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Botânica I

Criptógamas
ALGAS
Profª Dra. Maria do Socorro Meireles de
Deus
Classificação das Criptógamas
Árvores
• Aristóteles (384-322 A.C.) Arbusto
Ervas

• Linneus (1754) Reino Animalia


Reino Plantae - Cryptogamia
Ordem Filices
♦Classe Cryptogamia Ordem Musci
Ordem Algae
Ordem Fungi

• De Jussieu (1789) - Acotyledones, Monocotyledones e Dicotyledones

Thallophyta
• Eichler (1883) - Cryptogâmicas Bryophyta
Pteridophyta.
Algae
Thallophyta
Fungi
Classificação atual (Cavalier-Smith, 1981; Reviers, 2002, Saunders;
Hommersand, 2004
• Domínio Prokaryota
Archaebacteria
Reinos Subreino Glycobacteria

Eubacteria
Divisão Cyanophyta

• Domínio Eukaryota
♦ Reino Plantae três subreinos:
1) Glaucobionta - divisão Glaucophyta

2) Rhodobionta - divisão Rhodophyta


Chlorophyta
3) Viridiplantae - linhagens
Streptophyta.
Whittaker (1979)
Algas, quem são

Termo genérico

Unicelular e pluricelular
✓ Talo indiferenciado, sem raízes, caule e folhas
✓ Clorofila a e pigmentos acessórios, podendo ser de tons
avermelhados, azulados e pardos.
✓ Compreendem grupos muito diferenciados. Classificadas por Harvey
(1836), considerando a presença de pigmentos.
✓ Produzem a maior parte do O2 do planeta

✓ Participam do ciclo do Carbono e Enxofre. Absorvem cerca de 50% do


CO2 produzido pelas atividades humana.
✓ Base da cadeia alimentar de muitos organismos aquáticos.
Onde encontrá-las
Ambientes Aquáticos Continentais

Vegetação do continente

Zona de transição Zona litoral Zona limnética

Plâncton

Zona fótica

Necton
Ambiente Fitoplanquitônico

Zona fótica
Importância do Fitoplâncton
Ambiente Fitobentônico
Características e importância
Ambiente Marinho
Comunidades Algológicas

= errante

Fitobenton
Subcomunidades de algas do fitobenton

Algas episamicas
Algas epilíticas

Algas epipélicas
Algas epizóicas
Algas endozóicas
Algas epifíticas Algas endofíticas

Algas metafíticas
Características Gerais das Alagas
 Morfológicas

Unicelulares coloniais
Unicelulares isoladas Unicelulares filamentosas

Unicelulares cocóides Pluricelulares talosas


Reprodução Assexuada
Célula vegetativa que se
transforma em esporo resistente.

Propágulos
Fixa N2

Germinação
Reprodução Sexuada

Alternância de três processos isolados

Meiose Singamia Cariogamia

Gametófitos e ou “+” e “ - ” (gametângios)

Singamia – Isogamia e Heterogamia

❖ Isogamia – gametas móveis e morfologicamente idênticos


Reprodução Sexuada

❖ Heterogamia – gametas distintos morfologicamente. Pode ser:

✓ Anisogamia – Um dos gametas é maior e não se diferencia em


forma e presença de flagelo.

✓ Oogamia – Gameta masculino menor que o feminino.

o Gameta masculino pode ser flagelado (anterozóides) ou


aflagelado (espermácios).

o Aflagelados são carregados pelas correntes marinhas.


Reprodução Sexuada
Tipos de Biociclos
Aspectos importantes

Ciclo de alternância morfológica de geração – uma geração é uma etapa


do desenvolvimento do indivíduo iniciando-se pelo esporo ou zigoto e termina
com a produção de novas células reprodutoras.

✓ Após a germinação do zigoto, ele pode produzir um indivíduo semelhante ou


bem diferente dos indivíduos sexuados de onde esse zigoto se originou.

✓ No ciclo completo de zigoto a zigoto, ocorrem duas sucessões de dois tipos


de indivíduos: os que produzem os gametas (gametófitos) e os que produzem
os esporos (esporófitos).

✓ Quando a passagem de zigoto a zigoto ocorre em uma geração, o ciclo é dito


monogenético; se ocorrem duas gerações pode-se dizer digenético.
Tipos de Biociclos
Aspectos importantes

Ciclo de alternância de fase – uma fase é a parte do ciclo caracterizado pela


dotação genética dos núcleos: haploide e diploide.

Tipos de frondes

✓ Algas haplobiontes – quando o ciclo se desenvolve em um tipo de talo;

✓ Algas diplobiontes – quando o ciclo ocorre em dois tipos de talos.


Tipos de Biociclos
Ciclos Monogenéticos
Ciclos Digenéticos
DIVISÃO CYANOPHYTA
Classe Cyanophyceae

Kyanos (grego) = azul


Phyton (grego) = planta
Procariontes unicelulares, coloração azul,
esverdeada, avermelhada ou enegrecida.
Classe Cyanophyceae

Pigmentos:

•Clorofila a

• Ficobiliproteínas (pigmentos acessórios e reservas de proteínas)

•c-ficocianina e aloficocianina (azuis)

•c-ficoeritrina e ficoeritrocianina (vermelhos)

•Xantofilas e carotenos (β-caroteno)

Reserva:

• Nitrogenadas (proteínas)

• Polissacarídeo (glicogênio)
Classe Cyanophyceae

Comparação com outras bactérias

▪ Cianobactérias Outras bactéria

Fotossintetizantes com clorofila a Fotossintetizantes sem clorofila a

Produto final da fotossíntese O2 Produto final o enxofre

Não apresentam flagelos Algumas apresentam

Maior complexidade morfológica


Classe Cyanophyceae

Origem

▪ Primeiros organismos fotossintetizantes com clorofila a

▪ Surgiram há aproximadamente 3,5 bilhões de anos

▪ Evidências fósseis – estromatólitos que datam do Pré-Cambriano

Formações calcárias dispostas em camadas, formadas provavelmente por


algas azuis.
Classe Cyanophyceae

Ocorrência

▪ Maioria de água doce, sobrevivem a temperaturas de até 74ºC (fontes termais)


ou nos lagos antárticos, onde podem ocorrer sob a calota de gelo;

▪ Algumas são terrestres, vivendo sobre rochas ou solo úmido;

▪ Formam associações com fungos (linques);

▪ Formam associações com vegetais (briófitas, pteridófitas e gimnospermas)


Classe Cyanophyceae

Morfologia
▪ Tipo de talo

Filamento = tricoma + bainha

Colonial

Unicelular
Bainha mucilaginosa
Tricoma (Mucopolissacarídeo)

Filamentoso
Classe Cyanophyceae

Organização celular
Classe Cyanophyceae
Reprodução
Hormogamia
Assexuada por: Fragmentação

▪ Divisão binária
Relações Ecológicas

Organismos de diversos grupos vegetais - perifiton


Epzoóicas
Simbiose
Endozoóicas
Liquens

Produção primária
Importância ecológica Fixação do nitrogênio atmosférico
Origem de O2 na atmosfera terrestre

Utilidade – ricas em proteínas (produtos dietéticos)

Efeitos prejudiciais – liberação de toxinas neuromuscular (anatoxinas


e saxitoxina) e hapatotóxica (microcistina)
DIVISÃO CHLOROPHYTA
Chloro (grego) = verde
Phyton (grego) = planta

Algas verdes
Características gerais

✓ Cerca de 17.000 espécies com estrutura bastante diversificada;


✓ Organismos unicelulares e pluricelulares;
✓ Distribuídos nos mais variados ambientes aquáticos e substratos
Características gerais

✓ Possuem clorofila a e b e pigmentos acessórios, como carotenoides


e xantofilas, que conferem às algas coloração laranja, vermelha e
ferrugem;
✓ Substância de reserva é o amido, armazenado em cloroplastos,
associado a pirenoides;
✓ Parede celular de celulose, com alguns gêneros apresentando xilose
(Bryopsis e Caulerpa), manose (Acetabularia sp) e depósito de
carbonato de cálcio (Halimeda sp);
✓ Reprodução assexuada (zoósporos), e sexuada, gametas com 2 a 4
flagelos.
Características gerais

✓ Morfologia muito diversificada, unicelulares, coloniais, filamentosas


e parenquimatosas;

unicelular colonial (cenóbio) filamentoso

parenquimatoso
DIVISÃO CHLOROPHYTA
Classe Chlorophyceae

Volvox sp Micrasterias sp Pediastrum sp

Closteriu sp Zygnema sp Cosmarium sp Ulothrix sp


Classe Chlorophyceae

Ocorrência
▪ Em ambientes aquáticos de água doce e marinho;
▪ Morfologia

u unicelular aflagelada colonial móvel

unicelular flagelada

filamentosa colonial imóvel


Classe Chlorophyceae
Grupos mais representativos:
✓ Chlamydomonas
▪ Unicelular, dois flagelos iguais, comum em água doce;
▪ Muito utilizada nos estudos fotossintéticos

Lipoproteica

Região diferenciada do
cloroplasto.
Centro de formação de
amidos
Classe Chlorophyceae
Ciclo de vida

Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
Classe Chlorophyceae
Grupos mais representativos:
✓ Volvox
▪ Unicelular coloniais, dois flagelos iguais, diferentes habitats de
água doce;
▪ Utilizada nos estudos evolutivos de organismos unicelulares para
organismos pluricelulares;
▪ Colônia esférica oca, composta por uma camada que varia de 500
a 60.00 células vegetativas biflageladas.
Classe Chlorophyceae
Manchas oculares que
permitem nadar em direção
a luz

Células vegetativas flageladas,


fotossintetizantes.
Interligadas por finas fitas
citoplasmáticas, chamadas
de protoplasmatos.
Gel intercelular, formando
uma matriz extracelular
composta de glicoproteínas.

Células germinativas, que


realizam mitoses sucessivas
para formar novas colônias.
Classe Chlorophyceae
Ciclo de vida
DIVISÃO BACILLARIOPHYTA
Classe Bacillariophyceae
Classe Bacillariophyceae

Características gerais
▪ Surgiram há cerca de 250 milhões de anos, com registros fósseis de
100 milhões de anos, período Cretáceo;
▪ São conhecidos 250 gêneros, com aproximadamente 100.000
espécies atuais;
▪ São encontradas em todos os ambientes aquáticos, marinhos e de
água doce, planctônicos ou bentônicos, e em solos úmidos;
Classe Bacillariophyceae

Morfologia
▪ Unicelulares, predominando as formas de vida livre, mas podem
formar filamentos ou colônias, envoltos em mucilagem;

Livres Filamento Colônia

Verde-amarelada Marron-amareladas Marron-escuro


Classe Bacillariophyceae

Parede celular de sílica e


carboidratos
Cloroplasto com clorofila a, c1 e c2
fucoxantina (carotenóide marro-
dourado e xantofilas)

Cloroplasto contém vesículas que


armazenam crisolaminarina e óleos,
que são as reservas nutritivas.

Citoplasma também pode conter


óleos
Classe Bacillariophyceae

Pleura

Rafe- possui fibras e corpos


produtores de muco que possibilita
a locomoção em um substrato.

Centricas

Penatas
Classe Bacillariophyceae
Reprodução
▪ Nas centrales o gameta masculino é flagelado

Reprodução espórica – espessamento da parede e perda do vacúolo


célula afunda na massa d’água condições favoráveis aumento do
protoplasto restabelecimento da célula.
Classe Bacillariophyceae
Importância econômica e ecológica

• Produzem um mineral denominado diatomito utilizado em


filtros, abrasivos, isolantes, construções;
• São bioindicadoras das águas continentais;
• Reconstrução de paleoambientes;
• Dedução da temperatura e alcalinidade da
Diatomito
água em tempos passados;
• Indicadoras de camadas que podem conter petróleo ou gás
natural.
• Alimento em aquacultura.
Classe Bacillariophyceae
Prejuízos
• Estão associadas a eventos de florações nocivas, que provocam:

▪ Intoxicações gastrointestinais, desordem neurológica, transtornos


do equilíbrio, perda permanente da memória;

▪ A espécie Pseudo-nitzshia australis é responsável pela produção do


ác. domoico no meio natural provocando a morte de mamíferos
marinhos;

▪ Algumas aves apresentam comportamento agressivo ao se


alimentarem com mariscos contaminados;

▪ Silicose no homem
DIVISÃO EUGLENOPHYTA
Classe Euglenophyceae
Características gerais

• Cerca de 900 espécies, apenas um


gênero colonial;
• Apenas 1/3 dos gêneros possuem
cloroplastos;
• Encontrados em ambientes
marinhos, de águas ricas doce
em matéria orgânica, solo úmido ou
lodo;
Classe Euglenophyceae

Morfologia Grânulos de polissacarídeos


livres no citoplasma.

Clorofila a e b,
xantofilas e carotenos

Armazena enzimas
relacionadas à fotossíntese

Membrana plasmática
sustentada por estrias
Cloroplastos
proteicas presentes no
citoplasma
Controla o fluxo de água na célula,
evitando o rompimento da célula.
Classe Euglenophyceae

Reprodução

Em condições desfavoráveis do ambiente, a


célula se transforma em um cisto, que permanece dormente até as
condições voltarem ao normal.
Classe Euglenophyceae

Importância

• Utilizadas em estudos de biologia celular, no estudo dos


mecanismos fotossintéticos.

Prejuízos

•Podem formar florações verde, vermelhas ou incolores

• Certas espécies podem forma bloom causando impacto na pesca e


cultura de moluscos.
DIVISÃO DINOPHYTA

Classe Dinophyceae
Características gerais
• São unicelulares, na maioria biflagelados, raramente vivem em colônias.
• Dados moleculares indicam que esses organismos estão intimamente relacionados com
os protozoários Ciliados e os Apicomplexas.
• São considerados os únicos em que seus flagelos batem no interior de dois sulcos.
• Habitam regiões costeiras dos oceanos e
ambientes de água doce.
• Maioria planctônicos de águas quentes.
Morfologia

Cloroplasto com clorofila a e c2,


piridina, fucoxantina...
Derivam da ingestão de Corresponde ao vacúolo
crisofíceas por endossimbiose. contrátil – osmoregulação

Bainha de amido
Pigmentos sensíveis à luz
TIPO DE NUTRIÇÃO

✓ Metade das espécies não possuem aparato fotossintético – ingerem partículas sólidas
ou absorvem compostos orgânicos dissolvidos;
✓ Alguns pigmentados com carapaças espessas pode se alimentar dessa forma- mixotrofia
✓ Alguns utilizam uma estrutura tubular (pedúnculo), que suga a matéria orgânica para o
interior da célula.
TIPO DE NUTRIÇÃO

✓ Alguns pigmentados ocorrem como simbiontes em muitos organismos: esponjas,


corais, águas-vivas, polvos, gastrópodes...
Dessa forma , não apresentam tecas e aparecem como células esféricas douradas.
▪ Possibilitam a formação de recifes de corais em águas tropicais, pobre em nutrientes.
▪ Aminoácidos produzidos pelos corais estimulam a produção de glicerol e não amido,
que é usado diretamente na respiração dos corais.

endoderme

ectoderme

esqueleto
TIPO DE REPRODUÇÃO

Reprodução assexuada
Formas vegetativas
Mitose

Esporos
Núcleo

Protoplasto

✓ Sob condições desfavoráveis podem cistos de resistência imóveis, que ficam no fundo
de lagos, oceanos durante anos.
✓ Podem ser carregados pelas correntes marinhas , em condições favoráveis germinam e
originam populações células móveis
✓ Isso explica muitos aspectos ecológicos da distribuição geográfica das florações
tóxicas.
Reprodução sexuada
BIOLUMINESCÊNCIA

Reação: Luciferina + Luciferase + Oxigênio + Sais ----> Luz + Água

Noctulica scintillans
DIVISÃO CHLOROPHYTA
DIVISÃO CHLOROPHYTA
Classe Ulvophyceae

Características gerais
✓ Talo pluricelular - filamento, laminar;
✓ Bentônicas, marinhas, com algumas espécies de água doce;
✓ Parede celular de celulose;
✓ Reserva – amido;
✓ Células reprodutoras com dois ou quatro flagelos iguais, lisos e
inseridos apicalmente;
✓ Cultivadas para a alimentação humana;
✓ Algumas espécies são fonte de recursos fósseis (carvão).
Classe Ulvophyceae

Grupos mais representativos


▪ Gênero Ulva
✓ Encontrada na praia, distribuídas sobre as rochas, em período de
maré baixa;
✓ Talos delicados, achatados,
brilhantes, formados por apenas
duas camadas de células;
✓ Cada célula do talo apresenta um
um núcleo e um cloroplasto.
Reprodução Sexuada
Classe Ulvophyceae

Grupos mais representativos


▪ Gênero Cladophora
✓ Distribuem-se em ambientes salgados e de água doce;
✓ Talo filamentoso com células grandes, multinucleadas e septadas;
✓ Filamentos emaranhados e densos, livres e
flutuantes, ou fixos a rochas ou a outras plantas;
✓ Células multinucleadas com um cloroplasto
reticulado e periférico, com muitos pirenoides.

Corte longitudinal do filamento


Reprodução
Vegetativa
▪ Células de armazenamento – rizoide cresce
sobre um substrato e passa por sucessivas
divisões celulares, produz um filamento curto,
com paredes grossas, armazena alimento e se
desenvolve em condições favoráveis.

▪ Fragmentação – filamento se quebra em


pequenos fragmentos, que
desenvolvem-se em uma
nova planta. Fragmentos de filamentos
Reprodução
Vegetativa
▪ Estolão – ramos de rizoides formam estolões e
crescem novos filamentos.
Assexuada

Estolão
Reprodução

Sexuada
DIVISÃO CHLOROPHYTA

Classe Charophyceae

Características gerais
✓ São exclusivas de água doce ou com baixos teores de salinidade;
✓ Possuem clorofila a e b, caroteno e xantofilas
✓ Parede celular de celulose carbonato de cálcio, na maioria das
espécies;
✓ Reserva nutritiva é o amido;
✓ Reprodução sexuada, por alternância de geração na maioria das
espécies, com células biflageladas;
✓ Células adjacentes, ligadas por plasmodesmos;
DIVISÃO CHLOROPHY

Classe Charophyceae

Características gerais
✓São o grupo irmão das plantas terrestres, pois apresentam
similaridades estruturais, bioquímicas e genéticas:
▪Células flageladas assimétricas;
▪Invólucro nuclear que se desintegra
durante a mitose;
▪Fragmoplasto durante a citocinese;
▪Presença de fitocromo.
Classe Charophyceae

Grupos mais representativos


✓ Gênero Coleochaete
▪Talo discoide ou na maior parte das vezes de contorno reniforme,
ou um tanto irregular, formado por filamentos ramificados, dispostos
radialmente, apresentando um aspecto
pseudo parenquimatoso de uma camada
de células.
Classe Charophyceae

▪ Células de secção quadrada ou retangular, algumas providas de


longas sedas mucilaginosas, envolvidas na base por uma bainha
cilíndrica.
▪ Células com um plasto parietal em anel
incompleto, com um grande pirenoide central.
▪ Epífita sobre folhas e ramos de plantas
submersas.
▪ Reprodução assexuada por formação de
zoósporos biflagelados e aplanósporos.
▪ Reprodução sexuada por oogamia.
Classe Charophyceae

Grupos mais representativos


✓ Gênero Chara
▪Cosmopolitas de água doce, raros em água salobra;
▪Talo diferenciado em nós e entrenós que se
alternam ao logo de um eixo principal;
▪ Ocorrem ancoradas no substrato do litoral
por meio da ramificação subterrânea dos seus
rizoides;
▪ Bem representado no registro fóssil, devido
a presença de carbonato de cálcio nas paredes
celulares.
Classe Charophyceae

Grupos mais representativos


✓ Gênero Chara
▪ Reprodução sexuada, anterozoide flagelado;
▪ Oosfera protegida por uma camada de
células estéreis;
▪ Acredita-se que sejam os parentes mais
próximos das plantas terrestres.
DIVISÃO RHODOPHYTA
DIVISÃO RHODOPHYTA
Características gerais
▪ Predominantemente pluricelulares, marinhas, bentônicas, crescem
fixas em rochas ou em outras plantas, mais podem ser flutuantes ou
associadas a recifes de corais ;
▪ Talo filamentoso, na maioria, mas pode
ser laminar em algumas espécies;
▪ Parede celular com uma camada rígida
de celulose e uma mucilaginosa formada
por ágar e carragenano. Algumas espécies
possuem carbonato de cálcio na parede celular.
DIVISÃO RHODOPHYTA
Características gerais
▪ O talo filamentoso pode apresentar morfologia diversificada:
Talo uniaxial Talo multiaxial

Talo calcário
DIVISÃO RHODOPHYTA
Características gerais
▪ Pigmentos – clorofila a, carotenoides, xantofilas, ficobilinas;
▪ Reserva nutritiva – amido das florídeas, com propriedades
químicas intermediárias ao glicogênio e o amido. É armazenado no
citoplasma.
DIVISÃO RHODOPHYTA
Reprodução
DIVISÃO PHAEOPHYTA
DIVISÃO PHAEOPHYTA
Características gerais
▪ Aproximadamente 250 gêneros, 1.500 espécies distribuídos em
águas frias marinhas, sendo poucas de água doce, em uma
profundidade de até 220m;
Talo pode ser:
Filamentoso
▪ Presente nas formas mais simples;
unisseriado reto, ramificado ou não.
DIVISÃO PHAEOPHYTA
Características gerais
Pseudoparenquimatoso
▪ Composto por filamentos justapostos, unidos por muscilagem, em
uma massa amorfa ou formando uma
crostas.
DIVISÃO PHAEOPHYTA
Características gerais
Parenquimatoso
▪ Composto por células originárias
de vários planos, compondo tecidos;
cilíndrico ou achatado, em forma de
de fita ou lâmina.
DIVISÃO PHAEOPHYTA
Características gerais
▪ Parede celular formada por uma camada externa de celulose, e
uma interna de ácido algínico e fucoidina. Algumas espécies
apresentam carbonato de cálcio na parede celular.
▪ Pigmentos: clorofila a, clorofila c1
e c2 carotenos e fucoxantinas;
▪ Produtos de reserva laminarina e
manitol, presentes no citoplasma.
DIVISÃO PHAEOPHYTA
Reprodução
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS ALGAS

Alimentação:
▪ Povos de várias regiões do plante, principalmente os orientas, as
utilizam na alimentação.
▪ Altos teores de proteínas, vitaminas e sais minerais;
Rações:
▪ Alimento para gado, cavalo, ovelhas, porcos e aves domésticas;
Alginato (Polissacarídeos):
▪ Usados como gelificantes, estabilizantes e emulcificantes de alguns
alimentos e tintas e como revestimento de papel e na indústria de
cerveja, na formação da espuma.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS ALGAS

Alginato (Polissacarídeos):
▪ Tratamento da insuficiência da tireoide, por ser rica em iodo;
curativo interno em gastroenterologia.
▪ Fixação de enzimas; impressões dentárias, aditivos para cola;
sorvetes, sobremesas , molhos e na indústria de tecidos com gel.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS ALGAS

Ágar (Polissacarídeos)
▪ Utilizado como espessantes, sobremesas lácteas, molhos ou
cosméticos, coberturas e glacês de bolos, doces; carnes (30% em
conservas e alimentação de animais domésticos).
▪ Ágar também é empregado em laboratórios (gel de eletroforese)
na indústria farmacêutica (laxante suave, emulcificador, espessante)
▪ Algumas coralinas podem ser utilizadas na constituição de próteses
ósseas.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS ALGAS

Carragenano (Polissacarídeos)
▪ Usados como gelificantes e estabilizantes na fabricação de queijos,
cremes e gelatinas, na indústria farmacêutica, cosmética e de tinta.

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