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TRABALHO PRÁTICO
VENTOS
TRABALHO PRÁTICO
VENTOS
Discentes Docente
Arnaldo John Nanguidya PhD. Marcelino Muleva
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Índice
I. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
1.1. Objetivos ................................................................................................................................. 4
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................... 5
2.1. Vento ....................................................................................................................................... 5
2.1.1. Origem ................................................................................................................................ 5
2.1.2. Tipos de ventos ................................................................................................................... 6
2.1.2.1. Ventos constantes............................................................................................................... 6
2.1.2.2. Ventos periódicos............................................................................................................... 7
2.1.2.3. Ventos locais ...................................................................................................................... 8
2.2. Instrumentos usados para a medição do vento ........................................................................ 9
2.3. Importância do vento (plantas) ............................................................................................. 10
III. PRINCIPAIS CONSTATACÕES .................................................................................... 11
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 12
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I. INTRODUÇÃO
Este coerente trabalho de climatologia, ira debruçar o vento como o tema principal, ao longo
do seu desenvolvimento, estarão citados o conceito, importância, origem e tipos do vento,
como tema principal acima citado.
É importante salientar que o desenvolvimento do trabalho estará relacionado com a área
florestal, porquê com isso vamos passar a saber que impacto o vento tem ou que correlação o
vento tem com o nosso curso.
1.1.Objetivos
1.1.1. Geral:
➢ Desenvolver o tema de modo que seja compreensível a correlação entre o vento e a
floresta;
1.1.2. Específicos:
➢ Falar do conceito do vento;
➢ Origem;
➢ Tipos;
➢ Importância
➢ Instrumentos usados para medir o vento;
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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Vento
Antes de abordar do vento devemos ter em conta o que são elementos climáticos. Elementos
climáticos são grandezas meteorológicas que podem ser medidas por instrumentos
específicos e são responsáveis pelas características que retratam o estado da atmosfera, em
que um dos elementos climáticos é o vento.
2.1.1. Origem
O vento é a deslocação de gases atmosféricos em grande escala causada por diferenças na
pressão atmosférica. Quando uma região da Terra aquece, a pressão atmosférica nessa região
diminui e o ar eleva-se. Isto cria uma diferença na pressão atmosférica, fazendo com que o ar
envolvente, mais frio, se desloque da área de maior pressão (anticiclónica) para a área de
menor pressão (ciclónica). Uma vez que a Terra se encontra em rotação o ar é também
deslocado pela força de Coriolis, exceto exatamente na linha do equador. Em termos globais,
os dois principais fatores dos padrões de vento em grande escala (a circulação atmosférica)
são a diferença de temperatura entre o equador e os polos (a diferença de absorção de energia
solar que provoca forças de impulsão) e a rotação do planeta.
Fora dos trópicos e nas camadas superiores da atmosfera, os ventos de grande escala tendem
a aproximar-se do equilíbrio geostrófico. Perto da superfície terrestre, o atrito faz diminuir a
velocidade do vento e faz com que os ventos soprem mais para o interior das áreas de baixas
pressões. Uma teoria nova e controversa sugere que os gradientes atmosféricos são causados
pela condensação de água induzida pelas florestas, o que provoca um ciclo de
retroalimentação positiva em que as florestas atraem ar húmido a partir da costa marítima.
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2.1.2. Tipos de ventos
Existem vários critérios para a classificação dos ventos, nas quais os mais destacados são:
ventos constantes, periódicos e locais.
Os ventos alísios são os ventos predominantes nos trópicos. Estes ventos deslocam-se nas
camadas inferiores da troposfera junto à superfície terrestre. Os alísios sopram
predominantemente a partir de nordeste no hemisfério Norte e de sudeste no hemisfério Sul,
das regiões tropicais em direção ao equador, e são mais fortes durante o inverno. Estes ventos
orientam a deslocação dos furacões tropicais que se formam nos oceanos Atlântico, Pacífico e
Índico e se dirigem, respetivamente, para a América do Norte, Sudeste Asiático e África
Ocidental. Os alísios do norte e do sul encontram-se numa zona envolvente ao equador
denominada zona de convergência intertropical.
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sudoeste em direção ao equador, enquanto no hemisfério sul sopram predominantemente a
partir de noroeste, também em direção ao equador.
Os ventos polares ocorrem nas células polares e são ventos prevalentes frios e secos que
sopram dos planaltos polares norte e sul em direção às regiões de baixa pressão nas latitudes
dos ventos do oeste. Ao contrário dos ventos do oeste, estes ventos prevalentes sopram de
este em direção a oeste e são muitas vezes fracos e irregulares. Devido ao menor ângulo de
incidência solar, o ar frio acumula-se nos polos e cria áreas de elevada pressão na superfície,
o que força o ar a deslocar-se em direção ao equador.
Na maior parte das monções da estação quente, os ventos dominantes sopram de oeste e têm
tendência a subir e provocar quantidades significativas de chuva, devido à condensação de
vapor no ar em ascensão. No entanto, a intensidade e duração das chuvas não é uniforme de
ano para ano. Por outro lado, nas monções de inverno os ventos dominantes sopram de este e
têm tendência a divergir, diminuir de intensidade e provocar secas.
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aquecido através de condução térmica. Este ar quente é menos denso do que a envolvente, o
que faz com que suba. Isto causa um gradiente de pressão de cerca de 2 milibars entre o
oceano e a terra.
O ar fresco por cima do mar, que agora tem maior pressão, desloca-se em direção a terra, o
que cria uma brisa fresca junto à costa. Quando os ventos de grande escala estão calmos, a
força da brisa marítima é diretamente proporcional à diferença entre de temperatura entre a
terra e o mar. No entanto, se existir vento costeiro superior a 8 nós (15 km/h) é pouco
provável que se forme uma brisa marítima.
Durante a noite a terra arrefece mais rapidamente do que o mar devido às diferenças de
capacidade térmica. Esta alteração na temperatura faz com que a brisa marítima diurna se
dissipe. Quando a temperatura do ar em terra se torna menor que a do mar e,
consequentemente, a pressão atmosférica no mar se torna menor do que a da terra, forma-se
uma brisa terrestre, desde que não existam ventos que a ela se oponham.
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Ventos de montanha: Em terrenos de elevada altitude, o aquecimento do terreno é superior
ao do ar envolvente à mesma altitude, o que cria uma depressão térmica sobre o terreno. Em
áreas de topografia acidentada, a circulação de vento entre a montanha e o vale é o fator que
mais contribui para os ventos prevalentes. As colinas e os vales distorcem substancialmente o
fluxo de ar, ao aumentar o atrito entre a atmosfera e a terra. Bloqueado pelas montanhas, o
vento é defletido paralelamente à topografia, criando uma corrente de jato. Esta corrente é
capaz de aumentar a força de ventos fracos até 45%. A geometria do relevo também altera a
direção do vento.
Figura 3: Anemómetro.
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2.3.Importância do vento (plantas)
A dispersão de sementes pelo vento (anemocoria) é uma das principais formas de
disseminação de sementes. A dispersão pelo vento pode assumir uma de duas formas básicas:
as sementes podem ser transportadas pela brisa ou, em alternativa, podem flutuar suavemente
até ao solo. Os exemplos clássicos destes mecanismos de dispersão são o dente-de-leão, que
têm um papilho anexo às sementes e pode ser transportado ao longo de grandes distâncias, e
o ácer, cujas sementes têm asas e flutuam até ao solo.
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III. PRINCIPAIS CONSTATACÕES
Durante o desenvolvimento do trabalho constato se que o Vento é o ar em movimento. É o
deslocamento frequente e contínuo do ar na superfície terrestre. Embora não consigamos ver
o ar se movimentando, somos capazes de identificar sua existência e intensidade por meio do
balançar das árvores, deslocamento de folhas, areia e poeira. Sentimos o ar se deslocando
pelo toque em nosso corpo, observamos a movimentação das nuvens e das dunas no litoral. A
pipa no céu usa o vento para se manter no alto e cata-vento gira pelo efeito do deslocamento
do ar.
Existem vários critérios para a classificação dos ventos, nas quais os mais destacados são:
ventos constantes, periódicos e locais.
Com isso podemos afirmar que este elemento do clima tem uma correlação com o sector
florestal, ajudando não só no crescimento da planta mas também na diversificação das plantas
na própria floresta.
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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vento#cite_note-natgeo-23
https://www.infoescola.com/geografia/origem-e-tipos-de-ventos/
https://www.todamateria.com.br/fatores-que-influenciam-o-clima/
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/vento.htm
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