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B – Disponibilidades Hídricas

- Uma parte da água precipitada é devolvida para a atmosfera pelo processo de


evapotranspiração e a restante dá lugar ao escoamento superficial.

- Regime Hidrológico – Variação do Caudal de um rio ao longo do ano.

- O escoamento superficial, a infiltração e a evapotranspiração dependem de vários fatores:

 Total de precipitação
 Temperatura
 Características físicas dos solos
 Relevo
 Vegetação
 Ação humana

1. Águas superficiais

- Englobam lagoas, rios, lagos naturais ou artificiais ou albufeiras.

- Redes hidrográficas (conjunto formado por um rio e seus afluentes):

 Mais densa no norte devido ao relevo mais acidentado e ao maior encaixe dos rios em
vales profundos e de declives acentuados;
 Rios que nascem em Espanha e desaguam em Portugal : Guadiana, Douro, Tejo e do
Minho;
 Rios que nascem e desaguam em Portugal: Sado, Mondego e Vouga.

- Bacia Hidrográfica (constituída pela área drenada por um curso de água e seus afluentes):

 As mais importantes são as do Guadiana, Tejo, Minho e Douro.


 Leito de estiagem - corresponde ao leito por onde corre um curso de água  durante os
períodos de estiagem (de seca). Nalgumas regiões, o rio chega mesmo a secar.
 Leito de inundação ou de cheia - nos períodos de chuvas intensas, por vezes, as águas
sobem e transbordam as margens do leito normal.
 Drenagem – remoção de água, superficial ou subterrânea, de uma determinada área
por bombeamento ou gravidade

- Fatores físicos responsáveis pela variação do caudal:

 Precipitação
 Revestimento vegetal
 Relevo
 Hidrografia
 Constituição geológica e pedológica da bacia

(toalhas freáticas – lençol de água subterrâneo)

- Fatores humanos responsáveis pela variação:

 Desflorestação
 Impermeabilidade dos solos
 Construção de pontes
 Construção de barragens
 Transvases
 Cobertura e/ou encadeamento de cursos de água
 Extração de inertes
 Assoreamento do leito dos rios
 Captação de água para consumo.

- Albufeiras ( lago artificial resultante da construção de uma barragem)

- Barragens têm como fim:

 A irrigação agrícola
 Captação da água para uso doméstico ou industrial
 A produção de energia elétrica
 O incremento de atividades ligadas ao turismo e ao lazer

- As barragens localizam-se principalmente no Norte pois:

 Os rios são mais caudalosos e regulares graças à precipitação anual mais elevada e
estações secas mais curtas e menos quentes e pelo caráter acidentado.

- Impactos negativos:

 São inundadas superfícies enormes, que destroem habitats, terrenos agrícolas, aldeias
 Pode afetar as atividades económicas, nomeadamente as que se ligam à agricultura e
ao turismo.

- Lagoas e Lagos naturais:

 São alimentadas pelas águas das chuvas e das nascentes;


 Origem marinho-fluvial (junto à costa), glaciária (localizam-se nas regiões
montanhosas) e vulcânica (localizam-se nos Açores).

- Águas subterrâneas:

 Resultam da infiltração das águas da precipitação em rochas porosas e fraturadas,


formando toalhas freáticas ou aquíferos;
 Nas Bacias do Tejo e do Sado e nas orlas ocidental e meridional predominam rochas
sedimentares que se caracterizam por uma elevada permeabilidade.
 No Maciço Antigo, predominam granitos e xistos, pouco permeáveis e por isso as
disponibilidades hídricas são pouco significativas.
 Nas regiões de rochas calcárias, as reservas são muito importantes formando áquiferos
– águas cársicas. Apesar de serem impermeáveis, apresentam uma densa rede de
fraturas ou diáclases, com origem na dissolução do calcário por ação da água.
 As diáclases facilitam a infiltração que explica a fraca escorrência superficial e até a
aridez e a pobreza da cobertura vegetal das regiões cársicas.
 Exsurgência – são águas que circulam no interior das formações e que chegam à
superfície por um curso formado no interior.
 Ressurgência – águas que circulam no interior das formações e que chegam à
superfície por um trajeto que já fora a superfície.

- Vantagens dos Aquíferos:

 Menos irregular devido a não sofrer tanto pela evaporação


 Qualidade é maior pois ao infiltrar-se é filtrado.

- Desvantagens:

 A sobre-exploração pode conduzir à diminuição da água dos solos, à salinização dos


aquíferos ou à poluição química
 A intensidade da captação deve ser inferior à produtividade.

- Águas de Nascente:

 Devido ao baixo teor de sais minerais a sua circulação superficial e o seu tempo de
residência no solo é pequeno.

- Águas Minerais Naturais:

 Conferem propriedades medicinais;


 Relacionadas com a circulação profunda e/ou fenómenos vulcânicos;

- Águas termais

 Quando a água brota a uma temperatura superior à do ambiente da região,


conservando essa temperatura ao longo do ano;
 Origem: passagem por zonas vulcânicas ou quando têm origem numa camada mais
profunda da Terra.

- Águas medicinais

 Fins terapêuticos

- Uma água termal pode ser também mineral e uma água mineral pode ser medicinal.

C – Gestão dos Recursos Hídricos

- A gestão passa:

 Pela avaliação das disponibilidades;


 Pela contenção das necessidades;
 Pela promoção das reservas, a fim de fazer face a situações de seca.

- A lei da água, em 2005, redirecionou e valorizou de forma a melhorar a sua coerência global,
estabelecendo as bases para a gestão sustentável dos recursos hídricos.

1. Principais problemas que se colocam à utilização e gestão da água

- A irregular distribuição da Água;

- A poluição (práticas agressivas e a utilização desenfreada de produtos químicos; efluentes


domésticos e industriais)
- A eutrofização:

 Resulta da concentração excessiva de nitratos nas águas e que provém do excesso de


adubos químicos azotados utilizados na agricultura;
 Conduzem ao crescimento de algas e outras plantas aquáticas que aumento os níveis
de oxigénio nos meios aquáticos;
 Isto leva à estagnação das águas e ao aumento da temperatura que levam à morte de
peixes e outros animais aquáticos.

- Desflorestação:

 Aumenta a erosão dos solos


 Diminui a infiltração
 Impede a recarga dos aquíferos

- Salinização

 Intrusão da água marinha nos aquíferos sobreexplorados e localizados junto ao mar.

- Aumento do consumo da água

- Sistemas de tratamento de águas dos efluentes domésticos e industriais (As ETAR’s têm
resolvido este problema)

2. Soluções

- Implementar princípios de utilizador-pagador;

- Aumentar a fiscalização;

- Incentivar toda a população a utilizar produtos e tecnologias mais amigas do ambiente.

- Eficiência da utilização da água : consumo útil / procura efetiva * 100

- Na agricultura:

 Utilização de técnicas de rega menos consumidoras


 Cultura de espécies mais adaptadas às condições climáticas
 Reutilização de água previamente sujeita a tratamento

- Na Indústria:

 Técnicas e tecnologias mais modernas, menos consumidoras de água;


 Tratamento de +aguas residuais e a sua reutilização;

- Fins domésticos:

 Uso racional através de medidas já divulgadas.

3. O planeamento e a gestão dos recursos hídricos

- DQA (Diretiva-Quadro da Água) :

 Inventariação, preservação e potencialização da Água.


- PNA (Plano Nacional da Água) – gestão integrada da Água

- PBH (Plano de Bacia Hidrográfica) – definem orientações de valorização, proteção e gestão


equilibrada da água, de âmbito territorial, para uma ou mais bacias hidrográficas.

- POA (Plano de Ordenamento das Albufeiras) – são considerados Planos Especiais de


Ordenamento do Território (PEOT), são os únicos planos que estabelecem regras de proteção
na área envolvente das albufeiras.

- Entre a Espanha e Portugal foi assinada a Convenção sobre a Cooperação para a proteção e o
Aproveitamento sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas. Para os rios
Lima, Minho, Douro, Tejo e Guadiana

Tema: Recursos Marítimos

1. As potencialidades do Litoral

1.1. A costa Portuguesa

 Traçado bastante retilíneo, com poucas reentrâncias naturais


 Extensos areais que alternam com enormes arribas e com costa baixa mas rochosa
 A ação erosiva do mar compreende três aspetos:
o Desgaste, a energia cinética das ondas que conduz a abrasão marinha,
desgaste das formações rochosas do litoral provocado pela projeção de
sedimentos marinhos e pelo embate das águas, que por sua vez vai levar a que
a base das arribas vão sendo desgastadas acabando o topo por cair. Os
materiais que resultam do desmoronamento ou são transportados para outros
lugares devido às correntes marítimas ou então acumulam-se na base, dando
origem a plataformas abrasão. Estas tornam-se cada vez mais extensas e
formam plataformas de acumulação. Quando a arriba deixa de ser atacada
pelo mar torna-se uma arriba fóssil.
 Outras formas de relevo litoral: cabos (formações geológicas de grande dureza e de
difícil desgaste); Baias (resultam de uma intensa ação de desgaste; rochas de baixa
dureza)

1.2. Acidentes da Costa Portuguesa

 “Haff-Delta” de Aveiro, Ria de Aveiro:


o Laguna interior onde um cordão de areia (haff), formado pela deposição de
sedimentos fluviais e marinhos dificultam o contacto com o mar;
o O contacto com o mar faz-se por um canal artificial;
o Sedimentos do Vouga que deram origem a pequenas ilhas, separadas por
canais pouco profundos.
 Tômbolo de Peniche:
o Acumulação de sedimentos marinhos, devido à perda de energia das correntes
marítimas, no transporte de sedimentos
o Da deposição resultou um istmo que ligou uma antiga ilha ao continente.
 Lido de Faro (ria Formosa):
o Sistema lagunar de grande extensão, limitado por um cordão de areia.
o Da deposição resultou a construção de uma série de ilhas barreiras e que
separam o mar aberto das lagoas.
 Estuário do Tejo e do Sado:
o Zonas pantanosas e por conterem água doce ou salobra na proximidade do
Litoral

1.3. A plataforma Continental

 Fatores que condicionam a distribuição dos recursos biológicos:


o Temperatura
o Salinidade
o Oxigenação
o Profundidade das águas
 A plataforma Continental é uma extensão submersa da placa continental
 Limitado pelo talude e pela zona abissal

 É estreita quando o relevo é de natureza montanhosa


 É extensa quando se trata de planícies
 Por vezes o talude é rasgado por depressões estreitas e profundas – canhões
submarinos;
 Portugal possui uma área pouco extensa na plataforma continental e por isso tem uma
condição desfavorável para a pesca.
 A sua riqueza biológica deve-se a :
o Grande agitação das águas que leva a uma maior oxigenação destas;
o Maior penetração da luz solar, favorável à realização da fotossíntese e ao
desenvolvimento do fitoplâncton;
o Menor salinidade das águas devido à afluência de cursos de água doce;
o Maior riqueza em nutrientes, devido ao plânton e aos resíduos transportados
pelos rios que aí desaguam
 Nas águas frias, abundam uma grande riqueza piscatória;
 Nas zonas onde se cruzam águas frias e quentes a riqueza em peixe é maior;
 A corrente marítima que afeta Portugal é a corrente de Portugal:
o Braço de corrente quente do golfo, que se desloca de norte para sul
o Corrente de águas frias
o Quando os ventos nortada, afastam as águas costeiras para o largo, podem
originar correntes, upwelling – corrente marítima ascendente que traz à
superfície águas profundas mais frias, que resultam do contacto das correntes
frias com as quentes.

1.4. ZEE (Zona Económica Exclusiva):

 As ZEE são mares territoriais;


 A Intensificação da atividade piscatória, a modernização das frotas pesqueiras e todos
os interesses em torno do setor pesqueiro levaram muitos países a tentar definir os
limites de soberania exercida nas respetivas áreas ribeirinhas.
 Nestes os países ribeirinhos detém os poderes de exploração, conservando a
administração dos recursos.
 A ZEE portuguesa é a maior da Europa e uma das maiores do mundo.

2. A atividade Piscatória

- Relevância deste setor explica-se:

 Pelo emprego que gera


 Pelo forte rendimento das comunidades ribeirinhas;
 Pelas numerosas atividades que dinamiza (construção naval, fabrico de artefactos para
a pesca, comercialização, …)
 Pela importância na alimentação portuguesa.

-O pescado tem vindo a perder importância económica devido às debilidades que o marcam
(diminuição progressiva da produção de pescado, insuficiente para dar resposta à procura do
mercado).

- Principais espécies portuguesas: carapau, sardinha, cavala, peixe-espada e o polvo.

- Tendo em conta as áreas em que é praticada, a pesca pode ser:

 Pesca Local:
o Pratica-se em rios, estuários, lagunas ou na costa
o As embarcações são pequenas;
o Arte artesanal
o Caráter sazonal.
 Pesca costeira:
o Embarcações maiores;
o Podem trabalhar em águas de ZEE internacionais.
 Pesca de Largo:
o Pesqueiros externos de águas internacionais ou em ZEE de outros países.
o Barcos de grande porte (100TAB)
o Condições de habitabilidade à tripulação durante meses.

- Tendo em conta as técnicas utilizadas, a pesca pode ser:

 Pesca artesanal:
o Técnicas e meios tradicionais;
o Períodos curtos de permanência.
 Pesca Industrial:
o Técnicas modernas;
o Autênticas fábricas flutuantes;
o Pesca Longínqua, podendo a deslocação ser superior a várias semanas ou
meses.

2.1. Aquicultura

- Consiste na criação de peixe em cativeiro, em água doce ou salgada.

- É importante porque:

 Permite abastecer regularmente o mercado;


 Diminui a pressão sobre algumas espécies mais ameaçadas;
 Revitaliza stocks em extinção
 Gera numerosos postos de trabalho.

2.2. As principais áreas de pesca

- A pesca nacional está decadente e dependente pois o esforço da pesca está condicionado:

 Pela imposição de licenças e quotas,


 Pela degradação dos stocks de muitos pesqueiros
 Pela adesão de Portugal à UE, pois O estado português foi substituído por esta na
celebração de acordos.

- Áreas de pesca internacionais:

 Atlântico Noroeste (NAFO):


o Pesca do Bacalhau
o Águas frias da costa de nordeste da América, que são extremamente ricas em
peixes.
o Imposições na captura pelo Canadá.
 Atlântico nordeste:
o Riqueza piscatória
o Captura do Bacalhau
o Imposição nas capturas.
 Atlântico centro-leste:
o Tem vindo a aumentar as suas capturas
o Sardinha, peixe-espada, pargo, crustáceos e marisco
 Atlântico Sul:
o Área de pesca longínqua;
o Pescada

2.3. As infraestruturas portuárias e a frota

- Apoios da UE:

 Modernas instalações de frio


 Lotas equipadas com sistemas informáticos
 Modernas instalações e equipamentos de descarga

- O número de embarcações da frota portuguesa tem vindo a decrescer, que leva à diminuição
de capturas que se deve a vários fatores:

 Cumprimento de normas que levam ao redimensionamento da frota, adequando-a às


disponibilidades das pescas atuais;
 Criação da ZEE, onde passou a ser mais condicionada
 Dificuldade ou impossibilidade de exercer a atividade piscatória em áreas onde
tradicionalmente era exercida, pela força da adesão à UE e da Politica Comum das
Pescas quer impõem novos condicionalismos no que diz respeito a acordos de pescas
com outros países.

- Necessidade de melhorar o acesso aos portos e de modernizar o setor das pescas (lotas,
postos de venda, rede de frio que assegure a conservação dos produtos, desde os entrepostos
dos portos até aos consumidores.

2.4. Qualificação da mão de obra

- O número de pescadores qualificados tem vindo a diminuir.

- Estrutura da População ativa envelhecida

- Com apoio da UE, foram criados centros de formação em alguns portos. Contudo, estes
cursos não têm cativado.

2.5. Política Comum das Pescas

- A PCP foi criada em 1983;

- Face à sobre-exploração de algumas espécies, foi remodelada a PCP com objetivo de garantir
que a exploração dos recursos aquáticos crie condições sustentáveis do ponto de vista social,
económico e ambiental.

-Medidas

 Limitar a capacidade de pesca a fim de adequar aos recursos disponíveis. Os totais


Autorizados de capturas (TAC), a quotas de repartição pelos Estados-Membros e o
número de dias de faina autorizados deverão ser negociados anualmente;
 Redução de custos de exploração e melhoria das condições de segurança e trabalho a
bordo de maneira a modernizar o setor;
 Conferir competitividade à aquicultura, aumentando a produção e a diversificação de
espécies cultivadas, assegurando a qualidade e salubridade dos produtos;
 Implementar medidas de Informação ao Consumidor, melhorando as condições dos
estabelecimentos e medidas higieno-sanitárias e um novo sistema de licenciamento
industrial.
 Negociar acordos de pesca em pesqueiros externos, de forma a promulgar uma pratica
equilibrada tendo como pressuposto a sustentabilidade.

3. A gestão do espaço Marítimo

-Principais problemas originados pela utilização do mar:

 Sobre-exploração dos recursos piscícolas:


o Associado ao desenvolvimento das frotas pesqueiras e das técnicas de pesca,
cada vez mais sofisticadas e agressivas, levam a um excesso.
o Resulta na diminuição drástica de alguns stocks e até põe em causa a vida de
algumas espécies.
o Esta situação exige medidas de proteção e recuperação das espécies mais
ameaçadas, que orientem um modelo de sustentabilidade.
 Poluição marinha:
o Contribui para a degradação de stocks piscícolas e para a destruição de áreas
costeiras, enquanto áreas de lazer.
o Podem-se descargas de efluentes domésticos e industriais; as águas dos rios já
poluídas que aí desaguam; produtos agrícolas; lavagens ilegais de petroleiros
no mar; derrame de hidrocarbonetos resultante de acidentes com petroleiros;
 Pressão urbanística sobre o litoral:
o A costa é um recurso precioso e gerador de riqueza.
o No entanto, é vulnerável que importa proteger e valorizar;
o Uma parte significativa está ocupada por construções, vias de comunicação,
unidades industriais, portuárias e hoteleiras
o A intensificação do processo erosivo:
 Elevação do nível médio do mar (alterações climáticas);
 Diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral
(Elevação do nível médio do mar e das atividades humanas
desenvolvidas no interior e outras ações humanas – exploração de
inertes, …);
 Degradação antropogénica das estruturas nacionais (pisoteio das
dunas; aumento da escorrência devido às regras, à construção de
edifícios no topo das arribas e à exploração das areias);
 Obras pesadas de engenharia costeira (obras portuárias, obras de
estabilização de embocaduras);
o As obras de defesa como paredões e esporões não resolvem eficazmente os
problemas

4. A rentabilização do litoral e dos recursos marítimos


- Para potencializar o uso do mar é necessário conhecer, gerir, controlar e preservar.

- A partir das avaliações científicas dos recursos, a UE toma diversas medidas:

 Vigilância das águas nacionais – gestão da ZEE: pesca, poluição, segurança marítima,
exploração do subsolo; mas tem sido uma tarefa muito difícil devido à extensão;
 Racionalização do esforço de pesca - orientação da PCP, a fim de recuperar e proteger
os stocks através da definição de quotas de capturas, da imposição de tamanhos
mínimos para o pescado capturado.
 Aquacultura – aumento da produção e da diversificação das espécies e assegurar a
qualidade e salubridade dos produtos.
 POOC (Planos de Ordenamento da Orla Costeira) – preocupam-se com a proteção e a
integridade biofísica do espaço, com a valorização dos recursos existentes e coma
conservação dos valores ambientais e paisagísticos
 Turismo – o desenvolvimento do turismo deve obedecer a um planeamento e
ordenamento elaborado segundo um modelo de sustentabilidade. È importante pelo
emprego e riqueza que gera;
 Energias Renováveis – associadas aos oceanos:
o Energias das ondas;
o Energia das correntes marítimas;
o Energia das marés.

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