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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR NILO PÓVOAS –

NOBRES- MT
ATIVIDADES ESCOLARES (Aulas do 4º bimestre) 
1º ano do Ensino Médio 
 CIÊNCIAS HUMANAS 
Nome do
Estudante:_________________________________________________ 
Período: (  ) Matutino (   ) Vespertino  (   ) Noturno                           Série: 1º ano 
Turma: ______ 
 
GEOGRAFIA 
Código das habilidades  Objetos de conhecimento 
 
EM13CHS301  Solos/Hidrologia e hidrografia/Espaço
EM13CHS302 agrário
EM13CHS306

 
1ª Semana

1 Solos

O solo pode ser definido como um corpo natural, claramente distinto do


material rochoso, com presença de vida vegetal e animal. É composto de material
sólido (minerais e matéria orgânica), líquido (água, sais em solução e matéria
coloidal – formada por grãos muito finos – em suspensão) e gasoso (gás oxigênio e
gás carbônico).

1.1 Tipos de intemperismo e fertilidade dos solos.

Na formação do solo, ocorrem três tipos de intemperismo:


 Intemperismo físico: causa desagregação, transformando a rocha em material
friável (que se fragmenta facilmente). Em áreas com grande amplitude
térmica, a superfície das rochas aquece durante o dia e esfria durante a noite.
Esse processo de expansão e contração dos minerais que compõem a rocha
promove sua desagregação física.
 Intemperismo químico: provoca alteração química dos minerais que compõem
a rocha. A água e as substâncias dissolvidas podem reagir com os minerais
existentes e transformá-los quimicamente. Esse tipo de intemperismo é muito
mais frequente em regiões quentes e úmidas da Terra.
 Intemperismo biológico: altera as rochas pela ação mecânica e química dos
seres vivos (não inclui alteração humana ou antropismo). As raízes das
plantas e a escavação dos animais (aranhas, minhocas, etc.) provocam
intemperismo físico, fragmentando as rochas. Os seres vivos também causam
intemperismo químico pela liberação de substâncias que favorecem a
alteração das rochas.
No Brasil, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, de clima equatorial e
tropical úmido, o processo de formação do solo é muito acelerado, com intensa
participação da água e dos organismos no intemperismo. A fertilidade refere-se à
capacidade de o solo fornecer nutrientes para o desenvolvimento das plantas. A
noção de fertilidade leva em conta principalmente a composição química do solo. A
maior ou a menor fertilidade depende dos fatores de formação do solo e, sobretudo,
de seu uso pela sociedade.

1.2 causas da degradação dos solos.


As principais causas da degradação
dos solos são o desmatamento, a
salinização, a poluição, a compactação
provocada pelo uso de máquinas agrícolas
e pelo constante pisoteio do gado. •
Desmatamento: além de absorver água, a
cobertura vegetal reduz a erosão
provocada pela água das chuvas. Sua
retirada intensifica os processos erosivos,
que promovem a perda local de solo. •
Salinização do solo: a falta de manejo para
drenar águas da irrigação com concentração de sais minerais e o alto índice de
evaporação em áreas semiáridas e áridas provocam o acúmulo desses elementos
nos solos, o que reduz sua fertilidade. • Poluição: tem como causa o uso
inadequado e em larga escala de defensivos agrícolas e fertilizantes e o despejo de
resíduos industriais nos solos e nos rios. • Compactação do solo: o uso de
maquinário agrícola e o constante pisoteio do solo pelo gado (pecuária) deixam-no
mais denso, menos permeável e, assim, pouco adequado ao desenvolvimento das
plantas.

Atividade da 1ª semana

1. Estabeleça as principais diferenças entre intemperismo físico, químico e


biológico.
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2ª Semana

2 Hidrologia e hidrografia – parte I


As águas cobrem 70% da superfície terrestre. Do volume total de água
existente no planeta, aproximadamente 97,5% é de água salgada e apenas 2,5%
de água doce. Do total de água doce, apenas cerca de 1% está disponível para
consumo humano, ou seja, está em reservatórios de água subterrâneos, rios e
lagos; e o restante se encontra em geleiras, solos gelados e cumes de altas
montanhas e na atmosfera.

2.1 ciclo hidrológico.


A

água é fundamental na dinâmica da natureza terrestre, permitindo a existência de


vida no planeta. A constante mudança da água de um estado físico para outro cria
o ciclo hidrológico (ou ciclo da água). Para que o ciclo da água exista, é
fundamental a incidência da energia térmica solar sobre a superfície terrestre. O
ciclo hidrológico é composto de evapotranspiração, precipitação, interceptação
vegetal e infiltração).
 Evapotranspiração: com a incidência dos raios solares, ocorre a evaporação
da água de rios, lagos e oceanos, a transpiração das plantas e dos animais e
a passagem direta da água do estado sólido para o gasoso, processo
chamado sublimação. Com a evapotranspiração e a sublimação, a água é
transferida da superfície terrestre para a atmosfera.
 Precipitação: após ser condensada a partir do vapor de água contido na
atmosfera, a água cai sobre a superfície terrestre em forma de chuva, granizo,
neve, etc.
 Interceptação vegetal: nesse processo, parte da água da chuva é retida pela
copa das árvores ou absorvida pelas raízes, voltando à atmosfera por
transpiração e evaporação.
 Infiltração: fluxo de água da superfície que penetra no solo. A água infiltra-se
na terra, formando um aquífero ou um lençol freático (fluxo subsuperficial).
Além disso, pode escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano
(fluxo superficial), reiniciando o ciclo.
2. 2 Bacias hidrográficas.
Bacia hidrográfica é o conjunto de terras limitadas por divisores de águas
(interflúvios), que se encontram nas regiões mais elevadas do relevo. As bacias são
drenadas por um rio principal − canal fluvial − e
por seus afluentes, também chamados de
tributários. Geralmente uma bacia hidrográfica
recebe o nome de seu rio principal. Além dos rios
e dos divisores, a bacia é composta de outros
elementos que influenciam a quantidade de água
e de sedimentos que alcançam os canais fluviais,
como o solo, a rocha, a vegetação e os seres
vivos que nela habitam. Uma bacia hidrográfica
pode ter diferentes tipos de ocupação – antrópica,
de cobertura vegetal, de solo, etc., o que vai
depender da localização e da extensão de sua
área. As mudanças ocorridas em uma bacia
hidrográfica interferem nos rios que a compõem.
A água dos rios é alimentada diretamente pela
pluviosidade (ou pelo derretimento de neve, como ocorre em vários rios da bacia
Amazônica, alimentados pela neve dos Andes) e indiretamente pela água que se
infiltra nos solos e nas rochas, alcançando os rios de modo mais lento. Por isso,
qualquer interferência nas áreas próximas aos rios pode causar modificações na
rede fluvial. Por ser considerada um sistema integrado dos elementos que a
compõem, a bacia hidrográfica tem sido utilizada pela sociedade como uma
unidade de planejamento. Dessa forma, governos consideram os aspectos naturais
e antrópicos das regiões abrangidas pelas bacias e planejam a ocupação do
território.

2.3 Rios.
Os rios são de grande importância para a natureza e para a sociedade. Na
natureza, eles são responsáveis por transportar sedimentos de um ponto para outro
na paisagem e, dessa forma, são capazes de modificar o relevo. Para a sociedade,
os rios, assim como os reservatórios subterrâneos, representam fonte de água para
o consumo. O rio é uma corrente de água que deságua no mar, em um lago ou em
outro rio. Nesse caso, o rio que deságua em outro é chamado afluente. O ponto de
encontro entre cursos de água é denominado confluência. Os rios podem se
originar de diferentes formas: pela água das chuvas que escoa superficialmente,
acumulando-se em áreas mais baixas do terreno, ou pela água das chuvas que,
após se infiltrar no solo e na rocha, forma o lençol freático, atingindo depois a
superfície e dando origem à nascente do rio. Os rios também podem ter origem na
água de degelo das montanhas, durante o período em que as temperaturas estão
mais elevadas. Tipos de rios Os rios podem ser efêmeros, intermitentes ou
perenes.
 Efêmeros: secos na maior parte do ano, comportam fluxo de água durante e
imediata mente após uma chuva.
 Intermitentes: possuem água durante uma parte do ano e secam no período
de estiagem.
 Perenes: apresentam água no decorrer de todo o ano. Regime fluvial é o
termo que designa a média anual da variação da descarga de água em uma
bacia hidrográfica. A quantidade de água que atinge os rios depende do
tamanho da área ocupada pela bacia, das variações pluviométricas e das
perdas de água devido à evaporação e à infiltração no solo e na rocha. Dessa
forma, a descarga final dos rios dependerá das variações sazonais de
períodos úmidos (maiores descargas) e de períodos secos (menores
descargas). Geralmente, quanto maior o número de afluentes, maior a
quantidade de água de um rio. Em regiões áridas, a perda por evaporação
pode levar a um decréscimo desse volume.

2.4 Bacias hidrográficas brasileiras.


Em 2003, com o objetivo de orientar o planejamento e o gerenciamento dos
recursos hídricos no Brasil, foram definidas 12 regiões hidrográficas. Tais regiões
são formadas por bacias hidrográficas, agrupamentos de bacias ou sub-bacias
contíguas. A seguir, conheça algumas bacias hidrográficas brasileiras.
 Bacia do rio amazonas;  Bacias do atlântico nordeste
 Bacia dos rios Tocantins e oriental;
Araguaia;  Bacia do rio são Francisco;
 Bacia do rio Paraná;  Bacias do atlântico nordeste
 Bacia do rio Paraguai; ocidental;
 Bacia do rio Uruguai;  Bacias do atlântico Leste;
 Bacia do rio Parnaíba;  Bacias do atlântico sudeste;
 Bacias do atlântico sul.

Atividade da 2ª semana

1. O que é bacia hidrográfica? Quais elementos a compõem?


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3ª Semana

3 Hidrologia e hidrografia - PARTE II - Oceanos e mares.

Os oceanos são grandes extensões de água


salgada que rodeiam e separam os continentes. Eles
cobrem cerca de 70% da superfície total da
crosta terrestre. Os oceanos da Terra
costumam ser divididos em Pacífico, Atlântico,
Índico, Glacial Ártico e Glacial Antártico – este
último formado por águas dos três primeiros. O
oceano Pacífico é o mais extenso e profundo,
abrangendo uma área de 53% do total de águas oceânicas, seguido do Índico
(24%) e do Atlântico (23%). Os oceanos possuem diferenças físicas, químicas
e biológicas. A salinidade das águas oceânicas se deve a uma solução rica
em sais formada predominantemente (85%) por cloreto de sódio (NaCº),
conhecido como sal de cozinha.
Os mares são porções de água salgada menores que os oceanos.
Podem ser classificados em mares abertos, mares interiores ou continentais e
mares fechados ou isolados.

3.1 Ondas e marés

Nas regiões onde a terra encontra o mar (costas), atuam as marés e as


ondas. Esses dois fenômenos geram correntes que causam erosão e
deposição de sedimentos, criando paisagens específicas nessas costas. As
falésias, por exemplo, são escarpas altas e verticais erodidas pelas ondas
que atuam na base do material rochoso. O material localizado acima da linha
de atuação das ondas não suporta o peso, desmorona e é transportado pelas
correntes litorâneas. As ondas são formadas pela ação dos ventos, que, no
contato com os oceanos, transferem energia para a superfície da água. As
ondas também podem ser causadas por distúrbios sísmicos, como
terremotos. Nesses casos, são grandes e destrutivas e recebem o nome de
tsunami (que, em japonês, significa “onda gigante”). As marés são fenômenos
periódicos de elevação (preamar ou maré alta) e abaixamento (baixa-mar ou
maré baixa) do nível das águas do mar ao longo de um dia. São causadas
pelas forças gravitacionais do Sol e da Lua e pelos movimentos de rotação e
translação da Terra. Ainda que o Sol tenha massa muito superior à da Lua,
como ele está mais distante da Terra, sua influência sobre a maré é menor
que a da Lua.

Atividade da 3ª semana

1. Qual é a diferença entre oceano e mar?


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4ª Semana

4 Poluição das águas

A poluição das águas é um problema mundial. Águas de superfície e


subterrâneas são contaminadas por poluentes orgânicos (decomposição de
plantas e animais), pelo esgoto doméstico e industrial, pelo lixo diretamente
jogado nos corpos de água, por fertilizantes e agrotóxicos aplicados nas
plantações, por substâncias tóxicas aplicadas em áreas de mineração, por
acidentes com derramamento de petróleo, por resíduos industriais, etc.

4.1 A poluição dos cursos de água


Um dos principais tipos de poluição dos recursos hídricos é a poluição
agrícola, causada pelo uso de agrotóxicos e de fertilizantes químicos. Os
produtos químicos agrícolas atingem o solo por meio das plantas e também
são levados pelas chuvas para os rios e mananciais, podendo penetrar o solo
e atingir os lençóis freáticos. Os agrotóxicos, como fungicidas e pesticidas,
contaminam rios, lagos e aquíferos após a irrigação das lavouras. Os
fertilizantes poluem a água porque, ao aumentarem a quantidade de
nutrientes (nitratos e fosfatos), provocam o processo conhecido como
eutrofização. A poluição urbana atinge os corpos de água de diferentes
formas: pelo despejo de resíduos industriais diretamente nos rios, lagos e no
mar (prática proibida por lei) e despejo de esgoto e lixo doméstico sem
tratamento nos cursos de água, sobretudo nas áreas onde as pessoas não
têm acesso a saneamento básico (instalações sanitárias, rede coletora de
esgotos, etc.). Vazamentos em postos de combustível também podem poluir
os recursos hídricos que abastecem as cidades.

4.2 A poluição das águas marinhas


As causas da degradação do meio marinho são várias. Entre elas,
destacam-se as emissões de dejetos industriais, de águas residuais não
tratadas, de material descarregado por navios em alto-mar, de resíduos
provenientes de rios que contêm substâncias químicas nocivas e metais
pesados, etc. O vazamento de petróleo, causado por acidentes com
petroleiros ou em plataformas petrolíferas, provoca a morte de inúmeras
espécies marinhas e outras consequências ambientais. Esses impactos são
imediatos, porém a recuperação das áreas afetadas pode durar centenas de
anos. Os resíduos sólidos, como embalagens plásticas e outros materiais não
biodegradáveis (vidro, lata de alumínio, etc.), poluem os oceanos e mares.
Lançados nas águas, podem machucar e sufocar tartarugas, peixes e outros
animais marinhos.

Atividade da 4ª semana

1. Cite duas fontes de poluição hídrica e duas consequências dessa poluição


para o meio ambiente.
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5ª Semana

5 Espaço agrário: o mundo rural


O espaço rural é constituído pelas áreas não urbanas. São espaços não
ocupados por cidades ou adensamentos populacionais. A maior parte das
atividades produtivas típicas desse espaço está relacionada com a agricultura,
pecuária e extrativismo.

5.1 Transformações no campo.


No processo de formação do capitalismo, na passagem da Idade Média
para a Idade Moderna, uma das características que se tornaram mais
marcantes foi a transformação da agricultura e sua consequente adequação
ao modo capitalista de produção.
A agricultura passou a produzir mercadorias excedentes, com o objetivo
de acumular capital visando ao lucro. Na Inglaterra, ocorreram profundas
mudanças na agropecuária, especialmente com os cercamentos das terras
comunais, que foram transformadas em fazendas de criação de ovelhas.
Milhares de camponeses foram expulsos, migrando para as cidades, onde
muitos se tornaram operários nas indústrias que estavam surgindo. Esse fato
foi fundamental para a Primeira Revolução Industrial e a consolidação do
capitalismo.
Mas o capitalismo não destruiu integralmente as comunidades
camponesas e a agricultura tradicional. Por meio da mercantilização,
paulatinamente a agricultura tradicional foi transformando-se em agricultura
comercial. Os camponeses, que antes produziam apenas para a subsistência
e comercializavam um pequeno excedente, passaram a produzir para o
mercado, ainda de forma tradicional, mas inseridos no comércio mais amplo.
A inserção das relações capitalistas de produção no seio do
campesinato teve um aspecto contraditório: ao mesmo tempo que
transformava parte dos camponeses em ricos agricultores, transformava outra
parte em agricultores empobrecidos e sem terra para plantar. Estes migravam
para as cidades ou passavam a trabalhar como empregados daqueles que
enriqueciam.
A luta pela terra tornou-se uma das principais formas de resistência do
campesinato no mundo, uma maneira de resistir às relações capitalistas que
muitas vezes levavam à sua destruição como grupo social.
Os camponeses tiveram papel fundamental nas revoluções e revoltas
sociais do século XX, tais como a Revolução Mexicana (1910), que propunha
uma reforma agrária por meio do desmembramento das haciendas (grandes
propriedades rurais, os latifúndios mexicanos).
Os camponeses também desempenharam papel central em outras
revoluções no século XX, como a Revolução Russa (1917), a Cubana (1959),
a Vietnamita (1965-1975) e a Nicaraguense (1979). Mesmo com a intensa
urbanização, diversos movimentos sociais rurais têm alcançado grande
importância nos países da América Latina, África e Ásia. Ainda hoje, a luta
pela terra é uma bandeira presente nesses movimentos.

5.2 Tipos de agricultura.


 Agricultura familiar (tradicional)
Esse tipo de agricultura corresponde à produção agrícola desenvolvida por
famílias, cujo rendimento é voltado para a subsistência delas. Essas famílias
geralmente moram nas terras em que desenvolvem o cultivo. A mão de obra
utilizada normalmente é do próprio núcleo familiar. Não há uso de fertilizantes
no solo nem mesmo técnicas para correção. O terreno voltado para esse tipo
de agricultura, de modo geral, é pequeno, e a produção é diversificada. A
agricultura familiar representa cerca de 80% da produção mundial de
alimentos, portanto, é de extrema importância para a economia.

 Agricultura comercial (moderna)


Esse tipo de agricultura corresponde à monocultura, ou seja, é cultivado um
único produto agrícola. Essa produção é feita em grandes extensões de terra e
sua produção é voltada para o abastecimento do mercado externo geralmente. Em
virtude da intensa mecanização, esse tipo de agricultura possui altos índices de
produtividade. Empregam-se máquinas e tecnologias para aumentar o rendimento
do cultivo. A agricultura comercial provoca alguns impactos negativos no meio
ambiente, como desmatamento, esgotamento dos solos e uso excessivo de
fertilizantes e produtos químicos.

 Agricultura sustentável
Esse tipo de agricultura
corresponde a produções alternativas
para preservar o meio ambiente e gerar
um impacto negativo mínimo. Contudo,
não deixa de ser um tipo de produção
agrícola voltado para a comercialização
e obtenção de lucro. A agricultura
sustentável desenvolve ações como a
diminuição do uso de adubos e
fertilizantes, captação e reúso da água e
o não uso de pesticidas. Esse tipo de
agricultura investe em qualificação da
mão de obra.
Fonte: Brasil escola
5.3 Sistemas agrícolas.
As atividades agrícolas que correspondem a todas as fases de plantio
(preparação, correção, adubação, plantio, colheita e venda) dividem-se em dois
tipos, geralmente segundo o tamanho da área e da produtividade alcançada:

1. Agricultura intensiva: corresponde à prática agrícola com altos índices de


produtividade e capital investido. Conta com mão de obra qualificada, um alto
nível de mecanização e tecnologia. Há rotação de culturas e uso intenso de
fertilizantes e insumos, que colaboram para o aumento da produção. As áreas
destinadas a essa produção possuem custo elevado. As sementes usadas no
plantio passam por rigorosa seleção. É comum o esgotamento dos solos em
razão de seu uso permanente. A produção é destinada para a exportação.
2. Agricultura extensiva: esse tipo de sistema agrícola não conta com muito
capital investido. Não há emprego de tecnologias avançadas, portanto, a mão
de obra é rudimentar e pouco qualificada. Como não há muita exploração das
terras, a produtividade é baixa. Não é comum o uso de adubos e fertilizantes.
Também não há correção dos solos, contando então apenas com a fertilidade
natural dele. A mão de obra do homem sobrepõe-se à mecanização. A
produção é voltada para o mercado interno.

Atividade da 5ª semana

1. Quais são os tipos de agricultura e como são classificados os sistemas


agrícolas?
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6ª Semana

6 O espaço rural brasileiro

O espaço rural brasileiro apresenta enorme diversidade e complexidade,


com aspectos muito contrastantes. O meio rural convive com situações de
violência ou relações de trabalho de extrema exploração, mas também com
modernizações ligadas tanto às atividades econômicas (agronegócio e
agricultura familiar tecnicizada), quanto aos aspectos sociais, como
assentamentos bem-sucedidos e experiências de agricultura orgânica. Um
dos principais reflexos dos contrastes existentes no espaço agrário brasileiro
é a concentração da propriedade da terra: cerca de 1% dos proprietários
rurais do Brasil detém 46% das terras brasileiras localizadas no campo.
A concentração da terra no Brasil originou-se a partir da primeira divisão
territorial implementada pela metrópole portuguesa durante o período
Colonial, quando o rei de Portugal dividiu grande parte do então território da
Colônia em 14 partes.

6.1 Origens da concentração de terras


No início da colonização do Brasil, a partir de 1530, a Coroa portuguesa
incentivou o fluxo de exploradores para a Colônia. Para compensá-los pelas
dificuldades – como a falta de infraestrutura, as doenças e os conflitos com a
população indígena –, a Coroa criou o sistema de capitanias hereditárias.
Esse sistema concedia terras e vantagens aos donatários (aquele que
era favorecido pela doação), como dar amplos poderes a quem se dispusesse
a investir dinheiro e pessoal no estabelecimento de núcleos de povoamento.
Esses donatários tinham regalias como o direito de nomear juízes e
autoridades administrativas, receber impostos, distribuir terras, etc.
Em compensação, arcavam com despesas para ocupar e explorar a
área concedida. Poucas pessoas com recursos econômicos se dispuseram a
uma empreitada tão arriscada. A maioria dos portugueses com posses estava
envolvida em negócios no Oriente, mais prósperos que os do Brasil.
Como o cultivo das terras doadas só era viável economicamente em
grandes plantações, pois não havia recursos para investir na melhoria de
pequenas plantações, as doações a quem se dispusesse a explorá-las eram
generosas. Assim, a estrutura fundiária no país já se iniciava de modo
concentrado.
Inicialmente, foi o cultivo da cana-de-açúcar que impulsionou a agricultura
colonial. As grandes monoculturas brasileiras que se formaram a partir de
então estavam associadas ao comércio exterior, no sistema plantation. E, de
acordo com o pacto colonial, na Colônia produziam e exportavam matérias-
primas e produtos para a Metrópole, com o emprego de trabalho escravo.

6.1.1 A Lei de terras de 1850.


A Lei de Terras e a Abolição da escravatura (1888) marcaram a
transição para uma agricultura capitalista, pois foram os fatores centrais da
criação das bases desse sistema. Com a perspectiva do fim da escravidão, foi
criado um mecanismo para impedir a livre posse da terra pelos pobres e
escravos libertos. A Coroa preocupou-se em legislar sobre a propriedade
privada no campo ao regularizar a compra e a venda de terras, por meio de
pagamento em dinheiro, e o novo tipo de mão de obra empregado no cultivo:
a assalariada. Sancionada duas semanas após a proibição do tráfico de
escravos, a Lei de Terras, de 1850, proibia a aquisição de terras por qualquer
outro meio que não fosse a compra; assim, as doações foram proibidas. A lei
garantiu a posse de terras a antigos proprietários e posseiros, restringindo-a a
imigrantes e ex-escravizados. Só em 1964, com o Estatuto da Terra, o
governo e a sociedade passaram a discutir questões relacionadas à reforma
agrária.

6.2 A organização agrária atual


O resgate da história da formação
e organização do sistema agrário
brasileiro mostra que as camadas da
sociedade que foram privilegiadas no
sistema de capitanias hereditárias e de
sesmarias continuaram sendo no da
Lei de Terras, perpetuando um acesso
à terra muito desigual. Nesse sentido, a
organização agrária atual assemelha-
se muito àquela do período Colonial:
predominância de grandes
propriedades, com monocultura voltada
para a exportação. A principal mudança
ocorrida nas últimas décadas foi o
aumento da utilização da terra para a agricultura e a pecuária e a
transformação de muitos latifúndios improdutivos em empresas rurais que
adotam práticas agrícolas modernas.
Na legislação brasileira, o termo latifúndio aparece pela primeira vez
descrito no Estatuto da Terra, em 1964. Nesse documento, latifúndio é
definido como o imóvel rural com dimensão superior a 15 módulos rurais, e o
latifúndio por exploração seriam terras menores, mas improdutivas, ou seja,
que pouco ou nada produzem.
A partir da Constituição de 1988, latifúndio passou a referir-se à grande
propriedade improdutiva. Portanto, as propriedades exploradas pela moderna
empresa rural não podem ser, a rigor, chamadas de latifúndio.
Atividade da 6ª semana

1) O que é latifúndio? Podemos dizer que toda grande propriedade é um


latifúndio? Explique.
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7ª Semana

7 A expansão das fronteiras agrícolas

Na história do Brasil, a fronteira agrícola se expandiu em função do


crescimento da atividade econômica. Nos tempos da colonização, a Mata
Atlântica foi sendo destruída na costa nordestina e no Sudeste para dar lugar
ao cultivo de cana-de-açúcar, utilizada na produção de açúcar destinado à
exportação. No século XIX e início do século XX, as plantações de café, que
ocupavam inicialmente terras localizadas no Rio de Janeiro, foram
espalhando-se por Minas Gerais e estendendo-se pelo interior de São Paulo.
À medida que os solos foram se esgotando, a produção agrícola avançou
para áreas de florestas em novas propriedades rurais.
A partir da década de 1970, juntamente com a implantação de
tecnologia no campo, o movimento da fronteira agrícola passou para os
estados do Centro-Oeste, com a soja. A Embrapa teve importante papel
nesse processo, pois criou sementes adaptadas ao clima e possibilitou a
correção do solo ácido do Cerrado, tornando-o fértil. Atualmente, a
produtividade da soja nessa região é uma das maiores do mundo.
Nas últimas décadas, a expansão da fronteira agrícola tem significado o
desmatamento de grandes áreas da floresta Amazônica, comprometendo a
manutenção da biodiversidade, destituindo povos indígenas, ribeirinhos e
seringueiros de suas terras e comprometendo o modo de vida dessas
comunidades.
A expansão da fronteira agrícola permitiu que o Brasil se tornasse um dos
maiores exportadores mundiais de soja e carne, mas tem causado graves
prejuízos à natureza e à sociedade.
Atividade da 7ª semana

1. Qual foi a característica da expansão da fronteira agrícola no período


colonial e no período atual?
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8ª Semana

8 O campo e o acesso à terra

Nas atividades rurais desenvolvidas atualmente no Brasil, é bastante


clara a contradição entre o sucesso do agronegócio e a desigualdade social
no campo. O agronegócio brasileiro vem se mostrando como um dos mais
desenvolvidos e competitivos do mundo, porém emprega cada vez menos
trabalhadores. A organização socioespacial do campo, como foi visto no
capítulo anterior, estabeleceu-se com base nas desigualdades de uso,
ocupação e distribuição de terras. Um dos contrastes notáveis no Brasil é a
presença da agricultura moderna ao lado da agricultura tradicional (de baixo
uso de insumos). O alto grau de tecnologia e de inovações técnicas em
algumas propriedades contrapõe-se à precariedade e à falta de recursos em
outras. Podem ser destacados, porém, avanços ligados aos aspectos sociais:
as experiências de sucesso em assentamentos, o crescimento da
agropecuária orgânica, as melhorias na área de educação e na valorização da
cultura no campo. Há ainda os trabalhadores rurais sem-terra, que se
organizam em movimentos sociais em busca de melhores condições de vida,
e comunidades quilombolas, que praticam agricultura de subsistência. Vale
observar ainda o difícil acesso à rede de saneamento básico e as relações
ilegais de trabalho. Situação especialmente grave é, em muitas regiões do

8.1 Relações de poder no campo: coronelismo.


O conhecimento acerca das relações de poder no campo permite
compreender a dificuldade de implementação de mudanças na estrutura
fundiária do país. O poder agrário é marcante na vida política nacional.
Mesmo após a Independência e a Proclamação da República, os proprietários
de terra muitas vezes exerceram um poder paralelo ao poder do Estado. Para
isso, relembramos que a Lei de Terras – de 1850 até o Estatuto da Terra em
1965 – assegurou e legitimou a propriedade de terras, especialmente dos
latifundiários.
Na República Velha (1889-1930), mais de três quartos da população
viviam no campo, em sua maioria nas terras dos fazendeiros. Em época de
eleição, as pessoas, por gratidão, pressão política ou até mesmo violência,
eram levadas a votar nos candidatos indicados pelo coronel da região.
Esse tipo de relação, conhecido como coronelismo, perdura até hoje. O
coronelismo caracteriza-se pela associação direta entre a propriedade das
terras e o poder político e pela garantia de privilégios aos coronéis, como a
construção de açudes em propriedades privadas com mão de obra e recursos
públicos e o controle sobre serviços de saúde e transportes.
A rede de clientelismo (prestação de favores políticos em troca de
votos) atinge as esferas estadual e federal. Deputados eleitos com a ajuda
dos coronéis apresentam pedidos de verbas do orçamento para realizar
melhorias em suas áreas de atuação. Assim, serviços públicos gratuitos, de
obrigação do Estado, são apresentados como se fossem presentes obtidos
pelo prestígio pessoal do coronel, o padrinho.

8.2 A reforma agrária e as lutas sociais no campo.


Os movimentos sociais do campo são aqueles que envolvem o
campesinato, isto é, os trabalhadores rurais. Entre as suas principais
bandeiras de luta estão a reforma agrária, a melhoria das condições de
trabalho e o combate ao processo de substituição do homem pela máquina no
meio agropecuário.
Apesar de haver as mais variadas siglas, os movimentos sociais do
campo constituíram-se, historicamente, a partir de duas principais frentes: as
Ligas Camponesas, entre as décadas de 1940 e 1960, e o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criado na década de 1980.
As Ligas Camponesas
surgiram após o final da ditadura
militar do Governo Vargas e
estruturaram-se com bases e
orientações do PCB – Partido
Comunista Brasileiro. Porém, foi
somente durante a década de
1950 que as Ligas conseguiram
uma integração que envolveu
quase a totalidade do país,
através das organizações ou ligas
regionais. No entanto, com o
Fonte: Toda matéria
golpe militar de 1964, as Ligas
Camponesas foram extintas pelo poder da repressão ditatorial.
Em 1984, durante o período da redemocratização, os trabalhadores
rurais novamente se organizaram e fundaram o MST, durante o primeiro
congresso nacional do movimento, realizado na cidade de Cascavel, no
Paraná. Em sua agenda de lutas estão: a reforma agrária, a luta pela terra e a
transformação social.
Desde a sua fundação, o MST atua através da ocupação de grandes
latifúndios e terras improdutivas, construindo assentamentos. Porém, é
importante observar que esse é apenas o seu método de ação, e não o seu
objetivo final. Após a ocupação, o movimento realiza pressão para que o
Estado ofereça condições de infraestrutura básica como rede elétrica e
outros.
Durante as ocupações, o MST costuma oferecer apoio às famílias, com
a criação de escolas e cursos de formação política e de técnicas de cultivo e
agricultura familiar, estimulando a organização dos pequenos produtores
rurais em cooperativas.

8.3 O “novo rural” brasileiro


O "novo rural", como o temos denominado, compõe-se basicamente de
quatro grandes subconjuntos, a saber: a) uma agropecuária moderna,
baseada em commodities e intimamente ligada às agroindústrias, que vem
sendo chamada de o agribusiness brasileiro; b) um conjunto de atividades de
subsistência que gira em torno da agricultura rudimentar e da criação de
pequenos animais, que visa primordialmente manter relativa superpopulação
no meio rural e um exército de trabalhadores rurais sem-terra, sem emprego
fixo, sem qualificação, os "sem-sem" como já os chamamos em outras
oportunidades, que foram excluídos pelo mesmo processo de modernização
que gerou o nosso agribusiness; c) um conjunto de atividades não-agrícolas,
ligadas à moradia, ao lazer e a várias atividades industriais e de prestação de
serviços; e d) um conjunto de "novas" atividades agropecuárias, localizadas
em nichos específicos de mercados.
O termo "novas" foi colocado entre aspas porque muitas atividades, na
verdade, são seculares no país, mas não tinham, até recentemente, importância
como atividades econômicas. Eram atividades "de fundo de quintal", hobbies
pessoais ou pequenos negócios agropecuários intensivos (piscicultura, horticultura,
floricultura, fruticultura de mesa, criação de pequenos animais, etc.), que foram se
transformando em importantes alternativas de emprego e renda no meio rural nos
anos mais recentes. Essas atividades, antes pouco valorizadas e dispersas,
passaram a integrar verdadeiras cadeias produtivas, envolvendo, na maioria dos
casos, não apenas transformações agroindustriais, mas também serviços pessoais
e produtivos relativamente complexos e sofisticados nos ramos de distribuição,
comunicações e embalagens, em busca de nichos de mercado muito específicos.
Tal valorização também ocorre com as atividades rurais não-agrícolas
derivadas da crescente urbanização do meio rural (moradia, turismo, lazer e
prestação de serviços) e com as atividades decorrentes da preservação do meio
ambiente.
A conclusão é que o meio rural brasileiro já não pode mais ser analisado
apenas como o conjunto das atividades agropecuárias e agroindustriais, pois
ganhou novas funções. O aparecimento (e a expansão) dessas "novas" atividades
rurais - agrícolas e não-agrícolas, altamente intensivas e de pequena escala - tem
propiciado outras oportunidades para muitos produtores que não podem mais
serem chamados de agricultores ou pecuaristas e que, muitas vezes, não são nem
mesmo produtores familiares, uma vez que a maioria dos membros da família está
ocupada em outras atividades não-agrícolas e/ou urbanas.

Atividades da 8ª semana
1) “A conclusão é que o meio rural brasileiro já não pode mais ser analisado
apenas como o conjunto das atividades agropecuárias e agroindustriais, pois
ganhou novas funções”. Em que consistem essas novas funções?
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9ª Semana

9. A modernização da agricultura no Brasil

Com o apoio do Estado, a partir da década de 1960, foram adotadas no


Brasil várias práticas modernas, como o uso de defensivos em grande escala,
de fertilizantes e de máquinas agrícolas, resultado da adoção, pelo Sistema
Nacional de Crédito Rural, do pacote tecnológico da revolução verde na
agricultura. A agricultura brasileira atingiu alto grau de crescimento na década
de 1970. A Embrapa, empresa vinculada ao governo federal, desenvolve e
implementa essas inovações. Algumas características, como as descritas a
seguir, marcaram esse processo.
Na expansão agrícola foram aumentadas as áreas de produtos ligados à
transformação industrial, como soja, pínus (madeira), cana e laranja.
O alto grau de integração da modernização com os setores industriais, tanto
no setor que processa os produtos agrícolas (as agroindústrias) quanto nos
que produzem insumos e máquinas para a agricultura.
A pesquisa científica e de inovação, que possibilitou a criação de novas
espécies adaptadas às condições brasileiras. Um exemplo disso é a soja, que
passou a ser plantada em praticamente todo o território nacional. Outro
exemplo é a pecuária, com o uso da inseminação artificial, que permite obter
gado de melhor qualidade.
Nos anos de 1970, buscou-se a diminuição da dependência do Brasil
em relação às exportações de café, e outros produtos agrícolas começaram a
ser exportados.
A modernização agrícola não aconteceu igualmente em todo o território
nacional. No início, ela foi mais concentrada no Sul e no Sudeste, que
também concentraram alguns produtos (soja, laranja, cana, etc.).
Essa política gerou críticas. Uma delas foi que o espaço rural brasileiro
modernizou-se, mas a estrutura fundiária presente desde o período colonial
permaneceu inalterada. Outra crítica ao modelo agrícola adotado no Brasil é
que ele tem se caracterizado pela destruição ambiental em larga escala, nas
grandes e pequenas propriedades. Muitos produtores alegam não ter
condições de adequarem-se às legislações ambientais.
A falta de tratamento de resíduos na pecuária, o alto emprego de
defensivos agrícolas e o uso desordenado dos recursos hídricos, entre outros,
são graves problemas para o avanço da agricultura.
Atividades da 9ª semana

1) Aponte as principais características da modernização da agricultura no


Brasil.
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Referências Bibliográficas
Ser protagonista : geografia, 1° ano : ensino médio / Bianca Carvalho Vieira ... [et al.] ;
organizadora Edições SM ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM ;
editor responsável Flávio Manzatto de Souza. – 3. ed. – São Paulo : Edições SM, 2016. – (Coleção
ser protagonista)

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