Bruno Piva 2018

Meteorologia
Meteorologia - tipos
Meteorologia
Ciência que estuda a atmosfera terrestre, seu
comportamento e seus fenômenos

Meteorologia pura
Parte da meteorologia voltada para a pesquisa

Meteorologia aplicada
Voltada para atender as necessidades do homem nas suas
atividades
Fases da informação meteorológica
Observação
Verificação visual e instrumental das condições do tempo
presente numa determinada hora e local
Divulgação
Transmissão das observações, difusão no meio aeronáutico
Coleta
Conjunto de todas as observações feitas e divulgadas
Análise
Estudo e interpretação das observações coletadas
Exposição
Entrega das observações, análises e previsões para os pilotos
Serviços de meteorologia
No mundo
Organização Meteorológica Mundial (OMM)
Organização da Aviação Civil Internacional (OACI)
Coordenar a meteorologia aeronáutica
Centro Mundial de Previsão de Área (WAFC)
Londres e Washington

No Brasil
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)
Departamento do Controle do Espaço Aéreo (DECEA)
Responsável pela meteorologia aeronáutica
Centros Meteorológicos
Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA)
Preparar previsões de aeródromo

Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV)

Vigilância meteorológica nas regiões de informação de voo

METAR
Mensagem que fornece informações meteorológicas de hora
em hora
“METAR SBGL 182200Z 13012KT 9999 FEW020 31/20 Q1009”
Centros Meteorológicos
Centros Meteorológicos
Estações meteorológicas

E. M. Altitude

E. M. Superfície

E. Radar Meteorológico
Radar meteorológico – Sumaré - RJ
Radar meteorológico – Aeronave
Radar meteorológico
Satélite meteorológico
Sistema solar
Rotação e translação
Sistema solar
Atmosfera e fluidos

21% oxigênio
Atmosfera 78% nitrogênio
1% gases nobres
Hindenburg – H2
Vapor de água

Composição na atmosfera: 0 a 4%
Ar seco – 0%
Ar úmido – maior que 0% e menor que 4%
Ar saturado – 4%
Camadas da atmosfera

1 - Troposfera
2 - Tropopausa
3 - Estratosfera
4 - Ionosfera
5 - Exosfera
Troposfera

7 a 9 km sobre os pólos
17 a 19 km sobre o equador
Fenômenos meteorológicos
Vapor de água
Absorção de radiação solar
Temperatura: 2°C/1000ft
0,65°C/100 m
Tropopausa

Tropopausa
Espessura: 3 a 5 km
Isotermia
Estratosfera
Estratosfera
Até 60 a 70 Km da superfície terrestre
Concentração de ozônio (O3)
Filtra raios ultravioletas
Ionosfera / Exosfera

Ionosfera
Até 500 km da superfície terrestre
Filtragem seletiva da radiação solar
Reflexão de ondas de rádio
Exosfera
Exosfera
Última camada
Não tem participação na filtragem
Propriedades da atmosfera

Absorção
Processo de filtragem da radiação solar

Difusão
Dispersão dos raios luminosos
Propriedades da atmosfera
Reflexão

Albedo
Mede a capacidade de reflexão de uma
superfície
Pressão atmosférica

Peso que o ar exerce numa certa unidade

de área da superfície terrestre
Pressão atmosférica

Quanto maior a
altitude, menor
a pressão
atmosférica
Conceitos
Densidade – massa por unidade de volume
Densidade

Maior altitude, menor a densidade

Densidade do ar

A densidade do ar varia inversamente proporcional

a temperatura
Parâmetros atmosféricos

VARIÁVEIS
Densidade
Temperatura
Pressão
Atmosfera padrão (ISA)

Pressão: 1013,2 hPa

29,92 pol Hg
Temperatura: 15°C
Densidade: 1,225 kg/m³
-2°C a cada 1000 ft
-1 hPa a cada 30 ft
-1 pol Hg a cada 1000 ft
Ar seco
Latitude 45°
Propagação do calor

Condução – transmissão molécula a molécula

Propagação do calor

Radiação – propagação de energia através de

fluidos rarefeitos sob a forma de radiação
infravermelha
Propagação do calor

Convecção – transferência de calor pelas agitação

das moléculas
Propagação do calor

Advecção – distribuição de calor no sentido

horizontal

Ar quente

Ar frio
Efeito estufa
Água na atmosfera
Densidade x umidade
Nuvens
Resultado da condensação ou sublimação do vapor de
água na atmosfera acima de 30 metros da superfície
terrestre.
Ponto de orvalho (Dew point)
Formação nuvens
Classificação das nuvens

Aspecto básico

Estratificado
Camadas contínuas com grande expansão
horizontal

Cumuliforme
Camadas descontínuas formadas por blocos
com expansão vertical

Cirriforme
Aparência fibrosa, estriada
Classificação das nuvens

Estrutura física

líquidas
Nuvens baixas

sólidas
Nuvens altas
mistas
Nuvens de trovoada
Classificação das nuvens
Estágio de formação
Nuvens altas
Acima de 8 km regiões tropicais
Acima 7 km regiões temperadas
Acima 4 km regiões polares
Nuvens médias
De 2 a 8 km regiões tropicais
De 2 a 7km regiões temperadas
De 2 a 4 km regiões polares
Nuvens baixas
Acima de 30 m a 2 km em qualquer latitude
Classificação das nuvens
Gênero (tipo de nuvem)
Nuvens altas
Cirrus (CI) Cirrostratus (CS) Cirroscumulus (CC)

Nuvens médias
Altostratus (AS) Altocumulus (AC) Nimbustratus (NS)
Nuvens baixas
Stratus (ST) Stratocumulus (SC)
Nuvens de desenvolvimento vertical
Cumulus (CU) Cumulusnimbus (CB)
Cirrus

Nuvens altas
Cristais de gelo
Textura fibrosa
Cor branca
Correntes de jato
Entrada frente fria
Cirrostratus

Nuvens altas
Cristais de gelo
Apresenta halo
Entrada frente quente
Sem turbulência
Cirrocumulus

Nuvens altas
Cristais de gelo
Aspecto granulado
Turbulência forte
Altoestratus

Nuvens médias
Aspecto estriado
Cinzentas
Cobre parcialmente o céu
Cobre todo o céu
Permite ver o Sol
Presença de Virga
Sem turbulência
Altocumulus

Nuvens médias
Estrutura líquida / mista
Bancos ou lençóis brancos
Não precipita (Virga)
Turbulência leve/média
Nimbustratus

Nuvens médias
Estrutura líquida / mista
Cinzentas / sombrias
Oculta o Sol
Presença de nuvens baixas
Precipitação moderada
Stratus

Acima 30 m do solo
Base uniforme
acinzentada
Constituída água
chuviscos
Resfriamento noturno
Stratocumulus

Nuvens baixas
Estrutura líquida
Precipitação leve/ média
Turbulência leve
Cumulus

Desenvolvimento vertical
Blocos isolados
Base nivelada
Bem definidas
Turbulência forte
Tower cumulus

Nuvem cumulus
Grande extensão vertical
Fenômenos intensos
Vai virar um CB
Cumulunimbus

Nuvens trovoada
Estrutura mista
Topo cirriforme
Base escura
Precipitação forte/pancada
Turbulência forte
Rajadas de vento
Relâmpagos
Mammatus
Rolos
Lenticular
Iridescente
Asperatus
Nacaradas
Orográficas
Nuvens
Nevoeiro

Condensação até 30 m
Visibilidade menor 1 km
U.R 97% a 100%

Névoa úmida
Visibilidade maior 1 km
U.R acima 80%
Névoa seca
Visibilidade maior 1 km
U.R abaixo 80%
Nevoeiro

Nevoeiros de massa de ar Nevoeiros frontais

Radiação Pré-frontal
Advecção Pós-frontal
- Vapor
- Brisa
- Marítimo
- Orográfico
Nevoeiro de Radiação
É produzido pelo resfriamento noturno do ar devido a radiação
terrestre.
Nevoeiro de Vapor
Ocorre devido a advecção do ar frio para regiões onde exista um
espelho d’água na superfície com água relativamente quente sobre
a qual sempre se observa uma considerável quantidade de vapor
de água em suspensão.
Nevoeiro de Brisa
Também é conhecido como litorâneo ou costeiro, ao fato de se
formar com frequência sobre o litoral continental, geralmente
restringindo-se as praias. A ocorrência de brisa quente e úmida no
inverno, quando o solo continental se encontra muito frio, facilita
a sua formação, condensando o vapor de água nela contida.
Nevoeiro Marítimo

Surge quando ventos quentes e úmidos sopram sobre correntes

marítimas frias.
Nevoeiro Orográfico

Decorre do levantamento do ar quente e úmido nas encostas dos

relevos. Não tem época para se formar. O ar que ascende sofre
resfriamento adiabático e acaba por condensar a umidade em seu
interior.
Nevoeiro Frontal
Nevoeiro pré-frontal: nevoeiros associados a frentes quentes e
decorrem do fato de precipitações leves muito tempo antes da
chegada da linha frontal. A umidade do ar produzida pela
evaporação da chuva encontra o ar frio próximo a superfície
fazendo recondensar e formando o nevoeiro.

Nevoeiro pós-frontal: nevoeiros associados a frentes frias e

ocorrem após a sua passagem.
Nevoeiro
Trovoadas
Conjunto de fenômenos meteorológicos que ocorrem no
interior de um ou vários Cumulunimbus (CB)

Ventos de rajada
Chuva intensa em forma de pancadas
Fortes correntes de ar ascendentes e descendentes
Granizo
Turbulência que varia de leve à severa
Relâmpagos
Formação de gelo
Fases da trovoada
Trovoadas
Trovoadas
Trovoadas
Trovoadas
Trovoadas
Condições para formação de gelo
Condições para a formação de gelo
Presença de água
Temperatura abaixo de 0°C
catalizador
Gelo - problemas
Problemas
Excesso de peso
Altera o perfil aerodinâmico
Diminui a velocidade
Aumenta o consumo de combustível
Gelo
Gelo
Processos de degelo - solo
Processos de degelo - solo
Gelo
Sistema de degelo

zonas de aquecimento
(1) – (2) – (3) – (4) – (5)
Sistema de degelo
Tipos de gelo
Gelo claro, cristal ou liso
Pesado e aderente
Ocorre entre 0°C e -10°C
Comum em CB
Gelo opaco, escarcha, amorfo ou granulado
Mais leve e menos aderente
Aspecto leitoso
Ocorre entre -20°C e -40°C
Gelo misto
Ocorre entre -10°C e -20°C
Circulação geral da Terra
Ventos
Ventos

A meteorologia considera como vento real o resultante do

equilíbrio entre as forças de gradiente de pressão, Coriolis e
centrífuga.

Ventos
Gradiente de pressão
Força de Coriolis
Força Centrífuga
Força de Atrito
Ventos – gradiente de pressão

Resultado do deslocamento de uma massa de ar

de um ponto a outro na superfície terrestre.

Alta baixa
pressão VENTO pressão

Gradiente de pressão
Ventos – força de Coriolis
Movimento do ar sobre a superfície resultante do movimento
da Terra (rotação).

Ele se verifica em direções diferentes em ambos os

hemisférios, para a direita no hemisfério norte e para a esquerda
no hemisfério sul.

Este efeito é nulo na linha do equador e fica mais intenso em

direção aos polos.
Efeito de Coriolis
Tipos de Ventos

Superfície
é o vento que sopra junto a superfície terrestre até 100
metros. O vento e superfície produz a força de atrito que
será mais intensa junto a uma superfície irregular do
terreno. Estes ventos são reportados pelos órgãos de
tráfego aéreo para uso nos procedimentos de pouso e
decolagem. Estes ventos são fruto do atrito maior
provocado pelos obstáculos da superfície.
Tipos de Ventos

Vento Barostrófico
até 600 metros de altura o atrito ainda é considerável,
suficiente para anular a força de Coriolis. Por esta razão o
vento depende apenas da força do gradiente de pressão
passando a ser chamado de vento barostrófico.

Vento Geostrófico
Até 600 metros de altura, altura denominada nível de
gradiente ou nível do vento geostrofico, a atmosfera é
livre, não sendo influenciada pelo atrito e o vento passa a
ser resultante do equilíbrio entre as forças do gradiente
de pressão e de Coriolis.
Ventos
Direção do vento
Expressa em graus a partir do norte verdadeiro
Ventos

Velocidade do vento
Expressa em knots (kt)

Caráter do vento
Variável (quando apresenta variação na direção)
Rajada (quando apresenta variação na velocidade de pelo
menos 10 kt em 20 seg.
Ventos
Anemômetro – mede direção e velocidade do vento
Ventos
Turbulência
Turbulência térmica ou convectiva
Turbulência
Turbulência mecânica ou de solo
Turbulência

Turbulência orográfica
Turbulência

Turbulência dinâmica
Turbulência
Turbulência dinâmica
Turbulência
Turbulência dinâmica
Turbulência
Turbulência dinâmica
Turbulência

Turbulência céu claro (CAT)

Turbulência
Turbulência céu claro (CAT)
Turbulência

Esteira de Turbulência
Turbulência

Esteira de Turbulência
Turbulência

Esteira de Turbulência
Turbulência
Esteira de Turbulência
Frentes
Limite dianteiro de uma massa de ar em deslocamento
Frentes
Frentes
Frente fria
Ar instável trovoadas
Boa visibilidade Rápidas / violentas
Nuvens cumuliformes Deslocamento SW para NE
Aumento temperatura Diminuição pressão
Frente quente
mais estáveis Deslocam-se lentamente
Restrição à visibilidade fenômenos baixa intensidade
Nuvens estratificadas Deslocamento NW para SE
Aumento temperatura Diminuição pressão
Frente oclusa

Evolução de um sistema frontal culmina com a oclusão de

uma das frentes
Oclusão do tipo fria Oclusão do tipo quente

TIPO FRIA