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1ª ANO A DISTÂNCIA
1. Introduҫão....................................................................................................................................3
Considerações finais......................................................................................................................15
Bibliografia....................................................................................................................................16
1. Introduҫão
A atmosfera terrestre é composta por uma mistura de gases, como nitrogénio, oxigénio, dióxido
de carbono e outros em menor quantidade. Essa composição varia com a altitude e desempenha
um papel crucial na manutenção da vida, fornecendo oxigénio para a respiração e protegendo
contra a radiação solar prejudicial.
Por sua vez, a hidrosfera abrange oceanos, mares, rios, lagos, águas subterrâneas, geleiras e
vapor d'água na atmosfera. Ela desempenha um papel essencial no ciclo hidrológico, que envolve
a evaporação, a formação de nuvens, a precipitação e o retorno da água aos corpos d'água. Além
disso, a hidrosfera influencia directamente o clima global e serve como habitat para diversas
espécies.
Conceito de Atmosfera
A atmosfera é a camada de ar que envolve um planeta. Ela é composta por uma mistura de gases,
partículas sólidas e vapor d'água que são retidos pela gravidade do planeta. No caso da Terra, a
atmosfera é crucial para a vida, pois desempenha diversas funções essenciais. A atmosfera
terrestre é composta principalmente por nitrogénio (cerca de 78%) e oxigénio (cerca de 21%),
além de dióxido de carbono, vapor d'água e traços de outros gases como ozónio, metano e óxidos
de nitrogénio. Essa composição varia ligeiramente com a altitude e pode ser influenciada por
actividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis.
Para Varejão-Silva (2001), chama-se atmosfera terrestre a camada composta por radiação, gases
e material particulado (aerossóis) que envolve a Terra e se estende por centenas de quilómetros.
Neste sentido, os limites inferiores da atmosfera são, obviamente, as superfícies da crosta
terrestre e dos oceanos, enquanto os seus limites superiores não são bem definidos porque, com o
aumento da altitude, a atmosfera vai se tornando cada vez mais ténue, em relação ao seu
conteúdo de matéria, até que ela se confunda com o meio interplanetário.
A atmosfera regula a temperatura do planeta. Ela retém o calor absorvido pela superfície terrestre
durante o dia e o libera lentamente durante a noite, ajudando a manter um equilíbrio térmico.
Esse fenómeno é conhecido como efeito estufa. A atmosfera também permite a ocorrência de
fenómenos meteorológicos, como chuvas, ventos, tempestades e furacões. As interacções entre
diferentes massas de ar e a presença de umidade na atmosfera são responsáveis pela formação
desses eventos climáticos. A atmosfera fornece o oxigénio necessário para a respiração dos seres
vivos, incluindo humanos, e serve como meio de transporte para partículas, como poluentes e
aerossóis. A presença de gases como dióxido de carbono e vapor d'água na atmosfera também
desempenha um papel crucial na regulação do clima e no ciclo da água.
2.2. Conceito de Hidrosfera
A hidrosfera é a parte da Terra que engloba todas as formas de água, tanto em estado líquido,
como oceanos, mares, rios e lagos, quanto em estado sólido, como geleiras e calotas polares, e
em estado gasoso, como vapor d'água presente na atmosfera. A água é um recurso vital para a
existência e sustentação da vida na Terra. Ela desempenha uma série de funções e processos
essenciais para o funcionamento dos ecossistemas e para a sobrevivência de diferentes formas de
vida.
A estrutura vertical da atmosfera é composta por diferentes camadas, cada uma com
características específicas que variam em relação à temperatura, pressão, composição e
comportamento físico. A troposfera é a camada mais próxima da superfície da Terra e se estende
até aproximadamente 10 a 15 quilómetros de altitude, dependendo da localização e das
condições climáticas. É nessa camada que ocorrem os fenómenos meteorológicos, como nuvens,
chuvas, ventos e tempestades. A temperatura geralmente diminui com o aumento da altitude na
troposfera.
Acima da troposfera está a estratosfera, que se estende até cerca de 50 quilómetros de altitude.
Nessa camada, a temperatura aumenta gradualmente com o aumento da altitude, devido à
presença da camada de ozónio, que absorve grande parte da radiação ultravioleta do Sol. A
estratosfera é uma camada relativamente estável e é onde encontramos a chamada "camada de
ozónio", que desempenha um papel importante na protecção contra a radiação ultravioleta. Em
seguida, temos a mesosfera, que se estende até cerca de 85 quilómetros de altitude. Nessa
camada, a temperatura diminui novamente à medida que a altitude aumenta. É também na
mesosfera que ocorre a camada de ar mais fria da atmosfera, conhecida como mesosfera fria ou
"mesosfera polar".
Acima da mesosfera está a termosfera, que se estende até cerca de 600 quilómetros de altitude.
Nessa camada, a temperatura aumenta significativamente com a altitude devido à absorção de
radiação solar. A termosfera é conhecida por abrigar a Estação Espacial Internacional (EEI) e é
onde ocorrem as auroras polares devido à interacção entre partículas carregadas e o campo
magnético da Terra. Por fim, a exosfera é a camada mais externa da atmosfera, onde a atmosfera
gradualmente se funde com o espaço. Nessa camada, a densidade do ar é extremamente baixa e
as partículas individuais podem escapar da gravidade da Terra e se dispersar no espaço.
Essas camadas da atmosfera são definidas principalmente pela variação de temperatura com a
altitude, influenciada por factores como a absorção de radiação, a composição química e a
interacção com o campo magnético da Terra. Cada camada desempenha um papel importante nos
processos atmosféricos e nas condições climáticas da Terra.
A atmosfera terrestre é composta por uma mistura de gases, partículas sólidas e vapor d'água. Os
principais componentes gasosos da atmosfera são o nitrogênio (N2), o oxigênio (O2) e o argônio
(Ar), que juntos compõem mais de 99% da atmosfera. O nitrogênio representa cerca de 78% da
composição, o oxigênio cerca de 21% e o argônio cerca de 0,9%.
Além desses gases principais, existem outros gases presentes em quantidades menores. O
dióxido de carbono (CO2) é um dos mais importantes, representando cerca de 0,04% da
atmosfera. Embora seja um componente em menor quantidade, o CO2 desempenha um papel
crucial no efeito estufa e no ciclo do carbono. Outros gases traços incluem o metano (CH4), o
óxido nitroso (N2O), o ozônio (O3) e o vapor d'água (H2O).
As partículas sólidas suspensas na atmosfera são chamadas de aerossóis. Elas podem ser
formadas por poeira, poluição, fumaça, sais marinhos, pólen e outros materiais. Os aerossóis têm
impacto na qualidade do ar, na formação de nuvens e na interação da radiação solar com a
atmosfera. O vapor d'água é outro componente importante da atmosfera. Sua concentração varia
dependendo da temperatura e das condições de umidade do ar. O vapor d'água desempenha um
papel fundamental no ciclo da água, na formação de nuvens e na regulação do clima.
A composição da atmosfera também pode ser afetada por atividades humanas, como a queima de
combustíveis fósseis, a agricultura intensiva e a industrialização. Essas atividades podem levar à
emissão de gases poluentes, como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e
compostos orgânicos voláteis (COVs), que podem ter efeitos adversos na qualidade do ar e na
saúde humana. É importante monitorar e compreender a composição da atmosfera, bem como as
alterações causadas pelas atividades humanas, para mitigar os impactos negativos e promover a
sustentabilidade ambiental.
Segundo Varejão-Silva (2001), a importância do gás carbónico é que ele é um dos gases
responsáveis pelo efeito estufa, fenómeno natural imprescindível para a existência da vida
terrestre, pois se o mesmo não ocorresse a temperatura media do planeta seria de −18 oC, ao invés
dos atuais +15oC. O problema é que o teor de gás carbónico na atmosfera terrestre vem
aumentando em decorrência das actividades humanas, principalmente através da queima de
combustíveis fósseis (gasolina, diesel, carvão mineral e vegetal) e de queimadas de vegetação.
A atmosfera é de extrema importância para a vida no planeta Terra. Ela desempenha uma série
de funções essenciais que tornam possível a existência e a sustentação de organismos vivos.
Aqui estão algumas das principais razões pelas quais a atmosfera é crucial para a vida.
Ciclo da água: A atmosfera desempenha um papel fundamental no ciclo da água, que é essencial
para a vida. Através da evaporação, a água da superfície da Terra é transformada em vapor
d'água e sobe para a atmosfera. Em seguida, ocorre a condensação desse vapor, formando nuvens
e, eventualmente, resultando em precipitação na forma de chuva, neve ou granizo. Esse ciclo da
água é responsável pela disponibilidade de água doce, necessária para a sobrevivência de plantas,
animais e seres humanos.
Essas são apenas algumas das inúmeras maneiras pelas quais a atmosfera é essencial para a vida
no planeta Terra. Ela cria as condições adequadas para a existência de organismos vivos, protege
contra ameaças externas, regula o clima e mantém o equilíbrio dos ecossistemas. A preservação
da qualidade e da integridade da atmosfera é fundamental para a sustentabilidade e a
sobrevivência da vida no nosso planeta.
A água é uma substância única, com várias propriedades distintas que a tornam essencial para a
vida e para uma ampla gama de processos físicos e químicos. Aqui estão algumas das principais
propriedades da água:
Polaridade: A molécula de água é polar, o que significa que ela tem uma distribuição
desigual de cargas eléctricas. A região do oxigénio é ligeiramente negativa, enquanto os
átomos de hidrogénio são ligeiramente positivos. Essa polaridade permite que as
moléculas de água formem ligações de hidrogénio entre si, resultando em propriedades
como alta coesão, adesão e capacidade de dissolver outras substâncias polares ou iónicas.
Alta capacidade térmica: A água tem uma alta capacidade térmica, o que significa que ela
pode absorver e reter grandes quantidades de calor sem que sua temperatura aumente
significativamente. Isso ocorre devido à formação de ligações de hidrogênio, que exigem
energia para serem quebradas. A alta capacidade térmica da água contribui para a
regulação da temperatura na Terra, evitando mudanças drásticas e fornecendo um
ambiente estável para a vida.
Alta tensão superficial: A água exibe uma alta tensão superficial, o que significa que as
moléculas de água têm uma forte atração entre si na superfície. Isso permite que a água
forme gotas e mantenha uma forma esférica. A alta tensão superficial também
desempenha um papel importante na ascensão da água em plantas contra a gravidade,
através de fenómenos como a capilaridade.
Para Conforme Sutcliffe (1980) a terra apresenta cerca de 70% de sua superfície coberta pela
água no estado líquido e sólido. A forma gasosa é constituinte da atmosfera, estando presente em
toda parte. O estado físico que a água se encontra é determinado principalmente pela
temperatura, que varia de uma região para outra. Basicamente, o que determina a temperatura de
uma região é a quantidade de energia que ela recebe do sol.
A água pode existir em três estados físicos diferentes: sólido, líquido e gasoso. Essas
transformações de estado ocorrem de acordo com as condições de temperatura e pressão. Aqui
estão os estados físicos da água:
Estado sólido: A água no estado sólido é conhecida como gelo. Quando a temperatura da
água diminui abaixo de 0°C (32°F), as moléculas de água começam a se movimentar
mais lentamente e se organizam em uma estrutura cristalina, formando uma rede
tridimensional. Essa estrutura cristalina é responsável pelas propriedades físicas do gelo,
como a rigidez e a expansão quando congelado. O gelo é menos denso do que a água
líquida, o que é importante para a flutuação dos corpos de gelo nos corpos d'água.
Estado líquido: A água no estado líquido é a forma mais comum e familiar da água. Entre
0°C (32°F) e 100°C (212°F) à pressão atmosférica normal, a água é líquida. Nesse
estado, as moléculas de água estão em constante movimento e interacção, mas não estão
tão organizadas quanto no estado sólido. A água líquida tem uma densidade maior do que
o gelo e é essencial para a vida na Terra, pois suporta a maioria dos processos biológicos
e é necessária para o transporte de nutrientes e resíduos nos organismos.
Estado gasoso: A água no estado gasoso é conhecida como vapor d'água. Quando a água
é aquecida acima de 100°C (212°F) à pressão atmosférica normal, ela se transforma em
vapor d'água. O vapor d'água é composto por moléculas de água no estado gasoso e é
invisível. É um componente natural da atmosfera e está presente em diferentes
quantidades dependendo da temperatura e da umidade relativa do ar. O vapor d'água
desempenha um papel importante no ciclo da água, na formação de nuvens e na
regulação do clima.
Essas transformações entre os estados físicos da água são reversíveis, o que significa que a água
pode passar de um estado para outro, dependendo das condições ambientais. Essa versatilidade é
crucial para a existência da água em diferentes formas e para a manutenção dos processos
naturais na Terra.
Condensação: Quando o vapor d'água sobe na atmosfera, ele se resfria e se condensa para
formar pequenas gotículas de água ou cristais de gelo ao redor de partículas em
suspensão, como poeira ou núcleos de condensação. Isso leva à formação de nuvens
visíveis.
Preservação dos recursos hídricos: A água é um recurso finito e não renovável em termos
de quantidade disponível. A conservação da água ajuda a preservar esse recurso valioso
para as gerações futuras. Promover práticas de uso eficiente da água, como consertar
vazamentos, reutilizar água e adotar sistemas de irrigação eficientes, ajuda a reduzir o
desperdício e a garantir a disponibilidade de água para o futuro.
Moçambique é um país localizado no sudeste da África e possui uma extensa rede hidrográfica
devido à sua localização costeira e à presença de vários rios e lagos em seu território. Aqui estão
algumas características da hidrografia de Moçambique:
Bacia do Rio Rovuma: O Rio Rovuma é outro importante rio de Moçambique. Ele forma
a fronteira natural entre Moçambique e a Tanzânia, no norte do país, e desagua no
Oceano Índico. O Rio Rovuma tem aproximadamente 800 km de extensão e é navegável
em alguns trechos. É uma importante fonte de água para a agricultura e também possui
potencial para a geração de energia hidroeléctrica.
Bacias dos Rios Limpopo e Save: As bacias dos rios Limpopo e Save estão localizadas
no sul de Moçambique. O Rio Limpopo flui ao longo da fronteira com a África do Sul e
Zimbábue, enquanto o Rio Save atravessa o país de leste a oeste antes de desaguar no
Oceano Índico. Esses rios são importantes para a agricultura, a pesca e a navegação.
Lagos: Além dos rios, Moçambique também possui vários lagos. O Lago Niassa (também
conhecido como Lago Malawi) é o maior lago do país e faz fronteira com a Tanzânia e o
Malawi. O Lago Chilwa e o Lago Chiuta também são importantes lagos localizados no
sul de Moçambique. Esses lagos são ricos em biodiversidade e desempenham um papel
vital na subsistência das comunidades locais.
Lugenda: tem um percurso sensivelmente de sudoeste para nordeste, com o troço que inicia na
Província do Niassa e o troço final a marcar o limite entre esta última e a Província de Cabo
Delgado até à confluência com rio Rovuma.
Chire: corre sensivelmente de norte para sul (tratando-se do transbordo do lago Niassa, em
território Malauiano).Depois de alimentar diversos lagos de menores dimensões no Maláui, o rio
Chire conflui com o rio Ruo (que corre de norte para sul ao longo da fronteira entre os dois
países) e vai desaguar na margem esquerda do rio Zambeze, já em território moçambicano da
povoação de Mutarara. Ou seja, o lago Niassa transborda indirectamente as suas águas para o
Oceano Indico, canalizando-as desde a sua ponta sul, através do rio Chire para rio Zambeze que
acaba por as lançar no Oceano.
Os grandes rios que desaguam no canal de Moçambique são, de norte para sul, os seguintes:
Rovuma: nasce na Tanzânia, e pouco depois ao receber na margem directa o afluente Messinge
(este com a sua nascente na Província do Niassa, entre a capital Lichinga e a povoação de
Mandimba), inflecte para leste e passa a marcar, na sua maior extensão, a fronteira com a
Tanzânia ate a foz, a norte da povoação de Quionga. Sensivelmente a meio do percurso
internacional, recebe na margem directa as águas do Lugenda junto a povoação de Negomano.
O Rovuma é um dos dois rios mais emblemáticos e Moçambique (o outro é Maputo, na fronteira
meridional), facto do Rovuma segue uma direcção menos irregular até à foz, pelo que se
considerou ser este o rio principal e o Lugenda um seu tributário.
Lúrio: Rio também inteiramente moçambicano, nasce no extremo sul da província do Niassa, a
leste da cidade de Cuamba, e estabelece a fronteira administrativa entre a província de Nampula,
na margem direita e as províncias de Niassa e de Cabo Delgado, na margem esquerda
respectivamente a oeste e a leste. Desagua no canal de Moçambique entre as cidades de Pemba e
Nacala.
Zambeze: O maior rio de Moçambique e quarto do continente africano depois do Zaire (Congo)
e do Níger, o Zambeze é também o maior dos rios africanos desaguam no Oceanos Indico. Nasce
no extremo ocidental da Zâmbia e inicialmente segue para norte e oeste até penetrar no extremo
oriental da Angola, onde inflecte para sul. Tomando em seguida um percurso mais regular rumo
ao oceano Indico, marca a fronteira entre a Zâmbia na margem esquerda e a faixa de Caprivi
(extremo nordeste da Namíbia) na margem direita. Depois estabelece a fronteira entre a Zâmbia
a norte e o Zimbabué a sul num troço em que se destacam as cataratas Vitoria e a barragem de
Kariba.
Pungué: grande rio do centro – sul de Moçambique, nasce no Zimbabué e segue para leste. A
partir dos confins ocidentais de Moçambique inflecte em um arco para norte marcando um curto
troço de fronteiras entre os dois países. J no território inteiramente moçambicano, ruma para
sueste bordeja o limite meridional do Parque Nacional de Gorongosa e desagua a norte da baia
de Sofala, formando um estuário baixo e pantanoso em cuja margem esquerda se situa a Beira.
Save: nasce no Zimbabué (onde é conhecido como Sabi), a sul da capital Harare e corre de norte
para sul até à confluência com o Runde a partir da qual inflecte para leste e penetra em território
inteiramente moçambicano, bordeja o limite norte do Parque Nacional do Zinave e vai desaguar
no oceano Indico, junto à povoação de Mambone, entre a baia de Sofala e a ilha de Bazaruto.
Limpopo: segundo maior dos ritos africanos que desaguam no Oceano Indico, tem um percurso
característico em arco. Nasce na região noroeste da Africa do sul e segue e segue de início para
norte, tendo nesse troço o nome de rio dos crocodilos e desagua Limpopo a partir do ponto em
que passa a marcar fronteira entre a África do sul e o Botsuana, no sentido Sueste e nordeste.
Incomáti: nasce na zona setentrional da África do Sul e corre sensivelmente para nordeste, com
um curto troço através do extremo noroeste de ESwatini. Entra em Moçambique junto à cidade
de Komatiport, no lado sul-africano da fronteira e à povoação de Incomáti, tem um curso de
forma irregular, descendo primeiro para sueste, voltando novamente para nordeste junto à
povoação da Moamba e inflectindo para sul a jusante da povoação de Magude rumo que segue
até à foz baia do Maputo. O seu principal afluente é o rio Sábié na margem esquerda.
Tembe: rio inteiramente moçambicano nasce extremo meridional do país, junto à fronteira com
eSwatini, corre inicialmente para leste mas pouco antes de receber na margem esquerda a
afluente Mnyme (este vindo de território suazi), inflecte para norte e vai desaguar na baia do
Maputo em estuário comum a vários rios (Matola, Infulene, Umbeluze).
O maior lago de Moçambique, que o país partilha com a Tanzânia e com Maláui é o Niassa
(conhecido nos países de língua inglesa como Lake Malawi). De forma alongada na direcção S-
N, tem um comprimento máximo de 580km e uma largura máxima de 75km, situa-se na ponta
noroeste do país, no extremo meridional do Vale do Rift, a grande depressão que se inicia junto
ao golfo de Áden e que seguindo para sul separa os planaltos da Etiópia e da Somália e nas zonas
da maior profundidade é inundada, formando os grandes lagos da “Africa Oriental (Turkana,
Alberto, Kyoga, Vitoria, Eduardo, Kivu, Tanganhica, Rukwa, Mweru e Niassa entre outros de
menores dimensões).
A maioria dos rios Moçambique nasce nos países vizinhos do Oeste, em zonas de planaltos e
devido à disposição do relevo, entram nos pais e correm na direcção Oeste-Este, indo desaguar
no Oceano Indico;
A área das bacias e o comprimento dos principais rios do país possui as suas maiores dimensões
fora de Moçambique;
Muitos rios do nosso país são de regime periódico, possuindo caudais apenas numa parte do ano
(época chuvosa) enquanto na época seca alguns chegam a secar completamente. Os poucos de
regime constante apresentam caudais ao longo de todo o ano, embora variando de volume;
Muitos rios do país são pouco navegáveis, devido à disposição do relevo em forma de escadaria,
o que faz com que sofram várias quedas ao longo do seu percurso, mesmo assim, existem cerca
800km de percurso que são navegáveis;
Nas regiões do Centro e Norte do país, onde os terrenos são resistentes os rios realizam uma
erosão vertical, escavando vales em forma de “V” associado a velocidade que as suas águas
ganham pela queda da água, facto confere-lhe um elevado potencial hidroeléctrico;
Na região Sul do país, os rios correm em zonas de planícies por isso os seus vales são muito mais
largos e os rios apresentam meandros.
Considerações Finais
Além disso, é fundamental que governos, instituições e comunidades trabalhem juntos para
implementar políticas e práticas de gestão sustentável dos recursos hídricos. Isso inclui investir
em infra-estrutura de tratamento de água, promover o uso eficiente da água na agricultura e
indústria, proteger as áreas de recarga de aquíferos, conservar as bacias hidrográficas e monitorar
a qualidade da água.
A conservação da água é um desafio global, especialmente diante das crescentes demandas e das
pressões ambientais. No entanto, com esforços colectivos e a conscientização da importância
desse recurso, podemos garantir a disponibilidade de água para as gerações presentes e futuras,
promovendo assim um futuro mais sustentável e equilibrado.
Bibliografia
Nelson, D.L; Cox, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Artmed Editora Ltda., 6º ed.
Porto Alegre, 2014.