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Vegetação do continente
Plâncton
Zona fótica
Necton
Fauna
Flora
Na zona litoral é que ocorre o maior número de plantas nos ecossistemas lênticos,
exemplo dessas plantas são os aguapés e jacintos de água (Pontederiaceae), lirio-do-brejo
(Hedychium chrysoleucum), Lemna gigante (Spirodela polyrhiza) e a alface-d’água (Pistia
stratiotes)
Ecossistemas Lóticos
O ecossistema lótico é aquele cuja água é corrente, como por exemplo, rios,
nascentes, ribeiras e riachos. Esse ecossistema tem como características o movimento, o
contato água e terra e o teor de oxigênio.
Os rios se originam a partir de pequenos cursos de águas derivados de nascentes ou
águas em demasia que escoam sobre a superfície formando córregos. Conforme o córrego
se move, a temperatura da água vai elevando-se, a velocidade diminui e ocorre um
aumento no número de nutrientes.
De maneira geral o tipo de fundo do ambiente lótico, seja de areias, argila, laje
rochosa ou cascalho, tem muita importância na determinação da natureza das comunidades
e na densidade populacional dos respectivos dominantes. Como por exemplo, a zona
perifítica que é denominada como uma comunidade complexa onde ocorrem algas,
fungos, animais, substratos inorgânicos e detritos orgânicos aderidos e organismos vivos
ou mortos.
A corrente é o principal fator limitante nos ecossistemas lóticos, porém o fundo
duro, sobretudo formado por pedras, pode oferecer superfícies favoráveis para os
organismos (tanto plantas como animais) se fixarem. O fundo brando, de superfícies pouco
firmes e variáveis, das zonas de remanso limita geralmente os organismos bentônicos,
menores, à forma de escavadores de galerias, porém a água mais funda, correndo mais
lentamente, é mais favorável ao nécton, nêuston e plâncton.
Nas províncias lóticas são denominadas três zonas:
• Zona inicial – onde ocorrem correntes de águas rápidas, leitos profundos,
turbulência e um número limitado de espécies (devido o fator limitante –
velocidade da água);
• Zona média – correnteza moderada, predomínio de vegetação nas margens (produz
matéria orgânica – folhas, árvores mortas e raízes) favorecendo diversos tipos de
seres vivos;
• Zona final – água turva, predomínio de matéria orgânica com acumulo de
sedimento, número reduzido de seres vivos.
Os organismos das comunidades das águas rápidas, e em menor grau os que integram
comunidades dos remansos, apresentam adaptações que lhe permitem manter a sua posição
em águas rápidas. Algumas das mais importantes são:
• Fixação permanente – fixa-se a um substrato firme (pedras, cepo, monte de folhas),
como por exemplo, algas verdes fixas (Cladophora), musgos aquáticos (Fontinalis),
esponjas de água-doce e larvas de tricópteros (casulos nas pedras);
• Ganchos e ventosas – permitem agarrar-se à superfícies, exemplos como, as larvas
de dípteros (Simulium e Blepharocera), tricóptero (Hydropsyche);
• Superfícies ventrais pegajosas – alguns animais são capazes de aderir às superfícies
por meio de suas partes ventrais pegajosas, exemplo os caracóis e os vermes chatos;
• Corpos achatados – permite obter refúgio debaixo das pedras, em fendas, etc.
Exemplo são os corpos das ninfas de moscas de pedra e de efémeras.
Fauna
É encontrado um número grande de insetos de água doce nos ecossistemas lóticos,
porém passam maior parte do tempo como larvas, como a do mosquito borrachudo
(Simulium).
Os rios servem como um grande berçário, algumas espécies de peixes saem do mar
para se reproduzir nos rios, o salmão (Salmo salar) é um exemplo. Outros peixes fazem o
inverso, saem dos rios para se reproduzir no mar, como o salmonete (Mullus surmuletus) e
as enguias (Anguilla anguilla). Várias outras espécies habitam as águas lóticas, como
piranha-doce (Serrasalmus spilopleura), cachara (Pseudoplatystoma corruscans), corvina
(Plagioscion squamossisinus), dourado (Brachyplatystoma rousseauxii), pintadinho
(Calophysus macropterus), entre outros.
Flora
A vegetação está ligada a composição biológica, física e química de um rio, pois
produz matéria orgânica que serve de alimento para muitos animais e como substrato no
fundo do ambiente.
Fixadas nas pedras as algas de água doce estão por quase toda parte dos rios,
córregos, riachos e igarapés. Os micro-organismos consomem as algas. Algumas plantas
aquáticas são encontradas em ecossistemas lóticos, entre elas o chapéu-de-couro
(Echinodorus macrophyllus), aguapé (Eichhornia azurea), marrequinha (Salvinia
spcarnea) e a vitória-régia (victoria amazonica). Essas plantas também servem de
substrato para algas perifíticas.
Aguapé Salvina
Vitória-régia
Bibliografia