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Monitoramento do Efluente Líquido Industrial da Fibria Celulose S/A na

Área de Influência do Emissário no Ecossistema Marinho, Aracruz –


ES. Campanha Inverno/2019 - Cond. 40 – LO 172/2007. Processo nº
22251286

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020


Revisão 00 – Janeiro/2020

Realização
Revisão Identificação Elaboração Verificação Aprovação Data

00 Documento Original GK LB MT 08/01/2020

Elaboração Verificação Aprovação

Gisele Krüger - GK Leandro Bonesi - LB Marcelo Travassos - MT

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APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 1
Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 2

2. ÁREA DE ESTUDO ................................................................................. 4


2.1. MALHA AMOSTRAL ...................................................................... 6

3. MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................... 16


3.1. OCEANOGRAFIA QUÍMICA .......................................................... 16
3.2. OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA ....................................................... 19
3.2.1. Plâncton....................................................................... 19
3.2.2. Bentos ......................................................................... 26
3.2.3. Fauna Epibentônica ...................................................... 29
3.2.4. Zoobentos do Substrato Consolidado: ............................ 30
3.2.5. Fitobentos do Substrato Consolidado: ............................ 33
3.3. OCEANOGRAFIA GEOLÓGICA ...................................................... 36
3.3.1. Coleta das amostras ..................................................... 36
3.3.2. Análises Laboratoriais ................................................... 37

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................... 42


4.1. OCEANOGRAFIA FÍSICA .............................................................. 42
4.2. OCEANOGRAFIA QUÍMICA .......................................................... 44
4.2.1. Hidroquímica ................................................................ 44
4.2.2. Ecotoxicologia .............................................................. 67
Anexos 4.3. OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA ....................................................... 71
4.3.1. Fitoplâncton ................................................................. 71
4.3.2. Zooplâncton ................................................................. 94
Anexo I 4.3.3. Ictioplâncton ............................................................... 111
Laudos Oceanografia Química 4.3.4. Zoobentos Do Substrato Não Consolidado
(endofauna) ................................................................ 120
Anexo II
4.3.5. Zoobentos do Substrato Não Consolidado
Ensaios de Ecotoxicidade -
Oceanografia Química (Epifauna) ................................................................... 142
4.3.6. Zoobentos do Substrato Consolidado ........................... 160
Anexo III
Laudos Oceanografia Geológica
4.3.7. Fitobentos do Substrato Consolidado ........................... 181
4.4. OCEANOGRAFIA GEOLÓGICA .................................................... 197
Anexo IV 4.4.1. Granulometria............................................................. 197
Ensaios de Ecotoxicidade - 4.4.2. Geoquímica ................................................................ 203
Oceanografia Geológica 4.4.3. Ecotoxicologia ............................................................ 212
Anexo V
Estação Meteorológica 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 215
Anexo VI
Inventário Fitobentos 6. EQUIPE TÉCNICA .............................................................................. 220
Anexo VII
TRT
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 221
Figura 2-1: Localização dos Emissários Submarinos e Batimetria da Área Monitorada .......................... 5
Índice de Figura 2.1-1:Localização das áreas estudadas neste programa de monitoramento. .............................. 6
Figura 2.1-2: Mapa massa d’água Inverno/2019 ............................................................................... 8
Figura 2.1-3: Mapa do Arraste para Monitoramento do Plâncton Fibria –
Figuras Inverno/2019 ................................................................................................................................. 10
Figura 2.1-4: Mapa de Localização das Estações de Coleta e Bentos e Sedimentos
Fibria – Inverno/2019 ..................................................................................................................... 12
Figura 2.1-5: Mapa de Localização do Monitoramento do Costão Rochoso ........................................ 14
Figura 3.1-1: Campanha de massa d´água (Fonte: Econservation) - data da coleta
(28/08/2019) ................................................................................................................................. 17
Figura 3.2.1-1:Coleta das amostras de fitoplâncton e zooplâncton com rede de
plâncton. ....................................................................................................................................... 19
Figura 3.2.1-2: Coleta das amostras de zooplâncton com rede de plâncton. ...................................... 22
Figura 3.2.1-3: Coleta das amostras de ictioplâncton com rede de plâncton ...................................... 24
Figura 3.2.2-1: Coleta do sedimento com draga (Inverno/2019). – Data da coleta:
29/08/2019................................................................................................................................... 26
Figura 3.2.3-1: (1) Esquema de operação da rede de arrasto de fundo com portas.
(A) Embarcação; (B) Portas e (C) Ensacador. (2) Coleta de epifauna. .................................................. 29
Figura 3.2.4-1: Coleta de zoobentos de substrato consolidado no Costão . ........................................ 31
Figura 3.2.4-1: Visão geral dos costões rochosos monitorados. (A): área controle; (B):
Area A. .......................................................................................................................................... 34
Figura 3.3.1-1: Coleta do sedimento (Inverno/2019). ....................................................................... 37
Figura 4.1-1: Previsões meteorológicas para a costa Sudeste brasileira no primeiro e
segundo dia de campanha do mar (água e plâncton). Fonte: CEPTEC/INPE. ....................................... 42
Figura 4.1-2: Previsões meteorológicas para a costa Sudeste brasileira durante a
campanha do bentos/sedimentos de fundo inconsolidado. Fonte: CEPTEC/INPE. ................................ 43
Figura 4.2.1-1: (A) Distribuição da Temperatura (°C) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 49
Figura 4.2.1-2: (A) Distribuição da Salinidade (psu) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 50
Figura 4.2.1-3: (A) Distribuição da Condutividade (mS/cm) ao longo da malha
amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por
áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019). ............................................................................................. 51
Figura 4.2.1-4: (A) Distribuição do pH ao longo da malha amostral no Inverno/2019;
(B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a
Inverno/2019). ............................................................................................................................... 52
Figura 4.2.1-5: (A) Distribuição do Oxigênio Dissolvido (mg/L e %) ao longo da malha
amostral em Fevereiro (Inverno/2019); (B) Variação histórica local (todas as áreas);
(C) Distribuição cumulativa por áreas (inv/2010 a Inverno/2019). ...................................................... 53
Figura 4.2.1-6: (A) Distribuição da Turbidez (NTU) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 54
Figura 4.2.1-7: (A) Distribuição da Transparência (m) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 55
Figura 4.2.1-8: (A) Distribuição de Sólidos Suspensos (mg/L) ao longo da malha
amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por
áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019). ............................................................................................. 56
Figura 4.2.1-9: (A) Distribuição da Cor Real (mg/L Pt) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 57
Figura 4.2.1-10: (A) Distribuição do Nitrito (mg/L) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
Índice de (Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 58
Figura 4.2.1-11: (A) Distribuição do Nitrato (mg/L) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas

Figuras (Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 59


Figura 4.2.1-12: (A) Distribuição do Nitrogênio total (mg/L) ao longo da malha
amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por
áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019). ............................................................................................. 60
Figura 4.2.1-13: Distribuição do Nitrogênio Amoniacal (mg/L) ao longo da malha
amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por
áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019). ............................................................................................. 61
Figura 4.2.1-14:(A) Distribuição dos Polifosfatos (mg/L) ao longo da malha amostral
no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 62
Figura 4.2.1-15: (A) Distribuição de Fósforo Total (mg/L) ao longo da malha amostral
no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 63
Figura 4.2.1-16: (A) Distribuição de Sulfeto não dissociado (mg/L) ao longo da malha
amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por
áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019). ............................................................................................. 64
Figura 4.2.1-17: (A) Distribuição de AOX (mg/L) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 65
Figura 4.2.1-18: (A) Distribuição de COT (mg/L) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 66
Figura 4.2.1-19: (A) Distribuição de Fenóis (mg/L) ao longo da malha amostral no
Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019). ...................................................................................................... 67
Figura 4.2.2-1: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos crônicos realizados com
Echinometra lucunter em amostras de água das áreas monitoradas no Inverno/2019. ....................... 70
Figura 4.2.2-2: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos agudos realizados com
Skeletonema costatum em amostras de água das áreas monitoradas no
Inverno/2019. ................................................................................................................................ 70
Figura 4.3.1-1:Distribuição do número de táxons entre as classes fitoplanctônicas,
conforme coleta realizada no Inverno/2019...................................................................................... 74
Figura 4.3.1-2: Distribuição da densidade fitoplanctônica (Ind./ml) conforme coleta
realizada no Inverno/2019. ............................................................................................................. 75
Figura 4.3.1-3: Composição quantitativa do fitoplâncton (%), conforme coleta
realizada no Inverno/2019. ............................................................................................................. 77
Figura 4.3.1-4: Distribuição da relação percentual (%) entre nanofitoplâncton e
microfitoplâncton, conforme coleta realizada no Inverno/2019. ......................................................... 77
Figura 4.3.1-5 Diversidade especifica (H’), Equitabilidade (J’) e Riqueza (S) do
fitoplâncton nas 15 estações de amostragem ao longo das 3 áreas de
monitoramento (Inverno/2019). ....................................................................................................... 79
Figura 4.3.1-6:Dendrograma resultante da análise de agrupamentos, conforme
coleta realizada no Inverno/2019. ................................................................................................... 82
Figura 4.3.1-7: MDS resultante da análise de agrupamentos para as áreas
monitoradas, conforme coleta realizada no Inverno/2019. ................................................................ 82
Figura 4.3.1-8: MDS - Buble entre as três áreas de monitoramento e abundância das
principais espécies do fitoplâncton (Inverno/2019). .......................................................................... 84
Figura 4.3.1-9 Análise de Correspondência Canônica (CCA) entre os dados físico-
químicos da coluna d’água e abundância da comunidade do fitoplanctônica e
zooplanctônica encontrada nas estações de monitoramento das três áreas (I, D e R)
(Inverno/2019). SST: Sólidos Suspensos totais; OD: oxigênio dissolvido; Temp:
Temperatura; NO2: nitrito; NO3; nitrato, Salin: salinidade e TOC: Carbono orgânico
total. - Estações de monitoramento (Impacto - I); - Estações de
Índice de monitoramento (Dispersão -D); - Estações de monitoramento (Referência - R);
siglas laranjas- espécies do fitoplâncton; siglas azuis - espécies do zooplâncton;
- fatores físico-químicos. ................................................................................................................ 87
Figuras Figura 4.3.1-10: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento ao longo
das últimas campanhas e no Inverno/2019...................................................................................... 89
Figura 4.3.1-11: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento ao longo
das últimas campanhas e no Inverno/2019...................................................................................... 90
Figura 4.3.1-12: Densidade média (Ind./ml) do fitoplâncton entre as áreas de
monitoramento ao longo das últimas campanhas e no Inverno/2019. ................................................ 90
Figura 4.3.1-13: Equitabilidade média (J’) entre as áreas de monitoramento ao longo
das últimas campanhas e no Inverno/2019...................................................................................... 91
Figura 4.3.2-1: Abundância Relativa de Copepoda e outros grupos de ocorrência no
Inverno/2019. ................................................................................................................................ 96
Figura 4.3.2-2: Abundância Relativa dos grupos Copepoda e outros grupos que
ocorreram no Inverno//2019. .......................................................................................................... 96
Figura 4.3.2-3: Densidade (Ind.m-3) do zooplâncton coletado ao longo das 3 áreas de
monitoramento no Inverno/2019. .................................................................................................... 97
Figura 4.3.2-4: Abundância Relativa das principais espécies de Copepoda e outros
grupos que ocorreram ao longo das 3 áreas de monitoramento no Inverno/2019. .............................. 98
Figura 4.3.2-5: Diversidade do zooplâncton (bits.ind-1), equitabilidade (J) e riqueza
total (S) ao longo das 3 áreas de monitoramento no Inverno/2019. ................................................... 99
Figura 4.3.2-6: Dendograma resultante da análise de agrupamentos, conforme
campanha realizada no Inverno/2019. ........................................................................................... 101
Figura 4.3.2-7: MDS resultante da análise de agrupamentos, conforme campanha
realizada no Inverno/2019. ........................................................................................................... 101
Figura 4.3.2-8: MDS - Buble entre as três áreas de monitoramento e abundância das
principais espécies do zooplâncton (Inverno/2019). Valores transformados log (x+1)........................ 102
Figura 4.3.2-9: Representantes dos copépodes mais abundantes na Campanha
Inverno/2019- Centropages velificatus (A); Paracalanus quasimodo (B); Temora
turbinata (C); Corycaeus amazonicus (D); Temora stylifera (E) Corycaeus giesbrechti
(F). .............................................................................................................................................. 105
Figura 4.3.2-10: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 106
Figura 4.3.2-11: Equitabilidade média (J’) entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 107
Figura 4.3.2-12: Riqueza média (S’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010
– Inverno/2019). .......................................................................................................................... 107
Figura 4.3.2-13: Densidade média (Ind./m3) do zooplâncton entre as áreas de
monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019). ............................................................................. 108
Figura 4.3.3-1: Densidade média de ovos de peixes (Ovos.100m-3) coletados com as
2 malhas da rede de bongô no monitoramento de Inverno/2019. .................................................... 112
Figura 4.3.3-2: Densidade média de larvas de peixes (Larvas.100m-3) coletadas com
as 2 malhas da rede de bongô no monitoramento de Inverno/2019................................................. 112
Figura 4.3.3-3: Densidade relativa total de larvas de peixes (%) coletadas com as
duas malhas da rede Bongô no Inverno/2019. ............................................................................... 113
Figura 4.3.3-4: Densidade relativa de larvas de peixes (%) coletadas com as duas
malhas da rede Bongô, ao longo das estações monitoradas no Inverno/2019. ................................. 114
Figura 4.3.3-5: Densidade média (Ovos.100m3) do Ictioplâncton entre as áreas de
monitoramento (Inverno/2010 –Inverno/2019). .............................................................................. 116
Figura 4.3.3-6: Densidade média (Larvas.100m3) entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 117
Figura 4.3.3-7: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 117
Figura 4.3.4-1: Número médio e erro padrão de indivíduos coletados nas estações
Índice de de amostragem nas áreas (R, I, D) de monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado no Inverno/2019. .................................................................................................... 120
Figura 4.3.4-2: Registro fotográfico de alguns espécimes encontrados na análise

Figuras quantitativa da macrofauna nas áreas (R, I e D) de monitoramento da endofauna


durante a campanha de Inverno/2019. .......................................................................................... 127
Figura 4.3.4-3: Valores médios e erro padrão dos índices de (A) Diversidade (H’) e
Equitabilidade de Pielou (J’), e (B) Dominância de Simpson, encontrados nas
estações de amostragem nas áreas do monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado no Inverno/2019. .................................................................................................... 129
Figura 4.3.4-4: Valores médios e desvio padrão da Densidade de indivíduos
(ind/10Kg), coletados nas estações de amostragem nas áreas do monitoramento do
zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019. ...................................................................... 130
Figura 4.3.4-5: Análise de ordenação nMDS (“non-metric Multi Dimensional
Scaling”) entre as estações de amostragem nas áreas (R, D, I) do monitoramento do
zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019. ...................................................................... 131
Figura 4.3.4-6: Análise de Correspondência Canônica (CCA) entre os dados do
sedimento (granulometria e qúmicos) e abundância da comunidade do zoobentos
encontrada nas estações de amostragem na área de estudo do monitoramento
(inverno/2019). (GR Grânulo, AG: Areia grossa; AM: areia média; AF: areia fina;AMF:
areia muito fina; LA: lama; Fosforo total (Ptotal (mg/kg); Fenol; Nitrogênio Kjeldahal
(Nkje); Amônia (NH3); EOX; Sulfeto (Sulf); Carbono orgânico total (COT (%)). -
Estações da área de Impacto; - Estações da área de Dispersão; - Estações
da área de Referência; - espécies encontradas; - fatores edáficos do
sedimento.................................................................................................................................... 133
Figura 4.3.4-7: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 138
Figura 4.3.4-8: Equitabilidade (J’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 –
Inverno/2019) .............................................................................................................................. 139
Figura 4.3.4-9: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019) ..................................................................................................... 139
Figura 4.3.5-1: Abundância média por áreas de monitoramento, conforme coleta
realizada no Inverno/2019. ........................................................................................................... 142
Figura 4.3.5-2: Frequência do número de espécies nas áreas de monitoramento,
conforme coleta realizada no Inverno/2019.................................................................................... 143
Figura 4.3.5-3: Espécies mais representativas capturadas nas áreas de
monitoramento no Inverno/2019. .................................................................................................. 144
Figura 4.3.5-4: Média, desvio padrão, mínimo e máximo da riqueza nas áreas de
monitoramento, conforme campanha realizada no Inverno/2019. .................................................... 151

Figura 4.3.5-5: Gráfico MDS (Multidimensional Scaling) indicando o índice de


similaridade entre as áreas de monitoramento, conforme campanha realizada no
Inverno/2019. .............................................................................................................................. 152
Figura 4.3.5-6: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 156
Figura 4.3.5-7: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 157
Figura 4.3.5-8: Equitabilidade média entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010
– Inverno/2019). .......................................................................................................................... 157
Figura 4.3.5-9 Número total de indivíduos entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 158
Figura 4.3.6-1:Frequência do número de espécies registradas por Filo Animal (A) e
frequência da abundância de organismos por Filo Animal (B) registrados nas áreas
do monitoramento no Inverno/2019. ............................................................................................. 161
Figura 4.3.6-2:Abundância de organismos por Filo Animal registrados em cada uma
das áreas no Inverno/2019. .......................................................................................................... 162
Índice de Figura 4.3.6-3: Número de organismos e espécies registradas por Área (A e C) para
os organismos do fital e não fital nas áreas do monitoramento (Inverno/2019). ................................ 162
Figura 4.3.6-4: Frequência relativa das principais espécies (não fital) de
Figuras invertebrados registradas nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. ........................................ 167
Figura 4.3.6-5: Frequência relativa das principais espécies (fital) de invertebrados
registradas nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. ............................................................. 167
Figura 4.3.6-6: Fotos das principais espécies de invertebrados registradas nas áreas
do monitoramento no Inverno/2019. ............................................................................................. 168
Figura 4.3.6-7: Índices ecológicos nas áreas do monitoramento para os organismos
do não fital no Inverno/2019. ........................................................................................................ 169
Figura 4.3.6-8: Índices ecológicos nas áreas do monitoramento para os organismos
do fital no Inverno/2019. .............................................................................................................. 169
Figura 4.3.6-9: a) Análise de similaridade através de um gráfico MDS
(Multidimensional Scaling) entre as Áreas no monitoramento a partir dos dados de
organismos do não fital no Inverno/2019. b) Análise de similaridade através de um
gráfico MDS (Multidimensional Scaling) entre as Áreas no monitoramento a partir dos
dados de organismos do fital no Inverno/2019. .............................................................................. 171
Figura 4.3.6-10: Riqueza de espécies do fital e não fital (zoobentos) entre as áreas
de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019). ........................................................................ 176
Figura 4.3.6-11: Diversidade média (H’) do fital e não fital (zoobentos) entre as áreas
de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019). ........................................................................ 177
Figura 4.3.6-12: Densidade média (ind/m2) do fital (zoobentos) entre as áreas de
monitoramento na série histórica local. .......................................................................................... 178
Figura 4.3.6-13: Densidade média (ind/m2) do não fital (zoobentos) entre as áreas de
monitoramento na série histórica local. .......................................................................................... 179
Figura 4.3.7-1: Número de Famílias e Espécies de algas coletadas nos costões
rochosos monitorados (Inverno/2019)............................................................................................ 181
Figura 4.3.7-2: Frequência das Divisões de algas coletadas nas áreas monitoradas
(Inverno/2019). ............................................................................................................................ 184
Figura 4.3.7-3: Peso médio de algas (g/625cm2) coletadas nas áreas monitoradas no
(Inverno/2019). ............................................................................................................................ 184
Figura 4.3.7-4: Frequência relativa da biomassa das principais algas registradas na
margem infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. ............................................. 186
Figura 4.3.7-5: Frequência relativa de cobertura vegetal das principais algas
registradas na margem infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. ....................... 186
Figura 4.3.7-6: Caracterização fotográfica do costão rochoso na Área C (controle).
Fonte: Econservation .................................................................................................................... 187
Figura 4.3.7-7: Caracterização fotográfica do costão rochoso na Área A (influência).
Fonte: Econservation .................................................................................................................... 187
Figura 4.3.7-8: Índices ecológicos da comunidade de algas na margem infralitorânea
nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. .............................................................................. 187
Figura 4.3.7-9: Frequência relativa da biomassa das principais espécies de algas
registradas na zona infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. ............................ 188
Figura 4.3.7-10: Frequência relativa das principais espécies de algas registradas na
zona infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. .................................................. 189
Figura 4.3.7-11: Índices ecológicos da comunidade de algas na zona infralitorânea
nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. .............................................................................. 189
Figura 4.3.7-12: Análise de similaridade através de um gráfico MDS
(Multidimensional Scaling) entre as Áreas no monitoramento no Inverno/2019. ................................ 190
Figura 4.3.7-13: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 193
Figura 4.3.7-14: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 193
Figura 4.3.7-15: Equitabilidade média entre as áreas de monitoramento
Índice de (Inverno/2010 – Inverno/2019). .................................................................................................... 194
Figura 4.4.1-1: (A) Classificação dos sedimentos de acordo com o teor de lama
(%).(B) Classificação dos sedimentos de acordo com o diagrama triangular areia, silte

Figuras e argila (Inverno/2019). ................................................................................................................ 198


Figura 4.4.1-2: (A) Classificação dos sedimentos de acordo com o teor de
Carbonatos (%). (B) Classificação dos sedimentos de acordo com o diagrama
triangular Lama-Areia-Cascalho. As frações granulométricas silte e argila foram
consideradas em conjunto no vértice da Lama e as frações grânulo e cascalho foram
avaliadas conjuntamente no vértice do Cascalho. (Inverno/2019) .................................................... 200
Figura 4.4.2-1: (A) Variação do Amônio (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha
amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a
Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). .......................................................... 206
Figura 4.4.2-2: (A) Variação de COT (%)(mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha
amostral no Inverno/2019. (B) distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a
Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). .......................................................... 207
Figura 4.4.2-3: Variação do Nitrogênio Total (mg/kg) nos sedimentos ao longo da
malha amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010
a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas) ........................................................ 208
Figura 4.4.2-4: Variação do Fósforo Total (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha
amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a
Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). .......................................................... 209
Figura 4.4.2-5: (A) Variação de Fenóis (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha
amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a
Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). .......................................................... 210
Figura 4.4.2-6: (A) Variação de sulfetos (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha
amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a
Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). .......................................................... 211
Figura 4.4.2-7: (A) Variação de EOX (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha
amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a
Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). .......................................................... 212
Figura 4.4.3-1: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos agudos realizados com
Nitokra sp. em amostras de sedimento nas áreas monitoradas no Inverno/2019. ............................. 214
Tabela 2.1-1: Localização das estações de monitoramento da massa d’água (DATUM
Índice de WGS 84). ........................................................................................................................................ 7
Tabela 2.1-2: Localização das estações de monitoramento do plâncton e epifauna
(DATUM WGS 84). ........................................................................................................................... 9

Tabelas Tabela 2.1-3: Localização das estações de monitoramento da endofauna (DATUM WGS
84). ............................................................................................................................................... 11
Tabela 2.1-4: Localização das estações de monitoramento do costão (DATUM WGS
84). ............................................................................................................................................... 13
Tabela 2.1-5: Localização das estações do monitoramento sedimentológico (DATUM
WGS 84). ...................................................................................................................................... 15
Tabela 3.1-1: Escopo das análises de qualidade de água realizadas neste
monitoramento. ............................................................................................................................. 17
Tabela 3.1-2: Características da sonda perfilhadora YSI (Q600S). ..................................................... 18
Tabela 3.1-3: Limites de Detecção (LD), Quantificação (LQ) e respectivas metodologias
dos parâmetros hidroquímicos monitorados nesta campanha de Verão. (Fonte: Fibria) ....................... 18
Tabela 3.1-4: Métodos e Programas utilizados nos ensaios ecotoxicológicos. .................................... 18
Tabela 3.2.5-1: Total de amostras (quadrados) obtidas por área de coleta na área de
monitoramento. ............................................................................................................................. 33
Tabela 3.3-1: Parâmetros monitorados nos sedimentos costeiros. .................................................... 36
Tabela 3.3.2-1: Intervalos de classes estabelecidos por Wentworth (1922). ...................................... 38
Tabela 3.3.2-2: Classificação da composição do sedimento de acordo com o teor de
carbonato (LARSOUNNER, 1977). ................................................................................................... 39
Tabela 3.3.2-3: Escala qualitativa para a descrição do grau de seleção dos sedimentos
segundo Folk & Ward (1957). ......................................................................................................... 39
Tabela 3.3.2-4: Escala qualitativa utilizada na descrição do grau de assimetria dos
sedimentos segundo FOLK & WARD (1957). .................................................................................... 39
Tabela 3.3.2-5: Valores de curtose para a classificação da curva de distribuição das
frações granulométricas segundo FOLK & WARD (1957). ................................................................. 40
Tabela 3.3.2-6: Metodologia de determinação analítica aplicada nas amostras de
sedimento marinho da área monitorada. .......................................................................................... 40
Tabela 3.3.2-7: Metodologia utilizada nos ensaios ecotoxicológicos. (Fonte: Bioenv) .......................... 41
Tabela 4.2.1-1: Medidas realizadas “in situ” na massa d’água durante a campanha de
Inverno/2019. ................................................................................................................................ 44
Tabela 4.2.1-2: Resultado dos parâmetros químicos monitorados conforme a
campanha (qualidade de água) de Inverno/2019. ............................................................................. 45
Tabela 4.2.1-3: Valores médios e faixa de variação de parâmetros monitorados na
região, padrões legais (CONAMA 357/05; Classe 1) e valores de referência dos
parâmetros físico-químicos e químicos para águas marinhas não poluídas. ....................................... 47
Tabela 4.2.1-4: Dados do efluente industrial tratado para o dia da campanha do mar e
a média mensal para o mês de Inverno/2019. ................................................................................. 47
Tabela 4.2.1-5: Parâmetros monitorados na água superficial dos tributários localizados
próximo à área de estudo, conforme coleta realizada em Agosto/2019.............................................. 48
Tabela 4.2.2-1: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos crônicos realizados com
Echinometra lucunter em amostras de água das áreas monitoradas no Inverno/2019. ....................... 68
Tabela 4.2.2-2: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos agudos realizados com
Skeletonema costatum em amostras de água das áreas monitoradas no Inverno/2019. ..................... 69
Tabela 4.3.1-1: Inventário taxonômico da comunidade fitoplanctônica, conforme coleta
realizada no Inverno/2019. Continua. .............................................................................................. 71
Tabela 4.3.1-2: Densidade numérica média (Ind./ml) dos táxons do fitoplâncton nas
amostras quantitativas, conforme coleta realizada no Inverno/2019. ................................................. 76
Tabela 4.3.1-3: Diversidade especifica (H’), Equitabilidade (J’) e riqueza (S) do
fitoplâncton, conforme monitoramento realizado no Inverno/2019. .................................................... 78
Tabela 4.3.1-4: Distribuição das concentrações de clorofila-a e feofitina (μg/L) nas
amostras A e B, conforme coleta realizada no Inverno/2019 ............................................................. 80
Índice de Tabela 4.3.1-5: Resultados da análise de dissimilaridade (SIMPER) entre as áreas (I, D
e R) com os valores de contribuição das espécies encontradas nas estações de
amostragem (Inverno/2019). .......................................................................................................... 83

Tabelas Tabela 4.3.1-6: Dados quantitativos do fitoplâncton na região costeira do litoral do


Espírito Santo. Fonte: (CEPEMAR, 2006, 2008, 2010; LABOMAR, 2008b, 2008c,
2008d, 2008e, 2008f, 2009). ........................................................................................................ 89
Tabela 4.3.1-7: Valores médios históricos para os índices ecológicos do Fitoplâncton,
observados no novo escopo do Programa de Monitoramento Marinho. Continua. ............................... 91
Tabela 4.3.1-7: Valores médios históricos para os índices ecológicos do Fitoplâncton,
observados no novo escopo do Programa de Monitoramento Marinho. Continua. ............................... 92
Tabela 4.3.1-7: Valores médios históricos para os índices ecológicos do Fitoplâncton,
observados no novo escopo do Programa de Monitoramento Marinho. Conclusão. ............................. 93
Tabela 4.3.2-1: Inventário e abundância (em Ind.m-3) do zooplâncton coletado nas 3
áreas de monitoramento, conforme campanha realizada no Inverno/2019. ........................................ 94
Tabela 4.3.2-2: Densidade média (Ind.m-3) do zooplâncton em cada área de
monitoramento, conforme campanha realizada no Inverno/2019....................................................... 97
Tabela 4.3.2-3: Média e desvio padrão da diversidade do zooplâncton (bits.ind-1),
equitabilidade (J) e riqueza total (S) ao longo das estações de monitoramento,
conforme campanha realizada no Inverno/2019. .............................................................................. 99
Tabela 4.3.2-4: Análises da porcentagem de dissimilaridade (SIMPER) entre as áreas
(I, D e R) com os valores de contribuição das espécies, conforme campanha realizada
no Inverno/2019. ......................................................................................................................... 100
Tabela 4.3.2-5 Dados quantitativos do zooplâncton na região costeira do litoral do
Espírito Santo. Fonte: (CEPEMAR, 2006, 2008, 2010; LABOMAR, 2008b, 2008c,
2008d, 2008e, 2008f, 2009). ...................................................................................................... 105
Tabela 4.3.2-6: Média dos índices ecológicos observados para o zooplâncton, no
Programa de Monitoramento marinho. Continua. ........................................................................... 109
Tabela 4.3.2-6: Média dos índices ecológicos observados para o zooplâncton, no
Programa de Monitoramento marinho. Conclusão. ......................................................................... 110
Tabela 4.3.3-1: Distribuição da Diversidade (H'), Equitabilidade (J’) e Riqueza de
espécies (S) das larvas de peixes coletadas pelas duas malhas da rede Bongô, ao
longo das estações monitoradas no Inverno/2019. ......................................................................... 114
Tabela 4.3.3-2: Dados quantitativos do ictioplâncton na região costeira do litoral do
Espírito Santo. Fonte: (CEPEMAR, 2006, 2008, 2010; LABOMAR, 2008b, 2008c,
2008d, 2008e, 2008f, 2009). ...................................................................................................... 116
Tabela 4.3.3-3: Valores médios observados no novo escopo do Programa de
Monitoramento marinho do Ictioplâncton. Continua. ....................................................................... 118
Tabela 4.3.3-3: Valores médios observados no novo escopo do Programa de
Monitoramento marinho do Ictioplâncton. Conclusão. ..................................................................... 119
Tabela 4.3.4-1: Número total de indivíduos (N-total) e riqueza (S-total) coletados nas
estações de amostragem nas áreas (R, D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado no Inverno/2019. Continua. ..................................................................................... 124
Tabela 4.3.4-1: Número total de indivíduos (N-total) e riqueza (S-total) coletados nas
estações de amostragem nas áreas (R, D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado no Inverno/2019. Continua. ..................................................................................... 125
Tabela 4.3.4-1: Número total de indivíduos (N-total) e riqueza (S-total) coletados nas
estações de amostragem nas áreas (R, D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado no Inverno/2019. Conclusão. ................................................................................... 126
Tabela 4.3.4-2: Valores médios e erro padrão do número de indivíduos, riqueza e
densidade, e dos índices de diversidade (H’), equitabilidade e dominância nas estações
de amostragem nas áreas (R, D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado da Fibria no Inverno/2019. Os valores de ANOVA (F e p) são
apresentados para cada parâmetro analisado da comunidade zoobentônica. ................................... 129
Tabela 4.3.4-3: Valores do número de indivíduos, riqueza e densidade, e dos índices
de diversidade (H’), equitabilidade e dominância nas estações de amostragem do
Índice de monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado (Inverno/2019). ............................................. 130
Tabela 4.3.4-4: Análise SIMPER com a contribuição das espécies para a similaridade
dentro dos grupos (áreas) obtidos a partir da análise de agrupamento entre as

Tabelas amostras das áreas de monitoramento (Inverno/2019). Sim. = similaridade; Ab =


abundância; DP = desvio padrão; Contrib% = porcentagem de contribuição; Cum.% =
porcentagem acumulada da contribuição do percentual de similaridade para a
formação dos grupos. .................................................................................................................. 131
Tabela 4.3.4-5: Dados quantitativos do zoobentos de substrato inconsolidado do litoral
do Espírito Santo. Fonte: ECONSERVATION, 2014; ECONSERVATION, 2013a,b; CTA,
2013; CTA, 2012; ETHICA, 2012; APLYSIA 2012a,b; CEPEMAR, 2011; CTA, 2011)........................ 137
Tabela 4.3.4-6: Valores de Diversidade, Equitabilidade e Riqueza encontrados entre as
áreas de monitoramento ao longo das últimas campanhas e no Inverno/2019. ................................ 140
Tabela 4.3.5-1: Lista das espécies capturadas nas áreas de monitoramento, conforme
coleta realizada no Inverno/2019 (Espécies assinaladas com * correspondem as
caracteristicamente epibentônicas). .............................................................................................. 145
Tabela 4.3.5-2: Número de indivíduos da epifauna registrados nas áreas de
monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019. .......................................................... 146
Tabela 4.3.5-3: Dados relativos à captura por unidade de esforço (kg/h) nas áreas de
monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019. .......................................................... 148
Tabela 4.3.5-4: Dados relativos à frequência (%) da epifauna nas áreas de
monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019. .......................................................... 149
Tabela 4.3.5-5: Índices ecológicos da epifauna, calculados para cada área de
monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019. .......................................................... 151
Tabela 4.3.5-6: Resultado estatístico (ANOSIM) da análise de similaridade entre as
áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019. ............................................ 152
Tabela 4.3.5-7: Análise de dissimilaridade (SIMPER) entre as áreas de monitoramento,
conforme coleta realizada no Inverno/2019. .................................................................................. 153
Tabela 4.3.5-8: Valores médios observados no novo escopo do Programa de
Monitoramento marinho do Zoobentos de Substrato inconsolidado (Ictiofauna)................................. 155
Tabela 4.3.5-9: Valores médios observados no novo escopo do Programa de
Monitoramento marinho. Zoobentos de Substrato inconsolidado (Epifauna). Continua. ...................... 158
Tabela 4.3.5-9: Valores médios observados no novo escopo do Programa de
Monitoramento marinho. Zoobentos de Substrato inconsolidado (Epifauna). Continua. ...................... 159
Tabela 4.3.5-9: Valores médios observados no novo escopo do Programa de
Monitoramento marinho. Zoobentos de Substrato inconsolidado (Epifauna). Conclusão. ................... 160
Tabela 4.3.6-1: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa
por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.
Continua...................................................................................................................................... 163
Tabela 4.3.6-1: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa
por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.
Continua...................................................................................................................................... 164
Tabela 4.3.6-1: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa
por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.
Continua...................................................................................................................................... 165
Tabela 4.3.6-1: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa
por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.
Conclusão. .................................................................................................................................. 166
Tabela 4.3.6-2: Estatística descritiva dos índices ecológicos, para os organismos do
fital e não-fital, nas duas estações de costão rochoso monitoradas no Inverno/2019. ...................... 170
Tabela 4.3.6-3: Resultado do SIMPER indicando a dissimilaridade entre as áreas de
monitoramento do zoobentos do costão rochoso (Inverno/2019). .................................................... 172
Tabela 4.3.6-4 Comparação da riqueza e abundância do presente estudo e outras
áreas da região sudeste. .............................................................................................................. 175
Tabela 4.3.6-5: Valores médios observados no novo escopo do Programa de
Monitoramento marinho para o Zoobentos do Costão. .................................................................... 180
Índice de Tabela 4.3.7-1: Lista das espécies de fitobentos monitorados nos costões rochosos
(Inverno/2019). ............................................................................................................................ 182
Tabela 4.3.7-2: Peso total (g) e peso médio (g/625cm2) das algas coletadas nas áreas
Tabelas monitoradas no Inverno/2019. ...................................................................................................... 185
Tabela 4.3.7-3: Estatística descritiva dos índices ecológicos da comunidade de algas
na margem infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. ........................................ 188
Tabela 4.3.7-4: Estatística descritiva dos índices ecológicos da comunidade de algas
na zona infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. ............................................. 190
Tabela 4.3.7-5: Resultado do SIMPER indicando a dissimilaridade entre as áreas de
monitoramento do fitobentos do costão rochoso (Inverno/2019). ..................................................... 191
Tabela 4.3.7-6: Comparação de índices de diversidade, riqueza e abundância do
presente estudo e outras áreas da região sudeste. ......................................................................... 192
Tabela 4.3.7-7: Valores médios dos principais índices ecológicos observados no novo
escopo do Programa de Monitoramento Marinho, para o Fitobentos de Substrato
Consolidado. Continua ................................................................................................................. 194
Tabela 4.3.7-7: Valores médios dos principais índices ecológicos observados no novo
escopo do Programa de Monitoramento Marinho, para o Fitobentos de Substrato
Consolidado. Conclusão .............................................................................................................. 195
Tabela 4.4.1-1: Teores das frações granulométricas dos sedimentos obtidos no
Inverno/2019 e principais medidas de tendência central utilizando-se Φ (FOLK &
WARD, 1957). ............................................................................................................................. 201
Tabela 4.4.1-2: Descrição das principais medidas de tendência central, registradas no
Inverno/2019 (FOLK & WARD,1957). ............................................................................................ 202
Tabela 4.4.1-3: Classificação das amostras obtidas no Inverno/2019, de acordo com o
teor de carbonato (%). .................................................................................................................. 202
Tabela 4.4.2-1: Resultado dos parâmetros físico-químicos e químicos medidos no
sedimento durante a campanha de Inverno/2019. Fonte: Merieux Nutrisciences. ............................. 203
Tabela 4.4.3-1: Resultado dos Ensaios de Ecotoxicidade no sedimento com indivíduos
Nitokra sp* (Inverno/2019). ........................................................................................................... 213
Tabela 5-1: Relação dos valores monitorados na campanha do mar, Inverno/2019 e a
Resolução CONAMA 357/2005 (análise de água)........................................................................... 219
Apresentação

Este documento apresenta o relatório técnico referente ao Programa de Monitoramento do Efluente Líquido
Industrial da Fibria Celulose S/A, doravante denominada FIBRIA, no ecossistema marinho de Aracruz/ES. De
acordo com as premissas de sustentabilidade da Fibria Celulose, este programa de monitoramento tem como
objetivos:

 Atender a Política Nacional do Meio Ambiente (artigo 2º, incisos I, IV e IX da Lei Federal nº 6938/81);
 Atender a Constituição Federal e a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, no que diz respeito ao
controle do lançamento de poluentes no meio ambiente;
 Atender a Resolução Conama 357/2005 (Artigo nº 34, parágrafo 1º) a qual dispõe sobre padrões e
condições de lançamento de efluentes no ambiente;
 Atender a Lei Estadual 5.816/1998 (Artigo nº 4, parágrafo 6º), a qual objetiva o controle sobre os
agentes que possam causar poluição ou degradação ambiental na Zona Costeira do Espírito Santo; 1
 Executar o monitoramento ambiental marinho, como parte dos requisitos para atendimento da
condicionante 40 - LO172/2007 emitida pelo IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Hídricos. Este documento define parâmetros, periodicidade e metodologias de coleta, análises e
tratamento dos dados monitorados em Aracruz/ES. Fazem parte do escopo da condicionante:

Estudos em Oceanografia Química (análises físico-químicas e ecotoxicologia);

Estudos em Oceanografia Biológica (análises biológicas):

 Associações planctônicas;
 Associações bentônicas;
 Estudo das comunidades bentônicas do sedimento não consolidado;
 Estudo das comunidades bentônicas de costão rochoso;

Estudos em Oceanografia Geológica (sedimentologia, geoquímica e ecotoxicologia).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


1. Introdução

A Fibria Celulose, como líder de mercado, tem enorme preocupação sobre os impactos ambientais associados ao
desenvolvimento de seus produtos, dentre eles, a geração e tratamento de efluentes líquidos e seu descarte
adequado no oceano. Do cultivo das árvores à reciclagem dos produtos, a cadeia produtiva da Fibria é uma das
mais sustentáveis do mundo.

Os emissários submarinos apesar de serem alternativas viáveis, no tocante a disposição de esgotos industriais
previamente tratados em ambiente com grande capacidade de depuração, necessitam de constante
monitoramento, pois os possíveis impactos causados ao meio vão desde a contaminação microbiológica, 2
aumento de matéria orgânica e turbidez a processos de eutrofização em decorrência de enriquecimento
orgânico. Os efeitos dos efluentes de papel e celulose em ambientes aquáticos têm sido avaliados nos últimos

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


44 anos, e o programa de monitoramento ambiental na área marinha adjacente ao emissário submarino da Fibria
Celulose S.A. no município de Aracruz teve início em 1978 com o objetivo de acompanhar possíveis
interferências no corpo receptor marinho provocado pelo descarte do efluente líquido, previamente tratado. Este
Programa de Monitoramento Marinho, portanto, possui relevante importância por permitir, em longo prazo, o
conhecimento das tendências de evolução da qualidade das águas e sedimentos da área costeira de interesse.

O escopo do Programa sofreu adaptações ao longo dos anos, de modo a torná-lo mais eficiente na obtenção das
respostas sobre o ambiente em questão e assim melhor atender aos objetivos a que se propunha (ser um
instrumento de gestão para a empresa e o órgão de controle ambiental), permitindo inclusive uma análise mais
consistente dos resultados obtidos. O monitoramento da qualidade das águas costeiras adjacentes ao emissário
da Fibria abrange estudos relacionados à Oceanografia Física, Química, Biológica e Geológica.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Neste relatório são apresentados os resultados obtidos em mais uma campanha do atual programa de
monitoramento, realizada na área marinha de influência do efluente da FIBRIA CELULOSE S.A., sendo este
referente à campanha de Inverno/2019. As campanhas de monitoramento foram realizadas conforme o
cronograma abaixo:

 28.08.2019: Monitoramento do Plâncton (zooplâncton, fitoplâncton e ictioplâncton) e Massa d’Água;


 29.08.2019: Monitoramento do Bentos (substrato inconsolidado) e Sedimento;
 30.08.2019: Monitoramento do Costão Rochoso (comunidades bentônicas – fitobentos e zoobentos).

3
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


2. Área de Estudo

A área estudada encontra-se inserida na zona costeira do município de Aracruz/ES. As condições climáticas e os
estudos pretéritos desenvolvidos na área de estudo, demonstram a influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul
(ASAS) na região, gerando ventos paralelos à costa dos quadrantes norte (N) e nordeste (NE). Este padrão
predomina nos meses de Inverno. Já os sistemas frontais geram ventos vindos, principalmente, de sudoeste
(SW) e ocorrem com maior frequência durante os meses de inverno (CEPEMAR, 2008). Os primeiros estão
associados aos ventos alísios, que sopram durante a maior parte do ano, enquanto que os de sudeste estão
relacionados às frentes frias que chegam periodicamente à costa do ES (ALBINO, 1999 apud Gomes, 2008).
4
A região encontra-se em zona caracterizada por chuvas tropicais de verão, com estação seca durante o outono e
inverno. As ondas procedem de dois setores principais: nordeste e sudeste, com predominância de ondas

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


nordeste (BANDEIRA et al., 1975 apud ALBINO, 1999). Estas ondas são geradas pelos dois sistemas de ventos
existentes na região. As ondas do setor sul, associada às frentes frias, embora sejam menos frequentes, são
mais energéticas do que as do quadrante nordeste (ALBINO, 1999). Segundo a Diretoria de Hidrografia e
Navegação, a amplitude de maré do litoral capixaba varia de 1,40 a 1,50 m, característica de litoral submetido a
micromaré (< 2m).

A plataforma interna do litoral de Aracruz/ES foi denominada por França (1979) apud Gomes (2008) como
Embaiamento de Tubarão, que começa em Regência, município de Linhares/ES e estende-se até Itapemirim/ES.
Esse autor considera essa plataforma estreita, com largura média de 50 Km. O recobrimento sedimentar da
plataforma continental interna é de areia terrígena até a isóbata de 20 m e de cascalhos e areias de briozoários
recifais, em profundidades maiores (KOWSMANN & COSTA, 1979).

A área de estudo contemplada no Monitoramento do Efluente Marinho da FIBRIA CELULOSE engloba


principalmente a região no entorno do emissário submarino (Figura 2-1). Essa região caracteriza-se pela
presença de um complexo portuário e industrial, além de uma pequena área urbana (Barra do Riacho) situada no
estuário do rio Riacho.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


388000 392000 396000

·
Linhares

Aracruz

Fundão
7808000

7808000
Serra Oceano
Atlântico

Barra do
Riacho

Fibria Portocel

Batimetria
-3 - 0 -27 - -24
-6 - -3 -30 - -27
-9 - -6 -33 - -30
7804000

7804000
-12 - -9 -36 - -33
-15 - -12 -39 - -36
-18 - -15 -42 - -39
-21 - -18 -1200 - -42
-24 - -21

Legenda:
Áreas de Monitoramento
Emissário - Trecho Marinho
Emissário - Trecho Terrestre

Monitoramento Marinho - Fibria


Figura 2-1: Localização dos Emissários Submarinos e Batimetria
da Área Monitorada
Local:
Aracruz - Espírito Santo
Oceano Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal WGS1984 - Fuso: 24S
Escala Gráfica
m
Fonte de Informação: Geobases/IEMA 280 140 0 280 560 840

Atlântico Área: Escala: Data Edição: Executado por:


7800000

7800000
1:40.000 21/01/2014 Vinicius André Netto

388000 392000 396000


2.1. MALHA AMOSTRAL

Seguindo o escopo do Monitoramento, iniciado em agosto de 2010 (CEPEMAR, 2010), a definição das estações
de coleta de água, sedimento e material biológico seguiu o conceito de Amostragem Aleatória Estratificada, cujo
esforço amostral deve ocorrer de forma aleatória dentro de determinadas áreas pré-estabelecidas, considerando
as possíveis influências na área do descarte do efluente (área de impacto), na região ao sul do descarte, porém
localizada ao sul do emissário e provavelmente sujeita as interferências deste (área de dispersão) e na área ao
norte do emissário, fora da área abrangência dos volumes descartados pela fábrica (área de referência),
conforme ilustrado na Figura 2.1-1. A caracterização detalhada das 3 áreas monitoradas encontra-se abaixo:

1. Área de Referência: compreende uma região situada aproximadamente 5,5km ao norte dos emissários, na
área entre as estações 6A, 6B e 6C da antiga malha amostral.
2. Área de Impacto: compreende uma área no entorno do ponto de lançamento do efluente (engloba as
estações 1A, 3, 4A e 5 da antiga malha amostral).
3. Área de Dispersão: compreende uma área ao sul da área de descarte do emissário situada
aproximadamente 2 km ao sul dos emissários (engloba o antigo ponto 7A).

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 2.1-1:Localização das áreas estudadas neste programa de monitoramento.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


As campanhas de monitoramento, correspondente ao Inverno/2019, foram realizadas conforme descrito abaixo:

 28.08.2019: Monitoramento do Plâncton (zooplâncton, fitoplâncton e ictioplâncton) e Massa d’Água;


 29.08.2019: Monitoramento do Bentos (substrato inconsolidado) e Sedimento;
 30.08.2019: Monitoramento do Costão Rochoso (comunidades bentônicas – fitobentos e zoobentos).

Oceanografia Química (Monitoramento Dos Parâmetros Físico-Químicos, Químicos E Toxicológicos)

O monitoramento dos parâmetros físico-químicos, químicos e toxicológicos da massa d’água foram feitos em 5
estações escolhidas aleatoriamente dentro da circunferência de cada uma das 3 áreas descritas acima (Tabela
2.1-1 e Figura 2.1-2). Todas as amostras foram coletadas exatamente na profundidade de dispersão do efluente
(3 m de profundidade a partir da superfície).

Tabela 2.1-1: Localização das estações de monitoramento da massa d’água (DATUM WGS 84).
ÁREAS ESTAÇÕES LESTE (X) NORTE (Y)
R1 393609,60 7809199,15
R2 393334,76 7808415,91
Referência R3 393940,54 7808273,71
R4 394330,65 7808703,26
R5 394193,17 7809217,04
I1 390904,23 7804502,78
I2 390629,39 7803719,55
Impacto I3 391235,17 7803577,35
I4 391625,28 7804006,89
I5 391487,80 7804520,68
D1 390126,35 7802470,78
D2 389851,51 7801687,55
Dispersão D3 390457,29 7801545,34
7 D4 390847,41 7801974,89
D5 390709,92 7802488,67
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


385000 386000 387000 388000 389000 390000 391000 392000 393000 394000 395000 396000 397000 398000 399000

!
R01
!
R05

µ
7809000

7809000
R04
!
R02
! R03
!
7808000

7808000
Barra do
Riacho
7807000

7807000
7806000

7806000
Fibria Portocel
7805000

7805000
I01 I05 Tipo Ponto X Y
! ! R01 393609,60 7809199,15
R02 393334,76 7808415,91
I04

ia
7804000

7804000
nc
! R03 393940,54 7808273,71

ê
fer
I02

Re
R04 394330,65 7808703,26
! I03
! R05 394193,17 7809217,04
I01 390904,23 7804502,78
7803000

7803000
Jurong I02 390629,39 7803719,55

cto
I03 391235,17 7803577,35

pa
Im
D01 D05 I04 391625,28 7804006,89
! ! I05 391487,80 7804520,68
D01 390126,35 7802470,78
7802000

7802000
D04
! D02 389851,51 7801687,55
D02

o

! D03 D03 390457,29 7801545,34

er
sp
!

Di
D04 390847,41 7801974,89
D05 390709,92 7802488,67
7801000

7801000
385000 386000 387000 388000 389000 390000 391000 392000 393000 394000 395000 396000 397000 398000 399000

BA Marilândia Legenda:
Colatina Linhares

! Referência Emissário - Trecho Marinho


Monitoramento Marinho - Fibria
Figura 0.0-0 Mapa de Localização das Estações de Coleta de Sedimentos e
João Neiva
Aracruz
! Impacto Emissário - Trecho Terrestre
Bentos - Inverno/2019

MG ES Local:
Ibiraçú ! Dispersão Aracruz - Espírito Santo
Escala Gráfica
Áreas de Monitoramento Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal WGS1984 - Fuso: 24S m
Fonte de Info.: Geobases/GoogleEarth 500 250 0 500

Oceano Fundão
Área: Escala: Data Edição: Executado por:
Atlântico 1:40.000 14/08/2019 Vinicius André Netto
RJ Serra
Oceanografia Biológica

Plâncton

A amostragem definida para o monitoramento dos organismos de pouca locomoção, e que flutuam à deriva na
massa d’água - Fitoplâncton, Zooplâncton e Ictioplâncton - foi realizada em 5 estações, plotadas aleatoriamente,
dentro de cada uma das 3 áreas (referência, impacto e dispersão), conforme demonstrado na Tabela 2.1-2 e
Figura 2.1-3.

Tabela 2.1-2: Localização das estações de monitoramento do plâncton e epifauna (DATUM WGS 84).

POSIÇÃO
ÁREAS ESTAÇÕES
LESTE (X) NORTE (Y)
R1 inicial 393609,60 7809199,15
R1 final 393334,76 7808415,91
R2 inicial 393334,76 7808415,91
R2 final 393940,54 7808273,71
Referência R3 inicial 393940,54 7808273,71
R3 final 394330,65 7808703,26
R4 inicial 394330,65 7808703,26
R4 final 394193,17 7809217,04
R5 inicial 394193,17 7809217,04
R5 final 393736,03 7808787,84
I1 inicial 390904,23 7804502,78
I1 final 390629,39 7803719,55
I2 inicial 390629,39 7803719,55
I2 final 391235,17 7803577,35
Impacto I3 inicial 391235,17 7803577,35
I3 final 391625,28 7804006,89
I4 inicial 391625,28 7804006,89
I4 final 391487,80 7804520,68 9
I5 inicial 391487,80 7804520,68

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


I5 final 391030,66 7804091,47
D1 inicial 390126,35 7802470,78
D1 final 389851,51 7801687,55
D2 inicial 389851,51 7801687,55
D2 final 390457,29 7801545,34
Dispersão D3 inicial 390457,29 7801545,34
D3 final 390847,41 7801974,89
D4 inicial 390847,41 7801974,89
D4 final 390709,92 7802488,67
D5 inicial 390709,92 7802488,67
D5 final 390252,78 7802059,47

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


385000 386000 387000 388000 389000 390000 391000 392000 393000 394000 395000 396000 397000 398000 399000

R01
!
R05
!

µ
7809000

7809000
R06
R04
! !
R02
! R03
!
7808000

7808000
Barra do
Riacho
7807000

7807000
7806000

7806000
Fibria Portocel
7805000

7805000
I01 I05
! ! Tipo Ponto
Início do arrasto Fim do arrasto
I06 X Y X Y
I04
7804000

7804000
! ! R01 393609,60 7809199,15 393334,76 7808415,91
I02 R02 393334,76 7808415,91 393940,54 7808273,71
!

ia
I03

nc
R03 393940,54 7808273,71 394330,65 7808703,26

ê
!

fe r
Re
R04 394330,65 7808703,26 394193,17 7809217,04
R05 394193,17 7809217,04 393736,03 7808787,84
Jurong
7803000

7803000
I01 390904,23 7804502,78 390629,39 7803719,55
I02 390629,39 7803719,55 391235,17 7803577,35

to
D05 I03 391235,17 7803577,35 391625,28 7804006,89

ac
D01

p
!

Im
! I04 391625,28 7804006,89 391487,80 7804520,68
D06 I05 391487,80 7804520,68 391030,66 7804091,47
7802000

7802000
D04
! ! D01 390126,35 7802470,78 389851,51 7801687,55
D02 D02 389851,51 7801687,55 390457,29 7801545,34
!

ão
D03

rs
D03 390457,29 7801545,34 390847,41 7801974,89
!

pe
Dis
D04 390847,41 7801974,89 390709,92 7802488,67
D05 390709,92 7802488,67 390252,78 7802059,47
7801000

7801000
385000 386000 387000 388000 389000 390000 391000 392000 393000 394000 395000 396000 397000 398000 399000

BA Marilândia Legenda:
Colatina Linhares

! Referência Arraste
Monitoramento Marinho - Fibria
Figura 0.0-0 Mapa de Localização das Estações de Arraste
João Neiva
Aracruz
! Impacto Emissário - Trecho Marinho Inverno/2019

MG ES Local:
Ibiraçú ! Dispersão Emissário - Trecho Terrestre
Aracruz - Espírito Santo
Escala Gráfica
Áreas de Monitoramento Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal WGS1984 - Fuso: 24S m
Fonte de Info.: Geobases/GoogleEarth 500 250 0 500

Oceano Fundão
Área: Escala: Data Edição: Executado por:
Atlântico 1:40.000 14/08/2019 Vinicius André Netto
RJ Serra
Endofauna

A malha amostral para coleta de Bentos do substrato inconsolidado foi realizada com auxílio de uma draga tipo
Pertersen. Foram coletadas 3 amostras por estação, as quais geraram uma única amostra (composta) em cada
uma das 6 estações plotadas nas áreas monitoradas (Tabela 2.1-3 e Figura 2.1-4).

Tabela 2.1-3: Localização das estações de monitoramento da endofauna (DATUM WGS 84).
ÁREAS ESTAÇÕES LESTE (X) NORTE (Y)
R1 393609,60 7809199,15
R2 393334,76 7808415,91
R3 393940,54 7808273,71
Referência
R4 394330,65 7808703,26
R5 394193,17 7809217,04
R6 393736,03 7808787,84
I1 390904,23 7804502,78
I2 390629,39 7803719,55
I3 391235,17 7803577,35
Impacto
I4 391625,28 7804006,89
I5 391487,80 7804520,68
I6 391030,66 7804091,47
D1 390126,35 7802470,78
D2 389851,51 7801687,55
D3 390457,29 7801545,34
Dispersão
D4 390847,41 7801974,89
D5 390709,92 7802488,67
D6 390252,78 7802059,47

11

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


385000 386000 387000 388000 389000 390000 391000 392000 393000 394000 395000 396000 397000 398000 399000

R01
!
R05
!

µ
7809000

7809000
R06
R04
! !
R02
! R03
!
7808000

7808000
Barra do
Riacho
7807000

7807000
7806000

7806000
Fibria Portocel

Tipo Ponto X Y
7805000

7805000
R01 393609,60 7809199,15
R02 393334,76 7808415,91
I01 I05
R03 393940,54 7808273,71

ci a
! !

ên
fe r
R04 394330,65 7808703,26

Re
I06
I04 R05 394193,17 7809217,04
7804000

7804000
! !
I02 R06 393736,03 7808787,84
! I03 I01 390904,23 7804502,78
! I02 390629,39 7803719,55
I03 391235,17 7803577,35

cto
7803000

7803000
Jurong

pa
I04 391625,28 7804006,89

Im
I05 391487,80 7804520,68
D01 D05
I06 391030,66 7804091,47
! ! D01 390126,35 7802470,78
D06
7802000

7802000
D04 D02 389851,51 7801687,55
! ! D03 390457,29 7801545,34

o
D02

r sã
!

e
D03 D04 390847,41 7801974,89

sp
Di
! D05 390709,92 7802488,67
D06 390252,78 7802059,47
7801000

7801000
385000 386000 387000 388000 389000 390000 391000 392000 393000 394000 395000 396000 397000 398000 399000

BA Marilândia Legenda:
Colatina Linhares

! Referência Emissário - Trecho Marinho


Monitoramento Marinho - Fibria
Figura 0.0-0 Mapa de Localização das Estações de Coleta de Sedimentos e
João Neiva
Aracruz
! Impacto Emissário - Trecho Terrestre Bentos - Inverno/2019

MG ES Local:
Ibiraçú ! Dispersão Aracruz - Espírito Santo
Escala Gráfica
Áreas de Monitoramento Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal WGS1984 - Fuso: 24S m
Fonte de Info.: Geobases/GoogleEarth 500 250 0 500

Oceano Fundão
Área: Escala: Data Edição: Executado por:
Atlântico 1:40.000 14/08/2019 Vinicius André Netto
RJ Serra
Zoobentos e Fitobentos do Costão Rochoso

Para o estudo da estrutura das comunidades bentônicas associadas aos costões rochosos foram monitoradas 2
áreas no litoral de Aracruz, conforme descrição abaixo (Tabela 2.1-4 e Figura 2.1-5).

 Área A: localizada ao sul do ponto de lançamento do efluente da FIBRIA CELULOSE, mais precisamente em
frente à casa de hóspedes. Em relação ao substrato, essa área é composta por uma ampla faixa da
formação Barreiras e de recifes de algas calcárias.

 Área C: corresponde à área controle, e fica localizada a aproximadamente 3 km ao sul de Santa Cruz.
Também composta por afloramentos da formação Barreiras.

Tabela 2.1-4: Localização das estações de monitoramento do costão (DATUM WGS 84).

ÁREAS LESTE (X) NORTE (Y)


Área A 388621,2 7804528,6
Área C 380517,2 7789902,6

13

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


375000 382500 390000

·
BA

Fibria

MG

Área A
ES

Oceano
RJ Atlântico
7800000

7800000
Linhares

Aracruz

Serra
Oceano
Atlântico
Vitória
7792500

7792500
Legenda:
Limite Municipal
Ponto de Coleta do Costão

Área C
Monitoramento Marinho - Fibria
Figura 2.1-5: Mapa de Localização do
Monitoramento do Costão Rochoso

Oceano
Local:
Aracruz - Espírito Santo
Projeção Universal Transversa de Mercator Escala Gráfica

Atlântico
Datum Horizontal WGS1984 - Fuso: 24S m
Fonte de Informação: Geobases/IEMA 1.000 500 0 1.000

Área: Escala: Data Edição: Executado por:


1:75.000 27/04/2012 Vinicius André Netto

375000 382500 390000


Oceanografia Geológica – Granulometria, Geoquímica E Ecotoxicologia

Para o monitoramento dos sedimentos de substrato inconsolidado foram feitas amostragens aleatoriamente em 6
estações por área, para análises físico-químicas, ecotoxicológicas, geoquímicas e granulométricas. Vale ressaltar
que estas mesmas estações foram utilizadas no monitoramento biológico da endofauna (Tabela 2.1-5 e Figura
2.1-5).

Tabela 2.1-5: Localização das estações do monitoramento sedimentológico (DATUM WGS 84).

ÁREAS ESTAÇÕES LESTE (X) NORTE (Y)


R1 393609,60 7809199,15
R2 393334,76 7808415,91
R3 393940,54 7808273,71
Referência
R4 394330,65 7808703,26
R5 394193,17 7809217,04
R6 393736,03 7808787,84
I1 390904,23 7804502,78
I2 390629,39 7803719,55
I3 391235,17 7803577,35
Impacto
I4 391625,28 7804006,89
I5 391487,80 7804520,68
I6 391030,66 7804091,47
D1 390126,35 7802470,78
D2 389851,51 7801687,55
D3 390457,29 7801545,34
Dispersão
D4 390847,41 7801974,89
D5 390709,92 7802488,67
D6 390252,78 7802059,47

15

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


3. Material e Métodos

A análise das condições meteoceanográficas foi realizada a partir dos dados oriundos da Estação Meteorológica
instalada no Portocel. Também foram analisados resultados de modelos numéricos (INPE) de forma a
complementar as informações e identificar a influência de forçantes físicas no ambiente marinho em estudo.

3.1. OCEANOGRAFIA QUÍMICA

Coleta das amostras 16

Sob responsabilidade técnica da Econservation, para o monitoramento das características químicas e

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


ecotoxicológicas, na malha amostral selecionada, foram realizadas coletas a 3 m de profundidade com auxílio de
uma garrafa de Van Dorn. As amostras foram acondicionadas em frascos devidamente identificados. Ao término
da campanha, as amostras de água sob preservação, foram enviadas ao laboratório da Fibria para as análises
físico-químicas e ecotoxicológicas de interesse.

Os parâmetros temperatura, oxigênio dissolvido, salinidade e condutividade foram medidos in situ através da
sonda perfilhadora (YSI Q600S). A realização das medições a 3 m foi justificada através dos estudos
desenvolvidos por CEPEMAR (2010) no qual foi comprovado que a melhor faixa de dispersão do efluente ocorre
entre a profundidade de 6m e a superfície da coluna d’água. Para a medição da transparência foi utilizado um
disco de Secchi.

Os parâmetros monitorados encontram-se apresentados na Tabela 3.1-1 e Figura 3.1-1.

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Tabela 3.1-1: Escopo das análises de qualidade de água realizadas neste monitoramento.

Inverno/2019 Estações
Temperatura
Salinidade/condutividade
pH
Oxigênio Dissolvido
Transparência
Turbidez
Sólidos Suspensos
Polifosfatos
Fósforo Total
HIDROQUÍMICA
Nitrogênio Total Kjeldhal
Nitrogênio Amoniacal
Nitrato
Nitrito
Fenóis Totais
AOX
Cor
Carbono Orgânico Total
Sulfetos
Toxicidade crônica (Ouriço: Echinometra lucunter)* 100%
ECOTOXICOLOGIA
Toxicidade aguda (Alga: Skeletonema costatum)* 100%

17
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 3.1-1: Campanha de massa d´água (Fonte: Econservation) - data da coleta (28/08/2019)

Sobre a sonda oceanográfica utilizada, a calibração da mesma foi realizada 48 horas antes e após a campanha
do mar. Na Tabela 3.1-2 encontram-se as especificações técnicas da sonda YSI (Q600S). As soluções utilizadas
na calibração da mesma possuem garantia de qualidade do laboratório fornecedor (FULLIN).

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Tabela 3.1-2: Características da sonda perfilhadora YSI (Q600S).

Parâmetros Amplitude Acurácia Resolução


Temperatura -5 a +50°C ±0.15°C 0.01°C
Salinidade 0 a 70 ppt ±0.1 ppt, 0.01 ppt
Condutividade 0 a 100 mS/cm ±0.5 mS/cm 0.001 mS/cm
Oxigênio Dissolvido (%) 0 a 500% 0 a 200%: ±2% 0.1%
Oxigênio Dissolvido (mg/L) 0 a 50 mg/L ± 0.2 mg/L 0.01 mg/L
pH 0 a 14 unidades ±0.2 unidades 0.01 unidades
Profundidade 0 a 61 m ±0.12 m 0.001 m

Análises Laboratoriais

Hidroquímica:

No laboratório da Fibria foram realizadas as determinações analíticas dos parâmetros químicos apresentados na
Tabela 3.1-3. As metodologias de coleta, preservação e de análise seguiram as práticas descritas no Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater, 22ª Edição (APHA, 2012). Os laudos laboratoriais
encontram-se no ANEXO 1.
Tabela 3.1-3: Limites de Detecção (LD), Quantificação (LQ) e respectivas metodologias dos parâmetros hidroquímicos
monitorados nesta campanha de Verão. (Fonte: Fibria)

Parâmetros LD LQ Métodos
Turbidez (NTU) N.A N.A. 2130 – B (1)
Sólidos Suspensos (mg/L) N.A. 1 2540 – D (1)
Polifosfatos (mg/L) 0,005 0,009 10.2.15 (2)
Fósforo Total (mg/L) 0,001 0,004 10.2.14 (2)
Nitrogênio Total (mg/L) 0,01 0,03 10.2.17 (2)
Nitrogênio Amoniacal (mg/L) 0,01 0,03 4500 NH3 – D (1)
Nitrato (mg/L) 0,005 0,010 4500 NO3 – E (1)
Nitrito (mg/L) 0,0006 0,0014 4500 NO2 – B (1)
Fenóis Totais (mg/L) 0,01 0,05 5530 B e C (1) 18
AOX (mg/L) 0,014 0,025 ISO 9562:2010

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Cor (mg/L) 1 2 2120 – C (1)
Carbono Orgânico Total (mg/L) 0,002 0,008 5310-B
Sulfeto não dissociado (mg/L) 0,002 0,007 4500 S2- D e H (1)
(1): AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard Methods for Examination for Water and Wastewater, 22th ed. Washington, APHA, 2012.
(2): Grasshoff, et al. Methods of Seawater Analysis 3th ed.

Ecotoxicologia:

Para os ensaios ecotoxicológicos foram utilizados os seguintes organismos:

 Echinometra lucunter (ouriço do mar) para os testes de toxicidade crônica


 Skeletonema costatum (microalga - Baccilariophyceae) para os testes de toxicidade aguda.

Para os ensaios com o ouriço (Echinometra lucunter) as larvas plúteus foram expostas a amostra e ao controle
por um período, onde é feito a contagem dos indivíduos que tiveram alguma anomalia. Já para os ensaios com a
alga (Skeletonema costatum) foi realizada a exposição das algas às amostras e ao controle por um período, onde
é feito a contagem do número de células para posterior cálculo da taxa de crescimento e taxa de inibição.
Os métodos utilizados nos ensaios são descritos na Tabela 3.1-4 apresentada abaixo.
Tabela 3.1-4: Métodos e Programas utilizados nos ensaios ecotoxicológicos.

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Metodologia
NORMA ABNT – NBR 15350 Método de ensaio com ouriço do mar (Echinometra lucunter)
Ensaios de Toxicidade NORMA ISO 10253/2006 – Water Quality – Marine algal growth inhibition test with
Skeletonema costatum and Phaeodactylum tricornutum
Preservação e preparo das Amostras NORMA ABNT NBR 15469 – Ecotoxicologia Aquática preservação e preparo de amostras.
Programa estatístico TOXSTAT 3.4
Método Estatístico 2 Sample t-Test

Conjuntamente aos ensaios foram procedidas medições das concentrações de referência de pH, temperatura,
salinidade e oxigênio dissolvido (SMWW/APHA, 2005). A expressão dos resultados se deu em nível qualitativo,
onde foi apresentado se a amostra era tóxica ou não tóxica. Os laudos laboratoriais dos ensaios toxicológicos são
apresentados no ANEXO 2 deste relatório.

3.2. OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA

3.2.1. Plâncton

Fitoplâncton, Clorofila a e Feopigmentos:

Coleta das amostras

Para o estudo quantitativo do fitoplâncton e para determinação dos parâmetros Clorofila-a e Feopigmentos as
amostras foram coletadas utilizando-se uma garrafa de Van Dorn (SOURNIA, 1978) nas três áreas (I: impacto; D:
dispersão e R: referência). No total foram coletadas duas amostras à subsuperfície, em torno de 3 metros de
profundidade (Figura 3.2.1-1).

Já as amostras qualitativas foram obtidas através de arrasto horizontal na subsuperfície durante 5 minutos em
19 cada ponto amostral com uma rede de plâncton do tipo cilíndrico-cônica com abertura de 30 cm e malha de 30
micrômetros (SOURNIA, 1978). Após a coleta, as amostras foram acondicionadas em frascos de 500 ml de
polietileno. As amostras do fitoplâncton foram fixadas com solução de formol a 2% (SOURNIA, 1978; WETZEL &
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LIKENS, 1979).

Figura 3.2.1-1:Coleta das amostras de fitoplâncton e zooplâncton com rede de plâncton.


Os frascos contendo as amostras de clorofila-a e feopigmentos foram envoltos em papel alumínio e guardados
em caixa com gelo no campo. Depois, foram levados para laboratório para as amostras serem filtradas num

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prazo máximo de 24 horas, através de filtros Millipore AP 20 ou GF/F 0,47 mm em bomba de vácuo
(CARMOUZE, 1994; APHA, 2000).

Análises Laboratoriais

A observação qualitativa do fitoplâncton, para obtenção da lista de espécies foi realizada em microscópio óptico,
equipado com câmara clara e ocular de medição, marca Laborana. Os organismos foram identificados
analisando-se as suas características morfológicas e morfométricas, utilizando-se bibliografia especializada,
destacando-se: PRESCOTT (1975), KOMARÉK & FOTT (1983), SANT’ANNA (1984), BALECH (1988), PARRA &
BICUDO (1995) e TOMAS (1997). A contagem do fitoplâncton foi realizada utilizando-se câmaras de
sedimentação de Uthermöhl (UTHERMÖHL, 1958) em microscópio invertido com aumento de 400 vezes. O
procedimento de contagem escolhido foi o dos campos aleatórios descritos por UEHLINGER (1964). Para cada
estação amostral foram contadas as duas réplicas, tendo como resultado final uma média entre as duas
contagens.

Já as análises de clorofila-a e feofitina foram feitas seguindo-se os métodos descritos no Standard Methods
(APHA, 2000).

Tratamento dos dados

Os resultados de abundância foram expressos em indivíduos por unidade de volume (ml), calculado pela
fórmula modificada de WETZEL & LIKENS (1979):

N = n.A/a.1/V

Onde: N: número de indivíduos por mililitro

n: número de indivíduos contados 20

a: área contada

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A: área total da câmara

V: volume total sedimentado

Para o estudo de diversidade da comunidade fitoplanctônica foi aplicado o índice de diversidade de Shannon-
Wiener:

H’= - (ni/N) log (ni/N)

Onde: ni: valor de importância de cada espécie

N: total dos valores de importância

Sobre o índice de diversidade de Shannon-Wiener, este pode ser expresso em bits/indivíduo (base 2),
nats/indivíduo (base natural) ou décits/indivíduo, sendo que esta escolha não segue um padrão único. Quando se
usa a base de logaritmos naturais, as propriedades matemáticas de H’ apresentam muito mais consistência e
coerência, de modo que há não só uma forte recomendação para usar nats/indivíduo (HUTCHESON, 1970), como

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também uma tendência mundial ao uso da base natural (MAGURRAN, 1988). Desta forma neste relatório foi
adotado como padrão o uso do logarítmo natural (H’ de base 10), enquanto que até o monitoramento realizado
no inverno de 2011 a diversidade ainda mantinha a base 2.

A riqueza de espécies total foi calculada através do numero total de espécies encontradas (S).

Já o índice de equitabilidade de Pielou (J) foi calculado através da fórmula:

J = H/log(S)

Onde: H: índice de Shannon-Wiener


S: número total de espécies

Neste monitoramento foram empregadas diversas análises estatísticas. Para o estabelecimento de grupos de
amostras com composição semelhante e analises de similaridade entre as três áreas estudadas (I: impacto; D:
dispersão e R: referência) foi aplicado o índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994) aos
dados de número de indivíduos por táxon, transformados em Log10 (x+1) utilizando-se somente as estações
com organismos encontrados.

A análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”) foi utilizada, a partir dos dados de
abundância das espécies (Log x+1) utilizando novamente o índice de similaridade de Bray-Curtis (1957), entre os
locais de coleta e as estações de amostragem. Os resultados foram plotados num diagrama de ordenação e
quanto mais próximos dois pontos estiverem, mais similares eles são. Em geral existe um grau de distorção ou
“stress” entre os postos de similaridade e os correspondentes postos de distâncias no diagrama. Valores
menores que 0,2 indicam uma boa representação do diagrama em duas dimensões (CLARKE & WARWICK,
2001).

Para verificar se as diferenças na composição da fauna dos grupos entre as estações de amostragem e entre as
áreas, obtidas na análise de agrupamento foram significativas, foi realizada uma Análise de Similaridade
21
(ANOSIM) unifatorial. Quanto maior o valor de R, maior a similaridade de amostras de um mesmo grupo e, caso o
nível de significância tenha sido menor que 5%, a hipótese nula de que não existem diferenças significativas
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

entre os grupos foi rejeitada.

Para identificar quais as espécies mais importantes em cada amostra foi utilizada a Análise de Percentagens de
Similaridade (SIMPER) (Clarke & Warwick, 2001). O SIMPER também compara pares de amostras de modo a
mostrar a contribuição das principais espécies e a similaridade entre elas. Desta maneira se uma espécie
apresenta uma alta contribuição dentro de um grupo de amostras e baixa nos outros grupos, pode ser
considerada como uma boa espécie discriminadora.

Sobre a análise de correspondência canônica (CCA), este método realiza uma análise direta de gradientes,
pressupondo respostas unimodais, baseadas na média ponderada dos dados (TER BRAAK, 1986, 1987). Na CCA
os eixos são definidos em combinação com as variáveis ambientais, produzindo diagramas ("biplots") em que
são apresentados conjuntamente espécies e parcelas, como pontos ótimos aproximados no espaço
bidimensional, e variáveis ambientais, como vetores ou flechas, indicando a direção das mudanças destas
variáveis no espaço de ordenação (TER BRAAK, 1987, TER BRAAK & PRENTICE, 1988). Esse diagrama possibilita
a visualização de um padrão de variação da comunidade bem como das características principais responsáveis
pelas distribuições das espécies ao longo das variáveis ambientais (TER BRAAK, 1987).

Todos os índices ecológicos, análises de similaridade, dissimilaridade, análises de correspondência canônica


(CCA) e de variância, bem como as ordenações (MDS) foram realizadas no programa PRIMER versão 6.1.6:

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‐ Aplicação do índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994)
- Análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”)
- Análise de Correspondência Canônica - CCA (FITOPAC 2.1.2.85)
- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial
- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)

Zooplâncton:

Coleta das amostras

Para as coletas do zooplâncton as amostras foram coletadas utilizando-se uma rede cilindro-cônica com 60
centímetros de abertura de boca e malha de 200 micrômetros, dotada de fluxômetro mecânico, para estimar a
quantidade de água filtrada pela rede em m3 (KRAMER et al., 1994; OMORI & IKEDA, 1992) (Figura 3.2.1-2).

Em cada estação de amostragem foram realizados arrastos subsuperficiais ao longo da coluna d’água, com o
auxilio de um peso amarrado à rede, para obtenção de amostras integradas, com o barco em velocidade em
torno de dois nós, durante cinco minutos (OMORI & IKEDA, 1992; KRAMER et al., 1994). O material biológico
coletado foi acondicionado em frascos de 500 ml de polietileno e fixado em solução aquosa de Formaldeído 4%,
tamponado com tetraborato de sódio, para ser analisado posteriormente em laboratório (OMORI & IKEDA, 1992).

22

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 3.2.1-2: Coleta das amostras de zooplâncton com rede de plâncton.

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Análises Laboratoriais

Em laboratório, para cada amostra coletada foram retiradas alíquotas com um subamostrador do tipo “Folson” de
acordo com o seu grau de concentração (MCEWEN et al., 1954; OMORI & IKEDA, 1992). Os indivíduos da
alíquota foram identificados e contados na sua totalidade. As espécies dominantes no plâncton foram
identificadas no menor nível taxonômico possível, seguindo a literatura pertinente (BOLTOVSKOY, 1981, 1999;
ESNAL, 1999; MONTÚ & GLOEDEN, 1986, entre outros), utilizando-se estereomicroscópio e microscópio óptico,
marca Laborana.

Tratamento dos dados

Para este grupo faunístico, o número de indivíduos coletados foi convertido em densidade e os valores
encontrados expressos em indivíduos/m3 com base no volume de água filtrada pela rede, segundo as fórmulas a
seguir:

Volume de Água Filtrada (V): V = A x R x C

Onde: V: volume de água filtrada em m3


A: área da boca da rede em m2 (0,28274 m2)
R: número de rotações do fluxômetro durante o arrasto
C: fator de aferição após calibração do aparelho em metros
por rotações.

Abundância dos organismos (N): N = ni / V

Onde: N: abundância total da espécie em cada amostra


ni: número de indivíduos da espécie “i” observados na amostra
23 V: volume de água filtrado pela rede (m3).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Outros índices ecológicos seguiram a mesma equação apresentada para o fitoplâncton, como o estudo de
diversidade (Shannon-Wiener), riqueza de espécies (numero total de espécies encontras) e o índice de
equitabilidade de Pielou (J).

Quanto aos tratamentos estatísticos, foram utilizadas as mesmas estratégias descritas em detalhes no capítulo
anteriormente (Fitoplâncton, Clorofila a e Feopigmentos), com o auxílio do programa PRIMER 6 versão 6.1.6:

- Aplicação do índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994)


- Análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”)
- Análise de Correspondência Canônica - CCA (FITOPAC 2.1.2.85)
- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial
- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)

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Ictioplâncton:

Coleta das amostras

As amostras para análise qualitativa e quantitativa do ictioplâncton foram coletadas em 15 estações de


amostragem localizadas nas três áreas (I: impacto; D: dispersão e R: referência) na área de estudo. Foi utilizada
uma rede do tipo bongô, composta por dois aros de 60 cm de diâmetro de boca, duas redes cilindro-cônica com
2,5 metros de comprimento e malhas de 330 e 500 micrômetros. As redes foram equipadas com fluxômetro
mecânico, para estimar a quantidade de água filtrada pela rede em m3 (TRANTER, 1968) (Figura 3.2.1-3).

Em cada estação de amostragem foi realizado um arrasto oblíquo ao longo da coluna d'água, com o auxilio de
um peso amarrado à rede, para obtenção de amostras integradas, com o barco em velocidade em torno de dois
nós, durante dez minutos (TRANTER, 1968). O material biológico coletado foi acondicionado em frascos de 500
ml de polietileno e fixado em solução aquosa de Formaldeído 4%, tamponado com tetraborato de sódio, para ser
analisado posteriormente em laboratório (KRAMER et al., 1994).

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Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Figura 3.2.1-3: Coleta das amostras de ictioplâncton com rede de plâncton

Análises Laboratoriais

Em laboratório, os indivíduos foram identificados e contados na sua totalidade. As espécies dominantes no


ictioplâncton foram identificadas no menor nível taxonômico possível seguindo a literatura pertinente, baseada
em alguns parâmetros merísticos e morfométricos, tais como: número de miômeros, padrão de pigmentação,
posição do ânus e das nadadeiras (BARLETTA & CORRÊA, 1992; CARVALHO-FILHO, 1999; FAHAY, 1983;
FIGUEIREDO & MENEZES, 1978, 1980; 2000; LEIS & TRINSKI, 1989; MENEZES & FIGUEIREDO, 1980, 1985;
MOSER et al., 1984; RICHARD, 2006, entre outros), utilizando-se estereomicroscópio e microscópio óptico,
marca Laborana.

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Tratamento dos dados

O número de indivíduos coletados foi convertido em densidade para um volume padrão (100 m3) e os valores
encontrados expressos em indivíduos/100m3 com base no volume de água filtrada pela rede, segundo as
fórmulas a seguir:

Volume de Água Filtrada (V): V = A x R x C

Onde : V: volume de água filtrada em m3

A: área da boca da rede em m2 (0,28274 m2)

R: número de rotações do fluxômetro durante o arrasto

C: fator de aferição após calibração do aparelho em metros


por rotações.

Abundância dos organismos: N = (ni / V).100

Onde: N: número de ovos ou larvas por 100 m3 em cada amostra

ni: número de ovos ou larvas observados na amostra

V: volume de água filtrado pela rede (m3).

Assim como descrito em detalhes para o fitoplâncton, foram realizados os mesmos procedimentos para a
25
obtenção dos índices de diversidade da comunidade ictioplanctônica (Shannon-Wiener), riqueza de espécies (S) e
equitabilidade de Pielou (J).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Os tratamentos estatísticos, foram realizados com o auxílio do programa PRIMER 6 versão 6.1.6:

‐ Aplicação do índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994)


- Análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”)
- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial
- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)

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3.2.2. Bentos

Zoobentos Sedimento Inconsolidado:

Coleta das amostras

Para a caracterização da comunidade zoobentônica de substrato não consolidado, no dia 29 de Agosto


(Inverno/2019) foi utilizado um coletor tipo busca fundo Petersen (Figura 3.2.2-1). Em cada uma das 3 (três)
áreas amostrais (R: referência; D: dispersão e I: impacto) foram distribuídas seis (6) estações de amostragem por
área, totalizando 18 (dezoito) estações. Para tanto foram realizados três lançamentos do amostrador (com
capacidade de 4200 cm3), sendo estes colocados no mesmo recipiente formando uma amostra composta do
zoobentos marinho de substrato inconsolidado, totalizando um volume de 12.600 cm3 de sedimento
representativo de cada estação de amostragem (AKOUMIANAKI & NICOLAIDOU, 2007; ABURAYA & CALLIL,
2007; CEPEMAR, 2011a, b; CEPEMAR, 2010).
O sedimento coletado foi colocado em sacos plásticos duplos, com formol a 10%, devidamente identificados,
colocados em caixas apropriadas para transporte e triagem, e encaminhados para laboratório externo.

26

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Figura 3.2.2-1: Coleta do sedimento com draga (Inverno/2019). – Data da coleta: 29/08/2019

Análises Laboratoriais

No laboratório, o sedimento foi pré-triado com o uso de peneiras com malhas de 0,5, 1,0 e 2,0mm de diâmetro
de abertura de malha. Os organismos encontrados foram triados e anestesiados (no caso dos moluscos,
poliquetos e equinodermos) e/ou colocados no fixador (álcool a 70%), sendo posteriormente contados e
identificados através de lupa PZO-Labimex e microscópio Studar lab, chegando-se ao nível de gênero ou
espécie, sempre que possível, com o auxílio de chaves de identificação (ROSA-FILHO & BEMVENUTI, 1998;
CORBISIER, 1991). Foram utilizadas as seguintes chaves taxonômicas:

 DAY (1967) e AMARAL & NONATO (1996) para os poliquetos;


 TOMMASI (1970) para os equinodermos;
 RIOS (1994) para os moluscos;

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


 MELO (1996) para caranguejos;
 MOREIRA (1972) para isópodas.

Tratamento dos dados

Os valores de densidade animal (DA) foram obtidos através do uso da regra de três simples, entre o peso total
das amostras compostas de cada estação, multiplicado por dez (10) e o valor do número de organismos nas
estações de amostragem, obtendo-se conforme a fórmula a seguir:

DA = NI x 10 / PA

Onde: DA: densidade animal

NI: número total de indivíduos presentes na amostra

PA: área da Draga de Petersen

Os valores de densidade foram dados pelo valor do número de indivíduos em 10Kg de sedimento (ind/10Kg).

Outros índices ecológicos como diversidade (Shannon-Weaver – H’), equitaibilidade de Pielou (J’), dominância de
Simpson, riqueza (S) e número de indivíduos entre as estações de amostragem de cada área foram calculados a
partir das rotinas do programa PRIMER 6.0 for Windows.

No estudo da comunidade bentônica do substrato inconsolidado foram aplicados os seguintes testes estatísticos:

- ANOVA unifatorial (Statistica 7.0)

27 - Análise de Correspondência Canônica - CCA (FITOPAC 2.1.2.85)


- Aplicação do índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994)
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- Análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”)


- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial
- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)

As diferenças significativas entre as áreas (R, D e I) de amostragem em relação aos índices de diversidade,
equitabilidade, dominância, riqueza, número de indivíduos e densidade foram avaliadas através de ANOVA
unifatorial, calculado pelo pacote Statistica 7.0 (StatSoft, 1996).

Para o estabelecimento de grupos de amostras entre as estações por área, com composição semelhante, foi
aplicado o índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994) aos dados de número de
indivíduos por espécie, transformados em raiz quadrada, utilizando-se somente as estações com organismos
encontrados. Estes procedimentos foram realizados a partir das rotinas do programa PRIMER 6.0 for Windows.
A análise de ordenação MDS (“non-metricMulti Dimensional Scaling”) (KRUSKAL & WISH, 1978) foi utilizada a
partir da transformação dos dados de abundância das espécies em raiz quadrada, utilizando novamente o índice
de similaridade de BRAY-CURTIS (1957), entre os grupos formados pelas áreas de amostragem. Posteriormente,
os resultados foram plotados num diagrama de ordenação, utilizando os valores dos índices de distância de

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Bray-Curtis (%) donde a proximidade de dois pontos significa maior similaridade entre eles. Em geral existe um
grau de distorção ou “stress” entre os postos de similaridade e os correspondentes postos de distâncias no
diagrama (CLARKE & WARWICK, 2001).

Com o intuito de verificar se houve diferença significativa na composição da fauna dos grupos obtidos na Análise
de Agrupamento das áreas de amostragem desta campanha, foi realizada uma Análise de Similaridade (ANOSIM)
unifatorial. Através desta análise foi obtido o valor de R. Quanto maior o R, maior a similaridade de amostras de
um mesmo grupo e, caso o nível de significância seja menor que 5%, a hipótese nula de que não existem
diferenças significativas entre os grupos é rejeitada. Vale ressaltar que esta análise respeitou a premissa de
haver um número de amostras, por área, maior que 2.

Para testar a hipótese da existência de relação entre a estrutura e a composição da comunidade das estações de
amostragem com fatores ambientais edáficos do fundo marinho, foi utilizada a ordenação das estações em cada
área, espécies e variáveis ambientais (granulometria do fundo) pelo método de Análise de Correspondência
Canônica (CCA). Esse método realiza uma análise direta de gradientes, pressupondo respostas unimodais,
baseadas na média ponderada dos dados (TER BRAAK, 1986, TER BRAAK, 1987). Na CCA, os eixos são
definidos em combinação com as variáveis ambientais, produzindo diagramas em que são apresentados
conjuntamente espécies e estações de monitoramento, como pontos ótimos aproximados no espaço
bidimensional, e variáveis ambientais (granulometria do fundo), como vetores ou flechas, indicando a direção das
mudanças destas variáveis no espaço de ordenação (TER BRAAK, 1987; TER BRAAK & PRENTICE, 1988). Esse
diagrama possibilita a visualização de um padrão de variação da comunidade, bem como das características
principais responsáveis pelas distribuições das espécies em relação às variáveis ambientais (TER BRAAK, 1987).
Para testar a probabilidade (5%) de acerto das relações encontradas entre a matriz ambiental, composta por
fatores edáficos (granulometria), e a matriz de espécies, empregou-se o teste de permutação de "Monte Carlo"
(TER BRAAK & PRENTICE, 1988). Todos os procedimentos para as análises da CCA foram efetuadas, utilizando o
programa FITOPAC versão 2.1.2.85 (SHEPHERD, 2010).

Para eliminar o efeito das espécies com ocorrência pontual (raras) nas estações de monitoramento foram
organizadas duas matrizes, a saber:
28
 Matriz de espécies foi formada pelos dados de número de indivíduos das espécies em cada uma das
estações de monitoramento, que corresponderam a 83% da abundância total da fauna encontrada

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


(semelhante ao MDS);
 Matriz de variáveis ambientais, formada pelas variáveis edáficas de textura (GR: grânulo; AG: Areia
grossa; AM: areia média; AF: areia fina e LA: lama) e físico-químicas do sedimento (fenol, sulfeto, COT,
nitrogênio total kjeldhal e fósforo total).

Todos os índices ecológicos, análises de similaridade, dissimilaridade, análises de correspondência canônica


(CCA) e de variância, bem como as ordenações (MDS) foram realizadas no programa PRIMER versão 6.1.6:

‐ Aplicação do índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994)

- Análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”)

- Análise de Correspondência Canônica - CCA (FITOPAC 2.1.2.85)

- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial

- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)

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3.2.3. Fauna Epibentônica

Coleta das amostras

Para o monitoramento da comunidade epibentônica foram feitas cinco amostragens aleatórias em cada área
(referência, impacto e dispersão) coletadas através de arrastos em sentido contrário ao da corrente. A arte de
pesca utilizada nas amostragens foi uma rede de arrasto rebocado com portas “balão”, com 8 metros de “boca”
e malha de 2,5 cm no corpo e 2,0 cm no saco (medidas de malha entre nós opostos) (Figura 3.2.3-1). A
embarcação realizou cada arrasto por um período de 10 minutos a uma velocidade média de 2 nós horários.

(1)

(2)
29
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 3.2.3-1: (1) Esquema de operação da rede de arrasto de fundo com portas. (A) Embarcação; (B) Portas e (C) Ensacador. (2) Coleta de
epifauna.

Análise Laboratorial

As amostras coletadas foram embaladas e enviadas ao laboratório. Os organismos encontrados foram triados e
anestesiados (no caso dos moluscos, crustáceos e equinodermos) e/ou colocados no fixador (álcool a 70%),
sendo posteriormente contados e identificados através de lupa PZO-Labimex e microscópio Studar lab,
chegando-se ao nível de gênero ou espécie, sempre que possível, com o auxílio de chaves de identificação.

Foram utilizadas as seguintes chaves taxonômicas:

 MELO (1996): para decápodes;


 MOREIRA (1972) para isópodas;

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 RIOS (1994) para os moluscos;
 TOMMASI (1970) para os equinodermos
 AMARAL et al. (2005) para os grupos Annelida (Polychaeta), Mollusca (Polyplacophora e Bivalvia) e
Echinodermata (Classe Ophiuroidea).
 FIGUEIREDO & MENEZES (1978); FIGUEIREDO & MENEZES (1980); MENEZES & FIGUEIREDO (1980);
MENEZES & FIGUEIREDO (1985); FIGUEIREDO & MENEZES (2000) para a identificação das espécies de
peixes.

Tratamento dos Dados

A partir dos dados coletados foram calculadas as abundâncias numéricas e a captura por unidade de esforço
(CPUE) em peso (kg/h arrasto) para os arrastos rebocados. Para o estudo de diversidade da comunidade de
peixes foram aplicados os principais índices ecológicos, descritos abaixo:

- Diversidade de Shannon-Wiener (H’):

H’= - Σ (ni/N) log (ni/N)

Onde: ni: valor de importância de cada espécie


N: total dos valores de importância

- Riqueza de espécies: calculada através do número total de espécies encontradas (S).

- Equitabilidade (J):

J = H/log(S)

Onde: H: índice de Shannon-Wiener 30


S: número total de espécies

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Para o estudo da epifauna foram aplicados os seguintes testes estatísticos:

‐ ANOVA unifatorial (Statistica 7.0)


- Aplicação do índice de similaridade de Bray-Curtis (CLARKE & WARWICK, 1994)
- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial
- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)

A análise de variância (ANOVA) foi aplicada para verificar se existem (ou não) diferenças significativas entre os
valores do número de indivíduos das áreas estudadas. Para complementar, verificou-se o grau de similaridade
entre as amostras das áreas em relação à sua composição taxonômica, através de uma análise de grupamento
(cluster). O teste ANOSIM e o SIMPER foram aplicados para verificar a significância dessa distribuição não
aleatória das amostras (existência real ou não de similaridades) (CLARKE & WARWICK, 1994).

3.2.4. Zoobentos do Substrato Consolidado:

Coleta das amostras

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As amostras quantitativas do Zoobentos foram tomadas com auxílio de quadrados com 0,5m de lado, a
intervalos regulares, ao longo de transectos perpendiculares à praia, onde foi feita a raspagem de algas para a
obtenção da fauna associada, e depois então, a raspagem completa dos organismos presos ao costão
propriamente dito. Sempre que possível, as amostragens cobriram o maior número de ambientes nas várias
zonas decorrentes do grau de umectação ocasionados pela variação da maré: médio- litoral e infralitoral.
Amostras qualitativas, a partir de coletas aleatórias manuais também foram realizadas nessas faixas do costão
(Figura 3.2.4-1).

Figura 3.2.4-1: Coleta de zoobentos de substrato consolidado no Costão .

Análise Laboratorial

Após a coleta, os organismos encontrados foram triados e anestesiados (no caso dos moluscos, poliquetos e
equinodermos) e/ou colocados no fixador (álcool a 70%), sendo posteriormente contados e identificados através
31
de lupa PZO-Labimex e microscópio Studar lab, chegando-se ao nível de gênero ou espécie, sempre que
possível, com o auxílio de chaves de identificação. Foram utilizadas as seguintes chaves taxonômicas:
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 DAY (1967) e AMARAL & NONATO (1996) para poliquetos;
 MELO (1996) para decápodes,
 MOREIRA (1972) para isópodas;
 RIOS (1994) para os moluscos;
 TOMMASI (1970) para os equinodermos
 AMARAL et al., (2005) para os grupos Annelida (Polychaeta), Mollusca (Polyplacophora e Bivalvia) e
Echinodermata (Classe Ophiuroidea).

Tratamento dos Dados

A partir dos dados coletados foram calculados os principais índices ecológicos descritos abaixo:

- Diversidade de Shannon-Wiener (H’):

H’= - Σ (ni/N) log (ni/N)

Onde: ni: valor de importância de cada espécie

N: total dos valores de importância

- Riqueza de espécies: calculada através do número total de espécies encontradas (S).

- Equitabilidade (J):

J = H/log(S)

Onde: H: índice de Shannon-Wiener


32
S: número total de espécies

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No estudo do Zoobentos do substrato consolidado foram aplicados os seguintes testes estatísticos:

- ANOVA unifatorial (Statistica 7.0)


- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial
- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)
- Análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”)

A análise de variância (ANOVA) foi aplicada para verificar se existem (ou não) diferenças significativas entre os
valores do número de indivíduos das áreas estudadas (teste de igualdade). Para complementar, verificou-se o
grau de similaridade entre as amostras das áreas em relação à sua composição taxonômica, através de uma
análise de grupamento (MDS – Multidimensional Scaling). O teste ANOSIM e o SIMPER foram aplicados para
verificar a significância dessa distribuição não aleatória das amostras (existência real ou não de similaridades)
(CLARKE & WARWICK, 1994).

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3.2.5. Fitobentos do Substrato Consolidado:

Coleta das amostras

As amostras quantitativas do Fitobentos foram tomadas com auxílio de quadrados de amostragem, a intervalos
regulares, ao longo de transectos perpendiculares à praia, visando à coleta de dados de cobertura vegetal e
biomassa das espécies. O quadrado para a amostragem de cobertura vegetal consistiu em uma moldura com
0,25m de lado. A frequência da cobertura vegetal foi estimada através da presença ou ausência de cada espécie
a partir de uma metodologia não invasiva (“Photo-quadrat”). O quadrado de biomassa consistiu em uma simples
moldura de madeira com 0,25m de lado que delimitava a área de amostragem, de forma a permitir a raspagem
integral da cobertura vegetal. Além disso, amostragens aleatórias de algas ao longo das áreas monitoradas
foram realizadas para composição do inventário taxonômico. Em cada área de amostragem (A e C) foram
dispostos cinco quadrados por zona do costão (Margem Infralitorânea e Zona Infralitorânea) e tipo de
amostragem (frequência e biomassa de algas) totalizando 40 quadrados em toda a área de monitoramento
(Tabela 3.2.5-1 e Figura 3.2.4-1).

Tabela 3.2.5-1: Total de amostras (quadrados) obtidas por área de coleta na área de monitoramento.

Área Zona do Costão Frequência Biomassa Total


Margem Infralitorânea 5 5 10
Área A
Zona Infralitorânea 5 5 10
Margem Infralitorânea 5 5 10
Área C
Zona Infralitorânea 5 5 10

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(A)

34

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(B)
Figura 3.2.5-1: Visão geral dos costões rochosos monitorados. (A): área controle; (B): Area A.

A metodologia empregada para a registro da cobertura vegetal utilizada foi não invasiva, utilizando-se o método
de “Photo-quadrat” (LITTLER & LITTLER, 1985). Essa técnica atualmente é bastante empregada nesses
ambientes, especialmente em estudos fisionômicos e estruturais de substratos rochosos em estudos de
comunidades de macroalgas (PRESKITT et al., 2004). VERLAQUE & NÉDELEC (1983) e KIM (1997), por exemplo,
recomendam o uso de quadrados de 25 x 25 cm para trabalhos com comunidades de macroalgas ou trabalhos
com associações epibióticas de uma maneira geral.

As amostras de imagem nas transecções foram realizadas com emprego de uma câmara fotográfica digital Nikon
L110 (12.1 Megapixels) com cartão de registro de imagem HD (High Definition). O conjunto óptico foi acoplado
ao quadrado de 0,25m de lado a partir de uma estrutura de PVC confeccionada seguindo o modelo apresentado
por PRESKITT et al., (2004), denominado de “frame”, cujo objetivo foi oferecer suporte ao conjunto e delimitar os
elementos amostrais, permitindo a tomada de fotos sempre à mesma distância do substrato.

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Análises Laboratoriais

Após a coleta, o material foi acondicionado em sacos plásticos, etiquetado e preparado para a triagem posterior.
A triagem, realizada no mesmo dia, consistiu na separação de gêneros e espécies dentre os organismos
coletados. Após a triagem, o material foi pesado em uma balança digital (Balmak Actlife), com a precisão de
0,1grama.

O material de biomassa vegetal coletado junto com as amostras aleatórias foi utilizado para levantamento do
inventário de espécies das áreas de monitoramento. As características taxonômicas das algas foram
identificadas macroscopicamente e, quando necessário, os espécimes foram levados ao estereomicroscópio e/ou
microscópio (Laborana) para confirmação de seus caracteres taxonômicos (p.ex. morfologia externa, estrutura do
talo, caracteres citológicos e bioquímicos). Essas amostras, além de compor o inventário de espécies, também
auxiliaram na confirmação de espécies registradas nos “Photo-quadrats”.

A frequência de cobertura vegetal foi registrada a partir de uma grade sobreposta as imagem do “Photo-quadrat”
com 25 pontos gerados no programa CPCe - Coral Point Count with Excel extensions (KOHLER & GILL, 2006),
próprio para esse tipo de metodologia. As fotos geradas em alta definição (HD) ainda foram tratadas no programa
com filtros de cor e luminosidade para aumento do contraste e da nitidez, visando facilitar a identificação dos
organismos.

Tratamento dos Dados

A partir dos dados coletados foram calculados os principais índices ecológicos descritos abaixo:

- Diversidade de Shannon-Wiener (H’):

H’= - Σ (ni/N) log (ni/N)

35 Onde: ni: valor de importância de cada espécie

N: total dos valores de importância


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- Riqueza de espécies: calculada através do número total de espécies encontradas (S).

- Equitabilidade (J):
J = H/log(S)

Onde: H: índice de Shannon-Wiener

S: número total de espécies

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No estudo do Zoobentos do substrato consolidado foram aplicados os seguintes testes estatísticos:

- ANOVA unifatorial (Statistica 7.0)


- Análise de Similaridade (ANOSIM) unifatorial
- Análise de Dissimilaridade (SIMPER)
- Análise de ordenação MDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”)

As análises estatísticas seguiram o mesmo escopo descrito para o zoobentos do substrato consolidado. A análise
de variância (ANOVA) foi aplicada para verificar se existem (ou não) diferenças significativas entre os valores do
número de indivíduos das áreas estudadas (teste de igualdade). Para complementar, verificou-se o grau de
similaridade entre as amostras das áreas em relação à sua composição taxonômica, através de uma análise de
grupamento (MDS – Multidimensional Scaling). O teste ANOSIM e o SIMPER foram aplicados para verificar a
significância dessa distribuição não aleatória das amostras (existência real ou não de similaridades) (CLARKE &
WARWICK, 1994).

3.3. OCEANOGRAFIA GEOLÓGICA


Procurando determinar a qualidade ambiental na região potencialmente sob influência do efluente da Fibria sob
vários aspectos, e também para subsidiar a interpretação de outros resultados deste programa de
monitoramento (através de correlações, principalmente, com a comunidade bentônica), os sedimentos marinhos
da área de estudo foram investigados, em nível de granulometria, geoquímica e ecotoxicologia, conforme
apresentado na Tabela 3-6.

Tabela 3.3-1: Parâmetros monitorados nos sedimentos costeiros.

Aspectos Análises
Sedimentológicos Granulometria 36
Geoquímicos Carbono Orgânico Total, Fósforo Total, Nitrogênio Total Kjeldhal, Amônia Total, Sulfeto de hidrogênio, EOX, Fenol, pH e Eh
Ecotoxicológicos Toxicidade crônica

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3.3.1. Coleta das amostras
Granulometria:
As amostras foram coletadas através de uma draga tipo Petersen em aço inox, apropriada para coletar amostras
de sedimentos de fundo compacto, ricos ou não em argila. Imediatamente à coleta, as amostras foram
devidamente acondicionadas em sacos plásticos duplos e etiquetadas.

Geoquímica:
As amostras para análise geoquímica dos sedimentos foram obtidas mediante a utilização de um busca-fundo
tipo Petersen. Para cada Estação foi coletada uma (1) amostra de sedimento, as quais foram imediatamente
acondicionadas em sacolas e frascos plásticos, mantidos sob refrigeração. Em cada estação foi realizada a
determinação in situ do parâmetro pH (pHmetro Hanna, modelo HI9126N). Ao término da campanha as amostras
foram encaminhadas a laboratório externo para processamento e análise, conforme demonstrado na Figura
3.3.1-1.

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Figura 3.3.1-1: Coleta do sedimento (Inverno/2019).

Ecotoxicologia:

Para cada estação localizada nas áreas de impacto, referência e dispersão, amostras para análise de toxicidade
dos sedimentos foram obtidas mediante a utilização de uma draga de Petersen em aço inox. Os sedimentos
foram armazenados em sacolas duplas devidamente identificadas, acondicionadas em isopor com gelo. Ao
término da campanha as mesmas foram encaminhadas para o laboratório responsável pelos ensaios
ecotoxicológicos.
37

3.3.2. Análises Laboratoriais


Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Granulometria:

Os sedimentos submetidos a análises granulométricas seguiram as seguintes etapas:

Retirada do sal / secagem em estufa / quarteamento:

A primeira etapa do preparo dos sedimentos destinados à análise granulométrica foi a retirada do sal. As
amostras foram lavadas em água, a qual foi substituída pelo menos cinco vezes até que todo o conteúdo do sal
solúvel fosse removido. Após a secagem dos sedimentos em uma estufa a 60 °C, as amostras de sedimentos
arenosos foram quarteadas e separadas. Cerca de 100 g foram destinados à análise granulométrica via
peneiramento a seco.

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Peneiramento:
Para o peneiramento a seco foram utilizadas peneiras granulométricas de acordo com a escala sugerida por
WENTWORTH (1922) e recomendada por (FOLK, 1974), com aberturas variando de 4 mm a 0,062 mm (Tabela
3.3.2-1). Os sedimentos foram peneirados a seco durante 10 min em um agitador mecânico Solotest. O
peneiramento foi realizado após a remoção da matéria orgânica da amostra, preservando-se o conteúdo de
bioclastos.

Tabela 3.3.2-1: Intervalos de classes estabelecidos por Wentworth (1922).

FRAÇÃO ABERTURA (mm) ABERTURA (Ф)


Seixo >4 > -2
Grânulo 4a2 -2 a -1
Areia muito grossa 2a1 -1 a 0
Areia grossa 1 a 0,5 0a1
Areia média 0,5 a 0,25 1a2
Areia fina 0,25 a 0,125 2a3
Areia muito fina 0,125 a 0,0625 3a4
Silte 0,0625 a 0,0039 4a8
Argila < 0,0039 >8

Peneiramento (via úmida) e Pipetagem:


Nas amostras ricas em lama (silte e argila considerados em conjunto), a amostra seguiu as mesmas etapas do
peneiramento a seco descritas acima até o quarteamento e pesagem de 50 g. Neste material foi adicionado o
defloculante para dissolução total da lama (oxalato de sódio) e, após 24h foi realizado o procedimento de Via
Úmida com água destilada, a qual separou a lama (silte e argila) da fração areia através da lavagem da amostra
sob água corrente dentro da peneira de malha 0,0625 mm. O material retido na peneira (areia) foi secado,
pesado e peneirado. O material que passou pela peneira (lama) junto com a água pode então ser pipetado. A
solução contida na pipeta foi homogeneizada a partir de uma agitação vigorosa por 1 min e depois foi colocada 38
em repouso para que as partículas pudessem decantar. A partir deste momento esperou-se o momento para a
coleta da amostra destinada à determinação do teor de argila (SUGUIO, 1973).

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Teor de Carbonatos:
A quantificação dos teores de carbonato (CaCO3) foi realizada através da dissolução do carbonato em 20 g de
amostras homogeneizadas, segundo as recomendações de SUGUIO (1973). Foi realizada a ressuspensão dos
sedimentos em solução ácida (HCl 1M) por 24 h com agitação constante, seguido de lavagem com centrifugação
e determinação gravimétrica (precisão ± 0,1 mg) após secagem do sedimento a 80 °C. A reação que ocorre e os
produtos gerados pelo processo são demonstrados na equação abaixo:

CaCO3 + 2HCl = CaCl2 + H2O + CO2

A amostra foi tratada com o ácido até a ausência de qualquer reação química entre o sedimento e o líquido,
traduzida sob a forma de espuma. O pH ácido promoveu a dissolução do carbonato de cálcio, e após esse
processo a amostra foi lavada e o sedimento restante foi levado à estufa para secagem a 60° C. Depois de
secas, as amostras foram pesadas e armazenadas, sendo que o teor de carbonato total foi calculado pela
fórmula:

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Teor de carbonato de cálcio:
Peso inicial do sedimento com carbonato - Peso após queima do carbonato

Após o cálculo, os sedimentos foram divididos segundo a classificação proposta por Larsounner (1977), dentro
de uma das litologias apresentadas na Tabela 3.3.2-2.

Tabela 3.3.2-2: Classificação da composição do sedimento de acordo com o teor de carbonato (LARSOUNNER, 1977).

Classificação Teor de Carbonato


Sedimento Litoclástico ≤30%
Sedimento Litobioclástico > 30% ≤ 50%
Sedimento Biolitoclástico > 50% ≤ 70%
Sedimento Bioclástico > 70%

Para a classificação dos sedimentos foram utilizadas medidas de tendência central como a média, o desvio
padrão, bem como o grau de seleção, a assimetria e curtose (Tabela 3.3.2-3, 3.3.2-4 e 3.3.2-5). As análises
estatísticas foram realizadas no programa Gradistat 4.0 e a classificação dos parâmetros foram realizadas de
acordo com FOLK & WARD (1957) e FOLK (1974).

Tabela 3.3.2-3: Escala qualitativa para a descrição do grau de seleção dos sedimentos segundo Folk & Ward (1957).

Grau de seleção Phi (Φ)


Muito bem selecionado 0 a 0,35
Bem selecionado 0,35 a 0,50
Moderadamente bem selecionado 0,50 a 0,71
Moderadamente selecionado 0,71 a 1
39 Mal selecionado 1a2
Muito mal selecionado 2a4
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Extremamente mal selecionado >4

Tabela 3.3.2-4: Escala qualitativa utilizada na descrição do grau de assimetria dos sedimentos segundo FOLK & WARD
(1957).

Assimetria Phi (Φ)


Muito positiva 1 a 0,3
Positiva 0,3 a 0,1
Aproximadamente simétrica 0,1 a -0,1
Negativa -0,1 a -0,3
Muito negativa -0,3 a -1

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Tabela 3.3.2-5: Valores de curtose para a classificação da curva de distribuição das frações granulométricas segundo FOLK
& WARD (1957).

Classificação Phi (Φ)


Muito Platicúrtica 0,41 a 0,67
Platicúrtica 0,67 a 0,90
Mesocúrtica 0,90 a 1,11
Leptocúrtica 1,11 a 1,50
Muito Leptocúrtica 1,50 a 3
Extremamente Leptocúrtica >3

Geoquímica:

Os parâmetros geoquímicos investigados foram analisados por laboratório externo e focados na constituição da
matéria orgânica: Carbono Orgânico Total, Fósforo Total e Nitrogênio Total Kjeldhal bem como em outros
contaminantes: Fenóis Totais, Amônia Total, EOX (compostos halogenados passíveis de extração) e Sulfeto de
Hidrogênio (Tabela 3.3.2-6).

Tabela 3.3.2-6: Metodologia de determinação analítica aplicada nas amostras de sedimento marinho da área monitorada.

PARÂMETROS LD LQ MÉTODO
(1)
Carbono Orgânico Total - 0,1 MA – 026 – L2
Fósforo Total 2 6 MA – 032 – L2 – P(E)
Nitrogênio Total Kjeldhal 1 2 MA – 024 – L2
Amônia Total 0,2 0,3 MA-032-L2
Sulfeto de hidrogênio 0,1 0,3 EPA 9030B e 4500D
EOX - 1 DIN 38414-S17
Fenol 0,2 0,3 MA-028-L2
(1)
: expresso em %, demais parâmetros em mg/kg.
40

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Ecotoxicologia:

No laboratório foram realizados ensaios ecotoxicológicos com as matrizes de sedimento total. O organismo
utilizado para os ensaios foi o copépoda bentônico do gênero Nitokra sp.

O teste de toxicidade de efeito crônico com sedimento total e o copépoda Nitokra sp consistiu na exposição de
fêmeas ovadas às amostras do sedimento por um período de 10 dias. O sistema de exposição foi realizado em
frascos de 20mL de capacidade com cerca de 2 gramas da amostra de sedimento e 10mL de água limpa em
salinidade 20 psu, na temperatura 25 ± 2°C sob iluminação constante. Após o período de exposição todo o
conteúdo foi fixado e corado para posterior contagem do número de adultos e da prole (náuplios e copepoditos)
sob esterioscópio com aumento de 50 vezes.

Após a contagem, a soma do número de copepoditos e náuplios foi dividida pelo número de adultas, obtendo-se
então a taxa de eclosão de ovos. As amostras foram identificadas como tóxicas e não tóxicas por meio da
diferença significativa entre os valores da taxa de eclosão obtida no sedimento da área de referência e das
amostras das demais áreas.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Aliado ao teste propriamente dito foram realizadas medições controle dos parâmetros Oxigênio Dissolvido,
Salinidade, pH, Amônia Total e Amônia não ionizável (NH3). Segundo Bertolleti (2011) a quantificação da amônia
não ionizada deve ser sempre quantificada em ensaios ecotoxicológicos com sedimento integral, particularmente
na água intersticial, visto que esse agente químico é a principal forma nitrogenada causadora de efeitos tóxicos a
organismos aquáticos e pode se tornar um interferente analítico nos resultados obtidos, isto é, os efeitos tóxicos
podem ser produzidos por quantidades naturais de amônia não ionizada ao invés de outros poluentes de
interesse (ANEXO 4). Os métodos utilizados nos ensaios são descritos na Tabela 3.3.2-7, apresentada abaixo.

Tabela 3.3.2-7: Metodologia utilizada nos ensaios ecotoxicológicos. (Fonte: Bioenv)

METODOLOGIA – ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS


Métodos em Ecotoxicologia Marinha: Aplicações no Brasil. SOUZA, E.C.P.M.: 2002.
Ensaios de Toxicidade
Cap.:XIII – pág. 151-162.
ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras,
Preservação e preparo das Amostras
2015..
USEPA – Short term method for estimating the acute toxicity of elfluents and receiving
waters to freshwater and marine organisms. 5 Th Edition. EPA – 821 – R02 – 012
Análise Estatística
USEPA – Short term method for estimating the chronic toxicity of elfluents and receiving
waters to freshwater and marine organisms. 5 Th Edition. EPA – 821 – R02 - 013
Programa estatístico TOXSTAT 3.5
Método Estatístico Análise de variância ANOVA / Dunnett

A expressão dos resultados se deu em nível qualitativo, em que foi apresentado se a amostra é tóxica ou não
tóxica. Todos os laudos toxicológicos são apresentados no ANEXO 4 deste relatório.

41
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


4. Resultados e Discussão

4.1. OCEANOGRAFIA FÍSICA

A atuação de forçantes físicas no ambiente promovem alterações consideráveis nas comunidades biológicas e na
qualidade das águas de uma determinada região. De forma a avaliar uma possível modificação no ambiente,
causada por agentes meteoceanográficos foi realizada uma descrição das condições meteorológicas e
oceanográficas que ocorreram nos dias das campanhas de mar (Figuras 4.1-1 e 4.1-2).

42

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.1-1: Previsões meteorológicas para a costa Sudeste brasileira no primeiro e segundo dia de campanha do mar (água e plâncton). Fonte:
CEPTEC/INPE.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Figura 4.1-2: Previsões meteorológicas para a costa Sudeste brasileira durante a campanha do bentos/sedimentos de fundo inconsolidado. Fonte:
CEPTEC/INPE.

Em relação às oscilações de maré, as campanhas ocorreram sobre maré de quadratura, conforme demonstrado
na Tabela 4.1-1.

Tabela 4.1-1: Dados de maré para a região de estudo. Fonte: DHN.

Campanhas Áreas Horário Maré (m)


28/08/2019 07:45 0,0
43 Massa d’Água/Plâncton
Sizígia 14:06 1,4
29/08/2019 08:26 -0,1
Sedimentos/Bentos
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Sizígia 14:47 1,5


30/08/2019 09:06 -0,1
Costão Rochoso
Sizígia 15:23 1,5

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


4.2. OCEANOGRAFIA QUÍMICA

4.2.1. Hidroquímica

Os resultados das análises dos parâmetros físico-químicos e químicos observados na coluna d’água estão
apresentados nas Tabela 4.2.1-1 e Tabela 4.2.1-2 Valores de referência são apresentados na Tabela 4.2-3
(Valores médios locais, padrões legais). Na Tabela 4.2.1-4 são apresentados os dados dos tributários presentes
na área de estudo, respectivamente.
Tabela 4.2.1-1: Medidas realizadas “in situ” na massa d’água durante a campanha de Inverno/2019.
Saturação
Oxigênio
PROF. TRANSP. TEMPERATURA SALINIDADE CONDUTIVIDADE de
ÁREAS PONTOS Dissolvido pH
(m) (m) (°C) (psu) (mS/cm) Oxigênio
(mg/L)
(%)
Valores
CONAMA
- - - - - - 6 - 6,5-8,5
357/2005
Classe 1
R1 16 3,5 22,98 36,9 55,9 7 100,8 9,06
R2 17 3,5 22,99 36,98 55,9 6,97 101,4 8,9
R3 17 3,5 22,83 37,04 56 7,2 99,1 8,71
Referência R4 17 3,5 22,79 37,04 55,9 7,05 100,7 8,51
R5 17 3,5 22,8 37,04 56 6,88 101,2 8,63
Média 16,80 3,50 22,88 37,00 55,94 7,02 100,64 8,76
DP 0,45 - 0,10 0,06 0,05 0,12 0,91 0,22
I1 17 3,5 22,54 36,95 55,9 7,02 102,5 8,57
I2 17 3,5 22,58 36,88 55,8 9,28 107,9 8,88
I3 18 3,5 22,57 37,03 56 6,7 103,5 8,8
Impacto I4 19 3,5 22,63 36,96 56 6,94 99,4 8,73
I5 18 3,5 22,7 36,96 55,9 7,9 101,7 8,57
44
Média 17,80 3,50 22,60 36,96 55,92 7,57 103,00 8,71
DP 0,84 - 0,06 0,05 0,08 1,06 3,13 0,14

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


D1 17 3,5 22,56 37,09 56 6,81 96,4 8,25
D2 17 3,5 22,56 37,03 56 6,69 95,8 8,48
D3 17 3,5 22,51 37,02 56 6,72 96,5 8,52
Dispersão D4 18 3,5 22,51 37,02 56 7,33 98,4 8,51
D5 18 3,5 22,51 36,88 55,8 7,07 101,6 8,52
Média 17,40 3,50 22,53 37,01 55,96 6,92 97,74 8,46
DP 0,55 - 0,03 0,08 0,09 0,27 2,37 0,12
Fonte: Econservation.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.2.1-2: Resultado dos parâmetros químicos monitorados conforme a campanha (qualidade de água) de
Inverno/2019.
Nitrog. Nitrog.
Polifosfato Fósforo Total
Áreas Pontos Amoniacal Kjeldahl Nitrato (mg/L) Nitrito (mg/L)
(mg/L) (mg/L)
(mg/L) (mg/L)

Valores CONAMA 357/2005


0,4 - 0,4 0,07 0,031 0,062

Classe 1
R1 <0,03 0,129 0,05 0,00880 <0,009 0,016
R2 <0,03 0,242 0,04 0,00772 <0,009 0,017
R3 <0,03 0,265 0,05 0,00876 <0,009 0,016
Referência R4 <0,03 0,248 0,05 0,00867 <0,009 0,014
R5 <0,03 0,276 0,07 0,00886 0,01 0,018
Média 0,03 0,232 0,052 0,00856 0,009 0,016
DP - 0,059 0,011 0,00048 0,000 0,001
I1 <0,03 0,225 0,03 0,00752 <0,009 0,015
I2 <0,03 0,22 0,04 0,00846 <0,009 0,02
I3 <0,03 0,2 0,04 0,00881 <0,009 0,014
Impacto I4 <0,03 0,174 0,05 0,00331 <0,009 0,014
I5 <0,03 0,19 0,04 0,00839 <0,009 0,013
Média 0,03 0,20 0,04 0,00730 0,009 0,015
DP - 0,02 0,01 0,00228 - 0,003
D1 <0,03 0,242 0,04 0,00791 <0,009 0,014
D2 <0,03 0,203 0,06 0,00833 <0,009 0,011
D3 <0,03 0,355 0,05 0,00980 <0,009 0,011
Dispersão D4 <0,03 0,242 0,07 0,00940 <0,009 0,012
45
D5 <0,03 0,253 0,05 0,00856 <0,009 0,013
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Média 0,03 0,26 0,0540 0,00880 0,009 0,012


DP - 0,06 0,0114 0,00078 - 0,001

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.2.1-2 Resultado dos parâmetros químicos monitorados conforme a campanha (qualidade de água) de Inverno/2019.
Conclusão.

Sólidos
Fenóis Turbidez AOX
Áreas Pontos Suspensos COT (mg/L) Cor (mg/L) H2S (mg/L)
(mg/L) (NTU) (mg/L)
(mg/L)

Valores CONAMA 357/2005


0,06 - - 3 - 0,002 -
Classe 1
R1 <0,05 7,1 3,64 1,22 <2 0,00007 <0,03
R2 <0,05 6,5 3,6 1,32 4,8 0,00007 <0,03
R3 <0,05 6,3 4,26 1,5 <2 0,00220 <0,03
Referência R4 <0,05 6,1 3,57 1,22 <2 0,00006 <0,03
R5 <0,05 6,5 4,04 1,33 <2 0,00001 <0,03
Média 0,05 6,5 3,822 1,318 2,56 0,00048 0,03
DP - 0,37 0,31 0,11 1,25 0,000960 -
I1 <0,05 4,6 2,11 1,28 <2 0,00008 <0,03
I2 <0,05 8,1 4,33 1,41 2,45 0,0001 <0,03
I3 <0,05 5,5 2,63 1,23 <2 0,00007 <0,03
Impacto I4 <0,05 5,2 2,51 1,18 3,46 0,00007 <0,03
I5 <0,05 5,6 2,76 1,17 <2 0,00007 <0,03
Média 0,05 5,8 2,868 1,254 2,382 0,000078 0,03
DP - 1,34 0,85 0,10 0,63 0,000013 -
D1 <0,05 4,5 2,15 1,16 <2 0,00007 <0,03
D2 <0,05 4,2 1,71 1,17 <2 <0,000056 <0,03
46
D3 <0,05 4 1,67 1,16 <2 <0,000056 <0,03

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Dispersão D4 <0,05 4,2 1,73 1,19 3,04 <0,000056 <0,03
D5 <0,05 8,1 1,77 1,31 5,93 <0,000056 <0,03
Média 0,05 5 1,806 1,198 2,994 0,0000588 0,03
DP - 1,74 0,20 0,06 1,70 - -

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.2.1-3: Valores médios e faixa de variação de parâmetros monitorados na região, padrões legais (CONAMA 357/05; Classe 1) e
valores de referência dos parâmetros físico-químicos e químicos para águas marinhas não poluídas.

Ref. 1

Parâmetros Unidade Média Local Faixa Local (1994 -2019) Média Periodo Seco (1994-2019) Ref.2
CONAMA 357/2005

Temperatura (°C) 22,99 18,21 - 28,4 23,36 - -


Salinidade (psu) 36,38 11,04 - 39,75 36,48 - 35
Oxigênio Dissolvido (mg/L) 6,50 4,29 - 10,79 6,45 6 7,0 – 9,0
Condutividade (mS/cm) 54,85 22,1 - 58,4 55,11 - -
pH - 7,92 6,3 - 9,06 7,98 6,5 a 8,5 8,2
Turbidez (NTU) 4,35 0 - 82,1 5,27 - -
C.O.T (1) (mg/L) 0,63 0,002 - 2,91 0,64 3 -
Sólidos Suspensos (mg/L) 11,98 0,8 - 131 12,52 - 0,5 a 5,0
Nitrogênio Total (mg/L) 0,61 0,01 - 8,32 0,54 - -

Nitrogênio Amoniacal (2) (mg/L) 0,03 0,0021 - 1,13 0,03 0,4 -

Nitrito (mg/L) 0,005 0,00006 - 0,73 0,004 0,07 0,001 - 1,0


Nitrato (mg/L) 0,056 0,00071 - 0,46 0,06 0,4 0,001 - 1,0
Fosfato (2) (mg/L) 0,059 0,002 - 1,11 0,06 - 0,005 - 0,06
Polifosfato (3) (mg/L) 0,009 0,004 - 0,042 0,01 0,031 -
Fósforo Total(3) (mg/L) 0,01 0,001 - 0,048 0,02 0,062 -
Fenóis (3) (mg/L) 0,04 0,01 - 0,06 0,04 - 0,06
Sulfeto (4) (mg/L) 0,01 0,00001 - 0,17 0,01 0,002 -
AOX (mg/L) 0,11 0,01 - 0,8 0,11 - -
(1)
Cor (mgPt/L) 3,61 0,01 - 21,44 2,52 - -
Fontes:
Ref.1- padrão do CONAMA para águas salinas – classe 1 (Resolução 357/05).
Ref.2- UNESCO/WHO/UNEP (1992); Aminot & Chaussepied (1983); CNEXO (1976).
(1)
Valores referentes aos monitoramentos realizados a partir de 08/02/2000.
(2):
47 Parâmetros monitorados até a campanha de Verão/2010.
(3):
Parâmetros inclusos no novo escopo do programa de monitoramento, a partir da campanha de Inverno/2010.
(4)
: Determinado como sulfeto não-dissociado no novo escopo do programa de monitoramento, a partir da campanha de Inverno/2010.
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Tabela 4.2.1-4: Dados do efluente industrial tratado para o dia da campanha do mar e a média mensal para o mês de
Inverno/2019.
Parâmetros 28 de Agosto de 2019 Média Agosto/2019
Produção (t) 3836 3545
Vazão m³/dia 111.556 113.963
pH 7,51 7,50
Temperatura (°C) 26,21 25,90
Sólidos Sedimentáveis (ml/L)* -* 0,1
Sólidos Suspensos (mg/L) -* 16,2
COR (mg/L) 487 419,5
DQO (mg/L) 244 223,5
DBO (mg/L)* -* 19,3
AOX (mg/L)* -* 1,5
Turbidez (NTU) 22 17,1
Sulfeto (mg/L)* -* 0,0093
Nitrogênio Total (mg/L)* -* 6,88
Amônia (mg/L)* -* 5,58
Fósforo (mg/L)* -* 1,15
Fenóis (mg/L)* -* 0,06

*Parâmetros não realizados no dia

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.2.1-5: Parâmetros monitorados na água superficial dos tributários localizados próximo à área de estudo, conforme
coleta realizada em Agosto/2019.

LIMITE DE
PARÂMETROS UNIDADE BARRAGEM MÓVEL RIO RIACHO PONTE RIO ENGENHO
QUANTIFICAÇÃO
pH - - 4,31 4,18 6,4
Temperatura ºC - 26,4 25,1 25,9
Potencial Oxi-redução mV 0,1 146 140 167
Oxigênio Dissolvido mg/L 0,1 8,3 7,5 7,9
Turbidez NTU - 0,5 1,7 8,4
DBO mg/L 0,2 <0,2 <0,2 1,18
Condutividade mS/cm - 0,371 0,35 0,648
Salinidade % 1 <1,00 <1,00 <1,00
DQO mg/L 2 13,1 9,4 14,9
Sólidos Suspensos
mg/L 2 2 3,6 19,2
Totais
* Laudos no ANEXO 1

A área monitorada encontra-se inserida na plataforma leste do Brasil e é influenciada pela Água Tropical (AT)
proveniente da Corrente do Brasil (CB) tida como uma corrente rasa, estreita, quente (temperaturas maiores que
20ºC), salina (maior que 36 psu) e oligotrófica (pobre em nutrientes), segundo as classificações de Ekau &
Knoppers (1999). A AT caracteriza-se como uma massa de água quente (Temperatura acima de 20 °C) e de
salinidade superior a 36 psu ou 36,4 psu (Metzler et al., 1997; Silveira et al., 2000; Pereira et al., 2005 e Gaeta
et al., 1999).

Na zona de plataforma mais próxima do continente, ou seja, nas três áreas costeiras consideradas neste estudo,
a AT é influenciada pela massa de Água Costeira (AC) – quente e de salinidade geralmente inferior a 36 psu,
formada pela diluição da AT mais o escoamento superficial/ precipitação. A AC possui propriedades químicas e
biológicas que variam dependendo das fontes e quantidades de matéria orgânica e inorgânica oriundas do
continente para a zona costeira em função da sazonalidade. De acordo com Köppen (1948), o clima
predominante no Estado é caracterizado por ser quente e úmido, possuindo duas estações definidas. A primeira 48
é caracterizada por um período de estiagem que vai de abril a setembro com frentes frias em número
abundante, responsáveis por gerar chuvas episódicas e intensas. O segundo período, que caracteriza o verão, vai

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


de outubro a março e apresenta altas taxas de precipitação.

Devido a sua localização, o litoral do Espírito Santo está sob influência de um sistema meteorológico de larga
escala permanente sobre o mar, denominado Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul (ASAS). Este sistema é o
responsável pela geração dos ventos nordeste que chegam à região e pode mudar sazonalmente, fazendo com
que a magnitude e a direção dos ventos sejam afetadas. Durante o inverno, o padrão de ventos passa a ser mais
afetado pela passagem de frentes frias oriundas da região polar, que são responsáveis por provocar a rotação
dos mesmos para sudoeste, e consequentemente fazer com que as correntes marinhas sofram rotações
anticiclônicas.

Neste Inverno/2019 a massa d’água se enquadrou na classificação típica de AT, de salinidade superior a 36 psu
(Tabelas 4.2.1-1, 4.2.1-3, e 4.2.1-5). Observou-se uma grande homogeneidade na massa d’água em termos
de temperatura (Figura 4.2.1-1 B). As pequenas variações ficaram restritas entre 22,99 e 22,51°C. A
temperatura média oscilou entre 22,88°C na área de Referência, 22,60 °C na área de Impacto e 22,53 °C na
área de Dispersão.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


(A)

Temperatura

27,00

26,00

25,00

24,00
(°C)

22,98 22,99 22,83


22,79 22,8 22,7
23,00 22,54 22,58 22,57 22,63 22,56 22,56 22,51 22,51 22,51

22,00

21,00

20,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

(B)
Monit. Marinho - Inverno/2019
Monit. Marinho - Inverno/2019
27
27
26
TEMPERATURA

26
25
TEMPERATURA (°C)

25
24
24
(°C)

23
23 22
22 21
21 20
20 19
19 R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(C)
49
Figura 4.2.1-1: (A) Distribuição da Temperatura (°C) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

A salinidade, assim como a temperatura, também é um parâmetro conservativo na água do mar. Os principais
elementos que contribuem para os valores de salinidade possuem razões de concentrações constantes, e suas
concentrações totais variam, basicamente, por processos físicos. Por isso, fenômenos como a evaporação,
formação e fusão do gelo, precipitação atmosférica e contribuição fluvial podem alterar a salinidade. De uma
maneira geral a salinidade no mar varia entre 32 a 37 psu. Os valores máximos ocorrem em latitudes tropicais,
onde a intensidade dos ventos e altas temperaturas se combinam para produzir a evaporação e posterior
precipitação. Valores menores de salinidade são encontrados em regiões equatoriais, por conta da elevada
precipitação atmosférica (Becker, 2001).

Nos ambientes costeiros, os parâmetros como a salinidade e a temperatura possuem maior dinamismo se
comparado ao oceano aberto devido, principalmente, a influência dos aportes continentais. No caso da área
monitorada, no mês de agosto a pluviosidade tende a ser menor, e portanto, podem ocorrer variações na
salinidade.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Assim como observado para a temperatura, a homogeneidade de valores indicou o domínio da AT em todos os
pontos monitorados. O valor médio foi de 36,99 psu (Tabela 4.2.1-3). Não foi verificada qualquer alteração deste
parâmetro na área de impacto que a diferenciasse das demais (Figura 4.2.1-1).

Ao longo da série histórica é possível observar que as variações atuais são comuns para a região (Figuras 4-6 B
e C). A condutividade apresentou valores de 55,94 mS/cm na área de Referência, 55,92 mS/cm na área de
Impacto e 55,96 mS/cm na área de Dispersão (Tabela 4.2.1-2 e Figura 4.2.1-3).

Salinidade
40,0

39,0

38,0
36,98 37,04 37,04 37,04 37,03 37,09 37,03 37,02 37,02
36,90 36,95 36,88 36,96 36,96 36,88
(psu)

37,0

36,0

35,0

34,0

33,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


41
40 40
SALINIDADE (psu)

39
SALINIDADE (psu)

38 38
37
36 36 50
35
34 34
33

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


32 32
31
30 30
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-2: (A) Distribuição da Salinidade (psu) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Condutividade
57,0
55,90 55,9 56 55,9 56 55,9 56 56 55,9 56 56 56 56
55,8 55,8
56,0

55,0
(mS/cm)

54,0

53,0

52,0

51,0

50,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)
(B) Monit. Marinho - Inverno/2019
Monit. Marinho - Inverno/2019 60
60 58
CONDUTIVIDADE

58 56
CONDUTIVIDADE (mS/cm)

(mS/cm)

56 54
54 52
52 50
50 48
48 46
46 44
44 R I D
V-2011

V-2012

V-2013

V-2014

V-2015

V-2016

i-2017

V-2019
I-2010

I-2011

I-2012

I-2013

I-2014

I-2015

I-2016
v-2017

v-2018
I-2018

I-2019

ÁREAS
(C)

51
Figura 4.2.1-3: (A) Distribuição da Condutividade (mS/cm) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

O pH é um parâmetro que se relaciona intimamente com o estado de equilíbrio do sistema CO2 nos oceanos,
estando dessa maneira ligado à atividade fotossintética. Diante disso afirma-se que a variação do pH da água do
mar é resultado dos processos do ciclo de carbono nos oceanos, e sua variação usual encontra-se entre 8,0 e
8,3 (RILEY e CHESTER, 1981). Inúmeros fatores influenciam nas variações do pH, de modo que na zona fótica é
frequente encontrar valores ligeiramente superiores e abaixo desta, reduções deste parâmetro, coincidindo em
geral, com o decréscimo do oxigênio dissolvido.

Neste Inverno/2019 a variação do pH foi pequena, estando entre 8,25 (D1) e 9,06 (R1). O pH nas águas
costeiras monitoradas, se manteve acima da faixa preconizada na Legislação CONAMA (357/2005), exceto para
as estações D1 e D2 (8,25 e 8,48 respectivamente), cuja variação permitida está entre 6,5 e 8,5, conforme
demonstrado na Tabela 4.2.1-3 e Figura 4.2.1-4 C.

Com relação à série histórica local, todos os valores registrados se encontram compatíveis com o período seco
cuja média do mesmo se encontra em 7,98.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


pH
9,5
9,06
8,9 8,88
9,0 8,8
8,71 8,73
8,63
8,57 8,57
8,51 8,48 8,52 8,51 8,52
8,5
8,25

8,0

7,5

7,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)
(B)
Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019
9,2
9,0 9,0
8,8
8,6 8,6
8,4
8,2
pH
8,2
pH

8,0
7,8 7,8
7,6 7,4
7,4
7,2 7,0
7,0
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(C)
Figura 4.2.1-4: (A) Distribuição do pH ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa por
áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

Neste Inverno/2019, os teores de oxigênio dissolvido na zona costeira esteve satisfatório em toda a malha
amostral (Tabelas 4.2.1-1 e 4.2.1-3). Todas as estações alcançaram o valor orientador proposto na Resolução 52
CONAMA (357/2005), de no mínimo 6,0 mg/L. As concentrações médias foram de 7,02 mg/L na área de

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Referência, 7,57 mg/L na área de Impacto e 6,92 mg/L na área de Dispersão (Figura 4.2.1-5).

Na área de referência os níveis de oxigênio variaram entre 6,88 mg/L (R5), e 7,20 mg/L (R3), na área de impacto
entre 6,70 mg/L (I3) e 9,28 mg/L (I2) e na área de dispersão entre 6,69 mg/L (D2) e 7,33 (D4). Ao se comparar
a variação atual deste parâmetro com os últimos monitoramentos é possível identificar que os níveis atuais fazem
parte da série histórica local, onde a média de oxigenação acumulada para o período seco é de 6,63 mg/L tendo
valores registrados entre 4,29 mg/L a 10,79 mg/L (Tabela 4.2.1-3). Em termos de distribuição espacial, a área
de referência apresentou as melhores condições de oxigenação (Figura 4.2.1-5 C).

Os níveis de saturação do oxigênio variaram de 95,80% na área de Impacto (D2) a 107,90% também na área
de Referência (R5), seguindo exatamente a mesma distribuição das medições em mg/L. Vale ressaltar que o
oxigêno dissolvido é um parâmetro que pode sofrer oscilações ao longo do dia, conforme luminosidade local
também por ser um gás de pouca solubilidade em água, os níveis de concentração são relacionados diretamente
com o equilíbrio de temperatura e pressão na interface água-ar. Outro fato a ser levado em consideração, são os
processos hidrodinâmicos na coluna d’água podem influenciar os níveis de oxigenação e saturação. Assim, ao
comparar as áreas de monitoramento e como a área de Referência apresentou as melhores condições e a
diferenças nas áreas de Impacto e Dispersão são muito pequenas nesse Inverno/2019, pode-se dizer que os
níveis de oxigenação não são influenciados diretamente pelo efluente lançado.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


(A)
Oxigênio Dissolvido Oxigênio Dissolvido
10,0 9,28 110,00 107,9

9,0
105,00 103,5
7,9 102,5
101,7 101,6
8,0 7,33 100,80101,4 100,7 101,2
7,2 7,05 7,07 99,4
7,00 6,97 6,88 7,02 6,94 6,81 6,69 6,72
99,1
98,4
6,7 100,00
(mg/L)

7,0 96,4 95,8 96,5

(%)
6,0 95,00
5,0
90,00
4,0
85,00
3,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


12 12
11 11

OXIG. DISSOLVIDO
OXIG. DISSOLVIDO (mg/L)

10 10
9 9

(mg/L)
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

(B) ÁREAS

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


180 180
OXIG. DISSOLVIDO

160 160
OXIG. DISSOLVIDO (%)

140 140
120 120
(%)

100 100
53
80 80
60 60
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

40 40
R I D
V-2011

V-2012

V-2013

V-2014

V-2015

V-2016

i-2017

V-2019
I-2010

I-2011

I-2012

I-2013

I-2014

I-2015

I-2016
v-2017

v-2018
I-2018

I-2019

ÁREAS
(C)
Figura 4.2.1-5: (A) Distribuição do Oxigênio Dissolvido (mg/L e %) ao longo da malha amostral em Fevereiro (Inverno/2019); (B) Variação histórica
local (todas as áreas); (C) Distribuição cumulativa por áreas (inv/2010 a Inverno/2019).

A turbidez permaneceu baixa em toda malha amostral. Os valores médios foram de 3,82 NTU na área de
referência, 2,87 NTU na área de impacto e de 1,81 NTU na área de dispersão. A distribuição deste parâmetro
pode ser visualizada na Figura 4.2.1-5. A variação histórica local demonstra a grande variabilidade a qual este
parâmetro está sujeito em águas costeiras, porém os atuais valores foram considerados baixos e satisfatórios
(Tabela 4.2.1-3).

A transparência se manteve em 3,5 m em todas as áreas monitoradas(Figura 4.2.1-6 A). O retrospecto local
indica que o padrão atual se manteve de acordo com variação observada nos últimos anos, como indicado na
Figura 4.2.1-6 C. É importante ressaltar que a média de transparência durante o período seco (2010-2019) é de
3,92 m e com amplitude amostral de 0,8 m a 12 m conforme a série histórica local.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Intimamente relacionada com a turbidez, as concentrações de sólidos em suspensão (CSS) na água são bastante
variáveis no espaço e no tempo, estando na dependência da hidrodinâmica, de fatores meteorológicos, como o
vento, da constituição do substrato de fundo e da sazonalidade. No Inverno/2019 as concentrações médias de
sólidos suspensos também se mostraram baixas nas três áreas de monitoramento (Figura 4.2.1-7 e Tabela
4.2.1-2). As concentrações médias variaram entre 6,50 mg/L (área de referência), 5,80 mg/L (área de impacto)
e 5,00 mg/L (área de dispersão), conforme demonstrado na Figura 4.2.1-7 A, indicando mais uma vez as
condições de águas claras, com baixa carga de sólidos suspensos. Para efeitos de comparação, a média local de
sólidos suspensos durante o período seco (1994 – 2019) é de 12,52 mg/L, o que demonstra a manutenção da
qualidade ambiental na área monitorada.

Turbidez
10
9
8
7
6
(NTU)

5 4,26 4,33
4,04
4 3,64 3,6 3,57

2,63 2,76
3 2,51
2,11 2,15
1,71 1,67 1,73 1,77
2
1
0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)
Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019
90
80
90
TURBIDEZ (NTU)

70 70
TURBIDEZ (NTU)

60 54
50 50
40

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


30 30
20
10 10
0
-10 -10
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

R I D
(B) ÁREAS
(C)
Figura 4.2.1-6: (A) Distribuição da Turbidez (NTU) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição cumulativa
por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Transparência
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
(m)

10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Profundidade Secchi
(A)
(B)
Monit. Marinho - Inverno/2019
Monit. Marinho - Inverno/2019
14
14
TRANSPARÊNCIA

12
12
TRANSPARÊNCIA (m)

10
10
8
(m)

8
6
6
4
4 2
2 0
0 R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(C)

Figura 4.2.1-7: (A) Distribuição da Transparência (m) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
55 cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Sólidos em Suspensão

20,00
18,00
16,00
14,00
12,00
(mg/L)

10,00
8,1 8,1
8,00 7,10
6,5 6,3 6,1 6,5
5,5 5,2 5,6
6,00 4,6 4,5 4,2 4 4,2
4,00
2,00
0,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)
Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019
80 80
70 70
SÓL. SUSPENSOS (mg/L)

SÓL. SUSPENSOS
60 60
50 50
(mg/L)

40 40
30 30
20 20
10 10
0 0
-10 -10
R I D
V-2011

V-2012

V-2013

V-2014

V-2015

V-2016

i-2017

V-2019
I-2010

I-2011

I-2012

I-2013

I-2014

I-2015

I-2016
v-2017

v-2018
I-2018

I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-8: (A) Distribuição de Sólidos Suspensos (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

56
O parâmetro Cor apresentou concentrações inferiores ao seu Limite de Quantificação (2,0 mgPt-Co/L) em toda a

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


área de Referência, exceto a estação R2, nas estações I1, I3, I5, D1, D2 e D3; e o máximo registro nesse
Inverno/2019 foi de 5,93 mgPt-Co/L na estação D5 conforme demonstrado na Figura 4.2.1-9. Considerando-se
as variações ocorridas, foi possível perceber que o panorama atual esteve bem satisfatório.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


10,00 Cor
9,00
8,00
7,00
5,93
6,00
(mgPt/L)

4,80
5,00
4,00 3,46
3,04
3,00 2,45
2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00
2,00
1,00
0,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)
Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019
20 20
16 COR (mg/L) 16
COR (mg/L)

12 12
8 8
4 4
0 0
I-2010

I-2011

I-2012

I-2013

I-2014

I-2015

I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018

I-2019
V-2011

V-2012

V-2013

V-2014

V-2015

V-2016

V-2019

R I D
ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-9: (A) Distribuição da Cor Real (mg/L Pt) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

57
Com relação aos nutrientes, do ponto de vista da distribuição vertical, estes mostram um padrão típico: são
geralmente raros em águas superficiais e abundantes em grandes profundidades. Essa distribuição ocorre
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

porque nas camadas superficiais iluminadas, o fitoplâncton consome rapidamente todo nutriente disponível. Já
em profundidades maiores, não havendo consumo, por não haver luz para que seja feita a fotossíntese, a
concentração de nutrientes torna-se mais intensa (SCHMIEGELOW, 2004). Na área monitorada a baixa
profundidade e dinâmicas de corrente não favorecem essa distinção entre camadas. O comportamento
frequentemente observado são incrementos de nutrientes associados aos processos de ressuspensão
sedimentar decorrentes da ação de frentes frias e ventos.

Dentre os principais nutrientes, os compostos nitrogenados aparecem sob três formas no ambiente aquático. O
nitrato é a principal forma de nitrogênio encontrada nas águas e, quando em elevadas concentrações, pode
favorecer a aceleração do fenômeno de eutrofização costeira. Outra forma nitrogenada, o nitrogênio amoniacal
(amônia), é uma substância tóxica não persistente e não cumulativa, que funciona como nutriente primário para
as comunidades fitoplanctônicas e em baixas concentrações não causa nenhum dano fisiológico aos animais; e
por último o nitrito, que é uma forma química do nitrogênio normalmente encontrada em quantidades diminutas
nas águas superficiais, pois o nitrito é instável na presença do oxigênio, ocorrendo como uma forma
intermediária no processo de nitrificação, no qual a amônia é transformada (oxidada) por bactérias para nitrito, e
logo para nitrato, em condições favoráveis de oxigenação.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


As maiores concentrações de compostos nitrogenados nos ambientes marinhos devem-se ao nitrato. A
ressurgência e as correntes causadas por tempestades sempre trazem nitrato para a zona eufótica, promovendo
consequentemente, o retorno para a cadeia trófica. O nitrito se encontra pouco concentrado, bem menos que a
amônia e o nitrato. Algumas vezes a quantidade de amônia pode superar a de nitrato, principalmente quando
este se encontra esgotado (DUARTE & MARGEM 1997).

Dentre as formas nitrogenadas, a distribuição do nitrito seguiu o comportamento observado e esperado de baixas
concentrações. Mais uma vez todas as amostras apresentaram-se escassas em nitrito, com concentrações
inferiores a 0,01 mg/L aproximadamente, (Figura 4.2.1-10 A) e seguiram o retrospecto local, onde as
concentrações de nitrito foram sempre ínfimas (<0,01 mg/L) em média. Todos os valores estiveram inferiores ao
limite de 0,07 mg/L, recomendado pelo CONAMA (357/2005). O comportamento registrado neste Inverno/2019
esteve compatível com os dados históricos, no qual as variações registradas se devem, basicamente, às
variações nos Limites de Detecção (Figura 4.2.1-10 C)

Nitrito

0,012
0,0098
0,01 0,0094
0,0088 0,00876 0,00867 0,00886 0,00881
0,00846 0,00839 0,00833 0,00856
0,00791
0,00772 0,00752
0,008
(mg/L)

0,006

0,004 0,00331

0,002

0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Estações
(A) 58

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


0,8 0,8
0,7 0,7
NITRITO (mg/L)

0,6 0,6
NITRITO (mg/L)

0,5 0,5
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0,0 0,0
-0,1 -0,1
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-10: (A) Distribuição do Nitrito (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


As concentrações de nitrato estiveram baixas em todas as áreas monitoradas, se comparadas ao limite de 0,4
mg/L recomendado pelo CONAMA (357/2005) para águas salinas, classe 1 (Figura 4.2.1-11 A). As áreas de
Referência e Dispersão apresentaram as menores variações deste nutriente, com concentrações entre 0,03mg/L
na estação I1 a 0,07 mg/L nas estações R5 e D4. (Tabela 4.2.1-3).

Nitrato
0,15

0,13

0,11
(mg/L)

0,09
0,07 0,07
0,07 0,06
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04
0,03
0,03

0,01

-0,01 R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,5 0,5
NITRATO (mg/L)

0,4 0,4
0,3
NITRATO (mg/L)

0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0,0 0,0
-0,1
-0,1
59 R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.2.1-11: (A) Distribuição do Nitrato (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

O Nitrogênio Total Kjeldahl (NTK), parâmetro este que engloba a fração orgânica juntamente com o nitrogênio
amoniacal apresentou valores que indicaram aumento das concentrações, com relação às campanhas anteriores
(a partir do verão/2014). Em termos médios a área de dispersão apresentou o valor de 0,26 mg/L, enquanto que
as áreas de referencia e impacto apresentaram média de 0,23 e 0,20 mg/L respectivamente (Tabela 4.2.1-2,
Figura 4.2.1-12). As concentrações variaram ente 0,13 mg/L, na estação R1 e 0,36 mg/L na estação D3 (Tabela
4.2.1-2, Figura 4.2.1-12 A). Não foram observados incrementos que pudessem indicar alterações significativas
no meio atribuídas ao aporte do efluente no mar. A Resolução CONAMA 357/2005 não aborda valores de
referência para NTK em águas salinas, classe 1. Para efeitos de comparação, a concentração média para esta
época do ano, é de 0,61 mg/L, segundo dados obtidos entre 1994 e 2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Nitrogênio Total Kjeldahl
0,4
0,355
0,35

0,3 0,265
0,276
0,248 0,253
0,242 0,242 0,242
0,25 0,225 0,22
(mg/L)

0,2 0,203
0,19
0,2 0,174

0,15 0,129

0,1

0,05

0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,9 NT. KJELDAHL (mg 0,9
0,8
NT. KJELDAHL (mg/L)

0,7 0,7
0,6
0,5 0,5
/L)

0,4
0,3 0,3
0,2
0,1 0,1
0,0
-0,1 -0,1
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-12: (A) Distribuição do Nitrogênio total (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).
60

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Para dirimir quaisquer dúvidas sobre a contribuição do nitrogênio amoniacal nos resultados de NTK, foram
realizadas análises de Nitrogênio amoniacal (NH4), mesmo este não sendo um parâmetro obrigatório do atual
escopo, as quais indicaram concentrações inferiores ao Limite de Quantificação Metodológico de 0,03 mg/L em
todas as áreas monitoradas, não sendo verificada qualquer relação entre esta fração nitrogenada e o efluente
industrial tratado (Figura 4.2.1-13). Perante a Legislação o panorama atual esteve bem satisfatório, uma vez que
todas as concentrações de nitrogênio amoniacal estiveram inferiores a 0,4 mg/L (CONAMA 357/2005).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Nitrogênio Amoniacal
0,035
0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03
0,03

0,025
(mg/L)

0,02

0,015

0,01

0,005

0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,24 0,24
Nitrog. Amoniacal (mg/L)

Nitrog. Amoniacal
0,20 0,20
0,16 0,16
(mg/L)

0,12 0,12
0,08 0,08
0,04 0,04
0,00 0,00
R I D
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)

Figura 4.2.1-13: Distribuição do Nitrogênio Amoniacal (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C)
Distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

61

Com relação aos polifosfatos, as baixas concentrações demonstraram a oligotrofia do sistema e o domínio da
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Água Tropical (AT) nas áreas monitoradas. Na ausência de águas de ressurgência, os nutrientes liberados tanto
pelo continente (foz de rios e sistemas estuarinos) quanto pela própria remineralização pode sustentar os níveis
de polifosfatos e consequentemente a produção primária nas águas costeiras. As marés e o vento são
determinantes na ressuspensão de material de fundo e assim agem como facilitadores para a subida de
nutrientes na coluna de água, principalmente em zonas de menor profundidade, representando a principal fonte
alóctone, de fósforo, no meio marinho.

Neste Inverno/2019, foram observados valores de polifosfatos apresentaram concentrações inferiores ao limite
de quantificação (0,009 mg/L) em todas as estações, exceto na estação R5 (0,01 mg/L) conforme demonstrado
na Tabela 4.2.1-4 e Figura 4.2.1-14 A. Com relação à Legislação, a Resolução CONAMA 357/05 determinou em
0,031 mg/L a concentração máxima de polifosfatos em águas salinas, classe 1. Desta maneira, a área de estudo
encontrou-se adequada com relação a mais este parâmetro (Figura 4.2.1-14 B e C). Por fim, como base nas
análises do fitoplâncton os atuais níveis de polifosfatos não trouxeram qualquer aumento da produtividade
primária decorrente do excesso de nutrientes nas águas monitoradas.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Polifosfatos

0,05

0,04
(mg/L)
0,03

0,02

0,009 0,009 0,009 0,009 0,01 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009 0,009
0,01

0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,06 0,06
0,05 POLIFOSFATO (mg/L) 0,05
POLIFOSFATO (mg/L)

0,04 0,04
0,03
0,03
0,02
0,02
0,01
0,01
0,00
0,00 R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)

Figura 4.2.1-14:(A) Distribuição dos Polifosfatos (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

62
A distribuição do fósforo total também foi marcada por concentrações mínimas nas estações monitoradas, entre

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


0,011 mg/L a 0,02 mg/L, conforme demonstrado na Figura 4.2-15 A e B.

Todas as concentrações estiveram adequadas perante a Resolução CONAMA 357/2005, a qual determinou a
concentração máxima de 0,062 mg/L de fósforo total para águas salinas, classe 1. As concentrações médias de
fósforo total foram entre 0,02 mg/L nas áreas de Referência e Impacto, e 0,012 mg/L na área de Dispersão
(Tabela 4.2.1-4, Figura 4.2.1-15 C). Com relação à série histórica, o padrão atual segue a tendência observada
nos últimos anos, cujas concentrações de maior ocorrência situam-se entre 0,001 mg/L e 0,048 mg/L.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Fósforo Total
0,03

0,02
0,02 0,018
0,017
0,02 0,016
0,015
0,014 0,014 0,014 0,014
(mg/L)
0,02 0,013 0,013
0,012
0,011 0,011

0,01

0,01

0,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,05 0,05
FÓSFORO TOTAL (mg/L)
FÓSFORO TOTAL (mg/L)

0,04 0,04
0,03 0,03
0,02 0,02
0,01 0,01
0,00 0,00
-0,01 -0,01
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-15: (A) Distribuição de Fósforo Total (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

63
As concentrações de Sulfetos (H2S não dissociado) seguiram extremamente baixas em todas as estações
monitoradas, inferiores ao limite de quantificação em toda a malha amostral (com ordem de grandeza de μg/L)
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

(Figura 4.2.1-16 e Tabela 4.2.1-2). A maioria das concentrações permaneceram bem inferiores ao limite de
0,002 mg/L para sulfetos (H2S não-dissociado), exceto para a estação R3 (0,0022 mg/L), em águas salinas,
classe 1, conforme Resolução CONAMA (357/2005). As concentrações médias neste Inverno/2019 foram de
0,00048 mg/L na área de Referência, 0,000078 mg/L na área de Impacto, e 0,000059 mg/L na área de
Dispersão.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Sulfeto
0,004000
0,003500
0,003000
0,002500
(mg/L)

0,002200

0,002000
0,001500
0,001000
0,000500
0,000070 0,000070 0,000060 0,000080 0,000100 0,000070 0,000070 0,000070 0,000070 0,000056 0,000056 0,000056 0,000056
0,000012

0,000000
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,16 0,16
0,14 0,14
SULFETO ñ-dissociado (mg/L)
SULFETO ñ-dissociado (mg/L)

0,12 0,12
0,10 0,10
0,08 0,08
0,06 0,06
0,04 0,04
0,02 0,02
0,00 0,00
-0,02 -0,02
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-16: (A) Distribuição de Sulfeto não dissociado (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C)
Distribuição cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

64
Dentre os compostos organo-halogenados, representados pelo somatório dos compostos orgânicos ricos em
cloro, bromo e iodo (AOX), aqueles de maior frequência são os organoclorados. A Legislação brasileira não

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


aborda limites para o termo “compostos organo-halogenados”, e sim para as substâncias cloradas mais comuns.
Dessa forma os valores obtidos nesta campanha foram comparados com a evolução contida no novo escopo de
monitoramento. A partir do Verão/2011 foi realizada uma adequação da metodologia, sendo possível perceber
uma clara redução nos Limites, onde todas as estações apresentaram resultados inferiores aos respectivos
limites de quantificação (0,03 mg/L) e detecção (0,01 mg/L) praticados (ISO 9562/2004). Neste Inverno/2019 o
parâmetro AOX não foi detectado nas amostras coletadas. Com base no cenário atual não foi notada nenhuma
diferenciação significativa provocada pelo efluente no “input” destes compostos nas águas costeiras monitoradas
(Tabela 4.2.1-2; Figura 4.2.1-17).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


AOX

0,50
0,45
0,40
0,35
(mg/L)

0,30
0,25
0,20
0,15
0,10
0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03
0,05
0,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Estações
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,40 0,40
0,35 0,35
0,30 0,30
AOX (mg/L)

0,25 0,25
AOX (mg/L)

0,20 0,20
0,15 0,15
0,10 0,10
0,05 0,05
0,00 0,00
-0,05 -0,05
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-17: (A) Distribuição de AOX (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
65 cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

As concentrações de Carbono Orgânico Total (COT) neste Inverno/2019 estiveram baixos, em todas as áreas
monitoradas conforme demonstrado na Figura 4.2.1-18. A Legislação CONAMA 357/05 estipulou um limite de
até 3,0 mg/L de COT para águas salinas, classe 1. Sendo assim, toda a região monitorada encontra-se dentro
da conformidade ambiental exigida. Para efeitos da comparação a média de COT na região encontra-se em 0,64
mg/L (período seco entre 1994 a 2019), e conforme demonstrado na Figura 4.2.1-18 C e Tabela 4.2.1-3 o
padrão atual está satisfatório e inferior aos valores verificados na maioria das campanhas realizadas, a partir de
2010.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


COT
3

2,5

2
1,5
(mg/L)

1,41
1,5 1,32 1,33 1,28 1,23
1,31
1,22 1,22 1,18 1,17 1,16 1,17 1,16 1,19

0,5

0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


1,8 1,8
1,6
1,4 1,4
COT (mg/L)

1,2
COT (mg/L)

1,0 1,0
0,8
0,6 0,6
0,4
0,2 0,2
0,0
-0,2 -0,2
R I D
V-2011

V-2012

V-2013

V-2014

V-2015

V-2016

i-2017

V-2019
I-2010

I-2011

I-2012

I-2013

I-2014

I-2015

I-2016
v-2017

v-2018
I-2018

I-2019

ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.2.1-18: (A) Distribuição de COT (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

66

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Os fenóis também apresentaram concentrações inferiores ao limite de quantificação metodológico de 0,05 mg/L
em todas as estações monitoradas (Figura 4.2.1-19 A). Conforme a série histórica, a média local é de 0,04 mg/L
no período seco. Sendo assim, toda a malha amostral seguiu com os padrões estabelecidos pela Resolução
CONAMA 357/2005 para águas salinas Classe 1.

Fenóis
0,10
0,09
0,08
0,07
0,06
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
(mg/L)

0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Estações
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


0,07 0,07
0,06 0,06
FENÓIS (mg/L)

0,05 0,05
FENÓIS (mg/L)

0,04 0,04
0,03 0,03
0,02 0,02
0,01 0,01
0,00 0,00
R I D
I-2010
V-2011
I-2011
V-2012
I-2012
V-2013
I-2013
V-2014
I-2014
V-2015
I-2015
V-2016
I-2016
v-2017
i-2017
v-2018
I-2018
V-2019
I-2019

67
ÁREAS
(B) (C)
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.2.1-19: (A) Distribuição de Fenóis (mg/L) ao longo da malha amostral no Inverno/2019; (B) Variação histórica local; (C) Distribuição
cumulativa por áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019).

4.2.2. Ecotoxicologia

Toxicidade Crônica e Aguda da Massa d’ Água

Os resultados das análises de toxicidade crônica, deste Inverno/2019 (com Ouriço – Echinometra lucunter) e
aguda (com Alga – Skeletonema costatum) da água são apresentados na Tabela 4.2.2-1 e Tabela 4.2.2-2 e
Figuras 4.2.2-1 e 4.2.2-2.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.2.2-1: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos crônicos realizados com Echinometra lucunter em amostras de
água das áreas monitoradas no Inverno/2019.

TESTE CRÔNICO

ESTAÇÕES ÁREAS
(Echinometra lucunter)

R1 Não Tóxico
R2 Não Tóxico
Referência R3 Não Tóxico
R4 Não Tóxico
R5 Não Tóxico
I1 Não Tóxico
I2 Não Tóxico
Impacto I3 Tóxico
I4 Não Tóxico
I5 Não Tóxico
D1 Tóxico
D2 Não Tóxico
Dispersão D3 Não Tóxico
D4 Não Tóxico
D5 Não Tóxico

68

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.2.2-2: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos agudos realizados com Skeletonema costatum em amostras de
água das áreas monitoradas no Inverno/2019.

TESTE AGUDO

ESTAÇÕES ÁREAS
(Skeletonema costatum)

R1 Tóxico
R2 Tóxico
Referência R3 Tóxico
R4 Tóxico
R5 Tóxico
I1 Tóxico
I2 Tóxico
Impacto I3 Tóxico
I4 Tóxico
I5 Tóxico
D1 Tóxico
D2 Tóxico
Dispersão D3 Tóxico
D4 Tóxico
D5 Tóxico

Os resultados do efeito tóxico nos testes agudos com Skeletonema costatum, determinado a partir da inibição do
crescimento algal em relação ao cultivo controle (exposto sob as mesmas condições de ensaio) foi considerado
tóxico em todas as estações (Tabela 4.2.2-2, Figura 4.2.2-2).Vale ressaltar que as análises físico-químicas de
água foram satisfatórias nas três áreas monitoradas, não havendo nenhum parâmetro fora dos padrões
ambientais exigidos pela Legislação CONAMA 357/2005.

69
Os ensaios ecotoxicológicos crônicos com Echinometra lucunter indicaram que neste Inverno/2019 somente dois
pontos apresentaram toxicidade sendo eles o I3 e o D1 (Tabela 4.2.2-1 e Figura 4.2.2-1).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Figura 4.2.2-1: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos crônicos realizados com Echinometra lucunter em amostras de água
das áreas monitoradas no Inverno/2019.

70

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.2.2-2: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos agudos realizados com Skeletonema costatum em amostras de água
das áreas monitoradas no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


4.3. OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA

4.3.1. Fitoplâncton

Caracterização da Comunidade Fitoplanctônica

Durante a campanha realizada no Inverno/2019, ao longo das três áreas (15 estações de amostragem) foram
identificadas um total de 109 táxons fitoplanctônicos, pertencente a 7 classes: Classe Bacillariophyceae
(Diatomáceas), Coscinodiscophyceae (Diatomáceas), Mediophyceae (Diatomáceas), Cyanophyceae,
Dictyochophyceae, Dinophyceae e Euglenophyceae (Tabela 4.3.1-1).

Tabela 4.3.1-1: Inventário taxonômico da comunidade fitoplanctônica, conforme coleta realizada no Inverno/2019. Continua.

CLASSE/TÁXONS ÁREAS
R I D
CLASSE BACILLARIOPHYCEAE
Amphora sp X
Asterionellopsis glacialis (Castracane) Round X X X
Bacillaria paxillifera (O.F.Müller) T.Marsson X X X
Campylodiscus innominatus R.Ross & Abdin X X
Campylodiscus neofastuosus Ruck & Nakov X X X
Campylosira cymbelliformis (A.W.F.Schmidt) Grunow ex Van Heurck X X
Climacosphenia moniligera Ehrenberg X
Cocconeis placentula Ehrenberg X
Diploneis crabro (Ehrenberg) Ehrenberg X X X
Diploneis ovalis (Hilse) Cleve X
Eunotia flexuosa (Brébisson ex Kützing) Kützing X
Mastogloia splendida (Gregory) H.Pergallo X
Nitzschia longissima (Brébisson) Ralfs X X X
Nitzschia palea (Kützing) W.Smith X
71
Plagiotropis lepidoptera (W.Gregory) Kuntze X
Pleurosigma elongatum W.Smith X X X
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Pleurosigma inflatum Shadbolt X X X


Pinnularia acrosphaeria W.Smith X
Pinnularia sp1 X
Podocystis spathulata (Shadbolt) Van Heurck X
Psammodictyon panduriforme (W.Gregory) D.G.Mann X X X
Pseudo-nitzschia seriata (Cleve) H.Peragallo X X
Rhabdonema adriaticum Kützing X
Surirella fastuosa (Ehrenberg) Ehrenberg X
Thalassionema frauenfeldii (Grunow) Tempère & Peragallo X X
Thalassionema nitzschioides (Grunow) Mereschkowsky X X X
Trachyneis aspera (Ehrenberg) Cleve X X X
Tryblionella coarctata (Grunow) D.G.Mann X

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.1-1: Inventário taxonômico da comunidade fitoplanctônica, conforme coleta realizada no Inverno/2019. Continua.

CLASSE/TÁXONS ÁREAS
R I D
CLASSE COSCINODISCOPHYCEAE
Actinoptychus senarius (Ehrenberg) Ehrenberg X X X
Actinoptychus splendens (Shadbolt) Ralfs X X X
Actinoptychus trilingulatus (Brightwell) Ralfs X X X
Coscinodiscus jonesianus (Greville) Ostenfeld X
Campylodiscus innominatus R.Ross & Abdin X
Coscinodiscus jonesianus (Greville) Ostenfeld X X X
Coscinodiscus radiatus Ehrenberg X X X
Guinardia delicatula (Cleve) Hasle X
Guinardia flaccida (Castracane) H.Peragallo X X
Guinardia striata (Stolterfoth) Hasle X
Melosira nummuloides C.Agardh X X
Melosira varians C.Agardh X
Neocalyptrella robusta (G.Norman ex Ralfs) Hernández-Becerril & Meave del Castillo X X X
Paralia sulcata (Ehrenberg) Cleve X X X
Podosira stelligera (Bailey) A.Mann X X X
Palmeria hardmaniana Greville X X X
Rhizosolenia imbricata Brightwell X X X
Rhizosolenia setigera Brightwell X
Triceratium favus Ehrenberg X X X
Triceratium scitulum T.Brightwell X X X
CLASSE MEDIOPHYCEAE
Bellerochea malleus (Brightwell) Van Heurck X X X
Biddulphia biddulphiana (J.E.Smith) Boyer X X
Biddulphia tuomeyi (Bailey) Roper X X X
Chaetoceros atlanticus Cleve X X 72
Chaetoceros coarctatus Lauder X

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Chaetoceros curvisetus Cleve X
Chaetoceros mitra (Bailey) Cleve X X X
Cyclotella meneghiniana Kützing X X
Ditylum brightwellii (T.West) Grunow X
Eucampia zodiacus Ehrenberg X
Helicotheca tamesis (Shrubsole) M.Ricard X X X
Hemiaulus hauckii Grunow ex Van Heurck X
Lauderia annulata Cleve X
Odontella regia (Schultze) Simonsen X
Skeletonema sp X
Thalassiosira oestrupii (Ostenfeld) Proschkina-Lavrenko ex Hasle X X X
Thalassiosira pacifica Gran & Angst X X
Thalassiosira sp X X
Trieres mobiliensis (Bailey) Ashworth & E.C.Theriot X X X
Zygoceros ehrenbergii E.A.Sar X X

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.1-1: Inventário taxonômico da comunidade fitoplanctônica, conforme coleta realizada no Inverno/2019. Continua.
CLASSE/TÁXONS ÁREAS
R I D
CLASSE CYANOPHYCEAE
Komvophoron sp X X X
Lyngbya aestuarii Liebman ex Gomont X
Phormidium tergestinum (Rabenhorst ex Gomont) Anagnostidis & Komárek X X X
CLASSE DICTYOPHYCEAE
Dictyocha fibula Ehrenberg X X X
Ebriopsis crenulata Hovass X
Octactis speculum (Ehrenberg) F.H.Chang, J.M.Grieve & J.E.Sutherland X X
CLASSE DINOPHYCEAE
Alexandrium affine (H.Inoue & Y.Fukuyo) Balech X
Cucumeridinium coeruleum (Dogiel) F.Gomez, P.López-García, H,Takayama & D.Moreira X
Dinophysis acuminata Claparède & Lachmann X X X
Dinophysis caudata Saville-Kent X X X
Dinophysis tripos Gourret X
Gonyaulax digitalis (C.H.G.Pouchet) Kofoid X X X
Gonyaulax mitra (Schütt) Kofoid X
Gonyaulax spinifera (Claparède & Lachmann) Diesing X X X
Gymnodinium sp X X X
Ornithocercus magnificus F.Stein X
Peridinium volzii Lemmermann X
Podolampas palmipes Stein X
Phalacroma rotundatum (Claparéde & Lachmann) Kofoid & Michener X X
Prorocentrum lima (Ehrenberg) F.Stein X X
Prorocentrum micans Ehrenberg X X X
Protoperidinium conicum (Gran) Balech X X X
Protoperidinium depressum (Bailey) Balech X X X
Protoperidinium divergens (Ehrenberg) Balech X X X
Protoperidinium oblongum (Aurivillius) Parke & Dodge X
73 Protoperidinium ovum (Schiller) Balech X X X
Protoperidinium pallidum (Ostenfeld) Balech X X X
Protoperidinium pentagonum (Gran) Balech X
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Protoperidinium steinii (Jørgensen) Balech X X X


Protoperidinium venustum (Matzenauer) Balech X
Pyrophacus steinii (Schiller) Wall & Dale X
Tripos declinatus (G.Karsten) F.Gómez X
Tripos furca (Ehrenberg) F.Gómez X X X
Tripos fusus (Ehrenberg) F.Gómez X
Tripos hircus (Schröder) F.Gómez X
Tripos inflatus (Kofoid) F.Gómez X
Tripos macroceros (Ehrenberg) F.Gómez X X X
Tripos massiliensis (Gourret) F.Gómez X X
Tripos muelleri Bory X X X
Tripos vultur (Cleve) F.Gómez X
CLASSE EUGLENOPHYCEAE
Euglena acusformis J.Schiller X X
TOTAL 72 71 75
I: impacto; D: dispersão; R: Referência

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Quanto ao número de táxons encontrados entre as áreas de monitoramento, as diatomáceas (bacilariofíceas,
coscinodiscofíceas e mediofíceas) e dinoflagelados foram as que apresentaram o maior numero de táxons. Na
área de impacto, além das bacilariofíceas (17 táxons), coscinodiscofíceas (16 táxons) e mediofíceas (13 táxons),
os dinoflagelados contribuíram com 20 táxons, as dictiocofíceas (2 táxons), as cianofíceas com 2 táxon e
euglenofíceas com 1 táxon. Já na área de dispersão, o maior número de táxons foi observado para os
dinoflagelados (23 táxons), seguidos das bacilariofíceas (21 táxons), coscinodiscofíceas (13 táxons) e
mediofíceas (12 táxons), além das cianofíceas e dictiocofíceas, com 2 táxons cada. Padrão similar foi encontrado
na área de referência, com dinoflagelados (24 táxons), seguidos das bacilariofíceas (14 táxons),
coscinodiscofíceas (17 táxons), mediofíceas (13 táxons), além das dictiocofíceas (1 táxons), as cianofíceas com 2
táxon e euglenofíceas com 1 táxon (Figura 4.2.1-1).

Número de táxon por Área de Amostragem


Euglenophyceae Dinophyceae Dictyophyceae Cyanophyceae

Mediophyceae Coscinodiscophyceae Bacillariophyceae

D
Área de Monitoramento

0 5 10 15 20 25 30
Número de táxon

74
Figura 4.3.1-1:Distribuição do número de táxons entre as classes fitoplanctônicas, conforme coleta realizada no Inverno/2019.

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


No Inverno/2019 os valores de densidade fitoplanctônica média na área de referência variaram de 5,0 Ind./ml na
estação R3 a 17,0 Ind./ml na estação R4. Na área de impacto os valores variaram de 2,0 Ind./ml na estação I4 a
8,0 Ind./ml na estação I3. Já na área de dispersão os valores variaram de 2,0 Ind./ml na estação D4 a 12,0
Ind./ml na estação D2. Observa-se que em geral os maiores valores na campanha atual ocorreram na área
referência e os menores na área de impacto e dispersão (Figura 4.3.1-2).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Densidade Fitoplanctônica
18,0 17,0
16,0
14,0
12,0 11,5
12,0 10,5
Ind./mL

10,0
8,0 8,0
8,0 6,5 6,0
6,0 5,0 5,0
4,0 4,0
4,0 3,0
2,0 2,0
2,0
0,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Estações de Amostragem

Figura 4.3.1-2: Distribuição da densidade fitoplanctônica (Ind./ml) conforme coleta realizada no Inverno/2019.

Analisando a densidade especifica para as três áreas de monitoramento, observa-se que nas três áreas de
monitoramento os maiores valores de densidade encontrados foram das diatomáceas: Nitzschia longissima (R, I,
D), Pleurosigma inflatum (R e I), Psammodictyon panduriforme (R e I), Thalassionema nitzschioides (R, I, D),
Paralia sulcata (R e I) e Chaetoceros mitra (R). Destaque também para a cianofícea Phormidium tergestinum (R) e
o dinoflagelado Alexandrium affine (R) (Tabela 4.3.1-2).

75
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.1-2: Densidade numérica média (Ind./ml) dos táxons do fitoplâncton nas amostras quantitativas, conforme coleta
realizada no Inverno/2019.

ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM
TÁXONS
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Classe Bacillariophyceae

Campylodiscus neofastuosus 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Nitzschia longissima 0,5 0,5 0,0 1,0 1,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,5 5,0 3,0 0,5 2,0

Nitzschia palea 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 1,0

Pinnularia sp1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0

Pleurosigma elongatum 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Pleurosigma inflatum 1,0 0,5 0,0 0,5 0,5 0,0 0,5 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0

Psammodictyon panduriforme 0,5 1,0 0,0 1,5 0,5 1,0 0,5 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Pseudo-nitzschia seriata 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0

Thalassionema frauenfeldii 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Thalassionema nitzschioides 0,0 1,0 1,0 6,5 4,0 2,5 1,5 3,5 1,0 0,5 3,5 4,0 0,5 1,0 7,0

Trachyneis aspera 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Tryblionella coarctata 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0

Classe Coscinodiscophyceae
Actinoptychus splendens 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Coscinodiscus radiatus 1,5 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5

Paralia sulcata 0,0 0,0 0,0 4,0 0,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Classe Mediophyceae
Chaetoceros mitra 0,0 6,5 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0

Cyclotella meneghiniana 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0

Lauderia annulata 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Thalassiosira oestrupii 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Thalassiosira pacifica 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Classe Cyanophyceae
76
Phormidium tergestinum 0,0 0,0 1,0 2,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Classe Dinophyceae

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Alexandrium affine 2,0 0,0 1,0 0,5 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Cucumeridinium coeruleum 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Gymnodinium sp 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Peridinium volzii 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Prorocentrum micans 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Tripos furca 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Classe Dictyochophyceae
Dictyocha fibula 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0

Classe Euglenophyceae
Euglena acusformis 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,5 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
TOTAL 6,5 10,5 5,0 17,0 8,0 4,0 6,0 8,0 2,0 3,0 4,0 12,0 5,0 2,0 11,5

A Figura 4.3.1-3 mostra a composição quantitativa do fitoplâncton ao longo das estações de amostragem nas
três áreas monitoradas. Os resultados mostram que as diatomáceas foram as dominantes nas três áreas de
monitoramento. Já os dinoflagelados foram o segundo grupo mais abundante em R1. As euglenofíceas foram
mais abundantes em I4 e I5.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Bacillariophyceae Coscinodiscophyceae Mediophyceae
Cyanophyceae Dictyophyceae Dinophyceae
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Figura 4.3.1-3: Composição quantitativa do fitoplâncton (%), conforme coleta realizada no Inverno/2019.

Com relação à escala de tamanho (Figura 4.3.1-4), o microfitoplâncton (>20 μ) predominou sobre o
nanofitoplâncton (<20 μ) em todas as áreas de monitoramento.

Nanoplâncton Microfitoplâncton

100%

77
90%
80%
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Estações de Amostragem

Figura 4.3.1-4: Distribuição da relação percentual (%) entre nanofitoplâncton e microfitoplâncton, conforme coleta realizada no
Inverno/2019.

Quanto aos índices ecológicos, na Tabela 4.3.1-3 são apresentados os valores, distribuídos para cada uma das
amostras (A e B) nas suas respectivas estações de amostragem.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.1-3: Diversidade especifica (H’), Equitabilidade (J’) e riqueza (S) do fitoplâncton, conforme monitoramento
realizado no Inverno/2019.
Estações de Amostragem Áreas S J' H'(loge)
R1A 5,0 0,93 1,49
R1B 2,0 0,72 0,50
Média 3,5 0,00 1,00
R2A 3,0 0,58 0,64
R2B 6,0 0,86 1,54
Média 4,5 0,72 1,09
R3A 2,0 0,92 0,64
R3B 5,0 0,96 1,55
Média Referência 3,5 0,94 1,09
R4A 7,0 0,83 1,62
R4B 6,0 0,91 1,63
Média 6,5 0,87 1,6
R5A 4,0 0,96 1,33
R5B 3,0 0,69 0,76
Média 3,5 0,83 1,05
Média Total 4,3 0,84 1,17
Desv. Pad. 1,8 0,13 0,47
I1A 3,0 0,96 1,06
I1B 1,0 0,00 0,00
Média 2,0 0,48 0,5
I2A 5,0 0,92 1,48
I2B 3,0 0,87 0,95
Média 4,0 0,89 1,21
I3A 3,0 0,91 1,00
I3B 3,0 0,72 0,80
Média Impacto 3,0 0,82 0,90
I4A 1,0 0,00 0,00
I4B 2,0 0,92 0,64
Média 1,5 0,46 0,32
I5A 2,0 1,00 0,69 78
I5B 4,0 1,00 1,39
Média 3,0 0,00 1,04

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Média Total 2,7 0,73 0,80
Desv. Pad. 1,3 0,00 0,50
D1A 1,0 0,00 0,00
D1B 2,0 0,59 0,41
Média 1,5 0,30 0,21
D2A 5,0 0,85 1,37
D2B 3,0 0,87 0,96
Média 4,0 0,00 1,16
D3A 4,0 0,83 1,15
D3B 2,0 0,92 0,64
Média Dispersão 3,0 0,88 0,90
D4A 2,0 0,92 0,64
D4B 1,0 0,00 0,00
Média 1,5 0,00 0,32
D5A 4,0 0,88 1,22
D5B 4,0 0,68 0,94
Média 4,0 0,78 1,08
Média Total 2,8 0,65 0,73
Desv. Pad. 0,8 0,45 0,35

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Apresentam-se a seguir os valores médios entre as duas amostras para cada estação de amostragem (Figura
4.3.1-5).

A diversidade específica média na área de referência variou de 1,00 bits.ind-1 na estação R1 a 1,63 bits.ind-1 na
estação R4. Na área de impacto a diversidade específica de 0,32 bits.ind-1 em I4 a 1,21 bits.ind-1 na estação I2.
Já na área de dispersão a diversidade variou de 0,21 bits.ind-1 na estação D1 a 1,16 bits.ind-1 na estação D2
(Figura 4.3.1-5). Em geral, os maiores valores médios ocorreram na área de referência e os menores na área de
impacto e dispersão.

Os valores de equitabilidade acompanharam o padrão de distribuição da diversidade. Já a riqueza de espécies na


área de referência variou de 3,5 na estação R1 a 6,5 na estação R4. Na área de impacto variou de 1,5 na
estação I4 a 4,0 na estação I2. Já na área de dispersão esteve entre 1,5 em D1 e D4 a 4,0 nas estações D2 e
D5 (Figura 4.3.1-5).

Diversidade especifica (H’), Equitabilidade (J’) e Riqueza (S) do fitoplâncton


1,80 7,0

1,60
6,0
1,40
5,0
1,20
H' e J'

1,00 4,0

S
0,80 3,0
0,60
2,0
0,40
1,0
0,20

0,00 0,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
79
Estações de Amostragem
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

H'(loge) J' S

Figura 4.3.1-5 Diversidade especifica (H’), Equitabilidade (J’) e Riqueza (S) do fitoplâncton nas 15 estações de amostragem ao longo
das 3 áreas de monitoramento (Inverno/2019).

Os valores de clorofila-a e feopigmentos das amostras A e B de cada estação de amostragem são apresentados
na Tabela 4.3.1-4 .

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.1-4: Distribuição das concentrações de clorofila-a e feofitina (μg/L) nas amostras A e B, conforme coleta realizada
no Inverno/2019
Estações de Amostragem Áreas Clorofila-a Feopigmentos
R1A 0,00 4,03
R1B 0,84 0,12
Média 0,42 2,07
R2A 0,00 10,27
R2B 1,79 2,56
Média 0,89 6,41
R3A 5,68 4,56
R3B 1,26 3,45
Média Referência 3,47 4,00
R4A 0,53 2,05
R4B 0,63 1,87
Média 0,58 1,96
R5A 0,42 0,00
R5B 0,00 4,48
Média 0,21 2,24
Média total 1,18 3,42
Desv. Pad. 1,58 2,64
I1A 0,74 0,52
I1B 0,11 2,18
Média 0,42 1,35
I2A 2,10 2,39
I2B 2,21 1,18
Média 2,16 1,78
I3A 0,00 2,24
I3B 0,42 1,27
Média Impacto 0,21 1,76
I4A 1,05 0,35
I4B 1,16 0,76
Média 1,10 0,55
I5A 0,11 1,88
80
I5B 0,00 2,09
Média 0,05 1,99

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Média total 0,84 1,45
Desv. Pad. 0,82 0,70
D1A 0,00 2,23
D1B 0,42 0,76
Média 0,21 1,49
D2A 0,00 2,80
D2B 0,21 1,12
Média 0,11 1,96
D3A 0,00 3,77
D3B 0,42 1,72
Média Dispersão 0,21 2,74
D4A 0,00 2,16
D4B 1,05 1,38
Média 0,53 1,77
D5A 0,00 2,35
D5B 0,00 4,60
Média 0,00 3,47
Média total 0,23 2,20
Desv. Pad. 0,30 1,03

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Apresentam-se a seguir os valores médios dos pigmentos para cada estação de amostragem. Os valores de
clorofila-a na área de referência variaram de 0,21 μg/L na estação R5 a 3,47 μg/L na estação R3. Na área de
impacto os valores variaram de 0,05 μg/L na estação I5 a 2,16 μg/L na estação I2. Já na área de dispersão os
valores variaram de zero (0,00 μg/L) na estação D5 a 0,53 μg/L na estação D4 (Tabela 4.3.1-4 e Figura 4.3.1-
6).

Quanto aos valores de feofitina, na área de referencia variaram de 1,96 μg/L na estação R4 a 6,41 μg/L na
estação R2. Na área de impacto os valores variaram de 0,55 μg/L na estação I4 a 1,99 μg/L na estação I5. Já
na área de dispersão os valores variaram de 1,49 μg/L na estação D1 a 3,47 μg/L na estação D5 (Figura 4.3.1-
7).

Clorofila-a
4,00
3,47
3,50

3,00
µg/L

2,50
2,16
2,00

1,50
1,10
0,89
1,00
0,58 0,53
0,42 0,42
0,50 0,21 0,21 0,21 0,11 0,21
0,05 0,00
0,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Estações de Amostragem

Figura 4.3.1-6: Distribuição das concentrações de clorofila-a (μg/L), conforme monitoramento realizado no Inverno/2019.
81
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Feofitina
7,00 6,41
6,00

5,00
µg/L

4,00
4,00 3,47

3,00 2,74
2,07 2,24
1,96 1,78 1,76 1,99 1,96
2,00 1,77
1,35 1,49

1,00 0,55

0,00
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Estações de Amostragem

Figura 4.3.1-7: Distribuição das concentrações de feofitina (μg/L), conforme monitoramento realizado no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A análise de Bray Curtis mostrou que as três áreas foram apresentaram elevada dissimilaridade entre si. Estas
diferenças entre as áreas foram significativas (Anosim: R= 0,40; p= 0,1%), conforme pode ser visualizada
através das analise de cluster e o MDS (Figuras 4.3.1-8 e 4.3.1-9).

Group average
Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
20
Áreas
R
I
D
40
Similarity

60

80

100
R1

I5

R3

I4

R2

I2

D3

D4

R4

R5

D2

D5

I3

I1

D1
Samples

Figura 4.3.1-6:Dendrograma resultante da análise de agrupamentos, conforme coleta realizada no Inverno/2019.

Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity

R1
2D Stress: 0,19 Áreas 82
R2 R
D3
I

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


D

R4

D2 I2
R5

D5
I5

D1 I1
I3

D4
R3
I4

Figura 4.3.1-7: MDS resultante da análise de agrupamentos para as áreas monitoradas, conforme coleta realizada no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A análise do SIMPER, realizada para avaliar a dissimilaridade entre as áreas, é apresentada na Tabela 4.3.1-5.
Observa-se que todas as três áreas apresentaram elevada dissimilaridade em relação às demais. As espécies
características da área de referência foram: o dinoflagelado Alexandrium affine, as diatomáceas Thalassionema
nitzschioides, Psammodictyon panduriforme, Nitzschia longissima, Chaetoceros mitra e Pleurosigma inflatum,
além da cianofícea Phormidium tergestinum. Na área de impacto as espécies características foram as
diatomáceas: Thalassionema nitzschioides e Psammodictyon panduriforme, além da euglenofícea Euglena
acusformis. Na área de dispersão as espécies características foram as diatomáceas: Thalassionema
nitzschioides e Nitzschia longissima (MDS buble – Figura 4.3.2-10).

Tabela 4.3.1-5: Resultados da análise de dissimilaridade (SIMPER) entre as áreas (I, D e R) com os valores de contribuição
das espécies encontradas nas estações de amostragem (Inverno/2019).

Diss. média = 70,50% Area R Area I


Espécies Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Thalassionema nitzschioides 0,84 0,86 9,04 1,45 12,83 12,83
Chaetoceros mitra 0,51 0,00 6,79 0,60 9,64 22,46
Alexandrium affine 0,41 0,00 6,68 1,29 9,47 31,93
Phormidium tergestinum 0,43 0,00 5,95 1,06 8,44 40,37
Nitzschia longissima 0,39 0,11 5,10 1,49 7,23 47,60
Psammodictyon panduriforme 0,46 0,25 4,75 1,33 6,74 54,34
Diss. média = 72,04% Área R Área D
Espécies Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Thalassionema nitzschioides 0,84 1,17 10,79 1,45 14,98 14,98
Nitzschia longissima 0,39 0,96 8,59 1,33 11,92 26,90
Chaetoceros mitra 0,51 0,11 6,83 0,65 9,48 36,38
Alexandrium affine 0,41 0,00 6,30 1,24 8,74 45,12
Psammodictyon panduriforme 0,46 0,00 5,82 1,61 8,08 53,21
Phormidium tergestinum 0,43 0,00 5,63 1,03 7,82 61,03
Diss. média = 69,80% Área I Área D
83 Espécies Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Nitzschia longissima 0,11 0,96 15,45 1,90 22,14 22,14
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Thalassionema nitzschioides 0,86 1,17 12,06 1,37 17,28 39,42


Psammodictyon panduriforme 0,25 0,00 4,90 0,99 7,01 46,43
Euglena acusformis 0,21 0,00 4,41 1,02 6,31 52,74
Pleurosigma inflatum 0,14 0,14 4,30 0,84 6,15 58,90
Nitzschia palea 0,00 0,18 3,51 0,76 5,03 63,92

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity

2D Stress: 0,19 N. longissima 2D Stress: 0,19 A. affine


R1 R1
R2 R2
D3 0,2 D3 9E-2

R4 0,8 R4 0,36

D2 I2 D2 I2
R5 1,4 R5 0,63

D5 D5
I5 I5
2 0,9
D1 I1 D1 I1
I3 I3

D4 D4
R3 R3
I4 I4

Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
2D Stress: 0,19 P. elongatum 2D Stress: 0,19 P. panduriforme
R1 R1
R2 R2
D3 4E-2 D3 9E-2

R4 0,16 R4 0,36
84
D2 I2 D2 I2
R5 0,28 R5 0,63

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


D5 D5
I5 I5
0,4 0,9
D1 I1 D1 I1
I3 I3

D4 D4
R3 R3
I4 I4

Figura 4.3.1-8: MDS - Buble entre as três áreas de monitoramento e abundância das principais espécies do fitoplâncton (Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity

2D Stress: 0,19 T. nitzschioides 2D Stress: 0,19 C. mitra


R1 R1
R2 R2
D3 0,3 D3 0,2

R4 1,2 R4 0,8

D2 I2 D2 I2
R5 2,1 R5 1,4

D5 D5
I5 I5
3 2
D1 I1 D1 I1
I3 I3

D4 D4
R3 R3
I4 I4

Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity

85 2D Stress: 0,19 P. tergestinum 2D Stress: 0,19 E. acusiformis


R1 R1
R2 R2
D3 0,2 D3 6E-2
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

R4 0,8 R4 0,24

D2 I2 D2 I2
R5 1,4 R5 0,42

D5 D5
I5 I5
2 0,6
D1 I1 D1 I1
I3 I3

D4 D4
R3 R3
I4 I4

Figura 4.3.1-10: MDS - Buble entre as três áreas de monitoramento e abundância das principais espécies do fitoplâncton (Inverno/2019). Continuação.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A análise de correspondência Canônica (CCA) entre os fatores físico-químicos da coluna d’água, zooplâncton e a
abundância do fitoplâncton nas estações de monitoramento, demonstrou certa tendência separação entre elas,
com formação de grupo com composição das estações semelhante ao encontrado para a análise de
similaridade, onde as três áreas se destacaram das demais. A porcentagem de explicação dos eixos 1 e 2 foi de
42,16%. O teste de Monte Carlo mostrou que os resultados foram significativos para o eixo 1 (p=0,05),
demonstrando que as condições da massa d’água nas três áreas influenciaram na distribuição das espécies,
principalmente nas áreas de referência (Figura 4.3.1-11).

As estações da área de dispersão (D2, D3, D4 e D5) e a estação da área de impacto (I5) apresentaram
correspondência com o nitrato e a espécie Nitzschia longissima. A estação D1 e as estações da área de impacto
(I1, I3 e I4) apresentaram correspondência com a salinidade e a espécie Thalassionema nitzschioides. Já a
estação I2 apresentou correspondência com o OD e Paralia sulcata.

Já as estações da área de referência (R1 e R2) apresentaram maior correspondência com pH e a temperatura e
as espécies Chaetoceros mitra, Pleurosigma inflatum, Psammodictyon panduriforme e Alexandrium affine. Já R3,
R4 e R5 apresentaram SST, turbidez, TOC e a espécie Phormidium tergestinum (Figura 4.3.1-11).

Quanto à correspondência com o zooplâncton os resultados mostraram correlação de Calanoides carinatus,


Subeucalanus pileatus e Centropages velificatus com as estações (D2, D3, D4 e D5) e a variável nitrato; Lucifer
faxoni com a estação D1 e a salinidade; e Ctenofora com as estações da área de referência (R1 e R2) e com pH
e a temperatura.

86

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


87

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Figura 4.3.1-9 Análise de Correspondência Canônica (CCA) entre os dados físico-químicos da coluna d’água e abundância da comunidade do fitoplanctônica e zooplanctônica encontrada nas estações
de monitoramento das três áreas (I, D e R) (Inverno/2019). SST: Sólidos Suspensos totais; OD: oxigênio dissolvido; Temp: Temperatura; NO2: nitrito; NO3; nitrato, Salin: salinidade e TOC: Carbono
orgânico total. - Estações de monitoramento (Impacto - I); - Estações de monitoramento (Dispersão -D); - Estações de monitoramento (Referência - R); siglas laranjas-
espécies do fitoplâncton; siglas azuis - espécies do zooplâncton; - fatores físico-químicos.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Considerações sobre a Comunidade Fitoplanctônica

Em termos de composição florística, na região já foi registrada a presença das classes Bacillariophyceae
(diatomáceas), Dinophyceae (dinoflagelados), Cyanophyceae (cianobactérias filamentosas), Prymnesiophyceae
(cocolitoforídeos), Chlorophyceae (clorofíceas) e Cryptophyceae (fitoflagelados). Dentre estas, as diatomáceas e
os dinoflagelados contribuem com o maior numero de táxons, como observado na campanha de Inverno/2019.
Estas duas classes são normalmente citadas como as mais abundantes para o Atlântico Sul (BRANDINI, 1990,
CEPEMAR, 2010, 2011; CTA, 2011) sendo que a primeira é a mais representativa em número de algas e de
grande importância para a produtividade oceânica (KENNISH, 1990; RÉ, 2000).

O número de classes encontradas na campanha do Inverno/2019 (7) foi semelhante aos de outras realizadas na
região, como no verão/2012 (6), inverno/2012 (4), verão/2013 (4), inverno/2013 (6), verão/2015 (6),
inverno/2015 (6), Inverno/2016 (5) e Inverno/2017 (7) e Verão/2018 (6) e Inverno/2018 (6) e Verão/2019 (6)
(ECONSERVATION, 2013, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019).

O número total de táxons fitoplanctônicos encontrado nesta campanha de Inverno/2019 (109) está acima faixa já
reportada para a região em campanhas anteriores deste monitoramento da Fibria, como no inverno/2012 (33
táxons), verão/2013 (34 táxons), verão/2012 (71 táxons), inverno/2013 (71 táxons), verão/2014 (97 táxons),
verão/2015 (99 táxons), inverno/2015 (103), Inverno/2017 (65), Inverno/2017 (55), Inverno/2018 (50) e
Verão/2019 (42), porém menor do que no Inverno/2016 (127) e Verão/2017 (139). Em áreas costeiras
semelhantes, livres de contaminação, como por exemplo, no litoral sul do Espírito Santo, já foram encontrados
83 táxons no mês de outubro e 90 táxons no mês de abril durante monitoramentos de caracterização da área
(CEPEMAR, 2009). Na mesma região de monitoramento (Aracruz/ES), em julho/2012 foram encontrados apenas
40 táxons fitoplanctônicos (CTA, 2012), corroborando com o exposto acima, o que demonstra que os atuais
valores estão acima da faixa já reportada para a região.

Quanto à densidade relativa, observa-se que na campanha de Inverno/2019, além das diatomáceas, os únicos
grupos de algas a apresentar dominância ou codominância foram os dinoflagelados e as euglenofíceas, padrão
semelhante à campanha anterior do Verão/2019. Conforme mostrou a CCA, as diatomáceas foram mais
abundantes na área de impacto e dispersão, onde ocorreram os maiores valores de salinidade e nitrato. Quanto 88
às maiores densidades de bacilariofíceas e dinoflagelados neste Inverno/2019, este padrão esta relacionado às
ações de ondas e correntes que podem promover a mistura da coluna d’água, isto faz com que as diatomáceas,

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


as quais normalmente ocorrem no fundo devido ao seu maior tamanho sejam levadas para superfície. Vale
ressaltar que na semana da presente campanha o mar estava sob ação de ressaca nos dias que a antecederam.

Em termos de densidade fitoplanctônica, os maiores valores ocorreram na área de referencia e os menores na


área de impacto e dispersão, padrão inverso ao observado no Inverno/2018. Considerando-se as três áreas
monitoradas, os valores mais recentes de densidade total do fitoplâncton variaram entre 3,0 e 233,6
indivíduos/ml (ECONSERVATION, 2012, 2013, 2014, 2015). Para efeitos de comparação, em monitoramentos
anteriores foram registrados valores de até 233,6 Ind./ml, embora a maior frequência para a densidade seja de
valores inferiores a 50 Ind./ml, o que demostra que os atuais valores médios de densidade total da campanha de
Inverno/2019 (7,0 Ind./ml) são baixos, sendo inferiores a outros monitoramentos na região (CTA, 2012) e outras
áreas portuárias do Espírito Santo, como no monitoramento da Vale (CEPEMAR, 2011). Por outro lado, os valores
de diversidade neste Inverno/2019 foram relativamente baixos (< 2,0) para águas costeiras (BRANDINI et al.,
1997), principalmente nas amostras das áreas de dispersão.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A análise de similaridade mostrou que as três áreas se destacaram, fato atribuído à grande dominância de
diferentes táxons de diatomáceas e dinoflagelados na área de referência, de diatomáceas e euglenofíceas na
área de impacto e de diatomáceas na área de dispersão. Entretanto, não foram observadas variações na área de
impacto que implicassem em desequilíbrios na comunidade fitoplanctônica e que a distanciasse das demais
áreas. As análises estatísticas indicaram uma maior correlação entre as variações observadas na comunidade
fitoplanctônica e variáveis físico-químicas na área de referência, onde ocorreram os maiores valores de
densidade do fitoplâncton.

A Tabela 4.3.1-6 apresenta dados quantitativos do fitoplâncton na região costeira do litoral do Espírito Santo.
Observa-se que os valores de densidade e de diversidade encontrados no Inverno/2019 estão abaixo da faixa já
reportada para a região costeira do norte do Estado.
Tabela 4.3.1-6: Dados quantitativos do fitoplâncton na região costeira do litoral do Espírito Santo. Fonte: (CEPEMAR, 2006,
2008, 2010; LABOMAR, 2008b, 2008c, 2008d, 2008e, 2008f, 2009).

Densidade Diversidade (log2)


Inverno/2019 2,0-17,0 0,00-2,35
Litoral Sul 371 - 2.950 1,80 - 3,60
Litoral Central 0 - 1.500 0,37 - 3,50
Litoral Norte 4 - 5.019 0,00 - 4,09

Análise temporal do Fitoplâncton (inverno/2010 a Inverno/2019).

Através da análise de uma série temporal dos valores de diversidade, riqueza total de táxons e abundância do
fitoplâncton para as últimas 18 campanhas e a atual foi possível chegar a algumas conclusões:

Para os valores médios de diversidade no Inverno/2019, com relação à última campanha realizada na área
(Verão/2019), observa-se um aumento nas três áreas de monitoramento.

Considerando-se as três áreas monitoradas, a diversidade média foi maior em relação ao Inverno/2018 (Figura
4.3.1-12 e Tabela 4.3.1-7).
89
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Referência Impacto Dispersão

2,00
1,80
1,60
1,40
H' (bitis./ind

1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00

Campanhas

Figura 4.3.1-10: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento ao longo das últimas campanhas e no Inverno/2019.
Os valores médios do índice “riqueza total de táxons” nesta campanha de Inverno/2019 aumentaram nas três áreas
monitoradas em relação a campanha anterior (Verão/2019) (Figura 4.3.2-13).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Referência Impacto Dispersão

120

100

80
Riqueza total

60

40

20

Campanhas

Figura 4.3.1-11: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento ao longo das últimas campanhas e no Inverno/2019.

Em termos de abundância média total do fitoplâncton, os valores médios encontrados no Inverno/2019 foram baixos,
porém maiores do que as campanhas anteriores (Inverno/2018 e Verão/2019) (Figura 4.3.1-14).

Referência Impacto Dispersão


250
90

200

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


150
Ind./ml

100

50

Campanhas

Figura 4.3.1-12: Densidade média (Ind./ml) do fitoplâncton entre as áreas de monitoramento ao longo das últimas campanhas e no
Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Quanto a equitabilidade, os valores médios do Inverno/2019 foram maiores do que as campanhas anteriores
(Inverno/2018 e Verão/2019) (Figura 4.3.1-12 e Tabela 4.3.1-7).

Referência Impacto Dispersão

1,20

1,00

0,80
J'

0,60

0,40

0,20

0,00

Campanhas

Figura 4.3.1-13: Equitabilidade média (J’) entre as áreas de monitoramento ao longo das últimas campanhas e no Inverno/2019.

Tabela 4.3.1-7: Valores médios históricos para os índices ecológicos do Fitoplâncton, observados no novo escopo do
Programa de Monitoramento Marinho. Continua.
Diversidade Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 1,17 0,80 0,73
Verão 2019 0,15 0,45 0,39
91
Inverno 2018 0,11 0,11 0,29
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Verão 2018 0,24 0,11 0,14


Inverno 2017 0,54 0,00 0,00
Verão 2017 1,48 1,76 0,71
Inverno 2016 0,44 1,33 1,05
Verão 2016 0,67 0,94 1,26
Inverno 2015 1,15 0,75 0,44
Verão 2015 1,33 1,06 1,09
Inverno 2014 0,99 0,98 1,30
Verão 2014 1,81 1,68 1,54
Inverno 2013 0,44 0,70 0,47
Verão 2013 0,64 1,12 0,72
Inverno 2012 0,61 0,70 0,58
Verão 2012 0,09 0,34 0,25
Inverno 2011 0,35 0,42 0,60
Verão 2011 0,23 0,14 0,03
Inverno 2010 0,18 0,33 0,20

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.1-8: Valores médios históricos para os índices ecológicos do Fitoplâncton, observados no novo escopo do
Programa de Monitoramento Marinho. Continua.
Riqueza Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 72,0 71,0 75,0
Verão 2019 22 31 31
Inverno 2018 43 41 33
Verão 2018 30 41 39
Inverno 2017 46 46 35
Verão 2017 74 93 113
Inverno 2016 103 98 107
Verão 2016 65 68 65
Inverno 2015 92 73 67
Verão 2015 71 76 75
Inverno 2014 32 41 47
Verão 2014 61 71 62
Inverno 2013 57 38 39
Verão 2013 22 24 31
Inverno 2012 13 17 19
Verão 2012 25 29 33
Inverno 2011 17 35 26
Verão 2011 23 19 21
Inverno 2010 37 33 41
Abundância Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 9,4 4,6 6,9
Verão 2019 1,7 7,0 5,1
Inverno 2018 0,7 0,9 1,2
Verão 2018 1,8 0,8 0,9
92
Inverno 2017 1,8 0,7 1,3
Verão 2017 11,7 28,9 3,2

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Inverno 2016 109,1 14,8 11,2
Verão 2016 9,2 15,3 19,9
Inverno 2015 4,4 3,0 1,7
Verão 2015 6,4 4,0 5,0
Inverno 2014 5,9 3,4 6,7
Verão 2014 32,8 36,9 49,3
Inverno 2013 81,6 140,2 115,6
Verão 2013 159,6 155,2 233,6
Inverno 2012 97,6 125,0 95,2
Verão 2012 109,4 139,5 151,9
Inverno 2011 29,6 80,4 48,0
Verão 2011 39,9 40,0 47,6
Inverno 2010 116,6 183,2 202,5

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.1-9: Valores médios históricos para os índices ecológicos do Fitoplâncton, observados no novo escopo do
Programa de Monitoramento Marinho. Conclusão.
Equitabilidade Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 0,84 0,73 0,65
Verão 2019 0,21 0,38 0,51
Inverno 2018 0,10 0,10 0,30
Verão 2018 0,29 0,10 0,20
Inverno 2017 0,98 0,00 0,00
Verão 2017 0,92 0,85 0,97
Inverno 2016 0,39 0,86 0,81
Verão 2016 0,89 0,80 0,79
Inverno 2015 0,98 0,88 0,75
Verão 2015 0,93 0,88 0,92
Inverno 2014 0,85 0,96 0,95
Verão 2014 0,85 0,80 0,71
Inverno 2013 0,47 0,46 0,39
Verão 2013 0,84 0,78 0,81
Inverno 2012 0,79 0,49 0,64
Verão 2012 0,18 0,35 0,23
Inverno 2011 0,76 0,46 0,71
Verão 2011 0,54 0,58 0,49
Inverno 2010 0,28 0,33 0,20

Conclusões
Pode-se concluir que a comunidade fitoplanctônica da região é composta por pelo menos 109 taxa, sendo as
classes bacilariofíceas, os dinoflagelados e as euglenofíceas as mais abundantes. A região apresenta espécies
93
dulcícolas, estuarinas e marinhas. As maiores densidades fitoplanctônicas foram encontradas na área de
referência (sob influencia da foz do rio Doce) e as menores na área de impacto e dispersão.
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Embora a área de impacto tenha se destacado da área de referência, não há evidências do impacto do efluente
sob a comunidade fitoplanctônica.
As espécies de algas fitoplanctônicas identificadas na área são comuns em regiões estuarinas e costeira do
Espírito Santo, não tendo sido identificada nenhuma espécie cuja ocorrência já não tenha sido anteriormente
registrada nestas águas. Não foram encontradas espécies raras, exóticas, endêmicas ou em processo de
extinção.
Convém ressaltar o papel preponderante das condições hidrográficas e hidrodinâmicas na determinação da
estrutura da população fitoplanctônica. Deste modo, a maior ou menor influência de determinada massa de água
em certo período, pode não só determinar o aumento na biomassa do fitoplâncton, como também modificar a
estrutura da população (FUNDESPA, 2009). Ou seja, as principais diferenças sazonais observadas na população
fitoplanctônica, ao longo do período estudado, podem ter sido em grande parte determinadas pela influência das
diferentes massas de água presentes na região, regime de chuvas, além de ressacas que pode atingir a região,
conforme observado na presente campanha. De acordo com FEHLING et al. (2012), o saldo de entradas
costeiras (naturais e antrópicos), transportes da plataforma, e os processos de mistura, influenciados pela
temperatura, salinidade e densidade, e associados concentrações de nutrientes, e vazão de rios atuam na
estrutura da comunidade fitoplanctônica.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Portanto, as variações observadas ao longo dos últimos monitoramentos parecem ser um reflexo da grande
plasticidade do fitoplâncton em responder prontamente às rápidas mudanças ambientais presentes nas águas
costeiras estudadas e seu subsequente retorno às condições anteriores. O fato de não ter sido observada
alterações significativas na comunidade fitoplanctônica, em longo prazo, demonstra que o elevado
hidrodinamismo, aliado às rápidas respostas do fitoplâncton, parecem ser as responsáveis pela manutenção do
ecossistema local em níveis de oligotrofia a mesotrofia.

Considerando que: na área monitorada sob influência da Fibria a riqueza de espécies foi relativamente moderada
quando comparada a outras regiões; que a diversidade foi semelhante em comparação com outras áreas do
estado; é possível inferir que a área monitorada se encontra em baixo grau de alteração ambiental.

4.3.2. Zooplâncton

Caracterização da Comunidade Zooplanctônica

A campanha de monitoramento do zooplâncton realizada no Inverno/2019 permitiu identificar táxons


pertencentes a 6 filos ao longo das estações de amostragem: Filos Cnidaria, Ctenophora, Arthropoda, Bryozoa,
Chaetognatha e Chordata. Dentre estes foi possível identificar 43 táxons considerando-se a menor unidade
possível para identificar cada grupo (Tabela 4.3.2-1).
Tabela 4.3.2-1: Inventário e abundância (em Ind.m-3) do zooplâncton coletado nas 3 áreas de monitoramento, conforme
campanha realizada no Inverno/2019.

ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM
TÁXONS
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Filo Arthropoda
Classe Copepoda
Nauplius 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Calanoides carinatus 0,00 0,00 0,00 0,06 0,21 0,27 0,25 0,77 0,75 1,12 0,07 4,85 5,26 5,26 4,06
Paracalanus quasimodo 0,08 1,12 0,52 0,79 1,05 0,00 0,35 0,00 0,46 1,19 0,10 0,36 0,18 0,18 0,27
Clausocalanus furcatus 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Centropages velificatus 0,24 0,58 0,55 0,30 1,35 1,42 3,63 1,74 0,73 0,81 0,57 2,61 2,60 5,39 1,86
Subeucalanus pileatus 0,00 0,03 0,00 0,06 0,08 0,61 0,65 0,30 0,02 0,03 0,64 3,46 1,39 1,45 0,22 94
Temora turbinata 0,00 0,13 0,00 0,30 0,29 0,34 1,54 0,04 0,00 0,30 0,40 0,36 0,73 0,97 0,66
Temora stylifera 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,07 0,00 0,13 0,05 0,03 0,03 0,00 0,42 0,30 0,22

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Acartia lilljeborgi 0,00 0,03 0,00 0,00 0,04 0,00 0,15 0,00 0,00 0,05 0,03 0,18 0,06 0,18 0,16
Pontellidae (copepodito) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00
Calanopia americana 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00
Pontellopsis brevis 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22
Euterpina acutifrons 0,08 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,05
Corycaeus amazonicus 0,08 0,45 0,42 1,70 1,09 0,34 0,84 0,09 0,32 1,17 0,51 1,58 0,91 1,15 0,44
Corycaeus giesbrechti 0,08 0,06 0,06 0,12 0,17 0,07 0,15 0,00 0,02 0,08 0,03 0,00 0,00 0,18 0,16
Corycaeus speciosus 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00
Classe Branchiopoda (Cladocera)
Penilia avirostris 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,05 0,04 0,00 0,00 0,03 0,06 0,06 0,06 0,11
Ordem Decapoda
Acetes sp 0,00 0,06 0,03 0,18 0,46 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,05
Luciferidae 0,08 0,10 0,06 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00 0,02 0,03 0,00 0,06 0,06 0,12 0,00
Lucifer faxoni 0,00 0,10 0,00 0,36 0,17 0,07 0,40 0,38 0,15 0,10 0,03 1,03 0,36 0,24 0,11
Caridae 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,05
Palaemonidae 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00
Brachycarpus sp 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Upogebia sp 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Porcellanidae 0,00 0,00 0,00 0,00 0,17 0,14 0,25 0,13 0,12 0,08 0,00 0,00 0,12 0,06 0,00

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.2-1: Inventário e abundância (em Ind.m-3) do zooplâncton coletado nas 3 áreas de monitoramento, conforme
campanha realizada no Inverno/2019. Conclusão

ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM
TAXONS
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Brachyura 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00
Pinnixa sp 0,16 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Panopeidae 0,08 0,19 0,26 0,00 0,17 0,00 0,15 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00
Hexapanopeus spp 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00
Portuninae 0,00 0,03 0,00 0,24 0,08 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,12 0,06 0,05
Majoidea 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,02 0,08 0,03 0,12 0,30 0,00 0,05
Acanthonyx scutiformis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,50 0,04 0,02 0,03 0,00 0,00 0,06 0,06 0,22
Epialtus spp 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ebalia sp 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Persephona sp 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,06 0,05
Filo Cnidaria
Hydrozoa 0,00 0,06 0,10 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Obelia sp 0,00 0,03 0,00 0,18 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Siphonophorae 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,05
Filo Bryozoa 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Filo Ctenophora 0,24 0,10 0,10 0,18 0,13 0,14 0,10 0,09 0,05 0,05 0,03 0,06 0,06 0,06 0,05
Filo Chaetognatha
Sagitta sp 0,08 0,10 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Filo Chordata
Classe Osteichthyes
Pisces (ovos) 0,24 0,03 0,06 0,06 0,34 0,00 0,05 0,04 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pisces (larvas) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00
TOTAL 1,47 3,27 2,16 5,03 6,27 3,52 9,54 3,87 2,81 5,26 2,59 14,92 12,95 16,10 9,15
Média 0,07 0,15 0,10 0,23 0,28 0,16 0,43 0,18 0,13 0,24 0,12 0,68 0,59 0,73 0,42
Desv. Pad. 0,07 0,20 0,13 0,29 0,30 0,24 0,60 0,29 0,17 0,32 0,16 0,99 0,90 1,15 0,67

95

Em termos de densidade relativa, o Filo Arthropoda foi o mais abundante, sendo a classe Copepoda dominante
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

nas amostras analisadas, com 85,3% da abundância total. Ao longo das estações de amostragem, Copepoda
variou de 38,9% do total de indivíduos na estação R1 a 94,8% do total dos indivíduos na estação D1., A Ordem
Decapoda representou 10,7% do total de indivíduos variou de 2,6% do total de indivíduos na estação D1 a
22,2% do total dos indivíduos na estação R1.Dentre os outros grupos a Classe Branchiopoda (Cladocera)
representou 0,4% e o Filo Chaetognatha 0,5% do total de indivíduos. Já os outros grupos somados
representaram 3,1% do total de indivíduos (Figuras 4.3.2-1 e 4.3.2-2).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Copepoda Decapoda Cladocera Chaetognatha Outros

85,3%

10,7%

3,1%
0,4% 0,5%

Figura 4.3.2-1: Abundância Relativa de Copepoda e outros grupos de ocorrência no Inverno/2019.

Abundância Relativa por ponto amostral (%)


100%

90% Outros
80%

70% Chaetognatha
60% 96

50% Cladocera

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


40%

30% Decapoda
20%

10% Copepoda
0%
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Estações de Monitoramento

Figura 4.3.2-2: Abundância Relativa dos grupos Copepoda e outros grupos que ocorreram no Inverno//2019.

Em relação à abundância total do zooplâncton, na área de referência os valores variaram de 1,5 Ind.m-3 na
estação R1 a 6,3 Ind.m-3 na estação R5. Na área de impacto, os valores variaram de 2,8 Ind.m-3 na estação I4 a
9,5 Ind.m-3 na estação I2. Já na área de dispersão os valores variaram de 2,6 Ind.m-3 na estação D1 a 16,1
Ind.m-3 na estação D4 (Figura 4.3.2-2 e Tabela 4.3.2-2).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


18,0
16,1
16,0 14,9
14,0 12,9
12,0

10,0
9,5 9,2
Ind.m-3

8,0
6,3
6,0 5,0 5,3
3,5 3,9
4,0 3,2 2,8
2,2 2,6
2,0 1,5

0,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Estações de Monitoramento

Figura 4.3.2-3: Densidade (Ind.m-3) do zooplâncton coletado ao longo das 3 áreas de monitoramento no Inverno/2019.

Tabela 4.3.2-2: Densidade média (Ind.m-3) do zooplâncton em cada área de monitoramento, conforme campanha realizada
no Inverno/2019.

ÁREAS ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM DENSIDADE


R1 1,5
R2 3,2
R3 2,2
Referência R4 5,0
97 R5 6,3
Média 3,6
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Desv.pad. 2,0
I1 3,5
I2 9,5
I3 3,9
Impacto I4 2,8
I5 5,3
Média 5,0
Desv.pad. 2,7
D1 2,6
D2 14,9
D3 12,9
Dispersão D4 16,1
D5 9,2
Média 11,1
Desv.pad. 5,5

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Como vem acontecendo ao longo das campanhas nos anos de 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018
os copépodes também foram os organismos zooplanctônicos mais abundantes em todas as áreas monitoradas,
com mais de 70,0% de abundância na maioria das estações. Dentre estes, na área de referência, os copépodes
dominantes foram: Paracalanus quasimodo (1,1 Ind.m-3 – R5), Centropages velificatus (1,3 Ind.m-3 – R5) e
Corycaeus amazonicus (1,1 Ind.m-3 – R5). Na área de impacto os copépodes dominantes foram: Calanoides
carinatus (1,1 Ind.m-3 – I5), Paracalanus quasimodo (1,2 Ind.m-3 – I5), Temora turbinata (1,5 Ind.m-3 – I2) e
Centropages velificatus (3,6 Ind.m-3 – I2). Já na área de dispersão, onde os copépodes dominantes foram:
Calanoides carinatus (5,3 Ind.m-3 – D3 e D4), Centropages velificatus (5,4 Ind.m-3 – D4) e Subeucalanus pileatus
(3,5 Ind.m-3 – D2) (Tabela 4.3.2-3 e Figura 4.3.2-4). Outros grupos abundantes foram: Lucifer faxoni (1,0 Ind.m-3
em D2) e Ctenophora (0,2 Ind.m-3 em R1 e R4).

100%
90% Ctenophora
80% Lucifer faxoni
70%
Corycaeus amazonicus
60%
Temora turbinata
50%
40% Suberucalanus pileatus

30% Centropages velificatus


20%
Paracalanus quasimodo
10%
Calanoides carinatus
0%
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Estações de Monitoramento

Figura 4.3.2-4: Abundância Relativa das principais espécies de Copepoda e outros grupos que ocorreram ao longo das 3 áreas de
monitoramento no Inverno/2019.
98

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Quanto aos índices ecológicos, os valores encontrados para a diversidade do zooplâncton na área de referência
variaram de 1,92 bits.Ind.-1 na estação R3 a 2,47 bits.Ind.-1 na estação R5. Na área de impacto os valores
variaram de 1,80 bits.Ind.-1 na estação I3 a 2,21 bits.Ind.-1 na estação I2. Já na área de dispersão os valores
variaram de 1,84 bits.Ind.-1 na estação D2 a 2,00 bits.Ind.-1 na estação D1.

Os valores de equitabilidade em geral acompanharam a distribuição dos valores de diversidade, sendo o maior
valor registrado na área de referência na estação R1 (0,94), na área de impacto na estação I1 (0,78) e na área
de dispersão na estação D1 (0,76). Já a riqueza espécies na área de referência variou de 10,0 na estação R3 a
21,0 na estação R5. Na área de impacto variou de 11,0 na estação I1 a 22,0 na estação I2. Já na área de
dispersão a riqueza variou de 14,0 na estação D1 a 22,0 na estação D4 (Figura 4.3.2-5).

A riqueza de espécies (S) apresentou os maiores valores médios na área de dispersão e os menores nas áreas
de impacto e referência. As estações que apresentaram as maiores diversidades específicas foram aquelas
onde, em geral, registrou-se a menor dominância dos copépodes, o que proporcionou a melhor distribuição dos
demais grupos zooplanctônicos, como observado em R1, R2 e I2. Em termos médios, a área de referência
apresentou maior diversidade de espécies, as quais estiveram distribuídas de maneira mais igualitária em termos
de abundância, refletindo nos melhores valores de equitabilidade (J) (Figura 4.3.2-5 e Tabela 4.3.2-3).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


H'(loge) J' S

3,00 25

2,50
20

2,00
15
H' e J'

1,50

S
10
1,00

5
0,50

0,00 0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Estações de Monitoramento

Figura 4.3.2-5: Diversidade do zooplâncton (bits.ind-1), equitabilidade (J) e riqueza total (S) ao longo das 3 áreas de monitoramento no
Inverno/2019.

Tabela 4.3.2-3: Média e desvio padrão da diversidade do zooplâncton (bits.ind-1), equitabilidade (J) e riqueza total (S) ao
longo das estações de monitoramento, conforme campanha realizada no Inverno/2019.

ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM H’ (loge) J’ S


R1 2,26 0,94 11,0
R2 2,20 0,75 19,0
R3 1,92 0,83 10,0
99 R4 2,33 0,79 19,0
R5 2,47 0,81 21,0
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Média 2,24 0,83 16,0


Desv.pad. 0,21 0,07 5,1
I1 1,87 0,78 11,0
I2 2,21 0,71 22,0
I3 1,80 0,68 14,0
I4 1,99 0,73 15,0
I5 2,02 0,70 18,0
Média 1,98 0,72 16,0
Desv.pad. 0,16 0,04 4,2
D1 2,00 0,76 14,0
D2 1,84 0,68 15,0
D3 1,95 0,65 20,0
D4 1,86 0,60 22,0
D5 1,98 0,65 21,0
Média 1,93 0,67 18,4
Desv.pad. 0,07 0,06 3,6

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A fim de se avaliar a dissimilaridade entre as áreas, a análise do SIMPER, apresentada na Tabela 4.3.2-4 indicou
que a área de referência foi a que mais se destacou das demais, principalmente da área de dispersão (66,40%).
As espécies características da área de referência foram: Centropages velificatus, Paracalanus quasimodo e
Corycaeus amazonicus. As espécies características da área de impacto foram: Centropages velificatus,
Calanoides carinatus, Temora turbinata e Subeucalanus pileatus. Já na área de dispersão, as espécies
características foram: Calanoides carinatus, Subeucalanus pileatus, Temora turbinata, Corycaeus amazonicus e
Centropages velificatus (MDS buble – Figura 4.3.2-8).

Tabela 4.3.2-4: Análises da porcentagem de dissimilaridade (SIMPER) entre as áreas (I, D e R) com os valores de
contribuição das espécies, conforme campanha realizada no Inverno/2019.

Diss. média = 57,88% Area R Area I


Espécies Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Centropages velificatus 0,45 0,91 8,12 1,52 14,02 14,02
Calanoides carinatus 0,05 0,47 7,46 1,58 12,89 26,91
Paracalanus quasimodo 0,51 0,29 6,05 1,43 10,46 37,37
Corycaeus amazonicus 0,51 0,41 5,35 1,37 9,25 46,62
Temora turbinata 0,13 0,31 3,84 1,07 6,63 53,25
Diss. média = 66,40% Área R Área D
Espécies Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Calanoides carinatus 0,05 1,42 14,56 1,99 21,92 21,92
Subeucalanus pileatus 0,03 0,79 8,62 1,94 12,98 34,90
Centropages velificatus 0,45 1,18 8,29 1,83 12,49 47,39
Paracalanus quasimodo 0,51 0,20 4,31 1,45 6,49 53,87
Temora turbinata 0,13 0,48 4,29 1,66 6,47 60,34
Diss. média = 48,07% Área I Área D
Espécies Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
100
Calanoides carinatus 0,47 1,42 11,52 3,45 23,97 23,97

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Subeucalanus pileatus 0,26 0,79 6,04 1,47 12,56 36,53
Centropages velificatus 0,91 1,18 5,76 1,55 11,99 48,52
Temora turbinata 0,31 0,48 3,83 1,77 7,96 56,48
Corycaeus amazonicus 0,41 0,63 3,61 1,53 7,50 63,98

A análise de similaridade de Bray-Curtis confirmou a tendência de separação entre as áreas de monitoramento


(Anosim: R= 0,47; p=0,1%), conforme análise de cluster e o MDS (Figuras 4.3.2-6 e 4.3.2-7).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Group average
Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
20
Área
R
I
D
40
Similarity

60

80

100
R1

R2

R3

R4

R5

I5

D5

D2

D3

D4

I2

D1

I1

I3

I4
Samples
Figura 4.3.2-6: Dendograma resultante da análise de agrupamentos, conforme campanha realizada no Inverno/2019.

Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
2D Stress: 0,1 Área
R
101 I
R4
D
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

I2
R5
D2 R2
I5 R3
D4
D3
D5
I4
R1

I1

D1
I3

Figura 4.3.2-7: MDS resultante da análise de agrupamentos, conforme campanha realizada no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
2D Stress: 0,1 C. carinatus 2D Stress: 0,1 P. quasimodo

0,2 8E-2
R4 R4

0,8 0,32

I2 I2
R5 R5
D2 R2 1,4 D2 R2 0,56
I5 R3 I5 R3
D4 D4
D3 D3
D5 2 D5 0,8
I4 I4
R1 R1

I1 I1

D1 D1
I3 I3

Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
2D Stress: 0,1 C. velificatus 2D Stress: 0.11 T. turbinata
D3
0,2 0,6
R4
R5 R4
D4
0,8 D2 2,4

I2 D1 D5
R5 I3
D2
R2 1,4 4,2
I5 I2
D4 R3
I4
D3 I1
D5 2 R2 6
I4
R1
R1
I1
I5
D1
I3

R3

Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity

2D Stress: 0.11 T. stylifera 2D Stress: 0,1 S. pileatus


D3
0,4 0,2
R4
R5 R4
D4 0,8
D2 1,6

D1 D5 I2
R5
I3 D2
2,8 R2 1,4
I2 I5
D4 R3
I4 D3
I1
R2 D5 2
4
I4
R1
R1
I1
I5
D1
I3

R3

Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
2D Stress: 0.11 C. amazonicus 2D Stress: 0.11 C. giesbrechti
D3 D3
0,6 0,5

D4
R5 R4 D4
R5 R4 102
D2 2,4 D2 2

D1 D1

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


D5 D5
I3 I3
I2 4,2 I2 3,5

I4 I4
I1 I1
R2 6 R2 5
R1 R1

I5 I5

R3 R3

Transform: Log(X+1) Transform: Log(X+1)


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity Resemblance: S17 Bray Curtis similarity
2D Stress: 0,1 T. turbinata 2D Stress: 0,1 C. amazonicus

0,1 0,1
R4 R4

0,4
0,4

I2 I2
R5 R5
D2 0,7 D2
R2 R2
I5 I5 0,7
D4 R3 D4 R3
D3 D3
D5 1 D5
I4 I4 1
R1 R1

I1 I1

D1 D1
I3 I3

Figura 4.3.2-8: MDS - Buble entre as três áreas de monitoramento e abundância das principais espécies do zooplâncton (Inverno/2019). Valores transformados log (x+1).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A Análise de Correspondência Canônica (CCA) entre os fatores físico-químicos da coluna d’água, fitoplâncton e a
abundância zooplâncton nas estações de monitoramento, já apresentada no capítulo anterior conseguiu
evidenciar correlações entre o zooplâncton e a distribuição do fitoplâncton e variáveis ambientais de Calanoides
carinatus, Subeucalanus pileatus e Centropages velificatus com as estações (D2, D3, D4 e D5) e a variável
nitrato; Lucifer faxoni com a estação D1 e a salinidade; e Ctenofora com as estações da área de referência (R1 e
R2) e com pH e a temperatura (Figura 4.2.1-13).

Considerações sobre a Comunidade Zooplanctônica


De forma geral, em termos qualitativos, as espécies encontradas na região (BONECKER et al., 1991a; CEPEMAR,
2005, 2006a, 2011, CTA, 2009) são características de outros sistemas costeiros da costa leste brasileira com
baixa produção biológica (oligotrófico). A comunidade zooplanctônica é influenciada por processos climáticos, e
as variações pluviométricas influenciam o plâncton na região (BONECKER et al., 1991).
A campanha de Inverno/2019 se caracterizou por apresentar um moderado número de táxons, sendo a maioria
pertencentes aos copépodes. A dominância de Copepoda em águas tropicais no oeste do Atlântico tem sido
descrita por BOLTOVSKOY (1981; 1999), sendo que as espécies mais abundantes encontradas no Inverno/2019
estão associadas com as águas da Corrente Tropical do Brasil (BJONBERG, 1981). No Inverno/2019, Corycaeus
amazonicus, Paracalanus quasimodo, Calanoides carinatus, Centropages velificatus, Temora turbinata e
Subeucalanus pileatus, foram os táxons dominantes ao longo das três áreas, padrão muito similar ao que
ocorreu nas campanhas do Verão/2018 e Inverno/2018, onde houve um amplo domínio da família Temoridae,
Paracalanidae e Corycaeidae (ECONSERVATION, 2018). Na figura 4.3.2-10 encontram-se disponibilizadas fotos
de algumas espécies representativas das áreas monitoradas.
Entre os taxa encontrados na campanha do Inverno/2019, a maioria é característica de ambientes costeiros e
oceânicos, o que vai ao encontro dos resultados obtidos em outros trabalhos já realizados na região monitorada e
em áreas adjacentes (CEPEMAR, 2011, CTA, 2011, 2012) e ao longo dos anos de 2012/2018 neste
monitoramento (ECONSERVATION, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018). Entre as espécies típicas de
ambientes costeiros estão: Paracalanus quasimodo e Temora turbinata. Outras espécies de Copepoda
encontradas são típicas de sistemas oceânicos, como é o caso de Centropages velificatus, Calanoides carinatus
e Temora stylifera. 103

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Segundo BJÖRNBERG (1981), as espécies Centropages velificatus e o gênero Paracalanus são considerados
herbívoros, enquanto que Temora e Oithona são considerados onívoros. A presença de grande número de
indivíduos de copépodes herbívoros presentes numa região considerada oligotrófica e com dominância do pico e
nanoplâncton (LOPES et al., 1999) deve-se à necessidade nutritiva da espécie e ao seu estágio de
desenvolvimento. Outros grupos encontrados, como larva de Decapoda e Chaetognatha (Sagitta sp) também são
típicos de ambientes costeiros.

Além disso, as espécies consideradas dominantes nesta campanha de Inverno/2019 já foram observadas em
monitoramentos anteriores do próprio programa de monitoramento do efluente da Fibria (ECONSERVATION,
2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018) e em áreas próximas (CTA, 2012). A composição da
comunidade zooplanctônica apresenta-se semelhante a outros trabalhos realizados em regiões costeiras do
Brasil, com a dominância de Copepoda, sendo este o grupo com melhor descrição e maior conhecimento do
Oceano Atlântico Sul (BOLTOVSKOY, 1999), seguido de larvas meroplanctônicas, principalmente de decápodes e
gastrópodes (ABEN-ATHAR & BONECKER, 1996; MONTÚ, 1987; LOPES et al. 1998 e 1999; DIAS et al., 1999;
DIAS, 1994; SHUTZE & RAMOS, 1999; BASSANI et al., 1999; NOGUEIRA et al., 1999; COELHO-BOTELHO et al.,
1999; STERZA, 2002; 2006; BONECKER et al., 1991a; PARANAGUÁ & NASCIMENTO-VIEIRA, 1984; NEUMMAN-
LEITÃO et al., 1999; SILVA et al., 2004; CEPEMAR, 2002; CEPEMAR, 2003).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A diversidade média encontrada nos pontos amostrais (2,05 bits.ind-1) no Inverno/2019 foi maior do que a
encontrada no Inverno/2018 (1,46 bits.ind-1), e esteve dentro da faixa esperada para a região costeira, que é de
2,00 bits.ind-1(BRANDINI et al., 1997). Por outro lado, o número de táxons (43) foi semelhante ao Inverno /2018,
onde foram registrados 42 táxons. Nesse aspecto, mesmo sob influência do efluente industrial previamente
tratado, a área de impacto apresentou valores de diversidade média (1,98 bits.ind-1) em comparação com a área
de referência (2,24 bits.ind-1) e dispersão (1,93 bits.ind-1), indicando que para o zooplâncton, não houve sinais de
queda da qualidade ambiental atrelada ao aporte do efluente.

Em termos de densidade total do zooplâncton, os valores maiores na área de dispersão e menores na área de
referência mostram que houve um padrão de distribuição espacial claro, em termos densidade entre as mesmas.
Em comparação a campanha de Inverno/2018 (748,0 ind.m3), os valores de densidade média do Inverno/2019
(6,6 ind.m3) foram cerca de 100 vezes menores (ECONSERVATION, 2018), e estão abaixo da faixa de variação
encontrada em outros monitoramentos já realizados na região (CEPEMAR, 2008; 2010, 2011, CTA, 2011 e
2012). Cabe salientar, no entanto, que a grande quantidade de ctenóforos observada em praticamente todas as
amostras, pode ter contribuído para esse resultado. A ocorrência de “bloons” de ctenóforos é comum em regiões
costeiras apesar de causar um impacto negativo na população planctônica (BONECKER et al., 1995), não está
relacionada a algum tipo de poluição ou atividade antrópica. Estes organismos são abundantes nos oceanos, da
superfície até grandes profundidades. Dependendo das correntes e dos ventos, podem se concentrar em grande
número em determinados locais. Alimentam-se de pequenos organismos, como copépodes, larvas de peixe e
fitoplâncton. Por serem gelatinosos podem provocar o entupimento da rede de plâncton no momento de arrasto,
diminuindo a captura dos demais grupos zooplanctônicos. Além disso, grandes concentrações de ctenóforos
podem causar impacto negativo não só ao plâncton, bem como em estoques de organismos economicamente
importantes: indiretamente, ao diminuírem as populações das presas destes, e diretamente, ao se alimentarem
de suas larvas e ovos (MIGOTTO & RODRIGUES, 1999).

Em relação às áreas de monitoramento, área de referência foi a que mais se destacou das demais,
principalmente da área de dispersão em função dos diferentes táxons dominantes em cada uma das áreas e
menores densidades na área de referência. As correlações observadas com a comunidade fitoplanctônica e
variáveis físico-químicas, demonstrou variação da massa d’água destas áreas monitoradas para o zooplâncton,
principalmente na área de referência, principalmente com os valores de pH e temperatura da água. Desta
104
maneira, os resultados mostram não haver evidências de impacto do efluente sob a comunidade zooplanctônica
principalmente sobre os valores dos índices ecológicos. A composição, a abundância, a distribuição e a
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

diversidade da comunidade de copépodes estão relacionadas a fatores abióticos como temperatura, salinidade
(diferentes massas d’água) e hidrodinâmica, e bióticos como a disponibilidade de alimento e também a presença
de predadores (SHIMODE et al., 2005; STERZA et al., 2006).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A B

C D

E F

105

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Figura 4.3.2-9: Representantes dos copépodes mais abundantes na Campanha Inverno/2019- Centropages velificatus (A);
Paracalanus quasimodo (B); Temora turbinata (C); Corycaeus amazonicus (D); Temora stylifera (E) Corycaeus giesbrechti (F).

A Tabela 4.3.2-5 apresenta dados quantitativos do zooplâncton na região costeira do litoral do Espírito Santo.
Observa-se que os valores de densidade encontrados no Inverno/2019 estão abaixo da faixa já reportada para a
região costeira do norte do estado, enquanto que os valores de diversidade estão dentro da faixa já reportada
para a região costeira do norte do estado.
Tabela 4.3.2-5 Dados quantitativos do zooplâncton na região costeira do litoral do Espírito Santo. Fonte: (CEPEMAR, 2006,
2008, 2010; LABOMAR, 2008b, 2008c, 2008d, 2008e, 2008f, 2009).

Densidade Diversidade (log2)


Inverno/2019 1,5-16,1 2,59-3,57
Litoral Sul (CEPEMAR, 2010) 100 - 2.800 0,98 - 2,00
Litoral Central (CEPEMAR, 2010) 30 - 6.479 1,50 - 3,90
Litoral Norte (CEPEMAR, 2010) 23 - 79.281 0,63 - 4,07

Análise temporal do zooplâncton (Inverno/2010 – Inverno/2019)

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Através da análise de uma série temporal dos valores de diversidade, equitabilidade e abundância do
zooplâncton, para as últimas 19 campanhas e a atual foi possível chegar a algumas conclusões:

Os valores médios de diversidade obtidos nesta campanha de Inverno/2019 mostraram um aumento nas três
áreas de monitoramento em relação ao Verão/2019, sendo os valores similares ao Inverno/2017. Através da
Figura 4.3.2-11 é possível perceber que na série histórica local a diversidade média oscilou entre 0,31 bits./ind
no Verão/2019 a 2,54 bits./ind no Inverno/2013. Tais valores estão dentro da faixa esperada para a região
costeira, que é de 2,00 bits.ind-1 (BRANDINI et al., 1997). Os dados deste monitoramento (Inverno/2019)
permaneceram dentro desta faixa nas três áreas de impacto e dispersão, tendo a área de dispersão como a de
menor diversidade. Vale ressaltar que das 19 campanhas realizadas até o momento, em 7 delas a área de
referência apresentou a menor diversidade média (Figura 4.3.2-11 e Tabela 4.3.2-6).

Referência Impacto Dispersão

3,00

2,50

2,00
H'

1,50

1,00

0,50

0,00

106 Campanhas
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.3.2-10: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Quanto à equitabilidade havia sido observado o aumento da equitabilidade no inverno e verão/2012 frente ao
restante da série histórica. Nesta campanha (Inverno/2019) houve um aumento nas três áreas de monitoramento
em relação ao Verão/2019, sendo os valores médios também maiores do que o Inverno/2018 (Figura 4.3.2-12 e
Tabela 4.3.2-6).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Referência Impacto Dispersão

0,90
0,80
0,70
0,60
0,50
J'

0,40
0,30
0,20
0,10
0,00

Campanhas

Figura 4.3.2-11: Equitabilidade média (J’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

A riqueza de táxons do zooplâncton neste Inverno/2019 aumento nas áreas de impacto e dispersão e foi igual na
área de referência em relação ao Verão/2019, sendo os valores médios menores do que o Inverno/2018 (Figura
4.3.2-13 e Tabela 4.3.2-6).

Referência Impacto Dispersão

40,0
107
35,0

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


30,0

25,0

20,0
S

15,0

10,0

5,0

0,0

Campanhas

Figura 4.3.2-12: Riqueza média (S’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Em termos de abundância total do zooplâncton, os valores médios encontrados neste Inverno/2019 são
inferiores as todas as campanhas desde o Inverno/2010 para as três áreas monitoradas. De maneira geral os
valores médios encontram-se inferiores a 20.000 Ind./m3, muito embora tenham surgido picos
preferencialmente no inverno do ano de 2011, na área de referência e inverno/2010 na área de impacto (Figura
4.3.2-14 e Tabela 4.3.2-6).

Referência Impacto Dispersão

90.000,0
80.000,0
70.000,0
60.000,0
Ind./m3

50.000,0
40.000,0
30.000,0
20.000,0
10.000,0
0,0

Campanhas

Figura 4.3.2-13: Densidade média (Ind./m3) do zooplâncton entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

108
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.2-6: Média dos índices ecológicos observados para o zooplâncton, no Programa de Monitoramento marinho.
Continua.
Diversidade Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 2,24 1,98 1,93
Verão 2019 1,57 0,31 0,39
Inverno 2018 1,82 1,60 0,95
Verão 2018 1,12 0,85 0,96
Inverno 2017 2,17 2,09 1,98
Verão 2017 0,79 0,99 0,62
Inverno 2016 1,62 1,44 1,57
Verão 2016 0,66 0,96 0,66
Inverno 2015 1,61 1,43 0,53
Verão 2015 1,97 1,90 1,92
Inverno 2014 2,34 1,25 1,50
Verão 2014 1,98 2,00 1,29
Inverno 2013 1,65 2,54 1,74
Verão 2013 0,86 1,47 1,57
Inverno 2012 1,68 2,17 2,17
Verão 2012 1,43 1,95 1,58
Inverno 2011 1,18 1,71 1,76
Verão 2011 2,38 1,41 1,61
Inverno 2010 1,11 1,73 1,78
Equitabilidade Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 0,83 0,72 0,67
Verão 2019 0,55 0,17 0,19
Inverno 2018 0,63 0,51 0,31
Verão 2018 0,44 0,31 0,39
Inverno 2017 0,65 0,64 0,64
Verão 2017 0,33 0,35 0,28
Inverno 2016 0,55 0,51 0,52
Verão 2016 0,25 0,36 0,26
Inverno 2015 0,53 0,48 0,22 109
Verão 2015 0,66 0,62 0,61
Inverno 2014 0,67 0,43 0,51

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Verão 2014 0,63 0,62 0,53
Inverno 2013 0,57 0,78 0,56
Verão 2013 0,40 0,52 0,55
Inverno 2012 0,71 0,78 0,78
Verão 2012 0,62 0,71 0,64
Inverno 2011 0,37 0,58 0,59
Verão 2011 0,69 0,43 0,52
Inverno 2010 0,32 0,48 0,50

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.2-7: Média dos índices ecológicos observados para o zooplâncton, no Programa de Monitoramento marinho.
Conclusão.
Riqueza Total Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 16 16 18
Verão 2019 16 6 8
Inverno 2018 18 22 21
Verão 2018 13 16 12
Inverno 2017 28 26 22
Verão 2017 11 18 9
Inverno 2016 19 17 20
Verão 2016 14 14 13
Inverno 2015 20 20 11
Verão 2015 20 22 24
Inverno 2014 34 19 19
Verão 2014 24 26 12
Inverno 2013 18 26 23
Verão 2013 9 17 17
Inverno 2012 11 17 13
Verão 2012 10 16 12
Inverno 2011 * * *
Verão 2011 * * *
Inverno 2010 30 37 34
Abundância Total Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 3,6 5,0 11,1
Verão 2019 1932,4 1159,2 3511,0
Inverno 2018 291,6 932,0 1016,8
Verão 2018 301,6 1236,4 744,1
Inverno 2017 1238,8 3297,9 1873,7
Verão 2017 6650,2 1832,4 2335,8
Inverno 2016 775,3 772,3 780,6
Verão 2016 1718,0 340,8 292,1
110 Inverno 2015 494,7 1334,8 846,4
Verão 2015 4.022,1 1.162,5 2.136,6
Inverno 2014 371,6 1029,5 693,7
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Verão 2014 4.763,7 3.478,7 3.024,3


Inverno 2013 412,0 54,4 127,9
Verão 2013 1991,0 834,0 782,0
Inverno 2012 288,0 284,0 228,0
Verão 2012 875,8 716,8 597,8
Inverno 2011 50.398,8 4.309,8 6.158,2
Verão 2011 2.195,8 3194,8 2.206,2
Inverno 2010 17446,8 83629,8 20836,0
*: não foi possível calcular.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Conclusões

Pode-se concluir que no Inverno/2019 o zooplâncton foi composto por espécies estuarinas, costeiras e
oceânicas, sendo que as mais representativas foram àquelas características de ambientes costeiros (Paracalanus
quasimodo, Temora turbinata e Corycaeus amazonicus) e oceânicos (Centropages velificatus).

A área de referência se destacou das demais por apresentar maiores densidades e principalmente índices
ecológicos, enquanto que nas áreas de impacto e dispersão ocorreram os menores valores de densidade e dos
índices ecológicos, não havendo porém indícios de impactos na mesma frente às demais, nos monitoramentos
da comunidade zooplanctônica.

As espécies encontradas em toda malha amostral não são endêmicas da área de monitoramento em questão,
sendo frequentes na maioria dos ambientes costeiros ao longo do litoral das regiões sudeste e nordeste do
Brasil. Não foram registradas espécies raras, exóticas ou que estejam em processo de extinção.

Considerando que: na área monitorada sob influencia da Fibria a riqueza de espécies é relativamente moderada
quando comparada a outras regiões; que os valores dos índices de riqueza, diversidade e equitabilidade foram
superiores em relação ao Inverno/2018; mas que a diversidade são semelhantes em comparação com outras
áreas do estado; e que não tem sido registradas espécies exóticas nos últimos anos, é possível inferir que a área
monitorada se encontra em baixo grau de alteração ambiental resultante do efluente da Fibria.

4.3.3. Ictioplâncton

Caracterização da Comunidade Ictioplanctônica

A análise qualitativa mostrou a ocorrência de uma (01) família de peixe: Sparidae (Tabela 4.3.3-1).

Tabela 4.3.3-1: Inventário do Ictioplâncton e densidade média de larvas de peixes (Larvas.100m-3) coletadas com as 2
malhas da rede Bongô no monitoramento de Inverno/2019.
111
ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM
TÁXONS
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Classe Actinopterygii
Família Sparidae 0,0 5,8 0,0 1,1 0,0 1,7 0,0 0,6 0,0 1,5 0,0 0,9 0,0 0,0 0,0
TOTAL 0,0 5,8 0,0 1,1 0,0 1,7 0,0 0,6 0,0 1,5 0,0 0,9 0,0 0,0 0,0

Através da análise qualitativa das amostras coletadas com as duas redes de bongô foi contado um total de
1.423,1 Ovos.100m-3 considerando todas as amostras. Na área de referência os valores de densidade de ovos
variaram de 41,2 Ovos.100m-3 na estação R5 a 197,8 Ovos.100m-3 na estação R2. Na área de impacto a
densidade de ovos de peixes variou de 8,3 Ovos.100m-3 na estação I4 a 28,1 Ovos.100m-3 na estação I1. Já na
área de dispersão os valores variaram de 4,9 Ovos.100m-3 na estação D1 a 20,8 Ovos.100m-3 na estação D5.
Em geral os maiores valores médios de densidade de ovos ocorreram na área de referência e os menores na
área de impacto, padrão inverso a campanha de Inverno/2018 (Figura 4.3.3-1 e Tabela 4.3.3-2).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


250

197,8
200

150
Ovos.100m-³

121,8
106,3
98,7
100

50 41,2
28,1 26,5
17,7 20,8
11,9 8,3 4,9 5,7 9,6 12,3
0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Estações de Amostragem

Figura 4.3.3-1: Densidade média de ovos de peixes (Ovos.100m-3) coletados com as 2 malhas da rede de bongô no monitoramento
de Inverno/2019.

Quanto à densidade larval, na campanha do Inverno/2019 foi coletado um total de 23,3 larvas de peixes. Na
área de referência foram encontradas larvas de peixes somente em R1 (5,8 Larvas.100m-3) e R4 (1,1
Larvas.100m-3). Na área de impacto os valores variaram de zero (0,0 Larvas.100m-3) em I2 e I4 a 1,7
Larvas.100m-3 em I1. Já na área de dispersão foram encontradas larvas de peixes somente em D1, com 0,9
Larvas.100m-3. As maiores densidades larvais ocorreram na área de referência (Figura 4.3.3-2 e Tabela 4.3.3-
2).

112

7,0
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

5,8
6,0

5,0
Larvas.100m-³

4,0

3,0

2,0 1,7 1,5


1,1 0,9
1,0 0,6
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Estações de Amostragem

Figura 4.3.3-2: Densidade média de larvas de peixes (Larvas.100m-3) coletadas com as 2 malhas da rede de bongô no
monitoramento de Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.3-2: Densidade média de Ovos (Ovos.100m-3) e larvas de peixes (Larvas.100m-3) ao longo das estações de
monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019.

Áreas Estações Ovos Larvas


R1 98,7 0,0
R2 197,8 5,8
R3 121,8 0,0
Referência R4 106,3 1,1
R5 41,2 0,0
Média 113,2 1,4
Desv.pad. 56,3 2,5
I1 28,1 1,7
I2 11,9 0,0
I3 26,5 0,6
Impacto I4 8,3 0,0
I5 17,7 1,5
Média 18,5 0,8
Desv.pad. 8,7 0,8
D1 4,9 0,0
D2 5,7 0,9
D3 9,6 0,0
Dispersão D4 12,3 0,0
D5 20,8 0,0
Média o 0,2
Desv.pad. 6,4 0,4

A abundância relativa das larvas encontradas está apresentada nas Figuras 4.3.3-3 e 4.3.3-4. As larvas da
família Sparidae representaram 100,0% da abundância total.

113

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Sparidae

100%

Figura 4.3.3-3: Densidade relativa total de larvas de peixes (%) coletadas com as duas malhas da rede Bongô no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Sparidae
100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5
Estações de Amostragem

Figura 4.3.3-4: Densidade relativa de larvas de peixes (%) coletadas com as duas malhas da rede Bongô, ao longo das estações
monitoradas no Inverno/2019.

Quanto aos índices ecológicos diversidade e equitabilidade, não foi possível calcula-los devido a ausência de
larvas ou ocorrência de um táxons apenas em algumas estações. Quando a riqueza de larvas, os valores foram
de zero (0,0) na maioria das estações de amostragens e chegaram a 1,0 em R2, R4, I1, I3, I5 e D2 (Tabela
4.3.3-3).
Tabela 4.3.3-1: Distribuição da Diversidade (H'), Equitabilidade (J’) e Riqueza de espécies (S) das larvas de peixes coletadas
pelas duas malhas da rede Bongô, ao longo das estações monitoradas no Inverno/2019.

Estações de Amostragem H’ (loge) J’ S


114
R1 0,00 **** 0,0
R2 0,00 **** 1,0
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

R3 0,00 **** 0,0


R4 0,00 **** 1,0
R5 0,00 **** 0,0
Média 0,00 **** 0,4
Desv.pad. 0,00 **** 0,5
I1 0,00 **** 1,0
I2 0,00 **** 0,0
I3 0,00 **** 1,0
I4 0,00 **** 0,0
I5 0,00 **** 1,0
Média 0,00 **** 0,6
Desv.pad. 0,00 **** 0,5
D1 0,00 **** 0,0
D2 0,00 **** 1,0
D3 0,00 **** 0,0
D4 0,00 **** 0,0
D5 0,00 **** 0,0
Média 0,00 **** 0,2
Desv.pad. 0,00 **** 0,4
*:não foi possível calcular.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Devido a ausência de larvas em grande parte das amostras nas áreas de referencia, impacto e dispersão não foi
possível realizar as análises de similaridade e dissimilaridade entre as mesmas.

Considerações sobre a Comunidade Ictioplanctônica

Em termos de distribuição espacial, no Inverno/2019 a área de referência apresentou a maior densidade de ovos
e larvas, padrão inverso ao observado na campanha de Inverno/201, onde as maiores densidades de ovos e
ocorreram na area de impacto e dispersão, o que demonstra que há uma variabilidade em termos de densidade
nas ultimas campanhas deste ano de 2010 para as campanhas de inverno. Na série histórica local de
monitoramentos foi observada maior abundância de larvas e ovos nos meses de verão e menores no inverno
(CEPEMAR, 2008, 2009), corroborando com os resultados encontrados de baixa densidade de ovos e de larvas
na presente campanha. As larvas e indivíduos juvenis do ictioplâncton comumente usam os estuários e zonas de
praia como “berçários”, pois fornecem alimento em abundância e proteção (FIGUEIREDO & MENEZES, 1978,
1980, 2000; MENEZES & FIGUEIREDO, 1980, 1985).

Segundo MAFALDA JR et al. (2004) as regiões costeiras marinhas constituem habitats favoráveis para os
estágios iniciais da vida dos peixes que as utilizam como áreas de desova e criação, sendo frequentada por
espécies ecologicamente distintas ou que exibem diferentes hábitos de desova (DOYLE et al., 1993; LEIS, 1993).
Estes ambientes são caracterizados pela maior disponibilidade de alimento, baixa abundância de predadores
(FRANK & LEGGETT, 1983), além de padrões de circulação que favorecem a retenção dos estágios
ictioplanctônicos (CASTILLO et al., 1991). De fato, nas campanhas de Verão/2013 e 2014, além do
Inverno/2017, a elevada densidade de ovos demonstrou à presença de condições favoraveis a desova de peixes
na região. Normalmente a maioria dos peixes teleósteos marinhos desova durante as estações mais quentes do
ano, e a abundância dos ovos de peixes é maior nas proximidades da área de desova (MATSUURA et al., 1980),
corroborando com os resultados das ultimas campanhas, onde os atuais valores médidos do Inverno/2019 foram
menores do que no Verão/2019.

Analisando os resultados qualitativos e quantitativos de larvas encontradas no Inverno/2019, observa-se a


ocorrência apenas de famílias de larvas epipelágicas e recifais, onde as mais abundantes foram da família
115
Sparidae. O fator sazonalidade pode influenciar a ocorrência e densidade de ovos e larvas de peixes em uma
região. A maioria das espécies de peixes apresenta um período reprodutivo que se estende do início da

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


primavera até o final do verão, em regiões com clima tropical como o Brasil (VAZZOLER, 1992). Além disso, a
desova em manchas também deve ser considerada, já que a sua abundância é maior nas proximidades da área
de desova, que está localizada mais próxima à costa (MATSUURA et al., 1980). Isto por explicar o pico de
densidade de ovos e larvas em R2 (referência) na presente campanha.

Dentre as famílias de importância comercial encontradas, destaca-se Sparidae, as quais compreende espécies
que habitam ambientes tropicais-temperados marinhos, salobros e de água doce, com integrantes importantes
comercialmente (Moser, 1996). Muitas espécies desta família usam os estuários como berçários, que devido às
suas características (ex. abrigo contra predadores, alimento), aumentam as taxas de sobrevivência, de
alimentação e de crescimento, onde sazonalmente dominam o nécton (SARDIÑA & CARZOLA, 2005). Na
campanha de Inverno/2019 Sparidae foi a única família de peixes encontrada, sendo mais abundante na área de
referência.

A Tabela 4.3.3-5 apresenta dados quantitativos do ictioplâncton na região costeira do litoral do Espírito Santo.
Observa-se que os valores de densidade de ovos encontrados no Inverno/2019 estão dentro da faixa já reportada
para a região costeira do norte do estado. Já os valores de e larvas diversidade estão abaixo.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.3-2: Dados quantitativos do ictioplâncton na região costeira do litoral do Espírito Santo. Fonte: (CEPEMAR, 2006,
2008, 2010; LABOMAR, 2008b, 2008c, 2008d, 2008e, 2008f, 2009).

Ovos.100.m-3 Larvas.100.m-3 Diversidade (log2)


Inverno/2019 4,9-197,8 0,0-5,8 0,00
Litoral Sul (LABOMAR, 2008d, e) 0 – 18,0 0 – 12,0 0 ,00- 2,45
Litoral Central (CEPEMAR, 2010; CTA, 2012b) 0 - 348 0,3 - 63,2 0,00 - 2,32
Litoral Norte (CEPEMAR, 2003, 2011; CTA, 2007, 2012a) 0 - 300 0 – 68,0 0,00 - 2,57

Análise temporal do Ictioplâncton (inverno/2010 – Inverno/2019):

Através da análise da série temporal local dos descritores: densidade de ovos, densidade de larvas e riqueza
total de táxons foi possível chegar a algumas conclusões:

Os valores médios do número de ovos na campanha Inverno/2019 foram maiores do que os valores registrados
nas campanhas do Inverno/2010, 2011, 2012, 2015 e 2016, porém menor do que os valores registrados nas
campanhas do Inverno/2013, 2014, 2017 e 2018 (Figura 4.3.3-8 e Tabela 4.3.3-6).

Referência Impacto Dispersão


4.000

3.500

3.000
Ovos./100m3

2.500

2.000

1.500
116
1.000
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

500

Campanhas

Figura 4.3.3-5: Densidade média (Ovos.100m3) do Ictioplâncton entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 –Inverno/2019).

De uma maneira geral, a abundância média de larvas de peixes no Inverno/2019 foram maiores do que as
campanhas de inverno/2018, porém menores para as demais campanhas de inverno, desde 2010 (Figura 4.3.3-
9 e Tabela 4.3.3-6). Nos anos de 2014 e 2015 observa-se que a maior abundância de larvas ocorreu sempre
nas campanhas de verão, corroborando com o padrão encontrado por diversos autores, estudando o
ictioplâncton na costa sul e sudeste do Brasil, os quais demonstram que a época de maior densidade de ovos e
larvas ocorre durante os meses de primavera e verão, e os menores no inverno, principalmente devido aos
eventos de ressurgência costeira, a qual disponibiliza maior quantidade de nutrientes e alimento para o
zooplâncton (MATSUURA & NAKATANI, 1979; KATSURAGAWA et al, 1993; RUTKOWISKI, 2005; MACEDO-
SOARES, 2009). Por outro lado, a temperatura pode exercer um papel fundamental na densidade, já que

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


algumas famílias distribuem-se em temperaturas altas, enquanto outras em águas mais frias. SILVEIRA (2008)
constatou que o aumento da temperatura com concomitante redução da salinidade pode favorecer a densidade
de larvas de peixes, o que pode explicar as maiores densidades campanha do Verão/2019 e menores durante o
Inverno/2018, 2019.

Referência Impacto Dispersão


60

50

40
Larvas/100m3

30

20

10

Campanhas

Figura 4.3.3-6: Densidade média (Larvas.100m3) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Em se tratando da riqueza total de táxons, os valores médios do Inverno/2019 estiveram inferiores a todas as
campanhas realizadas desde o inverno/2010. Porém os valores atuais são iguais ao Inverno/2018. Observou-se
que nas campanhas de inverno/2010 e 2011 este índice esteve sempre maior que nas outras épocas do ano
(Figura 4-62 e Tabela 4-28).
117

Referência Impacto Dispersão

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


16,00

14,00

12,00
Riqueza total

10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

Campanhas

Figura 4.3.3-7: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.3-3: Valores médios observados no novo escopo do Programa de Monitoramento marinho do Ictioplâncton.
Continua.

Densidade de Ovos Referência Impacto Dispersão


Inverno 2019 113,2 18,5 10,7
Verão 2019 62,6 201,7 68,2
Inverno 2018 20,5 60,3 138,2
Verão 2018 431,6 177,5 160,2
Inverno 2017 21,0 1183,8 72,7
Verão 2017 4,9 85,4 153,3
Inverno 2016 20,7 21,1 14,6
Verão 2016 4,4 38,1 8,2
Inverno 2015 23,4 4,9 4,6
Verão 2015 90,0 315,5 468,2
Inverno 2014 115,1 53,3 73,0
Verão 2014 2627,4 359,3 3478,6
Inverno 2013 86,4 67,0 49,8
Verão 2013 1.167 2.775 2.085
Inverno 2012 17,1 7,3 3,9
Verão 2012 47,2 28,4 63,6
Inverno 2011 11,5 37 25,5
Verão 2011 5,4 5,5 15,4
Inverno 2010 15,9 23,8 37
Densidade de Larvas Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 1,4 0,8 0,2
Verão 2019 0,8 0,9 1,0
Inverno 2018 0,2 0,4 0,9
Verão 2018 0,0 0,0 32,7

118 Inverno 2017 47,7 49,9 7,2


Verão 2017 0,0 4,6 2,0
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Inverno 2016 2,9 10,8 13,5


Verão 2016 1,1 2,4 1,7
Inverno 2015 6,0 5,7 3,2
Verão 2015 1,9 7,1 10,7
Inverno 2014 11,1 6,0 3,1
Verão 2014 49,2 10,5 44,6
Inverno 2013 11,8 3,6 21,5
Verão 2013 0 3,8 4,2
Inverno 2012 0,7 5,7 2,6
Verão 2012 0,1 1,7 2,3
Inverno 2011 2,8 1,4 2,9
Verão 2011 0,4 0,4 0,7
Inverno 2010 1,0 6,16 3,1

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Tabela 4.3.3-4: Valores médios observados no novo escopo do Programa de Monitoramento marinho do Ictioplâncton.
Conclusão.
Numero de táxons Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 0,4 0,6 0,2
Verão 2019 0,6 1,2 1,2
Inverno 2018 0,2 0,6 0,4
Verão 2018 0,0 0,0 2,0
Inverno 2017 4,2 2,4 2,6
Verão 2017 0,0 1,2 0,2
Inverno 2016 1,0 1,6 2,0
Verão 2016 1,0 1,4 1,2
Inverno 2015 2,4 2,2 1,4
Verão 2015 2,0 3,0 2,0
Inverno 2014 5,0 4,0 2,0
Verão 2014 2,0 2,0 2,0
Inverno 2013 1,0 1,0 2,0
Verão 2013 0 2 2
Inverno 2012 1 3 3
Verão 2012 1 3 4
Inverno 2011 5 14 9
Verão 2011 4 3 5
Inverno 2010 7 15 8

Conclusões

No Inverno/2019 as densidades de ovos ficaram dentro da faixa já registrada na região nos últimos anos, onde
os valores vinham oscliando entre 3,9 Ovos.100m-3 (inverno/2012) a 3.478,6 Ovos.100m-3 (verão/2014)
(CEPEMAR 2011, ECONSERVATION, 2012, 2013, 2014, 2015). A abundância média de larvas de peixes na 119

campanha de Inverno/2019 também ficou dentro da faixa ja registrada na região nos últimos anos, onde os

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


valores vinham oscliando entre 0,1 Larvas.100m-3 (verão/2012) a 49,2 Larvas.100m-3 (verão/2014) (CEPEMAR
2011, ECONSERVATION, 2012, 2013, 2014, 2015).

Através da análise da comunidade Ictioplanctônica pode-se concluir que o ictioplâncton da região na campanha
de Inverno/2019 foi composto principalmente por epipelágicas e recifais, onde a mais abundante foi a família
Sparidae. A baixa densidade de ovos e de larvas pode ser resultado do fator sazonalidade e a desova em
manchas, uma vez que a sua abundância é maior nas proximidades da área de desova, que está localizada mais
próxima à costa, conforme observado nas estações R2, I1, I5 e D2.

Na presente campanha de Inverno/2019 não foram registradas famílias de larvas de peixes raras, endêmicas,
exóticas ou em processo de extinção.

Considerando que: na área monitorada sob influencia da Fibria a riqueza de espécies é relativamente baixa
quando comparada a outras regiões; que abundância de larvas e ovos e a diversidade são semelhantes em
comparação com outras áreas do Estado; e que não há registros de espécies exóticas nos últimos anos, é
possível inferir que a área monitorada se encontra em baixo grau de alteração ambiental.

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4.3.4. Zoobentos Do Substrato Não Consolidado (endofauna)

Caracterização da Comunidade (endofauna)

Neste inverno/2019, foram encontrados indivíduos pertencentes aos grupos Annelida (Polychaeta), Arthropoda
(Crustacea), Mollusca (Bivalvia e Gastropoda), Echinodermata (Holothuroidea e Ophiuroidea), Nemertea,
Sipuncula, Chordata, Hemichordata e Platyhelminthes, tendo sido verificado um total de 517 indivíduos (N),
distribuídos em 74 espécies (S), onde as áreas de Referência (N-total: 235; N-médio: 39±7; S-total: 51; S-
médio: 13±1,8) e Dispersão (N-total: 159; N-médio: 27±3; S-total: 39; S-médio: 12±0,7) apresentaram os
maiores valores de números de indivíduos e espécies, enquanto os menores foram encontrados na área de
Impacto (N-total: 123; N-médio: 21±3; S-total: 35; S-médio: 10±1,2) (Figura 4.3.4-1 e Tabelas 4.3.4-1 e
4.3.4-2).

Após tratamento estatístico (ANOVA), concluiu-se que em termos de riqueza de espécies (S) (ANOVA: F = 1,495;
p > 0,05), as diferenças entre as áreas monitoradas não foram significativas, enquanto para o número médio de
indivíduos (N) (ANOVA: F = 3,979; p < 0,05), diferenças foram observadas somente entre as áreas de
Referência e de Impacto (Tabela 4.3.4-1).

50
45
Número médio de indivíduos (N)

40
35
30
25
20
15
10
120
5
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

0
R I D

Figura 4.3.4-1: Número médio e erro padrão de indivíduos coletados nas estações de amostragem nas áreas (R, I, D) de
monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019.

Com relação a variação sazonal, os valores de número de indivíduos e riqueza encontrados no Inverno/2019 nas
áreas de Referência e Impacto foram inferiores aos observados no Inverno/2018 (Referência: N-total: 694; S-
total: 82; Impacto: N-total: 373; S-total: 62), enquanto para a área de Dispersão, os valores encontrados no
Inverno/2019 foram superiores aos observados no Inverno/2018 (Dispersão: N-total: 153; S-total: 35).

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16 13

Número médio de espécies (S) 14


12
10
12

10

0
R I D

Figura 4.3.4-2:: Número médio e erro padrão de espécies (S) coletados nas estações de amostragem nas áreas
(R, D, I) do monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019.

Em relação aos grupos que ocorreram Annelida (Polychaeta) (N: 363 ind), Arthropoda (Crustacea) (N: 85 ind),
Nemertea (N: 30 ind.) e Mollusca (N: 26 ind) apresentaram os maiores números de indivíduos, equivalente a
97,48% dos organismos encontrados, enquanto os demais grupos apresentaram valores inferiores a 3% ao
longo das áreas de amostragem (Figura 4.3.4-3A). Os maiores valores para os filos Annelida, Arthropoda e
Mollusca foram encontrados na área de Referência (Annelida (167 ind.), Arthropoda (42 ind) e Mollusca (11
ind.)), enquanto para Nemertea (19 ind.) foi na área de Dispersão, como demonstrado na Figura 4.3.4-3B. Vale
ressaltar que na campanha de Inerno/2019 o comportamento foi semelhante ao Inverno/2018, quando os
maiores valores para Annelida, Arthropoda e Mollusca foram na área de Referência, enquanto para Nemertea foi
na área Impacto (o único desses filos que apresentou comportamento diferente entre os anos).

Annelida (Polychaeta) e Arthropoda (Crustacea) ocorreram com maior abundância nas três áreas avaliadas no 121
inverno/2019, porém no inverno/2018 os valores para Arthropoda e Crustacea foram maiores nas áreas (exceto
para Arthropoda na área de Impacto), demonstrando que estes grupos no inverno/2019, semelhante ao

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


observado para Annelida e Mollusca, apresentaram redução na abundância em relação aos valores encontrados
no inverno/2018, principalmente para as áreas de Impacto e Referência, sendo os mais importantes na
composição da comunidade zoobentônica de substrato inconsolidado nas áreas de monitoramento, na campanha
de inverno/2018 (Figura 4-64). Além disso, estes grupos apresentaram os maiores números de espécies dentre
aqueles encontrados, tendo características de ocorrência semelhante à observada para o número de indivíduos
nas áreas monitoradas neste inverno/2019, semelhante ao encontrado no inverno/2018 (Figuras 4-65).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


2; 0,39% 2; 0,39% 1; 0,19%
7; 1,35%
1; 0,19%
26; 5,03% Annelida

30; 5,80% Arthropoda


Nemertea
Mollusca
Echinodermata
Plathyelminthes
85; 16,44% Chordata
Sipuncula
Hemichordata

363; 70,21%
(A)
250 Hemichordata Sipuncula
Chordata Plathyelminthes
Echinodermata Mollusca
Número total de indivíduos (N)

200 Nemertea Arthropoda


Annelida

150

100

50
122
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

0
R I D
(B)
Figura 4.3.4-3: Percentual (A) e Número (B) total de indivíduos dos grupos de organismos coletados nas estações de
amostragem nas áreas (R, I, D) do monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019.

Dentre os Crustacea, o grupo mais representado foi Peracarida. Além disso, os anfipodas, tanaidáecoes,
cumáceos, decapodas e isopodas apresentaram as maiores abundâncias dentro do grupo dos peracarídeos ao
longo de toda a área amostral com os anfípodas Ampelisca sp. e Rhepoxynius sp., o tanaidáceo Apseudes sp., o
cumáceo Campylaspis sp., e o isópoda Amakusanthura sp., como os táxons mais abundantes dentro do grupo
(Tabela 4-30).

Dentro de Annelida, os poliquetos das Famílias Magelonidae (Magelona variolamellata, Magelona nonatoi e
Magelona cincta), Sigalionidae (Pisione parhelenae), Maldanidae (Euclymene sp.), Goniadidae (Goniadides
carolinae), Syllidae (Exogone breviantennata e Syllis sp.), Pilargidae (Sigambra sp. e Hermundura sp.), Nereididae
(Neanthes bruaca) e Spionidae (Paraprionospio pinnata e Spiophanes sp.), apresentaram os maiores valores de
ocorrência, sendo estes organismos de tamanho corporal reduzido (Tabela 4-30). Os anelídeos apresentaram
menor abundância na área de Impacto neste Inverno/2019, diferente ao encontrado no Inverno/2018.

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Os moluscos com maiores valores de ocorrência foram Caryocorbula swiftiana, Olivella minuta, Eurytellina nitens
e Temnoconcha galathaea, com a áreas de Referência e de Dispersão apresentando os maiores valores de
ocorrência durante o Inverno/2019 (Tabela 4-29). No Inverno/2019 o filo Mollusca apresentou menor
abundância na área de Impacto, sendo encontrado 6 indivíduos, com este valor sendo menor ao encontrado na
área de Impacto durante o Inverno/2018, quando foi encontrado um total de 86 indivíduos pertencentes ao filo
(Tabela 4-29).

Os táxons com os maiores valores de abundância observados na área de monitoramento foram Pisione
parhelenae (65 ind.), Magelona variolamellata (50 ind.), Euclymene sp (39 ind.), Goniadides carolinae (35 ind.),
Nemertea (30 ind.), Ampelisca sp. (29 ind.), Neanthes bruaca (22 ind.), Exogone breviantennata (22 ind.),
Hermundura sp. (18 ind.), Paraprionospio pinnata (17 ind.), Cossura sp. (15 ind.), Magelona nonatoi (15 ind.),
Apseudes sp. (13 ind.), Pseudeurythoe sp. (9 ind.), Caryocorbula swiftiana (7 ind.), Campylaspis sp. (7 ind.) e
Olivella minuta (6 ind.). Estes organismos representaram 77,17% da abundância relativa da endofauna
encontrada no Inverno/2019 (Tabela 4-29; Figura 4-66). Foi observado que dentro do grupo Annelida e
Crustacea, a predominância de organismos com tamanho corpóreo reduzido, comuns a bacia do Espírito Santo,
como o anfipoda da família Ampeliscidae, e os cumáceas da família Nannastacidae, encontrados para esta
campanha, principalmente nas áreas Referência e de Dispersão (Tabela 4-29).

Além da ocorrência de organismos de porte pequeno nas áreas de Referência e de Impacto, também foi
observado a ocorrência de grupos caracterizados por serem predadores (por exemplo: poliquetos das famílias
Sigalionidae e Goniadidae), principalmente na área de Referência. No Inverno/2019, semelhante ao observado no
Verão/2018 e Verão/2017 e Inverno/2017, Arthropoda e Annelida apresentaram redução na abundância de
organismos da área de Dispersão, porém com valores inferiores aos encontrados no verão/2018 (Tabela 4-29).

123

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.4-1: Número total de indivíduos (N-total) e riqueza (S-total) coletados nas estações de amostragem nas áreas (R,
D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019. Continua.
Descrição Referência Impacto Dispersão Total
Filo Plathyelminthes
Classe Rhabditophora 1 1 0 2
Filo Mollusca
Classe Bivalvia
Família Corbulidae
Caryocorbula contracta (Say, 1822) 2 0 0 2
Caryocorbula swiftiana (C. B. Adams, 1852) 6 0 1 7
Família Nuculidae
Ennucula puelcha (d'Orbigny, 1842) 1 0 0 1
Nucula semiornata (d´Orbigny, 1846) 0 0 1 1
Família Tellinidae
Eurytellina nitens (C. B. Adams, 1845) 1 2 1 4
Temnoconcha galathaea (Lamarck, 1818) 0 3 0 3
Família Veneridae
Tivela fulminata (Bory de Saint-Vincent, 1827) 1 0 0 1
Classe Gastropoda
Família Olividae
Olivella defiorei Klappenbach, 1964 0 1 0 1
Olivella minuta (Link, 1807) 0 0 6 6
Filo Sipuncula
Família Phascolionidae
Phascolion sp. 1 0 0 1
Filo Nemertea 8 3 19 30
Filo Annelida
Classe Polychaeta
Família Amphinomidae
Pseudeurythoe sp. 0 1 8 9
Família Capitellidae
124 Capitella capitata (Fabricius, 1780) 1 1 0 2
Família Chaetopteridae
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Spiochaetopterus sp. 0 0 1 1
Família Cirratulidae
Aphelochaeta filibranchia (Day, 1961) 3 0 0 3
Família Cossuridae
Cossura sp. 1 9 5 15
Família Glyceridae
Glycera americana (Leidy, 1855) 2 0 1 3
Glycera oxycephala Ehlers, 1887 1 0 0 1
Hemipodia simplex (Grube, 1857) 0 1 0 1
Família Goniadidae
Glycinde multidens (Muller, 1858) 0 1 0 1
Goniadides carolinae (Day, 1973) 27 1 7 35
Família Hesionidae
Oxydromus sp. 1 0 1 2
Família Lumbrineridae
Lumbrineris coccinea (Renier, 1804) 0 0 1 1
Ninoe sp. 1 0 0 1
Família Magelonidae
Magelona cincta Ehlers, 1908 1 0 2 3
Magelona nonatoi Bolivar & Lana, 1986 4 6 5 15
Magelona variolamellata Bolivar & Lana, 1986 5 22 23 50

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.4-2: Número total de indivíduos (N-total) e riqueza (S-total) coletados nas estações de amostragem nas áreas (R,
D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019. Continua.
Descrição Referência Impacto Dispersão Total
Família Maldanidae
Euclymene sp. 35 1 3 39
Família Nephtydae
Nephtys sp. 4 0 1 5
Família Nereididae
Neanthes bruaca (Lana & Sovierzovsky, 1987 ) 1 12 9 22
Família Onuphidae
Diopatra sp. 0 0 1 1
Mooreonuphis lineata Lana, 1991 1 0 0 1
Mooreonuphis sp. 1 0 0 1
Família Orbiniidae
Phylo sp. 0 3 0 3
Scoloplos sp. 1 0 1 2
Família Paraonidae
Cirrophorus sp. 0 1 0 1
Família Phyllodocidae
Mystides sp. 2 0 2 4
Família Pilargidae
Cabira sp. 0 1 0 1
Hermundura sp. 2 10 6 18
Sigambra sp. 1 0 3 4
Família Poecilochaetidae
Poecilochaetus sp. 0 1 0 1
Família Polynoidae
Eunoe sp. 2 0 1 3
Família Sabellidae
Branchiomma sp. 0 1 0 1
Família Sigalionidae
Pisione parhelenae (Wilde & Govaere, 1995) 53 9 3 65 125
Família Spionidae

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Paraprionospio pinnata (Ehlers, 1901) 2 4 11 17
Spiophanes sp. 0 2 0 2
Família Syllidae
Exogone breviantennata Hartmann-Schröder, 1959 14 4 4 22
Sphaerosyllis brasiliensis Nogueira, San Martín & Amaral, 2001 0 1 0 1
Sphaerosyllis sp. 0 1 0 1
Syllis sp. 1 1 2 4
Trypanosyllis sp. 0 1 0 1
Filo Echinodermata
Classe Holothuroidea
Família Phyllophoridae
Pentamera sp. 1 0 0 1
Thyone sp. 0 0 4 4
Classe Ophiuroidea 1 0 0 1
Família Amphiuridae
Amphiodia riisei (Lütken, 1859) 0 1 0 1
Filo Arthropoda
Subfilo Crustacea
Ordem Amphipoda
Família Ampeliscidae
Ampelisca sp. 10 9 10 29

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.4-3: Número total de indivíduos (N-total) e riqueza (S-total) coletados nas estações de amostragem nas áreas (R,
D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019. Conclusão.
Descrição Referência Impacto Dispersão Total
Família Ischyroceridae
Ericthonius sp. 1 0 0 1
Família Liljeborgiidae
Idunella sp. 3 0 1 4
Família Phoxocephalidae
Metharpinia sp. 3 0 0 3
Rhepoxynius sp. 5 0 0 5
Ordem Cumacea
Família Diastylidae
Diastylis sp. 1 1 2 4
Família Nannastacidae
Campylaspis sp. 4 1 2 7
Ordem Decapoda
Infraordem Anomura
Família Diogenidae
Calibanarius sp. 1 0 1 2
Família Pinnotheridae
Austinixa cristata (Rathbun, 1900) 0 0 2 2
Pinnixa chaetopterana Stimpson, 1860 0 0 2 2
Infraordem Caridea
Família Ogyrididae
Ogyrides sp. 1 0 2 3
Ordem Isopoda
Família Anthuridae
Amakusanthura sp. 3 0 2 5
Família Chaetiliidae
Chiridotea sp. 2 0 0 2
Família Sphaeromatidae
126 Ancinus braziliensis Lemos de Castro, 1959 1 0 0 1
Ordem Tanaidacea
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Família Apseudidae
Apseudes sp. 6 5 2 13
Classe Ostracoda 1 1 0 2
Filo Hemichordata
Família Ptychoderidae
Balanoglossus sp. 1 0 0 1
Filo Chordata
Classe Leptocardii
Família Branchiostomatidae
Branchiostoma sp. 2 0 0 2
N-Total 235 123 159 517
S-Total 51 35 39 74

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


127

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.3.4-2: Registro fotográfico de alguns espécimes encontrados na análise quantitativa da macrofauna nas áreas (R, I e D) de monitoramento
da endofauna durante a campanha de Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


As áreas de Dispersão e Impacto apresentaram as maiores médias de Diversidade (D H’loge – 2,21±0,06
bits.ind-1 e I: H’loge – 2,01±0,15 bits.ind-1) e Equitabilidade (Impacto: J’ - 0,88±0,03 e Dispersão: J’ -
0,88±0,021), valor este determinado pelas médias de organismos, riqueza e dominância encontradas, o que
acabou por caracterizar as áreas de Dispersão e Impacto com os valores mais altos de diversidade média.
Ressalta-se que a variação total de diversidade neste inverno/2019 esteve entre 1,58 e 2,44 bits.ind-1 nas áreas
amostrais de Impacto e Dispersão (Tabela 4.3.4-2 e 4.3.4-3, Figura 4.3.4-4).

Por outro lado, a área de Referência, de acordo com os valores médios encontrados para os índices de
dominância, equitabilidade e número de indivíduos, apresentou o menor valor para o cálculo da diversidade entre
as áreas de monitoramento, com o valor médio de 1,94±0,12 bits.ind-1, sendo que nesta área o valor de
diversidade variou entre 1,57 ind-1 e 2,42 bits.ind-1, semelhante ao encontrado para os dados de ocorrência dos
grupos e organismos, principalmente pela elevada ocorrência dos poliquetos Pisione parhelenae, Euclymene sp.,
Goniadides carolinae, Exogone breviantennata, e do anfípoda Ampelisca sp., evidenciando e caracterizando
assim, a estrutura da comunidade local em resposta as condições do ambiente, também verificada pelos
menores valores dos índices de diversidade da comunidade apresentados nestas estações que compõem a área
(Tabelas 4.3.4-2 e 4.3.4-3, Figuras 4.3.4-4 e 4.3.4-5).

Quando aplicado a ANOVA entre os diversos índices ecológicos (equitabilidade, dominância e diversidade) não
foram observadas diferenças significativas entre as áreas de amostragem (ANOVA: p>0,05) para a diversidade.
Em relação a equitabilidade e dominância foram encontradas diferenças significativas (ANOVA: p<0,05) somente
da área de Referência para as áreas de Dispersão quanto a dominância, e da área de Referência para as áreas
de Dispersão e Impacto em relação a equitabilidade (TUKEY p<0,05). Os resultados desta análise de variância
encontram-se na Tabela 4.3.4-2.

O Inverno/2019 apresentou comportamento diferente ao Verão/2017, Inverno/2017, Inverno/2018 e Verão/2019


e semelhante ao observado no Inverno/2015 e Verão/2015, Verão/2016 e Inverno/2016 e Verão/2018 para os
índices de equitabilidade e dominância, pois os valores para esses índices foram significativamente diferente
(exceto para a diversidade e riqueza) para as três áreas analisadas na atual campanha, contudo, os valores
maiores para a equitibilidade foram encontrados nas áreas de Impacto e Disperção na atual campanha, assim
como no Verão/2017, e Inverno e Verão/2018 (Tabelas 4.3.4-2 e 4.3.4-3, Figuras 4.3.4-4 e 4.3.4-5)
128

A densidade média apresentou variação semelhante ao número de indivíduos, com a área de Referência (23±4
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

ind./10kg) apresentando valores médios superiores aos observados nas áreas de Impacto (10±1 ind./10kg) e
Dispersão (13±1 ind./10kg), porém, com diferenças significativas encontradas (ANOVA: p<0,05), onde a área de
Referência apresentou valores significativamente maiores as áreas de Impacto e Dispersão (TUKEY p<0,05),
enquanto entre Impacto e Dispersão não foram observadas variações significativas (TUKEY p>0,05) (Tabelas
4.3.4-1 e 4.3.4-2, Figuras 4.3.4-6).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.4-4: Valores médios e erro padrão do número de indivíduos, riqueza e densidade, e dos índices de diversidade
(H’), equitabilidade e dominância nas estações de amostragem nas áreas (R, D, I) de monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado da Fibria no Inverno/2019. Os valores de ANOVA (F e p) são apresentados para cada parâmetro analisado da
comunidade zoobentônica.

Áreas ANOVA
Índices Ecológicos Média e Erro Padrão
Referência Impacto Dispersão F P
S média 13 10 12 1,496 0,256
EP 1,8 1,2 0,7
N média 39 21 27 3,980 0,041
EP 7 3 3
Densidade (ind/10Kg) média 23 10 13 6,461 0,009
EP 4 1 1
J' média 0,77 0,88 0,88 6,523 0,009
EP 0,03 0,03 0,02
H'(loge) média 1,94 2,01 2,21 1,488 0,257
EP 0,12 0,15 0,06
Dominância de Simpson média 0,21 0,13 0,11 3,705 0,049
EP 0,03 0,03 0,01

(A)

J' H'(loge)
2,50
Diversidade (H') e Equitabilidade

2,00
(J') médias

1,50

1,00
129
0,50

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


0,00
R I D

(B)
1,0
Dominância de Simpson

0,8

0,6

0,4

0,2

0,0
R I D

Figura 4.3.4-3: Valores médios e erro padrão dos índices de (A) Diversidade (H’) e Equitabilidade de Pielou (J’), e (B)
Dominância de Simpson, encontrados nas estações de amostragem nas áreas do monitoramento do zoobentos de fundo
inconsolidado no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


30

25
Densidade (ind/10Kg)

20

15

10

0
R I D

Figura 4.3.4-4: Valores médios e desvio padrão da Densidade de indivíduos (ind/10Kg), coletados nas estações de amostragem
nas áreas do monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019.

Tabela 4.3.4-5: Valores do número de indivíduos, riqueza e densidade, e dos índices de diversidade (H’), equitabilidade e
dominância nas estações de amostragem do monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado (Inverno/2019).

Áreas REFERÊNCIA IMPACTO DISPERSÃO


Amostras R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6
S 9 20 13 15 13 8 9 12 6 8 11 14 14 11 12 13 10 14
N 19 62 44 45 45 20 17 34 11 25 15 21 30 24 22 27 16 40
Densidade 13 36 26 26 25 9 11 15 5 11 7 11 15 12 11 14 8 17
0,8 0,8 0,6 0,7 0,7 0,7
J' 0,86 0,88 0,92 0,76 0,96 0,92 0,91 0,84 0,85 0,88 0,94 0,88
8 1 7 9 3 5
1,9 2,4 1,7 2,1 1,8 1,5
130 H'(loge) 1,89 2,19 1,64 1,58 2,30 2,44 2,40 2,01 2,12 2,27 2,16 2,32
4 2 2 5 6 7
Dominância de 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2
0,15 0,12 0,15 0,26 0,05 0,07 0,08 0,16 0,14 0,10 0,08 0,11
Simpson 3 2 6 8 7 7
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Em relação à similaridade de Bray-Curtis, foi verificado que em termos de composição e abundância da


comunidade zoobentônica, a diferença entre as áreas de amostragem não foi significativa (Anosim, R Global:
0,144; p = 0,093), indicando desta forma que as áreas monitoradas (R, I e D) foram semelhantes entre si no
Inverno/2019. Em relação às similaridades dentro de cada área, os maiores valores foram encontrados entre as
amostras da área de Dispersão (30,30%), semelhante ao observado no Inverno/2018, enquanto a menor
similaridade média foi observada na área de Referência (20,39%) (Figura 4.3.4-6 e Tabela 4.3.4-4). Estes
grupos demonstraram grande dominância de poliquetas, além da presença de nemertea, e de táxons com baixo
valor de número de indivíduos, com a área de Impacto apresentando os maiores percentuais de ocorrência de
espécies com menos de 02 indivíduos, perfazendo acima de 57,10% das espécies encontradas nesta área
(Tabela 4.3.4-4)

Importante ressaltar que as diferenças nos índices de estrutura da comunidade podem estar correlacionadas
com a instabilidade ambiental e principalmente com as características granulométricas e químicas do sedimento,
uma vez que estas são características importantes na diferenciação das comunidades zoobentônicas em geral
(Figuras 4.3.4-6).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Transform: Square root
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity (+d)

I3
2D Stress: 0,12 Área
R
I
I5 R3 D

I4 D4 R5

D6
D3
I6
D1
I2 R1
R2
R4
D5
D2
I1

R6

Figura 4.3.4-5: Análise de ordenação nMDS (“non-metric Multi Dimensional Scaling”) entre as estações de amostragem nas áreas (R, D,
I) do monitoramento do zoobentos de fundo inconsolidado no Inverno/2019.

Tabela 4.3.4-6: Análise SIMPER com a contribuição das espécies para a similaridade dentro dos grupos (áreas) obtidos a
partir da análise de agrupamento entre as amostras das áreas de monitoramento (Inverno/2019). Sim. = similaridade; Ab =
abundância; DP = desvio padrão; Contrib% = porcentagem de contribuição; Cum.% = porcentagem acumulada da
contribuição do percentual de similaridade para a formação dos grupos. 131
Referência
Sim.média(%): 20,39

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Espécies Ab.média Sim.média Sim/DP Contrib% Cum.%
Filo Nemertea 1,14 5,51 4,30 27,03 27,03
Pisione parhelenae 2,30 4,59 0,70 22,51 49,53
Euclymene sp. 1,78 3,03 0,70 14,88 64,41
Exogone breviantennata 1,05 1,36 0,47 6,66 71,07
Impacto
Sim.média(%): 27,62
Espécies Ab.média Sim.média Sim/DP Contrib% Cum.%
Magelona variolamellata 1,59 6,55 1,28 23,70 23,70
Cossura sp. 1,07 5,21 1,32 18,86 42,55
Neanthes bruaca 1,12 4,61 0,71 16,70 59,25
Hermundura sp. 1,02 3,36 0,76 12,17 71,42
Dispersão
Sim.média(%): 30,30
Espécies Ab.média Sim.média Sim/DP Contrib% Cum.%
Magelona variolamellata 1,70 6,75 1,13 22,28 22,28
Neanthes bruaca 1,09 4,65 1,31 15,35 37,63
Filo Nemertea 1,39 4,12 0,78 13,60 51,23
Hermundura sp. 0,80 2,59 0,78 8,56 59,79
Magelona nonatoi 0,74 2,34 0,78 7,71 67,50

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A análise de correspondência Canônica (CCA) entre a granulometria, parâmetros físico-químicos do sedimento e
a abundância da fauna das áreas de amostragem, não demonstrou eixo significativo (p > 0,05) com um poder
de explicação de 39,57%. As amostras de todas as áreas (Dispersão, Referência e Impacto) demonstraram
distribuição irregular em relação à composição granulométrica do sedimento, apresentando amostras com
correspondência positiva com os teores de areia fina e areia muito fina com as estações I2, D2 e R6, teores de
lama com R1, I3, I4 e D5, além dos parâmetros químicos como carbonato (%), carbono orgânico total (COT%) e
Fenol com I3, I6 e R1. Já para os parâmetros químicos do sedimendo como fósforo total e Nitrogênio Kjeldahal
(Nkje) demonstraram tendência de correlação com as estações D3, D4, D6 e I4. Para a maioria das estações da
área de Referência (R2, R3, R4 e R5) e as estações D1, I1 e I5 apresentaram tendência de correlação com o teor
de Grânulos e Sulfeto (Figura 4.3.4-7).

A elevada variabilidade na composição do sedimento, com correspondência diferenciada dentro das próprias
áreas, indicando a variabilidade do ambiente encontrada nesta campanha de inverno/2019, contudo, a
variabilidade na ocorrência e abundância da fauna, como encontrada na análise de ordenação (nMDS),
determinou a menor dissimilaridade (significativa) entre as áreas de estudo quanto a composição da fauna
bentônica, não encontrnado diferença significativa entre as áreas (Figura 4.3.4-6 e Figura 4.3.4-7).

A fauna encontrada nas áreas demonstrou uma tendência de resposta ao gradiente edáfico (granulometria e
composição química) do sedimento, com espécies, por exemplo, de ambiente arenoso, como Pisione parhelenae,
Euclymene sp., Goniadides carolinae, Exogone breviantennata, Amakusanthura sp, Campylaspis sp. e
Rhepoxynius sp. estando correlacionados com teores de Grânulo e areia média, os quais por sua vez,
apresentaram maiores correspondências com as amostras da área de Referência e de Impacto, enquanto no
ambiente caracterizado por apresentar correspondência positiva com os teores de lama, apresentou associação
com Magelona, Ampelisca, Hermundura, Capitella capitata, Cossura, Neanthes bruaca e Sigambra na área de
Dispersão e Impacto (Figuras 4.3.4-6 e Figura 4.3.4-7).

132
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Nbru– Neanthes bruaca
Amak– Amakusanthura sp. Neme – Nemertea.
Ampe– Ampelisca sp. Neph- Nephtys sp.
Apse– Apseudes sp. Omin– Olivella minuta
Campy- Campylaspis sp. Ppar - Pisione parhelenae
Cos– Cossura sp. Ppin- Paraprionospio pinnata
Cswi - Caryocorbula swiftiana Pseu- Pseudeurythoe sp.
Dias- Diastylis sp. Rhep- Rhepoxynius sp.
Ebre– Exogone breviantennata
Enit– Eurytellina nitens
Eucl- Euclymene sp.

133

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Gcar– Goniadides carolinae
Herm– Hermundura sp. Sig– Sigambra sp.
Idu- Idunella sp. Syll– Syllis sp.
Mno– Magelona nonatoi. Thy– Thyone sp.
Mvar- Magelona variolamellata
Mys - Mystides sp.

Figura 4.3.4-6: Análise de Correspondência Canônica (CCA) entre os dados do sedimento (granulometria e qúmicos) e abundância da comunidade do zoobentos encontrada nas estações de amostragem na área de estudo do
monitoramento (inverno/2019). (GR Grânulo, AG: Areia grossa; AM: areia média; AF: areia fina;AMF: areia muito fina; LA: lama; Fosforo total (Ptotal (mg/kg); Fenol; Nitrogênio Kjeldahal (Nkje); Amônia (NH3); EOX; Sulfeto (Sulf);
Carbono orgânico total (COT (%)). - Estações da área de Impacto; - Estações da área de Dispersão; - Estações da área de Referência; - espécies encontradas; - fatores edáficos do sedimento.

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Considerações sobre a Comunidade Zoobentônica (endofauna)

Neste inverno/2019, semelhante ao observado nas campanhas de Inverno e Verão no período entre os anos de
2012 a 2019, Polychaeta, juntamente com Arthropoda (Crustacea) e Mollusca, apresentaram a maior variedade
de espécies encontradas. Segundo BLAKE & KUDENOV (1978) e BARROS, BORZONE & ROSSO (2001), os
poliquetos estão entre os grupos com maior abundância e diversidade dentro dos ambientes aquáticos marinhos
ou com grande influência da salinidade. Esta dominância destes grupos também foi observada em outros
trabalhos caracterizando a fauna de fundo de substrato inconsolidado (DENADAI, AMARAL & TURRA, 2001;
GUERRA-GARCÍA, CORZO & GARCÍA-GOMES, 2003; NALESSO et al., 2005; MONTEIRO, 2009).

Segundo SOARES-GOMES & PEREIRA (2002) a macrofauna zoobentônica é dominada por anelídeos, poliquetos,
crustáceos e moluscos, podendo ser significativamente dominada em termos qualitativos e quantitativos pelo
grupo Polychaeta (AMARAL, MORGADO & SALVADOR, 1998), sendo esta dominância provavelmente relacionada
às diferentes estratégias de alimentação e hábitos de vida que este grupo pode apresentar (GIANGRANDE et al.,
1994).

No inverno/2019 o filo Annelida apresentou maior abundância e riqueza que Mollusca e Arthropoda em todas as
áreas de monitoramento. Arthropoda apresentou maior abundância e número de espécies nas áreas de
Referência e Dispersão, enquanto Mollusca apresentou maior riqueza na área de Referência. Polychaeta,
Arthropoda e Mollusca apresentaram elevada redução no número de indivíduos e espécies na área de Impacto,
com Annelida sendo o filo mais abundante e rico nesta área. Geralmente, os Peracarida são numerosos tanto em
número de indivíduos como de espécies, compreendendo de 32 a 51% de todas as espécies
macrozoobentônicas (HESSLER et al., 1979). A maioria dos Peracarida possui um ciclo de vida epibêntico apesar
de algumas espécies serem tubícolas.

A diversidade dos Peracarida quase sempre excede àquela de todos os demais Crustacea em número e
diversidade na plataforma continental e região batial. O fato deles não terem estágio larvar pelágico e
requererem habitats específicos exibindo uma taxa baixa de dispersão faz com que sejam excelentes para
estudos ecológicos e de distribuição. Os Peracarida têm um importante papel ecológico nos sistemas bentônicos
134
marinhos apresentando todos os hábitos tróficos e muitos estilos de vida (SANTOS & PIRES-VANIN, 2000). Eles
são componentes significantes da macrofauna de substratos inconsolidados (BRANDT, 1993; PIRES-VANIN,
1993; GAMBI & BUSSOTI, 1999).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Amphipoda juntamente com Cumacea e Decapoda apresentaram as maiores abundâncias dentro de Crustacea,
com os maiores valores de riqueza e indivíduos sendo encontrados na área de Referência e Impacto. As espécies
de crustáceos Amphipoda com maiores abundâncias, foi da família Ampeliscidae (Ampelisca sp.). Espécies deste
gênero (Ampelisca) podem apresentar redução em sua abundância em áreas com lançamentos de efluentes
(MEARNS & WORD, 1982, BOTTON, 1979, BOESCH, 1982), indicando que as características físico-químicas e,
principalmente granulométricas do ambiente, estariam associadas a ocorrência dos organismos deste gênero,
encontrado principalmente na área de Impacto e Dispersão, indicando maior correspondência com a
granulometria do ambiente. Porém, RODRIGUES & PIRES-VANIN (2012) encontraram os fatores granulométricos
como características secundárias na estruturação da comunidade de anfipodas, indicando que os padrões
granulométricos seriam em resposta as características hidrodinâmicas entre os setores, semelhante ao
observado entre as áreas de monitoramento durante o inverno/2019. Segundo SNELGROVE & BUTMAN (1994),
um único fator não explica os “padrões” faunísticos encontrados, sendo estes o resultado da interação de
diversos outros fatores.

De acordo com MARQUES & BELLAN-SANTINI (1993) e VALÉRIO-BERARDO et al. (2000) sedimentos arenosos,
sustentam uma maior densidade e diversidade de anfípodes quando comparados com sedimentos lamosos,
corroborando os dados encontrados nesta campanha de Inverno/2019, onde a área de Referência e Impacto

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


apresentaram sedimento arenoso e maiores riquezas e densidades de anfípodas, semelhante ao observado no
Inverno/2018.
Polychaeta, Mollusca e Crustacea de uma forma geral são os grupos dominantes em sedimento de áreas de
baias, estuários e praias, sendo que os mesmos podem sofrer alterações em relação a qual destes grupos possa
estar ocorrendo como o grupo dominante, sendo estas variações relacionadas com as características físicas,
químicas e biológicas apresentadas pela coluna d'água e principalmente pelo sedimento da região (ROSA-FILHO
& BEMVENUTI, 1998; CORBISIER, 1991; PALACIN, MARTIN & GILI, 1991; JARAMILLO & MCLACHLAN, 1993;
HALL & FRID, 1998; REIS et al, 2000, BARROS, BORBOZONE & ROSSO, 2001 e RIZZO & AMARAL, 2001),
indicando que a variação encontrada entre as campanhas de Verão/2018, Inverno/2017, Verão/2017,
Inverno/2016, Verão/2016, Inverno/2015, Verão/2015, Inverno/2014, Verão/2014, Inverno/2013 e
Inverno/2012, estariam associadas a mudanças nas características do ambiente (coluna d’água e sedimento)
entre as campanhas de monitoramento, com a característica da área de Referência ter apresentado os maiores
valores médios para os índices de riqueza e valores de abundância e densidade da comunidade durante o
Inverno/2019, indicando assim que esta área apresentou melhores condições ambientais para a fauna bentônica
de fundo (sedimento inconsolidado), enquanto as áreas de Dispersão e Impacto apresentaram redução em seus
valores para as campanhas de monitoramento do Inverno/2018.
De acordo com DIAZ & PUYANA (1994), os moluscos constituem um dos maiores filos invertebrados em número
de espécies, dentre os quais as classes de Gastropoda e Bivalvia são bem representadas no bentos marinho,
semelhante ao observado para o filo na campanha de Inverno/2019 nas áreas Dispersão e Impacto, onde o
grupo foi o quarto mais abundante e rico da comunidade da endofauna, com os gastrópodas e bivalves sendo os
mais abundantes e ricos dentro do filo.
Segundo LAVRADO et al. (2000) os crustáceos têm sua sobrevivência, crescimento, reprodução e abundância
(densidade) sensíveis aos processos naturais, assim como às intervenções humanas. Devido ao ciclo de vida e
crescimento complexos, mostram-se claramente vulneráveis as mudanças físicas e químicas do ambiente.
CONLAN et. al. (2004) coloca os cumaceos como bioindicadores negativos, enquanto CRISTALES & PIRES-VANIN
(2014) assumem a existência de uma tendência para a redução, ou mesmo, eliminação, da população em
presença de contaminantes, o que poderia indicar a diminuição ou ausência da densidade e diversidade dos
grupos, principalmente Cumacea, na área de Impacto. 135

Segundo PIRES-VANIN et al. (2011) a elevada contribuição de poliquetos e baixa de crustáceos, indicaria que o

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


ambiente estaria sob estresse, uma vez que os crustáceos seriam mais sensitivos do que os poliquetos,
tornando-se menos abundantes em locais alterados ou contaminados, o que indicaria que a área de Dispersão
estaria sob estresse por ter apresentado valores baixos de riqueza e abundância de crustáceos.
De acordo com NETTO & LANA (1994), ambientes que estão em constante estresse, levando a comunidade local
a apresentar constantes alterações em sua estrutura populacional (abundância e número de espécies),
demonstram uma dominância de organismos de tamanho reduzido, que seriam caracterizados como
oportunistas pela disponibilidade de nichos dentro do ambiente. Esses organismos com tamanho reduzido
demonstram ainda que a comunidade está em constante reprodução induzida pelo estresse, este por sua vez,
podendo ser natural (passagem de frentes frias) gerada pelo próprio hidrodinamismo do ambiente ou antrópica
(dragagem ou qualquer outra atividade que interfira diretamente na estabilidade do ambiente). Os organismos
observados, tanto para Crustacea, quanto para Polychaeta, caracterizam-se por serem mais encontrados em
ambientes com características de local com alteração ambiental, sob efeito de estresse (natural e/ou antrópico),
ou por apresentarem uma grande variedade de formas alimentares, o que facilitaria a sua presença em tais
ambientes (PEARSON & ROSENBERG, 1978).

Além disso, diversos autores (STEELE & STEELE, 1986; KOTWICK et al., 2005; HILDREW et al., 2007) têm
sugerido que esta redução nas dimensões da macrofauna em ambientes tropicais associada a uma frequente
dominância de espécies r-estrategistas de rápido crescimento, e a elevada temperatura, que permite rápida

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


incubação de ovos, poderiam caracterizar estas regiões como sujeitas a um estresse ambiental, indicando desta
forma, que a comunidade estaria sob estresse, gerando o predomínio de determinadas formas em detrimento de
outras. Estas características seriam observadas principalmente pela redução e ou ausência de anfipodas,
cumaceos e moluscos encontrados na área de Impacto durante o Inverno/2019. Esta redução nos valores de
crustáceos e poliquetos na área de Impacto da atual campnha, também foi observada na área de Dispresão
durante o Verão/2016, Verão/2018, Inverno/2018 e Verão 2019 indicando que estas áreas estariam com menor
heterogeneidade de substrato, o que segundo GRAY & ELLIOT (2009) resultariam em menores valores de riqueza
para a comunidade bentônica.

As variações nos valores de número de indivíduos e riqueza de espécies encontradas no Inverno/2019, podem
estar relacionadas a instabilidade típica de áreas de plataforma interna (JOHNSON, 1972; ALVES, 2009;
CRISTALES & PIRES-VANIN, 2014), gerado por fatores pertubadores (frente fria, massa de água e ventos),
promovendo padrões de diversidade mais complexos, com verdadeiros mosaicos espaciais e temporais. A
presença de elevado número de espécies raras, em ambientes sob influência de fatores pertubadores do
ambiente como observado nas áreas de Dispersão e de Impacto, também foram observados por ALVES (2009),
PAIVA (2006) e MUNIZ (2003), onde estes autores indicam que os valores de diversidade e riqueza seriam
diretamente interferidos pela elevada presença destas espécies raras.

Mudanças na composição da comunidade resultam tanto de efeitos diretos sobre a sobrevivência das espécies
quanto de efeitos indiretos, tais como modificações das atividades de bioturbação e mudanças nas
características sedimentares (PAGLIOSA, 2006; SOARES-GOMES & FERNANDES, 2005; CAPITOLI & BEMVENUTI,
2004; SOARES-GOMES & PIRES-VANIN, 2003). Entretanto, os efeitos sobre o bentos podem variar em função da
duração de eventos relativos ao recrutamento e da história de vida dos organismos. GALLUCCI & NETO (2004)
encontraram diferenças na estrutura da comunidade em resposta a alteração na granulometria do sedimento
provenientes da passagem de frentes frias.

Nesta campanha de Imverno/2019 foi observada uma maior abundância de depositívoros, filtradores e
carnívoros, principalmente na área de Referência, semelhante a outros estudos feitos no litoral norte de São
Paulo (QUINTANA, 2008; VENTURINI, 2007; MUNIZ & PIRES, 1999) onde os deposítivoros de subsuperfície foram
dominantes ao longo do ano, e contrário ao encontrado por ALVES (2009) também no litoral de São Paulo.
136
Semelhante ao observado por ALVES (2009) os carnívoros com elevada abundância na área de Referência na
atual campanha de Inverno/2019 (Goniadides carolinae), apresentaram correlação com os maiores valores de
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

areia grossa e cascalho, sugerindo que os depositívoros e tubicolas constituíram presas potenciais para estes
organismos (DAUWE et al., 1998). AMARAL, RIZZO & ARRUDA (2005) indicam a relação dos Goniadidae com
ambientes com granulometria fina a grosseira, com maiores espaços entre os grãos facilitando a construção de
tubos e o deslocamento e captura de suas presas, o que explicaria a relação de Goniadides carolinae com as
áreas de Referência e de Impacto, que apresentaram estações com corrrespondência a granulometria grosseira
(cascalho, areia grossa e média). Característica semelhante em relação a correlação da fauna com a
granulometria do ambiente, foi a presença em maior abundância dos moluscos Abra aequalis e Caryocorbula
contracta, que segundo RIOS (1994) estão associados a fundos arenosos, como encontrado neste Inverno/2019
em estações na área de Referência.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Os ambientes de sedimentos não consolidados estão sujeitos a defaunação total ou parcial de seus sedimentos,
a qual pode ocorrer como resultado de distúrbios naturais (hidrodinamismo) e/ou antropogênicos, como por
exemplo, dragagem, lavagem de embarcações (que acabam lançando produtos no ambiente) ou poluição (HALL
& FRID, 1998; AMARAL, MORGADO & SALVADOR, 1998), não só pelas características intrínsecas do ambiente,
o que poderia explicar de certa forma a variação na composição e abundância da comunidade nos locais de
monitoramento, quando comparado aos valores encontrados nas campanhas de Verão/2018, Inverno/2017,
Verão/2017, Verão/16, Inverno/2016, Verão/2015, Verão/2014 e Inverno/2013, indicando que a fauna estaria
sendo influenciada pela característica granulométrica e disponibilidade de alimento, determinando um padrão
dos grupos alimentares encontrados, em resposta as características de variação nas condições ambientais
(correntes, temperatura, matéria orgânica e granulometria) em relação as campanhas do Verão/2018,
Inverno/2018, Verão/2017 , Inverno/2017, Inverno/2016, Verão/16, Verão/2015, Verão/2014 e Inverno/2013.
A região costeira localizada na fronteira entre o continente e o oceano é caracterizada como um ambiente com
numerosas interações biológicas, químicas, físicas, geológicas e meteorológicas, determinando variações em
suas características estruturais, dentre elas granulometria e matéria orgânica como encontrada entre estações
de Verão e Inverno. Tais interações podem ocasionar migrações ou mudanças sazonais nos organismos
presentes nestes ambientes (JARAMILLO & MCLACHLAN, 1993; REIS et al., 2000; PEREIRA & SOARES-GOMES,
2002; INCERA et al., 2003; SCHMIEGELOW, 2004) como observado entre as áreas de amostragem ao longo de
campanhas anteriores, principalmente em relação as campanhas de Verão/2019, Verão/2018, Inverno/2018,
Verão/2017, Inverno/2017, Inverno/ 2016, Verão/2016, Inverno/2015, Verão/2015 e Inverno/2014 que
apresentaram esta redução nos valores dos índices da comunidade na área de Impacto em relação às áreas de
Referência e Dispersão. Somente esta variação apresentada nos índices demonstraria a clara variação da
comunidade em respostas a mudanças nas características do ambiente ao qual ela está inserida.
Os valores para os índices da comunidade encontrados ao longo das áreas de monitoramento da Fibria para a
campanha de Inverno/2019 estão dentro da variação encontrada para outras regiões do litoral Norte, Central e
Sul do estado do Espírito Santo, indicando que a comunidade apresentou padrões semelhantes a outras áreas,
porém com valores de diversidade encontrados para as áreas dentro dos padrões encontrados em locais com
características de ambiente com boas condições ambientais (ECONSERVATION, 2013b), diferentemente ao
observado para a mesma área (de Impacto) no Verão/2017 (ECONSERVATION, 2016a) e Inverno/2017
(ECONSERVATION, 2015b) (Tabela 4-3.4-6). 137

Tabela 4.3.4-7: Dados quantitativos do zoobentos de substrato inconsolidado do litoral do Espírito Santo. Fonte:

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


ECONSERVATION, 2014; ECONSERVATION, 2013a,b; CTA, 2013; CTA, 2012; ETHICA, 2012; APLYSIA 2012a,b; CEPEMAR, 2011;
CTA, 2011).
S N H' (loge)
Inverno 2019 10 a 13 21 a 39 1,94 a 2,21
Verão 2019 16 a 21 37 a 51 2,45 a 2,79
Inverno 2018 14 a 28 26 a 116 2,44 a 2,66
Verão 2018 15 a 70 47 a 1510 1,67 a 3,15
Inverno 2017 6 a 20 9 a 52 1,43 a 2,40
Verão 2017 10 a 43 22 a 195 2,02 a 2,94
Inverno 2016 3 a 21 4 a 80 0,99 a 2,29
Verão 2016 1 a 19 1 a 38 0,12 a 2,59
Inverno 2015 21 a 1 67 a 1 0,35 a 2,46
Verão 2015 21 a 3 59 a 3 0,78 a 2,71
Inverno 2014 14 a 2 43 a 4 0,48 a 2,08
Verão 2014 6 8 a 15 1,28 a 1,80
Inverno 2013 15 a 23 38 a 68 2,28 a 2,68
Verão 2013 8 a 15 28 a 31 1,45 a 2,22
Litoral Norte (ECONSERVATION, 2013a; ETHICA 2012) 0 a 15 0 a 185 0,00 a 2,16
Litoral Central (CTA, 2013; CTA, 2011) 3 a 14 0 a 38 0,00 a 2,43
Litoral Sul (ECONSERVATION, 2013b; APLYSIA, 2012a, 2012b; CEPEMAR, 2011; CTA, 2012) 0 a 13 2 a 82 0,70 a 2,91

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Análise temporal do bentos de fundo inconsolidado (Inverno/2010 – Inverno/2019)

Através da análise de uma série temporal dos valores de diversidade, riqueza total de táxons e equitabilidade
para as últimas 18 campanhas e o Inverno/2019 foi possível chegar a algumas conclusões:

O valore médio de diversidade no Inverno/2019 encontrado na área de Referência apresentou uma leve
diminuição em relação aos períodos anteriores das três ultimas campanhas (Verão 2018, Iverno/2018 e
Verão/2019), nos quais foram encontrados os maiores valores para a área durante as campanhas avaliadas
(Figura 4-71 Tabela 4-35). A área de Impacto no Inverno/2019 apresentou padrão semelhante à da Referência,
com valor de diversidade inferior em relação às outras campanhas realizadas para o monitoramento marinho da
Fibria, exceto as campanhas anteriores ao Verão/2014 (Figura 4.3.4-9; Tabela 4.3.4-7).

Referência Impacto Dispersão


3,5

3,0

2,5
Diversidade

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno
2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 2016 2017 2017 2018 2018 2019 2019

138

Figura 4.3.4-7: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Em termos de índice de equitabilidade, os valores médios encontrados neste Inverno/2019 apresentaram


semelhanças ao restante da série histórica, diferentemente ao observado na áreas de Referência no
Inverno/2011, na Dispersão no Verão/2016, Inverno/2015, Inverno/2014 e Verão/2011 e na área de Impacto no
Inverno/ 2011 e Inverno/2010, quando este índice apresentou redução brusca em seus valores. O valor
encontrado na área de Dispersão no Verão/2019 foi superior ao observado no Inverno/2016 e Verão/2016, ao
Verão/2018, indicando uma tendência de melhora nas condições da estrutura da comunidade, uma vez que o
índice na área de Dispersão no Verão/2016 apresentou valor inferior a todas as demais campanhas realizadas
(Figura 4.3.4-10; Tabela 4.3.4-7).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Referência Impacto Dispersão

1,0

0,8

0,6
J'

0,4

0,2

0,0
Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno
2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 2016 2017 2017 2018 2018 2019 2019

Figura 4.3.4-8: Equitabilidade (J’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019)

Em termos médios, houve uma redução nos valores de riqueza nas três áreas de monitoramento (Referência,
Impacto e Dispersão) em relação as demais campanhas de realizadas na Fibria, com a área de Referência no
Inverno/2019, apresentando os maiores valores entre as áreas avaliadas (Figura 4.3.4-11; Tabela 4.3.4-7).

Referência Impacto Dispersão

60
139

50

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Riqueza de espécies

40

30

20

10

0
Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno
2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 2016 2017 2017 2018 2018 2019 2019

Figura 4.3.4-9: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019)

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.4-8: Valores de Diversidade, Equitabilidade e Riqueza encontrados entre as áreas de monitoramento ao longo das
últimas campanhas e no Inverno/2019.
Diversidade Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 1,94 2,01 2,21
Verão 2019 2,59 2,79 2,45
Inverno 2018 2,66 2,55 2,44
Verão 2018 2,14 2,67 2,57
Inverno 2017 2,40 1,46 1,43
Verão 2017 2,94 2,53 2,02
Inverno 2016 2,29 1,27 0,99
Verão 2016 2,59 1,20 0,12
Inverno 2015 2,46 1,42 0,35
Verão 2015 2,43 2,71 0,78
Inverno 2014 2,07 1,98 0,47
Verão 2014 1,39 1,28 1,80
Inverno 2013 2,28 2,68 2,46
Verão 2013 2,01 2,22 1,45
Inverno 2012 2,02 1,40 1,38
Verão 2012 1,72 1,90 1,81
Inverno 2011 0,00 0,00 0,38
Verão 2011 0,41 0,49 0,59
Inverno 2010 0,23 0,00 0,58
Equitabilidade Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 0,77 0,88 0,88
Verão 2019 0,87 0,92 0,91
Inverno 2018 0,81 0,91 0,93
Verão 2018 0,55 0,82 0,82
Inverno 2017 0,84 0,78 0,89
Verão 2017 0,81 0,88 0,92
Inverno 2016 0,79 0,80 0,80
Verão 2016 0,93 0,47 0,17
Inverno 2015 0,82 0,75 0,33
Verão 2015 0,90 0,90 0,65
Inverno 2014 0,94 0,83 0,48
Verão 2014 0,80 0,62 0,93
Inverno 2013 0,87 0,87 0,91
Verão 2013 0,71 0,94 0,70
140 Inverno 2012 0,94 0,94 0,76
Verão 2012 0,93 0,85 0,92
Inverno 2011 0,00 0,00 0,46
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Verão 2011 0,16 0,30 0,32


Inverno 2010 0,33 0,00 0,61
Riqueza Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 13 10 12
Verão 2019 21 21 16
Inverno 2018 28 19 14
Verão 2018 53 35 23
Inverno 2017 20 9 6
Verão 2017 43 23 10
Inverno 2016 21 5 3
Verão 2016 19 7 1
Inverno 2015 21 7 1
Verão 2015 20 21 3
Inverno 2014 11 14 2
Verão 2014 6 6 6
Inverno 2013 15 23 19
Verão 2013 15 14 8
Inverno 2012 9 5 6
Verão 2012 8 10 8
Inverno 2011 0,5 0,2 1,3
Verão 2011 2,7 3,2 2,8
Inverno 2010 0,8 0,2 2

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Conclusões

Os grupos zoobentônicos Polychaeta, Crustacea e Mollusca apresentaram os maiores números de espécies


dentre os grandes grupos encontrados no Inverno/2019, e juntamente com Nemertea, o maior número de
indivíduos. O Inverno/2019 apresentou redução do número médio de espécies e ocorrência de indivíduos
observados nas áreas de monitoramento (Referência, Impacto e Dispersão) em relação as campanhas de
Verão/2019, Verão/2018 e Inverno/2018. A área de Referência apresentou valor médio de riqueza menor em
comparação às campanhas dentro da série histórica, a partir do Inverno/2015.

Em relação aos valores médios de diversidade, as áreas de Impacto e de Dispersão apresentaram as maiores
médias entre as áreas. A área de Referência apresentou o menor valor médio de diversidade entre as áreas de
monitoramento, indicando um possível distúrbio na estrutura da comunidade em função de mudanças nas
condições ambientais, principalmente em relação ao Inverno/2016, corroborando que a comunidade estaria
respondendo a modificações nas características naturais do ambiente durante o período de amostragem.

Os valores encontrados estão dentro do padrão de trabalhos anteriormente realizados ao longo de áreas
costeiras do Espírito Santo (ECONSERVATION, 2014; ECONSERVATION, 2013a,b; CTA, 2013; CTA, 2012;
ETHICA, 2012; APLYSIA 2012a,b; CEPEMAR, 2011; CTA, 2011).

Os valores para os índices de riqueza e número de indivíduos da comunidade foram semelhantes nas áreas de
monitoramento, sendo os maiores valores encontrados nas áreas de Referência e Dispersão, enquanto os
menores na área de Impacto, porém sem diferenças significativas dos valores médios da área de Dispersão para
com a área de Referência, semelhante ao encontrado no Verão/2015, Verão/2014, Inverno/2014, Inverno/2013,
Verão/2013 e Inverno/2012, o que demonstra que no Inverno/2019, diferente ao encontrado no Inverno/2017,
Verão/2017, Inverno/2016, Verão/2016 e Inverno/2015, não ocorreu uma influência de fatores antrópicos em
relação aos valores dos índices ecológicos da comunidade, principalmente em relação a área de Dispersão, com
a área de Dispersão apresentando uma melhor condição em relação ao observado no Verão/2016 e
Inverno/2016.

Na análise multivariada (nMDS) não foram encontradas diferenças significativas entre ás áreas monitoradas, não
sendo observada dissimilaridade significativa (ANOSIM) entre as áreas de Referência, Impacto e de Dispersão, 141
indicando desta forma que as áreas de Dispersão e Impacto apresentaram uma comunidade com ocorrência e
abundância semelhante a encontrada na área de Referência, porém com número de espécies e indivíduos

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


menores à esta (área de Referência), demonstrando que a área estaria sujeita principalmente a influência
ambientais (hidrodinamismo), porém com melhora em relação ao encontrado no Verão/2017, Inverno/2017 e
Verão/2016 e Inverno/2016.

A comunidade bentônica não apresentou correlação significativa com a granulometria e parâmetros químicos do
sedimento encontrados nas áreas, no entanto, demonstrou uma tendência da influência de tais parâmetros do
sedimento na comunidade macrobentônica e sua a distribuição, ocorrência e abundância, indicando que fatores
ambientais estariam influenciando mais na estrutura da comunidade, do que a atividade antrópica, uma vez que
não foram encontradas diferenças da composição e distribuição da fauna entre as áreas de monitoramento.
Não foram observadas espécies invasoras, raras ou ameaçadas de extinção na área de monitoramento.
Considerando que: na área monitorada sob influência da Fibria a riqueza de espécies não foi significativamente
diferente quando comparada a outras regiões; que a diversidade é semelhante em comparação com outras áreas
do estado; e que a abundância numérica e a diversidade estão próximas aos valores já encontrados no litoral
norte do estado, é possível inferir que a área monitorada se encontra sob forte influência de fatores naturais
(hidrodinamismo e predação) e reduzido grau de alteração ambiental de origem antrópica.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


4.3.5. Zoobentos do Substrato Não Consolidado (Epifauna)

Caracterização da Comunidade (epifauna)

Na campanha de Inverno/2019 foram coletados 44 táxons, sendo 18 espécies de características epibentônicas,


incluídas aqui espécies de peixes, além de artrópodes e cnidários e 25 espécies de peixes não epibentônicas,
além da lula (Loligo sanpaulensis), em um total de 1.900 indivíduos.

Em termos de distribuição, a Área D (Dispersão), apresentou a maior abundância média, seguida da Área I
(Impacto), e por último a Área R (Referência), que apresentou a menor abundância entre as Áreas amostrais
(Figura 4.3.5-1). Entretanto, quando aplicado uma análise de variância entre as áreas de monitoramento não foi
possível observar diferença significativa em termos de abundância média entre as áreas (F=2,96 e p=0,09).

Em relação à fauna capturada, Stellifer brasiliensis apresentou a maior abundância de organismos (37%) (Tabela
4-35). Dentre as outras espécies que se destacaram podemos citar Pellona harroweri (23%), Cynoscion
leiarchus (12%), Larimus breviceps (8%), Isopisthus parvipinnis (4%), Paralonchurus brasiliensis (3%), além de
Macrodon ancylodon e Anchoa spinifer, com 2% cada (Figuras 4.3.5-2 e 4.3.5-3). Nessa campanha de
monitoramento foram registradas 31 espécies de importância comercial. Nenhuma espécie consta como fauna
ameaçada de extinção pela da Portaria 445, de 17 de dezembro de 2014 do Ministério do Meio Ambiente
(MMA). Os camarões Xiphopenaeus kroyeri e Penaeus paulensis, além pescada-amarela Macrodon ancylodon e
Micropogonias furnieri, constam no Anexo II (status de sobre-exploração ou ameaçada de sobre-exploração) da
Instrução Normativa nº 5, de 21 de maio de 2004 do IBAMA.

400
350
Número de Indivíduos

300
250
142
200
Programa de Monitoramento Marinho – Inverno 2019

150
100
50
0
R I D
Estações Amostrais

Figura 4.3.5-1: Abundância média por áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


32; 2%
Stellifer brasiliensis
38; 2% 171; 9%
70; 3% Pellona harroweri
71; 4% Cynoscion leiarchus
700; 37%
Larimus breviceps
150; 8%
Isopisthus parvipinnis

Paralonchurus brasiliensis
224; 12%
Macrodon ancylodon

Anchoa spinifer
444; 23%
Demais espécies

Figura 4.3.5-2: Frequência do número de espécies nas áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no
Inverno/2019.

143

Programa de Monitoramento Marinho – Inverno 2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


144
Programa de Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.3.5-3: Espécies mais representativas capturadas nas áreas de monitoramento no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-1: Lista das espécies capturadas nas áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019
(Espécies assinaladas com * correspondem as caracteristicamente epibentônicas).
FAMÍLIA ESPÉCIE NOME VULGAR CATEGORIA
Arthropoda
Hippolytidae Exhippolysmata oplophoroides (Holthuis, 1948) Camarão
Leucosiidae Persephona lichtensteinii Leach, 1817 Caranguejo
Leucosiidae Persephona punctata (Linnaeus, 1758) Caranguejo
Aethridae Hepatus pudibundus (Herbst 1785) Caranguejo
Penaeidae Penaeus paulensis (Pérez Farfante, 1967) Camarão-rosa SB (IN 05/2004 - Anexo II)
Penaeidae Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862b) Camarão sete-barbas SB (IN 05/2004 - Anexo II)
Alpheidae Alpheus sp. Camarão-de-estalo
Palinuridae Panulirus echinatus Smith, 1869 Lagosta pintada
Portunidae Callinectes ornatus Ordway, 1863 Siri-azul
Portunidae Achelous spinicarpus (Stimpson, 1871) Siri
Sicyoniidae Sicyonia dorsalis (Kingsley, 1878) Camarão
Cnidaria
Renillidae Renilla reniformis (Pallas, 1766) -
Mollusca
Loliginidae Loligo sanpaulensis Blainville, 1823 Lula
Ictiofauna
Engraulidae Anchoa filifera (Fowler, 1915) Manjuba
Engraulidae Anchoa spinifer (Valenciennes, 1848) Manjuba
Ariidae Bagre bagre (Linnaeus, 1766) Bagre-bandeira
Pristigasteridae Chirocentrodon bleekerianus (Poey, 1867) Sardinha
Haemulidae Conodon nobilis (Linnaeus, 1758) Roncador
Sciaenidae Ctenosciaena gracilicirrhus (Metzelaar, 1919) Pescada
Sciaenidae Cynoscion leiarchus (Cuvier, 1830) Pescada-branca
Sciaenidae Cynoscion virescens (Cuvier, 1830) Pescada-cambucu
Dactylopteridae Dactylopterus volitans (Linnaeus, 1758) Coió, Voador
Sciaenidae Isopisthus parvipinnis (Cuvier, 1830) Tortinha, Pescadinha
Sciaenidae Larimus breviceps Cuvier, 1830 Oveva
Lutjanidae Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758) Vermelho, Vermelho-henrique 145
Sciaenidae Macrodon ancylodon (Bloch & Schneider, 1801) Pescada-foguete, Pescada SB (IN 05/2004 - Anexo II)

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Sciaenidae Menticirrhus americanus (Linnaeus, 1758) Betara, Papa-terra
Sciaenidae Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823) Corvina SB (IN 05/2004 - Anexo II)
Sciaenidae Nebris microps Cuvier, 1830 Pescada-banana, Banana-rosa
Pristigasteridae Odontognathus mucronatus Lacépède, 1800 Sardinha-papel
Sciaenidae Paralonchurus brasiliensis (Steindachner, 1875) Maria-Luisa
Sciaenidae Pareques acuminatus (Bloch & Schneider, 1801) Maria-negô
Pristigasteridae Pellona harroweri (Fowler, 1917) Sardinha
Stromateidae Peprilus paru (Linnaeus, 1758) Gordinho
Polynemidae Polydactylus virginicus (Linnaeus, 1758) Parati-barbudo
Serranidae Serranus flaviventris (Cuvier, 1829) Mariquita
Tetraodontidae Sphoeroides testudineus (Linnaeus, 1758) Baiacu
Sciaenidae Stellifer brasiliensis (Schultz, 1945) Cangoá, Canganguá
Sciaenidae Stellifer rastrifer (Jordan, 1889) Cangoá, Canganguá
Sciaenidae Stellifer stellifer (Bloch, 1790) Cangoá, Canganguá
Paralichthyidae Syacium papillosum (Linnaeus, 1758) Linguado
Cynoglossidae Symphurus tesselatus (Quoy & Gaimard, 1824) Língua-de-mulata
Trichiuridae Trichiurus lepturus Linnaeus, 1758 Peixe-espada
Achiridae Trinectes microphthalmus (Chabanaud, 1928) Linguado
Espécies em vermelho constam na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção – Anexo I – ou espécies extintas da fauna brasileira – Anexo II – de acordo
com a Portaria 445 17/12/15 do IBAMA.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-2: Número de indivíduos da epifauna registrados nas áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019.
NÚMERO DE INDIVÍDUOS
Espécie Total Total
Total Geral R1 R2 R3 R4 R5 Total Referência I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Impacto Dispersão
Anchoa filifera 2 2 2 0 0
Anchoa spinifer 32 1 1 4 4 8 1 4 2 16 23
Bagre bagre 1 0 1 1 0
Chirocentrodon bleekerianus 9 2 2 4 0 1 2 2 5
Conodon nobilis 4 2 1 3 1 1 0
Ctenosciaena gracilicirrhus 3 0 3 3 0
Cynoscion leiarchus 224 1 5 10 9 7 32 3 7 13 21 2 46 7 14 45 57 23 146
Cynoscion virescens 1 0 0 1 1
Dactylopterus volitans 7 1 1 2 1 3 1 2 3
Isopisthus parvipinnis 71 6 3 8 6 23 2 7 5 3 17 3 3 3 10 12 31
Larimus breviceps 150 21 23 7 5 56 4 5 9 1 1 20 5 9 20 20 20 74
Lutjanus synagris 1 1 1 0 0
Macrodon ancylodon 38 1 2 9 12 1 3 1 8 1 14 6 2 1 3 12
Menticirrhus americanus 4 1 2 3 1 1 0
Micropogonias furnieri 1 0 1 1 0
146 Nebris microps 8 1 1 2 2 1 1 3 5
Odontognathus mucronatus 1 1 1 0 0
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Paralonchurus brasiliensis 70 5 1 1 1 8 3 3 14 10 6 36 10 7 9 26
Pareques acuminatus 1 1 1 0 0
Pellona harroweri 444 5 5 6 4 28 48 3 26 41 106 14 190 31 31 31 75 38 206
Peprilus paru 20 1 1 0 12 2 3 2 19
Polydactylus virginicus 2 1 1 1 1 0
Serranus flaviventris 1 1 1 0 0
Sphoeroides testudineus 1 0 1 1 0
Stellifer brasiliensis 700 1 32 20 39 92 23 20 116 135 34 328 28 44 53 71 84 280
Stellifer rastrifer 1 1 1 0 0
Stellifer stellifer 8 3 3 2 1 1 4 1 1
Syacium papillosum 1 1 1 0 0
Symphurus tesselatus 3 0 1 1 1 1 2
Trichiurus lepturus 20 0 3 4 7 3 5 5 13
Trinectes microphthalmus 1 1 1 0 0
Abundância Absoluta 1830 9 83 71 34 101 298 48 81 202 291 63 685 99 117 173 261 197 847
Riqueza 31 5 14 11 9 10 24 12 14 8 9 9 20 12 12 10 10 11 16

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-2: Número de indivíduos da epifauna registrados nas áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019 (Conclusão).

NÚMERO DE INDIVÍDUOS
Espécie Total Total Total
Total Geral R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Referência Impacto Dispersão
Hepatus pudibundus 4 0 1 1 1 1 1 3
Alpheus sp. 3 0 0 1 1 1 3
Persephona lichtensteinii 8 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3
Persephona punctata 4 1 1 2 0 1 1 2
Loligo sanpaulensis 11 1 1 2 2 1 3 1 1 2 1 1 6
Exhippolysmata oplophoroides 9 1 1 2 2 1 3 1 1 1 1 4
Panulirus echinatus 1 0 0 1 1
Penaeus paulensis 4 1 1 2 0 1 1 2
Xiphopenaeus kroyeri 17 1 1 1 1 1 5 1 2 1 2 6 1 1 1 2 1 6
Achelous spinicarpus 1 1 1 0 0
Callinectes ornatus 5 1 1 2 1 1 1 1 2
Renilla reniformis 0 0 0 0
Sicyonia dorsalis 3 0 0 2 1 3
Abundância Absoluta 70 3 3 4 3 4 17 0 5 5 4 4 18 4 9 8 8 6 35
Riqueza 12 3 3 4 3 4 8 0 4 3 4 3 6 4 8 7 7 6 11 147

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020
Tabela 4.3.5-3: Dados relativos à captura por unidade de esforço (kg/h) nas áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019.
CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (Kg/h)
Espécie Total Total
Total Geral R1 R2 R3 R4 R5 Total Referência I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Impacto Dispersão
Anchoa filifera 0,04 0,04 0,04 0,00 0,00
Anchoa spinifer 1,54 0,03 0,03 0,18 0,21 0,39 0,05 0,17 0,10 0,80 1,12
Bagre bagre 0,20 0,00 0,20 0,20 0,00
Chirocentrodon bleekerianus 0,14 0,03 0,07 0,10 0,00 0,01 0,02 0,02 0,04
Conodon nobilis 0,25 0,07 0,08 0,15 0,10 0,10 0,00
Ctenosciaena gracilicirrhus 0,73 0,00 0,73 0,73 0,00
Cynoscion leiarchus 3,11 0,03 0,08 0,25 0,22 0,10 0,67 0,07 0,14 0,16 0,32 0,02 0,72 0,07 0,24 0,26 0,35 0,81 1,72
Cynoscion virescens 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01
Dactylopterus volitans 0,21 0,03 0,03 0,07 0,03 0,10 0,03 0,06 0,09
Isopisthus parvipinnis 2,88 0,20 0,11 0,31 0,23 0,85 0,10 0,33 0,22 0,11 0,76 0,14 0,08 0,14 0,43 0,48 1,27
Larimus breviceps 12,95 2,52 1,10 0,79 0,42 4,82 1,13 0,41 0,74 0,03 0,05 2,36 0,50 0,83 1,33 1,22 1,89 5,76
Lutjanus synagris 0,07 0,07 0,07 0,00 0,00
Macrodon ancylodon 5,22 0,04 0,07 1,01 1,12 0,11 0,14 0,14 1,62 0,70 2,71 0,65 0,17 0,33 0,24 1,39
Menticirrhus americanus 3,40 1,82 0,42 2,24 1,15 1,15 0,00
Micropogonias furnieri 0,40 0,00 0,40 0,40 0,00
148
Nebris microps 2,92 0,02 0,02 1,39 1,39 0,66 0,25 0,61 1,51
Odontognathus mucronatus 0,00 0,00 0,00 0,00
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Paralonchurus brasiliensis 8,65 0,82 0,07 0,04 0,02 0,95 0,49 0,96 1,29 1,14 0,63 4,50 1,95 0,27 0,97 3,20
Pareques acuminatus 0,12 0,12 0,12 0,00 0,00
Pellona harroweri 3,87 0,04 0,05 0,09 0,04 0,20 0,42 0,04 0,17 1,86 0,20 0,13 2,41 0,13 0,14 0,17 0,31 0,29 1,05
Peprilus paru 0,04 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,01 0,01 0,03
Polydactylus virginicus 0,15 0,07 0,07 0,08 0,08 0,00
Serranus flaviventris 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00
Sphoeroides testudineus 0,64 0,00 0,64 0,64 0,00
Stellifer brasiliensis 14,49 0,01 0,88 1,34 0,45 2,69 1,66 0,70 1,11 1,03 4,50 0,47 0,62 1,96 3,73 0,53 7,31
Stellifer rastrifer 0,02 0,02 0,02 0,00 0,00
Stellifer stellifer 0,17 0,09 0,09 0,03 0,02 0,05 0,03 0,03
Syacium papillosum 0,17 0,17 0,17 0,00 0,00
Symphurus tesselatus 0,44 0,00 0,08 0,08 0,26 0,10 0,36
Trichiurus lepturus 0,28 0,00 0,25 0,25 0,02 0,01 0,00 0,03
Trinectes microphthalmus 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00
Total 63,22 0,10 6,86 3,58 1,62 2,59 14,75 5,92 5,39 4,60 4,89 2,73 23,53 2,98 2,34 6,17 7,46 6,00 24,95

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-4: Dados relativos à frequência (%) da epifauna nas áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019.
Espécie FREQUÊNCIA (Peixes)
Total Total
Total Geral R1 R2 R3 R4 R5 Total Referência I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Impacto Dispersão
Anchoa filifera 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Anchoa spinifer 1,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,05 0,00 0,22 0,00 0,22 0,00 0,44 0,05 0,22 0,11 0,87 0,00 1,26
Bagre bagre 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Chirocentrodon bleekerianus 0,49 0,00 0,11 0,00 0,11 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,11 0,11 0,27
Conodon nobilis 0,22 0,00 0,00 0,11 0,05 0,00 0,16 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ctenosciaena gracilicirrhus 0,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cynoscion leiarchus 12,24 0,05 0,27 0,55 0,49 0,38 1,75 0,16 0,38 0,71 1,15 0,11 2,51 0,38 0,77 2,46 3,11 1,26 7,98
Cynoscion virescens 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05
Dactylopterus volitans 0,38 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,11 0,00 0,00 0,05 0,16 0,00 0,05 0,00 0,00 0,11 0,16
Isopisthus parvipinnis 3,88 0,00 0,33 0,16 0,44 0,33 1,26 0,11 0,00 0,38 0,27 0,16 0,93 0,16 0,16 0,16 0,55 0,66 1,69
Larimus breviceps 8,20 0,00 1,15 1,26 0,38 0,27 3,06 0,22 0,27 0,49 0,05 0,05 1,09 0,27 0,49 1,09 1,09 1,09 4,04
Lutjanus synagris 0,05 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Macrodon ancylodon 2,08 0,00 0,05 0,11 0,00 0,49 0,66 0,05 0,16 0,05 0,44 0,05 0,77 0,33 0,11 0,00 0,05 0,16 0,66
Menticirrhus americanus 0,22 0,00 0,05 0,11 0,00 0,00 0,16 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Micropogonias furnieri 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Nebris microps 0,44 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,05 0,00 0,11 0,00 0,00 0,00 0,11 0,05 0,00 0,05 0,00 0,16 0,27 149
Odontognathus mucronatus 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Paralonchurus brasiliensis 3,83 0,00 0,27 0,05 0,05 0,05 0,44 0,16 0,16 0,77 0,55 0,33 1,97 0,00 0,00 0,55 0,38 0,49 1,42
Pareques acuminatus 0,05 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pellona harroweri 24,26 0,27 0,27 0,33 0,22 1,53 2,62 0,16 1,42 2,24 5,79 0,77 10,38 1,69 1,69 1,69 4,10 2,08 11,26
Peprilus paru 1,09 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,66 0,11 0,16 0,11 0,00 1,04
Polydactylus virginicus 0,11 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Serranus flaviventris 0,05 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sphoeroides testudineus 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Stellifer brasiliensis 38,25 0,05 1,75 1,09 0,00 2,13 5,03 1,26 1,09 6,34 7,38 1,86 17,92 1,53 2,40 2,90 3,88 4,59 15,30
Stellifer rastrifer 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Stellifer stellifer 0,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,16 0,00 0,11 0,00 0,05 0,05 0,22 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05
Syacium papillosum 0,05 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Symphurus tesselatus 0,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,11
Trichiurus lepturus 1,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,22 0,00 0,00 0,00 0,38 0,16 0,27 0,27 0,00 0,00 0,71
Trinectes microphthalmus 0,05 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 100,00 0,49 4,54 3,88 1,86 5,52 16,28 2,62 4,43 11,04 15,90 3,44 37,43 5,41 6,39 9,45 14,26 10,77 46,28

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-4: Dados relativos à frequência (%) da epifauna nas áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no Inverno/2019.

FREQUÊNCIA (Invertebrados)
Espécie Total Total
Total Geral R1 R2 R3 R4 R5 Total Referência I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5
Impacto Dispersão
Hepatus pudibundus 5,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,43 0,00 0,00 0,00 1,43 0,00 1,43 1,43 0,00 1,43 4,29
Alpheus sp. 4,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,43 1,43 0,00 1,43 0,00 4,29
Persephona lichtensteinii 11,43 0,00 0,00 0,00 0,00 1,43 1,43 0,00 1,43 1,43 1,43 1,43 5,71 0,00 0,00 1,43 1,43 1,43 4,29
Persephona punctata 5,71 1,43 1,43 0,00 0,00 0,00 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,43 1,43 2,86
Loligo sanpaulensis 15,71 0,00 0,00 0,00 1,43 1,43 2,86 0,00 0,00 2,86 1,43 0,00 4,29 1,43 1,43 2,86 1,43 1,43 8,57
Exhippolysmata oplophoroides 12,86 1,43 0,00 0,00 0,00 1,43 2,86 0,00 2,86 0,00 0,00 1,43 4,29 1,43 1,43 1,43 1,43 0,00 5,71
Panulirus echinatus 1,43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,43 0,00 0,00 1,43
Penaeus paulensis 5,71 0,00 1,43 1,43 0,00 0,00 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,43 0,00 1,43 0,00 2,86
Xiphopenaeus kroyeri 24,29 1,43 1,43 1,43 1,43 1,43 7,14 0,00 1,43 2,86 1,43 2,86 8,57 1,43 1,43 1,43 2,86 1,43 8,57
Achelous spinicarpus 1,43 0,00 0,00 1,43 0,00 0,00 1,43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Callinectes ornatus 7,14 0,00 0,00 1,43 1,43 0,00 2,86 0,00 0,00 0,00 1,43 0,00 1,43 0,00 1,43 0,00 0,00 1,43 2,86
Renilla reniformis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sicyonia dorsalis 4,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,86 1,43 0,00 0,00 4,29
Total 100,00 4,29 4,29 5,71 4,29 5,71 24,29 0,00 7,14 7,14 5,71 5,71 25,71 5,71 12,86 11,43 11,43 8,57 50,00
150
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Na Área de Referência (R) o índice de diversidade foi maior em relação à Área de Dispersão (D) e Impacto (I),
enquanto que a riqueza absoluta média foi superior na Área de Dispersão (D). Em relação à equitabilidade, a
Área de Referência manteve maior valor, seguido da Área de Dispersão (Tabela 4.3.5-5 e Erro! Fonte de
referência não encontrada.4.3.5-4).

Tabela 4.3.5-5: Índices ecológicos da epifauna, calculados para cada área de monitoramento, conforme coleta realizada no
Inverno/2019.
REFERÊNCIA IMPACTO DISPERSÃO
ÍNDICES
Média DP Média DP Média DP
Riqueza Absoluta (S) 13,80 3,49 13,40 2,79 17,80 1,79
Diversidade (H') 2,01 0,08 1,71 0,36 1,97 0,11
Equitabilidade (J’) 0,78 0,08 0,66 0,11 0,68 0,03

3,50 25,00

3,00
20,00
2,50

2,00 15,00
H' e J'

S
1,50 10,00
1,00
5,00
0,50

0,00 0,00
R I D

Diversidade (H' ) Equitabilidade (J) Riqueza Absoluta (S)


151
Figura 4.3.5-4: Média, desvio padrão, mínimo e máximo da riqueza nas áreas de monitoramento, conforme
campanha realizada no Inverno/2019.

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Em termos de similaridade na composição de espécies (entre as áreas monitoradas) foi observada a formação de
grupos distintos (ANOSIM Estatística R=0,229 com p=0,005) (Figura 4.3.5-5), a qual pode ser visualizada na
análise do MDS. Entretanto, comparando as áreas uma a uma, foi observado que apenas a Área de Referência e
Dispersão se destacou entre si no monitoramento (Tabela 4.3.5-6).

Transform: Square root


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity (+d)
2D Stress: 0,11 Área
R
I
D

Figura 4.3.5-5: Gráfico MDS (Multidimensional Scaling) indicando o índice de similaridade entre as áreas de
monitoramento, conforme campanha realizada no Inverno/2019.

152
Tabela 4.3.5-6: Resultado estatístico (ANOSIM) da análise de similaridade entre as áreas de monitoramento, conforme coleta
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

realizada no Inverno/2019.
Estatística
ÍNDICES
R Global P<5%
RxI 0,148 10,3
RxD 0,344 1,6
IxD 0,26 5,6

Uma análise de dissimilaridade (SIMPER) também foi realizada para identificar quais os táxons foram
responsáveis pela segregação entre as Áreas de Referência e Dispersão. Stellifer brasiliensis, Pellona harroweri e
Cynoscion leiarchus foram as espécies que apresentaram maior contribuição na distinção dessas áreas. Essas
três espécies foram mais abundantes na Área de Dispersão. Apenas uma espécie foi exclusiva na Área de
Dispersão (Trichiurus lepturus), com contribuição de apenas 2,23% na composição das espécies (Tabela 4.3.5-
7).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-7: Análise de dissimilaridade (SIMPER) entre as áreas de monitoramento, conforme coleta realizada no
Inverno/2019.
Abundancia Média Dissimilaridade Média = 62,02%
Táxons Dissimilaridade Desvio Contribuição em Contribuição acumulada em
Área R Área I
Média Padrão % %
Stellifer brasiliensis 18,4 65,6 22,98 1,46 37,06 37,06
Pellona harroweri 9,6 38 13,01 1,4 20,97 58,03
Larimus breviceps 11,2 4 5,27 1,11 8,5 66,53
Cynoscion leiarchus 6,4 9,2 3,3 1,61 5,32 71,85
Paralonchurus brasiliensis 1,6 7,2 2,98 1,66 4,8 76,65
Isopisthus parvipinnis 4,6 3,4 2,12 1,08 3,42 80,06
Macrodon ancylodon 2,4 2,8 1,57 1,12 2,53 82,59
Trichiurus lepturus 0 1,4 1,16 0,74 1,88 84,47
Anchoa spinifer 0,2 1,6 0,82 0,73 1,32 85,79
Stellifer stellifer 0,6 0,8 0,63 0,99 1,02 86,81
Ctenosciaena gracilicirrhus 0 0,6 0,6 0,45 0,97 87,78
Stellifer stellifer 1 0 0,59 0,65 0,95 88,73
Chirocentrodon bleekerianus 0,8 0 0,49 0,69 0,8 89,53
Exhippolysmata oplophoroides 0,4 0,6 0,46 0,86 0,74 90,27
Abundancia Média Dissimilaridade Média = 59,66%
Táxons Dissimilaridade Desvio Contribuição em Contribuição acumulada em
Área R Área D
Média Padrão % %
Stellifer brasiliensis 18,4 56 16,75 1,59 28,07 28,07
Pellona harroweri 9,6 41,2 13,27 2,02 22,24 50,31
Cynoscion leiarchus 6,4 29,2 8,82 1,35 14,78 65,09
Larimus breviceps 11,2 14,8 4,24 1,3 7,11 72,19
Peprilus paru 0,2 3,8 1,99 0,72 3,34 75,53
Paralonchurus brasiliensis 1,6 5,2 1,94 1,35 3,26 78,79
Isopisthus parvipinnis 4,6 6,2 1,83 1,44 3,07 81,86
Anchoa spinifer 0,2 4,6 1,65 0,92 2,76 84,61 153
Macrodon ancylodon 2,4 2,4 1,39 1,01 2,32 86,94

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Trichiurus lepturus 0 2,6 1,33 1,11 2,23 89,16
Stellifer stellifer 1 0,4 0,53 0,87 0,88 90,05
Abundancia Média Dissimilaridade Média = 47,25%
Táxons Dissimilaridade Desvio Contribuição em Contribuição acumulada em
Área R Área I
Média Padrão % %
Stellifer brasiliensis 65,6 56 13,93 1,95 29,48 29,48
Pellona harroweri 38 41,2 9,94 1,51 21,03 50,51
Cynoscion leiarchus 9,2 29,2 7,16 1,23 15,16 65,67
Larimus breviceps 4 14,8 3,55 1,59 7,52 73,19
Paralonchurus brasiliensis 7,2 5,2 1,87 1,6 3,96 77,15
Peprilus paru 0 3,8 1,59 0,71 3,36 80,51
Isopisthus parvipinnis 3,4 6,2 1,35 1,14 2,85 83,37
Anchoa spinifer 1,6 4,6 1,35 0,93 2,85 86,21
Macrodon ancylodon 2,8 2,4 0,87 1,04 1,85 88,06
Trichiurus lepturus 1,4 2,6 0,84 1,19 1,79 89,85
Nebris microps 0,4 1 0,38 1,06 0,8 90,66

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Considerações sobre a Epifauna

Neste Inverno/2019 foi possível observar que a Área de Dispersão apresentou a maior abundância de
organismos e riqueza média, enquanto que a Área de Referência apresentou a maior diversidade, equitabilidade
e riqueza absoluta de espécies. Quando aplicado os testes estatísticos foi observado que não houve diferença
significativa entre as áreas quanto a abundância. Na análise de similaridade de espécies os resultados já
mostraram que as áreas de monitoramento se distinguiram entre si, no que se refere a composição de espécies
da comunidade epifaunística, especialmente entra as Áreas de Referência e DIspersão.

No monitoramento da epifauna das 44 espécies registradas, 31 eram peixes no Inverno/2019. Para efeitos de
comparação, na campanha de inverno/2010 foram registrados 65 táxons, sendo 34 espécies de peixes
encontradas (CEPEMAR, 2010), enquanto que em outros levantamentos realizados também em águas costeiras
do município de Aracruz, das 32 espécies registradas 24 eram peixes (CEPEMAR, 2011b). No monitoramento da
epifauna no Inverno/2016 das 36 espécies registradas, 23 eram peixes, enquanto que no Inverno/2017 das 36
espécies registradas, 16 eram peixes. No monitoramento da epifauna no Inverno/2018 das 36 espécies
registradas, 25 eram peixes.

De acordo com DIAZ & PUYANA (1994), os moluscos constituem um dos maiores filos invertebrados em número
de espécies, dentre os quais as classes de Gastropoda e Bivalvia são bem representadas no bentos marinho.
Neste Inverno/2019 apenas uma espécie de molusco foi registrada, sendo os peixes os organismos
predominantes no presente monitoramento. De fato, embora PEREZ et al. (2001) afirmem que a utilização de
arrasto rebocados em regiões costeiras seja tipicamente mono específica, em geral direcionada a uma espécie-
alvo principal (camarões). LOPES (1996) afirma que o produto total da captura é extremamente heterogêneo em
decorrência da baixa seletividade desse artefato. Geralmente, peixes, moluscos, equinodermos, além de outros
crustáceos, compõem grande parte da produção. GUSSO et al. (2001), caracterizando comunidades
macrobentônicas de sedimento inconsolidado a partir do uso de dragas já encontraram Polychaeta, Crustácea e
Mollusca, como os grupo mais abundantes em número de indivíduos e de riqueza, sendo observado resultados
bem diferentes.

No Inverno/2019, não foi registrada a ocorrência de equinodermas nos pontos monitorados na região. Segundo
154 MONTEIRO (1987) esse grupo faunístico, quando encontrado em maior abundância dentro da comunidade, pode
indicar maior qualidade do ambiente marinho. Na campanha de Inverno/2017 havia sido registrada espécie
Luidia senegalensis (estrela-do-mar), também registrada em campanhas anteriores, que consta na lista de
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

espécies ameaçadas de extinção no Anexo I da Portaria 445/2014 do MMA como vulnerável. Nessa campanha
também foram observados cnidários, cuja presença é conhecida na região. O litoral do Espírito Santo apresenta
poucos estudos sobre esse grupo, sendo as informações referentes ao litoral sul do estado da Bahia a maior
contribuição para compreendermos esses organismos na costa leste do Brasil (LEÃO et al., 2006).

Em relação aos crustáceos, foi observada a presença do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) e do rosa
(Penaeus paulensis), importante recurso pesqueiro para as comunidades de Barra do Sahy e Riacho. Em
campanhas anteriores, entretanto, Xiphopenaeus kroyeri apresentou maior abundancia no monitoramento. De
acordo com TUDESCO et al. (2012), a fauna acompanhante é frequentemente capturada em ambientes de
fundos arenosos ou lamacentos próximos a foz de rios e baías, que são características que favorece a prática de
pesca do camarão, havendo a captura incidental de muitas espécies estuarinas e marinhas. A rede de balão é a
técnica mais utilizada ao longo do litoral do Espírito Santo, com maior concentração nos portos de pesca
localizados próximos ao rio Doce (FREITAS NETTO & DI BENEDITTO, 2007). A pesca das várias espécies de
camarões através de arrastos rebocados é uma prática com pouca variação operacional ao longo da costa
brasileira, sendo considerado comum e tradicional nas regiões sudeste e sul do país. O Rio Grande do Sul é o
maior produtor desses crustáceos, com embarcações predominantemente artesanais. Em Santa Catarina,
segundo produtor nacional, predomina o esforço de pesca industrial (PAIVA, 1997). Entretanto, a
sustentabilidade de exploração deste recurso é considerada preocupante nas regiões sudeste e sul do Brasil
(BEZERRA et al., 2016).

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Em relação à ictiofauna, a composição da comunidade foi semelhante a outros estudos no Espírito Santo e Brasil.
ALMEIDA (2004), por exemplo, utilizando a mesma técnica de coleta de organismos, porém com maior esforço
de captura, encontrou em Praia Mole 12 e 18 espécies nos verões de 2003 e 2004, respectivamente, enquanto
que em Carapebus foram registradas 17 e 16 espécies também nos verões de 2003 e 2004, respectivamente.
As espécies que mais se destacaram no estudo de ALMEIDA (2004) foram Stellifer rastrifer (25,2%), S.
brasiliensis (18,7%) e Macrodon ancylodon (13,4%). Outra característica registrada por SANTOS et al. (2002),
estudando a ictiofauna em duas planícies de maré em Paranaguá (PR), foi que as capturas caracterizaram-se
pela presença de peixes pequenos e de poucas espécies. Segundo esse autor, nas áreas sujeitas às maiores
correntes predominou a espécie Atherinella brasiliensis, seguida por Harengula clupeola, Sphoeroides
testudineus, Stellifer rastrifer e Sphoeroides greeleyi, enquanto que nas áreas mais protegidas a dominância foi
de H. clupeola, A. brasiliensis, S. greeleyi e S. testudineus.

GRAÇA LOPES et al. (2002) também observaram que é grande a participação de juvenis na composição das
capturas da pesca com arrasto rebocado (balão) no litoral do Estado de São Paulo. A baixa incidência de peixes
maiores no presente monitoramento, entretanto, não reflete necessariamente a ausência de indivíduos adultos
na área de estudo, uma vez que a rede de arrasto de portas é projetada para a pesca de camarão, permitindo
que peixes de maior porte escapem durante a operação de pesca (ALMEIDA, 2004; FREITAS NETTO & DI
BENEDITTO, 2008). No monitoramento de Inverno/2015 e Inverno/2016 a média de comprimento da ictiofauna
foi de 15,9 e 14,6 centímetros, respectivamente. Na campanha de Inverno/2017 a média de comprimento da
ictiofauna foi de 9,8 centímetros, enquanto que no Inverno/2018 a média de comprimento da ictiofauna foi de
24,8 centímetros, a maior registrada até o momento. Nessa campanha de Inverno/2019 a média de
comprimento foi de 8,5 centímetros.

Em outra área costeira, adjacente a área do atual monitoramento, foi registrada 39 espécies de peixes em um
menor esforço amostral a partir de amostragens com arrastos rebocados. Nesse estudo ocorreu a predominância
da família Sciaenidae, seguida da Família Haemulidae, sendo que as operações com rede de arrasto incluíram
19 das espécies registradas (41%) (CTA, 2010).

Comparando os resultados do Inverno/2019 com estudos semelhantes em outras regiões do estado,


considerando os peixes, é possível observar que a riqueza na região foi maior quando comparado a Carapebus, 155
quando foi encontrado o valor de riqueza de 18 espécies. Em Praia Mole no ano de 1998, foram registradas 26
espécies, valor inferor ao Inverno/2019. Em relação a diversidade, foi observado que os valores na área de

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


influência da Fibria são menores. Em relação à abundância relativa (CPUE-kg/h) foi encontrado um rendimento
maior do que ALMEIDA (2004), indicando que a abundância e riqueza na região são altas (Tabela 4.3.5-8).
Tabela 4.3.5-8: Valores médios observados no novo escopo do Programa de Monitoramento marinho do Zoobentos de
Substrato inconsolidado (Ictiofauna).
Abundância Relativa
Estudo Diversidade Riqueza
CPUE (kg/h)
Inverno 2019 1,90 31 63,22
ALMEIDA (2004)
2,25 18 8,4
Carapebus
Fundação Ecossistemas (1998)
2,8-3,1 26 -
Praia Mole

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 Análise temporal da Epifauna (Inverno/2010 - Inverno/2019)
Através da análise de uma série temporal dos valores de diversidade e riqueza total de táxons para as últimas
campanhas e a atual foi possível chegar a algumas conclusões sobre a variação da epifauna ao longo do tempo.
Os valores médios de diversidade vinham aumentando a partir da campanha do ano de 2012, entretanto, no
Verão/2015 foram menores do que as das campanhas de 2013 e 2014, especialmente na Área de Impacto.
Posteriormente foi observada uma recuperação. No Inverno/2018 os valores do índice das Áreas aumentaram
em relação à campanha Inverno/2017, a exceção da Área de Dispersão, e no Inverno/2019 os índices
aumentaram. No geral, o índice tende a ser maior nos períodos de verão (Figura 4.3.5-6 e Tabela 4.3.5-9).

R I D

4,00

3,50

3,00

2,50
Diversidade

2,00

1,50

1,00

0,50

0,00

156
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Campanhas

Figura 4.3.5-6: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

A riqueza total de táxons no Inverno/2019 registrou melhora no índice, quando comparado as três campanhas
anteriores de Inverno (2016 a 2018). De maneira geral, os valores foram inferiores aos encontrados nas
campanhas de 2013 e 2014. A riqueza vinha registrando um aumento gradativo a partir do verão de 2012,
sendo esse ciclo quebrado no inverno de 2014, como observado para a diversidade. O verão também passa a
apresentar um padrão de maiores valores de riqueza no verão (Tabela 4.3.5-9, Figura 4.3.5-7).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


R I D

60,00

50,00
Riqueza de Espécies

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00

Campanhas

Figura 4.3.5-7: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Em termos de equitabilidade, os valores encontrados no Inverno/2019 apresentaram melhora em relação ao


Inverno de 2016 a 2018 apenas na Área de Referência, se mantendo semelhante aos valores do Inverno/2011.
Entretanto, ainda se encontra inferior ao pico registrado nos anos de 2014 e 2015. A série histórica que iniciava
uma redução dos valores médios a partir do ano de 2015 aparenta ter se estabilizado (Figura 4.3.5-8 e Tabela
4.3.5-9).

R I D
157
1,00

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


0,90

0,80

0,70
Equitabilidade

0,60

0,50

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00

Campanhas

Figura 4.3.5-8: Equitabilidade média entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Em termos de abundância em número de indivíduos coletados, os valores encontrados no Inverno/2019
aumentaram em relação a campanha passada de inverno (Inverno/2018) nas Áreas de Impacto e Dispersão,
sendo observado um aumento em quatro campanhas. NO geral, a abundancia ainda mantem valores inferiores
ao período de 2013 e 2014 (Figura 4.3.5-9 e Tabela 4.3.5-9).

R I D

6.000,00

5.000,00
Número de Indivíduos

4.000,00

3.000,00

2.000,00

1.000,00

0,00

Campanhas

Figura 4.3.5-9 Número total de indivíduos entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Tabela 4.3.5-9: Valores médios observados no novo escopo do Programa de Monitoramento marinho. Zoobentos de Substrato
inconsolidado (Epifauna). Continua.

Diversidade Referência Impacto Dispersão


Inverno 2019 2,01 1,71 1,97
Inverno 2018 1,94 1,68 1,57
158
Inverno 2017 1,39 1,19 1,62
Verão 2017 1,99 1,90 1,48
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Inverno 2016 1,28 1,64 1,40


Verão 2016 1,88 1,79 2,04
Inverno 2015 1,79 1,09 1,23
Verão 2015 1,24 0,74 1,19
Inverno 2014 1,93 1,74 1,51
Verão 2014 1,89 1,97 2,21
Inverno 2013 1,3 1,95 1,82
Verão 2013 1,93 1,51 1,62
Inverno 2012 1,53 1,6 1,29
Verão 2012 1,82 1,64 1,56
Inverno 2011 2,75 3,6 2,4
Verão 2011 2,1 2,11 1,85
Inverno 2010 1,9 2,3 2,32

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-10: Valores médios observados no novo escopo do Programa de Monitoramento marinho. Zoobentos de
Substrato inconsolidado (Epifauna). Continua.
Riqueza Total Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 32 26 27
Inverno 2018 27 24 20
Inverno 2017 16 13 12
Verão 2017 28 25 26
Inverno 2016 27 27 26
Verão 2016 32 29 27
Inverno 2015 33 26 30
Verão 2015 35 27 26
Inverno 2014 28 45 28
Verão 2014 45 50 46
Inverno 2013 49 40 42
Verão 2013 47 29 44
Inverno 2012 30 28 24
Verão 2012 20 18 16
Inverno 2011 37 45 49
Verão 2011 34 23 25
Inverno 2010 50 42 43
Equitabilidade Referência Impacto Dispersão
Inverno 2019 0,78 0,66 0,68
Inverno 2018 0,74 0,67 0,69
Inverno 2017 0,58 0,5 0,68
Verão 2017 0,75 0,76 0,59
Inverno 2016 0,59 0,62 0,53
Verão 2016 0,65 0,80 0,77
Inverno 2015 0,76 0,69 0,62
Verão 2015 0,88 0,83 0,88 159
Inverno 2014 0,83 0,72 0,81

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Verão 2014 0,63 0,59 0,68
Inverno 2013 0,46 0,64 0,58
Verão 2013 0,64 0,72 0,65
Inverno 2012 0,64 0,65 0,55
Verão 2012 0,74 0,74 0,77
Inverno 2011 0,53 0,68 0,4
Verão 2011 0,38 0,46 0,46
Inverno 2010 0,34 0,41 0,42

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.5-11: Valores médios observados no novo escopo do Programa de Monitoramento marinho. Zoobentos de
Substrato inconsolidado (Epifauna). Conclusão.

N° total de Indivíduos Referência Impacto Dispersão


Inverno 2019 315 703 882
Inverno 2018 450 570 378
Inverno 2017 155 295 87
Verão 2017 474 243 320
Inverno 2016 515 605 728
Verão 2016 991 210 376
Inverno 2015 599 1567 1183
Verão 2015 1325 327 252
Inverno 2014 985 1398 170
Verão 2014 1343 2255 1638
Inverno 2013 5184 2177 2635
Verão 2013 2436 332 1159
Inverno 2012 3811 636 1100
Verão 2012 530 267 184
Inverno 2011 200 190 420
Verão 2011 380 110 90
Inverno 2010 721 389 607

Conclusões

Os resultados encontrados para o Inverno/2019 na área do monitoramento indicam que a abundância foi
superior na Área de Dispersão, e a diversidade, equitabilidade e a riqueza maior na Área de Referência. Quando
aplicados testes estatísticos não foi possível registrar diferença significativa para a abundancia, mas sim para a
similaridade as Áreas em relação a composição de espécies.
160
Em relação às campanhas realizadas nos monitoramentos dos anos anteriores, no geral foi possível observar
uma recuperação na abundância e índices ecológicos. Entretanto, neste Inverno/2019 a abundância e os índices
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

ecológicos ainda foram inferiores as campanha de Inverno de 2013 e 2014. No total foram registradas 31
espécies de importância comercial, sendo que os camarões Xiphopenaeus kroyeri e Penaeus paulensis, além da
pescada-amarela Macrodon ancylodon e corvina Micropogonias furnieri constam no Anexo II (status de sobre-
exploração ou ameaçada de sobre-exploração) da Instrução Normativa nº 5, de 21 de maio de 2004 do IBAMA.

Considerando que: nas áreas monitoradas a riqueza de espécies e abundância relativa é alta quando comparada
a outras regiões, é possível inferir que a área monitorada se encontra em médio grau de alteração ambiental.

4.3.6. Zoobentos do Substrato Consolidado

Caracterização da Comunidade Zoobentônica do Costão Rochoso

A partir das amostras coletadas (qualitativas e quantitativas) nas áreas amostrais de zoobentos de substrato
consolidado no Inverno/2019, foram identificados no total 82 espécies de invertebrados em um total de 2.920
organismos coletados. Desses, 62 espécies corresponderam a organismos associados ao fital e 20 espécies
eram organismos considerados não fital. Em termos quantitativos (abundância) e de riqueza por Filo Animal,
Arthropoda ficou em primeiro lugar, seguido do Filo Mollusca e Annelida (Figura 4.3.6-1 e Tabela 4.3.6-1).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


1310; 0,45
1473; 0,50

11; 0,00
59; 0,02 67; 0,02
FILO MOLLUSCA FILO SIPUNCULA FILO ANNELIDA
FILO ECHINODERMATA FILO ARTHROPODA

(A)

161

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


25; 27,17%

45; 48,91%

2; 2,17%

13; 14,13%

7; 7,61%

FILO MOLLUSCA FILO SIPUNCULA FILO ANNELIDA

FILO ECHINODERMATA FILO ARTHROPODA


(B)
Figura 4.3.6-1:Frequência do número de espécies registradas por Filo Animal (A) e frequência da abundância de
organismos por Filo Animal (B) registrados nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Na Área A os artrópodes foram os mais abundantes, seguido dos moluscos e dos anelídeos (Figura 4.3.6-2). A
Área C apresentou a maior abundancia de moluscos, seguido dos artrópodes e anelídeos. Para os organismos do
fital a Área C apresentou maior abundância e riqueza, assim como observado para os organismos do não fital.
Quando aplicado o teste estatístico não foi observada diferença significativa entre as áreas para os organismos
do Fital (F=0,69 e p=0,41), mas foi significativo para os organismos do Não Fital (F=30,47 e p=0,003.10-3)
(Figura 4.3.6-3).

100%
90% FILO ARTHROPODA
80%
70% FILO
ECHINODERMATA
Abundancia

60%
50% FILO ANNELIDA

40%
30% FILO SIPUNCULA

20%
10% FILO MOLLUSCA

0%
Área A Área C
Figura 4.3.6-2:Abundância de organismos por Filo Animal registrados em cada uma das áreas no Inverno/2019.

1800 50
162 45
1600
Número de Organismos

1400 40
Número de Espécies
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

1200 35
30
1000
25
800
20
600 15
400 10
200 5
0 0
A C A C
Fital Não Fital

Número de Organismos Número de Espécies

Figura 4.3.6-3: Número de organismos e espécies registradas por Área (A e C) para os organismos do fital e não fital nas áreas do
monitoramento (Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.6-1: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. Continua.
NÚMERO DE ORGANISMOS FREQUÊNCIA (%)
Nº de Espécies
Fital Não Fital Fital Não Fital
Táxons A C A C Total A C A C
Número de Táxons 44 47 7 17 82
FILO MOLLUSCA
Classe Bivalvia
Família Lucinidae Parvilucina pectinella (C. B. Adams, 1852) 0 0 0 1 1 0,00 0,00 0,00 0,03
Família Mytilidae Brachidontes rodriguezii (d'Orbigny, 1842) 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Gregariella coralliophila (Gmelin, 1791) 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Família Trapeziidae Coralliophaga coralliophaga (Gmelin, 1791) 0 0 0 1 1 0,00 0,00 0,00 0,03
Família Ungulinidae Phlyctiderma semiaspera (Philippi, 1836) 0 0 0 2 2 0,00 0,00 0,00 0,07
Classe Gastropoda 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
163
Família Caecidae Caecum brasilicum de Folin, 1874 0 3 0 0 3 0,00 0,10 0,00 0,00
Caecum ryssotitum Folin, 1867 2 2 0 0 4 0,07 0,07 0,00 0,00

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Família Cerithiidae Bittiolum varium (Pfeiffer, 1840) 24 7 0 0 31 0,82 0,24 0,00 0,00
Família Columbellidae Columbella mercatoria (Linnaeus, 1758) 6 15 0 0 21 0,21 0,51 0,00 0,00
Costoanachis sparsa (Reeve, 1859) 0 2 0 0 2 0,00 0,07 0,00 0,00
Costoanachis sertulariarum (d'Orbigny, 1839) 9 0 0 0 9 0,31 0,00 0,00 0,00
Mitrella argus D'Orbigny, 1842 0 7 0 0 7 0,00 0,24 0,00 0,00
Parvanachis obesa (C. B. Adams, 1845) 2 1 0 0 3 0,07 0,03 0,00 0,00
Família Eulimidae Melanella eburnea (Megerle von Mühlfeld, 1824) 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Família Fissurellidae Fissurella rosea (Gmelin, 1791) 0 0 3 4 7 0,00 0,00 0,10 0,14
Família Phasianellidae Eulithidium affine (C. B. Adams, 1850) 135 1035 0 0 1170 4,62 35,45 0,00 0,00
Família Philinidae Philinorbis albus (Mattox, 1958) 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Família Siphonariidae Siphonaria hispida Hubendick, 1946 0 0 0 9 9 0,00 0,00 0,00 0,31
Família Trochidae Tegula viridula (Gmelin, 1791) 0 0 0 1 1 0,00 0,00 0,00 0,03
Família Turbinidae Astralium latispina (Philippi, 1844) 0 0 1 0 1 0,00 0,00 0,03 0,00
Família Turridae Crassispira sp. 0 0 1 0 1 0,00 0,00 0,03 0,00
Ordem Sacoglossa 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Família Plakobranchidae Elysia sp. 0 0 0 1 1 0,00 0,00 0,00 0,03

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.6-2: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. Continua.
NÚMERO DE ORGANISMOS FREQUÊNCIA (%)
Nº de Espécies
Fital Não Fital Fital Não Fital
Táxons A C A C Total A C A C
Número de Táxons 44 47 7 17 82
Classe Polyplacophora 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Subfamília Ischnochitoninae Acanthochitona rhodeus (Pilsbry, 1893) 0 0 0 3 3 0,00 0,00 0,00 0,10
Ischnochiton striolatus (Gray, 1828) 0 0 2 25 27 0,00 0,00 0,07 0,86
Stenoplax kempfi (Righi, 1971) 0 0 0 2 2 0,00 0,00 0,00 0,07
FILO SIPUNCULA 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Família Aspidosiphonidae Aspidosiphon sp. 0 5 0 0 5 0,00 0,17 0,00 0,00
Família Golfingiidae Golfingia sp. 3 3 0 0 6 0,10 0,10 0,00 0,00
FILO ANNELIDA 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
164 Classe Polychaeta Eunice sp. 0 4 0 0 4 0,00 0,14 0,00 0,00
Lysidice sp1. 1 1 0 0 2 0,03 0,03 0,00 0,00
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Lysidice sp2. 2 1 0 0 3 0,07 0,03 0,00 0,00


Família Lumbrineridae Lysarete sp. 4 1 0 0 5 0,14 0,03 0,00 0,00
Família Nereididae Ceratonereis sp. 3 3 0 0 6 0,10 0,10 0,00 0,00
Neanthes trifasciata (Ehlers, 1901) 10 0 0 0 10 0,34 0,00 0,00 0,00
Perinereis anderssoni Kinberg, 1865 1 0 0 0 1 0,03 0,00 0,00 0,00
Platynereis sp. 2 15 0 0 17 0,07 0,51 0,00 0,00
Família Onuphidae Kinbergonuphis sp. 5 0 0 0 5 0,17 0,00 0,00 0,00
Família Phyllodocidae Phyllodoce sp. 0 0 0 1 1 0,00 0,00 0,00 0,03
Família Sabellariidae Phragmatopoma caudata Krøyer in Mörch, 1863 0 0 0 3 3 0,00 0,00 0,00 0,10
Família Syllidae Syllis spp. 0 0 2 8 10 0,00 0,00 0,07 0,27
FILO ECHINODERMATA 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Classe Holothuroidea 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Família Cucumariidae Ocnus sp. 0 0 0 32 32 0,00 0,00 0,00 1,10
Família Phyllophoridae Thyone sp. 0 0 3 17 20 0,00 0,00 0,10 0,58
Classe Ophiuroidea 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Família Amphiuridae Amphipholis squamata (delle Chiaje, 1828) 0 0 5 2 7 0,00 0,00 0,17 0,07

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.6-3: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. Continua.
NÚMERO DE ORGANISMOS FREQUÊNCIA (%)
Nº de Espécies
Fital Não Fital Fital Não Fital
Táxons A C A C Total A C A C
Número de Táxons 44 47 7 17 82
FILO ARTHROPODA 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Subfilo Crustacea 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Ordem Amphipoda 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Família Amphilochidae Gitanopsis sp. 0 33 0 0 33 0,00 1,13 0,00 0,00
Amphilochus sp. 6 9 0 0 15 0,21 0,31 0,00 0,00
Família Ampithoidae Amphithoe spp. 124 53 0 0 177 4,25 1,82 0,00 0,00
Família Aoridae Bemlos sp. 15 8 0 0 23 0,51 0,27 0,00 0,00
Família Caprellidae Caprella sp. 4 3 0 0 7 0,14 0,10 0,00 0,00
Família Corophiidae Cheiriphotis sp. 2 0 0 0 2 0,07 0,00 0,00 0,00 165

Famílai Hyalidae Hyale nigra (Haswell, 1879) 623 152 0 0 775 21,34 5,21 0,00 0,00

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Família Isaeidae Microprotopus sp. 0 3 0 0 3 0,00 0,10 0,00 0,00
Família Ischyroceridae Ericthonius sp. 2 0 0 0 2 0,07 0,00 0,00 0,00
Família Leucothoidae Leucothoe sp. 0 2 0 0 2 0,00 0,07 0,00 0,00
Família Lysianassidae Lysianassa sp. 43 3 0 0 46 1,47 0,10 0,00 0,00
Orchomenella sp. 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Família Maeridae Elasmopus spp. 61 25 0 0 86 2,09 0,86 0,00 0,00
Elasmopus levis (S. I. Smith, 1873) 14 0 0 0 14 0,48 0,00 0,00 0,00
Quadrimaera sp. 3 0 0 0 3 0,10 0,00 0,00 0,00
Família Melitidae Dulichiella sp. 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Família Phliantidae Pariphinotus seclusus (Shoemaker, 1933) 1 0 0 0 1 0,03 0,00 0,00 0,00
Família Phoxocephalidae Metharpinia sp. 5 1 0 0 6 0,17 0,03 0,00 0,00
Família Stenothoidae Stenothoe sp. 2 2 0 0 4 0,07 0,07 0,00 0,00
Ordem Decapoda 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Infraordem Anomura 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Superfamília Paguroidea 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Família Diogenidae Clibanarius sp. 0 5 0 0 5 0,00 0,17 0,00 0,00

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Tabela 4.3.6-4: Inventário taxonômico, número de organismos e frequência relativa por espécie do fital e Não fital nas áreas do monitoramento no Inverno/2019. Conclusão.
NÚMERO DE ORGANISMOS FREQUÊNCIA (%)
Nº de Espécies
Fital Não Fital Fital Não Fital
Táxons A C A C Total A C A C
Número de Táxons 44 47 7 17 82
Família Epialtidae Acanthonyx dissimulatus Coelho, 1993 0 3 0 0 3 0,00 0,10 0,00 0,00
Acanthonyx scutiformis (Dana, 1851) 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Epialtus bituberculatus H. Milne Edwards, 1834 2 4 0 0 6 0,07 0,14 0,00 0,00
Família Majidae Microphrys bicornutus (Latreille, 1825) 2 0 0 0 2 0,07 0,00 0,00 0,00
Família Panopeidae Panopeus americanus Saussure, 1857 3 1 0 0 4 0,10 0,03 0,00 0,00
Panopeus sp. 2 0 0 0 2 0,07 0,00 0,00 0,00
Família Portunidae Cronius ruber (Lamarck 1818) 0 0 0 1 1 0,00 0,00 0,00 0,03
Ordem Isopoda 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
166 Família Anthuridae Amakusanthura sp. 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00
Mesanthura sp. 2 0 0 0 2 0,07 0,00 0,00 0,00
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Família Cirolanidae Eurydice sp. 0 1 0 0 1 0,00 0,03 0,00 0,00


Família Idoteidae Idotea sp. 1 58 0 0 59 0,03 1,99 0,00 0,00
Família Jaeropsidae Jaeropsis sp. 3 1 0 0 4 0,10 0,03 0,00 0,00
Família Limnoriidae Limnoria sp. 12 0 0 0 12 0,41 0,00 0,00 0,00
Família Sphaeromatidae Dynamenella tropica Loyola e Silva, 1960 3 0 0 0 3 0,10 0,00 0,00 0,00
Gnorimosphaeroma sp. 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Harrieta faxoni (Richardson, 1905) 15 8 0 0 23 0,51 0,27 0,00 0,00
Paracerceis caudata 27 21 0 0 48 0,92 0,72 0,00 0,00
Pseudosphaeroma jakobi Loyola e Silva, 1959 7 21 0 0 28 0,24 0,72 0,00 0,00
Ordem Tanaidacea 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Família Apseudidae Apseudes sp. 2 0 0 0 2 0,07 0,00 0,00 0,00
Família Leptocheliidae Leptochelia sp. 40 0 0 0 40 1,37 0,00 0,00 0,00
Classe Ostracoda Ostracoda 20 5 0 0 25 0,68 0,17 0,00 0,00

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


As amostragens quantitativas do não fital indicaram que existe dominância de moluscocs (Fissurella rosea, e
Ischnochiton striolatus) na Área A, além do equinoderma Thyone sp. e do anelídeo Syllis sp.. Na Área C foi
observada maior contribuição de espécies entre as mais frequentes, como Fissurella rósea, Siphonaria hispida e
Ischnochiton striolatus (moluscos), Thyone sp e Ocnus sp. (equinoderma) e Syllis sp. (anelídeo) (Figura 4.3.6-4).
Para os organismos do fital foi observado uma grande dominância de anfípodas (Hyale nigra, Amphithoe spp. e
Elasmopus spp.) na Área A, com o molusco Eulithidium affine também apresentando alta frequência. Na Área C o
molusco gastrópode Eulithidium affine figurou como a mais frequente nessa Área, co menor contribuição dos
anfípodas (Hyale nigra, Amphithoe spp. e Elasmopus spp.) (Figura 4.3.6-5).

100%
90%
80% Fissurella rosea
70%
Siphonaria hispida
60%
Syllis spp.
50%
40% Thyone sp.
30% Ischnochiton striolatus
20%
Ocnus sp.
10%
0%
A C
Área
Figura 4.3.6-4: Frequência relativa das principais espécies (não fital) de invertebrados registradas nas áreas do
monitoramento no Inverno/2019.

167
100%

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


90%
Paracerceis caudata
80%
70% Idotea sp.
60%
Elasmopus spp.
50%
40% Amphithoe spp.
30%
Hyale nigra
20%
10% Eulithidium affine

0%
A C
Área
Figura 4.3.6-5: Frequência relativa das principais espécies (fital) de invertebrados registradas nas áreas do
monitoramento no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Figura 4.3.6-6: Fotos das principais espécies de invertebrados registradas nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.

Em relação aos índices de ecológicos, para os organismos do não fital foi observado que a Área C apresentou
168 valores superiores para a diversidade e riqueza, com a equitabilidade maior na Área A. Quando aplicado o teste
de hipótese de igualdade por meio de uma análise de variância foi observada diferença significativa entre as
Áreas monitoradas (F=6,34 e p=0,02), conforme demonstrado na Tabela 4.3.6-2. Para os organismos do fital
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

foi observado que a Área A apresentou valores superiores para a diversidade, riqueza e equitabilidade,
entretanto, quando aplicado o teste de hipótese de igualdade por meio de uma análise de variância não foi
observada diferença significativa entre as Áreas monitoradas (F=0,48 e p=0,49) (Figuras 4.3.6-7 e 4.3.6-8).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


2,5 5

2,0 4

1,5 3
H', J'

S
1,0 2

0,5 1

0,0 0
A C

Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta

Figura 4.3.6-7: Índices ecológicos nas áreas do monitoramento para os organismos do não fital no
Inverno/2019.

1,8 15
1,6 15
1,4
14
1,2
1,0 14
H', J'

0,8 14 S
0,6
14
0,4
0,2 14
0,0 13
169
A C

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta

Figura 4.3.6-8: Índices ecológicos nas áreas do monitoramento para os organismos do fital no
Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.6-5: Estatística descritiva dos índices ecológicos, para os organismos do fital e não-fital, nas duas estações de
costão rochoso monitoradas no Inverno/2019.
Média - Não Fital
Pontos Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Dominância
A 0,44 0,96 1,40 0,89
C 1,23 0,86 4,60 0,72
Desvio Padrão - Não Fital
Pontos Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Dominância
A 0,38 0,50 1,07 0,48
C 0,49 0,11 2,07 0,16
Média - Fital
Pontos Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Dominância
A 1,68 0,64 14,60 0,68
C 1,32 0,51 13,90 0,54
Desvio Padrão - Fital
Pontos Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Dominância
A 0,51 0,14 6,15 0,17
C 0,51 0,20 3,63 0,22

Analisando a similaridade entre as áreas de estudo foi observado separação entre os grupos de dados para os
organismos do Não Fital, sendo que os resultados encontrados para essa análise foram significativos quando
aplicado o teste estatístico (ANOSIM: Não Fital - R=0,627 e p=0,001). Para os organismos do Fital também foi
observada a formação clara de agrupamentos (ANOSIM: Fital - R=0,654 e p=0,001) (Figuras 4.3.6-9 e 4.3.6.-
10).
170
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


a)
Transform: Square root
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity (+d)

Área C
2D Stress: 0,12 Área
Área A Área A
Área C
Área C
Área C

Área C
Área A

Área C Área A

Área A
Área C
Área C

Área C Área A
Área C

Área A
Área C
Área A

b)
Transform: Square root
Resemblance: S17 Bray Curtis similarity (+d)

Área C
2D Stress: 0,11 Área
Área A
Área C
Área A

Área C

Área A Área A Área A Área C


171
Área C

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Área A
Área A
Área A Área C

Área A Área C
Área A

Área C

Área C
Área A Área C

Área C

Figura 4.3.6-9: a) Análise de similaridade através de um gráfico MDS (Multidimensional Scaling) entre as Áreas no monitoramento a
partir dos dados de organismos do não fital no Inverno/2019. b) Análise de similaridade através de um gráfico MDS
(Multidimensional Scaling) entre as Áreas no monitoramento a partir dos dados de organismos do fital no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Analisando as espécies do Não Fital que foram responsáveis pela segregação utilizando a análise estatística
SIMPER, foi observado que o equinoderma Ocnus sp. só ocorreu na Área C e apresentou a maior contribuição
para a distinção dessa Área. Para as espécies do Fital, foi observado que o molusco gastrópode Eulithidium
affine caracterizou a Área C devido a sua abundancia, enquanto que o anfípoda Hyale nigra caracterizou a Área A
(Tabela 4-43).

Tabela 4.3.6-6: Resultado do SIMPER indicando a dissimilaridade entre as áreas de monitoramento do zoobentos do costão
rochoso (Inverno/2019).
Dissimilaridade média = 93,05% Área A Área C
Espécies do Não Fital Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Ocnus sp. 0 3,2 24,26 1,17 26,08 26,08
Ischnochiton striolatus 0,2 2,5 17,29 0,92 18,58 44,66
Thyone sp. 0,3 1,7 15,47 0,87 16,63 61,28
Siphonaria hispida 0 0,9 7,11 0,71 7,64 68,92
Syllis spp. 0,2 0,8 5,45 0,74 5,86 74,78
Amphipholis squamata 0,5 0,2 4,8 0,72 5,16 79,94
Fissurella rosea 0,3 0,4 4,75 0,68 5,1 85,04
Cronius ruber 0 0,1 2,34 0,32 2,52 87,56
Acanthochitona rhodeus 0 0,3 1,97 0,47 2,12 89,68
Phragmatopoma caudata 0 0,3 1,97 0,47 2,12 91,8
Dissimilaridade média = 73,53% Área A Área C
Espécies do Fital Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Eulithidium affine 13,5 103,5 29,54 1,73 40,17 40,17
Hyale nigra 62,3 15,2 18,88 1,37 25,68 65,85
Amphithoe spp. 12,4 5,3 3,44 1,58 4,67 70,52
Idotea sp. 0,1 5,8 2,37 1,31 3,23 73,75
172 Elasmopus spp. 6,1 2,5 2,07 1,12 2,81 76,56
Paracerceis caudata 2,7 2,1 1,61 0,77 2,18 78,74
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Gitanopsis sp. 0 3,3 1,6 0,51 2,17 80,91


Lysianassa sp. 4,3 0,3 1,29 0,76 1,75 82,66
Leptochelia sp. 4 0 1,27 0,73 1,73 84,39
Pseudosphaeroma jakobi 0,7 2,1 0,93 1,17 1,26 85,65
Bittiolum varium 2,4 0,7 0,92 0,99 1,26 86,91
Harrieta faxoni 1,5 0,8 0,71 0,85 0,96 87,87
Ostracoda 2 0,5 0,7 0,97 0,95 88,82
Bemlos sp. 1,5 0,8 0,69 0,83 0,94 89,76
Platynereis sp. 0,2 1,5 0,63 0,61 0,86 90,62

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


 Considerações sobre a Comunidade Zoobentônica do Costão Rochoso

Neste Inverno/2019 foi possível constatar que para do Não Fital a Área C apresentou maior abundância e
número total de espécies. Em termos de índices ecológicos, a Área C também apresentou maiores valores de
diversidade e riqueza. Em relação aos organismos Fital, foi observado que a Área C apresentou maior
abundância e número total de espécies, enquanto que os índices ecológicos foram superiores na Área A.

Em termos de composição de espécies foi observada a distinção significativa entre as áreas quando aplicado o
teste de similaridade para os organismos do Não Fital e do Fital. Para os organismos Fital esses resultados
foram influenciados pela elevada abundancia de Eulithidium affine na Área C e Hyale nigra na Área A. Ocnus sp.
foi a espécie que caracterizou a Área C para os organismos do Não Fital.

Eulithidium affine é um molusco herbívoro que forrageia sobre os bancos de algas de costões rochosos, e
segundo DUTRA (1988), necessita de substratos (algas) com talos mais largas para melhor adesão. Na Área A a
frequencia de algas com essas características é menor, como Ulva spp.. ZAMPROGNO et al, (2013) observaram
essa associação (E. affine e Ulva spp.) em Capuba e Manguinhos (Município da Serra). Adicionalmente,
Eulithidium affine já vem sendo registrado como o molusco gastrópode dominante em comunidades fitais ao
longo da costa brasileira (MONTOUCHET, 1979; DUTRA, 1988; SA e NALESSO, 2000; TANAKA e LEITE, 2003).
No Inverno/2017 e 2018, diferentes dos anos anteriores, os Moluscos foram os organismos dominantes em
termos de abundância e riqueza.

Nos monitoramentos realizados nos últimos dois anos os Artrópodes sempre dominaram, sendo a Ordem
Amphipoda que apresentou maior número de indivíduos e táxons dominantes em todas as amostras. Nessa
campanha de Inverno/2019 o padrão voltou a ocorrer. Estes resultados se assemelham aos encontrados por
TANAKA e LEITE (2003) ao estudarem a macrofauna associada à Sargassum stenophyllum no litoral do sudeste
brasileiro, enquanto ALONSO et.al. (1995) encontraram grande densidade do anfípoda Amphitoe valida
associados à Ulva rígida na Argentina.

Em relação a diversidade de organismos na área monitorada, a macrofauna associada a algas é um importante


elemento estruturador da paisagem subaquática, visto que além de ser um elo entre os organismos produtores 173
do costão (macroalgas) e a cadeia trófica costeira, muitos utilizam as algas como recurso alimentar (DUFFY &
HAY, 2000), de modo que diferenças morfológicas na espécie hospedeira, geralmente são acompanhadas por

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


diferenças na comunidade associada - Fital (VIRSTEIN e HOWARD, 1987).

A variedade de nichos proporcionados pela diversidade de algas encontrada na Área A influenciou na maior
diversidade de organismos do fital nessa Área. A riqueza também foi um índice ecológico superior na Área A,
resultado da complexidade das algas ali existentes, especialmente das espécies de alga do Gênero Sargassum,
que apresenta forte associação com fital.

SÁ e NALESSO (2000), por exemplo, associaram a maior riqueza do fital a complexidade da comunidade de
algas em seu estudo na Serra (ES), onde foi observada dominância de anfípodas. LEITE e TURRA (2003) também
observaram que o epifitismo de Hypnea musciformis, por aumentar a complexidade do habitat, foi um fator que
influenciou em maiores valores de riqueza para comunidade associada, uma vez que Hypnea apresentaria uma
complexidade estrutural maior que Sargassum, sendo o mesmo encontrado por LIBERIO et al., (2004) em Arraial
do Cabo, e DUBIASKI-SILVA e MASUNARI (2000) em Santa Catarina. CHEMELLO & MILAZZO (2002) registraram
maior número de espécies de moluscos em seu estudo, e associaram a riqueza do fital a complexidade
estrutural de espécies de algas marinhas bentônicas. LEITE e TURRA (2003) também encontraram Moluscos
Gastrópodas como grupo dominante em seu estudo.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Os artrópodes, representados primordialmente por anfípodas, conforme descrito anteriormente, foram os mais
abundantes nessa campanha de Inverno/2019. Segundo JACOBUCCI et al. (2006), os anfípodas além de serem
os animais dominantes neste sistema são sensíveis a uma grande variedade de poluentes, sendo considerados
estratégicos em programas de monitoramento ambiental, especialmente quando emissários são instalados em
uma determinada região. LERCARI et al. (2002), por exemplo, observaram que o lançamento de efluentes afeta a
abundância, composição e diversidade de anfípodas.

De acordo com LEITE et al. (2000), Hyale nigra é bastante tolerante a intervenções antrópicas. Este crustáceo,
comum nas regiões entremarés associado a algas, também foi encontrado em abundância por RAMOS e
FERNANDES (2011) na grande Vitória, ES. Em outros estudos realizados na Serra (ES), a frequência dessas
espécies foi de 61,75% no verão de 2011 (CTA, 2011), enquanto que em monitoramentos realizados entre os
Municípios de Vitoria e Serra, a frequência dessas espécies foi de 52,45% no verão de 2013 (APLYSIA, 2013).

No monitoramento de Verão/2013, por exemplo, Hyale nigra e Hyale media foram as espécies dominantes dentro
do grupo em uma frequência de ocorrência de 33,82%. No Inverno de 2013 a frequencia desses anfípodas foi
de 7,5%, enquanto que no Verão e Inverno de 2014 a frequencia chegou a 14% e 21%, respectivamente. No
Verão/2015 a frequencia desses anfípodas foi de 16% (Área A - 12,5% e Área C – 3,5%). No Verão/2016 a
frequencia de Hyale nigra foi reduzida a 1,99%, figurando como terceiro anfípoda mais abundante e sexta
espécie mais abundante no monitoramento, quando sempre esteve como espécie mais abundante. No
Inverno/2016 sua frequência subiu parta 7,4%, ficando atrás das espécies Amphithoe spp., Elasmopus spp.. No
Verão/2017 sua frequencia foi de 7,44% e no Inverno/2017 se encontrava com 13,56% da abundancia total. No
Inverno/2018 a frequencia de Hyale nigra foi de 0,45% da abundancia total, enquanto Amphithoe spp
apresentou 0,8% e Elasmopus spp. 0,07%.

Na de Verão/2019, Hyale nigra apresentou frequencia de 12,33% do total de organismos registrados. Amphithoe
spp apresentou 24,21% e Elasmopus spp. 8,43%. Nessa campanha de Inverno/2019 Hyale nigra apresentou
frequencia de 26,54% do total de organismos registrados. Amphithoe spp apresentou 6,06% e Elasmopus spp.
2,94%, por exemplo. De maneira geral as menores densidades dessas espécies em relação a demais estudos
supracitados é um indicador de qualidade ambiental, e a frequência desse grupo vinha diminuindo desde o
Verão/2013, sofrendo um aumento nessa campanha de Inverno/2019 para a espécie Hyale nigra.
174

Em relação aos organismos do não fital OIGMAN-PSZCZOL et al. (2004) observaram que as comunidades de
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

invertebrados em costões rochosos apresentam reduzido número de espécies, predominando cnidários, poríferos
e equinodermos. Esses filos foram observados na região de estudo em manchas de ocupação, especialmente
nas faixas inferiores do costão, como os cnidários Zoanthus sp, e Palythoa caribaeorum.

Os cnidários não contribuíram com espécies, entretanto, esses organismos podem ser considerados estratégicos
em termos de monitoramento ambiental. DUTRA et al., (2004) destacam como um dos maiores impactos sobre
esses organismos a mortandade devido o aumento da turbidez e consequente sedimentação sobre os bancos de
recifes. O litoral do Espírito Santo apresenta poucos estudos sobre recifes de coral, sendo as informações
referentes ao litoral sul do estado da Bahia a maior contribuição para compreendermos esse ecossistema na
costa leste do Brasil. Na Bahia é encontrado o maior e mais rico complexo recifal de todo Atlântico Sul, onde são
encontradas todas as espécies de corais recifais descritas para o Brasil. Embora pobre, a fauna de corais recifais
do país apresenta alto grau de endemismo, como o gênero Mussismilia (LEÃO et al., 2006). A espécie
Mussismilia hartti, por exemplo, embora não tenha sido registrada na área de estudo do presente
empreendimento, é endêmica do Brasil, ocorrendo do Rio Grande do Norte até o estado do Espírito Santo, sendo
considerada uma das principais espécies construtoras de recifes (HETZEL et. al., 1994; PIRES et. al., 1999).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Quanto às espécies exóticas, neste Inverno/2019 não foi observada a espécie Isognomon bicolor pela terceira
campanha consecutiva. No Inverno/2017 também não tinha sido registrada. No histórico do monitoramento ela
vinha sendo registrada desde o verão/2012, verão/2013, verão/2014, Inverno/2014, Verão/2015, Verão/2016,
Inverno/2016 e Verão/2017 nas duas áreas de monitoramento. A ocorrência deste bivalve invasor está
relacionada à invasão desta espécie nos costões do litoral brasileiro há cerca de 13 anos atrás. Esta espécie
fixa-se a substratos firmes, incluindo vegetação de manguezais, já tendo sido registrado sua ocorrência nos
estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina (MARTINS,
2000) e recentemente no litoral do Espírito Santo (FERREIRA et al., 2006)

Comparando os resultados do Inverno/2019 com estudos semelhantes em outras regiões do estado e da região
sudeste, é possível observar que a riqueza de organismos zoobentônicos ainda é alta quando comparado a
outros estudos realizados no Litoral do Estado, assim como para estudos realizados no litoral do Estado de São
Paulo. Entretanto, é inferior quando comparado ao litoral de Anchieta, onde o grau de antropização dos costões é
menor do que nos grandes centros urbanos (Tabela 4-44).

Tabela 4.3.6-7 Comparação da riqueza e abundância do presente estudo e outras áreas da região sudeste.
ESTUDO RIQUEZA ABUNDÂNCIA
Inverno 2019 82 2.920
CTA (2010) Aracruz (ES) 70 684
CEPEMAR (2006) Aracruz (ES) 152 5.172
CTA (2012) Anchieta (ES) 103 4.667
JACOBUCCI et al. (2006) Ilha da Queimada (SP) 41 -
FREITAS NETTO et al., (2009) Serra (ES) 35 539

Análise temporal da Comunidade Zoobentônica do Costão Rochoso (inverno/2010 - Inverno/2019)

Através da análise de uma série temporal dos valores de diversidade e riqueza total de táxons para as últimas 175

campanhas e a atual foi possível chegar a algumas conclusões.

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


A Figura 4-90 abaixo demonstra a variação de riqueza entre as campanhas realizadas. A baixa incidência de
organismos do não fital é comum e mencionado na discussão do relatório, porém a análise dos monitoramentos
realizados entre inverno/2010 a inverno/2011 permitiu concluir que vários organismos eram considerados tanto
como fital e não fital. A espécies Zoanthus sp., por exemplo, uma espécie séssil e colonial, foi registrada tanto
como fital e não fital. Dessa forma, como o critério adotado nesta campanha, para considerar um organismo
como não fital foi levado em consideração sua associação ao substrato consolidado propriamente dito, assim, o
atual índice de riqueza ficou menor.

Na série temporal, tem sido observado um declínio na riqueza do fital. Entre 2015 e 2017 vinha sendo
observada uma recuperação da riqueza nas Áreas, entretanto, no Verão/2018 uma nova redução foi observada
aos patamares do Verão/2015. Nessa campanha de Inverno/2019 a Área A que tinha apresentado recuperação,
diminuiu pouco o número de espécie, enquanto a Área C registrou declínio em relação ao Inverno/2018. Em
relação a comunidade do não fital o padrão de aumento no ano de 2016 foi pontual, sendo observado declínio
ao longo do tempo. Nessa campanha de Inverno/2019 a Área A manteve a riqueza em três campanhas,
enquanto a Área C registrou pequeno aumento em relação ao Inverno/2018.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


176
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.3.6-10: Riqueza de espécies do fital e não fital (zoobentos) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 –
Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A diversidade de Shanon para o FItal neste Inverno/2019 apresentou aumento dos valores em ambas as Áreas
em relação ao Inverno/2018 na Área A, mantendo valor semelhante na Área C. Em relação aos valores do
Verão/2012, quando os cálculos começaram a ser feitos de maneira padronizada na série histórica, é possível
observar que na Área A a diversidade é menor, enquanto que na Área C a diversidade é maior. Os valores do ano
de 2011 podem ter sido coletados e calculados de maneira distinta, por isso a diferença dos resultados. Nas
últimas seis campanhas têm sido observada uma redução no índice, a exceção dessa campanha de Verão e
Inverno/2019. Para o Não Fital as Áreas vêm sofrendo redução do índice nas últimas cinco campanhas,
entretanto, nessa campanha de Inverno/2019 foi novamente observado um aumento no índice na Área A e C, se
aproximando do valor registrado no Verão/2012 (Figura 4.3.6-11 e Tabela 4.3.6-5).

Área A Área C

6,00

5,00
Diversidade - FITAL

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00

Campanhas

Área A Área C
177
6,00

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


5,00
Diversidade - NÃO FITAL

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00

Campanhas

Figura 4.3.6-11: Diversidade média (H’) do fital e não fital (zoobentos) entre as áreas de monitoramento
(Inverno/2010 – Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


De acordo com a variação histórica, foi observado uma redução na densidade em relação as campanhas
realizadas em 2010/2011. Os organismos do fital apresentaram maiores densidades no verão, enquanto que os
organismos associados ao costão (não fital) apresentaram maiores densidades no inverno, fato que vem
mudando nas últimas campanhas, onde as duas Áreas apresentaram redução do índice. O padrão que vinha
sendo observado pode estar relacionado com o grau de dessecação do ambiente, já que os organismos do fital,
mesmo expostos às variáveis ambientais, se mantêm protegidos contra a dessecação pelos talos das algas
(Figura 4.3.6-13).

Área A Área C

120,00
110,00
100,00
Riqueza de Espécies - FITAL

90,00
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00

Campanhas
178
Figura 4.3.6-12: Densidade média (ind/m2) do fital (zoobentos) entre as áreas de monitoramento na série histórica local.
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Área A Área C

100,00

90,00
Riqueza de Espécies - NÃO FITAL

80,00

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00

Campanhas

Figura 4.3.6-13: Densidade média (ind/m2) do não fital (zoobentos) entre as áreas de monitoramento na série histórica local.

179

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.6-8: Valores médios observados no novo escopo do Programa de Monitoramento marinho para o Zoobentos do Costão.
Diversidade Área A (Fital) Área C (Fital) Área A (ñ-Fital) Área C (ñ-Fital)
Inverno 2019 1,68 1,32 0,44 1,23
Verão 2019 1,41 1,55 0,37 0,90
Inverno 2018 0,97 1,28 0,25 1,29
Verão 2018 1,27 1,43 1,11 0,55
Inverno 2017 2,24 1,78 1,02 1,68
Verão 2017 1,84 2,11 1,51 1,71
Inverno 2016 1,74 2,37 1,40 1,95
Verão 2016 2,50 2,39 1,32 1,28
Inverno 2015 1,48 1,64 1,36 0,84
Verão 2015 1,96 1,11 0,40 0,43
Inverno 2014 1,82 1,56 0,43 0,52
Verão 2014 1,80 1,11 1,05 0,70
Inverno 2013 1,71 1,30 1,29 0,74
Verão 2013 1,08 1,57 0,77 0,85
Inverno 2012 2,02 2,05 1,32 1,04
Verão 2012 1,93 1,18 0,46 0,87
Inverno 2011 4,40 4,30 4,60 4,80
Verão 2011 4,10 4,00 4,70 4,90
Inverno 2010 4,40 4,90 0,00 5,00
Riqueza Total Área A (Fital) Área C (Fital) Área A (ñ-Fital) Área C (ñ-Fital)
Inverno 2019 44 47 7 21
Verão 2019 46 45 7 12
Inverno 2018 25 59 7 20
Verão 2018 35 31 26 17
Inverno 2017 59 53 16 22
Verão 2017 47 62 33 39
Inverno 2016 50 61 35 43
Verão 2016 63 56 27 21
Inverno 2015 53 54 25 25
Verão 2015 28 26 12 12
Inverno 2014 37,00 42,00 12,00 17,00
Verão 2014 58,00 32,00 34,00 25,00
Inverno 2013 44,00 42,00 24,00 22,00
180 Verão 2013 36,00 48,00 19,00 17,00
Verão 2012 62,00 50,00 37,00 42,00
Inverno 2011 59,00 62,00 7,00 10,00
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Verão 2011 82,00 107,00 62,00 69,00


Inverno 2010 102,00 82,00 73,00 52,00
Densidade Área A (Fital) Área C (Fital) Área A (ñ-Fital) Área C (ñ-Fital)
Inverno 2019 251 307 3,4 22,6
Verão 2019 316,6 193,8 5,0 18,2
Inverno 2018 57,60 173,2 3,2 34,2
Verão 2018 556,8 341,2 163,0 22,0
Inverno 2017 1077,00 880,00 104,00 195,00
Verão 2017 982,2 362,2 176,6 70,2
Inverno 2016 339,80 200,40 33,00 61,00
Verão 2016 755,6 331,2 20,0 21,6
Inverno 2015 552,4 216,7 70,7 250,7
Verão 2015 594,89 631,78 6,67 8,89
Inverno 2014 188,00 204,22 4,89 11,33
Verão 2014 668,00 133,78 17,33 39,56
Inverno 2013 179,11 128,00 20,66 99,11
Verão 2013 230,00 380,44 18,89 14,67
Inverno 2012 151,11 221,56 51,56 73,78
Verão 2012 858,89 361,56 2,22 14,00
Inverno 2011 344,00 716,00 194,00 133,00
Verão 2011 1225,00 682,00 287,00 105,00
Inverno 2010 452,00 466,00 0,00 373,00

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


 Conclusões

Neste Inverno/2019 a análise de comunidade do zoobentos de substrato consolidado demonstrou que para os
organismos do Não Fital a Área C apresentou maior abundância, riqueza e melhores índices ecológicos,
enquanto que para os organismos Fital, foi observado que a Área A apresentou maior abundância e número total
de espécies, sendo que para os índices ecológicos apenas a riqueza foi superior na Área A.

No Verão/2019 a espécie de anfípoda (Hyale nigra) que pode ser considerada como bioindicadora, pois é
bastante tolerante a intervenções antrópicas, voltou a aumentar sua frequencia no monitoramento, assim como
outras espécies de anfípodas. Entretanto, cabe ressaltar que ainda mantém valores inferiores a série histórica e
outras áreas do Estado, indicando qualidade ambiental na área de estudo.

Diante do exposto, considerando que na Área A monitorada sob influência da Fibria a abundancia é menor em
relação a área controle (Área C), e que espécies bioindicadores de alterações antrópicas apresentam aumento da
abundancia, é possível inferir que a área monitorada se encontra em médio grau de alteração ambiental, devido
a redução nos índices de abundancia e ecológicos ao longo do tempo.

4.3.7. Fitobentos do Substrato Consolidado

Caracterização da Comunidade Fitobentônica do Costão Rochoso

O monitoramento da comunidade fitobentônica de substrato consolidado nas áreas do monitoramento registrou


um total de 92 espécies de algas no Inverno/2019 (somando-se as duas áreas), com predominância das
Rodofíceas (51,40%) (Figura 4.3.7-1 e Tabela 4.3.7-1). No ANEXO 6 encontram-se as imagens dos quadrats
com as espécies do fitobentos registradas nas áreas monitoradas.

181

19 50

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


3 16

9 26

Famílias Espécies

Chlorophyta Phaeophyta Rhodophyta

Figura 4.3.7-1: Número de Famílias e Espécies de algas coletadas nos costões rochosos monitorados
(Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.7-1: Lista das espécies de fitobentos monitorados nos costões rochosos (Inverno/2019).
Áreas
GRUPOS TAXONÔMICOS
A C
Número de espécies por Ponto amostral 89 83
Chlorophyta
ULVALES Ulvaceae Ulva fasciata x x
Ulva lactuca x x
Ulva flexuosa x x
Ulva rigida x x
CLADOPHORALES Anadyomenaceae Anadyomene stellata x x
Cladophoraceae Chaetomorpha antennina x x
Chaetomorpha spiralis x x
Cladophora vagabunda x x
Cladophora ordinata x
Cladophora rupestris x x
Cladophora prolifera x x
SIPHONOCLADALES Siphonocladaceae Cladophoropsis membranacea x x
Dictyosphaeria versluysii x x
Valoniaceae Valonia aegagropila x x
Valonia obtusiloba x x
BRYOPSIDALES Bryopsidaceae Bryopsis pennata x x
Codiaceae Codium intertextum x x
Codium isthmocladum x x
Codium taylori x x
Caulerpaceae Caulerpa lanuginosa x x
Caulerpa crupressoides x x
Caulerpa mexicana x x
Caulerpa racemosa x x
Cladophora prolifera x x
Cladophora sertularioides x x
Udoteaceae Halimeda cunneata x x
182 Phaeophyta
SCYTOSIPHONALES Scytosiphonaceae Colpomenia sinuosa x x
DICTYOTALES Dictyotaceae Spatoglossum schroederi x x
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Stypopodium zonale x x
Canistrocarpus cervicornis x x
Dictyota mertensii x x
Dictyota ciliolata x x
Dictyopteris delicatula x x
Dictyopteris plagiogramma x x
Dictyopteris polypodioides x x
Padina gymnospora x x
Zonaria tournefortii x x
Lobofora variegata x x
FUCALES Sargassaceae Sargassum vulgare x x
Zonaria tourneforthii x x
Sargassum ramifolium x
Sargassum cymossum x x
Rhodophyta
BANGIALES Bangiaceae Porphyra acanthophora x x
BONNEMAISONIALES Bonnemaisoniaceae Asparagopsis taxiformis x x
Champiaceae Champia parvula x x
CERAMIALES Ceramiaceae Centroceras clavulatum x x
Ceramium brevizonatum x x

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.7-1: Lista das espécies de fitobentos monitorados nos costões rochosos (Inverno/2019). Continuação.

Rhodophyta
CERAMIALES Ceramiaceae Spyridia filamentosa x
Rhodomelaceae Laurencia sp x x
Bryothamnion seaforthii x x
Bostrychia moritziana x
Botryocladia occidentalis x x
Acanthophora spicifera x x
Palisada flagellifera x x
Palisada perforata x
Vidalia obtusiloba x x
Dasyaceae Heterosiphonia gibbesii x
Wrangeliaceae Wrangelia penicillata x x
CORALLINALES Corallinaceae Amphiroa beauvoisii x x
Amphiroa rigida x x
Amphiroa anceps x x
Amphiroa variabilis x x
Arthrocardia variabilis x x
Amphiroa fragilissima x x
Corallina panizzoi x x
Corallina officinalis x x
Haliptilon subulatum x x
Jania crassa x
Jania sagittata x x
Jania subulata x x
Jania adhaerens x x
GELIDIALES Gelidiaceae Gelidium pusillum x x
Gelidium floridanum x
Gelidiella acerosa x x
Grateloupia cuneifolia x
Pterocladiella bartlettii x x
Pterocladiella capillacea x x
GIGARTINALES Gigartinaceae Chondracanthus acicularis x x 183
Chondracanthus teedei x x

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Hypneaceae Hypnea musciformis x x
Rhizophyllidaceae Ochtodes secundiramea x
Phyllophoraceae Gymnogongrus griffithsiae x
Solieriaceae Solieria filiformis x
GRACILARIALES Gracilariaceae Gracilaria carolinensis x x
Gracilaria cervicornis x x
Gracilaria dominguensis x x
Gracilaria caudata x x
HALYMENIALES Halymeniaceae Cryptonemia seminervis x x
NEMALIALES Galaxauraceae Tricleocarpa fragilis x
Dichotomaria marginata x x
PLOCAMIALES Plocamiaceae Plocamium brasiliense x x
RHODYMENIALES Delesseriaceae Cryptopleura ramosa x x

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Entre as Áreas Amostrais, a Área A foi o ambiente em que mais espécies de algas foram registradas (88
espécies das 92 espécies registradas em ambas as áreas) (Figura 4.3.7-2). Em relação à biomassa, foi
registrada uma média de 143,11 g/625cm2, com predominância na Área C, sendo que entre as zonas do costão
a zona infralitorânea apresentou maior biomassa (Figura 4.3.7-3 e Tabela 4.3.7-3).

100
90
80
Número de espécies

70
46 50
60 41
50
40
15 16 16
30
20
10 26 25 26

0
A C Geral
Chlorophyta Phaeophyta Rhodophyta
Figura 4.3.7-2: Frequência das Divisões de algas coletadas nas áreas monitoradas (Inverno/2019).

300,00

250,00
Peso Médio (g/625cm2)

27,98
184 200,00
64,84
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

150,00
186,08
100,00
116,87
50,00 41,42
20,07
24,88 19,24 29,97
9,46 11,07 20,57

A MIL C MIL A ZIL C ZIL

Chlorophyceae Phaeophytae Rodophyceae


Figura 4.3.7-3: Peso médio de algas (g/625cm2) coletadas nas áreas monitoradas no (Inverno/2019).
(Legenda: A – Área A, C – Área C, MIL – Margem Infralitorânea, ZIL – Zona Infralitorânea).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.7-2: Peso total (g) e peso médio (g/625cm2) das algas coletadas nas áreas monitoradas no Inverno/2019.
Peso Total das algas coletadas nas Áreas do Monitoramento

Classes A MIL C MIL A ZIL C ZIL Peso Total (Grupo)

Chlorophyceae 47,28 55,35 102,85 149,84 355,31

Phaeophytae 124,41 96,20 584,33 930,39 1.735,34

Rodophyceae 207,08 100,36 324,19 139,89 771,52

Peso Total (Área/Zona) 378,77 251,91 1.011,37 1.220,11 Peso Total no Inverno 2019

Peso Total (Área) Área A 1.390,14 Área C 1.472,03 2.862,17


Peso Total (Zona) MIL 630,68 ZIL 2.231,49
Peso Médio das algas (g/625cm²) coletadas nas Áreas do Monitoramento
Classes (g/625cm²) A MIL C MIL A ZIL C ZIL Peso Médio (Grupo) no Inverno/2019
Chlorophyceae 9,46 11,07 20,57 29,97 17,77
Phaeophytae 24,88 19,24 116,87 186,08 86,77
Rodophyceae 41,42 20,07 64,84 27,98 38,58
Peso Médio (Área/Zona) 75,75 50,38 202,27 244,02 Peso Médio no Inverno 2019
Peso Médio (Área) Área A 139,01 Área C 147,20
143,11
Peso Médio (Zona) MIL 63,07 ZIL 223,15
Legenda: A – Área A, C – Área C, MIL – Margem Infralitorânea, ZIL – Zona Infralitorânea.

 Margem Infralitorânea

As amostragens de biomassa do fitobentos na margem infralitorânea indicam dominância de Jania crassa na


área A, seguido de Padina gymnospora, enquanto que na Área C Sargassum cymosum apresentou maior
frequência, seguido de Cryptonemia seminervis (Erro! Fonte de referência não encontrada.4.3.7-4). Nas
amostras de cobertura vegetal Padina gymnospora foi a mais frequente na Área A, seguido das Coralináceas e
Ulva spp.. Na Área C, Ulva spp .foi dominante, seguido das Coralináceas (Erro! Fonte de referência não 185
encontrada.4.3.7-5). A presença de espaços vazios sem colonização também foi observada, em alta frequencia
em ambas as áreas. Os espaços vazios ocorrem em função das características locais dessas estações. Na Área

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


A as couraças estão imersas na areia da praia e, embora as algas estejam menos expostas a dessecação na
maré baixa, a presença dos sedimentos inconsolidados limita a fixação da comunidade fitobentônica. Na Área C,
em contrapartida, as couraças lateríticas são mais altas, expondo as algas a uma maior dessecação na maré
baixa (Figuras 4.3.7-6 e 4.3.7-7).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Área A Margem Infralitorânea Área C Margem Infralitorânea

Jania crassa Padina gymnospora Sargassum cymosum

Cryptonemia seminervis Ulva lactuca Bryothamnion seaforthii

Figura 4.3.7-4: Frequência relativa da biomassa das principais algas registradas na


margem infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
186 Área A Margem Infralitorânea Área C Margem Infralitorânea

Ulva spp. Padina gymnospora Corallinaceae


Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Sargassum spp. Cryptonemia seminervis Espaço Vazio

Figura 4.3.7-5: Frequência relativa de cobertura vegetal das principais algas


registradas na margem infralitorânea nas áreas do monitoramento no
Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Figura 4.3.7-6: Caracterização fotográfica do costão rochoso na Área C (controle). Fonte: Econservation

Figura 4.3.7-7: Caracterização fotográfica do costão rochoso na Área A (influência). Fonte: Econservation
187

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


A Área A apresentou maior diversidade e riqueza na amostragem quantitativa na área de estudo, enquanto a
Área C apresentou maior equitabilidade (Figura 4.3.7-8 e Tabela 4.3.7-3). Quando empregado o teste de
hipótese de igualdade para a diversidade foi revelado que não houve diferença significativa entre as estações
amostrais na margem infralitorânea (F=0,57 e P=0,47).

1,40 7
1,20 6
1,00 5
0,80 4
H', J'

0,60 3
0,40 2
0,20 1
0,00 0
Área A Área C
Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta

Figura 4.3.7-8: Índices ecológicos da comunidade de algas na margem


infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.7-3: Estatística descritiva dos índices ecológicos da comunidade de algas na margem infralitorânea nas áreas do
monitoramento no Inverno/2019.
Média
Pontos
Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Dominância
Área A 1,29 0,70 6,40 0,66
Área C 1,10 0,74 4,60 0,60
Desvio Padrão
Pontos
Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Dominância
Área A 0,30 0,13 1,53 0,16
Área C 0,48 0,15 1,15 0,10

 Zona Infralitorânea

As amostragens de biomassa do fitobentos na zona infralitorânea revelaram que Sargassum cymosum foi a
espécie dominante na Área A, enquanto que na Área C a espécie Sargassum vulgare dominou o ambiente,
seguido de Sargassum cymosum (Figura 4.3.7-9). Em relação a cobertura vegetal, Sargassum spp. foi
dominante na Área A, assim como na Área C (Erro! Fonte de referência não encontrada.4.3.7-10).

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
188 10%
0%
Área A Zona Infralitorânea Área C Zona Infralitorânea
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Sargassum cymosum Sargassum vulgare Halimeda cuneata

Vidalia obtusiloba Corallina panizzoi Caulerpa lanuginosa

Figura 4.3.7-9: Frequência relativa da biomassa das principais espécies de algas


registradas na zona infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Área A Zona Infralitorânea Área C Zona Infralitorânea

Sargassum spp. Corallinaceae Padina gymnospora

Amphiroa sp. Cryptonemia seminervis Espaço Vazio

Figura 4.3.7-10: Frequência relativa das principais espécies de algas registradas na zona
infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.

A Área A apresentou a maior diversidade, riqueza e equitabilidade média em relação a Área C (Figura 4.3.7-11 e
Tabela 4.3.7-4), sendo que quando aplicado o teste de hipótese de igualdade não foi observado diferença
significativa entre as Áreas A e C no que se refere a diversidade média (F=4,51 e P=0,07). A dominância de
Sargassum spp. na Área C reduziu o índice de diversidade nessa Área.

1,60 12
1,40 10
1,20
1,00 8
189
H', J'

0,80 6
S

0,60 4

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


0,40
0,20 2
0,00 0
Área A Área C
Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta

Figura 4.3.7-11: Índices ecológicos da comunidade de algas na zona


infralitorânea nas áreas do monitoramento no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.7-4: Estatística descritiva dos índices ecológicos da comunidade de algas na zona infralitorânea nas áreas do
monitoramento no Inverno/2019.
Média
Pontos
Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Dominância
Área A 1,39 0,60 10,00 0,62
Área C 0,99 0,52 7,00 0,49
Desvio Padrão
Pontos
Diversidade Equitabilidade Riqueza Absoluta Diversidade
Área A 0,33 0,16 2,52 0,28
Área C 0,25 0,14 3,06 0,09

A análise de similaridade demonstrada através de um gráfico MDS (Multidimensional Scaling), mostrou que
foram formados grupos distintos no que se referem às Áreas amostrais (Figura 4.3.7-12). O teste de
significância (ANOSIM) indicou que esses resultados foram significativos (R=0,397 e p=0,001). Quando aplicado
o teste de dissimilaridade (SIMPER), foi observado que a diferença entre a abundancia média de Sargassum
cymossum e Sargassum vulgare, na Área A e C, respectivamente, foi determinante na distinção das Áreas de
Monitoramento. Padina gymnospora também apresentou contribuição relevante para caracterizar a Área A
(Tabela 4.3.7-5).

Transform: Square root


Resemblance: S17 Bray Curtis similarity (+d)

A ZIL
2D Stress: 0,17 Área
Área A
C MIL
A ZIL
Área C
A ZIL A MIL
A MIL
C MIL

A MIL
A ZIL
C ZIL
190 A ZIL
A MIL
A MIL
C ZIL
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

C ZIL
C ZIL

C ZIL C MIL

C MIL
C MIL

Figura 4.3.7-12: Análise de similaridade através de um gráfico MDS (Multidimensional Scaling) entre as Áreas no monitoramento
no Inverno/2019.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.7-5: Resultado do SIMPER indicando a dissimilaridade entre as áreas de monitoramento do fitobentos do costão
rochoso (Inverno/2019).
Similaridade média = 90,30% Área A Área C
Espécies Ab. média Ab. média Diss média Diss/DP Contrib% Cum.%
Sargassum cymosum 54,22 29,73 19,97 1,13 22,12 22,12
Sargassum vulgare 0 65,91 18,41 0,79 20,39 42,51
Padina gymnospora 12,52 0,06 7,35 0,72 8,13 50,64
Jania crassa 15,36 0 6,64 0,49 7,35 57,99
Vidalia obtusiloba 7,11 10,62 4,97 0,63 5,5 63,5
Halimeda cuneata 3,32 13,69 4,2 0,72 4,65 68,14
Cryptonemia seminervis 0,17 6,08 2,86 0,54 3,17 71,31
Bryothamnion seaforthii 6,62 0 2,71 0,7 3 74,31
Corallina panizzoi 9,08 0 2,68 0,46 2,97 77,28
Ulva flexuosa 0,03 2,66 2,38 0,37 2,63 79,91
Ulva lactuca 2,07 3,03 2,3 0,59 2,55 82,46
Corallina officinalis 5,56 0,78 2,24 0,51 2,48 84,95
Dictyopteris delicatula 3,79 2,79 1,89 0,83 2,1 87,04
Caulerpa lanuginosa 6,13 0 1,77 0,47 1,96 89,01
Jania subulata 3,5 0 1,38 0,65 1,53 90,54

 Considerações sobre a Comunidade Fitobentônica

No monitoramento do fitobentos foi possível observar que a Área C apresentou maior biomassa vegetal,
entretanto, a Área A apresentou maior número total de espécies na análise qualitativa, além de maiores valores
de riqueza média e diversidade. A alta biomassa das espécies do Gênero Sargassum e Padina (algas pardas) em
ambas as áreas são indicadoras de boa qualidade ambiental. FALCÃO & SZÉCHY (2005) observaram que na Ilha
Grande (RJ) as características comunidades de Sargassum estão sendo paulatinamente substituídas por algas do
gênero Caulerpa. Na Ilha do Frade, Município de Vitória (ES), em um ambiente com alto grau de eutrofização,
191
FREITAS NETTO et. al. (2009b) registraram a dominância de espécies do gênero Ulva e Caulerpa, que em várias
partes do mundo estão dominando regiões costeiras devido a fatores como poluição.

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


SZÉCHY et al. (2000) estudando comunidades bentônicas nos Estado do Rio de Janeiro e São Paulo também
observaram crescente dominância de Corallinaceae nas faixas inferiores do costão rochoso, impedindo a
colonização das demais espécies. Os autores supracitados alertam sobre o grande potencial de disseminação
das espécies de coralinéceas na região sudeste do Brasil, aparentemente associados à presença de herbívoros
em grande quantidade, de sedimentos finos sobre o substrato rochoso e da ação antrópica.

Em relação a riqueza de espécies na região marinha monitorada, é possível observar altos valores quando
comparado a outras regiões do Estado de características semelhantes. No Inverno/2019, por exemplo, foram
registradas 26 espécies de clorofíceas em uma única campanha de campo, incluindo as duas áreas de
monitoramento. No litoral de Aracruz, foram identificadas 24 espécies, correspondente a 14 gêneros de
clorofíceas em um estudo com maior esforço de observação e área de amostragem (MIOSSI et al., 2004).
FREITAS NETTO et al. (2009a), em um ambiente de couraças como o das áreas de monitoramento, encontraram
para o litoral da Serra (ES) 48 espécies de rodofíceas, 22 de clorofíceas e 09 de feofíceas. No litoral sul da
Bahia, região que exerce influência na província biogeográfica do norte do Espírito Santo, LYRA et al. (2007)
registraram 74 táxons infragenéricos distribuídos em 22 famílias.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Comparando os resultados do Inverno/2019 com estudos semelhantes em outras regiões do estado e da região
sudeste, é possível observar que a riqueza de algas e abundancia é superior a Praia Mole no ano de 2011 e do
próprio monitoramento do emissário da Fibria (CEPEMAR, 2011. O valor de diversidade foi superior a Praia Mole
(CTA, 2011), sendo que em relação ao mesmo monitoramento, realizado na presente área de estudo (CEPEMAR,
2011) a diversidade foi inferior nessa campanha de Inverno/2019, embora o cálculo tenha sido diferente. Em
relação a outros estudos na região sudeste, a riqueza ainda pode ser comparada alta, pois todos os ambientes
ali estudados eram áreas com baías, com uma diversidade maior de ambientes (Tabela 4.3.7-6).

Tabela 4.3.7-6: Comparação de índices de diversidade, riqueza e abundância do presente estudo e outras áreas da região
sudeste.
Diversidade Diversidade Riqueza Abundância Relativa (g.m2)
Inverno/2019 1,19 92 457,95 g.m2
CEPEMAR (2011) Aracruz, ES 1,69 77 -
CTA (2011) Serra, ES 0,92 79 197,5 g.m2
Széchy e Nassar (2004) Angra dos Reis (RJ) - 120 -
Figueiredo e Tâmega (2007) Ilha Grande (RJ) - 111 -
Pedrini et al., (2010) Paraty (RJ) - 49 -
Amado Filho et al., (2003) Baía de Sepetiba (RJ) - 96 -

 Análise temporal do fitobentos (verão/2011 a Inverno/2019)

Através da análise de uma série temporal dos valores de diversidade e riqueza total de táxons entre o
inverno/2010 e Inverno/2019 foi possível chegar a algumas conclusões. Entretanto, deve-se ressaltar que a
forma de cálculo dos índices entre as campanhas realizadas até 2011 e as demais podem apresentar variações.
A diversidade nesse Inverno/2019 aumentou na Área A e diminuiu na Área C em relação a campanha anterior de
inverno/2018 e Verão/219. A partir do verão de 2012 vinha sendo observado um aumento gradativo, porém a
192
partir de 2015 os valores se mantiveram entre 1,00 e 1,50 bits.Ind.-1. De maneira geral também é observado
que no inverno a diversidade tende a ser maior que no verão (Figura 4.3.7-13).
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Área A Área C

2,50

2,00
Diversidade

1,50

1,00

0,50

0,00

Campanhas

Figura 4.3.7-13: Diversidade média (H’) entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

O histórico da riqueza total de táxons apresenta recuperação de seus valores a partir do inverno de 2012,
entretanto, os valores no Verão/2019 apresentaram diminuição na Área A e C em relação a campanha anterior
de inverno/2018. Nesse Inverno/2019 foi observado aumento na Área A, mas na Área C o índice continua
diminuindo. Em geral considerando-se os quatro últimos monitoramentos, as variações se encontram entre 13 e
39 espécies (Figura 4.3.7-14). 193

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Área A Área C
45,00
40,00
35,00
30,00
Riqueza de Espécies

25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00

Campanhas
Figura 4.3.7-14: Riqueza total de táxons entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Em termos de equitabilidade, os valores médios encontrados na presente campanha se mantiveram entre 0,61 e
0,7 bits.ind.-1, se mantendo acima da média das campanhas anteriores, entretanto, a Área C novamente
apresentou diminuição, ao contrário da Área A (Figura 4.3.7-15).

Área A Área C

0,80

0,70

0,60
Equitabilidade

0,50

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00

Campanhas
Figura 4.3.7-15: Equitabilidade média entre as áreas de monitoramento (Inverno/2010 – Inverno/2019).

Tabela 4.3.7-7: Valores médios dos principais índices ecológicos observados no novo escopo do Programa de Monitoramento
Marinho, para o Fitobentos de Substrato Consolidado. Continua
194 Diversidade Área A Área C
Inverno 2019 1,34 1,04
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Verão 2019 1,00 1,06


Inverno 2018 1,20 1,44
Verão 2018 0,97 1,07
Inverno 2017 0,89 0,94
Verão 2017 1,27 0,95
Inverno 2016 1,31 1,66
Verão 2016 0,96 1,05
Inverno 2015 1,27 0,92
Verão 2015 1,14 0,99
Inverno 2014 1,19 2,13
Verão 2014 0,65 0,76
Inverno 2013 1,00 0,76
Verão 2013 0,75 1,06
Inverno 2012 0,60 0,79
Verão 2012 0,68 0,95
Inverno 2011 1,43 1,8
Verão 2011 1,53 1,86
Inverno 2010 1,98 1,29

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.3.7-8: Valores médios dos principais índices ecológicos observados no novo escopo do Programa de Monitoramento
Marinho, para o Fitobentos de Substrato Consolidado. Conclusão
Riqueza Total Área A Área C
Inverno 2019 25 20
Verão 2019 18 27
Inverno 2018 38 32
Verão 2018 21 21
Inverno 2017 19 31
Verão 2017 26 26
Inverno 2016 20 32
Verão 2016 21 23
Inverno 2015 26 26
Verão 2015 22 28
Inverno 2014 39 19
Verão 2014 15 18
Inverno 2013 16 19
Verão 2013 13 24
Inverno 2012 14 17
Verão 2012 20 21
Inverno 2011 26 21
Verão 2011 20 23
Inverno 2010 37 31
Equitabilidade Área A Área C
Inverno 2019 0,65 0,63
Verão 2019 0,61 0,7
Inverno 2018 0,50 0,61
Verão 2018 0,52 0,60
Inverno 2017 0,51 0,43
Verão 2017 0,61 0,51
195
Inverno 2016 0,70 0,74
Verão 2016 0,54 0,63

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Inverno 2015 0,61 0,51
Verão 2015 067 0,53
Inverno 2014 0,66 0,74
Verão 2014 0,41 0,69
Inverno 2013 0,54 0,46
Verão 2013 0,56 0,64
Inverno 2012 0,37 0,51
Verão 2012 0,59 0,75
Inverno 2011 0,43 0,6
Verão 2011 0,51 0,59
Inverno 2010 0,57 0,38

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


 Conclusões

Os resultados da campanha de monitoramento no Inverno/2019 indicaram que a comunidade fitobentônica de


substrato consolidado apresentou elevada riqueza. Em relação às áreas, a Área C foi superior em termos de
biomassa, enquanto que a diversidade e riqueza foram superiores na Área A. Em relação a composição de
espécies foi possível observar que existe distinção entre elas quando aplicado os testes estatísticos,
especialmente no que se refere a alta abundância das espécies Gênero Sargassum e Padina gymnospora.

Considerando que: na área monitorada sob influência da Fibria a riqueza de espécies é alta quando comparada a
outras regiões; que a diversidade e abundância relativa é semelhante a área controle e outras áreas do estado, é
possível inferir que a área monitorada se encontra em médio grau de alteração ambiental.

196
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


4.4. OCEANOGRAFIA GEOLÓGICA

Sedimentologia

A textura, o tamanho e as medidas de tendência permitiram a separação de três grupos de sedimentos: um silte
arenoso, um areia siltosa e outro arenoso (Figura 4.4-1). Na Área de Dispersão três estações apresentaram
sedimento arenolamoso com teores de silte-argila superiores a 40% (D1, D4 e D5), além de três estações com
sedimento arenolamoso (D2, D3 e D6). Na Área de Referência as estações mostram sedimentos arenosos, mas
R6 destoa nesta área apresentando 15,45% de lama. Na Área de Impacto, o sedimento de uma estação (I5) é
classificado como arenolamoso (entre 30% e 50% de lama), enquanto I2, I4 e I6 com menos de 29% de lama,
são classificados como arenosos, juntamente com I1 e I3.

4.4.1. Granulometria

A partir das análises granulométricas e do teor de lama obtidos nas amostras coletadas neste Inverno/2019
(Figuras 4.4.1-1A e 4.4.1-1 B) foi possível individualizar três grupos com base no tamanho dos sedimentos:

 Grupo 1: todos as estações deste grupo areia (R1, R2, R3, R4 e R5, e I1) apresentam sedimentos que
podem ser classificados como areia no diagrama ternário Areia-Silte-Argila (Figura 4.4.1-1B) e como
areia, areia levemente cascalhosa a cascalhosa e cascalho arenoso pelo diagrama ternário Cascalho-
Areia-Lama (Figura 4.4.1-2B). Neste grupo as frações lamosas são menos significativas (< 8%), com a
fração arenosa representado mais de 80% (Tabela 4.4.1-1). O tamanho médio dos sedimentos para
todos os pontos deste grupo situa-se na fração areia fina a muito grossa (Tabela 4.4.1-2). A curva de
distribuição das frações granulométricas é mesocúrtica, platicúrtica, muito leptocurtica e muito
platicúrtica, e com a maioria das estações apresentando assimetria aproximadamente simétrica a
positiva indicando a importância dos clastos mais grossos. O predomínio das frações arenosas sugere
um ambiente de alta energia durante a deposição dos sedimentos, não permitindo a acumulação de um
volume expressivo de silte e argila.
 Grupo 2: constituído por apenas uma estação (D1) concentra sedimento silte arenosos com a maior
contribuição de lama (>50%) e sem participação das frações cascalhosas. O sedimento pode ser 197
classificado como silte arenoso no diagrama ternário Areia-Silte-Argila (Figura 4.4.1-1B) e como areia

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


lamosa (D1) (Figura 4.4.1-2B). O sedimento é muito mal selecionado apresentando um tamanho médio
na fração areia muito fina (D1). A curva de distribuição das frações granulométricas mostra uma
assimetria aproximadamente simétrica, indicando a importância dos clastos finos e que oscilações nas
condições de deposição foram relativamente menos frequentes. O predomínio das frações lamosas
sugere um ambiente de baixa energia durante a deposição dos sedimentos, quando processos de
decantação permitiram a acumulação de um volume expressivo de silte e argila
 Grupo 3: constituído por 11 estações (R6, D2, D3, D4, D5, D6, I2, I3, I4, I5 e I6) concentra sedimentos
de areia siltosa com pouca (R6, I3 e D6) ou relativa contribuição de lama e com participação das frações
cascalhosas. Os sedimentos podem ser classificados como areia siltosa no diagrama ternário Areia-
Silte-Argila (Figura 4.4.1-1B) e como areia levemente lamo-cascalhosa (R6) e areia lamosa (D2, D3, D4,
D5, D6, I2, I3, I4, I5 e I6) no diagrama ternário Cascalho-Areia-Lama (Figura 4.4.1-2B). Os sedimentos
são mal a mal a muito mal selecionados, apresentando um tamanho médio nas frações areia muito fina
a grossa. A curva de distribuição das frações granulométricas mostra uma assimetria positiva à muito
posivita, indicando a importância dos clastos mais grossos. O elevado conteúdo de areia e a baixa à
relativa contribuição de lama indicam um ambiente de energia moderada em que correntes de fundo
foram responsáveis pelo transporte e deposição.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


(A)

(B)

198
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Figura 4.4.1-1: (A) Classificação dos sedimentos de acordo com o teor de lama (%).(B) Classificação dos sedimentos de acordo com o diagrama
triangular areia, silte e argila (Inverno/2019).

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Variação espacial:

Existem diferenças estatisticamente significativas entre o tamanho dos sedimentos das áreas monitoradas
(ANOVA one-way: p < 0,05). De acordo com o teste a posteriori de Tukey as diferenças residem dos valores da
média e desvio padrão da área de Dispersão para com a área de Referência (em relação a média), e dos valores
de desvio padrão da área de Referência para as áreas de Impacto e de Dispersão.

Teor de carbonatos:

O teor de carbonato esteve baixo nas três áreas amostradas levando os sedimentos de todos os 18 pontos a
serem classificados como litoclásticos (Figura 4.4.1-2A). O maior teor foi registrado na estação I1 (6,1%) e os
menores em R4 (0,7%) e R5 (1,0%) (Tabela 4.4.1-3). Quando os teores de carbonato das três áreas foram
comparados verificou-se que não existe diferença estatisticamente significativa (ANOVA one-way: F2,15 = 0,9474;
p = 0,409) entre as médias das áreas (Referência: 2,48 ± 0,83%, Impacto: 3,06 ± 0,71% e Dispersão: 1,81 ±
0,22%).

199

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


(A)

200
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

(B)

Figura 4.4.1-2: (A) Classificação dos sedimentos de acordo com o teor de Carbonatos (%). (B) Classificação dos sedimentos de acordo com o
diagrama triangular Lama-Areia-Cascalho. As frações granulométricas silte e argila foram consideradas em conjunto no vértice da Lama e as frações
grânulo e cascalho foram avaliadas conjuntamente no vértice do Cascalho. (Inverno/2019)

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Tabela 4.4.1-1: Teores das frações granulométricas dos sedimentos obtidos no Inverno/2019 e principais medidas de tendência central utilizando-se Φ (FOLK & WARD, 1957).

Amostra Fração granulométrica Medidas de tendência central


Seixo Grânulo A.mt.gros A.grossa Areia média A. fina A.mtfina Silte Argila Média Desvio padrão Assimetria Curtose
R1 25,80 13,45 18,90 14,80 20,56 5,99 0,35 0,14 0,02 -0,04 1,09 0,73 0,36
R2 11,67 10,46 18,12 29,85 24,56 5,04 0,31 0,00 0,00 0,10 1,23 -0,01 0,59
R3 1,41 2,20 2,30 3,67 33,61 45,67 3,73 6,61 0,80 2,08 1,31 0,00 1,94
R4 0,54 0,36 0,49 0,90 33,79 60,23 3,15 0,28 0,26 2,14 0,64 -0,20 0,80
R5 2,41 7,17 26,46 35,91 22,07 5,13 0,14 0,59 0,11 0,39 1,16 -0,03 1,01
R6 1,45 1,41 1,30 13,90 31,93 23,48 11,07 13,10 2,37 2,27 1,86 0,36 1,52
I1 5,81 15,71 28,39 16,76 21,50 10,90 0,19 0,73 0,01 0,15 1,45 0,17 0,79
I2 0,00 0,00 1,80 21,41 17,51 26,61 4,79 25,14 2,75 2,97 2,44 0,38 0,91
I3 0,08 0,00 0,45 2,48 29,48 35,52 13,53 15,04 3,43 2,87 1,79 0,46 1,50
I4 0,00 0,00 0,42 10,91 26,11 28,38 13,19 18,69 2,30 2,90 2,04 0,39 1,32
I5 0,00 0,06 4,17 4,15 11,95 15,90 24,77 37,40 1,62 3,89 2,34 0,15 0,95
I6 0,00 0,00 0,29 15,57 22,80 27,54 12,58 18,66 2,55 2,85 2,12 0,36 1,28
D1 0,00 0,00 0,57 16,45 10,99 17,49 4,34 46,78 3,38 3,96 2,65 -0,01 0,70
D2 0,00 0,00 0,99 13,77 20,48 24,78 13,89 22,72 3,37 3,15 2,31 0,36 1,13
D3 0,00 0,24 10,92 17,52 26,58 6,52 11,52 23,81 2,88 2,63 2,63 0,44 0,96
201 D4 0,00 0,00 0,89 14,77 15,31 16,06 4,91 45,67 2,38 3,82 2,58 0,11 0,70
D5 0,00 0,00 0,82 15,08 17,71 17,75 8,46 37,35 2,84 3,51 2,53 0,30 0,75
D6 0,00 0,00 0,00 20,19 34,71 28,27 4,81 8,90 3,12 1,94 1,64 0,32 1,80
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

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Tabela 4.4.1-2: Descrição das principais medidas de tendência central, registradas no Inverno/2019 (FOLK & WARD,1957).

Medidas de tendência central


Amostra
Média Desvio padrão Assimetria Curtose
R1 Areia Muito Grossa Mal Selecionado Muito Positiva Muito Platicúrtica
R2 Areia Grossa Mal Selecionado Aproximadamente Simétrica Muito Platicúrtica
R3 Areia Fina Mal Selecionado Aproximadamente Simétrica Muito Leptocúrtica
R4 Areia Fina Moderadamente Bem Selecionado Negativa Platicúrtica
R5 Areia Grossa Mal Selecionado Aproximadamente Simétrica Mesocúrtica
R6 Areia Fina Mal Selecionado Muito Positiva Muito Leptocúrtica
I1 Areia Grossa Mal Selecionado Positiva Platicúrtica
I2 Areia Fina Muito Mal Selecionado Muito Positiva Mesocúrtica
I3 Areia Fina Mal Selecionado Muito Positiva Muito Leptocúrtica
I4 Areia Fina Muito Mal Selecionado Muito Positiva Leptocúrtica
I5 Areia Muito Fina Muito Mal Selecionado Positiva Mesocúrtica
I6 Areia Fina Muito Mal Selecionado Muito Positiva Leptocúrtica
D1 Areia Muito Fina Muito Mal Selecionado Aproximadamente Simétrica Platicúrtica
D2 Areia Muito Fina Muito Mal Selecionado Muito Positiva Leptocúrtica
D3 Areia Fina Muito Mal Selecionado Muito Positiva Mesocúrtica
D4 Areia Muito Fina Muito Mal Selecionado Positiva Platicúrtica
D5 Areia Muito Fina Muito Mal Selecionado Muito Positiva Platicúrtica
D6 Areia Média Mal Selecionado Muito Positiva Muito Leptocúrtica

Tabela 4.4.1-3: Classificação das amostras obtidas no Inverno/2019, de acordo com o teor de carbonato (%).

Amostra Teor de carbonato Classificação


R1 5,9 Sedimento Litoclástico
R2 3,9 Sedimento Litoclástico
R3 1,4 Sedimento Litoclástico
R4 0,7 Sedimento Litoclástico
R5 1,0 Sedimento Litoclástico
202
R6 1,9 Sedimento Litoclástico
I1 6,1 Sedimento Litoclástico
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

I2 1,3 Sedimento Litoclástico


I3 2,5 Sedimento Litoclástico
I4 2,2 Sedimento Litoclástico
I5 4,1 Sedimento Litoclástico
I6 2,2 Sedimento Litoclástico
D1 1,3 Sedimento Litoclástico
D2 2,1 Sedimento Litoclástico
D3 2,5 Sedimento Litoclástico
D4 2,2 Sedimento Litoclástico
D5 1,1 Sedimento Litoclástico
D6 1,7 Sedimento Litoclástico

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4.4.2. Geoquímica

A seguir são descritas as variações dos parâmetros físico-químicos encontradas no sedimento das áreas de
interesse no Inverno/2019 Na Tabela 4.4.2-1 encontram-se descritos os resultados dos parâmetros monitorados
em cada área (referência, impacto e dispersão).

Tabela 4.4.2-1: Resultado dos parâmetros físico-químicos e químicos medidos no sedimento durante a campanha de
Inverno/2019. Fonte: Merieux Nutrisciences.

Pontos X (Leste) Y (Norte) Horário Temperatura (°C) pH Eh

R1 393609,60 7809199,148 08:58 - 7,67 117

R2 393334,7551 7808415,913 08:38 - 7,71 71

R3 393940,54 7808273,711 08:20 - 7,81 -96

R4 394330,6542 7808703,257 08:00 - 7,75 -19

R5 394193,1665 7809217,04 07:41 - 7,64 133

R6 393736,0295 7808787,838 07:21 - 7,52 -66

I1 390904,2298 7804502,784 11:24 - 7,81 -23

I2 390629,3851 7803719,549 11:40 - 7,39 -155

I3 391235,1701 7803577,348 11:50 - 7,61 -145

I4 391625,2842 7804006,894 12:00 - 7,55 -155

I5 391487,7965 7804520,676 12:10 - 7,51 -157

I6 391030,6595 7804091,474 12:25 - 7,45 -112

D1 390126,3533 7802470,78 09:40 - 6,42 -36

D2 389851,5086 7801687,545 10:00 - 7,44 -124

D3 390457,2935 7801545,344 10:17 - 7,45 -110

D4 390847,4076 7801974,89 10:32 - 7,35 -121

D5 390709,9199 7802488,672 10:44 - 7,,19 -103 203


D6 390252,783 7802059,47 11:00 - 7,34 -96

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

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Tabela 4.4.2-1: Resultado dos parâmetros físico-químicos e químicos medidos no sedimento durante a campanha de
Inverno/2019. Fonte: Merieux Nutriscience (Continuação).

Amônia Fenol Sulfeto COT Nitrogênio Fósforo Total


Áreas Pontos EOX (mg/kg)
(mg/kg) Total (mg/kg)
(mg/kg) (mg/kg) (%) (mg/kg)
R1 2,8 <0,0034 <1,40 4,62 1090 824 <28,4
R2 2,4 <0,0031 <1,20 2,41 330 415 <31
R3 5,1 0,012 <2,00 0,54 355 309 <37
R4 3,3 <0,0033 <1,30 0,18 161 256 <32,1
REFERÊNCIA
R5 3,7 <0,0031 <1,20 0,89 120 478 <29,3
R6 6,2 <0,0072 <1,00 1,64 2110 847 <51,7
Média 3,92 0,0054 1,35 1,71 694,33 521,50 34,92
DP 1,46 0,0036 0,34 1,63 777,54 255,48 8,76
I1 2,4 <0,0038 <1,50 7,36 392 1730 <32,4
I2 6,3 <0,0063 <1,00 0,92 106 391 <68,3
I3 11,6 <0,006 <1,00 2,25 1890 719 <68,7
I4 2,5 <0,0061 <1,00 2,18 1990 724 <58,4
IMPACTO
I5 2,4 <0,0043 <1,70 4,61 17,4 478 <57,4
I6 18,5 <0,0067 <1,00 1,9 1270 730 <69,9
Média 7,28 0,0055 1,20 3,20 944,23 795,33 59,18
DP 6,57 0,0012 0,32 2,37 890,04 480,20 14,21
D1 6,3 <0,0059 <1,00 0,56 734 395 <60,2
D2 2,3 <0,0066 <1,00 0,67 658 381 <68,3
D3 1,9 <0,0062 <1,00 2,37 1710 730 <60,5
D4 2,6 <0,0058 <1,00 2,33 1660 707 <66,5
DISPERSÃO
D5 5,5 <0,0061 <1,00 0,75 36,5 596 <72,8
D6 0,69 <0,0072 <1,00 1,19 4200 455 <67,3
Média 3,22 0,0063 1,00 1,31 1499,75 544,00 65,93
DP 2,19 0,0005 - 0,83 1469,51 155,28 4,84
204

Os sedimentos são reconhecidos como uma fonte potencial de contaminantes tóxicos no ambiente aquático, pois
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

são integradores das cargas poluentes recebidas pelas águas. Os contaminantes dos sedimentos de fundo
podem retornar às águas através de alterações nas condições físico-químicas dessas águas (temperatura, pH,
alcalinidade, níveis de oxidação/redução), ou mesmo através de atividades biológicas e microbiológicas (Santos,
2011).

Os sedimentos costeiros têm um papel fundamental no ciclo global do carbono, pois recebem grandes
quantidades de material orgânico, sendo responsáveis por cerca de 90% do carbono sedimentar nos oceanos,
apesar de representarem somente 11% da área de superfície destes (Quintana, 2008). Este aporte que as
regiões costeiras recebem é responsável por sustentar as altas densidades e biomassa dos organismos bênticos,
em comparação com ambientes de plataforma externa, talude e mar profundo. Porém, tais áreas são
extremamente expostas às severas condições hidrodinâmicas, bruscas mudanças meteorológicas e altas
descargas fluviais. Por estas razões, e ainda somada à variabilidade temporal da produtividade primária, a
quantidade e qualidade da matéria orgânica dos sedimentos costeiros são variáveis, influenciando
diferentemente as respostas dos organismos bênticos (Quintana, 2008).

Com relação ao potencial de acumulação dos sedimentos, segundo MATER et al. (2004), sedimentos com
material mais fino em sua composição (silte e argila) apresentam maior superfície de contato, permitindo um
maior acúmulo de matéria orgânica, o qual pode ter relação, dependendo da concentração, com fontes
antrópicas. Já sedimentos com predominância de material arenoso em sua composição tendem a apresentar

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


uma redução no potencial de adsorção de carbono orgânico, dificultando o acúmulo de compostos orgânicos
persistentes.

A granulometria típica deste Inverno/2019 foi média. Sendo que os pontos da Área de Referencia, com exceção
do ponto R6, classificaram-se como sedimentos arenosos. Quanto as demais áreas, pode-se observar que toda
a área de Impacto, exceto o ponto I1 apresentou o enquadramento de areia siltosa, juntamente com as estaçoes
R6, D2, D3, D4, D5, D6, I2, I3, I4, I5 e I6. Já a estação D1 apresentou a classe de silte arenoso.
Com relação aos parâmetros de qualidade dos sedimentos, as análises da campanha de Inverno/2019 foram
realizadas no laboratório Merieux Nutrisciences, havendo mudanças na metodologia e até mesmo variações nos
limites de quantificações metodológicos nos seguintes parâmetros: Fenóis, EOX e Sulfetos totais.
Assim, as concentrações de sulfetos foram inferiores ao limite de quantificação em toda a malha amostral
(Referência, Impacto e Dispersão). Sua presença é normalmente acompanhada de elevações de matéria
orgânica, porém, as concentrações de COT se mantiveram baixas nos sedimentos nestas estações monitoradas,
sem nenhum indicativo de incremento. É sabido que nos sedimentos salobros/marinhos, a redução química dos
sulfatos pelas bactérias redutoras de sulfatos (BRS) é a principal origem de grandes quantidades de sulfetos,
cuja toxicidade é dependente do pH. Vale ressaltar que, por ser volátil e altamente oxidável, a obtenção de
condições de estabilidade para sua determinação em laboratório (das forma S-, quanto H2S), ainda são críticas.
Os valores médios de COT foram de 1,71 % (Área de Referência), 3,20 % (Área de Impacto) e 1,31% (Área de
ispersão). O padrão atual seguiu a recomendação de COT em sedimentos, não superior a 10%, segundo a
Resolução CONAMA Nº 454/12. Segundo Mahiques (1992) apud Burrone (2003), concentrações de COT em
águas costeiras superiores a 1% podem ser consideradas altas para ambientes naturais. TEODORO et al. (2011)
afirma que valores entre 2% a 4% em ambientes costeiros indicariam a eutrofização do meio, porém, de maneira
geral, a faixa de variação descrita nesta campanha são satisfatórias quando comparadas com outras áreas
costeiras brasileiras (MACHADO, 2007; CESAR et al, 2009; IGNÁCIO, 2007). Sobre o aporte de matéria orgânica
para o meio, pelo efluente industrial, neste Inverno/2019, as concentrações de Amônia (nas estações R3, R6, I3,
I6, D1 e D5), Fósforo (R1, R6, I1, I6, D3, e D4), Nitrogênio Total (R1, R6, I3, I4, D3, D4, D6) e COT (R1, R2,I1, I5,
D3 e D4) apresentaram as maiores concentrações. As concentrações médias registradas na Área de Referência
esteve mais baixa comparada com as demais para Fósforo e Nitrogênio total, enquanto a área de Dispersão
205
apresentou as médias mais baixas para Amônia e COT. Demonstrando assim que as áreas de Impacto e
Dispersão apresentaram uma boa condição local, mesmo sob influência do efluente industrial tratado (Figuras

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


4.4.2-1, 4.4.2-2, 4.4.2-3, 4.4.2-5).

Sobre as frações nitrogenadas, foi observado, de maneira generalizada, as concentrações nesse Inverno/2019
permaneceram no padrão local da série histórica. As concentrações médias de nitrogênio total foram de 694,3
mg/kg na Área de Referência, 944,23 mg/kg na Área de Impacto e de 1499,75 mg/kg na Área de Dispersão. O
comportamento atual foi satisfatório perante ao limite máximo permissível de 4.800 mg/kg, segundo a
Legislação vigente (CONAMA, 454/12).

Nas águas marinhas a forma predominante do nitrogênio amoniacal é a do íon amônio NH+4. Assim como para o
nitrogênio total, houve incremento dessa fração nitrogenada nas três áreas monitoradas, com destaque para a
Área de Impacto, cuja média foi de 7,28 mg/kg. Nas áreas de Referência e Dispersão as concentrações médias
estiveram próximas de 3,92 e 3,22 mg/kg respectivamente (Figura 4.4.2-1).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


A disponibilidade do fósforo para o ambiente marinho é considerada um dos principais fatores controladores da
produção primária em águas costeiras e oceânicas. Em regiões oligotróficas, de produtividade primária limitada,
os teores médios de fósforo em sedimento estão situados abaixo de 160 mg/kg, e concentrações superiores a
700 mg/kg são características de regiões sob influência de atividades antropogênicas (Baturin, 2003). Nas
estações de interesse, a concentração média ficou em 521,5 mg/kg (Área de Referência), 795, mg/kg (Área de
Impacto) e 544 mg/kg (Área de Dispersão), sendo também verificado um incremento dos teores de fósforo total
com relação à campanha anterior (Verão/2019) na área de Impacto. Perante a Legislação, todos os valores
foram considerados adequados, segundo o limite de 2.000 mg/kg para fósforo em sedimentos marinhos
(CONAMA, 454/12) (Figura 4.4.2-4).

Amônio
20 18,5
18
16
14
11,6
12
mg/kg

10
8 6,2 6,3 6,3
5,1 5,5
6
4 2,8 2,4 3,3 3,7
2,4 2,5 2,4 2,3 1,9 2,6
2 0,69
0
R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6

Estações
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 (C)


70 Monit. Marinho - Inverno/2019
60 70
Amônia (mg/kg)

206
50 60
50
Amônia (mg/kg)

40
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

30 40
20 30
10 20
0 10
-10 0
R I D -10
INV/10
VER/11
INV/11
VER/12
INV/12
VER/13
INV/13
VER/14
INV/14
VER/15
INV/15
VER/16
INV/16
VER/17
INV/17
VER/18
INV/18
VER/19
INV/19

ÁREAS
(B)

Figura 4.4.2-1: (A) Variação do Amônio (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


COT
8,0 7,36

7,0

6,0

5,0 4,62 4,61


(%)

4,0

3,0 2,41 2,37 2,33


2,25 2,18
1,9
2,0 1,64
1,19
0,89 0,92
0,67 0,75
1,0 0,54 0,56
0,18

0,0
R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6

(A)
Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019
8
8
7
7 6
6 5
COT (%)

5
COT (%)

4
4 3
3 2
2 1
1 0
-1
0
VER/11

VER/12

VER/13

VER/14

VER/15

VER/16

VER/17

VER/18

VER/19
INV/10

INV/11

INV/12

INV/13

INV/14

INV/15

INV/16

INV/17

INV/18

INV/19
-1
R I D
ÁREAS ÉPOCA
(B) (C)
Figura 4.4.2-2: (A) Variação de COT (%)(mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha amostral no Inverno/2019. (B) distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas).
207

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Nitrogênio Total
5000
4500 4200

4000
3500
3000
mg/kg

2500 2110
1890 1990
2000 1710 1660

1500 1270
1090
1000 734 658
330 355 392
500 161 120 106 17,4 36,5
0
R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6
Estações
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


6000
6000
5000
5000
NTK (mg/kg)

4000
NTK (mg/kg)

4000 3000
3000 2000
2000 1000
1000 0
0 -1000
VER/11

VER/12

VER/13

VER/14

VER/15

VER/16

VER/17

VER/18

VER/19
INV/10

INV/11

INV/12

INV/13

INV/14

INV/15

INV/16

INV/17

INV/18

INV/19
-1000
R I D
ÁREAS ÉPOCA
(B) (C)
Figura 4.4.2-3: Variação do Nitrogênio Total (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por
208
áreas (Inverno/2010 a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas)
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Fósforo Total
2000
1800 1730

1600
1400
1200
mg/kg

1000 847
824
800 719 724 730 730 707
596
600 478 478 455
415 391 395 381
400 309
256

200
0
R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6

(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019

4500
4500
FÓSFORO TOTAL
FÓSFORO TOTAL

3500
3500
(mg/kg)

2500
(mg/kg)

2500
1500
1500 500
500 -500
VER/11

VER/12

VER/13

VER/14

VER/15

VER/16

VER/17

VER/18

VER/19
INV/10

INV/11

INV/12

INV/13

INV/14

INV/15

INV/16

INV/17

INV/18

INV/19
-500
R I D
ÁREAS ÉPOCA
(B) (C)
Figura 4.4.2-4: Variação do Fósforo Total (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). 209

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


Os fenóis ocorrem em abundância na natureza (ex. clorofenóis e cresóis em petróleo). O ambiente marinho é
considerado a maior fonte natural de compostos orgânicos halogenados e nos últimos anos, tem sido ampliada a
atenção dedicada aos fenóis, especificamente os bromofenóis, os quais, embora possam ser considerados como
poluentes antrópicos, podem também ser produzido naturalmente por uma variedade de espécies. Os fenóis
estão intimamente relacionados com a matéria orgânica por serem derivados de substâncias orgânicas, como a
lignina.

Quanto à legislação, não existem limites de fenóis estipulados para sedimentos marinhos brasileiros. Neste
Inverno/2019 as concentrações de fenóis foram inferiores ao Limite de Quantificação em toda a malha amostral,
exceto para a estação R3 (0,012 mg/kg) (Figura 4.4.2-5).

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Fenol
0,014
0,012
0,012

0,01

0,008 0,0072 0,0072


0,0067 0,0066
mg/kg

0,0063 0,006 0,0061 0,0062


0,0059 0,0058 0,0061
0,006
0,0043
0,0038
0,004 0,0034 0,0031 0,0033 0,0031

0,002

0
R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6

Estações
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


6
4500
5
3500
Fenol (mg/kg)

4
Fenol (mg/kg)

2500 3
2
1500
1
500 0
-500 -1
VER/11

VER/12

VER/13

VER/14

VER/15

VER/16

VER/17

VER/18

VER/19
INV/10

INV/11

INV/12

INV/13

INV/14

INV/15

INV/16

INV/17

INV/18

INV/19
R I D
ÁREAS
(B) (C)
Figura 4.4.2-5: (A) Variação de Fenóis (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas).
210
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Sobre as concentrações de sulfetos, neste Inverno/2019 foi possível observar que toda a malha amotral
apresentou concentrações inferiores ao limite de quantificação, conforme demonstrado na Figura 4.4.2-6. As
concentrações médias de sulfetos foram de 1,35 mg/Kg na Área de Referência, 1,20 mg/kg na Área de Impacto,
e 1 mg/kg na Área de Dispersão.

Não existe um limite estabelecido pela Resolução CONAMA 454/2012 sobre níveis seguros de sulfetos em
sedimentos marinhos, mas segundo TEODORO et al. (2011) os sedimentos comportam de forma natural
concentrações de enxofre de até 3.000 mg/kg ou 0,3%. Os sulfetos exercem papel fundamental na
biodisponibilidade dos metais na interface água-sedimento.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Sulfeto de Hidrogênio
2,50

2,00
2,00
1,70
1,50
1,50 1,40
1,30
mg/kg

1,20 1,20
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
1,00

0,50

0,00
R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6

Estações
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


1800
1800 1600
1400
Sulfeto (mg/kg)
Sulfeto (mg/kg)

1400 1200
1000
1000 800
600
600 400
200
0
200 -200
VER/11

VER/12

VER/13

VER/14

VER/15

VER/16

VER/17

VER/18

VER/19
INV/10

INV/11

INV/12

INV/13

INV/14

INV/15

INV/16

INV/17

INV/18

INV/19
-200
R I D
ÁREAS ÉPOCA
(B) (C)
Figura 4.4.2-6: (A) Variação de sulfetos (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas
(Inverno/2010 a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas). 211

Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Para os valores de EOX pode-se observar que neste Inverno/2019 toda a malha amostral apresentou
concentrações inferiores ao limite de quantificação metodológico.

EOX
80 72,8
68,3 68,7 69,9 68,3 66,5 67,3
70
58,4 57,4 60,2 60,5
60
51,7
50
mg/kg

40 37
31 32,1 32,4
28,4 29,3
30

20

10

0
R1 R2 R3 R4 R5 R6 I1 I2 I3 I4 I5 I6 D1 D2 D3 D4 D5 D6

Estações
(A)

Monit. Marinho - Inverno/2019 Monit. Marinho - Inverno/2019


80
80 70
70 60
EOX (mg/kg)

60
EOX (mg/kg)

50
50 40
40 30
30 20
20 10
10 0
-10
0
VER/12

VER/13

VER/14

VER/15

VER/16

VER/17

VER/18

VER/19
INV/11

INV/12

INV/13

INV/14

INV/15

INV/16

INV/17

INV/18

INV/19
-10
R I D
212 ÁREAS ÉPOCA
(B) (C)
Figura 4.4.2-7: (A) Variação de EOX (mg/kg) nos sedimentos ao longo da malha amostral no Inverno/2019 (B) distribuição cumulativa por áreas
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

(Inverno/2010 a Inverno/2019) e (C) Variação histórica local (todas as áreas).

4.4.3. Ecotoxicologia

Toxicidade Crônica Do Sedimento

Foram realizadas coletas para as análises de toxicidade crônica do sedimento com o Copépode Nitokra sp. Os
resultados são apresentados na Tabela 4.4.3-1

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 4.4.3-1: Resultado dos Ensaios de Ecotoxicidade no sedimento com indivíduos Nitokra sp* (Inverno/2019).

Estações Área Teste Crônico

R1 Não Tóxico
R2 Tóxico
R3 Tóxico
Referencia
R4 Não Tóxico
R5 Não Tóxico
R6 Não Tóxico
I1 Não Tóxico
I2 Não Tóxico
I3 Não Tóxico
Impacto
I4 Tóxico
I5 Não Tóxico
I6 Não Tóxico
D1 Tóxico
D2 Não Tóxico
D3 Tóxico
Dispersão
D4 Não Tóxico
D5 Não Tóxico
D6 Não Tóxico

Com base nos resultados obtidos pela análise de testes crônicos em sedimento total, foi verificada que na Área
de Referencia (R2 e R3), na área de Impacto (I4), e na área de Dispersão (D1e D3) apresentaram toxicidade nos
pontos monitorados. (Laudos no ANEXO 4).

Quando comparados aos monitoramentos anteriores é possível perceber que não há um padrão claro de
distribuição espacial dos testes. Os monitoramentos realizados nos últimos 4 anos mostrou grande variação nos 213
resultados em termos de resultados tóxicos entre os pontos. Em alguns monitoramentos a Área de Referência
apresentou toxicidade em todas as amostras, em outros, esteve livre destes efeitos. As áreas de impacto e

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


dispersão também sofreram variações (na frequência de toxicidade ou não entre as estações, e entre as
campanhas) de modo que até o momento não foi possível estabelecer uma clara relação entre os resultados dos
ensaios e o aporte do efluente industrial.

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Figura 4.4.3-1: Resultados dos ensaios ecotoxicológicos agudos realizados com Nitokra sp. em amostras de sedimento nas
áreas monitoradas no Inverno/2019.

214
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


5. Considerações Finais

Diante dos resultados obtidos neste monitoramento de Inverno/2019, segue abaixo uma síntese conclusiva das
abordagens apresentadas ao longo do relatório.

 Os resultados de qualidade das águas na área de influência dos lançamentos do emissário da Fibria
Celulose não apresentaram alterações significativas em relação à concentração de nutrientes ou
contaminação por organoclorados, fenóis ou sulfetos. Estes resultados podem estar associados à
diluição da pluma pelas correntes marinhas, aliada ao tratamento satisfatório do mesmo. Os parâmetros
físico-químicos não indicaram desequilíbrios significativos que de fato pudesse ser atribuído ao efluente. 215

 Os valores de pH estiveram adequados ao limites estipulados na Resolução CONAMA 357/2005 para

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


águas salinas, classe 1 apenas para as estações D1 e D2.
 Os níveis de oxigenação estiveram dentro dos padrões estabelecidos pela Resoluçao CONAMA
357/2005 – águas salinas classe 1. Vale ressaltar que os níveis de oxigenação sofrem influencia pela
luminosidade local, a temperatura, e hidrodinâmica presente na coluna d’água.
 Não foram observadas nas amostras de água qualquer valor anômalo de fenóis, e AOX. O mesmo
podendo ser estendido aos nutrientes de maneira geral apresentando valores adequados perante a
Resolução CONAMA 357/2005. Sobre a concentração de sólidos, as três áreas monitoradas se
mostraram com baixa turbidez e com baixas concentrações de sólidos suspensos . O mesmo foi notado
com relação aos nutrientes das frações fosfatadas e nitrogenadas. Nenhuma relação de incremento que
pudesse ser atribuída ao efluente foi verificada.
 A granulometria típica deste Inverno/2019 foi média. Sendo que os pontos da Área de Referencia, com
exceção do ponto R6, classificaram-se como sedimentos arenosos. Quanto as demais áreas, pode-se
observar que toda a área de Impacto, exceto o ponto I1 apresentou o enquadramento de areia siltosa,
juntamente com as estaçoes R6, D2, D3, D4, D5, D6, I2, I3, I4, I5 e I6. Já a estação D1 apresentou a
classe de silte arenoso.

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 Na análise química dos sedimentos, foi verificado, de maneira generalizada, aumento das concentrações
dos parâmetros monitorados, inclusive nas Áreas de Impacto e Dispersão. De maneira geral, para os
parâmetros COT, Nitrogênio Total e Fósforo Total todos os valores estiveram adequados perante a
Legislação CONAMA 454/2012, em todas as amostras analisadas, Os demais parâmetros monitorados,
como amônio e sulfetos não possuem limites estabelecidos na referida Resolução, porém é importante
ressaltar um incremento nas concentrações medias de Fósforo, COT na área de Impacto, Nitrogênio
Total na de Dispersão para todas as áreas. Existe também incremento dos demais parâmetros em todas
as áreas monitoradas quando comparadas com a campanha anterior (Verão/2019).
 Neste Inverno/2019 pode-se concluir que o Fitoplâncton na região foi composta por 109 taxa, sendo as
classes bacilariofíceas, os dinoflagelados e as euglenofíceas as mais abundantes. A região apresenta
espécies dulcícolas, estuarinas e marinhas. As maiores densidades fitoplanctônicas foram encontradas
na área de referência (sob influencia da foz do rio Doce) e as menores na área de impacto e
dispersão.Embora a área de impacto tenha se destacado da área de referência, não há evidências do
impacto do efluente sob a comunidade fitoplanctônica. As espécies de algas fitoplanctônicas
identificadas na área são comuns em regiões estuarinas e costeira do Espírito Santo, não tendo sido
identificada nenhuma espécie cuja ocorrência já não tenha sido anteriormente registrada nestas águas.
Não foram encontradas espécies raras, exóticas, endêmicas ou em processo de extinção.

 Pode-se concluir que no Inverno/2019 o Zooplâncton foi composto por espécies estuarinas, costeiras e
oceânicas, sendo que as mais representativas foram àquelas características de ambientes costeiros
(Paracalanus quasimodo, Temora turbinata e Corycaeus amazonicus) e oceânicos (Centropages
velificatus). As espécies encontradas em toda malha amostral não são endêmicas da área de
monitoramento em questão, sendo frequentes na maioria dos ambientes costeiros ao longo do litoral das
regiões sudeste e nordeste do Brasil. Não foram registradas espécies raras, exóticas ou que estejam em
processo de extinção. Considerando que: na área monitorada sob influencia da Fibria a riqueza de
espécies é relativamente moderada quando comparada a outras regiões; que os valores dos índices de
riqueza, diversidade e equitabilidade foram superiores em relação ao Inverno/2018; mas que a
diversidade são semelhantes em comparação com outras áreas do estado; e que não tem sido
registradas espécies exóticas nos últimos anos, é possível inferir que a área monitorada se encontra em
216 baixo grau de alteração ambiental resultante do efluente da Fibria.
 Através da análise do ictioplâncton, as densidades de ovos ficaram dentro da faixa já registrada na
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

região nos últimos anos, onde os valores vinham oscliando entre 3,9 Ovos.100m-3 (inverno/2012) a
3.478,6 Ovos.100m-3 (verão/2014) A abundância média de larvas de peixes na campanha de
Inverno/2019 também ficou dentro da faixa ja registrada na região nos últimos anos, onde os valores
vinham oscliando entre 0,1 Larvas.100m-3 (verão/2012) a 49,2 Larvas.100m-3 (verão/2014).
Considerando que: na área monitorada sob influencia da Fibria a riqueza de espécies é relativamente
baixa quando comparada a outras regiões; que abundância de larvas e ovos e a diversidade são
semelhantes em comparação com outras áreas do Estado; e que não há registros de espécies exóticas
nos últimos anos, é possível inferir que a área monitorada se encontra em baixo grau de alteração
ambiental.
 Na análise da endofauna bentônica os grupos zoobentônicos Polychaeta, Crustacea e Mollusca
apresentaram os maiores números de espécies dentre os grandes grupos encontrados no Inverno/2019,
e juntamente com Nemertea, o maior número de indivíduos. O Inverno/2019 apresentou redução do
número médio de espécies e ocorrência de indivíduos observados nas áreas de monitoramento
(Referência, Impacto e Dispersão) em relação as campanhas de Verão/2019, Verão/2018 e
Inverno/2018. A área de Referência apresentou valor médio de riqueza menor em comparação às
campanhas dentro da série histórica, a partir do Inverno/2015 A área de Referência apresentou o menor
valor médio de diversidade entre as áreas de monitoramento, indicando um possível distúrbio na
estrutura da comunidade em função de mudanças nas condições ambientais, principalmente em relação
ao Inverno/2016, corroborando que a comunidade estaria respondendo a modificações nas
características naturais do ambiente durante o período de amostragem. A comunidade bentônica não

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apresentou correlação significativa com a granulometria e parâmetros químicos do sedimento
encontrados nas áreas, no entanto, demonstrou uma tendência da influência de tais parâmetros do
sedimento na comunidade macrobentônica e sua a distribuição, ocorrência e abundância, indicando que
fatores ambientais estariam influenciando mais na estrutura da comunidade, do que a atividade
antrópica, uma vez que não foram encontradas diferenças da composição e distribuição da fauna entre
as áreas de monitoramento. Não foram observadas espécies invasoras, raras ou ameaçadas de extinção
na área de monitoramento. Considerando que: na área monitorada sob influência da Fibria a riqueza de
espécies não foi significativamente diferente quando comparada a outras regiões; que a diversidade é
semelhante em comparação com outras áreas do estado; e que a abundância numérica e a diversidade
estão próximas aos valores já encontrados no litoral norte do estado, é possível inferir que a área
monitorada se encontra sob forte influência de fatores naturais (hidrodinamismo e predação) e reduzido
grau de alteração ambiental de origem antrópica.
 Na analise de Epifauna, neste Inverno/2019 na área do monitoramento indicam que a abundância foi
superior na Área de Dispersão, e a diversidade, equitabilidade e a riqueza maior na Área de Referência.
Quando aplicados testes estatísticos não foi possível registrar diferença significativa para a abundancia,
mas sim para a similaridade as Áreas em relação a composição de espécies. Em relação às campanhas
realizadas nos monitoramentos dos anos anteriores, no geral foi possível observar uma recuperação na
abundância e índices ecológicos. Entretanto, neste Inverno/2019 a abundância e os índices ecológicos
ainda foram inferiores as campanha de Inverno de 2013 e 2014. No total foram registradas 31 espécies
de importância comercial, sendo que os camarões Xiphopenaeus kroyeri e Penaeus paulensis, além da
pescada-amarela Macrodon ancylodon e corvina Micropogonias furnieri constam no Anexo II (status de
sobre-exploração ou ameaçada de sobre-exploração) da Instrução Normativa nº 5, de 21 de maio de
2004 do IBAMA. Considerando que: nas áreas monitoradas a riqueza de espécies e abundância relativa
é alta quando comparada a outras regiões, é possível inferir que a área monitorada se encontra em
médio grau de alteração ambiental.
 Neste Inverno/2019 a análise de comunidade do zoobentos de substrato consolidado demonstrou que
para os organismos do Não Fital a Área C apresentou maior abundância, riqueza e melhores índices
ecológicos, enquanto que para os organismos Fital, foi observado que a Área A apresentou maior
abundância e número total de espécies, sendo que para os índices ecológicos apenas a riqueza foi
superior na Área A. No Verão/2019 a espécie de anfípoda (Hyale nigra) que pode ser considerada como
217
bioindicadora, pois é bastante tolerante a intervenções antrópicas, voltou a aumentar sua frequencia no
monitoramento, assim como outras espécies de anfípodas. Entretanto, cabe ressaltar que ainda mantém

Monitoramento Marinho – Inverno/2019


valores inferiores a série histórica e outras áreas do Estado, indicando qualidade ambiental na área de
estudo. Diante do exposto, considerando que na Área A monitorada sob influência da Fibria a
abundancia é menor em relação a área controle (Área C), e que espécies bioindicadores de alterações
antrópicas apresentam aumento da abundancia, é possível inferir que a área monitorada se encontra em
médio grau de alteração ambiental, devido a redução nos índices de abundancia e ecológicos ao longo
do tempo.
 Os resultados da campanha de monitoramento no Inverno/2019 indicaram que a comunidade
fitobentônica de substrato consolidado apresentou elevada riqueza. Em relação às áreas, a Área C foi
superior em termos de biomassa, enquanto que a diversidade e riqueza foram superiores na Área A. Em
relação a composição de espécies foi possível observar que existe distinção entre elas quando aplicado
os testes estatísticos, especialmente no que se refere a alta abundância das espécies Gênero
Sargassum e Padina gymnospora.

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 Sobre os ensaios de ecotoxicidade nas amostras de água, os ensaios ecotoxicológicos foram expressivos
em termos de ecotoxicidade. Nos testes crônicos com Echinometra lucunter somente as estações I3 e
D1 apresentaram toxicidade. Os ensaios agudos com Skeletonema costatum, determinado a partir da
inibição do crescimento algal em relação ao cultivo controle (exposto sob as mesmas condições de
ensaio) indicou toxicidade em todas as amostras submetidas ao teste, distribuídas nas três áreas
monitoradas. Mais uma vez ressalta-se que não foi possível identificar nenhuma tendência nítida de
distribuição de toxicidade entre as áreas ao longo dos monitoramentos realizados a partir do
Inverno/2010 e a entrada do efluente industrial tratado no ambiente marinho. Com relação aos testes
crônicos realizados com amostras de sedimento com Nitokra sp, os resultados demonstraram que as
estações R2 e R3, I4, D1 e D3 apresentaram toxicidade. É importante ressaltar que as áreas de Impacto
e Dispersão sofreram grandes variações de modo que até o momento não foi possível estabelecer uma
clara relação entre os resultados dos ensaios e o aporte do efluente industrial.

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Monitoramento Marinho – Inverno/2019

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Tabela 5-1: Relação dos valores monitorados na campanha do mar, Inverno/2019 e a Resolução CONAMA 357/2005 (análise de água).
CONAMA REFERÊNCIA IMPACTO DISPERSÃO
Parâmetros
357/2005 R1 R2 R3 R4 R5 I1 I2 I3 I4 I5 D1 D2 D3 D4 D5

Oxigênio Dissolvido 6,0 mg/L 7,00 6,97 7,2 7,05 6,88 7,02 9,28 6,7 6,94 7,9 6,81 6,69 6,72 7,33 7,07

pH 6,5 – 8,5 9,06 8,9 8,71 8,51 8,63 8,57 8,88 8,8 8,73 8,57 8,25 8,48 8,52 8,51 8,52
COT 3,0 mg/L 1,22 1,32 1,5 1,22 1,33 1,28 1,41 1,23 1,18 1,17 1,16 1,17 1,16 1,19 1,31
NO2 0,07 mg/L 0,00880 0,00772 0,00876 0,00867 0,00886 0,00752 0,00846 0,00881 0,00331 0,00839 0,00791 0,00833 0,0098 0,0094 0,00856
NH4 0,4 mg/L <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03 <0,03
NO3 0,4 mg/L 0,05 0,04 0,05 0,05 0,07 0,03 0,04 0,04 0,05 0,04 0,04 0,06 0,05 0,07 0,05
Polifosfatos 0,031 mg/L <0,009 <0,009 <0,009 <0,009 0,01 <0,009 <0,009 <0,009 <0,009 <0,009 <0,009 <0,009 <0,009 <0,009 <0,009
Fósforo Total 0,062 mg/L 0,016 0,017 0,016 0,014 0,018 0,015 0,02 0,014 0,014 0,013 0,014 0,011 0,011 0,012 0,013

H2S não-ionizável 0,002 mg/L 0,00007 0,00007 0,0022 0,00006 0,000012 0,00008 0,0001 0,00007 0,00007 0,00007 0,00007 <0,000056 <0,000056 <0,000056 <0,000056

Cor Ausentes <2 4,8 <2 <2 <2 <2 2,45 <2 3,46 <2 <2 <2 <2 3,04 5,93
Fenóis 0,06 mg/L <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05

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6. Equipe Técnica

Realização: Econservation Estudos e Projetos Ambientais


CTEA: 56.625.960
CRBio: 1903

Química e Geológica
Gerente de Projeto – Coordenação do estudo, Oceanografia
M.Sc. Gisele Krüger
Física,
Bióloga – CRBio 38100/02D
M.Sc. Fabrício Saleme Zoobentos, Análises Estatísticas
Biólogo - CRBio 24568/02D 220
Dr. José Mauro Sterza Comunidade Planctônica

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Biólogo - CRBio 32.344/02D
Dr. Ricardo de Freitas Netto Epifauna e Fitobentos
Biólogo – CRBio 29.414/02D
Patrícia Nunes Pignaton Análises Químicas e Ensaios de Ecotoxicidade (Água)
Laboratório Fibria Celulose
Paulo Dias Ferreira Junior Sedimentologia
Geólogo - CREA 55.591-D
Eurico José D. Neto Técnico de campo e laboratório
Biólogo - CRBio 78.050/02
Drª. Adriana de Almeida Ensaios de Ecotoxicidade (Sedimentos)
Bióloga – CRBio 111.782/02-D
Vinícius Netto Geoprocessamento
Geógrafo
Patrick Oliveira Editoração Eletrônica
Diagramador

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240
Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


ANEXOS
Relatório Técnico - Monitoramento Marinho – Inverno/2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


ANEXO I
Laudos – Oceanografia Química

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Massa D'água

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Rios

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


ANEXO II
Ensaios de Ecotoxicidade - Oceanografia Química

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Skeletonema costatum 2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Echinometra lucunter 2019

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


ANEXO III
Laudos Oceanografia Geológica

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238146/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021924
Identificação do Cliente: D1
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 09:40:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 24/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 42,3 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 0,56 09/09/2019 17:14
Fenol mg/kg 0,0059 < 0,0059 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 395 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,56 6,3 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 5,9 734 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 60,2 < 60,2 09/09/2019 13:45

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 23/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 24/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:08:02
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 08:10:12
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:47:05
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:10:36
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:02
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:06:20
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:27:44
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:27:44
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:27:44
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:12:44
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 13:42:23
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238146/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238146/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238146/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 80de2df34db710a91e08d09aed4fef3b

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Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238146/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021924
Identificação do Cliente: D1
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 09:40:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 24/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 42,3 4,2 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 0,56 0,045 09/09/2019 17:14
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0059 < 0,0059 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 395 59 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,56 6,3 0,315 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 5,9 734 37 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238146/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238146/2019-0 - D1
Itrio 100 % 82,0 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 80de2df34db710a91e08d09aed4fef3b

Página 2 de 2 / R.E.: 238146/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238149/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021923
Identificação do Cliente: D4
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:32:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 42,9 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 2,33 09/09/2019 14:50
Fenol mg/kg 0,0058 < 0,0058 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 707 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,56 2,6 26/09/2019 14:43
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 10 1660 05/09/2019 17:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 66,5 < 66,5 09/09/2019 13:38

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 26/09/2019 André Alex Colletti
Conferencia dos Resultados 27/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:08:02
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba Andre Carneiro 11/09/2019 21:24:47
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:55:07
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:49:07
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:20:21
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:02
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:56
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:56
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:56
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 26/09/2019 14:43:38
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 05/09/2019 17:09:03
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238149/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238149/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238149/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 0e47b49f9e19590f1e3438f1f4279998

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238149/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238149/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021923
Identificação do Cliente: D4
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:32:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 42,9 4,3 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 2,33 0,19 09/09/2019 14:50
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0058 < 0,0058 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 707 110 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 10 1660 83 05/09/2019 17:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238149/2019-0 - D4

Página 1 de 2 / R.E.: 238149/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 99,0 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 0e47b49f9e19590f1e3438f1f4279998

Página 2 de 2 / R.E.: 238149/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238150/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021921
Identificação do Cliente: D5
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:44:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 40,9 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 0,75 09/09/2019 16:22
Fenol mg/kg 0,0061 < 0,0061 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 596 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,53 5,5 26/09/2019 14:58
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 1 36,5 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 72,8 < 72,8 09/09/2019 13:25

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 26/09/2019 André Alex Colletti
Conferencia dos Resultados 27/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:06:44
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 08:01:12
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:49:49
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:19:34
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:02
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:04:12
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:29:44
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:29:44
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:29:44
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 26/09/2019 15:00:13
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:11:24
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238150/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238150/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238150/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 60fb46dd4d55329435b275eec9071221

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238150/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238150/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021921
Identificação do Cliente: D5
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:44:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 40,9 4,1 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 0,75 0,06 09/09/2019 16:22
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0061 < 0,0061 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 596 89 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 1 36,5 1,8 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238150/2019-0 - D5

Página 1 de 2 / R.E.: 238150/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 91,6 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 60fb46dd4d55329435b275eec9071221

Página 2 de 2 / R.E.: 238150/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238151/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021920
Identificação do Cliente: D6
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 34,3 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 1,19 09/09/2019 15:04
Fenol mg/kg 0,0072 < 0,0072 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 455 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,69 3,7 27/09/2019 17:33
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 8,4 4200 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 67,3 < 67,3 09/09/2019 13:18

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 27/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 29/09/2019 Júlia Joly Valverde

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:06:43
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba Andre Carneiro 11/09/2019 21:25:02
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:55:53
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:50:29
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:19:13
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:02
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:30:04
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:30:04
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:30:04
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:10:51
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 27/09/2019 17:39:20
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238151/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238151/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238151/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: fb96ccba06302aef5367d95cdde7d957

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238151/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238151/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021920
Identificação do Cliente: D6
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 34,3 3,4 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 1,19 0,095 09/09/2019 15:04
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0072 < 0,0072 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 455 68 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 8,4 4200 210 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238151/2019-0 - D6

Página 1 de 2 / R.E.: 238151/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 101 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: fb96ccba06302aef5367d95cdde7d957

Página 2 de 2 / R.E.: 238151/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238148/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021919
Identificação do Cliente: D3
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:17:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 40,2 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 2,37 09/09/2019 14:40
Fenol mg/kg 0,0062 < 0,0062 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 730 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,56 1,9 27/09/2019 17:33
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 8,3 1710 05/09/2019 17:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 60,5 < 60,5 09/09/2019 12:58

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 27/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 29/09/2019 Júlia Joly Valverde

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:06:43
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:54:22
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:48:30
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:18:51
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:02
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:04:58
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:32
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:32
8°C) Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:32
Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 05/09/2019 17:10:39
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 27/09/2019 17:35:31
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238148/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238148/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238148/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: dd58a695d295028a5cc9813dc674be9c

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238148/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238148/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021919
Identificação do Cliente: D3
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:17:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 40,2 4 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 2,37 0,19 09/09/2019 14:40
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0062 < 0,0062 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 730 110 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 8,3 1710 86 05/09/2019 17:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238148/2019-0 - D3

Página 1 de 2 / R.E.: 238148/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 84,1 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: dd58a695d295028a5cc9813dc674be9c

Página 2 de 2 / R.E.: 238148/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238147/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021918
Identificação do Cliente: D2
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 37,7 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 0,67 09/09/2019 14:46
Fenol mg/kg 0,0066 < 0,0066 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 381 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,66 2,3 26/09/2019 14:43
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 12 658 05/09/2019 17:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 68,3 < 68,3 09/09/2019 12:51

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 26/09/2019 André Alex Colletti
Conferencia dos Resultados 27/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:05:40
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:54:47
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Felipe Campos 24/09/2019 22:15:54
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:47:53
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:23:05
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 11/09/2019 17:07:59
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:06
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:06
8°C) Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:28:06
Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 05/09/2019 17:08:08
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 26/09/2019 14:44:18
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238147/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238147/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238147/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 85ef68a3b701f4b096ea9cdfecd48bcc

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238147/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238147/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021918
Identificação do Cliente: D2
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 10:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 37,7 3,8 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 0,67 0,054 09/09/2019 14:46
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0066 < 0,0066 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 381 57 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 12 658 33 05/09/2019 17:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238147/2019-0 - D2

Página 1 de 2 / R.E.: 238147/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 87,6 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 85ef68a3b701f4b096ea9cdfecd48bcc

Página 2 de 2 / R.E.: 238147/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238153/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021932
Identificação do Cliente: I2
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:40:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 26/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 39,3 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 0,92 09/09/2019 16:09
Fenol mg/kg 0,0063 < 0,0063 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 391 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,62 6,3 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 11 106 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 68,3 < 68,3 09/09/2019 15:06

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 24/09/2019 Marcos Donizete Ceccatto
Conferencia dos Resultados 26/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:10:06
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:59:54
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:51:06
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:03
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:06:55
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:31:12
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:31:12
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:31:12
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:14:49
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 13:43:48
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Lilian Seiko Kato 24/09/2019 18:43:13
Piracicaba

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238153/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238153/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238153/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 6ea47ab7bb373081c65b610ac0b2ec29

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238153/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238153/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021932
Identificação do Cliente: I2
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:40:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 26/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 39,3 3,9 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 0,92 0,074 09/09/2019 16:09
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0063 < 0,0063 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 391 59 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,62 6,3 0,315 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 11 106 5,3 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238153/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238153/2019-0 - I2
Itrio 100 % 87,4 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 6ea47ab7bb373081c65b610ac0b2ec29

Página 2 de 2 / R.E.: 238153/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238152/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021931
Identificação do Cliente: I1
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:24:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 65,4 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 7,36 09/09/2019 14:57
Fenol mg/kg 0,0038 < 0,0038 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 1730 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,5 2,4 27/09/2019 17:33
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 6,8 392 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1,5 < 1,5 18/09/2019 16:58
EOX mg/kg 32,4 < 32,4 09/09/2019 14:59

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 27/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 29/09/2019 Júlia Joly Valverde

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:10:06
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba Andre Carneiro 11/09/2019 21:17:02
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:55:29
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:13:24
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:03
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:30:43
8°C) Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:30:43
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:30:43
Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:13:08
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 27/09/2019 17:40:57
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Rosa Maria Vieira de
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba 18/09/2019 17:04:04
Brito

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238152/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238152/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238152/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: a82d54ca79b61fcec88440341a43c182

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238152/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238152/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021931
Identificação do Cliente: I1
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:24:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 65,4 6,5 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 7,36 0,59 09/09/2019 14:57
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0038 < 0,0038 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 1730 260 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 6,8 392 20 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1,5 < 1,5 n.a. 18/09/2019 16:58

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238152/2019-0 - I1

Página 1 de 2 / R.E.: 238152/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 90,9 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: a82d54ca79b61fcec88440341a43c182

Página 2 de 2 / R.E.: 238152/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238155/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021930
Identificação do Cliente: I4
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 12:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 40,9 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 2,18 13/09/2019 14:02
Fenol mg/kg 0,0061 < 0,0061 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 724 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,6 2,5 27/09/2019 17:33
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 7,9 1990 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 24/09/2019
EOX mg/kg 58,4 < 58,4 09/09/2019 14:52

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 27/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 29/09/2019 Júlia Joly Valverde

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:09:19
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 13/09/2019 16:10:31
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 25/09/2019 14:48:33
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:13:02
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:03
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:05:53
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:08
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:08
8°C) Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:08
Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 27/09/2019 17:38:18
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:11:52
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238155/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238155/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238155/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 186d467e5025f586b609f1b193df1bb3

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238155/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238155/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021930
Identificação do Cliente: I4
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 12:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 40,9 4,1 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 2,18 0,17 13/09/2019 14:02
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0061 < 0,0061 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 724 110 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 7,9 1990 100 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 24/09/2019

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238155/2019-0 - I4

Página 1 de 2 / R.E.: 238155/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 87,5 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 186d467e5025f586b609f1b193df1bb3

Página 2 de 2 / R.E.: 238155/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238154/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021929
Identificação do Cliente: I3
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:50:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 26/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 41,4 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 2,25 09/09/2019 15:37
Fenol mg/kg 0,006 < 0,006 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 719 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,55 11,6 12/09/2019 10:39
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 6,8 1890 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 24/09/2019
EOX mg/kg 68,7 < 68,7 09/09/2019 14:46

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 25/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 26/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:09:19
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:56:25
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 25/09/2019 14:47:54
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:12:38
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:03
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:05:22
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:31:38
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:31:38
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:31:38
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:13:35
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 10:40:20
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238154/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238154/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238154/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: bb095b9c9706ee105772f7aedfa33349

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238154/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238154/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021929
Identificação do Cliente: I3
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 11:50:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 26/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 41,4 4,1 03/09/2019 17:33
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 2,25 0,18 09/09/2019 15:37
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,006 < 0,006 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 719 110 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,55 11,6 0,58 12/09/2019 10:39
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 6,8 1890 95 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 24/09/2019

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238154/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238154/2019-0 - I3
Itrio 100 % 88,2 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: bb095b9c9706ee105772f7aedfa33349

Página 2 de 2 / R.E.: 238154/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238157/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021928
Identificação do Cliente: I6
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 12:25:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 26/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 36,8 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 1,90 13/09/2019 09:05
Fenol mg/kg 0,0067 < 0,0067 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 730 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,62 18,5 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 12 1270 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1 <1 24/09/2019
EOX mg/kg 69,9 < 69,9 09/09/2019 14:39

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 25/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 26/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:09:19
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 13/09/2019 15:06:31
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 25/09/2019 14:49:24
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:12:14
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:03
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:08:02
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:59
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:59
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:59
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:15:40
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 13:41:21
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238157/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238157/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238157/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 24d682821c11708afc13830c3a09ffc6

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238157/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238157/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021928
Identificação do Cliente: I6
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 12:25:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 26/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 36,8 3,7 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 1,90 0,15 13/09/2019 09:05
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0067 < 0,0067 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 730 110 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,62 18,5 0,925 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 12 1270 64 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 24/09/2019

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

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Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238157/2019-0 - I6
Itrio 100 % 85,0 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 24d682821c11708afc13830c3a09ffc6

Página 2 de 2 / R.E.: 238157/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238156/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021927
Identificação do Cliente: I5
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 12:10:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 58,5 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 4,61 09/09/2019 16:14
Fenol mg/kg 0,0043 < 0,0043 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 478 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,5 2,4 26/09/2019 16:35
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 5,8 17,4 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1,7 < 1,7 24/09/2019
EOX mg/kg 57,4 < 57,4 09/09/2019 14:05

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 26/09/2019 André Alex Colletti
Conferencia dos Resultados 27/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:09:18
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 08:00:30
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 25/09/2019 14:48:49
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:11:52
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:03
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:07:30
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:32
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:32
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:32:32
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 26/09/2019 16:37:50
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:15:17
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238156/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238156/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238156/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 6907f999747d9b38e0f31f7d5a44ca9e

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238156/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238156/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021927
Identificação do Cliente: I5
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 12:10:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 58,5 5,9 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 4,61 0,37 09/09/2019 16:14
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0043 < 0,0043 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 478 72 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 5,8 17,4 0,87 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1,7 < 1,7 n.a. 24/09/2019

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238156/2019-0 - I5

Página 1 de 2 / R.E.: 238156/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 84,5 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 6907f999747d9b38e0f31f7d5a44ca9e

Página 2 de 2 / R.E.: 238156/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238139/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021926
Identificação do Cliente: R1
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:58:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 73,2 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 4,62 17/09/2019 11:08
Fenol mg/kg 0,0034 < 0,0034 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 824 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,5 2,8 26/09/2019 16:35
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 6,4 1090 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1,4 < 1,4 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 28,4 < 28,4 09/09/2019 13:59

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 26/09/2019 André Alex Colletti
Conferencia dos Resultados 27/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:08:02
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba Andre Carneiro 11/09/2019 21:16:48
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 18/09/2019 08:15:26
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:45:24
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:11:32
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:03
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:18:41
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:18:41
8°C) Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:18:41
Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:14:05
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 26/09/2019 16:36:44
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238139/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238139/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238139/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: bc575bedcaf8d976189f186a1f12fb01

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Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238139/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021926
Identificação do Cliente: R1
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:58:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 27/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 73,2 7,3 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 4,62 0,37 17/09/2019 11:08
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0034 < 0,0034 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 824 120 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 6,4 1090 55 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1,4 < 1,4 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

238139/2019-0 - R1

Página 1 de 2 / R.E.: 238139/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
Itrio 100 % 94,4 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: bc575bedcaf8d976189f186a1f12fb01

Página 2 de 2 / R.E.: 238139/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238140/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021925
Identificação do Cliente: R2
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:38:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 20/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 81,4 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 2,41 17/09/2019 11:14
Fenol mg/kg 0,0031 < 0,0031 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 415 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,5 2,4 12/09/2019 10:39
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 5,2 330 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 1,2 < 1,2 20/09/2019
EOX mg/kg 31 < 31 09/09/2019 13:52

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 20/09/2019 André Alex Colletti
Conferencia dos Resultados 20/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:08:02
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba Andre Carneiro 11/09/2019 21:16:35
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 18/09/2019 08:15:55
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 20/09/2019 13:50:41
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:11:02
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:02
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:19:21
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:19:21
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:19:21
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 10:49:55
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:12:20
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238140/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238140/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238140/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 7e4df36f8d099722e0f865e13eb4edac

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238140/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238140/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021925
Identificação do Cliente: R2
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:38:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 20/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 81,4 8,1 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 2,41 0,19 17/09/2019 11:14
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0031 < 0,0031 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 415 62 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,5 2,4 0,12 12/09/2019 10:39
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 5,2 330 17 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1,2 < 1,2 n.a. 20/09/2019

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238140/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238140/2019-0 - R2
Itrio 100 % 98,8 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 7e4df36f8d099722e0f865e13eb4edac

Página 2 de 2 / R.E.: 238140/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238145/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021922
Identificação do Cliente: R6
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 07:21:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 24/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 34,5 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 1,64 09/09/2019 15:45
Fenol mg/kg 0,0072 < 0,0072 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 847 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,71 6,2 12/09/2019 10:39
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 9,7 2110 10/09/2019 15:57
Sulfeto mg/kg 1 <1 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 51,7 < 51,7 09/09/2019 13:32

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 23/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 24/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:06:44
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:56:44
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:46:31
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:19:57
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:26:02
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 14:08:43
Guimarães
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:27:23
8°C) Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:27:23
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:27:23
Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 15:57:34
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 10:41:14
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238145/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238145/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238145/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 2cd36d8271dd248c5dfb098cace8acc9

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238145/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238145/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021922
Identificação do Cliente: R6
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 07:21:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 24/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 34,5 3,5 03/09/2019 17:32
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 1,64 0,13 09/09/2019 15:45
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0072 < 0,0072 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 847 130 07/09/2019 11:13
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,71 6,2 0,31 12/09/2019 10:39
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 9,7 2110 110 10/09/2019 15:57
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1 <1 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238145/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238145/2019-0 - R6
Itrio 100 % 88,8 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 2cd36d8271dd248c5dfb098cace8acc9

Página 2 de 2 / R.E.: 238145/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238144/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021917
Identificação do Cliente: R5
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 07:41:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 80,6 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 0,89 09/09/2019 16:03
Fenol mg/kg 0,0031 < 0,0031 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 478 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,5 3,7 26/09/2019 16:35
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 3,9 120 05/09/2019 17:07
Sulfeto mg/kg 1,2 < 1,2 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 29,3 < 29,3 09/09/2019 12:45

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 27/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 29/09/2019 Júlia Joly Valverde

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:05:40
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:59:23
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:45:48
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 16/09/2019 17:18:25
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:23:05
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 11/09/2019 17:08:20
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:26:05
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:26:05
8°C) Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:26:05
Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 05/09/2019 17:10:59
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 26/09/2019 16:37:19
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 27/09/2019 17:32:38
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.
Página 1 de 2 / R.R.A.: 238144/2019-0
Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238144/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238144/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: f53805807dfd977da565a55b1c39295e

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238144/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238144/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021917
Identificação do Cliente: R5
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 07:41:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 29/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 80,6 8,1 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 0,89 0,071 09/09/2019 16:03
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0031 < 0,0031 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 478 72 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,5 3,7 0,185 26/09/2019 16:35
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 3,9 120 6 05/09/2019 17:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1,2 < 1,2 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238144/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238144/2019-0 - R5
Itrio 100 % 95,6 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: f53805807dfd977da565a55b1c39295e

Página 2 de 2 / R.E.: 238144/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238142/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021916
Identificação do Cliente: R4
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 20/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 75,4 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 0,18 09/09/2019 15:51
Fenol mg/kg 0,0033 < 0,0033 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 256 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,5 3,3 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 4,8 161 05/09/2019 17:07
Sulfeto mg/kg 1,3 < 1,3 20/09/2019
EOX mg/kg 32,1 < 32,1 09/09/2019 12:38

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 20/09/2019 André Alex Colletti
Conferencia dos Resultados 20/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:05:40
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 07:57:06
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 20/09/2019 13:50:27
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 15/09/2019 14:19:09
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:23:05
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 16:44:02
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:20:11
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:20:11
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:20:11
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 05/09/2019 17:11:19
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 13:40:43
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238142/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238142/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238142/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: b2273df67599c242f10097e583d47c26

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238142/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238142/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021916
Identificação do Cliente: R4
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:00:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 20/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 75,4 7,5 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 0,18 0,014 09/09/2019 15:51
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0033 < 0,0033 n.a. 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 256 38 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,5 3,3 0,165 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 4,8 161 8,1 05/09/2019 17:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 1,3 < 1,3 n.a. 20/09/2019

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238142/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238142/2019-0 - R4
Itrio 100 % 91,9 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: b2273df67599c242f10097e583d47c26

Página 2 de 2 / R.E.: 238142/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
RESUMO DOS RESULTADOS DA AMOSTRA N° 238141/2019-0
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021915
Identificação do Cliente: R3
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:20:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RRA: 24/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Data de Ensaio


Porcentagem de Sólidos % p/p 0,05 50,6 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total % p/p 0,05 0,54 09/09/2019 17:08
Fenol mg/kg 0,0049 0,012 03/09/2019 17:26
Fósforo mg/kg 1 309 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Amoniacal mg/kg 0,5 5,1 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl mg/kg 5,1 355 10/09/2019 16:07
Sulfeto mg/kg 2 <2 23/09/2019 16:43
EOX mg/kg 37 < 37 09/09/2019 12:24

CUSTÓDIA DA AMOSTRA
Ação Data da Ação Responsável
Recebimento 30/08/2019 Larissa de Souza Gasques
Finalização 23/09/2019 Joseane Maria Bulow
Conferencia dos Resultados 24/09/2019 Ariane Tonin

CUSTÓDIA DOS FRASCOS


Embalagem Volume Unidade Tipo Preservação Evento Local Responsável Data do Evento
Refrigerada (2°C - Externo - MHW (via Marcos Donizete
Vidro Boca Larga 200 g Passagem 17/09/2019 13:05:40
8°C) Piracicaba) Ceccatto
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Leandro Furlan 10/09/2019 08:08:32
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Daniela Augusti 23/09/2019 16:45:37
Orgânica -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Cromatografia SVOC - Ludmila Barreto 15/09/2019 14:12:45
Piracicaba
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba João Gabriel Lázaro 04/09/2019 00:23:05
Roarck Antero
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Metais - Piracicaba 10/09/2019 16:55:01
Guimarães
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:19:43
Gasques
Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:19:43
Gasques
Refrigerada (2°C - Larissa de Souza
Vidro Boca Larga 200 g Entrada Vitória - Recebimento 30/08/2019 13:19:43
8°C) Gasques
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 10/09/2019 16:10:30
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Resíduos - Piracicaba Thais Juliane Neves 12/09/2019 13:43:26
Piracicaba -
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Entrada Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02
Recebimento
Vidro Boca Larga 200 g Talqual0-6°C Passagem Umidade - Piracicaba Yasmin Milanez 03/09/2019 17:40:02

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 - Piracicaba - SP - falecom.amb.br@mxns.com
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado.

Página 1 de 2 / R.R.A.: 238141/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
Trabalhos Subcontratados
As análises foram executadas em laboratório subcontratado autorizados pela GQL – Bioagri Ambiental: EOX: Análise subcontratada no laboratório ASL - Environmental (Middletown, PA -
Acreditado NELAP).

Dados de Origem
Resumo dos resultados da amostra n° 238141/2019-0 preparado com os dados dos relatórios de ensaio: 238141/2019-0 - Piracicaba anexados a este documento.
Declaração de Conformidade

Referências Metodológicas e Locais de Execução


Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz: Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos - Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos
Donizete Ceccatto.
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
EOX: EPA 9023 (Análise subcontrada com Laboratório ASL Environmental - Middletown, PA - USA -
Acreditado NELAP)
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 7b5d312dedd6ef8914b4ca3245fc818a

Página 2 de 2 / R.R.A.: 238141/2019-0


Bioagri Ambiental. – E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080.01 (rev.02) – Emitido em 26.08.2019
RELATÓRIO DE ENSAIO N° 238141/2019-0 - Piracicaba
Processo Comercial N° 21967/2018-6

DADOS REFERENTES AO CLIENTE


Empresa solicitante: FIBRIA CELULOSE S A
Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, Sn - Km 25 Portaria Principal - Barra do Riacho - Aracruz - ES -
Endereço:
CEP: 29.197-900
Nome do Solicitante: Ghustavo Henrique Fabris Petri

DADOS REFERENTES A AMOSTRA


Identificação do item de ensaio: 8021915
Identificação do Cliente: R3
Amostra Rotulada como: Sedimento
Coletor: Interessado
Data da amostragem: 29/08/2019 08:20:00
Data da entrada no laboratório: 30/08/2019 09:30:00 Data de Elaboração do RE: 24/09/2019

RESULTADOS PARA A AMOSTRA

Parâmetros CAS Unidade LQ/ Faixa Resultados analíticos Incerteza Data do Ensaio
Porcentagem de Sólidos --- % p/p 0,05 50,6 5,1 03/09/2019 17:31
Carbono Orgânico Total --- % p/p 0,05 0,54 0,043 09/09/2019 17:08
Fenol 108-95-2 mg/kg 0,0049 0,012 0,0018 03/09/2019 17:26
Fósforo 7723-14-0 mg/kg 1 309 46 05/09/2019 17:50
Nitrogênio Amoniacal 7664-41-7 mg/kg 0,5 5,1 0,255 12/09/2019 13:29
Nitrogênio Total Kjeldahl --- mg/kg 5,1 355 18 10/09/2019 16:07
Sulfeto 18496-25-8 mg/kg 2 <2 n.a. 23/09/2019 16:43

CONTROLE DE QUALIDADE DO LABORATÓRIO

Controle de Qualidade - Metais - Solo


246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Parâmetros Unidade LQ Resultados analíticos
Fósforo mg/kg 1 <1

Ensaios de Recuperação

Quantidade Resultado da
Parâmetros Unidade Faixa Aceitável de Recuperação (%)
Adicionada Recuperação (%)
246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023
Alumínio 8470 mg/kg 113 70 - 130
Arsênio 380 mg/kg 101 95 - 105
Bário 75,5 mg/kg 96 85 - 115
Cádmio 0,92 mg/kg 58 50 - 150
Cálcio 5420 mg/kg 108 85 - 115
Cromo 31 mg/kg 108 80 - 120
Cobalto 4,68 mg/kg 104 85 - 115
Cobre 8,9 mg/kg 120 80 - 120
Ferro 10700 mg/kg 112 85 - 115
Chumbo 213 mg/kg 95 90 - 110
Magnésio 3060 mg/kg 113 85 - 115
Manganês 206 mg/kg 99 90 - 110
Níquel 11 mg/kg 108 85 - 115
Potássio 2230 mg/kg 126 65 - 135
Selênio 105 mg/kg 103 90 - 110
Tálio 111 mg/kg 94 90 - 110
Vanádio 21,7 mg/kg 110 70 - 130
Zinco 93,8 mg/kg 100 85 - 115
Surrogates
246768/2019-0 - Branco de Análise - Metais - Solo
Itrio 100 % 97,8 70-130

246769/2019-0 - Solo Padrão - RTC - CRM023


Itrio 100 % 105 70-130

Página 1 de 2 / R.E.: 238141/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
333
238141/2019-0 - R3
Itrio 100 % 101 70-130

Notas
“Mérieux NutriSciences” é nome fantasia, a razão social permanece Bioagri Ambiental Ltda.
Este Relatório de Ensaio só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.
LQ/ Faixa = Limite de Quantificação ou Faixa de Trabalho, quando aplicável.
n.a. = Não Aplicável. <
Incerteza = Incerteza expandida (U), que é baseada na incerteza padrão combinada, com um nível de confiança de 95% (k=2). <CaCa
Resultados expressos na base seca (quando aplicável). Porcentagem de Sólidos 105°C e Cinzas 550°C.

Texto

Os resultados se aplicam somente a amostra conforme recebida.


Informações relevantes à validade do ensaio, como a data da amostragem, são de responsabilidade do interessado.
Plano de Amostragem
Plano de amostragem de responsabilidade do interessado. 01Secao15

Responsabilidade Técnica
Os ensaios foram realizados na unidade da Bioagri Ambiental Ltda. - Matriz, situada na Rua Aljovil Martini, 177/201, Bairro Dois Córregos, Cep. 14420-833, Piracicaba/SP, registrada no CRQ 4ª
Região sob nº 16082-F e responsabilidade técnica do profissional Marcos Donizete Ceccatto, CRQ n° 04364387, 4ª.Região.

Referências Metodológicas
Carbono Orgânico: POP PA 182 - Rev. 02
Sulfeto: Determinação: EPA 9034: 1996 / Preparo: EPA 9030 B: 1996
Metais (ICP-OES): Determinação: EPA 6010 D: 2014 / Preparo: EPA 3051 A: 2007
SVOC: Determinação: EPA 8270 D:2014, POP PA 076 - Rev. 17 / Preparo: EPA 3550 C:2007
Nitrogênio Amoniacal: POP PA 005 - Rev. 10
Nitrogênio Total kjeldahl: POP PA 005 - Rev. 10
Porcentagem de Sólidos e Cinzas: SMWW, 22ª Edição, 2012 - Método 2540 G

Chave de Validação: 7b5d312dedd6ef8914b4ca3245fc818a

Página 2 de 2 / R.E.: 238141/2019-0 - Piracicaba


Bioagri Ambiental. - Unidade Piracicaba: Rua Aujovil Martini, 201 – Piracicaba/SP - E-mail: falecom.amb.br@mxns.com
RG 080 (rev.09) – Emitido em 22.10.2018
343
ANEXO IV
Ensaios de Ecotoxicidade - Oceanografia Geológica

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Relatório de Análises 2303/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2303-1/2019.0 - # Impacto - I6


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 12:25 Data Recebimento: 02/09/2019 17:49

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:391030,7 ;Y: 7804091

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2303/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 13/09/2019 17:09

Término 23/09/2019 17:09

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2303/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,15 7,27 24,73 0,12 0,15 24,0 6,55 7,86 29,43 0,18 0,22

100,0% 24,0 6,08 7,39 29,77 0,22 0,27 24,0 6,60 7,95 31,09 0,10 0,12

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2303/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2303/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2303/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: f972d51916f94cb48417a7ed0f0951b0


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2305/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2305-1/2019.0 - # Impacto - I5


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 12:10 Data Recebimento: 02/09/2019 17:49

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:391487,8 ;Y: 7804521

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/5
Relatório de Análises 2305/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância Kruskal-Wallis / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 10/09/2019 15:46

Término 20/09/2019 15:46

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/5
Relatório de Análises 2305/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,13 7,74 23,86 0,11 0,14 24,0 6,55 7,86 29,43 0,06 0,07

100,0% 24,0 6,34 7,47 31,78 0,22 0,27 24,0 6,54 7,52 32,49 0,09 0,10

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/5
Relatório de Análises 2305/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/5
Relatório de Análises 2305/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 97b2a5e8ddaa4ac691c90ee1f65584b5


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/5
Relatório de Análises 2302/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2302-1/2019.0 - # Impacto - I4


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 12:00 Data Recebimento: 02/09/2019 17:48

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:391625,3 ;Y:7804007

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 25,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

CEO 50,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

VC 35,36 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2302/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 10/09/2019 15:46

Término 20/09/2019 15:46

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2302/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,13 7,74 23,86 0,11 0,14 24,0 6,55 7,86 29,43 0,06 0,07

100,0% 24,0 5,17 7,43 31,68 0,32 0,39 24,0 6,86 8,09 30,49 0,07 0,08

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2302/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2302/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2302/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 9ff8dc1556ad4f5caccf9c3e0276341c


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2304/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2304-1/2019.0 - # Impacto - I3


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 11:50 Data Recebimento: 02/09/2019 17:49

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:391235,2 ;Y: 7803577

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2304/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 13/09/2019 17:09

Término 23/09/2019 17:09

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2304/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,15 7,27 24,73 0,12 0,15 24,0 6,55 7,86 29,43 0,18 0,22

100,0% 24,0 5,27 7,38 30,54 0,09 0,11 24,0 7,01 8,27 32,13 0,08 0,09

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2304/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2304/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2304/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2298/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2298-1/2019.0 - # Impacto - I2


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 11:40 Data Recebimento: 02/09/2019 17:48

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:390629,4 ;Y: 7803720

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2298/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 13/09/2019 17:09

Término 23/09/2019 17:09

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2298/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,15 7,27 24,73 0,12 0,15 24,0 6,55 7,86 29,43 0,18 0,22

100,0% 24,0 6,05 7,44 30,07 0,10 0,12 24,0 6,70 8,08 30,79 0,21 0,25

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2298/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2298/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2298/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: ee0f957580974814835e7762c4aff7cc


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2301/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2301-1/2019.0 - # Impacto - I1


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 11:24 Data Recebimento: 02/09/2019 17:48

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:390904,2 ;Y: 7804503

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 04/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 04/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 04/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2301/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações do Ensaio de Ecotoxicidade

Início 04/09/2019 16:16

Término 14/09/2019 16:16

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2301/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,53 7,87 23,98 0,23 0,28 24,0 6,74 7,81 30,50 0,28 0,24

100,0% 24,0 6,16 7,78 25,49 0,33 0,41 24,0 6,87 8,16 31,35 0,23 0,34

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2301/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2301/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2301/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: c6d2b16f541f477ba490dc659d2827e8


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2290/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 01/10/2019 18:21

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2290-1/2019.0 - # Referência - R6


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 07:21 Data Recebimento: 02/09/2019 17:45

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:393736 ;Y: 7808788

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/7
Relatório de Análises 2290/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações do Ensaio de Ecotoxicidade

Início 06/09/2019 15:51

Término 16/09/2019 15:51

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/7
Relatório de Análises 2290/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,67 7,64 23,27 0,33 0,21 24,0 6,57 7,97 30,01 0,20 0,24

100,0% 24,0 6,51 6,94 33,47 0,26 0,40 24,0 7,70 8,08 34,06 0,21 0,26

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/7
Relatório de Análises 2290/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/7
Relatório de Análises 2290/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/7
Relatório de Análises 2290/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/7
Relatório de Análises 2290/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: d221e9f5b1fb4fe482fce51fa68be43b


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.7/7
Relatório de Análises 2295/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2295-1/2019.0 - # Referência - R5


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 07:41 Data Recebimento: 02/09/2019 17:47

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:394193,2 ;Y: 7809217

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 09/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 09/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 09/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/5
Relatório de Análises 2295/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância Kruskal-Wallis / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 09/09/2019 15:28

Término 19/09/2019 15:28

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/5
Relatório de Análises 2295/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 5,66 7,33 24,09 0,21 0,26 24,0 5,88 7,33 29,93 0,10 0,12

100,0% 24,0 6,24 7,46 29,78 0,22 0,27 24,0 6,83 8,19 31,08 0,13 0,16

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/5
Relatório de Análises 2295/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/5
Relatório de Análises 2295/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 5a193522f7c74fd29b11d14e16b560bb


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/5
Relatório de Análises 2297/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2297-1/2019.0 - # Referência - R4


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 08:00 Data Recebimento: 02/09/2019 17:47

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:394330,7 ;Y: 7808703

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 09/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 09/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 09/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2297/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 09/09/2019 15:28

Término 19/09/2019 15:28

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2297/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 5,66 7,33 24,09 0,21 0,26 24,0 5,88 7,33 29,93 0,10 0,12

100,0% 24,0 6,13 7,43 31,25 0,21 0,26 24,0 7,34 8,57 32,26 0,10 0,12

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2297/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2297/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2297/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 9b335d95233b4adeacd9e95bc8e7ee92


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2299/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2299-1/2019.0 - # Referência - R3


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 08:20 Data Recebimento: 02/09/2019 17:48

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:393940,5 ;Y: 7808274

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 6,25 % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

CEO 12,50 % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

VC 8,84 % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2299/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 13/09/2019 17:09

Término 23/09/2019 17:09

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2299/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,15 7,27 24,73 0,12 0,15 24,0 6,55 7,86 29,43 0,18 0,22

100,0% 24,0 6,15 7,55 29,33 0,14 0,17 24,0 6,66 8,09 28,49 0,13 0,16

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2299/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2299/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2299/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 4816cd88eb44403b97812a20a9ec3da3


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2289/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2289-1/2019.0 - # Referencia - R2


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 08:38 Data Recebimento: 02/09/2019 17:45

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:393334,8 ;Y:7808416

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 25,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 04/09/2019

CEO 50,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 04/09/2019

VC 35,36 % NA NA ISO/TS 18220:2016 04/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2289/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 04/09/2019 16:16

Término 14/09/2019 16:16

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2289/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,53 7,87 23,98 0,23 0,28 24,0 6,74 7,81 30,50 0,28 0,24

100,0% 24,0 6,42 7,68 25,24 0,24 0,30 24,0 6,77 7,95 31,52 0,29 0,35

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2289/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2289/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2289/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: e2548eafa00a4c2191bf8c275c98c65f


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2291/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2291-1/2019.0 - # Referência - R1


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 08:58 Data Recebimento: 02/09/2019 17:46

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:393609,6 ;Y: 7809199

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2291/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações do Ensaio de Ecotoxicidade

Início 06/09/2019 15:51

Término 16/09/2019 15:51

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2291/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,67 7,64 23,27 0,33 0,21 24,0 6,57 7,97 30,01 0,20 0,24

100,0% 24,0 6,85 7,15 30,59 0,18 0,21 24,0 6,95 8,35 31,20 0,12 0,15

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2291/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2291/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2291/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


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Relatório de Análises 2293/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2293-1/2019.0 - # Dispersão - D6


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 11:00 Data Recebimento: 02/09/2019 17:46

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:390252,8 ;Y: 7802059

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2293/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 10/09/2019 15:46

Término 20/09/2019 15:46

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2293/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,13 7,74 23,86 0,11 0,14 24,0 6,55 7,86 29,43 0,06 0,07

100,0% 24,0 6,02 7,52 29,80 0,32 0,39 24,0 6,95 7,55 30,32 0,23 0,28

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2293/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2293/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2293/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 0b47cab62f1c45119e9a674703064c07


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2292/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 01/10/2019 18:21

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2292-1/2019.0 - # Dispersão - D5


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 10:44 Data Recebimento: 02/09/2019 17:46

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:390709,9 ;Y: 7802489

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2292/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações do Ensaio de Ecotoxicidade

Início 06/09/2019 15:51

Término 16/09/2019 15:51

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2292/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,67 7,64 23,27 0,33 0,21 24,0 6,57 7,97 30,01 0,20 0,24

100,0% 24,0 5,42 6,97 31,78 0,29 0,35 24,0 6,86 7,80 33,72 0,21 0,26

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2292/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2292/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2292/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: bc43ce824014438d85c90e4bc44b77c2


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2296/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2296-1/2019.0 - # Dispersão - D4


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 10:32 Data Recebimento: 02/09/2019 17:47

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:390847,4 ;Y: 7801975

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2296/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 10/09/2019 15:46

Término 20/09/2019 15:46

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2296/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,13 7,74 23,86 0,11 0,14 24,0 6,55 7,86 29,43 0,06 0,07

100,0% 24,0 6,16 7,42 30,80 0,25 0,31 24,0 6,95 7,55 30,32 0,18 0,22

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2296/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2296/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2296/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 3fc1156cc6af4f2eabab69fef59db37d


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2300/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2300-1/2019.0 - # Dispersão - D3


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 10:17 Data Recebimento: 02/09/2019 17:48

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:390457,3 ;Y: 7801545

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 50,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

CEO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

VC 70,71 % NA NA ISO/TS 18220:2016 10/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2300/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 10/09/2019 15:46

Término 20/09/2019 15:46

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2300/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,13 7,74 23,86 0,11 0,14 24,0 6,55 7,86 29,43 0,06 0,07

100,0% 24,0 6,13 7,38 32,68 0,21 0,26 24,0 6,63 7,57 31,52 0,12 0,15

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2300/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2300/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2300/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 0583005818fa4f459f4fc56fc564d101


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Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2294/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 02/10/2019 14:15

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2294-1/2019.0 - # Dispersão - D2


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 10:00 Data Recebimento: 02/09/2019 17:46

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:389851,5 ;Y: 7801688

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 100,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

CEO % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

VC NA % NA NA ISO/TS 18220:2016 13/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2294/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações sobre o Ensaio de Ecotoxicidade

Início 13/09/2019 17:09

Término 23/09/2019 17:09

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2294/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,15 7,27 24,73 0,12 0,15 24,0 6,55 7,86 29,43 0,18 0,22

100,0% 24,0 5,52 7,55 29,89 0,43 0,52 24,0 7,01 8,27 32,13 0,21 0,26

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2294/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2294/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2294/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: 73e05d341a0743e6b95c71aa9987e50d


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
Relatório de Análises 2288/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Data de Publicação: 01/10/2019 18:21

Identificação Conta
Cliente: SUZANO SA CNPJ/CPF: 16404287046147

Contato: Ghustavo Henrique Fabris Petri Telefone: +55 27 3270-2336

E-mail: ghustavo.petri@suzano.com.br

Endereço: ROD ARACRUZ X BARRA DO RIACHO KM 25 PORTARIA PRINCIPAL - BARRA DO RIACHO - Aracruz - Espírito Santo - CEP: 29197-900 - Brazil

Nº Amostra: 2288-1/2019.0 - # Dispersão - D1


Tipo de Amostra: Sedimento

Data Coleta: 29/08/2019 09:40 Data Recebimento: 02/09/2019 17:44

Responsabilidade da Amostragem: Contratante Coordenadas Geográficas: X:390126,4 ;Y:7802471

DATUM: UTM WGS 84 Volume Amostrado: 500 mL

Preservação da Amostra: Refrigerada (1 ºC a 10 ºC)

Resultados Analíticos

Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise

CENO 25,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

CEO 50,00 % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

VC 35,36 % NA NA ISO/TS 18220:2016 06/09/2019

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.1/6
Relatório de Análises 2288/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Notas
Legendas:

NA: Não se aplica.


LQ: Limite de Quantificação.

METODOLOGIA

ENSAIO DE ECOTOXICIDADE:

ISO/TS 18220:2016 – Water quality – Larval development test with the harpacticoid copepod Nitocra spinipes;
LOTUFO, G.R.; ABESSA, D.M.S. 2002. Testes de toxicidade com sedimento total e água intersticial estuarinos utilizando copépodos bentônicos. pp. 151-162. In: Nascimento, I.A.;
Sousa, E.C.P.M.; Nipper, M. Métodos em Ecotoxicologia Marinha. São Paulo: Artes Gráficas e Indústria.

PRESERVAÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS:

ABNT NBR 15469 Ecotoxicologia aquática – Coleta, preservação e preparo de amostras, 2015.

CONDIÇÕES GERAIS DO ENSAIO

Tipo de ensaio Ensaio de Ecotoxicidade Crônica

Organismo-teste Nitokra sp.

Tipo de cultivo Próprio

Origem dos organismos Instituto Oceanográfico - USP

Temperatura do ensaio 23 ± 1 °C

Fotoperíodo 16h/luz

Recipientes-teste Frasco Injeplast 20 mL

Volume da amostra 15 mL/frasco

Número de organismos/réplica 10

Número de réplicas 5 + 1 (1 réplica para análise físico-química)

Fatores de diluição 1, 2, 4, 8, 16 + controle (0)

Água processada com salinidade ajustada a partir de sais comerciais

Salinidade: 23,00 +- 2 psu


Água de diluição
pH: 8,00 +- 0,5

OD: > 6,00 mg/L

Duração do teste 240 horas (10 dias)

CENO: Concentração de Efeito não Obsevado; CEO: Concentração do Efeito Observado; VC:
Expressão dos resultados
Coeficiente de Variação.

Método de cálculo Análise de variância ANOVA / Dunnett

Softwares utilizados TOXSTAT 3.5

Unidades de Medida:

%: Por cento

Observações:

Proibida reprodução parcial deste documento. O resultado refere-se exclusivamente à amostra analisada.

Local de Realização dos Ensaios: Instalações permanentes da Bioenv

Responsável Técnico: Dra. Adriana de Almeida - CRBio 111.782/02-D

Informações do Ensaio de Ecotoxicidade

Início 06/09/2019 15:51

Término 16/09/2019 15:51

Parâmetros Físico-Químicos Observados

Inicial Final

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.2/6
Relatório de Análises 2288/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Amônia
Amônia não
Temp. OD Salinidade N-NH3 não Temp. OD Salinidade N-NH3
Concentração pH pH ionizada
(°C) (mg/L) (psu) (mg/L) ionizada (°C) (mg/L) (psu) (mg/L)
(mg/L)
(mg/L)

CONTROLE 24,0 6,67 7,64 23,27 0,33 0,21 24,0 6,57 7,97 30,01 0,20 0,24

100,0% 24,0 6,43 6,76 32,36 0,26 0,40 24,0 6,95 7,75 33,28 0,19 0,23

Validade do Ensaio

Sobrevivência no controle > 90%

Substância de referência ZnSO4.7H2O

Validação (CL50 96h) 1,55 mg/L (1,09 mg/L — 2,35 mg/L) (Ensaio 020)

Memória de Cálculo

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.3/6
Relatório de Análises 2288/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.4/6
Relatório de Análises 2288/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.5/6
Relatório de Análises 2288/2019.0
Proposta Comercial: PC15/2019.1

Dr. André Marafon de Almeida


CRBio 96.900/02-D
Signatário Autorizado

Chave de Validação: fd5b2d2e976f499e88a94ed689708660


A validação deste documento pode ser realizada em: portal.mylimsweb.com.

Rua Perobas, 190 - Coqueiral - Aracruz/ES - CEP: 29199-117 -- RG-003 – Rev01 Pag.6/6
ANEXO V
Inventário Fitobentos

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


Tabela 1: Frequencia (%) das algas coletadas nas áreas monitoradas no Inverno de 2019 (Legenda: A – Área A, C – Área C, MIL – Margem
Infralitorânea, ZIL – Zona Infralitorânea).
Área A A A A A C C C C C A A A A A C C C C C
Zona do Costão MIL MIL MIL MIL MIL MIL MIL MIL MIL MIL ZIL ZIL ZIL ZIL ZIL ZIL ZIL ZIL ZIL ZIL
Ulva spp. 17 20 10 7 7 70 83 47 43 10 0 4 0 0 0 0 0 0 3 3
Anadiomene 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3
Caulerpa lanuginosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 7 0 13 0 0 0 0 0
Caulerpa prolifera 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0
Codium isthmocladum 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0
Halimeda cunneata 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 7 0 17 0 0 0 0 0 0
Colpomenia sinuosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 7 0 0 0 0 0
Sargassum spp. 3 0 0 0 10 0 0 0 17 7 17 25 67 47 40 100 80 93 67 80
Padina gymnospora 23 47 60 70 40 0 0 0 0 0 0 7 10 0 23 0 0 0 0 0
Corallinaceae 30 17 10 13 13 13 7 20 7 73 67 29 7 20 17 0 0 0 0 0
Cryptonemia seminervis 0 0 0 0 0 0 0 0 10 7 0 0 0 0 0 0 0 0 20 13
Amphiroa sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 7 10 0
Espaço Vazio 27 17 20 10 30 17 10 33 23 3 7 18 10 13 0 0 0 0 0 0
Tabela 2: Peso total (g) das algas coletadas nas áreas monitoradas no Inverno de 2019 (Legenda: A – Área A, C – Área C, MIL – Margem Infralitorânea, ZIL –
Zona Infralitorânea).

Área e Zona do Costão A MIL A MIL A MIL A MIL A MIL C MIL C MIL C MIL C MIL C MIL A ZIL A ZIL A ZIL A ZIL A ZIL C ZIL C ZIL C ZIL C ZIL C ZIL
Anadyomene stellata 0,00 0,26 0,00 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10
Caulerpa lanuginosa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,64 0,00 6,09 0,00 8,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caulerpa prolifera 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caulerpa racemosa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,10 0,00 0,00 0,00 0,00
Cladophora ordinata 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ulva flexuosa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,45 5,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ulva lactuca 0,00 0,00 0,00 0,00 3,56 0,00 0,00 2,46 2,71 1,38 1,61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,37 0,00 0,39 0,26
Ulva rigida 0,12 0,55 0,40 2,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Valonia aegagropila 0,00 1,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,65 0,00 0,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Codium isthmocladum 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,63 0,00 0,90 0,00 0,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Halimeda cuneata 0,00 0,00 3,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,52 2,09 0,00 0,46 0,02 21,30 9,88 2,60 0,46 0,00
Dictyopteris delicatula 0,00 0,00 0,00 0,42 0,00 0,00 0,00 1,41 0,00 0,00 2,77 4,24 0,85 0,00 1,20 0,00 0,00 4,87 0,00 0,70
Dictyosphaeria versluysii 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,58 0,00 0,00 0,00 0,00
Padina gymnospora 1,70 5,39 8,17 7,10 4,66 0,00 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 1,75 1,16 0,00 1,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Colpomenia sinuosa 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00 0,49 0,00 0,00 0,38 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,55 0,00 0,41 0,00 0,50 1,32
Sargassum cymosum 0,15 0,00 0,24 0,00 3,11 0,00 0,00 0,00 11,54 3,36 22,20 25,27 38,04 24,46 22,09 36,53 0,00 1,20 21,70 0,00
Sargassum ramifolium 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sargassum vulgare 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,91 38,07 48,15 5,71 40,93
Vidalia obtusiloba 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,56 4,63 0,00 0,59 17,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 17,86 2,49
Amphiroa sp. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12 0,00 0,00 3,06 0,64 0,72 0,00
Bryothamnion seaforthii 2,11 6,53 1,32 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,95 1,64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Contunua...
Tabela 2: Peso total (g) das algas coletadas nas áreas monitoradas no Inverno de 2019 (Legenda: A – Área A, C – Área C, MIL – Margem Infralitorânea, ZIL –
Zona Infralitorânea).

Área e Zona do Costão A MIL A MIL A MIL A MIL A MIL C MIL C MIL C MIL C MIL C MIL A ZIL A ZIL A ZIL A ZIL A ZIL C ZIL C ZIL C ZIL C ZIL C ZIL
Chondracanthus acicularis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Corallina officinalis 0,00 0,00 1,51 0,00 0,00 0,64 0,58 0,72 0,00 0,00 0,00 12,39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Corallina panizzoi 0,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,98 0,00 13,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cryptonemia seminervis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,01 5,36 0,00 0,00 0,00 0,42 0,00 0,00 0,00 0,00 2,08 0,76
Dichotomaria marginata 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,48 0,00 0,15 0,00 0,00 0,25 0,88 0,00 0,00 2,60
Hypnea musciformis 0,00 0,00 0,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00 1,62 3,65 2,88 1,04 0,59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Jania crassa 2,86 29,74 4,32 0,65 0,84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Jania subulata 1,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,55 4,47 0,77 0,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Palisada sp 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,88 0,00 1,76
Plocamium brasiliense 0,00 0,00 0,00 0,20 0,00 0,00 0,00 4,42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Figura 1 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na margem infralitorânea da Área A no inverno de 2019.
Figura 1 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na margem infralitorânea da Área A no inverno de 2019
(continuação).
Figura 1 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na margem infralitorânea da Área A no inverno de
2019 (continuação).
Figura 2 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na zona infralitorânea da Área A no inverno de
2019.
Figura 2 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na zona infralitorânea da Área A no inverno de 2019
(continuação).
Figura 2 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na zona infralitorânea da Área A inverno de 2019
(continuação).
Figura 3 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na margem infralitorânea da Área C no inverno de
2019.
Figura 3 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na margem infralitorânea da Área C inverno de
2019 (continuação).
Figura 3 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na margem infralitorânea da Área C inverno de
2019 (continuação).
Figura 4 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na zona infralitorânea da Área C no inverno de
2019.
Figura 4 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na zona infralitorânea da Área C inverno de 2019
(continuação).
Figura 4 – Imagens utilizadas como “Photo-quadrat” das amostras de
cobertura vegetal na zona infralitorânea da Área C inverno de 2019
(continuação).
ANEXO VI
TRT

Relatório Técnico – RT ECV 005/2020 - Revisão 00 – Janeiro/2020


03/04/2019 Certificado de Termo de responsabilidade Técnica | TRT | CRBio-02

Autarquia Federal
Conselho Federal de Biologia
Conselho Regional de Biologia - 2ª Região RJ/ES

CERTIFICADO DE INSCRIÇÃO DE EMPRESA E TERMO DE RESPONSABILIDADE


TÉCNICA - TRT
CERTIFICADO Nº EXERCÍCIO VALIDADE REGISTRO Nº INSCRIÇÃO
004787/2019-02 2019 31/3/2020 1903 16/3/2012
RAZÃO SOCIAL CNPJ
ECONSERVATION ESTUDOS E PROJETOS AMBIENTAIS LTDA 14.328.147/0001-10

ENDEREÇO
RUA JOSÉ ALEXANDRE BUAIZ, 300

MUNICÍPIO BAIRRO CEP UF


VITÓRIA ENSEADA DO SUÁ 29050545 ES

RESPONSABILIDADE TÉCNICA
DIVERSOS

RESPONSÁVEL(IS) TÉCNICO(S) / RESPONSABILIDADE


• GISELE CHRISTINA TOSO KRUGER - REGISTRO CRBio-02 Nº 038100/02 / CONSULTORIA AMBIENTAL
O presente TRT neste CRBio-02 possui o controle Nº 004787/2019-02, o status ATIVO e a emissão em 3/4/2019.

E para constar, é emitido o presente Certificado comprobatório de quitação e regularidade junto ao CRBio-02 da Pessoa Jurídica e do(s) Responsável(is)
Técnico(s), conforme a Lei Federal 6684/79 e resoluções CFBio 115/2007 e 16/2003.

Esta certidão deverá ser afixada em lugar visível ao público.

Para Confirmar a autenticidade deste certificado acesse http://www.www.crbio02.gov.br/autentica.aspx e informe o código de validação Nº
1904031122442941915 com o Registro Nº 1903 - Visualizado em 3/4/2019 11:22:49.

CRBio-02 Conselho Regional de Biologia - 2ª Região RJ/ES


Rua Álvaro Alvim, 21 - 12 º Andar - Cinelândia - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20031-010
Tel./Fax: (21) 2142-5700 - http://www.crbio02.gov.br
Delegacia Regional
Rua Fortunato Ramos, 30 - Edifício Cima Center - Salas 208 e 210 - Santa Lúcia – Vitória/ES - 29056-020
Tel./Fax: (27) 3222-2965

www.crbio02.gov.br/eco/Relat/TRTCertificado.Aspx?c=1904031122442941915&i=1903&t=4787&s=42DB6B9F7882149EACB202F4652E1A5E 1/1

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