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COLÉGIO ESTADUAL DE CORRENTINA

3° ANO DO ENSINO MÉDIO

ALAN MOURA DOS ANJOS


HEWERSON GUSTAVO ROCHA SANTOS
MARCO SABINO DE SOUZA REGO NEVES
RAISSA MAGALHÃES DOS SANTOS
TÊMILY SILVA RAMOS

TEMPESTADES SOLARES E ATMOSFERA TERRESTRE

CORRENTINA-BA
2022
ALAN MOURA DOS ANJOS
HEWERSON GUSTAVO ROCHA SANTOS
MARCO SABINO DE SOUZA REGO NEVES
RAISSA MAGALHÃES DOS SANTOS
TÊMILY SILVA RAMOS

TEMPESTADES SOLARES E ATMOSFERA TERRESTRE

Trabalho de Física apresentado ao


professor Luciano do curso de Ensino
Médio da instituição Colégio Estadual de
Correntina.

Orientador: Professor Luciano

CORRENTINA-BA
2022
TEMPESTADES SOLARES

As tempestades solares podem causar grandes danos ao planeta, porém, em sua


grande maioria, os impactos para a Terra são baixos. Um desses impactos são as
auroras boreais (Polo Norte) e as auroras austrais (Polo Sul).
A magnetosfera é responsável por proteger o planeta dessas enormes emissões
solares. Nesta região a quantidade de íons e elétrons é muito grande, o centro da
Terra ordena os elétrons, gerando um enorme campo magnético, assim, os elétrons
circulam do sul para o norte. Este mesmo campo magnético funciona como uma
barreira contra as cargas elétricas vindas do Sol. Quando estas partículas entram no
campo magnético da Terra, são conduzidas para o norte ou sul, dependendo do
posicionamento.
Por se tratar de uma estrela, o Sol é basicamente um reator termonuclear, que
frequentemente dispara grandes quantidades de radiação, chamados de ventos
solares.
Em 1° de setembro de 1859, ocorreu o evento9 que hoje é conhecido como Evento
de Carrington, Recebeu este nome em homenagem ao astrônomo Richard
Carrington (1826 – 1875). Esta tempestade solar foi um fenômeno catastrófico, onde
todos os céus do planeta brilharam com auroras, estas foram vistas no Caribe, toda
a América do Norte e Central, Havaí, Ásia e também nas Guianas, em plena floresta
amazônica. Os sistemas de telégrafos transmitiam sinais erráticos e sem sentido,
operadores tomavam choque, faíscas pulavam, aparelhos eletrônicos provocavam
incêndios, tudo isso em uma escala global.
Caso esse fenômeno ocorra nos dias atuais, será ainda pior, pois com avanço da
tecnologia os sistemas e aparelhos eletrônicos ficam mais frágeis. Satélites, sistema
de localização (GPS), redes elétricas e eletrônicas vão simplesmente parar de
funcionar, e provavelmente levariam anos para voltarem ao seu funcionamento
normal. Isso mostra a magnitude surreal desse evento.
O QUE ATMOSFERA E CAMADAS DA ATMOSFERA

Atmosfera é composta por uma camada de ar que envolve todo o planeta Terra, e é
fundamental na manutenção da vida. É também composta por um revestimento de
gases na qual eles não se dissipam, mantendo-se por meio da gravidade, porém
envolve a terra e acompanha seus movimentos, como se fosse uma capa protetora
que protege contra o choque com corpos celestes e filtra os raios solares para que
as temperaturas na terra sejam amenas. Ela também impede os raios ultravioletas
provenientes do Sol de chegarem até a superfície terrestre. A atmosfera é composta
por gases (os mesmos serão aprofundamos adiante).
Na atmosfera terrestre também é encontrado o vapor d'água, que não é um gás,
mas representa cerca de 4% do volume atmosférico e diminui à medida que a
altitude aumenta. Esse elemento atmosférico influencia nas medidas das
temperaturas em todo o planeta, pois consegue consumir e enviar calor para a
atmosfera. A atmosfera terrestre manifesta diferentes personalidades ao longo do
seu perfil vertical, e sua espessura é de aproximadamente 10000 km.
A coluna de ar que a constitui realiza uma pressão, na qual é chamada de pressão
atmosférica que depende da densidade do ar, enquanto subimos a pressão
atmosférica vai se tornando menor. A atmosfera terrestre é responsável por vermos
o céu azul durante o dia, pois suas partículas difundem predominantemente a
radiação visível neste comprimento de onda.
A atmosfera terrestre é responsável por ser a camada de ar que envolve a terra,
tendo ela muitas composições como: nitrogênio, oxigênio, gás carbônico e entre
outros gases.
Nitrogênio: esse gás compõe em volume aproximadamente 78%, gás também
podendo absorver energia solar (não em muita quantidade) duas moléculas que o
formão estão presentes no ar, elas são formadas cada uma compondo dois átomos
de nitrogênio que são unidas por uma ligação tripla, tendo uma ligação química
muito forte que tem compartilhamentos de três pares de elétrons;
Oxigênio: tendo volume de aproximadamente 21%, o ar que nós respiramos, ele
também é necessário para a vida de plantas e animais na terra, além disso, pode ser
encontrado na forma de oxigênio molecular, gás carbônico, ozônio, dióxido de
nitrogênio;
Gás carbônico: volume aproximadamente de 0,039% na esfera terrestre, o gás
carbônico é encontrado na atmosfera por conta do processo de respiração dos seres
vivos, também podendo ser gerado pela combustão.
Essas são as composições que formam a atmosfera do planeta Terra, que
colaboram para a sobrevivência de todos os seres vivos na crosta terrestre.
CAMADAS DA ATMOSFERA

As camadas da atmosfera compõem uma extensão de aproximadamente 1000 km.


Sendo elas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
As suas distribuições não são de forma igualitária e a distância varia de acordo
com a densidade dos elementos químicos que as compõem.
Troposfera: é a camada mais próxima da crosta terrestre, nela é encontrado o ar
usado na respiração das plantas e animais, nela podemos encontrar os mesmos
elementos compostos na atmosfera, nitrogênio, oxigênio e gás carbônico. A
troposfera ocupa 75% da massa atmosfera, ou seja, quase todo o vapor da
atmosfera é encontrado na troposfera, chega a atingir 17 km nas regiões trópicas e
pouco mais que 7 km nas regiões polares.
Estratosfera: segunda camada mais próxima da terra, nela encontra se o gás
ozônio responsável pela proteção dos raios ultravioletas, mais conhecido como
camada de ozônio, podendo ter até 50 km de altura. A estratosfera caracteriza-se
por apresentar pouco fluxo de ar e por ser muito estável. Com a pouca quantidade
de oxigênio a estratosfera não é apropriada para homens, pois podem ficar sem ar
em determinada altura.
Mesosfera: caracterizada por ser muito fria atinge uma altura de até 80 km com
temperaturas que vão -100⁰c. No entanto, sua temperatura não é uniforme em toda
sua extensão, a não ser que a parte de contato com a estratosfera é um pouco mais
quente, que é quando atinge o ponto de troca de calor entre as duas.
Termosfera: é a camada mais extensa podendo alcançar 500 km de altura, o ar é
escasso, portanto absorve facilmente a radiação solar, é considerada a camada
mais quente da atmosfera, pois atinge temperaturas próximas a 1000 ⁰c.
Exosfera: é a camada mais longe da terra, alcançando 800 km de altura, sua
composição basicamente é por gás hélio e hidrogênio, nela podemos encontrar os
satélites de dados e os telescópios espaciais.
ATMOSFERA PRIMITIVA

A atmosfera terrestre nem sempre apresentou a mesma composição química que a


atual, ela era bem diferente da qual se conhece hoje. Estima-se que a sua formação
foi a cerca de quatro bilhões de anos, começou por um grande aquecimento do
planeta seguido de resfriamento, assim provocando a liberação de gases.
A Terra apresentava uma mistura de hidrogênio, metano, amônia e vapor de água,
caracterizando um ambiente altamente redutor.
O processo mais importante ocorrido na Terra foi o aparecimento da vida, o que
ocorreu há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Aos poucos reações químicas
aconteceram, proporcionadas por radiação solar e descargas elétricas, mudaram os
gases atmosféricos e permitiram a existência dos seres vivos.
Gases esses que teriam sofrido reações químicas pela ação da radiação solar e de
descargas elétricas em processos fotoquímicos, criando a atmosfera atual.
O experimento proposto por Miller e Urey simulava as ideias de Oparin e Haldane.
Eles colocaram em um recipiente, água, que simulava o oceano primitivo, essa água
era aquecida, formava o vapor de água e se combinava com as misturas dos gases
da atmosfera primitiva (hidrogênio, metano e amônia), eles também simularam as
faíscas que representavam as descargas elétricas, e a partir desse experimento eles
conseguiram formar moléculas orgânicas simples. Confirmando a teoria de Oparin e
Haldane.

Teoria das Fendas Oceânicas: as fendas hidrotérmicas seriam locais no solo


oceânico, onde passavam a água quente e minerais vindos do interior da Terra,
Nesses locais é possível observar a formação de compostos orgânicos instáveis,
nesses locais quentes poderia surgir vida, mas as moléculas seriam muito instáveis,
entretanto têm as fendas alcalinas que tem pH alto e a água é morna, então seria
mais própria para o surgimento da vida do que as fendas oceânicas do tipo
hidrotérmicas.
ATMOSFERA DOS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR

Como dito anteriormente, atmosfera é a camada de gases que envolvem um


planeta, sendo essa composição variável. Vale ressaltar que a composição da
atmosfera Terra é a única em todo o Sistema Solar que permite a existência da vida
como conhecemos.
Mercúrio apresenta uma atmosfera simples, onde quase não apresenta gases, é
bastante rarefeita e devido à baixa gravidade e alta temperatura fazem com que
essa camada seja quase inexistente. Sua composição atmosférica é distribuída com
42% de oxigênio, 29% de gás de sódio, 22% de hidrogênio, 6% de hélio e 0,5% de
potássio.
A atmosfera de Vênus é extremamente densa, isso faz com que grande parte dos
raios solares que veem em direção ao planeta sejam refletidos, isso faz de Vênus
um planeta brilhante, o que dificulta sua observação. Este é o planeta mais quente
do Sistema Solar, sua temperatura pode chegar a 467ºC. Sua composição
atmosférica é formada por 96,5% de dióxido de carbono e 3,5% de hidrogênio.
Marte, também conhecido como planeta vermelho, apresenta uma atmosfera
rarefeita e bastante empoeirada. Sua composição atmosférica é de 95,3% de dióxido
de carbono, 2,7% de nitrogênio e 1,6% de argônio.
Em Júpiter acontecem grandes descargas elétricas, atividades radioativas e ventos
que provocam uma tempestade atmosférica que é conhecida pelo nome de “grande
mancha vermelha”. Esses acontecimentos são possíveis por conta da sua
composição atmosférica formada por 75% de hidrogênio e 24% de hélio.
Saturno apresenta uma atmosfera espessa, nela a radiação ultravioleta do Sol
desencadeia uma série de reações químicas, essas são responsáveis pela grande
mancha branca observada na superfície do planeta. Sua composição atmosférica é
de 93,2% de hidrogênio e 6,7% de hélio.
A atmosfera de Urano é clara e fria, este planeta tem uma coloração azulada, já
que possui metano em sua atmosfera. Esse gás consome a luz de coloração
vermelha. É possível encontrar 83% de hidrogênio, 1,5% de hélio e 2% de metano
em sua composição atmosférica. Também é possível encontrar amônia e água em
estado sólido.
Netuno apresenta uma coloração azulada, por motivos semelhantes aos de Urano,
porém com um tom de azul mais vívido. Os gases em sua atmosfera estão
distribuídos com 80% de hidrogênio e 19% de hélio.

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