

NSC (NO SIGNIFICANT CLOUD) – Ausência de nuvens significativas


abaixo de 5000ft

CAVOK (CELLING AND VISIBILITY OK)


Ausência de nuvens significativas abaixo de 5000FT

Visibilidade horizontal maior ou igual a 10KM (9999)


Ausência de TCU ou CB no metar em qualquer
estágio

NCD (NO CLOUD DETECTED) – nenhuma nuvem


foi detectada quando existe aparelho automático
Temperatura do ar/Temperatura do ponto de
orvalho
> Representam as temperaturas do ar e do ponto de orvalho observadas,
cada uma com dois algarismos, são arredondadas para os valores inteiros
mais próximos, em graus Celsius. Temperaturas negativas serão
precedidas pela letra M. As Temperaturas com valores de 0,5°C serão
arredondadas para o inteiroTemperatura
superior.do Ponto de orvalho

10/M02
Temperatura do Ar

> Quando as duas temperaturas estão iguais indica que o ar está SATURADO
Pressão atmosférica
 A pressão atmosférica fornecida no metar será o QNH.

 O ajuste QNH dará ao piloto a altitude real do aeródromo,


estação ou pista em relação ao nível médio do mar (MSL)
Informações de Tempo Recente
> Haverá no final da mensagem para indicar que recentemente existia a
presença de algum fenômeno meteorológico

Rain Thunderstorm Drizzle

RERA RETS REDZ

Recent Recent Recent


Windshear
> Toda vez que houver reporte de cortante de vento será informada no
final da mensagem

> A Windshear ocorre no solo até uma altura de 500m

WS R15 WS ALL RWY

Windshear na pista 15 Windshear em todas as pistas


TAF

TAF - Terminal Aerodrome Forecast


AMD - Quando for necessário uma emenda meteorológica
> Confeccionado a cada 6 horas (0000, 0600, 1200 e 1800 UTC)
> A previsão do TAF é de 12 horas para aeroportos
domésticos e 24 horas para aeroportos internacionais
 Órgão responsável pela confecção do TAF é o CMI (Centro Meteorológico
Integrado)

 OBS: A prova pode continuar cobrando como C.M.A (Centro


meteorológico do aeródromo
Dia e horário do inicio da validade/Dia e horário do término da validade Temperatura mínima

AF050900Z
TAF SBCT SBCT 050900Z
0512/06120512/0612 12010KT
12010KT 8000 SCT025 SCT040 TX14/0517Z TN09/0609Z
8000 SCT025 SCT040 TX14/0517Z
TN09/0609Z
Dia e horário da confecção Temperatura máxima

 Se a temperatura for negativa a letra ‘’m’’ irá existir antes do número

 As informações presentes entre o campo de validade e temperaturas


máximas e mínimas são idênticas ao metar (já abordado) seguindo o
mesmo padrão.

 No final da mensagem o ‘’RMK’’ indica informações adicionais


(Normalmente a assinatura do meteorologista.)
Mudanças
 Toda vez que houver mudanças dentro do período de validade da
mensagem elas serão informadas das seguintes maneiras:
Mudanças Temporárias – PROB30, PROB40, TEMPO
Mudanças Permanentes – BECMG, FM

Mudanças temporárias – Quando houver uma flutuação na condição


meteorológica

PROB 30 – Toda vez que houver uma probabilidade de 30% de uma mudança
temporária

PROB 40 – Toda vez que houver uma probabilidade de 40% de uma mudança
temporária

TEMPO – Toda vez que houver uma probabilidade maior que 40% de uma mudança
temporária
Ex: TAF SBCT 050900Z 0512/0612 12010KT 8000 SCT025 SCT040 TX14/0517Z TN09/0609Z

TEMPO 0603/0612 4000 RA

Nesse caso o TAF indica que no dia 06 ás 03horas até dia 06 ás 12horas terá
uma visibilidade horizontal de 4000M com chuva moderada. Por se tratar
apenas de uma mudança temporária e não permanente, após esse período,
as condições voltam a ser como eram antes .

Mudanças permanentes - Quando houver uma transformação na condição


meteorológica

BECMG (Becoming) – Indica que existe um período onde o tempo irá se transformar
FM (From) – Indica a presença de uma mudança brusca do tempo
Ex: TAF SBCT 050900Z 0512/0612 12010KT 8000 SCT025 SCT040
TX14/0517Z TN09/0609Z

BECMG 0522/0523 BKN004

> Podemos observar que inicialmente teremos nuvens esparsas a


2500FT e 4000FT. Posteriormente, existirá no dia 05 ás 22horas até
dia 05 ás 23horas uma transformação na nebulosidade., Isto é,
durante esse período, é impossível determinar as condições.
Entretanto, podemos afirmar que a partir, somente a partir das
23horas do dia 05 teremos um céu nublado a 400FT.

> Por não se tratar de uma mudança temporária e sim uma


transformação, após o período do BECMG as nuvens esparsas
não existirão mais.
Ex: TAF SBGR 050830Z 0512/0618 12008KT 9999 BKN013
TN12/0609Z TX21/0617Z

FM 051225 +RA

Nesse caso o TAF indica que a partir das 12:25h do dia 05


ocorre uma mudança brusca na meteorologia (chuva forte)

OBS: Existem outras mudanças permanentes que não iremos abordar, por serem muito raras
SIGMET

> O SIGMET é uma previsão ou observação meteorológica significativa em rota


(gelo, ciclone, trovoada e turbulência) e de outros fenômenos como cinzas
vulcânicas, nuvem radioativa e vulcão) que possam afetar a segurança das
operações aéreas, e evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.

> O período de validade do SIGMET não deve ser superior a 4 horas.


Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones
tropicais, o período de validade poderá se estender até 6 horas.

 Atualmente o órgão responsável pela elaboração do SIGMET é o CIMAER.


 OBS: A prova pode considerar ainda o C.M.V (Centro Meteorológico de Vigilância)
Códigos
OBS: É importante ressaltar que existem inúmeros códigos e que iremos
apresentar apenas os que são cobrados nas provas

EMBD – Embutido FCST – Previsto


FRQ – Frequente OBS – Observado
OBSC – Obscurecido
ISOL - Isolado STNR - Estacionário
MOV - Movendo
TS – Trovoada
ICE – Gelo NC – Sem variação
TURB – Turbulência WKN - Enfraquecendo
INTSF – Intensificando
SEV – Severo
MOD - Moderado
SBCW SIGMET 13 VALID 061130/061530 SBCW - SBCW CURITIBA FIR EMBD TS FCST
TOP FL420 STNR NC=

Nesse caso temos um SIGMET de número 13 da FIR Curitiba (SBCW), Onde o


período da validade é do dia 06 ás 11:30 até o dia 06 ás 15:30. A mensagem
informa que na determinada FIR temos uma TROVOADA (TS)
EMBUTIDA (EMBD), PREVISTA (FCST) com topo no FL420, ESTACIONÁRIA
(STNR) Sem variação de intensidade (NC)
Outras mensagens
GAMET (Previsão de Área) - Previsão de fenômenos significativos que
deverão ocorrer entre o solo e o FL 100 ou FL150 (em regiões
montanhosas), dentro de uma FIR ou subárea, confeccionada por um
CMA-1 e com validade de 6 horas, principiando às 00, 06, 12 e 18Z.

AIRMET - É a mensagem expedida por um CMV (CELMET), voltada para


aeronaves em níveis baixos (até o FL100). É uma mensagem que consiste
em uma descrição concisa, em linguagem clara abreviada, relativa à
ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos, em rota, que não
tenham sido incluídos na Seção I do GAMET e que possam afetar a
segurança das operações aéreas abaixo do FL100 (ou FL150) para áreas
montanhosas), e à evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.
SIGWX

 A SIGWX são cartas prognósticas, elaboradas pelo C.N.M.A (Centro Nacional de


Meteorologia Aeronáutica)

 Validade de 6horas
SIGWX
LINHAS DE VIEIRA – Linhas que delimitam
áreas de tempo significativo.

A HASTE INDICA A DIREÇÃO DO VENTO E O NÚMERO DE


REBARBAS E/OU BANDEIROLAS CORRESPONDE À VELOCIDADE;
UMA BANDEIROLA CORRESPONDE A 50 KT, UMA REBARBA A 10 KT
E MEIA REBARBA A 5 KT
POSIÇÃO DO EIXO DA CORRENTE DE JATO COM
VELOCIDADE MENOR QUE 120KT, COM INDICAÇÃO DA
DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO E ALTURA, EM NÍVEL DE
VÔO

POSIÇÃO DO EIXO DA CORRENTE DE JATO COM


VELOCIDADE IGUAL OU MAIOR QUE 120KT, COM INDICAÇÃO
DA DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO E ALTURA, EM
NÍVEL DE VÔO
A EXTENSÃO VERTICAL (ESPESSURA) DA CORRENTE DE
JATO É MOSTRADA LOGO ABAIXO DO NÍVEL DE VÔO E
INDICA OS LIMITES EM QUE A VELOCIDADE SE REDUZ A
80KT
ALTIMETRIA

BARO ALTÍMETRO – Instrumento que tem a capacidade de indicar a altitude


baseado na pressão atmosférica
Ajustes Altimétricos

QNH QNE
QFE QFF
Conceitos de Altimetria
ALTURA (ALTITUDE ABSOLUTA) – Distância vertical entre a Aeronave e a superfície.
> QFE – Ajuste usado para indicar a altura de voo

ALTITUDE – Distância vertical entre a aeronave e o nível do mar


> QNH – Ajuste usado para indicar a altitude do voo

ALTITUDE PRESSÃO – Distância vertical entre a aeronave e o nível do mar padrão (1013HPA)
> QNE – Ajuste usado para indicar a altitude pressão (Nível de voo)
> Quando a aeronave estiver ajustada com 1013hpa, ela estará voando em um nível de voo .

> Conforme a aeronave sobe o instrumento ’’percebe’’ menos quantidade de ar


em cima dele (menor pressão atmosférica). A pressão atmosférica por ser
inversamente proporcional a altitude, o instrumento começa indicar maior
altimetria.
FATOR D

 A diferença entre a altitude indicada e a altitude pressão é chamada fator D:


QNH – QNE. Essa diferença permite a correção do valor da altitude, que
multiplicado a 30 temos o erro de pressão (EP): EP = (QNH – QNE) x 30.

QUESTÃO ANAC 1

A Igualdade QNH=QFE SIGNIFICA QUE:

A)O vento, a superfície, tende a calmo


B)Aproxima-se um sistema frontal ocluso
C)Há grande quantidade de partícula higroscópica no ar
D)O Nível da pista do Aeródromo coincide com o Mar

QUESTÃO ANAC 2
Uma aeronave sobrevoando uma região a 6800 pés, com QNH no momento de
1030 hPa, estará voando na altitude pressão de: ­

A) 6.800 pés
B) 9.210 pés
C) 6.290 pés
D) 8.790 pés
FATOR D

QUESTÃO ANAC 3

Uma aeronave encontra-se pousada numa pista, cuja elevação é de 2500 pés. A
pressão reduzida ao nível do mar é de 1003 HPA. Com tais informações, pode-se
afirmar que a altitude pressão em que se encontra a Aeronave é de: ­

A) 3100 pés
B) 2800 pés
C) 2200 pés
D) 2500 pés

QUESTÃO ANAC 4

Uma aeronave que sobrevoa uma região no FL070, onde o QNH no momento é
de 1022 hPa, encontra-se na altitude:

A) 6.570 pés
B) 7.000 pés;
C) 7.270 pés;
D) 7.330 pés.
FATOR D

.
QUESTÃO ANAC 5

Uma aeronave que sobrevoa uma região no FL090, onde o QNH no momento é
de 1015 hPa, encontra-se na altitude:

A) 8.870 pés
B) 8.940 pés;
C) 6.270 pés;
D) 9.060 pés.

QUESTÃO ANAC 6

Uma aeronave que sobrevoa uma região no FL070, onde o QNH no momento é
de 1002 hPa, encontra-se na altitude:

A) 6.870 pés
B) 7.000 pés;
C) 6.670 pés;
D) 7.330 pés.
FATOR D

.
QUESTÃO ANAC 5

Uma aeronave que sobrevoa uma região no FL090, onde o QNH no momento é
de 1015 hPa, encontra-se na altitude:

A) 8.870 pés
B) 8.940 pés;
C) 6.270 pés;
D) 9.060 pés.

QUESTÃO ANAC 6

Uma aeronave que sobrevoa uma região no FL070, onde o QNH no momento é
de 1002 hPa, encontra-se na altitude:

A) 6.870 pés
B) 7.000 pés;
C) 6.670 pés;
D) 7.330 pés.
Altitude Densidade

É a Altitude Pressão corrigida para erro de temperatura

Erro de temperatura é qualquer temperatura diferente da padrão (ISA) para


aquele Nível de Voo

Fórmula
AD=AP+100.(TAT-TISA)

A TAT sempre será fornecida no exercício


A TISA é a temperatura padrão para o FL

QUESTÃO ANAC
Uma aeronave voando no FL050 com temperatura de 5 graus Celsius, a
Altitude Densidade será?

A)4930 pés
B)5250 pés
C)5000 pés
D)4850 pés
Altitude Densidade

QUESTÃO ANAC

Considerando que a elevação de um aeródromo é de 1000 pés e a temperatura


do ar 25º Celsius, a altitude densidade será de:

A)2000 Pés
B)13.200 Pés
C)2200 Pés
D)3000 Pés

Resolução:
AD= AP+100. (TAT-TISA)
AD= 1000+100.(25-13)
AD= 1000+100.12
AD= 1000+ 1200
AD= 2200FT
Altitude Verdadeira

É a Altitude Pressão corrigida para erro de temperatura e erro de pressão

> Erro de temperatura é qualquer temperatura diferente da padrão (ISA) para aquele
Nível de Voo

> Erro de Pressão é qualquer pressão diferente de 1013 HPA

Fórmulas
ET = Erro de Temperatura
EP = Erro de Pressão Passo 4 - AV= AP + EC
EC = Erro Conjugado
Passo 3 - EC= ET + EP

Passo 1 - ET= (TAT-TISA) . FL . 0,4

Passo 2 - EP= (QNH – QNE) . 30


Altitude Verdadeira
QUESTÃO ANAC

Sabendo-se que uma Aeronave encontra-se no FL050, com uma temperatura externa
verdadeira igual a +5 graus Celsius no citado nível, e que o QNH do momento é igual a
1030 HPA, a Altitude Verdadeira será de:

A)5180 Pés
B)5510 Pés
C)5400 Pés Resolução:
D)5290 Pés Passo 1- EP= (QNH-QNE).30

EP= (1030-1013).30
EP= 510 Pés

Passo 2- ET= (TAT-TISA) . FL. 0,4


ET= ( 5- (+5) ) . 50. 0,4
ET= 0 .50.0,4
ET= 0 Pés

Passo 3- EC = (ET+EP)
EC= 0 +510
EC= 510 Pés

Passo 4- AP+EC
5000FT + 510FT
AV= 5510FT
Processos Adiabáticos

Processo Adiabático é aquele, no qual uma parcela de ar se expande ou comprime,


sem que haja troca de calor com o meio ambiente

A parcela de ar resfria a medida que se expande e aquece a medida que se


comprime

Caso a parcela de ar esteja mais quente que a atmosfera, por ela ser mais leve,
tende a subir cada vez mais, se caracterizando como um ar instável

Caso a parcela de ar esteja mais fria que a atmosfera, por ela ser mais pesada,
tende a descer e voltar pro equilíbrio inicial, se caracterizando como um ar estável

Questão ANAC
Dentro os gradientes térmicos relacionados abaixo, indique o que é capaz de produzir
turbulência, simultaneamente, dentro e fora das nuvens de origem convectiva.
A)Entre 1,1 Graus C/100m e 1,5 Graus C/100m
B)Entre 0,1 Graus C/100m e 0,2 Graus C/100m
C)Entre 0,6 Graus C/100m e 0,9 Graus C/100m
D)Entre 0,2 Graus C/100m e 0,6 Graus C/100m
Gradientes Térmicos

Quanto maior o resfriamento da atmosfera a medida que sobe, mais instável ela é,
uma vez que sempre estará mais pesada que a parcela de ar, que por sua vez
estará mais leve e irá subir cada vez mais (Convecção)

Gradientes Térmicos atmosféricos:

Padrão – 0,65°C/100m (2°C/1000FT)

Instável - 1°C/100m até 3,42°C/100m

Auto Convectivo – 3,42°C/100m (Instabilidade máxima)

Condicional – Maior que 0,65°C/100m e Menor que 1,00°C/100m (Equilíbrio neutro)


Gradientes Térmicos

RAZÕES ADIABÁTICAS DE PARCELAS DE AR:

Razão Adiabática Ar Seco – 1,0°C/100m - Variação de temperatura sofrida por


uma partícula de ar seco
> Superfície até a base da nuvem

Razão Adiabática Ar Úmido – 0,6°C/100m - Processo adiabático de uma partícula


de ar saturado
> Sempre será dentro da nuvem (Base ao Topo)

Razão Adiabática do Ponto de Orvalho – 0,2°C/100m - Variação da temperatura


do ponto de orvalho
> Sempre que for calcular a variação da temperatura do Ponto de Orvalho fora da
nuvem
NCC

Nível onde o ar saturado se condensa, ou seja, a temperatura do ar se iguala a


temperatura do ponto de orvalho. A altura do NCC equivale à altura da base das
nuvens Cumuliformes

Para descobrir a altura da base nuvem – 125. (Temp do Ar – Temp do Ponto de orvalho
Para usar a fórmula, ambas as temperaturas tem que ser fornecidas na superfície
Na base da nuvem a Temp do ar é igual a Temp do Ponto de orvalho (Ar saturado)

Questão ANAC
Determine, em Graus Celsius, a temperatura do ponto de orvalho na base da nuvem
Cumulus, sabendo-se que ela se encontra a 2000M de altura e que as temperaturas do ar
e do ponto de orvalho, ambas a superfície, são respectivamente de 33 e 18 Graus Celsius

A)10
B)14
C)18
D)08
NCC

Questão ANAC

Determine, em Graus Celsius, a temperatura do ponto de orvalho na base da nuvem


Cumulus, sabendo-se que ela se encontra a 2000M de altura e que as temperaturas do ar
e do ponto de orvalho, ambas a superfície, são respectivamente de 33 e 18 Graus Celsius

A)10
B)14
C)18
D)08

Questão ANAC 2

Uma nuvem cumulus possui base a 850 metros e topo a 5.000 metros de altura. Qual a
temperatura do ar a 3.000 metros, sabendo-se que a temperatura do ponto do orvalho a
600 metros é de 16ºC positivos?
A) -2,6ºC
B) +2,6ºC
C) -1,6ºC
D) +1,6ºC
NCC

Questão ANAC

A temperatura do Ponto de orvalho na base da formação Cumuliforme, a 1500M de altura,


é de 10 Graus Celsius. A temperatura convectiva na superfície é de:

A)20,0ºC
B)22,8ºC
C)25,0ºC
D)28,8ºC

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