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@nanicbraga

SISTEMA TERRESTE
& SOLAR
SISTEMA TERRESTRE
Entenda como funciona o sistema terrestre e as suas “esferas”:
a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera.

@nanicbraga

O nosso planeta reúne todos os elementos necessários para a composição da vida e, ao


menos por enquanto, ele é o único corpo celeste presente no universo a apresentar essas
características. Dessa forma, o sistema terrestre equivale justamente a essa combinação
dos elementos naturais do nosso planeta, bem como à maneira com que eles interagem
entre si.
Existem quatros “esferas” que compõem o nosso planeta. Elas não são esferas
propriamente ditas, mas fazem parte da estrutura da Terra, são elas: atmosfera, litosfera,
hidrosfera e biosfera.
Atmosfera: é a camada de ar que envolve o nosso planeta. Ela é composta por gases
– com destaque para o oxigênio, o nitrogênio e outros – e também é a camada
responsável pela proteção do planeta, bem como pelas transformações climáticas.

Litosfera: também chamada de crosta terrestre, a litosfera é a camada superficial


sólida do nosso planeta, sendo composta pelas rochas, pelo solo e pelas formas de
relevo. É nela que habitamos, construímos nossas sociedades, cultivamos nossos
alimentos e realizamos nossas práticas econômicas.

Hidrosfera: é a camada de água da Terra, sendo composta pelos rios, lagos, oceanos
e mares, além da umidade presente e que também influencia o clima. A existência de
água no nosso planeta é de vital importância para a manutenção da vida.

Biosfera: é a camada da vida, envolvendo todos os seres que habitam o nosso


planeta, o que inclui obviamente os seres humanos. A biosfera só pode existir a partir
da combinação das demais esferas acima mencionadas.
O mais importante, ao estudarmos a composição do sistema terrestre, é termos em mente
que eles não são “estáticos”. Pelo contrário, são elementos bastante dinâmicos, de modo
que um interfere sobre o outro. Exemplo: a água das chuvas altera o relevo, que altera a
composição da superfície e, a depender de suas formas, influencia até o clima, e assim
sucessivamente.

Pegue o seu caderno de ciências e faça


as anotações que achar necessária.
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Atividades:
1- Nomeie as estruturas da Terra e explique cada uma delas.

@nanicbraga

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ATMOSFERA TERRESTRE

@nanicbraga

A atmosfera terrestre corresponde a uma camada gasosa que circunda o planeta Terra. É
composta por gases que não se dissipam, sendo mantidos pela gravidade. Uma das
principais funções da atmosfera terrestre é proteger a Terra dos raios ultravioleta emitidos
pelo Sol e manter a temperatura do planeta ao longo da noite e do dia, evitando que haja
uma grande amplitude térmica, isto é, uma grande variação entre a temperatura mínima e
a temperatura máxima. Pode-se dizer que não há um limite físico que identifique a
separação entre a atmosfera e o espaço, visto que o ar torna-se cada vez mais rarefeito à
medida que a altitude se eleva.

Estudiosos da Meteorologia costumam limitar a espessura da atmosfera entre 80


quilômetros e 100 quilômetros por não haver limite superior. Porém, se levada em conta a
força da gravidade atuante sobre os gases que a compõem, o espaço pode começar bem
depois, e a espessura da atmosfera pode chegar a 10.000 quilômetros.
Resumo
Atmosfera terrestre é uma camada gasosa que envolve todo o planeta Terra e é mantida
pela força da gravidade. Composta por gases como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico e
outros, atua na manutenção da vida. As suas principais funções são: 1ª) manter a
temperatura da Terra estável, evitando que o calor se dissipe no período noturno e que
haja grandes amplitudes térmicas; 2ª) evitar que a Terra seja atingida por meteoros; 3ª)
permitir que o efeito estufa aconteça, equilibrando as temperaturas do planeta e
consequentemente possibilitando o desenvolvimento dos seres vivos. A atmosfera
terrestre é dividida em camadas, sendo elas a troposfera, estratosfera, mesosfera,
termosfera e exosfera.

Composição da atmosfera terrestre


A atmosfera terrestre é constituída por gases que não se dissipam por causa da ação da
gravidade. Os principais gases que a compõem são:
Nitrogênio: aproximadamente 78% em volume. Esse gás consegue absorver energia
solar (não em grande quantidade). Apesar de ser o principal constituinte da atmosfera
em termos de volume, não desempenha papel muito importante.
Oxigênio: aproximadamente 21% em volume. Esse gás é essencial porque garante a
presença de vida na Terra e permite a formação de ozônio na atmosfera.
Argônio: aproximadamente 0,93% em volume. Esse gás é considerado inerte, não
reagindo com outros gases presentes na atmosfera, por isso é encontrado em sua
forma pura.
Gás carbônico: aproximadamente 0,039% em volume. Esse gás está presente na
atmosfera por causa do processo de respiração dos seres vivos e de processos de
combustão.
Outros gases: neônio, hélio, metano, hidrogênio, ozônio etc.

Podemos também encontrar na atmosfera vapor d'água, cerca de 4% de volume,


diminuindo de acordo com o aumento da altitude. Esse elemento da atmosfera atua
diretamente na dinâmica das temperaturas ao longo do planeta. Isso acontece porque o
vapor d'água atua absorvendo e emitindo calor para a atmosfera.

@nanicbraga
Qual é a função da atmosfera?
Algumas das várias funções da atmosfera são proteger a Terra contra o impacto de
meteoros e impedir que o calor emitido pelo Sol ao longo do dia retorne com rapidez ao
espaço, evitando grandes amplitudes térmicas e auxiliando na manutenção da vida. São
funções também da atmosfera terrestre:
Filtrar a entrada na Terra dos raios ultravioleta;
Proteger a Terra de detritos de astros que se encontram no espaço, evitando que
cheguem até a superfície;
Permitir que ocorra o chamado efeito estufa, fenômeno responsável pela manutenção
da vida na Terra, mantendo estáveis as temperaturas do planeta. Se não houvesse
esse fenômeno, as amplitudes térmicas seriam grandes, impedindo o desenvolvimento
dos seres vivos.

Camadas da atmosfera terrestre


A atmosfera terrestre é disposta em camadas, sendo a temperatura o elemento
responsável por essa disposição. É válido ressaltar, entretanto, que não há limites
definidos entre as camadas por se tratar de um meio fluido, composto por gases. As
camadas da atmosfera são:
Troposfera: constitui a camada mais próxima da superfície terrestre, estendendo-se
até a estratosfera, e é onde ocorrem quase todos os fenômenos meteorológicos e
climáticos. Essa camada corresponde a quase 80% do volume da atmosfera e possui
quase todo o vapor d'água que constitui a totalidade da atmosfera. É a camada que
representa maior importância para os seres vivos, pois é ela que possibilita a
respiração. A distância entre seu topo e a superfície terrestre pode chegar até 17
quilômetros aproximadamente. É nesta camada que circulam os aviões de carga e
passageiros.
Estratosfera: constitui a camada acima da troposfera e abaixo da mesosfera. Nessa
camada, o ar movimenta-se horizontalmente. À medida que há o aumento da altitude,
há também o aumento da temperatura. Há pouca concentração de vapor d'água e é
nessa camada que se localiza a camada de ozônio (que protege a Terra contra os raios
ultravioleta). É na troposfera que circulam aviões a jatos. A distância entre seu topo e a
superfície terrestre pode chegar até 50 quilômetros da superfície aproximadamente.
Mesosfera: constitui a camada acima da troposfera e abaixo da termosfera. Ocorre
uma diminuição da temperatura, apesar do aumento de altitude, podendo atingir cerca
de -90ºC no seu topo. A mesosfera é considerada a camada mais fria da atmosfera.
Isso ocorre porque a concentração de moléculas nessa camada é baixa e também por
conta da diminuição do calor proveniente da camada de ozônio, que fica na camada
abaixo.
@nanicbraga
O ar na mesosfera é rarefeito, porém com densidade suficiente para que os meteoros que
chegam à Terra sejam nela fragmentados, impedindo que atinjam a superfície em seu
tamanho original. A distância entre seu topo e a superfície terrestre pode chegar até 80
quilômetros aproximadamente.
Termosfera: constitui a camada acima da mesosfera e abaixo da exosfera. Nessa
camada há um gradativo aumento da temperatura, podendo atingir até 1.500ºC,
temperatura essa que aumenta de acordo com o aumento da altitude. Alguns
estudiosos denominam essa camada de “ionosfera”, visto que nela há uma grande
concentração de íons. A aurora boreal (hemisfério norte) e aurora austral (hemisfério
sul) – fenômenos ópticos observados próximo de regiões polares – acontecem nessa
camada. Nessa camada orbitam os ônibus espaciais. A distância entre seu topo e a
superfície terrestre aproxima-se de 600 quilômetros.
Exosfera: constitui a camada mais externa da atmosfera, estando acima da
termosfera. Começa a aproximadamente 600 quilômetros da superfície terrestre e não
há como definir seus limites superiores. O ar nessa camada é bastante rarefeito, sendo
constituído por hélio e hidrogênio, e apresenta temperaturas que podem chegar a
1.000ºC, exigindo que as naves espaciais sejam construídas com material resistente
às altas temperaturas para atravessá-la.

Atividades:

1- Identifique corretamente as camadas da Terra.

@nanicbraga
2- Em qual camada da atmosfera ocorrem praticamente todos os fenômenos
metereológicos, como ventos, chuvas, temperatura, neve.
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3- Sabemos que a atmosfera é uma mistura de gases, marque a alternativa que está
correta:

a)O nitrogênio, presente em menor quantidade na atmosfera.


b)O oxigênio, utilizado principalmente na respiração dos seres vivos.
c)O nitrogênio, essencial para se realizar a respiração.
d)A proporção dos gases no ar é a mesma em todas as camadas da atmosfera, indiferente
da altura.

4- Identifique, de acordo com as características, cada uma das camadas da atmosfera.

17 - 50 km

@nanicbraga
5- Qual é a função da atmosfera?
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6- A atmosfera terrestre é constituída por gases que não se dissipam por causa da ação
da gravidade. Quais os principais gases que a compõem?
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Efeito Estufa é um fenômeno natural que ajuda a manter a Terra aquecida. Entretanto,
com a intervenção do homem sobre a natureza, esse fenômeno está aumentando e
deixando o nosso planeta cada vez mais quente.
Imagine um carro que esteja com as janelas fechadas e debaixo do sol. Depois de certo
tempo, o interior desse carro vai ficar muito quente, não é mesmo? Isso acontece porque
os vidros do carro deixam o calor do sol entrar, mas não deixa este sair. No efeito estufa
acontece a mesma coisa.

Vamos aprender na prática?


Experiência: Efeito Estufa
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Registro:________________________________________________________________________
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Registro Fotográfico

@nanicbraga
A fascinante Aurora Boreal
Por muito tempo, os homens tentaram explicar a aurora boreal, sem êxito.
Acreditou-se, na Antiguidade, que era causada pelo fogo das batalhas travadas pelos
deuses. Seria uma história fascinante porém, existe uma explicação científica para este
fenômeno. Há perturbações na superfície do Sol. Então, minúsculas partículas elétricas se
destacam das manchas solares e, ao chegarem às camadas superiores da atmosfera, são
atraídas aos polos magnéticos da Terra - Sul e Norte - onde provocam um espetáculo de
luzes brilhantes. As diferentes cores originam-se do efeito produzido por essas partículas
sobre os diferentes gases da atmosfera. É chamada Aurora Boreal (norte) e Austral (sul),
vista com frequência nas regiões polares da Terra.

@nanicbraga

Qual a real diferença entre a Aurora Boreal e a Aurora Austral?


Apesar dos nomes distintos, há alguns anos atrás cientistas descobriram que
existem diferenças visuais entre os fenômenos.
Em observações realizadas pela NASA, cientistas indicaram que a principal diferença
parece ser a interação entre a atmosfera solar e o campo magnético terrestre.
Essa análise foi realizada a partir de imagens obtidas com satélites e mostrou como as
auroras se movem e mudam de forma, influenciadas pelo campo magnético e as
condições dos ventos solares.
Durante os estudos, cientistas observaram que as auroras se moviam em direções
opostas, ou seja, a movimentação e orientação do campo magnético interplanetário – o
campo que viaja pelo espaço junto com vento solar – tinham direções diferentes.
Com isso, observaram também que a Aurora Austral se movia mais perto do Sol,
enquanto a Aurora Boreal continuava na mesma posição.
Os cientistas acreditam que essa movimentação possa ter ocorrido devido a penetração
dos ventos solares na magnetosfera no hemisfério sul enquanto no hemisfério norte isso
não ocorreu.
Curiosidade: Você sabia que o fenômeno da Aurora ocorre até em outros planetas? Tanto
Júpiter como Saturno possuem campos magnéticos mais fortes que o da Terra, ambos
possuindo grandes cintos de radiação.
O fenômeno também pode ocorrer em Marte e em Vênus.
Nuvens

Nuvens, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, são aglomerados visíveis de


partículas de água nos estados líquido e/ou de gelo. Esses aglomerados, que ficam
suspensos na atmosfera, podem conter também partículas de poeiras, fumaças e
vapores industriais.
As características das nuvens dependem da dimensão, da quantidade e da forma como
as partículas de água distribuem-se. Além disso, dependem da intensidade da luz que a
nuvem recebe e da posição do observador em relação à fonte luminosa. De acordo com a
aparência, existem três tipos de nuvens: cirrus, stratus e cumulus. Segundo o Atlas
Internacional de Nuvens, de acordo com os estratos, essas nuvens dividem-se em altas,
médias e baixas.

Composição das nuvens


As nuvens são compostas de partículas de água ou de gelo ou de ambos os estados ao
mesmo tempo. Normalmente, as nuvens altas são constituídas, essencialmente, por gelo,
as médias são constituídas por gelo e água e as baixas são constituídas, exclusivamente,
por água.

Como se formam as nuvens?


As nuvens são formadas por meio do resfriamento do ar, que atinge ponto de orvalho. O
sol irradia calor para o planeta Terra, fazendo com que a água de rios, lagos e mares
evapore. O vapor, por ser mais leve, eleva-se à atmosfera (camada gasosa que envolve a
Terra). À medida que o vapor sobe, resfria-se ao encontrar o ar em temperatura mais
baixa, atingindo o nível de condensação (passagem do estado de vapor para o líquido).
Dessa forma, inicia-se o processo de formação da nuvem.
Assim, a nuvem é formada por meio da transformação do vapor em gotículas de água ou
em cristais de gelo. Quando essa condensação acontece muito próxima à superfície
terrestre, forma-se o que chamamos de neblina.

@nanicbraga
Classificação das nuvens

As nuvens só foram classificadas no início do século XIX. O primeiro sistema de


classificação foi proposto por Lamarck, um naturalista francês, em 1802. Contudo sua
classificação não foi aceita pela comunidade científica. Em 1803, uma nova classificação
foi proposta por Luke Howard, um cientista inglês considerado pai da meteorologia
moderna. Esta, por fim, foi aceita pela comunidade.
As nuvens podem ser classificadas de acordo com quatro critérios: aspecto, aparência,
altitude e constituição.

→ Aspecto
Estratiformes: possuem desenvolvimento horizontal, podendo cobrir extensas áreas.
Apresentam precipitação leve e contínua.
Cumuliformes: possuem desenvolvimento vertical, podendo cobrir, de forma isolada,
médias e pequenas extensões de área. Apresentam precipitação fraca ou moderada,
com pancadas de chuva localizadas.

→ Aparência
Cirrus: nuvens altas, brancas e finas. Possuem aparência fibrosa.
Stratus: nuvens que formam as camadas que cobrem boa parte do céu.
Cumulus: nuvens que formam massas individuais globulares. São, geralmente,
densas e com contornos bem-definidos. Desenvolvem-se verticalmente em forma de
domos ou torres.

→ Altitude
Nuvens altas: apresentam bases acima de 6000 metros.
Nuvens médias: apresentam bases entre 2000 metros e 6000 metros.
Nuvens baixas: apresentam bases de até 2000 metros.

→ Constituição
Sólidas: constituídas por cristais de gelo.
Mistas: constituídas por gotículas de água e cristais de gelo.
Líquidas: constituídas por gotículas de água.

@nanicbraga
Tipos de nuvens

Cirrus: representam as nuvens altas mais comuns. Têm aparência fina e alongada, o
que contribui para identificar a direção do vento. São formadas por cristais de gelo e
possuem cor branca.

Cirrocumulus: representam as nuvens de menor visibilidade entre as nuvens altas.


Surgem individualmente em longas fileiras, ocupando uma grande extensão do céu.

Cirrostratus: representam as nuvens finas que recobrem todo o céu, diminuindo sua
visibilidade. Podem originar halos solares. Quando há aproximação de tempestade,
essas nuvens aparecem com frequência, sendo, portanto, indicadoras da previsão do
tempo.

Altocumulus: representam nuvens médias compostas por gotículas de água e não


ultrapassam um quilômetro de espessura. Possuem formato que lembra pequenos
tufos de algodão e podem ser brancas ou cinzas.

Altostratus: representam nuvens semelhantes às cirrostratus, porém mais espessas.


Cobrem todo o céu, dificultando a visibilidade do Sol. São compostas por gotículas
superesfriadas e não formam halos solares.

Stratus: representam uma camada uniforme de nuvens que cobre todo o céu,
impedindo que a luz solar passe. Têm o aspecto de um nevoeiro que não toca o
chão. Normalmente não originam precipitação.

Stratocumulus: representam nuvens baixas que se agrupam em filas, possibilitando,


assim, que se veja a cor do céu nos espaços entre elas. São grandes em dimensão e,
raramente, provocam precipitação.

Nimbostratus: representam nuvens baixas e são, geralmente, escuras. Estão


associadas a períodos de chuvas contínuas e impedem que o Sol seja visto.

Cumulonimbus: representam nuvens de tempestade associadas a fenômenos


atmosféricos, como trovoadas, granizos e aguaceiros. Apresentam-se isoladas e são
formadas por água superesfriada, cristais de gelo, flocos de neve e granizo.

Cumulus: representam as nuvens mais comuns, apresentando várias formas. São


conhecidas, popularmente, como “nuvens de algodão”. São isoladas e sua cor varia
de branca à cinza.

@nanicbraga
Segundo a classificação atual, esses dez tipos de nuvens são divididos entre os estágios
relacionados à altitude. Observe a tabela a seguir:

- Cirrus
Nuvens altas - Cirrocumulus
- Cirrostratus
- Altostratus
Nuvens médias
- Altocumulus

- Stratus
Nuvens baixas - Stratocumulus
- Nimbostratus

- Cumulonimbus
Nuvens com desenvolvimento vertical
- Cumulus

@nanicbraga
Por que algumas nuvens de chuva são escuras e as demais são brancas?

A base de algumas nuvens de chuva é escura porque essas nuvens são, geralmente,
bastante espessas. À medida que elas alcançam determinada altitude, os raios solares
não conseguem atingir as partículas de água presentes na base da nuvem. Assim, como
não recebem luminosidade, acabam adquirindo aspecto mais escuro. Com o oceano
também é assim, à medida que se aumenta a profundidade, diminui-se a luminosidade,
tornando-o mais escuro.
Já as demais nuvens apresentam cor branca porque são menos espessas. Assim, as
partículas de água dispersam todas as cores do espectro luminoso, resultando na cor
branca.
Segundo o meteorologista Marcelo Seluchi, é mais comum que as nuvens negras
estejam carregadas de chuva, visto que elas carregam mais partículas de água e têm, por
isso, mais condições de gerar tempestades. Apesar disso, é válido ressaltar que nem
sempre uma nuvem negra sugere tempestade.

Atividades:

1- Com relação à identificação das nuvens, correlacione os tipos de nuvem às


respectivas descrições.
TIPOS DE NUVEM
I- Cumulus de bom tempo
II- Cumulus congestus
III- Nimbostratus
IV- Stratus
V- Cumulonimbus
DESCRIÇÃO
( ) Nuvens de acentuado desenvolvimento vertical que podem chegar até a tropopausa,
e associadas a tempestades e frentes frias.
( ) Nuvens de chuva cinzento-escuras, em camada horizontal, constituídas de massa
densa, amorfa.
( ) Nuvens de desenvolvimento vertical, base retilínea e topo arredondado, de
elementos parecidos com flocos de algodão.
( ) Cumulus de maior desenvolvimento que as de bom tempo, apresentando torres
notáveis na parte superior.
( ) Nuvens que se desenvolvem em camada horizontais.

@nanicbraga
2- Por que algumas nuvens de chuva são escuras e as demais são brancas?
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3- Como se formam as nuvens?


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4- Qual é a composição das nuvens?


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5- Identifique cada tipo de nuvem.

@nanicbraga
FORÇA GRAVITACIONAL

A gravidade na Lua é bem menor que na Terra. Ao pisar na Lua, os


astronautas sentiram-se quase cinco vezes mais leves do que aqui na Terra.

A força gravitacional é uma força atrativa que surge entre todos os corpos com massa.
O planeta Terra, por exemplo, é capaz de atrair os corpos ao seu redor em direção ao seu
centro por causa de seu campo gravitacional.

O que é a força gravitacional?

Geralmente a força gravitacional é muito pequena e só pode ser percebida nos casos em
que pelo menos um dos corpos possui uma massa muito grande, como a massa de uma
estrela ou de um planeta. Neste exato momento, você está sendo atraído por todos os
objetos ao seu redor, mas essas forças são tão fracas que você não percebe. Se você
tentar pular o mais alto que conseguir, mesmo que se esforce muito, não conseguirá
passar de uma determinada altura simplesmente porque a Terra puxa você
constantemente para baixo. Podemos dizer que:

A força de atração gravitacional depende das


massas dos corpos envolvidos. Quanto maior a
massa, maior será a força de atração
existente entre eles.

@nanicbraga
Ninguém sabe de fato qual é a origem da força gravitacional, somente entendemos o seu
funcionamento: quanto mais distantes estiverem os corpos, menor será a força de
atração entre eles. Todavia, mesmo distantes, a força de atração entre o Sol e todos os
planetas do Sistema Solar é suficiente para mantê-los em órbitas regulares.
Quando os planetas estão em órbita em torno do Sol (o mesmo vale para a Lua orbitando
a Terra), eles estão “caindo” em direção ao Sol, mas como as suas velocidades orbitais
são muito grandes e fazem um ângulo de 90º com a força gravitacional, suas distâncias
em relação ao Sol permanecem aproximadamente constantes, sofrendo somente
pequenas variações.
A aceleração da gravidade foi observada e estudada por diversos cientistas, como
Galileu Galilei e Isaac Newton, ao longo dos séculos. No entanto, foi Newton quem
conseguiu calcular pela primeira vez a força de atração gravitacional entre dois corpos
por meio da Lei da Gravitação Universal.

Isaac Newton um dos principais físicos,


matemáticos, filósofos e alquimistas da
história, Isaac Newton deixou estudos e teorias
que são utilizados até hoje no mundo todo.
Suas obras são referências fundamentais para
o estudo da matemática e da física. Entre suas
principais teorias estão a lei da gravitação
universal e as famosas leis de Newton.
Isaac Newton nasceu na vila Woolsthorpe-by-Colsterworth, localizada em Lincolnshire,
na Inglaterra, em 25 de dezembro de 1642, de acordo com o calendário juliano, que era
usado na época. Pelo calendário gregoriano, o mais utilizado nos dias de hoje, data-se o
seu nascimento em 4 de janeiro de 1643.
No período escolar, Newton não era considerado um dos melhores alunos da turma, mas
um episódio mudou a situação. Após ter levado um chute de um garoto na escola, ele
desafiou-o para continuar a luta do lado de fora da instituição. Após essa situação, que
resultou na agressão de Newton ao “adversário”, ele decidiu mudar de vida e estudar
para ser o melhor em tudo o que fizesse.

A história mais conhecida sobre a lei da


gravidade narra sobre uma maçã que caiu de
uma árvore em cima da cabeça de Newton,
durante esse período de isolamento. Com isso,
ele refletiu sobre a razão da fruta ter caído em
direção à terra e não o oposto.
Mesmo sem saber se a história é verídica, no
@nanicbraga local ainda existe a suposta macieira. (como
mostra a imagem ao lado.)
Galileu Galilei nasceu em Pisa, Itália, no ano de
1564. Ele tornou-se um grande físico, astrônomo
e matemático que acabou contribuindo para uma
grande revolução na ciência que ocorreu nas
primeiras décadas do século XVII. Ele é inclusive
considerado por muitos como um dos fundadores
da Física.
Galileu afirmava que a “Matemática era a
linguagem da natureza” e, com isso, queria dizer
que todas as hipóteses levantadas pelos
cientistas deveriam ser verificadas por meio da
realização de experimentos e de cálculos. Dessa
forma, os cientistas não deveriam dizer apenas o
que achavam sobre o assunto, mas comprovar
por meio de métodos científicos.
E Galilei realmente realizou muitos experimentos e observações importantes que
mudaram a forma de ver os objetos ao nosso redor e até mesmo o Universo.
Uma das descobertas de Galileu Galilei, por exemplo, foi a de que todos os corpos,
independentemente de seu peso, caem juntos quando abandonados a uma certa altura.
Mas talvez você se pergunte: “Como isso pode ser verdade? Se eu soltar uma folha de
papel e uma borracha ao mesmo tempo e à mesma altura, a borracha chegará primeiro
ao chão! Isso prova que os objetos mais “pesados” atingem o solo primeiro.”
Será que isso é verdade? Bem, um filósofo que viveu muitos anos antes de Galileu,
chamado Aristóteles, também pensava assim, que os objetos pesados caíam primeiro,
mas Galileu provou o contrário. Pense no exemplo que foi dado: Se você pegar a folha de
papel e amassá-la, fazendo uma bolinha, ela cairá na mesma velocidade que antes? Você
verá que não, pois agora ela cairá mais rápido.
Por que isso acontece? Porque o que influencia a velocidade com que o objeto cai não é
a sua massa. A massa do papel continuou a mesma, mas antes o ar batia na parte de
baixo da folha, impedindo que ela caísse mais rapidamente. Tanto que você pode
observar também que a folha de papel não cai de forma reta, mas vai deslizando pelo ar,
fazendo um movimento tipo zigue-zague.
Por outro lado, quando a folha de papel está amassada na forma de uma bolinha, ela
pode cortar o ar e chegar mais rápido ao chão. Galileu deduziu corretamente que, se não
houvesse o ar para “atrapalhar” qualquer objeto, uma pena e uma bola de chumbo, por
exemplo, chegariam juntos ao chão.

@nanicbraga
Gravidade terrestre
A força da gravidade é capaz de acelerar os corpos em direção uns aos outros. Essa
aceleração é chamada de gravidade. Ao nível do mar, a gravidade terrestre é de
aproximadamente 9,8 m/s² (metros por segundo ao quadrado), ou seja, qualquer corpo
solto a essa altura é atraído em direção ao centro da Terra com uma velocidade que
aumenta em 9,8 m/s a cada segundo de queda, ou seja, quanto maior for o tempo que
um corpo levar para cair, maior será a sua velocidade no momento em que ele chegar ao
solo. Assim, se não levarmos em conta o atrito com o ar, todos os corpos que caem ao
nível do mar possuem a sua velocidade aumentada em aproximadamente 9,8 metros por
segundo a cada segundo.

Peso x Massa
A força gravitacional com a qual a Terra atrai todos os corpos ao seu redor é chamada de
força peso ou simplesmente peso. Cuidado: quando nos referimos à quantidade de
matéria que compõe algum corpo, fazemos referência à massa, e não ao peso. É
importante não confundir esses conceitos, já que o peso é a força gravitacional que um
corpo é capaz de exercer em qualquer outro corpo que tenha massa. A massa é apenas
uma quantidade de matéria, geralmente medida em gramas ou quilogramas, por
exemplo, contida em um corpo.

Curiosidades
A força gravitacional que a Lua faz sobre a Terra é suficiente para arrastar a água do
mar e formar as marés;
Mesmo a 150 milhões de quilômetros de distância, a força de atração gravitacional
do Sol é suficientemente forte para manter a Terra presa em sua órbita;
Os buracos negros são os corpos celestes que apresentam os maiores valores de
gravidade conhecidos no Universo;
Por ter uma massa muito menor que a massa da Terra, a Lua possui sua gravidade
cerca de cinco vezes menor, valendo aproximadamente 1,6 m/s²;
Sem a sua gravidade, a Terra não teria atmosfera, e tudo o que se encontra fixo na
superfície terrestre estaria simplesmente “flutuando” pelo espaço vazio.

@nanicbraga
@nanicbraga
Atividades:

1- O que é força gravitacional?


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2- Explique o que é peso e massa.


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3- Qual a história mais conhecida de Isaac Newton?


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4- Uma das descobertas de Galileu Galilei, por exemplo, foi a de que todos os corpos,
independentemente de seu peso, caem juntos quando abandonados a uma certa altura.
Como Galileu Galilei comprovava essa descoberta?
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5- Desafio! Agora é com você, vamos fazer um experimento que demonstra como a
gravidade funciona?

Você vai precisar de:


1 copo
1 colher
1 garfo
1 palito de fósforo
Scan me

Agora, eu te desafio a equilibrar a


colher e o garfo, no copo, usando
apenas o palito de fósforo. Ah! O garfo
Registro Fotográfico e a colher não podem encostar no copo.
Boa sorte!
PLANETA TERRA
Planeta Terra, também conhecido por planeta água, é o corpo celeste que habitamos. Nosso planeta
apresenta uma dinâmica diferenciada e diversas particularidades.

O planeta Terra possui 70% da sua superfície coberta por água.

Vivemos no planeta chamado Terra, também conhecido como mundo, e até onde
sabemos, trata-se do único planeta habitável do Sistema Solar. Também conhecido
como “planeta água”, a Terra possui características bastante peculiares quando
comparadas aos demais planetas. Sua posição em relação ao Sol é um dos principais
motivos para a existência de vida e para a existência de água em seus três estados
físicos, e, por isso, precisamos entender seu lugar no Universo.
Conhecer a Terra é o início do saber sobre a origem da vida, e entender sua estrutura é
fundamental para compreender a dinâmica do planeta, seja na sua atmosfera, seja na
própria crosta terrestre.

Dados sobre o planeta Terra


Denominações: Terra, mundo, planeta água ou planeta azul
Diâmetro: aproximadamente 12.756,2 km
Área da superfície: aproximadamente 510.072.000 km2
Massa: 5,9736 x 1024 kg
Distância do Sol: cerca de 149.600.000 km
Satélite natural: Lua
Período de rotação: 23 horas 56 minutos e 4 segundos
Período de translação: 365 dias 5 horas e 48 minutos
Temperatura média: 14 ºC
População terrestre: aproximadamente 7.722.522.000 habitantes
@nanicbraga
Vivemos no planeta chamado Terra, também conhecido como mundo, e até onde
sabemos, trata-se do único planeta habitável do Sistema Solar. Também conhecido
como “planeta água”, a Terra possui características bastante peculiares quando
comparadas aos demais planetas. Sua posição em relação ao Sol é um dos principais
motivos para a existência de vida e para a existência de água em seus três estados
físicos, e, por isso, precisamos entender seu lugar no Universo.
Conhecer a Terra é o início do saber sobre a origem da vida, e entender sua estrutura é
fundamental para compreender a dinâmica do planeta, seja na sua atmosfera, seja na
própria crosta terrestre.

Características
O planeta Terra é um dos quatro planetas rochosos que compõem o Sistema Solar,
localizado na Via Láctea. Ao dizer que ele é um planeta rochoso, estamos falando
basicamente da sua composição, sua superfície sólida é formada por rochas e metais
pesados, como o ferro. A composição rochosa e a presença de metais pesados fazem
com que o planeta desse tipo apresente maior densidade. Por isso, a Terra está mais
próxima do Sol quando comparada aos planetas gasosos.
Nós não a habitamos por acaso. A localização da Terra no Universo possibilita que nela
haja água em seus três estados físicos: líquido, sólido e gasoso, assim como também
influencia na presença de gases que colaboram para que sua temperatura média seja
mantida por volta dos 14 ºC.
Vamos entender um pouco sobre a atmosfera terrestre? Basicamente, ela é composta
por oxigênio, nitrogênio, vapor d'água e dióxido de carbono. Este é um dos principais
responsáveis por um fenômeno natural conhecido como efeito estufa, que permite a
existência de vida no planeta.
Os gases presentes na atmosfera, especialmente o dióxido de carbono, possuem a
capacidade de absorver os raios solares emitidos à superfície terrestre. Uma vez que
esses são absorvidos, evita-se que o calor seja totalmente irradiado de volta ao espaço.
A parcela de energia solar absorvida fica então retida na atmosfera, permitindo que haja
um equilíbrio energético e evitando uma grande amplitude térmica (diferença entre a
temperatura máxima e a temperatura mínima). Assim, o planeta consegue manter
temperaturas que possibilitam a existência de vida, diferentemente dos demais planetas
que se encontram no Sistema Solar.
Os seres vivos que habitam a Terra retiram dela tudo aquilo que precisam para
sobreviver. Os recursos naturais, renováveis ou não renováveis, permitem que os seres
humanos, animais e vegetais mantenham-se vivos. Ao longo da história, mecanismos de
adaptação foram desenvolvidos para que esses recursos pudessem ser aproveitados.
Contudo, o uso excessivo e irracional desses tem provocado grandes danos ao planeta.
O meio ambiente tem sido constantemente degradado, comprometendo a vida das
gerações futuras. A busca por um modelo de desenvolvimento sustentável é um dos
principais temas de discussões em todas as regiões da Terra.
@nanicbraga
Estrutura interna da Terra
O planeta Terra possui formato de uma esfera (geoide), apresentando as regiões dos
polos um pouco achatadas. Esse formato arredondado é possível porque o planeta
possui massa suficiente para que a sua gravidade exerça a forma do equilíbrio estático.
Em seu interior, o planeta apresenta algumas divisões, mais conhecidas como camadas
da Terra. Veja quais são:

Núcleo: O núcleo é a parte mais interna do planeta, bem como a camada mais
quente. As temperaturas podem alcançar os 6.000 ºC no núcleo interno e cerca de
4.000 ºC no núcleo externo. Sua composição conta com a presença de ferro, níquel e
silício, que se mantêm sólidos (apesar das altas temperaturas) devido à grande
pressão exercida nele.
Manto: O manto é a camada que se encontra sobre o núcleo e abaixo da crosta
terrestre, portanto, uma camada intermediária. Ao contrário do núcleo, o manto
possui material pastoso, conhecido como material magmático. As temperaturas
nessa região podem alcançar 2.000 ºC, e essa também é composta por ferro, níquel
e silício. O material magmático movimenta-se, no que é conhecido como correntes de
convecção. Estas são responsáveis pela movimentação das placas tectônicas, que
formam a litosfera terrestre.
Crosta terrestre: A crosta terrestre é a parte mais externa da Terra. Encontra-se
sobre o manto e possui cerca de 10 km sob os oceanos e entre 25 km e 100 km sob
os continentes. A crosta terrestre é também chamada de litosfera. É formada por
minerais, como ferro, magnésio e alumínio, e também por rochas. Antigamente
acreditava-se que a litosfera era um bloco rochosos inteiriço, teoria essa derrubada
pela Teoria da Tectônica de Placas. A crosta terrestre é, portanto, dividida em
diversas placas rochosas, conhecidas como placas tectônicas, que se movimentam e
atuam na dinâmica da superfície terrestre.

@nanicbraga
Estrutura externa da Terra
A Terra é composta por camadas externas que estão intrinsecamente ligadas à dinâmica
do planeta. Nosso planeta é vivo não apenas do ponto de vista biológico mas está em
constante movimentação geológica e fisicamente. Há quatro importantes componentes
de sua estrutura externa:

Atmosfera

Biosfera

Litosfera Hidrosfera

Atmosfera: A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra. Os principais gases


presentes nessa camada são o oxigênio, nitrogênio e gás carbônico. Suas principais
funções são: manter a temperatura média da Terra e evitar que fragmentos rochosos
vindos do espaço alcancem sua superfície.
Biosfera: A biosfera é a camada de vida na Terra, correspondendo, portanto, a todos
os ecossistemas do planeta, considerando não só os seres vivos mas também todo o
ambiente habitado por eles. É uma das camadas de maior complexidade, por resultar
de diversos fenômenos de ordem biológica, química e física.
Hidrosfera: A hidrosfera é a camada da Terra que compreende toda a parte líquida,
como oceanos, mares e águas continentais (rios, lagos e reservas subterrâneas).
Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida, pois não somos
capazes de sobreviver sem água.
Litosfera: Também chamada de crosta terrestre, a litosfera é a camada superficial
sólida do nosso planeta, sendo composta pelas rochas, pelo solo e pelas formas de
relevo. É nela que habitamos, construímos nossas sociedades, cultivamos nossos
alimentos e realizamos nossas práticas econômicas.

@nanicbraga
@nanicbraga
Curiosidades sobre o planeta Terra
A Terra é composta por camadas externas que estão intrinsecamente ligadas à dinâmica
do planeta. Nosso planeta é vivo não apenas do ponto de vista biológico mas está em
constante movimentação geológica e fisicamente. Há quatro importantes componentes
de sua estrutura externa:
A circunferência da Terra foi calculada por Eratóstenes há mais de dois mil anos.
Eratóstenes foi um geógrafo, matemático, gramático, poeta e astrônomo da Grécia
Antiga.
O movimento de rotação da Terra tem diminuindo, aproximadamente, 17
milissegundos a cada 100 anos. Apesar de praticamente imperceptível, a longo
prazo, essa diminuição acarretará no aumento da duração do dia.
A movimentação das placas tectônicas que formam a crosta terrestre provoca
fenômenos como os terremotos e tsunamis, e está também relacionada à existência
dos vulcões.
Em um ano, acontecem na Terra cerca de 50.000 terremotos, dos quais,
aproximadamente, 100 são capazes de causar grandes estragos.
Segundo a força aérea americana, cerca de 2.783 satélites orbitam a Terra
atualmente.

Atividades:
1- Faça um pequeno texto explicando tudo que você entendeu e mais gostou de saber
sobre o nosso incrível planeta Terra.
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2- Nomeie corretamente as camadas internas da Terra.

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3- Escreva as características de cada camada:


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@nanicbraga
4- Escreva as características de cada estrutura da Terra:

Atmosfera:
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Biosfera:
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Litosfera:
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Hidrosfera:
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5- Faça um desenho representando essas quatro camadas.


OCEANOS

@nanicbraga Oceano polar Ártico

Oceano
Atlântico
Oceano Pacífico
Oceano Pacífico

Oceano Índico

Oceano polar Antártico

Observe o mapa acima a localização dos oceanos do planeta Terra.

Os oceanos compreendem grandes espaços ocupados por água salgada, envolvendo


áreas que se encontram abaixo da média de altitude das terras emersas, onde ficam os
continentes. Juntos, eles ocupam 71% da superfície do planeta e abrigam uma infinidade
de espécies de animais e vegetais, uma boa parte ainda desconhecida pelo ser humano.
O ser humano encontra grandes dificuldades para visitar os locais mais profundos dos
oceanos. Isso porque a pressão das águas é tão grande que esmagaria totalmente o
corpo de uma pessoa. Mesmo os equipamentos mais modernos encontram dificuldades
em chegar a esse tipo de lugar. O ponto mais fundo já visitado alcançou os 11 mil metros
de profundidade, nas proximidades da Fossa das Marianas, que se encontra a 11.500
metros abaixo da superfície.

Existem cinco oceanos: Atlântico, Índico, Pacífico, Glacial Ártico e Glacial Antártico,
embora os dois últimos não sejam mais considerados como oceanos, e sim como
grandes mares. Conheça a seguir as principais características de cada um deles.
Oceano Atlântico: o seu nome foi criado a partir do deus grego chamado Atlas e é
responsável por separar as Américas, a África e a Europa. É sobre ele que se
realizam as principais trocas comerciais do mundo desde o avanço e crescimento do
sistema capitalista. É o segundo maior oceano e suas águas cobrem 20% da
superfície da Terra.
Oceano Pacífico: recebe esse nome por se acreditar, no passado, que suas águas
eram mais calmas, o que não é totalmente verdade. É o maior dos oceanos e recobre
quase um terço da superfície do planeta, contendo muitos vulcões no interior de
suas águas. Ele separa a Oceania, a Ásia e a costa oeste das Américas. A fossa das
Marianas, ponto mais profundo que mencionamos acima, encontra-se em sua área.
Oceano Índico: também chamado de “mar das índias”, esse oceano é menor que os
demais, mas apresenta grandes profundidades, algumas delas alcançado os nove
mil metros abaixo da superfície. Ele banha a costa leste e sudeste da África e o sul
da Ásia, além da parte oeste da Oceania.
Oceano Glacial Ártico: situa-se ao norte do globo terrestre, na região do polo norte.
Suas águas banham porções do continente europeu, do continente asiático e partes
do continente americano. É considerado o menor e mais raso dos oceanos. Parte de
suas águas permanece congelada no período do inverno.
Oceano Glacial Antártico: Fica ao sul, rodeando o continente da Antártida e sendo
alimentado pelo sul dos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico. Em alguns pontos,
apresenta temperaturas que ultrapassam os 60 graus negativos.

Atividades:

1- Qual é o maior dos oceanos?


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2- Qual oceano também é conhecido como "mar das índias"?


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3- Qual é o menor dos oceanos?


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4- Por que o Oceano Pacífico tem esse nome?


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@nanicbraga
MOVIMENTOS DA TERRA

Você sabia que o planeta está sempre realizando movimentos? Confira aqui as
características dos movimentos da Terra!
Rotação e translação são os dois principais e mais conhecidos movimentos realizados
pelo planeta Terra. Juntos, eles são responsáveis por uma infinidade de fenômenos que
se manifestam na atmosfera e na litosfera, interferindo no clima, no relevo e até na
duração dos dias e das noites.

A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo, é como se
ela estivesse “rodando” em volta de si mesma. O tempo que o planeta leva para
completar esse “giro” é de 24 horas. A principal consequência é a existência
alternada entre os dias e as noites, pois, se não houvesse esse movimento, haveria
apenas dia em um lado do planeta (que seria extremamente quente) e apenas noite
no outro lado (que seria extremamente frio).

A translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, sendo que ela
demora 365 dias, 5 horas e 48 minutos para completá-lo. Esse movimento é o
responsável direto pela existência das estações do ano. Como o eixo de inclinação do
nosso planeta é de 23º27', há períodos em que os dias são maiores que as noites
(solstícios de verão), períodos em que as noites são maiores que os dias (solstícios
de inverno) e períodos em que eles possuem a mesma duração (equinócios de
primavera e outono).

@nanicbraga
Além desses dois movimentos principais, a Terra possui outros três importantes
movimentos que não possuem uma influência muito notória sobre a humanidade, mas
que são importantes por originarem outros movimentos. Essas variações são a
precessão, a nutação e o deslocamento do periélio.

A precessão: ou precessão dos equinócios – é o movimento giratório realizado pela


projeção de eixo de rotação terrestre no sentido horário, com uma duração cíclica de
25.770 anos. A principal consequência é a antecipação dos equinócios e a mudança
da posição aparente dos astros celestes no céu.
A nutação: é uma pequena variação periódica no eixo rotacional terrestre que ocorre
a cada 18,6 anos em função da influência da gravidade da Lua sobre a Terra. Não há
consequências relevantes.
O deslocamento: do periélio é a variação da órbita terrestre ao redor do sol. Como
sabemos, o periélio é o ponto da órbita em que o planeta encontra-se mais próximo
ao corpo solar. Assim, essa diferença varia ao longo do tempo em função da
influência da órbita de outros planetas, com uma repetição cíclica de 21 mil anos.
Além desses cinco movimentos apresentados, a Terra realiza outros nove
movimentos de menor importância que envolvem derivações desses ciclos e
transformações ocorridas em conjunto com o universo.

Pegue seu caderno de ciências e faça as


anotações que achar interessante.

Scan me Scan me

Atividades:

1- Quando tempo o movimento de rotação leva para completar uma volta?


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2- Quando tempo o movimento de translação leva para completar uma volta ao


redor do Sol?
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@nanicbraga
3- Leia e responda.

4- De acordo com o poema “ Rodopiando eu vou” , na segunda estrofe do poema, a que


movimento da Terra a autora se refere?
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5- E na quinta estrofe?
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5- Use V ( Verdadeiro) e F ( Falso) nas frases a seguir.

( ) A Terra leva 24 horas para realizar uma volta completa em torno do seu eixo.
( ) Rotação é o movimento que a Terra realiza ao redor do Sol.
( ) O movimento de Translação é responsável pela sucessão dos dias e das noites.
( ) Translação é o movimento que a Terra realiza ao redor do Sol.

@nanicbraga
SISTEMA SOLAR

O Sistema Solar é o conjunto de corpos celestes localizado no braço externo da Via


Láctea, tendo como seu astro principal o Sol. Esses corpos celestes não são apenas os
planetas mas também seus satélites, corpos congelados como cometas, asteroides,
meteoroides, planetas anões, entre outros. Os planetas que formam o Sistema Solar
orbitam ao redor da estrela central, o Sol, sendo então classificados segundo a ordem de
afastamento dessa estrela e suas respectivas composições.

Planetas do Sistema Solar


Atualmente o Sistema Solar é formado por oito planetas que são, segundo a União
Astronômica Internacional, corpos celestes que se encontram orbitando o Sol. Esses
corpos possuem massa suficiente para garantir que a sua gravidade possibilite que
tenham uma forma arredondada, conhecida como forma de equilíbrio estático.
As características dos planetas do Sistema Solar variam conforme seu processo de
formação e seu distanciamento do Sol. Portanto, distinguem-se em sua composição,
tamanho, localização, temperatura, e presença ou não de satélites. Confira a seguir as
principais características de cada planeta:

Mercúrio: Planeta rochoso mais próximo ao Sol, estando a 57.910.000 km de


distância. É o menor dos planetas do Sistema Solar. A temperatura pode atingir
550 °C em sua superfície. Composto por basaltos e silicatos. Não possui satélites.
Atmosfera composta por hélio e hidrogênio em menor quantidade

Vênus: Planeta rochoso conhecido como Estrela Dalva, bastante visível a olho nu.
Encontra-se a 108.200.000 km do Sol. Temperatura pode alcançar 460°C.
Constituído por silicatos e basaltos. Não possui satélites naturais. Atmosfera
composta por nitrogênio, gás carbônico e vapor d'água.

@nanicbraga
Terra: É o planeta em que vivemos e o único que apresenta condições favoráveis
para a existência de vida. Encontra-se a 149.600.000 km do Sol. A temperatura
média no planeta é de 14°C. Constituído por silicatos e basaltos. Possui um satélite
natural, a Lua. Atmosfera composta por nitrogênio, oxigênio, vapor d'água e outros
gases.

Marte: Planeta rochoso conhecido como Planeta Vermelho, devido a sua coloração
avermelhada advinda de seu solo rico em silício e ferro. Encontra-se a 227.940.000
km do Sol. A temperatura em Marte varia entre -76°C e -10°C. Constituído por
silicatos e basaltos. Possui dois satélites naturais. Atmosfera composta por gás
carbônico, nitrogênio, monóxido de carbono e vestígios de oxigênio.

Júpiter: Planeta gasoso considerado o maior do Sistema Solar. Encontra-se a


778.330.000 km do Sol. A temperatura no planeta pode chegar a -100°C.
Constituído por gases, como hidrogênio, hélio e metano. Possui 95 satélites
naturais.

Saturno: Planeta gasoso conhecido por seus anéis compostos por gelo. Encontra-se
a 1.429.400.000 km do Sol. A temperatura no planeta pode chegar a -140°C.
Constituído por gases como hidrogênio, hélio e metano. Possui 82 satélites naturais.

Urano: Planeta gasoso, considerado o terceiro maior do Sistema Solar. Encontra-se


a 2.880.990.000 km do Sol. Temperatura no planeta pode chegar a -200°C.
Constituído por gases como hidrogênio, hélio e metano. Possui cerca de 27 satélites
naturais.

Netuno: Planeta gasoso de cor azulada devido à presença de metano, é o último do


Sistema Solar. Encontra-se a 4.504.300.000 km do Sol. Temperatura no planeta
pode atingir -218°C. Constituído por gases, como hidrogênio, hélio e metano. Possui
cerca de 14 satélites naturais.

Até o ano de 2006, Plutão compunha o conjunto de planetas do Sistema Solar. A partir
desse ano, a União Astronômica Internacional, que regula as definições, nomenclaturas
e classificações na astronomia, anunciou uma nova definição para a palavra planeta.
Essa mudança decorreu das novas descobertas astronômicas a respeito da existência
de corpos celestes que se assemelhavam a Plutão.
Sendo assim seria necessário aumentar o número de planetas do Sistema Solar ou criar
uma nova classificação para esses corpos.

@nanicbraga
A UAI então apresentou, juntamente à definição de planeta, a definição de planeta anão,
como agora é classificado Plutão e os demais corpos celestes com características
semelhantes. Atualmente o Sistema Solar é, portanto, composto por oito planetas e
cinco planetas anões:
Ceres
Plutão
Éris
Haumea
Makemake
Algumas das estrelas mais brilhantes do céu na realidade não são estrelas, mas
planetas. A Terra é um deles e os demais são também imensos globos que giram em
torno do Sol.
Os planetas que vemos no céu brilham como as estrelas, mas a luz que emitem não é
própria, como a das estrelas, e sim reflexo da luz do Sol. Em nosso sistema solar, são
oito os planetas que conhecemos, mas nem todos são visíveis a olho nu: alguns estão
tão distantes, que só podem ser vistos com o auxilio do telescópio.
O nome "planeta" vem do grego e quer dizer "errante", pelo fato de parecerem errar de
um grupo de estrelas para outro, devido girarem em torno do Sol.
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno já eram conhecidos muito tempo antes de se
saber que também nosso planeta era errante. São os cinco planetas que podem ser
vistos sem telescópio. Os gregos e romanos lhes haviam dado nomes de deuses e
deusas, e os três que foram depois descobertos também receberam nomes tirados da
mitologia greco-romana.
Alguns desses planetas tem luas ou satélites, que giram em torno deles, enquanto eles
mesmos giram em torno do Sol.
Cada planeta segue um trajeto em torno do Sol bem determinado a que se dá o nome
de órbita.

Classificação dos planetas


A classificação dos planetas é feita com base na sua composição e proximidade do Sol.
Há os planetas de maior densidade e os planetas de baixa densidade, sendo, então,
classificados da seguinte maneira:
Planetas rochosos, interiores, telúricos ou terrestres
Planetas rochosos são os planetas de maior densidade e os mais próximos do Sol.
Basicamente constituem-se de rochas e metais pesados, como o ferro. São eles:
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Planetas gasosos, exteriores, jovianos ou gigantes
Planetas gasosos são os planetas de menor densidade e os mais distantes do Sol.
Constituem-se de gases, como hidrogênio, hélio gasoso, metano e dióxido de carbono.
São eles: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
@nanicbraga
Atividades:
1- Responda.

a) Quantos e quais são os planetas que compõem o sistema solar?


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b) Qual é o maior planeta do sistema solar?
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c) Como se chama a estrela central do sistema solar?
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d) Qual é o planeta mais próximo do sol?
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e) Qual é o planeta mais distante do sol?
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f) Qual é a posição da Terra em relação ao sol?
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g) Qual planeta possui anéis?
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h) Qual o maior planeta rochoso?
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i) Qual o menor planeta rochoso?
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2- Desenhe o Sistema Solar:

@nanicbraga
O SOL
O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Considerado uma estrela média, o Sol tem
diâmetro de, aproximadamente, 1,39 bilhão de km (109 vezes maior que a da Terra), e
sua massa é cerca de 332.900 vezes maior do que a do nosso planeta. Basicamente a
estrela é formada por hidrogênio (aproximadamente 90%) e hélio (9%).
Assim como a Terra, o Sol também possui uma estrutura:

Núcleo: registra as maiores temperaturas do Sol, sendo a única parte onde há


produção de energia em grande quantidade através de reações como a fusão.
Fotosfera: é a camada composta por estruturas bem pequenas, chamadas de
grânulos. Ela tem a aparência de um líquido em ebulição (passagem do estado
líquido para o gasoso).
Cromosfera: é uma camada de gás composta principalmente por hidrogênio e hélio.
Normalmente ela não é visível, pois a radiação emitida é mais fraca que a da
fotosfera. É aquecida pela energia fornecida pela fotosfera.
Coroa: é a parte externa do Sol, onde aparecem as nuvens de gás brilhante oriundas
da cromosfera. Essa é a camada mais rarefeita do Sol.

O Sol é quente demais para estar em estado sólido. É antes uma enorme bola de gases
incandescentes que emitem luz e calor. Grandes labaredas vermelhas, das formas mais
variadas, explodem em sua atmosfera: são as protuberâncias.
Através da sua força gravitacional, o Sol mantém todos os planetas do Sistema Solar em
órtbita ao redor dele.

@nanicbraga
Toda a energia existente na Terra é devida a essa estrela vizinha. As quedas de água,
por exemplo, fazem girar muitas de nossas máquinas, ora, é a água que, convertida pelo
Sol em vapor, vai constituir as nuvens, e, de lá caindo como chuva, vai formar os rios e,
finalmente, as quedas de água.
As plantas verdes utilizam a energia fornecida pelo Sol para fabricar alimentos, dos
quais depende a nutrição de quase todos os outros seres vivos.
O astro é cercado de um halo, que se chama coroa. Os cientistas creem que se trata de
uma nuvem de partículas minúsculas iluminadas pela massa do Sol.

Halo Solar

O Sol é de fundamental importância para a manutenção da vida terrestre, fornecendo


luz, calor, energia, além de ser responsável pela evaporação e por diversos processos
biológicos em plantas e animais. No entanto, a exposição excessiva aos raios solares
pode provocar vários problemas à saúde, como por exemplo, câncer de pele.

Eclipse Solar: Acontece quando a lua está posicionada entre a Terra e o Sol, impedindo
de forma temporária a iluminação solar de chegar até a superfície do planeta. Ele ocorre
comumente durante a fase nova da lua, que corresponde ao início do ciclo lunar.

Curiosidade: uma viagem


da Terra
com destino ao Sol, em uma
espaçonave, levaria
cerca de 124 dias.
Scan me

@nanicbraga
Atividades:

1- Identifique as camadas do Sol.

2- Qual é a importância do Sol? Explique detalhadamente.


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3- Qual a composição do nosso astro dos astros?


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@nanicbraga
Astros do Sistema Solar

Além dos planetas e do Sol, o Sistema Solar é formado por outros corpos celestes. Estes,
segundo a UAI (União Astronômica Internacional), são conhecidos como Pequenos
Corpos do Sistema Solar. São eles:

Cometas: Corpos celestes formados por uma parte sólida (núcleo), gelo e impurezas.
Ao aproximar-se do Sol, esse gelo sofre evaporação e grãos de poeira ejetam-se,
provocando reflexão da luz solar. Isso explica o aspecto brilhoso dos cometas. Na
medida em que se deslocam, apresentam uma cauda, que nada mais é que um
prolongamento da nuvem de gás e poeira refletindo a luz. Os cometas são irregulares
e muitas vezes extensos.

Asteroides: Corpos celestes cujo brilho não é constante, dada a capacidade de


reflexão da luz solar. Esses corpos possuem movimento próprio. Mais de 3000
asteroides foram catalogados, e a maioria desses apresenta órbitas elípticas,
encontrando-se no cinturão de asteroides (entre Júpiter e Marte). Poucos são os
asteroides que apresentam dimensões superiores a 240 km.

Meteoros - meteoroides - meteoritos: Meteoros, meteoroides e meteoritos não são


definidos da mesma maneira. Meteoro, ao contrário do que muitos acreditam, é o
fenômeno luminoso que pode ser observado enquanto um meteoroide passa na
atmosfera. Os meteoroides são os restos de cometas ou fragmentos provenientes de
asteroides. Os meteoritos são meteoroides que não se perderam ao adentrar a
atmosfera terrestre, conseguindo então atingir a superfície da Terra.

Scan me
Pegue o seu caderno de ciências e
anote tudo achar interessante.

@nanicbraga
LUA – SATÉLITE DA TERRA

A Terra possui apenas um satélite natural, a Lua. Conforme informações da União


Astronômica Internacional (IAU), existem mais de 160 Luas no sistema solar.
A Lua do planeta Terra tem diâmetro de aproximadamente 3.476 quilômetros, sendo 80
vezes menor que o nosso planeta. Sua distância para a Terra pode variar de 356.800
quilômetros a 406.400 quilômetros.
Assim como a Terra, a Lua também não permanece estática, realizando, portanto, alguns
movimentos. Os três principais são o de rotação (deslocamento em torno de seu próprio
eixo), translação (deslocamento em torno do Sol) e revolução em torno da Terra.
A Lua sempre foi objeto de muita curiosidade entre os seres humanos. Tanto que em 20
de julho de 1969, três astronautas dos Estados Unidos (Edwin Aldrin Jr., Neil Armstrong
e Michael Collins), tripulantes da nave espacial Apolo XI, atingiram a Lua.
Essa missão ficou marcada pela seguinte frase de Neil Armstrong: “Este é um pequeno
passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”.
Outras missões com o intuito de obter maiores informações sobre o satélite natural da
Terra continuam sendo realizadas. A última descoberta significativa foi a existência de
moléculas de água na Lua.

Missão Apolo XI

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FASES DA LUA

O planeta Terra possui apenas um satélite natural, a Lua. Apesar de ser o segundo corpo
mais brilhante no céu, atrás somente do Sol, a Lua não possui brilho próprio, sendo
iluminada pela luz solar.
Conforme a Lua se desloca em torno da Terra durante o mês, ela apresenta quatro
aspectos diferentes, que são as fases da Lua. De acordo com a luminosidade, a Lua pode
ser classificada em quatro fases principais: cheia, minguante, nova ou crescente. Cada
uma delas dura cerca de 7 a 8 dias.
Esse fenômeno ocorre em razão do ângulo em que observamos a face da Lua iluminada
pelo Sol. Cada fase da Lua tem duração de aproximadamente sete dias, influenciando nas
marés e em alguns hábitos, como cortar o cabelo, pescar, entre outros.
Lua cheia: considerada por muitos como a fase mais bela, a Lua cheia se dá quando o Sol
ilumina totalmente a parte da Lua voltada para a Terra.
Lua minguante: essa fase é marcada pela perda de luminosidade, na qual observamos
apenas uma face iluminada, que forma uma letra C ao contrário.
Lua nova: é marcada por pouca luminosidade, pois sua face voltada para a Terra não está
sendo iluminada pelo Sol.
Lua crescente: considerada a fase de transição da Lua nova para a Lua cheia, a Lua
crescente é caracterizada por receber luminosidade em apenas uma face (no lado oposto
da minguante).

Vale lembrar: Não sendo uma estrela, a Lua não emite luz própria. Entretanto, a vemos
iluminada pois ela reflete a luz proveniente do Sol.

A Lua apresenta três movimentos principais:


rotação: em torno do seu próprio eixo
revolução: ao redor da Terra
translação: ao redor do Sol, junto com a Terra.

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Desta forma, assume diferentes posições em relação a Terra e ao Sol. Isso faz com que
sua parte iluminada seja vista de diferentes formas ao longo de um ciclo lunar. Importante
notar que as fases da lua são vistas de maneiras diferentes nos hemisférios sul e norte.
Algumas classificações apontam ainda que há as chamadas fases intermediárias da Lua,
ou seja, os períodos de transição entre as fases principais. Essas fases intermediárias são:

Quarto Crescente;

Crescente Gibosa;

Minguante Gibosa;

Quarto Minguante.

Eclipse Lunar: O fenômeno do eclipse lunar ocorre por meio do alinhamento perfeito
entre a Lua, o Sol e a Terra, ou seja, a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. Porém o
fenômeno é variável mediante o nível de iluminação da Lua, sendo total, parcial ou
penumbral. O eclipse lunar ocorre somente na fase da Lua Cheia.

Faça você mesmo as fases da Lua


Você vaio precisar de:
1 caixa de fósforo
1 folha de papel preto Scan me
tinta branca
1 esponja
1 palito de dente
tesoura
cola

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Atividades:

1- As fases da lua representam os diferentes aspectos que a vemos da terra ao longo de


um ciclo. Em média, quantos dias duram cada fase da lua?
a) 3 e 4 dias.
b) 7 e 8 dias.
c) 15 e 16 dias.
d) 30 e 31 dias.

2- Leia o trecho abaixo:


"Nesta fase, constatamos a lua totalmente iluminada pela luz do sol, isso acontece
porque na posição em que ela se encontra, sua parte iluminada pelo sol, está voltada para
a terra."

O trecho acima refere-se a qual fase da lua?


a) Lua nova.
b) Lua cheia.
c) Lua crescente.
d) Lua minguante.

3- Explique como acontece o eclipse lunar.


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4- Quais os três principais movimentos da Lua?


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5- Qual o nome do satélite natural da Terra?


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@nanicbraga
MARÉS

Quem vive no litoral, perto da praia, está acostumado a ver que o mar está às vezes mais
perto e às vezes mais longe. Esse fenômeno de subida e descida periódicas da água é
chamado de maré. E o maior responsável por esse sobe e desce das águas dos oceanos é
o nosso satélite natural: a Lua.
O que a Lua tem a ver com as marés?
A Lua está diretamente ligada à existência das marés. Sem ela, os oceanos ficariam
sempre no mesmo nível. Quando gira em torno da Terra, o nosso satélite natural atrai o
nosso planeta para si e essa atração provoca mudanças nos níveis das águas. O Sol
também influencia as marés, mas com uma intensidade muito menor.
Como a Lua movimenta-se, acaba atraindo a Terra em diferentes pontos durante o dia.
Ao se mover, ela faz a água subir e descer em locais distintos. Com isso, a maré pode
estar alta em um ponto do planeta e baixa em outro.
Maré Alta Maré Baixa

A praia que pertence ao Reino Unido faz parte da vila de Rhossili Down, na Península Gower

Scan me
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A força de atração entre o planeta Terra e a Lua é mais intensa no lado da Terra que está
“apontando” para a Lua. É como se a Terra estivesse sendo “puxada” pela Lua. Toda a
superfície terrestre sente esse poder de atração da Lua, mas é nos mares que essa
atração é mais bem notada.
De um lado do planeta (o que está direcionado para a lua), as marés sobem e, do outro
lado, as marés descem. Esses movimentos podem ser percebidos nas praias. Se você
observar da areia da praia o nível da água, perceberá que, quando se inicia o período da
tarde, a água vai “subindo” a areia e aproximando-se. Essa é a chamada maré alta ou
preamar – que é o nível máximo das marés.
Depois de aproximadamente 12 horas da maré mais alta, quando a Lua direciona-se para
o lado oposto da Terra, o mar parece recuar, fazendo a faixa de areia ficar mais larga.
Essa fase é conhecida como baixa-mar. Aí é hora de aproveitar a extensa faixa de areia
para brincar, praticar esportes ou descansar.
As marés são movimentos oceânicos que ocorrem periodicamente, caracterizadas pela
subida e descida no nível de água. Esse fenômeno ocorre em virtude da atração
gravitacional exercida pela Lua e pelo Sol sobre o mar. De acordo com a Lei da Gravitação

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Universal

O Sol e as Marés
O Sol também possui esse poder de atração, no entanto, a influência da Lua é sentida de
maneira mais forte, pois, embora as dimensões do Sol sejam extremamente superiores às
da Lua e, portanto, com um campo gravitacional muito mais potente, a sua distância em
relação à Terra reduz esse impacto sobre as marés.

Atividades:

1- Como a Lua interfere nas marés?


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2- Explique o que são as marés.


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3- Como o Sol interfere nas marés?


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Estações do ano

@nanicbraga
O surgimento das estações do ano é consequência do constante movimento em que a
Terra se encontra. Essas estações nos ajudam a perceber os ciclos da natureza, como
aquecimento, resfriamento, perda das folhas ou o florescer das flores. Em algumas
localidades do planeta, esses ciclos são bem percebidos nas paisagens, mas, em outras,
essa percepção diminui bastante.
As estações do ano são: primavera, verão, outono e inverno. Cada uma delas possui
características próprias.

O que causa as estações do ano?


Em razão do ângulo de inclinação da Terra, de 23º 27’, e do movimento de translação,
que ocorre ao redor do Sol, temos a mudança das estações do ano. Isso acontece porque,
durante o movimento de translação, que dura um ano, a incidência de luz solar é diferente
em cada região, devido à inclinação do planeta.

Inclinação da Terra e a incidência dos raios solares.


Por conta disso, há uma maior insolação no Hemisfério Sul durante alguns meses do ano
e, em seguida, a situação inverte-se, com maior incidência de raios solares no Hemisfério
Norte. Dessa forma, quando é verão no sul, é inverno no norte, e vice-versa. O mesmo
ocorre com outono e primavera, que se alternam entre os hemisférios: quando é outono
no sul, é primavera no norte.

Datas das estações do ano


Datas das estações do ano no Hemisfério Norte
Graças às observações astronômicas, os cientistas puderam traçar um calendário de
início e fim das quatro estações nos dois hemisférios. Essa definição de datas acontece de
forma oficial, mas não de forma prática, pois alguns países não possuem as estações bem
definidas, como o Brasil.
No Hemisfério Norte, as datas de início e fim das estações do ano são as seguintes:
Inverno: 22 de dezembro a 20 de março;
Primavera: 20 de março a 21 de junho;
Verão: 21 de junho a 23 de setembro;
Outono: 22/23 de setembro a 22 de dezembro.

Datas das estações do ano no Hemisfério Sul


No Hemisfério Sul, as datas são invertidas por causa da inclinação do eixo da Terra, o que
diferencia a insolação nas regiões do planeta.
As datas de início e fim das estações do ano são as seguintes:
Verão: 22 de dezembro a 20 de março;
Outono: 20 de março a 21 de junho;
Inverno: 21 de junho a 23 de setembro;
Primavera: 22/23 de setembro a 22 de dezembro.

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Características das estações do ano
Em razão da inclinação do eixo da Terra, as estações do ano são bem definidas em áreas
localizadas nas zonas temperadas e nas zonas subtropicais, obedecendo a um padrão de
características ao longo do ano.
Em contrapartida, nas áreas polares e naquelas localizadas em altas latitudes, próximas à
Linha do Equador, não há essa variação de características entre as estações, pois ou é
muito frio (polos) ou muito quente (regiões próximas à Linha do Equador).
As estações começam e terminam de acordo com as datas citadas anteriormente, mas
suas características não são constantes, pois o tempo atmosférico varia ao longo do ano.
Dessa forma, é bem comum termos ondas de calor e frio em épocas que não sejam o
verão ou o inverno.
Como características das estações do ano, podemos citar as seguintes:
Verão: é a estação mais quente do ano, tendo os dias mais longos e as noites mais
curtas. Possui grande quantidade de chuvas devido à alta evaporação da água
acumulada no solo.
Outono: no geral, várias folhas das árvores caem, e muitas flores se transformam em
frutos, servindo de alimento para a fauna da região. É conhecida por ser a estação das
frutas.
Inverno: é a estação mais fria do ano. As noites são mais longas e os dias são mais
curtos, havendo hibernação de alguns animais.
Primavera: é conhecida como a estação das flores. Nessa estação, as temperaturas
ficam mais amenas.
Essas características transformam o comportamento da sociedade, pois, em uma época,
usamos mais agasalhos; em outra, vamos à praia com mais frequência; nossa alimentação
é alterada para suportar determinadas condições climáticas, entre outras mudanças. É
por isso que é tão importante conhecermos as características das estações do ano.

Estações do ano no Brasil


No Brasil, por ser um país localizado entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio e estar
situado bem próximo da Linha do Equador, as estações do ano possuem características
um pouco diferentes, variando de acordo com a região e tipo climático. As estações que
mais predominam são o inverno e o verão, mas podemos sentir os efeitos do outono e da
primavera em algumas regiões.
Na maioria das regiões, a primavera marca o início do período chuvoso, como é o caso do
Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Já nas regiões Nordeste e Norte, essa estação marca o início
do período de escassez de água.

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O inverno, a estação mais fria, é bem perceptível na região Sul, chegando a ter
temperaturas negativas. Isso ocorre porque essa região está abaixo do Trópico de
Câncer, em uma zona temperada, com estações bem definidas. Já na região Norte,
ocorrem chuvas, apesar da baixa temperatura. Tal fato se dá porque a região Norte está
próxima do Equador, há muita vegetação e uma grande quantidade de rios. Nas regiões
Centro-Oeste e Sudeste, é o período em que há o menor índice pluviométrico (de chuvas)
e baixa umidade, o que favorece o surgimento de doenças respiratórias.
Já o verão é bem parecido em todo o Brasil, com temperaturas elevadas e presença de
muitas chuvas, em especial no Centro-Oeste e no Sudeste. Nessa estação, os dias são
mais longos que as noites. Também ocorrem chuvas rápidas, as famosas chuvas de
verão, mas também podem ocorrer grandes tempestades e trovoadas.
O outono, estação típica de redução de temperatura e umidade do ar, é pouco percebido
no Brasil, com exceção do Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Em regiões com muitas serras, as
temperaturas caem gradativamente, dando sinais de que o inverno se aproxima. Além
disso, há redução no índice pluviométrico.

SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS
Solstícios e equinócios são palavras muito estranhas, não é mesmo? Mas não se
preocupe, pois de complicados esses elementos só têm o nome!
Os solstícios e equinócios são dois fenômenos referentes às diferentes formas com que o
nosso planeta Terra é iluminado pelos raios solares. Acontece que, por causa do
movimento de translação, bem como pela inclinação do planeta ao longo do ano, os raios
solares apresentam-se de maneiras diferenciadas.
Dessa forma, os equinócios são os períodos do ano em que a Terra é iluminada
igualmente nos dois hemisférios. Nesse momento, os dias e as noites possuem a mesma
duração. Confira a imagem a seguir:

No equinócio, a Terra é iluminada igualmente entre os hemisférios

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Os equinócios ocorrem em dois períodos do ano: nas proximidades do dia 21 de março,
quando ocorre o equinócio de outono no hemisfério sul, e nas proximidades do dia 23 de
setembro, quando ocorre o equinócio de primavera.
Já os solstícios são os períodos em que a Terra é iluminada de maneira desigual nos
hemisférios. Assim, no de 21 junho, há a indicação do solstício de inverno no hemisfério
sul (e de verão no hemisfério norte), com os dias menores do que as noites, e no dia 21
de dezembro, há os solstícios de verão no nosso hemisfério, com as noites menores do
que os dias. Vejamos:

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É importante lembrar que as estações do ano estão diretamente associadas a esses


processos, sendo inversas entre um polo e outro. Se for outono em um hemisfério, será
primavera no outro; se for inverno em um hemisfério, então será verão no outro.

Atividades:
1- Sobre as estações do ano, podemos afirmar corretamente que:
a) são originadas graças ao movimento de rotação da Terra.
b) são bem definidas em todas as localidades do planeta.
c) possuem uma relação direta com a presença de fusos horários.
d) existem graças ao movimento de translação do planeta, sendo bem definidas em
zonas temperadas.
e) acontecem de maneira idêntica nos dois hemisférios.
2- Explique:
a) O que é solstício:______________________________________________________________
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b) O que é equinócio:____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
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3- No Brasil, por ser um país localizado entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio e estar
situado bem próximo da Linha do Equador, as estações do ano possuem características
um pouco diferentes, variando de acordo com a região e tipo climático. As estações que
mais predominam são o inverno e o verão, mas podemos sentir os efeitos do outono e da
primavera em algumas regiões. Escreva um texto contanto como são as estações do ano
onde você mora. Capriche!

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@nanicbraga
Calendário astronômico

Eclipses
☀️ 20 de abril - Eclipse solar total (não visível no Brasil)
🌗 5-6 de maio - Eclipse lunar penumbral (não visível no Brasil)
☀️14 de outubro - Eclipse solar anular (visível em boa parte do país)
🌗 28-29 de outubro - Eclipse lunar parcial (visível em uma pequena parte do
país)

Eventos planetários e conjunções 🪐🔭


Os principais eventos planetários e conjunções (quando mais de dois corpos
celestes aparecem próximos no céu) do ano acontecerão nas seguintes datas, de
acordo com o site Time and Date:
22 de janeiro - Conjunção de Vênus e Saturno; na data Vênus passará perto
de Saturno no céu. No ponto mais próximo um do outro, os planetas estarão
separados por 0,34 graus.
30 de janeiro - Alongamento máximo ocidental de Mercúrio; período ideal
para observar o planeta, que estará no seu ponto de maior distância do Sol
durante o céu da madrugada/início da manhã.
11 de abril - Alongamento máximo oriental de Mercúrio; esse é o pico de
visibilidade leste do planeta.
29 de maio - Um novo alongamento máximo ocidental de Mercúrio.

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Chuvas de meteoro 🌠

Serão 12 chuvas de meteoro relevantes, segundo o Observatório Real de Greenwich:

Quadrantids: ativa de 28 de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023 (pico para


visualização do fenômeno: de 3 a 4 de janeiro). Pico de meteoros por hora: 110.
Lyrids: ativa de 14 a 30 de abril (pico: de 22 a 23 de abril). Pico de meteoros por hora:
18.
Eta Aquariids: ativa de 19 de abril a 28 de maio (pico: 6 de maio). Pico de meteoros
por hora: 50.
Alpha Capricornids: ativa de 3 de julho a 15 de agosto (pico: 30 de julho). Pico de
meteoros por hora: 5.
Delta Aquáridas: ativa de 12 de julho a 23 de agosto (pico: 30 de julho). Pico de
meteoros por hora: 25.
Perseidas: ativa de 17 de julho a 24 de agosto (pico: de 12 a 13 de agosto). Pico de
meteoros por hora: 100.
Draconids: ativa de 6 a 10 de outubro (pico: de 8 a 9 de outubro). Pico de meteoros
por hora: 10.
Orionids: ativa de 2 de outubro a 7 de novembro (pico: de 21 a 22 de outubro). Pico
de meteoros por hora: 25.
Taurids: ativa de 10 de setembro a 20 de novembro no Hemisfério Sul (pico: de 10 a
11 de outubro no Hemisfério Sul). Pico de meteoros por hora: 5.
Leônidas: ativa de 6 de novembro a 30 de novembro (pico: de 17 a 18 de novembro).
Pico de meteoros por hora: 10.
Geminidas: ativa de 4 a 20 de dezembro (pico: de 14 a 15 de dezembro). Pico de
meteoros por hora: 150.
Ursids: ativa de 17 a 26 de dezembro (pico: de 22 a 23 de dezembro). Pico de
meteoros por hora: 10.
Superluas
Teremos duas superluas em 2023:
🌕 Uma em 1º de agosto
🌕 E outra no dia 31 de agosto (também conhecida como Lua Azul)

A "superlua" ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da
Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as
demais. Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no
céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está
mais distante. Já a Lua Azul é o apelido dado à segunda lua cheia que acontece em um
mesmo mês. Algo que ocorre a cada dois anos e meio, em média.

@nanicbraga

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