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Rute Joaquim Nhamutocue

LICENCIATURA EM ENSINO BÁSICO

1ª ANO A DISTÂNCIA

Disciplina Ciências Naturais

Docente: Dr. BONIFÁCIO OBADIAS LANGA

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO

Maputo 13 de Agosto de 2023


Índice

1. Introduҫão....................................................................................................................................3

2.1. Conceito de Atmosfera.............................................................................................................4

2.2. Conceito de Hidrosfera.............................................................................................................4

2.3. Estrutura Vertical da Atmosfera...............................................................................................5

2.4. Composição da atmosfera.........................................................................................................6

2.5. Importância da atmosfera para a vida no planeta terra.............................................................8

2.6. Propriedades da água................................................................................................................8

2.7. Estados físicos da água.............................................................................................................9

2.8. Ciclo hidrológico......................................................................................................................9

2.9. Hidrografia de Moçambique...................................................................................................10

2.9.1. Principais rios, origem e localização...................................................................................10

2.9.2. Principais lagos origem e localização..................................................................................13

2.9.3. Características dos rios e lagos............................................................................................13

Considerações finais......................................................................................................................15

Bibliografia....................................................................................................................................16
1. Introduҫão

Exploramos brevemente a importância da atmosfera e da hidrosfera para a vida na Terra. Nos


próximos parágrafos, aprofundaremos esses tópicos, discutindo a estrutura vertical da atmosfera,
as propriedades únicas da água, o ciclo hidrológico e a hidrografia de Moçambique, fornecendo
informações detalhadas sobre cada um deles.

A atmosfera e a hidrosfera são dois elementos fundamentais para a existência e sustentação da


vida no planeta Terra. A atmosfera, uma camada de ar que envolve o nosso planeta, desempenha
um papel vital na protecção contra a radiação solar, na regulação da temperatura e na ocorrência
de fenómenos meteorológicos. Por sua vez, a hidrosfera, composta por água em suas diversas
formas, é responsável pelo ciclo da água, pelo clima global e pelo fornecimento de habitat para
uma variedade de espécies.

A atmosfera terrestre é composta por uma mistura de gases, como nitrogénio, oxigénio, dióxido
de carbono e outros em menor quantidade. Essa composição varia com a altitude e desempenha
um papel crucial na manutenção da vida, fornecendo oxigénio para a respiração e protegendo
contra a radiação solar prejudicial.

Por sua vez, a hidrosfera abrange oceanos, mares, rios, lagos, águas subterrâneas, geleiras e
vapor d'água na atmosfera. Ela desempenha um papel essencial no ciclo hidrológico, que envolve
a evaporação, a formação de nuvens, a precipitação e o retorno da água aos corpos d'água. Além
disso, a hidrosfera influencia directamente o clima global e serve como habitat para diversas
espécies.
Conceito de Atmosfera

A atmosfera é a camada de ar que envolve um planeta. Ela é composta por uma mistura de gases,
partículas sólidas e vapor d'água que são retidos pela gravidade do planeta. No caso da Terra, a
atmosfera é crucial para a vida, pois desempenha diversas funções essenciais. A atmosfera
terrestre é composta principalmente por nitrogénio (cerca de 78%) e oxigénio (cerca de 21%),
além de dióxido de carbono, vapor d'água e traços de outros gases como ozónio, metano e óxidos
de nitrogénio. Essa composição varia ligeiramente com a altitude e pode ser influenciada por
actividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis.

A atmosfera desempenha um papel fundamental na protecção do planeta contra a radiação solar.


A camada de ozónio, presente na estratosfera, filtra a maior parte da radiação ultravioleta
prejudicial, protegendo os seres vivos da exposição excessiva aos raios UV.

Para Varejão-Silva (2001), chama-se atmosfera terrestre a camada composta por radiação, gases
e material particulado (aerossóis) que envolve a Terra e se estende por centenas de quilómetros.
Neste sentido, os limites inferiores da atmosfera são, obviamente, as superfícies da crosta
terrestre e dos oceanos, enquanto os seus limites superiores não são bem definidos porque, com o
aumento da altitude, a atmosfera vai se tornando cada vez mais ténue, em relação ao seu
conteúdo de matéria, até que ela se confunda com o meio interplanetário.

A atmosfera regula a temperatura do planeta. Ela retém o calor absorvido pela superfície terrestre
durante o dia e o libera lentamente durante a noite, ajudando a manter um equilíbrio térmico.
Esse fenómeno é conhecido como efeito estufa. A atmosfera também permite a ocorrência de
fenómenos meteorológicos, como chuvas, ventos, tempestades e furacões. As interacções entre
diferentes massas de ar e a presença de umidade na atmosfera são responsáveis pela formação
desses eventos climáticos. A atmosfera fornece o oxigénio necessário para a respiração dos seres
vivos, incluindo humanos, e serve como meio de transporte para partículas, como poluentes e
aerossóis. A presença de gases como dióxido de carbono e vapor d'água na atmosfera também
desempenha um papel crucial na regulação do clima e no ciclo da água.
2.2. Conceito de Hidrosfera

A hidrosfera é a parte da Terra que engloba todas as formas de água, tanto em estado líquido,
como oceanos, mares, rios e lagos, quanto em estado sólido, como geleiras e calotas polares, e
em estado gasoso, como vapor d'água presente na atmosfera. A água é um recurso vital para a
existência e sustentação da vida na Terra. Ela desempenha uma série de funções e processos
essenciais para o funcionamento dos ecossistemas e para a sobrevivência de diferentes formas de
vida.

A hidrosfera está em constante movimento e interacção com outros componentes do sistema


terrestre. Um dos processos mais importantes é o ciclo hidrológico, também conhecido como
ciclo da água, que envolve a evaporação da água dos corpos d'água e da superfície terrestre, a
formação de nuvens, a precipitação na forma de chuva, neve ou granizo, e o retorno da água para
os oceanos, rios e lagos. Esse ciclo desempenha um papel fundamental na redistribuição da água
pelo planeta, na regulação do clima, na recarga dos lençóis freáticos e na manutenção dos
recursos hídricos disponíveis para uso humano e para as actividades dos ecossistemas terrestres.

A hidrosfera também é responsável pela formação e manutenção de diferentes tipos de corpos


d'água, como rios, lagos, lagoas e mares. Esses corpos d'água desempenham papéis importantes
na biodiversidade, no fornecimento de habitat para diversas espécies e na provisão de recursos
naturais, como água potável, peixes e outros alimentos. A mesma exerce influência directa sobre
o clima global. A água dos oceanos absorve e libera calor, influenciando as correntes oceânicas e
os padrões climáticos. A evaporação da água dos oceanos também é um mecanismo importante
para a transferência de calor da superfície terrestre para a atmosfera.

2.3. Estrutura Vertical da Atmosfera

A estrutura vertical da atmosfera é composta por diferentes camadas, cada uma com
características específicas que variam em relação à temperatura, pressão, composição e
comportamento físico. A troposfera é a camada mais próxima da superfície da Terra e se estende
até aproximadamente 10 a 15 quilómetros de altitude, dependendo da localização e das
condições climáticas. É nessa camada que ocorrem os fenómenos meteorológicos, como nuvens,
chuvas, ventos e tempestades. A temperatura geralmente diminui com o aumento da altitude na
troposfera.

Acima da troposfera está a estratosfera, que se estende até cerca de 50 quilómetros de altitude.
Nessa camada, a temperatura aumenta gradualmente com o aumento da altitude, devido à
presença da camada de ozónio, que absorve grande parte da radiação ultravioleta do Sol. A
estratosfera é uma camada relativamente estável e é onde encontramos a chamada "camada de
ozónio", que desempenha um papel importante na protecção contra a radiação ultravioleta. Em
seguida, temos a mesosfera, que se estende até cerca de 85 quilómetros de altitude. Nessa
camada, a temperatura diminui novamente à medida que a altitude aumenta. É também na
mesosfera que ocorre a camada de ar mais fria da atmosfera, conhecida como mesosfera fria ou
"mesosfera polar".

Acima da mesosfera está a termosfera, que se estende até cerca de 600 quilómetros de altitude.
Nessa camada, a temperatura aumenta significativamente com a altitude devido à absorção de
radiação solar. A termosfera é conhecida por abrigar a Estação Espacial Internacional (EEI) e é
onde ocorrem as auroras polares devido à interacção entre partículas carregadas e o campo
magnético da Terra. Por fim, a exosfera é a camada mais externa da atmosfera, onde a atmosfera
gradualmente se funde com o espaço. Nessa camada, a densidade do ar é extremamente baixa e
as partículas individuais podem escapar da gravidade da Terra e se dispersar no espaço.

Essas camadas da atmosfera são definidas principalmente pela variação de temperatura com a
altitude, influenciada por factores como a absorção de radiação, a composição química e a
interacção com o campo magnético da Terra. Cada camada desempenha um papel importante nos
processos atmosféricos e nas condições climáticas da Terra.

2.4. Composição da atmosfera

A atmosfera terrestre é composta por uma mistura de gases, partículas sólidas e vapor d'água. Os
principais componentes gasosos da atmosfera são o nitrogênio (N2), o oxigênio (O2) e o argônio
(Ar), que juntos compõem mais de 99% da atmosfera. O nitrogênio representa cerca de 78% da
composição, o oxigênio cerca de 21% e o argônio cerca de 0,9%.
Além desses gases principais, existem outros gases presentes em quantidades menores. O
dióxido de carbono (CO2) é um dos mais importantes, representando cerca de 0,04% da
atmosfera. Embora seja um componente em menor quantidade, o CO2 desempenha um papel
crucial no efeito estufa e no ciclo do carbono. Outros gases traços incluem o metano (CH4), o
óxido nitroso (N2O), o ozônio (O3) e o vapor d'água (H2O).

As partículas sólidas suspensas na atmosfera são chamadas de aerossóis. Elas podem ser
formadas por poeira, poluição, fumaça, sais marinhos, pólen e outros materiais. Os aerossóis têm
impacto na qualidade do ar, na formação de nuvens e na interação da radiação solar com a
atmosfera. O vapor d'água é outro componente importante da atmosfera. Sua concentração varia
dependendo da temperatura e das condições de umidade do ar. O vapor d'água desempenha um
papel fundamental no ciclo da água, na formação de nuvens e na regulação do clima.

A composição da atmosfera também pode ser afetada por atividades humanas, como a queima de
combustíveis fósseis, a agricultura intensiva e a industrialização. Essas atividades podem levar à
emissão de gases poluentes, como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e
compostos orgânicos voláteis (COVs), que podem ter efeitos adversos na qualidade do ar e na
saúde humana. É importante monitorar e compreender a composição da atmosfera, bem como as
alterações causadas pelas atividades humanas, para mitigar os impactos negativos e promover a
sustentabilidade ambiental.

Nitrogénio: é o constituinte mais abundante. Apesar disso não


desempenha nenhum papel relevante, em termos químicos ou energéticos,
nas vizinhanças da superfície terrestre. Na alta atmosfera, no entanto, esse
gás absorve um pouco de energia solar de pequeno comprimento de onda
(na faixa do ultravioleta), passando à forma atómica (VAREJÃO-SILVA,
2001).

Segundo Varejão-Silva (2001), a importância do gás carbónico é que ele é um dos gases
responsáveis pelo efeito estufa, fenómeno natural imprescindível para a existência da vida
terrestre, pois se o mesmo não ocorresse a temperatura media do planeta seria de −18 oC, ao invés
dos atuais +15oC. O problema é que o teor de gás carbónico na atmosfera terrestre vem
aumentando em decorrência das actividades humanas, principalmente através da queima de
combustíveis fósseis (gasolina, diesel, carvão mineral e vegetal) e de queimadas de vegetação.

Contaminantes são constituintes quimicamente inertes ou activos, de


variada composição e que se encontram em suspensão na atmosfera. Os
quimicamente inertes são chamados de aerossóis. Estes são partículas
muito pequenas transportadas pelos ventos e sobre as quais a força de
gravidade exerce pouca influência. Estes elementos são indispensáveis
como núcleos de condensação do vapor d’água na formação da chuva. Os
aerossóis são produto de erupções vulcânicas, industrialização e erosão
eólica (HEUVELDOP et al., 1996).
Outros elementos contaminantes são quimicamente activos, como por exemplo: derivados de
nitrogénio (nitritos e nitratos), sulfatos e compostos carbónicos, que dão origem a compostos de
carácter ácido no ar São também originados de erupções vulcânicas e processos industriais;
porém os incêndios, o tráfego de automóveis e o uso doméstico de combustíveis também
aumentam suas concentrações.

2.5. Importância da atmosfera para a vida no planeta terra

A atmosfera é de extrema importância para a vida no planeta Terra. Ela desempenha uma série
de funções essenciais que tornam possível a existência e a sustentação de organismos vivos.
Aqui estão algumas das principais razões pelas quais a atmosfera é crucial para a vida.

Fornecimento de oxigénio: A atmosfera contém oxigénio, um gás vital para a respiração


aeróbica de muitas formas de vida, incluindo animais e a maioria dos microorganismos. Os
organismos utilizam o oxigénio para realizar processos metabólicos essenciais, como a produção
de energia.

Protecção contra radiação solar: A atmosfera desempenha um papel crucial na filtragem e


absorção de parte da radiação solar, especialmente dos raios ultravioleta (UV) prejudiciais. A
camada de ozónio, localizada na estratosfera, é especialmente importante nesse aspecto, pois
absorve a maior parte dos raios UV prejudiciais antes que eles atinjam a superfície terrestre. Isso
protege os organismos vivos da exposição excessiva à radiação solar, que pode causar danos ao
DNA e problemas de saúde.

Regulação da temperatura: A atmosfera ajuda a regular a temperatura da Terra. Ela permite a


retenção de calor na superfície por meio do chamado efeito estufa. Alguns gases presentes na
atmosfera, como dióxido de carbono (CO2), vapor d'água (H2O) e metano (CH4), absorvem
parte da radiação térmica emitida pela Terra e a reemitem em todas as direções, aquecendo o
planeta. Isso cria um equilíbrio térmico necessário para a vida, mantendo temperaturas
adequadas para a sobrevivência dos organismos.

Ciclo da água: A atmosfera desempenha um papel fundamental no ciclo da água, que é essencial
para a vida. Através da evaporação, a água da superfície da Terra é transformada em vapor
d'água e sobe para a atmosfera. Em seguida, ocorre a condensação desse vapor, formando nuvens
e, eventualmente, resultando em precipitação na forma de chuva, neve ou granizo. Esse ciclo da
água é responsável pela disponibilidade de água doce, necessária para a sobrevivência de plantas,
animais e seres humanos.

Suporte à vida microbiana: A atmosfera também abriga uma variedade de microrganismos,


como bactérias e fungos, que desempenham papéis vitais nos processos biogeoquímicos e na
decomposição de matéria orgânica. Esses microrganismos podem ser transportados pelo ar e
desempenham um papel importante na saúde dos ecossistemas terrestres.

Essas são apenas algumas das inúmeras maneiras pelas quais a atmosfera é essencial para a vida
no planeta Terra. Ela cria as condições adequadas para a existência de organismos vivos, protege
contra ameaças externas, regula o clima e mantém o equilíbrio dos ecossistemas. A preservação
da qualidade e da integridade da atmosfera é fundamental para a sustentabilidade e a
sobrevivência da vida no nosso planeta.

2.6. Propriedades da água

A água é uma substância única, com várias propriedades distintas que a tornam essencial para a
vida e para uma ampla gama de processos físicos e químicos. Aqui estão algumas das principais
propriedades da água:

 Polaridade: A molécula de água é polar, o que significa que ela tem uma distribuição
desigual de cargas eléctricas. A região do oxigénio é ligeiramente negativa, enquanto os
átomos de hidrogénio são ligeiramente positivos. Essa polaridade permite que as
moléculas de água formem ligações de hidrogénio entre si, resultando em propriedades
como alta coesão, adesão e capacidade de dissolver outras substâncias polares ou iónicas.
 Alta capacidade térmica: A água tem uma alta capacidade térmica, o que significa que ela
pode absorver e reter grandes quantidades de calor sem que sua temperatura aumente
significativamente. Isso ocorre devido à formação de ligações de hidrogênio, que exigem
energia para serem quebradas. A alta capacidade térmica da água contribui para a
regulação da temperatura na Terra, evitando mudanças drásticas e fornecendo um
ambiente estável para a vida.

 Alta tensão superficial: A água exibe uma alta tensão superficial, o que significa que as
moléculas de água têm uma forte atração entre si na superfície. Isso permite que a água
forme gotas e mantenha uma forma esférica. A alta tensão superficial também
desempenha um papel importante na ascensão da água em plantas contra a gravidade,
através de fenómenos como a capilaridade.

 Elevado ponto de ebulição e fusão: Comparada a outras substâncias de tamanho


molecular semelhante, a água tem um ponto de ebulição e um ponto de fusão
relativamente altos. Isso ocorre devido às ligações de hidrogénio entre as moléculas de
água, que exigem energia para serem quebradas. Essas propriedades permitem que a água
exista em estado líquido em uma ampla faixa de temperaturas na superfície da Terra, o
que é fundamental para a vida como a conhecemos.

 Capacidade de dissolver substâncias: A água é frequentemente chamada de "solvente


universal" devido à sua capacidade de dissolver uma ampla variedade de substâncias. Isso
ocorre devido à sua polaridade e à capacidade de formar ligações de hidrogénio. A água
pode dissolver compostos iónicos, como sais, e substâncias polares, como açúcares e
aminoácidos, facilitando reacções químicas e permitindo o transporte de nutrientes e
produtos de resíduos dentro dos organismos vivos.
2.7. Estados físicos da água

Para Conforme Sutcliffe (1980) a terra apresenta cerca de 70% de sua superfície coberta pela
água no estado líquido e sólido. A forma gasosa é constituinte da atmosfera, estando presente em
toda parte. O estado físico que a água se encontra é determinado principalmente pela
temperatura, que varia de uma região para outra. Basicamente, o que determina a temperatura de
uma região é a quantidade de energia que ela recebe do sol.

A água pode existir em três estados físicos diferentes: sólido, líquido e gasoso. Essas
transformações de estado ocorrem de acordo com as condições de temperatura e pressão. Aqui
estão os estados físicos da água:

 Estado sólido: A água no estado sólido é conhecida como gelo. Quando a temperatura da
água diminui abaixo de 0°C (32°F), as moléculas de água começam a se movimentar
mais lentamente e se organizam em uma estrutura cristalina, formando uma rede
tridimensional. Essa estrutura cristalina é responsável pelas propriedades físicas do gelo,
como a rigidez e a expansão quando congelado. O gelo é menos denso do que a água
líquida, o que é importante para a flutuação dos corpos de gelo nos corpos d'água.

 Estado líquido: A água no estado líquido é a forma mais comum e familiar da água. Entre
0°C (32°F) e 100°C (212°F) à pressão atmosférica normal, a água é líquida. Nesse
estado, as moléculas de água estão em constante movimento e interacção, mas não estão
tão organizadas quanto no estado sólido. A água líquida tem uma densidade maior do que
o gelo e é essencial para a vida na Terra, pois suporta a maioria dos processos biológicos
e é necessária para o transporte de nutrientes e resíduos nos organismos.

 Estado gasoso: A água no estado gasoso é conhecida como vapor d'água. Quando a água
é aquecida acima de 100°C (212°F) à pressão atmosférica normal, ela se transforma em
vapor d'água. O vapor d'água é composto por moléculas de água no estado gasoso e é
invisível. É um componente natural da atmosfera e está presente em diferentes
quantidades dependendo da temperatura e da umidade relativa do ar. O vapor d'água
desempenha um papel importante no ciclo da água, na formação de nuvens e na
regulação do clima.
Essas transformações entre os estados físicos da água são reversíveis, o que significa que a água
pode passar de um estado para outro, dependendo das condições ambientais. Essa versatilidade é
crucial para a existência da água em diferentes formas e para a manutenção dos processos
naturais na Terra.

2.8. Ciclo hidrológico

O ciclo hidrológico, também conhecido como ciclo da água, é o processo contínuo de


movimento e transformação da água na Terra. É um ciclo natural que envolve a evaporação da
água da superfície, a formação de nuvens, a precipitação, a escorrência superficial, a infiltração
no solo, a percolação, a água subterrânea e o retorno à superfície através de fontes, rios e lagos.
Aqui está uma visão geral do ciclo hidrológico:

 Evaporação: A evaporação é o processo pelo qual a água líquida na superfície, como


oceanos, rios, lagos e solo úmido, se transforma em vapor d'água devido ao calor solar. O
calor fornece energia para que as moléculas de água ganhem energia e passem para o
estado gasoso.
 Transpiração: A transpiração é o processo pelo qual as plantas absorvem água do solo
através de suas raízes e a liberam em forma de vapor através de seus poros, chamados
estômatos, presentes nas folhas. A transpiração é uma parte essencial do ciclo
hidrológico, contribuindo para a umidade do ar e para o transporte de água da superfície
para a atmosfera.

 Condensação: Quando o vapor d'água sobe na atmosfera, ele se resfria e se condensa para
formar pequenas gotículas de água ou cristais de gelo ao redor de partículas em
suspensão, como poeira ou núcleos de condensação. Isso leva à formação de nuvens
visíveis.

 Precipitação: A precipitação ocorre quando as gotículas de água nas nuvens se agrupam e


se tornam grandes o suficiente para cair em direção à superfície da Terra. Pode ocorrer na
forma de chuva, neve, granizo ou chuvisco, dependendo da temperatura e das condições
atmosféricas.
 Escorrência superficial: Parte da água da precipitação flui sobre a superfície da Terra,
formando rios, riachos e córregos. Essa água, conhecida como escorrência superficial,
segue o caminho de menor resistência em direcção aos corpos de água.

 Infiltração e percolação: Parte da água da precipitação penetra no solo por meio de um


processo chamado infiltração. A água infiltrada move-se através dos poros do solo em
direcção às camadas mais profundas, em um processo chamado percolação. A água
percolada pode se tornar água subterrânea, armazenada em aquíferos.

 Água subterrânea: A água subterrânea é a água que se encontra abaixo da superfície da


Terra, preenchendo espaços vazios nas rochas e no solo. Pode ser a cessada por poços e
nascentes, e também alimenta os fluxos de água em rios e lagos.

O ciclo hidrológico é um processo contínuo e dinâmico que desempenha um papel vital na


distribuição e disponibilidade de água em todo o planeta. Ele regula o equilíbrio dos
ecossistemas, fornece água potável, sustenta a agricultura e influencia o clima e o clima regional.
É um exemplo importante da interacção entre os sistemas terrestres e atmosféricos.

2.9. Importância da conservação da água

A conservação da água é de extrema importância devido aos seguintes motivos:


 Sustento da vida: A água é essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos. É
necessária para a hidratação, para o funcionamento adequado do corpo humano e dos
animais, e para o crescimento das plantas. Além disso, os ecossistemas aquáticos
dependem da disponibilidade de água para manter a biodiversidade e o equilíbrio dos
ecossistemas.

 Segurança alimentar: A agricultura é um sector intensivo em água e é responsável por


alimentar a população mundial. A conservação da água é fundamental para garantir a
disponibilidade de água para irrigação e para o cultivo de alimentos. O uso eficiente da
água na agricultura é essencial para evitar o desperdício e a escassez de recursos hídricos.
 Abastecimento de água potável: A água doce disponível para consumo humano é
limitada. A conservação da água ajuda a preservar os suprimentos de água doce,
garantindo que haja água suficiente para as necessidades básicas da população, como
beber, cozinhar e higiene pessoal. Além disso, a conservação reduz a pressão sobre os
sistemas de tratamento de água e as infra-estruturas de distribuição.

 Preservação dos ecossistemas aquáticos: Os ecossistemas aquáticos, como rios, lagos e


oceanos, são habitats críticos para uma variedade de plantas e animais. A conservação da
água é importante para proteger esses ecossistemas e preservar a biodiversidade. A
escassez de água e a poluição podem ter impactos negativos nos ecossistemas aquáticos,
resultando na perda de espécies e na degradação dos habitats.

 Mitigação das mudanças climáticas: A água desempenha um papel fundamental na


regulação do clima global. A conservação da água contribui para minimizar os efeitos das
mudanças climáticas, pois a escassez de água pode ser agravada por fenômenos como
secas e ondas de calor. Além disso, a redução do consumo de energia associado à
captação, tratamento e distribuição de água contribui para a redução das emissões de
gases de efeito estufa.

 Preservação dos recursos hídricos: A água é um recurso finito e não renovável em termos
de quantidade disponível. A conservação da água ajuda a preservar esse recurso valioso
para as gerações futuras. Promover práticas de uso eficiente da água, como consertar
vazamentos, reutilizar água e adotar sistemas de irrigação eficientes, ajuda a reduzir o
desperdício e a garantir a disponibilidade de água para o futuro.

A conservação da água é crucial para garantir a disponibilidade de água limpa para as


necessidades humanas, proteger os ecossistemas aquáticos, promover a segurança alimentar e
mitigar os impactos das mudanças climáticas. É responsabilidade de todos adoptar práticas
sustentáveis e conscientes em relação ao uso da água para garantir sua preservação e
disponibilidade a longo prazo.
2.10. Hidrografia de Moçambique

Moçambique é um país localizado no sudeste da África e possui uma extensa rede hidrográfica
devido à sua localização costeira e à presença de vários rios e lagos em seu território. Aqui estão
algumas características da hidrografia de Moçambique:

 Bacia do Rio Zambeze: O Rio Zambeze é o maior rio de Moçambique e um dos


principais da África Austral. Ele tem cerca de 2.700 km de extensão e atravessa vários
países, incluindo Zâmbia, Angola, Namíbia, Botswana, Zimbabwe e Moçambique. No
território moçambicano, o Rio Zambeze forma um amplo vale e desagua no Oceano
Índico. O rio desempenha um papel importante no transporte fluvial, na irrigação agrícola
e na geração de energia hidroeléctrica, com destaque para a barragem de Cahora Bassa.

 Bacia do Rio Rovuma: O Rio Rovuma é outro importante rio de Moçambique. Ele forma
a fronteira natural entre Moçambique e a Tanzânia, no norte do país, e desagua no
Oceano Índico. O Rio Rovuma tem aproximadamente 800 km de extensão e é navegável
em alguns trechos. É uma importante fonte de água para a agricultura e também possui
potencial para a geração de energia hidroeléctrica.

 Bacias dos Rios Limpopo e Save: As bacias dos rios Limpopo e Save estão localizadas
no sul de Moçambique. O Rio Limpopo flui ao longo da fronteira com a África do Sul e
Zimbábue, enquanto o Rio Save atravessa o país de leste a oeste antes de desaguar no
Oceano Índico. Esses rios são importantes para a agricultura, a pesca e a navegação.

 Lagos: Além dos rios, Moçambique também possui vários lagos. O Lago Niassa (também
conhecido como Lago Malawi) é o maior lago do país e faz fronteira com a Tanzânia e o
Malawi. O Lago Chilwa e o Lago Chiuta também são importantes lagos localizados no
sul de Moçambique. Esses lagos são ricos em biodiversidade e desempenham um papel
vital na subsistência das comunidades locais.

A hidrografia de Moçambique desempenha um papel fundamental na economia, na agricultura,


na pesca e na vida cotidiana das pessoas. No entanto, é importante ressaltar que as mudanças
climáticas, a degradação ambiental e a gestão inadequada dos recursos hídricos representam
desafios para a sustentabilidade e para a preservação dos ecossistemas aquáticos no país. A
gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos é essencial para garantir a disponibilidade de
água e a proteção dos ecossistemas aquáticos em Moçambique.

2.9.1. Principais rios, origem e localização

Lugenda: tem um percurso sensivelmente de sudoeste para nordeste, com o troço que inicia na
Província do Niassa e o troço final a marcar o limite entre esta última e a Província de Cabo
Delgado até à confluência com rio Rovuma.

Chire: corre sensivelmente de norte para sul (tratando-se do transbordo do lago Niassa, em
território Malauiano).Depois de alimentar diversos lagos de menores dimensões no Maláui, o rio
Chire conflui com o rio Ruo (que corre de norte para sul ao longo da fronteira entre os dois
países) e vai desaguar na margem esquerda do rio Zambeze, já em território moçambicano da
povoação de Mutarara. Ou seja, o lago Niassa transborda indirectamente as suas águas para o
Oceano Indico, canalizando-as desde a sua ponta sul, através do rio Chire para rio Zambeze que
acaba por as lançar no Oceano.

Os grandes rios que desaguam no canal de Moçambique são, de norte para sul, os seguintes:

Rovuma: nasce na Tanzânia, e pouco depois ao receber na margem directa o afluente Messinge
(este com a sua nascente na Província do Niassa, entre a capital Lichinga e a povoação de
Mandimba), inflecte para leste e passa a marcar, na sua maior extensão, a fronteira com a
Tanzânia ate a foz, a norte da povoação de Quionga. Sensivelmente a meio do percurso
internacional, recebe na margem directa as águas do Lugenda junto a povoação de Negomano.

O Rovuma é um dos dois rios mais emblemáticos e Moçambique (o outro é Maputo, na fronteira
meridional), facto do Rovuma segue uma direcção menos irregular até à foz, pelo que se
considerou ser este o rio principal e o Lugenda um seu tributário.

Messalo: este rio é inteiramente moçambicano, nasce no centro-sul da província do Niassa e


depois de um percurso no sentido sensivelmente Sueste a Nordeste, desagua no litoral da
província de Cabo Delgado.

Lúrio: Rio também inteiramente moçambicano, nasce no extremo sul da província do Niassa, a
leste da cidade de Cuamba, e estabelece a fronteira administrativa entre a província de Nampula,
na margem direita e as províncias de Niassa e de Cabo Delgado, na margem esquerda
respectivamente a oeste e a leste. Desagua no canal de Moçambique entre as cidades de Pemba e
Nacala.

Zambeze: O maior rio de Moçambique e quarto do continente africano depois do Zaire (Congo)
e do Níger, o Zambeze é também o maior dos rios africanos desaguam no Oceanos Indico. Nasce
no extremo ocidental da Zâmbia e inicialmente segue para norte e oeste até penetrar no extremo
oriental da Angola, onde inflecte para sul. Tomando em seguida um percurso mais regular rumo
ao oceano Indico, marca a fronteira entre a Zâmbia na margem esquerda e a faixa de Caprivi
(extremo nordeste da Namíbia) na margem direita. Depois estabelece a fronteira entre a Zâmbia
a norte e o Zimbabué a sul num troço em que se destacam as cataratas Vitoria e a barragem de
Kariba.

Pungué: grande rio do centro – sul de Moçambique, nasce no Zimbabué e segue para leste. A
partir dos confins ocidentais de Moçambique inflecte em um arco para norte marcando um curto
troço de fronteiras entre os dois países. J no território inteiramente moçambicano, ruma para
sueste bordeja o limite meridional do Parque Nacional de Gorongosa e desagua a norte da baia
de Sofala, formando um estuário baixo e pantanoso em cuja margem esquerda se situa a Beira.

Buzi: nasce no lado moçambicano da fronteira com Zimbabué, perto da povoação de


Espungabera, seguindo de sudoeste para nordeste, até desaguar imediatamente a sul do estuário
do Pungoé. O seu afluente principal, o Revué que corre de nordeste para sueste desde as terras
altas da província de Manica, tem no troço inicial um dos grandes empreendimentos
hidroeléctricos de Moçambique- a barragem de Chicamba Real.

Save: nasce no Zimbabué (onde é conhecido como Sabi), a sul da capital Harare e corre de norte
para sul até à confluência com o Runde a partir da qual inflecte para leste e penetra em território
inteiramente moçambicano, bordeja o limite norte do Parque Nacional do Zinave e vai desaguar
no oceano Indico, junto à povoação de Mambone, entre a baia de Sofala e a ilha de Bazaruto.

Limpopo: segundo maior dos ritos africanos que desaguam no Oceano Indico, tem um percurso
característico em arco. Nasce na região noroeste da Africa do sul e segue e segue de início para
norte, tendo nesse troço o nome de rio dos crocodilos e desagua Limpopo a partir do ponto em
que passa a marcar fronteira entre a África do sul e o Botsuana, no sentido Sueste e nordeste.
Incomáti: nasce na zona setentrional da África do Sul e corre sensivelmente para nordeste, com
um curto troço através do extremo noroeste de ESwatini. Entra em Moçambique junto à cidade
de Komatiport, no lado sul-africano da fronteira e à povoação de Incomáti, tem um curso de
forma irregular, descendo primeiro para sueste, voltando novamente para nordeste junto à
povoação da Moamba e inflectindo para sul a jusante da povoação de Magude rumo que segue
até à foz baia do Maputo. O seu principal afluente é o rio Sábié na margem esquerda.

Umbeluze: nasce na região montanhosa do norte da eSwatini e após um percurso sensivelmente


de oeste para leste, desagua na baia do Maputo, em estuário comum a vários rios (Matola,
Infulene, Tembe). Na zona de maior altitude do seu troço moçambicano fica situada a barragem
dos Pequenos Libombos.

Tembe: rio inteiramente moçambicano nasce extremo meridional do país, junto à fronteira com
eSwatini, corre inicialmente para leste mas pouco antes de receber na margem esquerda a
afluente Mnyme (este vindo de território suazi), inflecte para norte e vai desaguar na baia do
Maputo em estuário comum a vários rios (Matola, Infulene, Umbeluze).

2.9.2. Principais lagos origem e localização

O maior lago de Moçambique, que o país partilha com a Tanzânia e com Maláui é o Niassa
(conhecido nos países de língua inglesa como Lake Malawi). De forma alongada na direcção S-
N, tem um comprimento máximo de 580km e uma largura máxima de 75km, situa-se na ponta
noroeste do país, no extremo meridional do Vale do Rift, a grande depressão que se inicia junto
ao golfo de Áden e que seguindo para sul separa os planaltos da Etiópia e da Somália e nas zonas
da maior profundidade é inundada, formando os grandes lagos da “Africa Oriental (Turkana,
Alberto, Kyoga, Vitoria, Eduardo, Kivu, Tanganhica, Rukwa, Mweru e Niassa entre outros de
menores dimensões).

Outros lagos importantes de Moçambique são o Chiuta e o Chirua, igualmente situados no


extremo meridional do vale do Rift mas dos quais Moçambique apenas as possui as margens
orientais, pois ambos se estendem maioritariamente pelo Maláui. A lagoa Amaramba,
inteiramente em território moçambicano é um apêndice setentrional do lago Chiuta.

No litoral sul de Moçambique há diversas lagoas de forma alongada, sensivelmente paralelas à


costa: Dongane, Poelela, Maiene, Quissico, Marrangua, Inhampavala, Bilene. Nesta ultima,
ligada ao mar por um estreito canal, existem alguns aproveitamentos turísticos. Durante a
soberania portuguesa era também designada concha de São Martinha do Bilene.

2.9.3. Características dos rios e lagos

A maioria dos rios Moçambique nasce nos países vizinhos do Oeste, em zonas de planaltos e
devido à disposição do relevo, entram nos pais e correm na direcção Oeste-Este, indo desaguar
no Oceano Indico;

A área das bacias e o comprimento dos principais rios do país possui as suas maiores dimensões
fora de Moçambique;

Muitos rios do nosso país são de regime periódico, possuindo caudais apenas numa parte do ano
(época chuvosa) enquanto na época seca alguns chegam a secar completamente. Os poucos de
regime constante apresentam caudais ao longo de todo o ano, embora variando de volume;

Muitos rios do país são pouco navegáveis, devido à disposição do relevo em forma de escadaria,
o que faz com que sofram várias quedas ao longo do seu percurso, mesmo assim, existem cerca
800km de percurso que são navegáveis;

Nas regiões do Centro e Norte do país, onde os terrenos são resistentes os rios realizam uma
erosão vertical, escavando vales em forma de “V” associado a velocidade que as suas águas
ganham pela queda da água, facto confere-lhe um elevado potencial hidroeléctrico;

Na região Sul do país, os rios correm em zonas de planícies por isso os seus vales são muito mais
largos e os rios apresentam meandros.
Considerações Finais

Neste contexto, é fundamental reconhecer a importância da conservação da água e a


compreensão do ciclo hidrológico. A conservação da água é crucial para garantir a
disponibilidade desse recurso vital para as necessidades humanas, a preservação dos
ecossistemas aquáticos, a segurança alimentar e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

A conscientização sobre a importância da conservação da água deve ser disseminada tanto em


nível individual quanto em nível colectivo. Pequenas acções cotidianas, como evitar o
desperdício de água, consertar vazamentos, utilizar sistemas de irrigação eficientes e reutilizar
água, podem fazer uma grande diferença quando adoptadas por muitas pessoas.

Além disso, é fundamental que governos, instituições e comunidades trabalhem juntos para
implementar políticas e práticas de gestão sustentável dos recursos hídricos. Isso inclui investir
em infra-estrutura de tratamento de água, promover o uso eficiente da água na agricultura e
indústria, proteger as áreas de recarga de aquíferos, conservar as bacias hidrográficas e monitorar
a qualidade da água.

A conservação da água é um desafio global, especialmente diante das crescentes demandas e das
pressões ambientais. No entanto, com esforços colectivos e a conscientização da importância
desse recurso, podemos garantir a disponibilidade de água para as gerações presentes e futuras,
promovendo assim um futuro mais sustentável e equilibrado.
Bibliografia

Nelson, D.L; Cox, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Artmed Editora Ltda., 6º ed.
Porto Alegre, 2014.

Ometto, J. C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo: Agronómica Ceres, 1996. 440p.

Varejão-Silva, M. A. Meteorologia e climatologia. Brasília: Instituto Nacional de Meteorologia-


Ministério da Agricultura. 2001. 515 p.

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