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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

TÉCNICOS PARA COLETA,


ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE
DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA
COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE MAN. NQ01.002
AMOSTRAS BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

Elaborado: Verificado: Aprovado: Homologado:


Núcleo de Biologia Isabella R. Segatto Jaqueline P. Shirley C. K.
Médica Goulart Guimarães

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 8

2. ORIENTAÇÕES GERAIS .................................................................................................. 9


2.1. DOCUMENTAÇÃO ......................................................................................................... 9
2.2. CADASTRO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS ................................................................ 10
2.2.1. GAL MÓDULO BIOLOGIA MÉDICA HUMANA ...................................................................... 10
2.3. AMOSTRAS BIOLÓGICAS ........................................................................................... 10
2.3.1. Identificação de amostras biológicas ............................................................. 11
2.3.3. Coleta de amostras biológicas ........................................................................ 12
2.3.4. Acondicionamento de amostras biológicas ................................................... 13
2.3.5. Transporte de amostras biológicas ................................................................ 14
2.4. DEVOLUÇÃO DE AMOSTRA BIOLÓGICA / DOCUMENTAÇÃO ................................ 15
2.5. SOLICITAÇÃO DE KITS PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS ............. 16
2.6. HORÁRIO DE RECEBIMENTO DAS AMOSTRAS NO LACEN ................................... 16
2.7. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO ............................................................................ 17
2.7.1. Região Sul ......................................................................................................... 17
2.7.2. Região Metropolitana ....................................................................................... 17
2.7.3. Regiões Central e Norte ................................................................................... 17

3. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS POR AGRAVO/DOENÇA ............................................ 18


3.1. BACTÉRIA MULTIRRESSISTENTE (KPC, VRE, MRSA) ............................................ 18

3.2. BARTONELOSE ....................................................................................................... 18


3.3. BRUCELOSE ................................................................................................................ 19
3.4. CÂNCER DE COLO UTERINO – CONTROLE DA QUALIDADE ................................. 19
3.5. CHIKUNGUNYA ............................................................................................................ 20
3.6. CITOMEGALOVIROSE ................................................................................................ 21
3.7. CÓLERA ........................................................................................................................ 22
3.8. COQUELUCHE ............................................................................................................. 22
3.9. DENGUE ....................................................................................................................... 23
3.10. DIFTERIA ...................................................................................................................... 25

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3.11. DOENÇA DE CHAGAS ................................................................................................. 26


3.12. DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ)/DOENÇA PRIÔNICA ........................... 27
3.13. DOENÇA DE LYME ...................................................................................................... 27
3.14. DOENÇAS DIARRÉICAS/DTHA .................................................................................. 28
3.15. ESQUITOSSOMOSE .................................................................................................... 28
3.16. ESPOROTRICOSE ....................................................................................................... 29
3.17. FEBRE AMARELA ........................................................................................................ 30
3.18. FEBRE DO NILO OCIDENTAL ..................................................................................... 32
3.19. FEBRE MACULOSA ..................................................................................................... 34
3.20. FEBRE TIFÓIDE ........................................................................................................... 34
3.21. FILARIOSE ................................................................................................................... 35
3.22. FUNGOS ....................................................................................................................... 36
3.23. GASTROENTERITES VIRAIS (ADENOVÍRUS/ASTROVÍRUS/ROTAVÍRUS/
NOROVÍRUS) ........................................................................................................................... 37
3.24. HANSENÍASE – CONTROLE DA QUALIDADE ........................................................... 37
3.25. HANTAVIROSE ............................................................................................................ 38
3.26. HEPATITE A.................................................................................................................. 38
3.27. HEPATITE B – BIOLOGIA MOLECULAR ..................................................................... 39
3.28. HEPATITE B – SOROLOGIA ........................................................................................ 40
3.29. HEPATITE B – SOROLOGIA COMPLEMENTAR ........................................................ 41
3.30. HEPATITE C – BIOLOGIA MOLECULAR ..................................................................... 42
3.31. HEPATITE C – SOROLOGIA ........................................................................................ 43
3.32. HERPES SIMPLEX VÍRUS 1/2 ..................................................................................... 44
3.33. HIV – DIAGNÓSTICO ................................................................................................... 44
3.34. HIV/ AIDS – MONITORAMENTO.................................................................................. 45
3.35. HTLV I E II ..................................................................................................................... 46
3.36. INFLUENZA (SÍNDROME GRIPAL/SRAG) E VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO
(VSR).......................................................................................................................................47
3.37. INTOXICAÇÕES POR ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS .......................... 48
3.38. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA .......................................................... 48
3.39. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA .......................................................................... 49
3.40. LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA........................................................................ 49
3.41. LEPTOSPIROSE .......................................................................................................... 50
3.42. MALÁRIA....................................................................................................................... 51

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3.43. MENINGITES BACTERIANAS ..................................................................................... 52


3.44. MENINGITE POR CRYPTOCOCCUS .......................................................................... 53
3.45. MONONUCLEOSE INFECCIOSA/EPSTEIN BARR .................................................... 54
3.46. NEUROCISTISCERCOSE ........................................................................................... 54
3.47. PARALISIA FLÁCIDA AGUDA ...................................................................................... 55
3.48. PARASITOSES OPORTUNISTAS ............................................................................... 55
3.49. PARVOVÍRUS B19 ....................................................................................................... 56
3.50. RAIVA HUMANA – TITULAÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA A RAIVA ..................... 56
3.51. RUBÉOLA ..................................................................................................................... 57
3.52. SARAMPO .................................................................................................................... 58
3.53. SÍFILIS .......................................................................................................................... 59
3.54. TOXOCARÍASE ............................................................................................................ 59
3.55. TOXOPLASMOSE ........................................................................................................ 60
3.56. TUBERCULOSE E OUTRAS MICOBACTERIOSES ................................................... 60
3.57. ZIKA VÍRUS .................................................................................................................. 65

4. PRAZO DE ENTREGA DOS LAUDOS ........................................................................ 67

5. TELEFONES/E-MAIL ................................................................................................... 70

REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 73

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LISTA DE SIGLAS

AIDS | Acquired Immune Deficiency Syndrome


Ag | Antígeno
CD4 | Cluster of Differentation 4 (grupamento de diferenciação)
CD8 | Cluster of Differentation 8 (grupamento de diferenciação)
CNCDO| Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos
CNES| Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
DCJ | Doença de Creutzfeldt Jakob
DNA | Deoxyribonucleic Acid
DTHA | Doenças de Transmissão Hídrica- Alimentar
EDTA | EthyleneDiamine Tetraacetic Acid
EBV | Epstein-Barr Virus
ELISA | Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay EPI | Equipamento de Proteção Individual
Fiocruz | Fundação Oswaldo Cruz
FUNED | Fundação Ezequiel Dias
GAL I Gerenciador de Ambiente Laboratorial
GEVSI Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde HAV | Hepatite A Virus
HBcAg | Hepatite B core Antigen
HBsAg | Hepatite B surface Antigen
HBeAg | Hepatite B e Antigen
HBV | Hepatite B Virus
HCV | Hepatite C Virus
HIV | Human Immunodeficiency Virus
HTLV | Human T Lymphotropic Virus
IAL | Instituto Adolfo Lutz
IEC| Instituto Evandro Chagas
IFI | ImunoFluorescência Indireta
Ig | Imunoglobulina
IgG | Imunoglobulina G
IgM | Imunoglobulina M
KPC | Klebsiella pneumoniae Carbapenemase
LACEN | Laboratório Central de Saúde Pública
LBA | Lavado broncoalveolar
LCR | Líquido Céfalo-Raquidiano
LVC | Lâmina de Verificação de Cura
MAT| Microaglutinação
MRSA| Methicillin-resistant Staphylococcus aureus
NS1 | Non Structural 1
PFA | Paralisia Flácida Aguda
PCR | Polymerase Chain Reaction

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QualiCito | Qualificação Nacional em Citopatologia


QV | Quantificação Viral
RNA | Ribonucleic Acid
RT-PCR | Reverse-transcription Polymerase Chain Reaction
SESA | Secretaria de Estadual da Saúde
SPS | Sodium Polyanethol Sulfonate
SINAN | Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SISCEL | Sistema de Controle de Exames Laboratoriais
SFIMT | Simplified Fluorescence Inhibition Microtest
SRAG | Síndrome Respiratória Aguda Grave
SUS| Sistema Único de Saúde
TRM| Teste Rápido Molecular
TSA | Teste de Sensibilidade Antimicrobiana
USP| Universidade de São Paulo
VRE| Vancomycin-resistant Enterococcus
ZIKAV| Zika vírus

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1. APRESENTAÇÃO
O Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo - LACEN/ ES - é o centro de
referência estadual de conhecimento técnico em diagnóstico laboratorial, cuja missão é
realizar análises laboratoriais de interesse da Vigilância em Saúde, contribuindo para a
melhoria da saúde da população.

No LACEN são realizados exames para identificação de surtos e epidemias e exames de maior
complexidade para complementação diagnóstica, nas áreas de vigilância ambiental,
epidemiológica e sanitária.

Conforme o anexo II Portaria de Consolidação Nº 4/MS, de 28/09/2017, que dispõe sobre a


Consolidação das normas sobre os sistemas e os subsistemas do Sistema Único de Saúde,
compete ao LACEN:
a) Coordenar a rede de laboratórios públicos e privados que realizam análises de interesse
em saúde pública;
b) Encaminhar ao Laboratório de Referência Regional amostras inconclusivas para a
complementação de diagnóstico e aquelas destinadas ao controle de qualidade
analítica;
c) Realizar o controle de qualidade analítica da rede estadual;
d) Realizar procedimentos laboratoriais de maior complexidade para complementação de
diagnóstico;
e) Habilitar, observada a legislação específica a ser definida pelos gestores nacionais das
redes, os laboratórios que serão integrados à rede estadual, informando ao gestor
nacional respectivo;
f) Promover a capacitação de recursos humanos da rede de laboratórios;
g) Disponibilizar aos gestores nacionais as informações relativas às atividades
laboratoriais realizadas por intermédio do encaminhamento de relatórios periódicos,
obedecendo cronograma definido.

Este Manual é um instrumento para orientar os profissionais quanto aos procedimentos de


coleta, acondicionamento e transporte das amostras biológicas para análises laboratoriais, de
acordo com os requisitos técnicos e quanto à documentação que acompanha as amostras.

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2. ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1. DOCUMENTAÇÃO
O LACEN utiliza os seguintes documentos:
• Fichas de investigação – SINAN;
• Formulários do LACEN;
• Requisição de exame – GAL;
• Cadastro impresso GAL;
• Listagem GAL de exames encaminhados;
• Formulários de exames enviados ao LACEN;
• Formulários do SISCEL (exclusivos para os exames de CD4 e Carga Viral de HIV).

As amostras devem vir acompanhadas da Ficha de investigação ou Formulário do LACEN


ou requisição de exame GAL conforme especificado no item 3.0 - orientações específicas
por agravo/doença.

Estes documentos estão disponíveis no portal da SESA no endereço:


www.saude.es.gov.br → Página Principal → Vigilância em saúde → LACEN -
Laboratório Central → FORMULÁRIOS/GAL/SINAN/SISCEL.

A documentação deve ser preenchida em todos os campos e sem rasuras, com caneta
esferográfica preta ou azul, uma vez que as informações são essenciais para a garantia da
qualidade dos exames.

A ausência dos critérios ou informações abaixo pode inviabilizar a execução do exame:


a) Letra legível;
b) Nome completo do paciente, sem abreviações;
c) Data de nascimento, idade e sexo do paciente;
d) Nome da mãe;
e) Número do cartão nacional de saúde (CNS);
f) Endereço, impreterivelmente município de residência;
g) Descrição do material coletado;
h) Descrição clara do(s) exame(s) solicitado(s);
i) Data da requisição, data de início dos sintomas e da coleta;
j) Histórico vacinal, quando aplicável;
k) Resumo da história clínica;
l) Dados epidemiológicos e deslocamentos do paciente;
m) Assinatura e carimbo do requisitante;
n) Unidade requisitante, com número do CNES.
Além dos formulários de solicitação de exames, a amostra deverá vir acompanhada do
cadastro impresso do GAL e da listagem GAL de exames encaminhados em duas vias.

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Notas:
• Amostras cadastradas no SISCEL devem vir acompanhadas de listagem em duas vias
informando nome do paciente, exames solicitados, nome do responsável pela remessa
e espaço para informar a data do recebimento.
• Caso seja solicitado mais de um exame na requisição de exame GAL, deverá ser feita
a cópia do cadastro impresso para que cada doença/agravo pesquisado tenha um
formulário.

2.2. CADASTRO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS


2.2.1. GAL Módulo Biologia Médica Humana
• Cadastrar no GAL todos os exames, antes de enviar ao LACEN/ES, conforme
orientações do Manual do Usuário do GAL disponível no endereço
www.saude.es.gov.br → Página Principal → Vigilância em Saúde → Laboratório
Central → Manuais.
• Preencher todos os campos da requisição.
• Fornecer os dados relevantes não informados em outros campos da requisição do
sistema, no item observação.
• Após finalizar o cadastro, gerar etiqueta do GAL com opção “por amostra” para todos
os exames.

2.2.2. GAL Módulo Animal


Cadastrar dados de Leishmaniose Visceral Canina no GAL animal, conforme orientações do
Guia Rápido para abertura de Protocolo de Investigação do Módulo Animal na Área de
Vertebrados para o Gerenciador de Ambiente Laboratorial –GAL disponível no endereço
www.saude.es.gov.br → Página Principal → Vigilância em Saúde → Laboratório Central
→ Manuais.

2.2.3. SISCEL
Somente amostras biológicas para Contagem de Linfócitos CD4/CD8 e quantificação de Carga
Viral de HIV são cadastradas no SISCEL.

2.3. AMOSTRAS BIOLÓGICAS


Os procedimentos de coleta, acondicionamento, conservação e transporte das amostras
biológicas deverão atender ao preconizado nas normas técnicas, segundo a natureza de cada
amostra, de forma a garantir a qualidade da mesma e minimizar a exposição a riscos dos
profissionais de saúde.

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2.3.1. Identificação de amostras biológicas


Os recipientes primários (tubos, frascos, potes e outros) contendo as amostras biológicas
devem preferencialmente vir identificados com a etiqueta impressa do GAL ou na
impossibilidade, com etiquetas manuais informando data da coleta, nome completo e legível
do paciente, sem abreviações e de acordo com a documentação. Estas etiquetas devem ser
escritas com caneta esferográfica preta ou azul com tinta resistente.

As etiquetas devem ser colocadas retas no corpo do recipiente que contém a amostra, de
modo a não encobrir por completo o seu conteúdo, conforme figuras 1 e 2. Não fixar as
etiquetas como demonstrado nas figuras 3 e 4 e na tampa conforme a figura 5.

Nome

Figura 1: Identificação adequada Figura 2: Identificação adequada

Nome

Figuras 3 e 4: Identificação inadequada Figura 5: Identificação inadequada

Para identificação de lâminas, recomendamos utilizar lâminas com extremidade esmerilhada


(fosca), escritas a lápis ou gravite, com numeração e iniciais nome do paciente.

2.3.2. Manuseio de amostras biológicas


As amostras devem ser manuseadas respeitando-se as normas de Biossegurança e boas
práticas laboratoriais, sendo obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual:

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jalecos, luvas, máscaras, óculos de proteção, calçados fechados, entre outros e Equipamentos
de Proteção Coletiva.

No caso de derrame de material biológico, utilizar o seguinte processo de limpeza:


• Solicitar às outras pessoas que estiverem na sala para saírem imediatamente;
• Utilizar luvas e jaleco, incluindo se necessário, proteção para a face e os olhos;
• Cobrir o local onde o material biológico está derramado com material absorvente (papel
toalha) para minimizar a área afetada e a produção de aerossóis;
• Derramar sobre o papel toalha hipoclorito de sódio 3% a 5%, de forma concêntrica
iniciando pelo exterior da área de derrame e avançando para o centro;
• Deixar em repouso pelo menos 30 minutos para que o desinfetante exerça a sua ação;
• Retirar os materiais envolvidos no acidente, inclusive objetos cortantes utilizando um
apanhador ou um pedaço de cartão rígido para recolher o material e colocá-lo em um
recipiente resistente para descarte final;
• Limpar e desinfetar a área do derrame com gaze/algodão embebido em álcool a 70%.

2.3.3. Coleta de amostras biológicas


Antes de iniciar a coleta, verificar se a documentação está preenchida de forma correta,
completa e se os recipientes primários estão devidamente identificados

As quantidades e os tipos de materiais biológicos, os períodos de coleta estão descritos no


item 03 - orientações específicas de cada agravo/doença.

Para a coleta de sangue, seguir as instruções abaixo:


• Sangue total
Coletar o sangue em tubo plástico, estéril, hermeticamente fechado, 12X75 mm e com
anticoagulante recomendado para a realização do exame. Após a coleta, homogeneizar
a amostra.

• Soro
Coletar o sangue em tubo plástico, estéril e sem anticoagulante; aguardar a coagulação
do sangue, e centrifugar a 3.000 rpm por 10 minutos para separação do soro. Aliquotar
o soro em tubo estéril, 12X75 mm e hermeticamente fechado. Na impossibilidade de
realizar a centrifugação, deixar retrair o coágulo e aliquotar o soro separado. NÃO
centrifugar o sangue imediatamente após a coleta para evitar a formação de coágulo,
deixando o tubo em repouso para retração do coágulo e somente depois centrifugar.
• Plasma
Coletar o sangue em tubo com anticoagulante recomendado para realização do exame,
centrifugar, e aliquotar o plasma formado em tubo estéril, 12X75 mm.

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Na impossibilidade de realizar a centrifugação, deixar retrair o coágulo e aliquotar o


plasma separado.

2.3.4. Acondicionamento de amostras biológicas


As amostras devem estar acondicionadas de maneira segura, em recipientes primários com
boa vedação para evitar vazamentos. Estes recipientes devem ser acondicionados na caixa
isotérmica de forma a evitar deslocamentos e colisões.

As amostras de sangue total, soro ou plasma coletadas em tubos deverão ser encaminhadas
em estante/galeria rígidas e resistentes (figura 6), seguindo a ordem das fichas/formulários de
solicitação e da listagem GAL.

Figura 6: estante/galeria

As amostras como líquor (figura 7) e escarro (figura 8) e outros devem ser acondicionadas em
recipientes adequados.

Nome

Figura 7 - Frascos estéreis tipo penicilina Figuras 8 - Pote de escarro

As lâminas de vidro com as amostras para análise e/ou controle de qualidade devem ser
acondicionadas em frascos ou caixas com separação interna (figura 9).

Figura 9 - frasco plástico e caixa para transporte de lâminas

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A temperatura de acondicionamento das amostras biológicas está descrita no item 03 -


orientações específicas de cada agravo/doença.

2.3.5. Transporte de amostras biológicas

O material biológico deve ser transportado de forma a preservar a sua integridade e


estabilidade.

As amostras devem ser transportadas em caixa isotérmica, rígida, impermeável, revestida


internamente de material liso, lavável e resistente às soluções desinfetantes apropriadas para
tal finalidade; e hermeticamente fechada.

As estantes/galerias e os frascos contendo as amostras devem ser colocados dentro de sacos


plásticos individuais antes de serem acondicionadas nas caixas isotérmicas.
Como medida de segurança, na parte externa da caixa isotérmica deverá ser fixado o símbolo
de RISCO BIOLÓGICO, o nome, local, endereço e telefone da unidade solicitante - figura 10.

Figura 10 - caixa isotérmica com símbolo de risco biológico

As amostras devem ser transportadas em temperatura adequada, conforme as orientações


específicas para cada exame no item 3.0.

Os documentos que acompanham as amostras devem ser encaminhados sempre fora da


caixa isotérmica, em envelopes lacrados, identificados com o nome e contato do profissional
responsável pelo envio (e-mail e telefone); além do endereço da unidade requisitante e do
destinatário.

Notas:
• Recomenda-se que a unidade (laboratório) mantenha, no mínimo, duas caixas
isotérmicas para transporte com o objetivo de facilitar a higienização e trocas, sendo
uma caixa para transportar sangue e uma para transportar fezes, urina, escarro e
outros;

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• Nunca transportar as amostras biológicas, no compartimento dianteiro do veículo


automotor;
• É importante a perfeita sintonia entre remetente, transportador e laboratório de destino,
a fim de garantir o transporte seguro do material e chegada do mesmo em tempo hábil
e em condições adequadas;
• Em caso de acidente durante o transporte, o transportador deve comunicar ao
remetente e ao destinatário e documentar, a fim de que as providências pertinentes
sejam tomadas, com o objetivo de proporcionar medidas de segurança. Se houver
exposição ao risco da população e ambiente, comunicar também às autoridades locais
competentes;
• O pessoal envolvido no transporte deve dispor de EPI para uso em caso de acidentes
ou quando necessário.

2.4. DEVOLUÇÃO DE AMOSTRA BIOLÓGICA / DOCUMENTAÇÃO


As requisições de exames e/ou amostras biológicas que não atenderem aos critérios
preconizados pelo LACEN serão devolvidas mediante o formulário de Devolução de Amostra
Biológica e/ou Documentação.

2.4.1. Critérios para devolução de amostras:


• Acondicionamento inadequado (fora do meio de transporte bacteriano/viral ou em meio
inadequado, entre outros);
• Ausência de documentação;
• Ausência de identificação no recipiente primário;
• Documentação com preenchimento incompleto ou incorreto;
• Exame não realizado no LACEN ou pela rede de laboratórios de referência;
• Identificação de divergência entre a documentação e o cadastro GAL;
• Identificação inadequada (somente com as iniciais do nome, primeiro nome ou números
ou identificação ilegível);
• Amostra incompatível com o (s) exame (s) solicitado (s);
• Recipiente quebrado ou com derramamento;
• Solicitação de exame NÃO cadastrada no sistema GAL;
• Soro com hemólise e/ou lipemia;
• Amostras em desacordo com o protocolo de coleta (temperatura inadequada, tempo de
envio ao LACEN superior ao recomendado e outras condições em desacordo com o
solicitado no item 3.0);
• Volume insuficiente para os exames solicitados.

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Notas:
• Documentação sem amostra também será devolvida mediante o preenchimento do
Formulário de Devolução de Amostra Biológica e/ou Documentação.
• O recebimento do material biológico pelo Setor de Triagem de Amostras Biológicas não
garantirá a análise, uma vez que o laboratório responsável pelo agravo/doença poderá
descartar a solicitação por critérios técnicos.
• Requisições de amostras devolvidas na triagem serão descartadas no GAL. Em caso
de reenvio do material, novo cadastro deverá ser efetuado.

2.5. SOLICITAÇÃO DE KITS PARA COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS


A solicitação dos kits fornecidos pelo LACEN para coleta e transporte das amostras biológicas
deverá ser feita mediante solicitação via ofício ao setor de fornecimento conforme quadro
abaixo.
MATERIAL NECESSÁRIO PARA
KIT SETOR
TRANSPORTE
Caixa isotérmica com gelo
Coqueluche Triagem de Material Biológico
reciclável e galeria.
Caixa para transporte,
*Doenças Diarreicas Almoxarifado
temperatura ambiente.
Influenza Caixa isotérmica com gelo
Triagem de Material Biológico
(Síndrome gripal/SRAG) reciclável e galeria.
Caixa isotérmica com gelo
Meningite Triagem de Material Biológico
reciclável.

*Liberação do material será realizada mediante autorização da Vigilância Epidemiológica


Estadual.

2.6. HORÁRIO DE RECEBIMENTO DAS AMOSTRAS NO LACEN


As amostras devem ser entregues na Triagem de Material Biológico do LACEN no horário de
07 às 17 horas de segunda à sexta-feira.

O LACEN disponibiliza esquema de plantão aos finais de semana e feriados para análise
laboratorial nos casos suspeitos de coqueluche, meningite bacteriana, malária, ou em
situações de surtos e epidemias. Também é realizado plantão pra atendimento a Central de
Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO).

O serviço deverá ser solicitado ao plantão da Vigilância Epidemiológica da SESA/ES, cujos


contatos são 3636-8207 e 3636-8210.

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2.7. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO


Amostras biológicas que necessitam armazenamento temporário em freezer -70°C, em virtude
de as instituições solicitantes não conseguirem atender ao tempo máximo em transporte até o
LACEN, estipulado no item 3.0, poderão ser armazenadas no freezer -70°C de referência para
a região de saúde, localizados em:

2.7.1. Região Sul


Laboratório do Hospital Estadual Unidade Integrada Jerônimo Monteiro
Endereço: Rua: Dr Jose Farah, nº: 34, Centro, Jerônimo Monteiro, CEP 29550-001.
Contatos: (28) 3558-1133.

Municípios atendidos: Alegre, Alfredo Chaves, Anchieta, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus
do Norte, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto,
Guaçuí, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itapemirim, Iúna, Jerônimo Monteiro, Marataízes, Mimoso do
Sul, Muniz Freire, Muqui, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, São José do Calçado,
Vargem Alta.

2.7.2. Região Metropolitana


Laboratório Central Municipal de Vitória
Endereço: Rua Almirante Barroso, s/nº, 3º Andar, Praia do Suá, Vitória CEP 29.052-170.
(Situado no mesmo endereço do PA da Praia do Suá)
Contato: (27) 3324-5873

Municípios atendidos: Afonso Cláudio, Brejetuba, Cariacica, Conceição do Castelo,


Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Ibatiba, Itaguaçu, Itarana, Laranja da Terra, Marechal
Floriano, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Serra, Venda Nova do
Imigrante, Viana, Vila Velha, Vitória

2.7.3. Regiões Central e Norte


Hospital e Maternidade Silvio Avidos
Endereço: Rua Cassiano Castelo, nº: 307, Centro, Colatina CEP 29.700-070
Contato: 27 3717-2453

Municípios atendidos:
Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto Rio Novo, Aracruz, Baixo Guandu, Barra de São
Francisco, Boa Esperança, Colatina, Conceição da Barra, Ecoporanga, Governador
Lindenberg, Ibiraçu, Jaguaré, João Neiva, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Montanha,
Mucurici, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Rio Bananal, São
Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, São Roque do Canaã, Sooretama,
Vila Pavão, Vila Valério.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 17 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS POR AGRAVO/DOENÇA

3.1. BACTÉRIA MULTIRRESSISTENTE (KPC, VRE, MRSA)


EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO
TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Isolado bacteriano em Caixa


placa ou tubo de meio isotérmica sem
Cultura Urina,
de cultura adequado gelo reciclável.
sangue,
A critério do para cada tipo de Enviar em até
ponta de
médico. microrganismo. 10 dias após a
cateter, etc.
TSA coleta da
Manter à temperatura amostra
ambiente. biológica.

Documentação: formulário do LACEN (MULTI-R – KPC/VRE/MRSA), cadastro impresso do


GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Notas:
• Ao cadastrar no GAL, o material clínico será identificado como isolado bacteriano da
amostra biológica coletada;
• Certificar-se de que as colônias do isolado bacteriano estejam puras;
• A pesquisa de genes de resistência é realizada somente para isolados bacterianos
multirresistentes que estejam envolvidos em surtos, ou mecanismo de resistência ainda
não detectado pelo serviço de saúde solicitante.

3.2. BARTONELOSE
EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO
TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12 mm X 75 mm
hermeticamente fechado.

IFI Imunofluorescência A critério Caixa isotérmica


2 mL de soro Manter em geladeira
Indireta médico com gelo reciclável
entre 2 a 8°C por até 05
dias após a coleta ou em
freezer a -20°C até
o momento do envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 18 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.3. BRUCELOSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente fechado.
3 mL de soro
Caixa
isento de A critério do
Soroaglutinação Manter em geladeira isotérmica com
hemólise ou médico.
entre 2 a 8°C por até 48 gelo reciclável.
lipemia.
horas após a coleta ou
em freezer a -20°C até
o momento do envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

3.4. CÂNCER DE COLO UTERINO – CONTROLE DA QUALIDADE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Raspado
cervico-vaginal Caixa porta-lâmina
Microscopia de Caixa porta-lâmina
corado - com nome da
esfregaço em lâmina Temperatura ambiente
pelo método de unidade solicitante.
Papanicolau

Documentação: formulário do QualiCito.

Nota:
Nas lâminas, os campos que definirem os diagnósticos devem ser marcados com caneta pilot
azul de ponta média, 2 mm. As lâminas, os laudos e a relação dos pacientes selecionados
pelo programa QualiCito devem ser entregues até o terceiro dia útil do mês, impreterivelmente.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 19 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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3.5. CHIKUNGUNYA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo estéril Nitrogênio líquido
hermeticamente ou caixa isotérmica
Até 8° dia do
fechado. com gelo seco
início dos
2mL de Soro menos de 24 h
sintomas Manter em nitrogênio após a coleta.
(Fase Aguda) líquido ou freezer a
– 70°C.
No caso de
transporte
RT-PCR Fragmentos de no Recipientes estéreis em caixa
mínimo, separados isotérmica
Logo após o
3 óbito ou dentro das (1 recipiente com gelo
1 cm de tecidosC:
para cada víscera). reciclável, enviar
articulação, primeiras 8 horas e,
no máximo, 24 ao LACEN
cérebro, Manter em nitrogênio
horas após o imediatamente
coração, fígado, líquido ou freezer a
óbito (transportar por
músculos. – 70°C.
no máximo 6 horas
após a coleta).
Tubo estéril
hermeticamente
fechado
A partir do 7º dia
Sorologia Caixa isotérmica
2mL de soro e até 45 dias do Manter sob refrigeração
Pesquisa de com gelo seco
início dos sintomas 4 a 8 ºC
IgM ou reciclável.
por 24 a 48 horas ou
Freezer –20ºC até o
momento do envio.
Tubo estéril
hermeticamente
fechado
Sorologia A partir do 15° dia Caixa isotérmica
Pesquisa 2 mL de soro do início dos Manter sob com gelo seco ou
de IgG sintomas. refrigeração 4 a 8 ºC reciclável.
por 24 a 48 horas
ou Freezer –20ºC até
o momento do envio.
Fragmentos de
no mínimo Logo após o Bloco de parafina ou
3 óbito, ou formalina tamponada
1 cm de Caixa
dentro das (colocar cada tecido
Imuno-
C
tecidos : isotérmica
primeiras 8 em recipiente
histoquímica articulação, sem gelo.
horas e no separado e
cérebro, máximo 24 identificado)
coração, horas após o
fígado, óbito Temperatura ambiente.
músculos.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 20 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Coletar o sangue assepticamente em tubo estéril, sem anticoagulante, aguardar sua
coagulação, centrifugar 3.000rpm por 10 min. Separar o soro em tubo estéril,
hermeticamente fechado. O soro deverá ser separado o mais rápido possível e a
centrifugação, preferencialmente, sob refrigeração (4°C);
B. Outros tipos de amostras podem ser coletadas:
• LCR nos casos de meningoencefalite;
• Líquido sinovial nos casos de artrite com derrame.
C. Para a imuno-histoquímica, obter a amostra por necrópsia, viscerotomia ou punção
aspirativa. Não se recomenda coletar tecidos para histopatologia em pacientes vivos,
devido ao risco de sangramento;
D. Coletar o sangue assepticamente em tubo estéril (crianças 2 a 5 mL, adultos 10 mL),
aguardar sua coagulação, centrifugar 3.000rpm por 10 min. Separar o soro em tubo
estéril, hermeticamente fechado.

Nota:
Sempre que possível anexar resultados de outros exames laboratoriais.

3.6. CITOMEGALOVIROSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE


MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente
fechado.
Imunoensaio por Caixa
A critério do
Quimiolumines- 2 mL de soro Manter em geladeira isotérmica com
médico.
cência IgG e IgM entre 2 a 8°C por até 48 gelo reciclável.
horas após a
coleta ou em freezer
a -20°C até o momento
do envio.

Documentação: requisição de exames GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 21 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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3.7. CÓLERA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Meio de transporte
Cary- Blair.
Na fase aguda da
Isolamento Fezes em Swab doença, Caixa isotérmica
Manter em
bacteriano por fecalA ou Swab preferencialmente com gelo
temperatura ambiente
Cultura retalB. antes do uso de reciclável.
até 72 horas após a
antimicrobianos.
coleta ou entre 2 a 8°C
até 7 dias.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Swab fecal: retirar 2g a 3g de fezes in natura do coletor com o swab e introduzi-lo em
Cary-Blair;
B. Swab retal: introduzir o swab no esfíncter anal a ± 2cm, aplicando-se movimentos
rotatórios para que haja absorção do material; em seguida, coloque-o no meio de Cary-
Blair.

Notas:
• Não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar
amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc;
• Cadastrar no GAL a pesquisa cultura de fezes, não solicitar cultura de bactérias.

3.8. COQUELUCHE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Secreção de
nasofaringe.

Na fase catarral, Envio imediato ao LACEN.


Isolamento de Após coleta
preferencialmente Caixa isotérmica
Bordetella por introduzir o
antes do uso com Manter em temperatura sem gelo.
Cultura. Swab em meio
antimicrobianos. ambiente e ao abrigo da
de transporte
luz.
Agar carvão
com cefalexina.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 22 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

Modo de Coleta:
A. Introduzir o swab de haste flexível, estéril e alginatado em apenas 01 narina, buscando
atingir a região posterior das fossas nasais e evitando tocar a mucosa nasal. Ao sentir
o obstáculo da parede posterior da nasofaringe, fazer um discreto movimento circular
e retirar o swab.
B. Após a coleta, estriar levemente o swab na superfície inclinada do meio de transporte
Regan-Lowe (ágar carvão) e introduzi-lo até a metade do meio, com a parte aveludada
da haste imersa no mesmo.
OBS.: Coletar apenas de uma narina.

3.9. DENGUE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Sangue total sem
Até o 5° dia a
anticoagulanteA
partir do início Tubo estéril
dos sintomas. Hermeticamente
SoroC Nitrogênio líquido
fechado.
ou caixa
Após a coleta,
LCRA isotérmica
colocar Manter em nitrogênio
com gelo seco ou
imediatamente a líquido ou freezer a
Criança: 2mL a 5mL. reciclável.
amostra sob – 70°C.
refrigeração.
Isolamento viral Adulto: 10mL No caso de
transporte com
gelo reciclável,
Fragmentos de no Logo após o
enviar ao
mínimo, óbito ou dentro Recipientes estéreis
LACEN em no
1 cm3 das primeiras separados
máximo até 6
de tecidos: fígado, 8 horas (1 recipiente para
horas.
rim, e, no máximo, cada fragmento
coração, 24 horas após o de tecido).
baço, óbito.
linfonodoB.
Nitrogênio
líquido ou caixa
Até o 8° dia a isotérmica com
Tubo estéril
partir do início gelo seco
hermeticamente
dos sintomas. ou reciclável.
SoroC fechado.
RT-PCR Após a coleta, No caso de
LCRA Manter em nitrogênio
colocar transporte com
líquido ou freezer
imediatamente gelo reciclável,
2mL a
a amostra sob enviar ao
– 70°C.
refrigeração. LACEN em
no máximo até
6 horas.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 23 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Nitrogênio
líquido ou caixa
isotérmica com
Logo após o
Fragmentos de no gelo seco
óbito ou dentro
mínimo, Recipientes estéreis ou reciclável.
das primeiras 8
1 cm3 de separados
horas e, no
RT-PCR tecidos: fígado, (1 recipiente para No caso de
máximo,
rim, coração, cada fragmento de transporte com
baço, tecido). gelo reciclável,
24 horas após
linfonodoB. enviar ao
o óbito.
LACEN em
no máximo até
6 horas.
A partir do 7°
ELISA dia do início
2mL de soro C Tubo estéril
IgM dos
hermeticamente
sintomas.
fechado.
Até o 6°dia
após Caixa isotérmica
Manter em geladeira
o início dos com
ELISA Entre 2 a 8°C
sintomas gelo reciclável.
(pesquisa por até 48 horas após
2mL de soro C (fase
de antígeno a coleta ou em freezer
aguda);
NS1) a - 20°C até o momento
preferencial
do envio.
mente até o
3º dia.
Fragmentos
Logo após o
de no mínimo,
óbito ou dentro Imersos em
1cm3 de
das primeiras formalina 10%
tecidos em
Imuno- 8 horas. tamponada ou incluídos Caixa isotérmica
formalina 10%
histoquímica em blocos de parafina. sem gelo.
tamponada
No máximo 24
(formol), ou em
horas após o Temperatura ambiente.
bloco de
óbito.
parafina.

Documentação:
Diagnóstico: ficha de Investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de
exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Coletar assepticamente as amostras;
B. Para a imuno-histoquímica, obter a amostra por necrópsia, viscerotomia ou punção
aspirativa. Não se recomenda coletar tecidos para histopatologia em pacientes vivos,
devido ao risco de sangramento;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 24 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

C. Coletar assepticamente a amostra de sangue, aguardar a coagulação, centrifugar a


3.000rpm por 10 minutos. Separar o soro em tubo estéril hermeticamente fechado.

Notas:
• Não enviar amostras de soro hemolisadas e lipêmicas para sorologia IgM;
• Não usar refrigerador/freezer do tipo frost-free para armazenamento de amostras;
• Encaminhar junto com as amostras para imuno-histoquímica, o laudo de necropsia com
achados macro e microscópicos e o número do telefone do patologista responsável,
para discussão sobre os achados;
• O exame de RT-PCR será realizado apenas para investigação de casos graves, casos
de óbitos e situações definidas pela Vigilância Epidemiológica.

3.10. DIFTERIA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Isolamento de Exsudatos de Início dos Meio de PAI
Corynebacterium nasofaringe; sintomas e, ou Caixa
por cultura. orofaringe e preferencialmente, LÖEFFLER. isotérmica
lesões de pele antes de iniciar sem gelo (envio
(01 swab de o uso de Temperatura imediato).
Microscopia.
cada). antimicrobianos. ambiente.

Documentação: ficha de Investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Modo de Coleta:
Coletar secreção com swab estéril, ao redor da superfície da garganta, amígdalas, úvula e
toda a região da garganta. O swab deve ser passado cuidadosamente ao redor das lesões
para evitar o descolamento da placa. No caso de secreção nasal, utilizar o mesmo swab para
as duas narinas, introduzindo-o suavemente até a nasofaringe e girando-o posteriormente.

Após a coleta proceder à semeadura do material no meio PAI ou LÖEFFLER, imediatamente.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 25 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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3.11. DOENÇA DE CHAGAS

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
ELISA IgG 12mmx75mm
hermeticamente fechado.

15 dias após Manter em geladeira Caixa isotérmica


IFI IgG e IgM 2mL de soro. o início entre 2 a 8°C por até 48 com gelo
dos sintomas. horas após a coleta ou reciclável.
em freezer a -20°C
Imunoensaio por até o momento do
Quimiolumi- envio.
nescência IgG

Conforme Nota Pote de plástico


Microscopia Sangue total
Técnica de Chagas Pote plástico porta-lâmina porta-lâmina.
(parasitológico (03 lâminas
(GEVS/SESA/ (acondicionar após a
direto – Chagas com gota
ES de secagem da lâmina). Enviar ao LACEN
aguda) espessa)
17/07/2012) imediatamente.

Documentação:
• Doença de Chagas Aguda: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL
e listagem GAL de exames encaminhados;
• Doença de Chagas Crônica: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e
listagem GAL de exames encaminhados.

Notas:
• Suspeita de Chagas Aguda: sempre coletar amostras de sangue para exame
parasitológico direto. Observar sintomatologia, o paciente deve apresentar febre a mais
de sete dias e outros sintomas conforme descrito na Nota Técnica GEVS/ SESA/ ES de
17/07/2012;
• Suspeita de Chagas Crônica: não realizar coleta de sangue pra exame parasitológico
direto.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 26 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.12. DOENÇA DE CREUTZFELDT JAKOB (DCJ)/DOENÇA PRIÔNICA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Caixa isotérmica
com gelo
reciclável.
Manter em geladeira
Proteína 1 a 2 mL de A critério do
entre 2° a 8 ºC por
14.3.3 LCR médico. A amostra deve
até 24 horas.
chegar ao LACEN
em até 24h após
a coleta.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Nota:
A ficha de notificação deverá ser adequadamente preenchida contendo dados clínicos,
laboratoriais e epidemiológicos, resultados de outros exames como Ressonância Magnética,
nome e assinatura do médico, data do início dos sintomas, dentre outras informações
requisitadas.

3.13. DOENÇA DE LYME

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio 12mm x
75mm hermeticamente
ELISA IgG e fechado.
IgM
Manter em geladeira Caixa isotérmica
A critério do
2 mL de Soro entre com gelo
médico.
2 a 8°C por até 48 horas reciclável.
após a coleta ou em
Western Blot freezer a
-20°C até o momento
do envio.

Documentação: Formulário do LACEN (Doença de Lyme), cadastro impresso do GAL e


listagem GAL de exames encaminhados.

Nota:
A documentação deverá ser completamente preenchida, isto é, todos os campos da ficha
deverão ser informados e deverá constar o carimbo e assinatura do médico. Não será aceita
solicitação de outras classes profissionais.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 27 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.14. DOENÇAS DIARRÉICAS/DTHA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Meio de transporte
Na fase aguda Cary- Blair.
Isolamento da doença, Caixa isotérmica
Swab retal ou
bacteriano por antes da Manter em temperatura com gelo
Swab fecal .
Cultura antibioticoterapia ambiente até 72 horas reciclável.
. após a coleta e entre
2 a 8°C até 7 dias.

Documentação: formulário do LACEN (Doenças Diarréicas), cadastro impresso do GAL e


listagem GAL de exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Swab retal: introduzir o swab no esfincter anal a ± 2cm, aplicando-se movimentos
rotatórios para que haja absorção do material; em seguida, coloque-o no meio de
transporte Cary-Blair;
B. Swab fecal: retirar 2g a 3g de fezes in natura do coletor com o swab e introduzi-lo em
meio de transporte Cary-Blair.

Notas:
• Não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar
amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc;
• Não serão aceitas amostras de fezes in natura, somente em meio de transporte
bacteriano Cary-Blair;
• Cadastrar no GAL a pesquisa cultura de fezes, não solicitar cultura de bactérias.

3.15. ESQUITOSSOMOSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENT


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA O TEMPERATURA

Caixa porta-
Fezes em lâmina, lâmina com o nome
Caixa porta-lâmina
Microscopia coradas pelo - da Unidade
Temperatura ambiente.
método Kato Katz. solicitante e a
ficha específica.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 28 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENT


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA O TEMPERATURA
Tubo de hemólise
12mm x 75mm
hermeticamente
fechado.
Caixa isotérmica
A critério do
ELISA 2mL de soro com gelo
medico. Manter em temperatura
seco/ reciclável
entre 2 a 8°C por até 48
horas após a coleta ou
em freezer a -20°C até
o momento do envio.

Documentação:
• Controle da Qualidade: Formulário de Revisão de Exames Coproscópico – Controle de
Qualidade - Esquistossomose;
• Diagnóstico sorológico: requisição de exames GAL, cadastro impresso do GAL,
listagem GAL de exames encaminhados e resultados de exame parasitológico pelo
método Kato-Katz.

Notas:
• A lâmina deverá ser identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina;
• Lâminas acondicionadas fora da caixa/ frasco porta-lâmina não serão recebidas;
• O LACEN não realiza pesquisa de esquistossomose em líquor.
• O diagnóstico sorológico somente será realizado após 03 resultados negativos de
exame parasitológico pelo método Kato-Katz.

3.16. ESPOROTRICOSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Meio de transporte
Cary- Blair ou tubo com
salina estéril.
Microscopia Swab de lesãoA Caixa isotérmica
A critério médico
Cultura ulcerada Manter em temperatura com gelo
ambiente até 72 horas reciclável.
após a coleta e entre
2 a 8°C até 7 dias.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 29 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Biópsia de lesõesA Frasco estéril com salina.
ulceradas Manter em temperatura Caixa isotérmica
entre 2 a 8°C após a com gelo
Biópsia de lesões
coleta. reciclável.
profundas
Microscopia
Secreção de A critério médico Frasco estéril.
Cultura Enviar a amostra
abscesso fechadoB até 24 horas
Manter em temperatura após
Líquor entre 2 a 8°C após a a coleta.
coleta.

Documentação: formulários do LACEN (Exames para Fungos), cadastro impresso do GAL e


listagem GAL de exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Antes da coleta, limpar o local da lesão com gaze e salina estéreis para eliminar os
exsudatos superficiais;
B. Aspirar com agulha e seringa estéreis.

Notas:
• Não confundir biópsia com material enviado para exames histopatológico, que deve ser
conservado com meios apropriados;
• Pesquisas disponíveis no GAL: Fungos - Cultura.

3.17. FEBRE AMARELA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Até o 5° dia a
Sangue total
partir do início
sem Tubo estéril
dos sintomas.
anticoagulanteA hermeticamente
Nitrogênio líquido
fechado.
Isolamento viral SoroB Após a coleta, ou caixa
colocar isotérmica com
Criança: 2mL Manter em nitrogênio
imediatamente gelo seco.
5mL. líquido ou freezer a
o tubo com a
– 70°C.
amostra sob No caso de
Adulto: 10mL.
refrigeração. transporte com
Fragmentos de Logo após o gelo reciclável,
Recipientes estéreis
no mínimo, óbito ou dentro enviar ao
separados
Isolamento viral 1 cm3 de tecidos: das primeiras 8 LACEN em no
(1 recipiente para
RT- PCR fígado, rim, horas e, no máximo 6 horas.
cada fragmento
coração, baço, máximo, 24 horas
de tecido).
linfonodo. após o óbito.

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Nitrogênio líquido
Sangue total Até o 8° dia a
ou caixa
sem partir do início
Tubo estéril isotérmica com
anticoagulanteA dos sintomas.
hermeticamente gelo seco.
SoroB fechado.
Após a coleta,
RT- PCR No caso de
colocar
Manter em nitrogênio transporte com
Criança: 2mL imediatamente
líquido ou freezer a gelo reciclável,
5mL. o tubo com a
– 70°C. enviar ao
amostra sob
LACEN em no
Adulto: 10mL. refrigeração.
máximo 6 horas.
Tubo de ensaio 12mmX
75mm hermeticamente
fechado.

A partir do 6° dia Caixa isotérmica


Manter em geladeira
ELISA IgM 2mL de soroB. do início dos com gelo seco
Entre 2 a 8°C por até 48
sintomas. /reciclável.
horas após a coleta
ou em freezer a -20°C
até o momento
do envio.
Material de Frasco estéril com
Fragmentos de biópsia: antes solução de formalina
pele com do início do 10% tamponada
vasculite, tratamento. ou incluídos Caixa
Imuno-
músculos, rim, em blocos Isotérmica
histoquímica
fígado e Material de de parafina. sem gelo.
pulmão necropsia:
(mínimo1 cm3)C. até 24 horas Temperatura
após o óbito. ambiente.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Coletar assepticamente as amostras;
B. Coletar assepticamente amostra de sangue, aguardar sua coagulação, centrifugar a
3.000rpm por 10 minutos. Separar o soro em tubo estéril hermeticamente fechado;
C. Para a imuno-histoquímica, obter a amostra por necropsia, viscerotomia ou punção
aspirativa. Não se recomenda coletar tecidos para histopatologia em pacientes vivos,
devido ao risco de sangramento.

Notas:
• Em algumas situações, para subsidiar a análise dos resultados dos testes sorológicos,
poderá ser necessária coleta de segunda amostra;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 31 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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• Não enviar amostras de soro intensamente hemolisadas e lipêmicas para sorologia IgM;
• Não usar refrigerador/freezer do tipo frost-free para armazenamento de amostras;
• Encaminhar junto com as amostras para imuno-histoquímica, o laudo de necropsia com
achados macro e microscópicos e o número do telefone do patologista responsável,
para discussão sobre os achados. A informação sobre a história vacinal dos casos
suspeitos de febre amarela é muito importante para subsidiar a análise adequada dos
resultados dos testes sorológicos.

3.18. FEBRE DO NILO OCIDENTAL

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Sangue total
sem Até o 5° dia a
A partir do início
anticoagulante
dos sintomas. Nitrogênio
B
líquido
Soro Após a coleta, ou caixa
colocar Tubo estéril isotérmica
Criança: 2mL a imediatamente hermeticamente com gelo seco
5mL. a amostra sob fechado. ou reciclável.
refrigeração.
Isolamento viral
Adulto: 5mL. No caso de
Até o 15° dia a Manter em nitrogênio transporte com
partir do início líquido ou freezer a gelo reciclável,
dos sintomas. – 70°C. enviar ao
LACEN em no
LCR
Após a coleta, máximo até
3mL
colocar 6 horas.
imediatamente
a amostra
sob refrigeração.
B
Soro
Nitrogênio
Até o 5° dia a líquido ou caixa
Criança: 2mL a partir do início
5mL. isotérmica
dos sintomas. com gelo seco
ou reciclável.
Adulto: 5mL. Tubo estéril
RT-PCR hermeticamente No caso de
fechado. transporte com
LCR
A Até o 30° dia a gelo reciclável,
partir do início enviar ao
3mL dos sintomas. LACEN em no
máximo até 6
horas.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 32 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo estéril
hermeticamente
1° amostra: no
fechado.
primeiro
atendimento
Manter em geladeira
5mL de soro B
entre 2 a 8°C por até
2° amostra: Caixa isotérmica
48 horas após a coleta
ELISA IgM de 14 a 90 dias com gelo
ou em freezer a - 20°C
após a coleta da reciclável.
até o momento do
1° amostra.
envio.
Até 90 dias Tubo estéril
A
LCR do início dos hermeticamente
3mL sintomas fechado.

Documentação: Diagnóstico: ficha de Investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e


listagem GAL de exames encaminhados.

Modo de coleta:
A. Coletar o sangue assepticamente em tubo estéril, sem anticoagulante, aguardar sua
coagulação, centrifugar 3.000rpm por 10 min. Separar o soro em tubo estéril,
hermeticamente fechado. O soro deverá ser separado o mais rápido possível e a
centrifugação, preferencialmente, sob refrigeração (4°C).
B. Coletar assepticamente as amostras.
C. Coletar o sangue assepticamente em tubo estéril (crianças 2 a 5 mL, adultos 5 mL),
aguardar sua coagulação, centrifugar 3.000rpm por 10 min. Separar o soro em tubo
estéril, hermeticamente fechado.
Notas:
• Não enviar amostras de soro hemolisadas e lipêmicas para sorologia IgM.
• Não usar refrigerador/freezer do tipo frost-free para armazenamento de amostras.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 33 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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3.19. FEBRE MACULOSA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
1ª amostra:
No primeiro Tubo de ensaio 12mm x
2mL de Soro para
atendimento ao 75mm hermeticamente
cada amostra.
paciente (fase fechado.
Caixa isotérmica
aguda)
IFI A análise só será com gelo
Manter em geladeira
realizada após o reciclável.
2° amostra: entre 2 e 8°C por até 48
envio da 2ª
de 14 a 21 horas após coleta ou
amostra de soro.
dias após a em freezer a – 20°C até
coleta da 1° o momento do envio.
amostra.
,

Documentação: ficha de investigação de Febre Maculosa / Rickettsioses (SINAN), cadastro


impresso do GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Notas:
• É obrigatória a coleta da 2ª amostra para que a análise seja processada;
• Não há necessidade de envio das duas amostras em conjunto. Porém, esta solicitação
de exame somente será encaminhada para o laboratório de referência FUNED após o
recebimento da 2ª amostra pelo LACEN;
• Os tubos contendo as amostras biológicas e as fichas do SINAN devem estar
devidamente identificadas com a data de coleta para a 1ª amostra (S1) e 2ª amostra
(S2) de soro.

3.20. FEBRE TIFÓIDE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Sangue em meio
Cultura Frasco com meio
de cultura Caixa isotérmica
No início dos para hemocultura
(hemocultura) sem gelo
sintomas da
TSA 10% do volume reciclável
doença Temperatura
do meio de (envio imediato).
ambiente
cultura.

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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Meio de transporte
Cary Blair.
No início da
Swab retalA ou Caixa isotérmica
diarreia e antes Manter em com gelo
FecalB da antibiótico- temperatura ambiente
Cultura reciclável.
terapia até 72 horas após
a coleta e entre 2 a
TSA
8ºC até 7 dias.

No início dos Manter em temperatura Caixa isotérmica


10 mL de
sintomas entre 2 a 8°C por até 2 com gelo
Urina
da doença horas após a coleta. reciclável.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Swab retal: introduzir o swab no esfíncter anal a ± 2cm, aplicando-se movimentos
rotatórios para que haja absorção do material; em seguida, introduza-o no meio de
transporte Cary-Blair;
B. Swab fecal: retirar 2g a 3g de fezes do coletor com o swab e introduzi-lo em meio de
transporte Cary-Blair.

Nota:
Não utilizar substâncias químicas no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras
fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc.

3.21. FILARIOSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Caixa porta-lâmina
Sangue total (acondicionar após a
23 h a 01 h da secagem da lâmina). Caixa
Microscopia (Lâmina com gota
madrugada. porta-lâmina
espessa)
Temperatura
ambiente.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 35 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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Notas:
• A lâmina deverá ser identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina;
• Informar na documentação data e horário de coleta, identificação da lâmina.

3.22. FUNGOS

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

1 mL de Pus de Seringa hipodérmica


abscessos
fechados. Manter em temperatura
A critério médico. entre 2 a 8°C.
Seringa heparinizada
1 mL de Aspirado
de medula óssea. Manter em temperatura
entre 2 a 8°C.
Caixa isotérmica
A critério médico.
Microscopia com gelo
Realizar coleta em
Cultura reciclável
jejum pela manhã,
5 mL de Escarro (envio imediato)
lavar a boca e
escovar os dentes
Manter em temperatura
sem creme dental.
entre 2 a 8°C por até
LBA, Aspirado 24 horas após a
gástrico, Secreção coleta.
de ferida,
Fragmento de A critério médico
tecido, Líquidos
corporais, entre
outros.
Tubo de hemólise 12mm x
75mm hermeticamente
fechado.
Caixa isotérmica
Sorologia para
2mL de Soro A critério médico Manter em temperatura com gelo
Fungos
entre 2 a 8°C por até 48 reciclável
horas após a coleta ou em
freezer a -20°C até o
momento do envio.

Documentação: formulários do LACEN (Exames para Fungos), cadastro impresso do GAL e


listagem GAL de exames encaminhados.

Nota:
Pesquisas disponíveis no GAL:

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 36 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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• Fungos - Sorologia (exames Aspergilose, Histoplasmose e Paracoccidioidomicose);


• Fungos - Cultura.

3.23. GASTROENTERITES VIRAIS (ADENOVÍRUS/ASTROVÍRUS/ROTAVÍRUS/


NOROVÍRUS)

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

ELISA Frasco plástico estéril de


boca larga e tampa
Eletroforese em rosqueável.
Gel de
Poliacrilamida No início dos Manter em temperatura Caixa isotérmica
Fezes “in
sintomas da entre 2° a 8°C por até 48 com gelo
natura”A
doença horas após a coleta. reciclável.

PCR Em período superior,


manter a -20C até o
momento do envio.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Fezes in natura: coletar 10g de fezes diarréicas, ou não; não utilizar substâncias químicas
conservantes no acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas,
superfícies de cama, chão, etc.

Nota:
No GAL, cadastrar a pesquisa vírus entéricos.

3.24. HANSENÍASE – CONTROLE DA QUALIDADE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Raspado
Caixa porta-
intradérmico em
Caixa porta-lâmina lâmina com o
Baciloscopia lâmina corada -
Temperatura ambiente nome da unidade
pelo método de
solicitante.
Ziehl- Neelsen

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 37 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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Documentação: Ficha para o Controle da Qualidade da Hanseníase.

Nota:
No GAL, cadastrar: 1) material biológico: raspado intradérmico; 2) material clínico: lâmina; 3)
pesquisa: Hanseníase - Controle de Qualidade LACEN; 4) Informar no campo observação:
resultados encontrados no município da Lóbulo Orelha Direita (LOD), Lóbulo Orelha Esquerda
(LOE), Cotovelo Direito (CD), Cotovelo Esquerdo (CE) ou lesão.

3.25. HANTAVIROSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente
fechado.
No início dos Caixa isotérmica
ELISA IgM e IgG 2 mL de Soro sintomas da com gelo
Manter em geladeira
doença. reciclável.
entre 2° e 8°C por até 48
horas após a coleta ou
em freezer a – 20°C até
o momento do envio.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

3.26. HEPATITE A

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente
fechado.
Imunoensaio por
Caixa isotérmica
Quimioluminescência 2 mL de soro A critério do
Manter em geladeira com gelo
ou similar: Anti- HAV médico.
entre 2 e 8°C por até 48 reciclável.
IgM e HAV–Total
horas após a coleta ou
em freezer a – 20°C até
o momento
do envio.

Documentação: Formulário do LACEN (Hepatites Virais - Sorologia), cadastro impresso do


GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 38 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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Notas:
• O formulário para solicitação de hepatites virais encontra-se disponível na página do
Lacen, não serão aceitos outros formulários que não o preconizado;
• No GAL, cadastrar sempre primeira amostra (1), com exceção de envio de nova
amostra ao Lacen para realização do mesmo exame em até 30 dias da primeira coleta;
• O formulário deve ser completamente preenchido, conter a assinatura e
carimbo/registro funcional do profissional solicitante;
• Somente devem ser cadastros no sistema GAL os exames assinalados no formulário
pelo profissional solicitante.

3.27. HEPATITE B – BIOLOGIA MOLECULAR

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Sangue total: Caixa isotérmica com
Tubo de coleta à vácuo gelo reciclável,
em EDTA K3 (tampa temperatura entre 15
roxa). e 25°C.

8 mL de sangue As amostras não podem As amostras devem


total: 2 tubos de entrar em contato com chegar ao LACEN,
4 mL em EDTA gelo, para evitar em no máximo, 6
PCR em tempo K3 hemólise. horas após a coleta.
A critério do
real: Quantificação Plasma:
médico
Viral ou Tubo secundário estéril,
hermeticamente fechado
4 ml de plasma
Manter em geladeira Caixa isotérmica
entre 2 e 8°C por até 24 com gelo reciclável.
horas após a coleta ou
em freezer a – 20°C até
o momento
do envio.

Documentação: Formulário do LACEN (Solicitação de exame de Carga Viral do HBV pela


técnica de Biologia Molecular), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de exames
encaminhados.

Notas:
• No caso de criança ou paciente cujo quadro clínico não permita a coleta do volume
supracitado, menor volume poderá ser coletado em tubos para coleta pediátrica com
volume de 2 mL para cada tubo;
• Coletar o volume de sangue recomendado tanto para tubo de uso pediátrico quanto
para tubos para coleta de 4 mL;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 39 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

• No caso de envio de sangue total, o gelo reciclável não poderá entrar contato com os
tubos, uma vez que baixas temperaturas ocasionam rupturas das células e
consequentemente, hemólise;
• Para obtenção do plasma, a coleta deve ser realizada em tubo em EDTA K3 (tampa
roxa) com posterior separação por centrifugação (2000-3000g por 15 minutos, a
depender do modelo da centrífuga ou das instruções do fabricante do tubo) para tubo
secundário estéril.
• No GAL, cadastrar plasma como material biológico;
• Na documentação deve constar o motivo do exame (ex.: diagnóstico ou tratamento) e,
caso o paciente esteja em tratamento, qual a terapia adotada, bem como a data de
início desta;
• O formulário deve ser completamente preenchido, conter a assinatura e
carimbo/registro funcional do profissional solicitante;
• O LACEN recebe amostras até meio dia e as unidades de referência (CTA/SAE)
possuem dias específicos para envio de amostras conforme cronograma estabelecido
pelo LACEN.

3.28. HEPATITE B – SOROLOGIA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmx75mm
Imunoensaio por hermeticamente fechado.
Quimioluminescência Caixa
ou similar: HBsAg, A critério do Manter em geladeira isotérmica com
Anti-HBs e Anti-HBc
2 mL de soro médico. entre 2 e 8°C por até 48 gelo
total. horas após a coleta ou reciclável.
em freezer a – 20°C até
o momento
do envio.

Documentação: Formulário do LACEN (Hepatites Virais - Sorologia), cadastro impresso do


GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Notas:
• O LACEN não realiza triagem, apenas exames confirmatórios;
• Deverão ser informados obrigatoriamente (no campo observação da requisição GAL
e/ou no formulário de solicitação) os resultados dos exames realizados na unidade de
origem;
• O formulário para solicitação de hepatites virais encontra-se disponível na página do
Lacen, não serão aceitos outros formulários que não o preconizado;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 40 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

• No GAL, cadastrar sempre primeira amostra (1), com exceção de envio de nova
amostra ao Lacen para realização do mesmo exame em até de 30 dias da primeira
coleta;
• O formulário deve ser completamente preenchido, conter a assinatura e
carimbo/registro funcional do profissional solicitante;
• Somente devem ser cadastros no sistema GAL os exames assinalados no formulário
pelo profissional solicitante.

3.29. HEPATITE B – SOROLOGIA COMPLEMENTAR

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente fechado.
Imunoensaio por
Quimioluminescência ou Caixa isotérmica
A critério do Manter em geladeira
similar: 2 mL de soro com gelo
médico. entre 2 e 8°C por até 48
Anti-HBc IgM, HBeAg e reciclável.
horas após a coleta ou
Anti-HBe.
em freezer a – 20°C até
o momento
do envio.

Documentação: Formulário do LACEN (Hepatites Virais - Sorologia), cadastro impresso do


GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Notas:
• O LACEN não realiza triagem, apenas exames confirmatórios;
• Deverão ser informados obrigatoriamente (no campo observação da requisição GAL
e/ou no formulário de solicitação) os resultados anteriores para hepatite B, uma vez que
os marcadores para sorologia complementar somente são realizados em casos
confirmados de contato prévio com o vírus da hepatite B;
• O formulário para solicitação de hepatites virais encontra-se disponível na página do
Lacen, não serão aceitos outros formulários que não o preconizado;
• No GAL, cadastrar sempre primeira amostra (1), com exceção de envio de nova
amostra ao Lacen para realização do mesmo exame em até de 30 dias da primeira
coleta;
• O formulário deve ser completamente preenchido, conter a assinatura e
carimbo/registro funcional do profissional solicitante;
• Somente devem ser cadastros no sistema GAL os exames assinalados no formulário
pelo profissional solicitante.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 41 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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3.30. HEPATITE C – BIOLOGIA MOLECULAR

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Sangue total: Caixa isotérmica com


Tubo de coleta à vácuo gelo reciclável,
em EDTA K3 (tampa temperatura entre 15
roxa). e 25°C.

As amostras não podem As amostras devem


8 mL de sangue entrar em contato com chegar ao LACEN,
total: 2 tubos de gelo, para evitar em no máximo, 6
4 mL em EDTA hemólise. horas após a coleta.
PCR em tempo K3 A critério do
real: Quantificação
médico
Viral ou Plasma:
Tubo secundário estéril,
4 ml de plasma hermeticamente fechado

Manter em geladeira Caixa isotérmica


entre 2 e 8°C por até 24 com gelo reciclável.
horas após a coleta ou
em freezer a – 20°C até
o momento
do envio.

Documentação: Formulário do LACEN (Solicitação de exame de Carga Viral do HCV pela


técnica de Biologia Molecular), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de exames
encaminhados.

Notas:
• No caso de crianças ou pacientes cujo quadro clínico não permita a coleta do volume
supracitado, menor volume poderá ser coletado em tubos para coleta pediátrica com
volume de 2 mL para cada tubo;
• Coletar o volume de sangue recomendado tanto para tubo de uso pediátrico quanto
para tubos para coleta de 4 mL;
• No caso de envio de sangue total, o gelo reciclável não poderá entrar contato com os
tubos, uma vez que baixas temperaturas ocasionam rupturas das células e
consequentemente, hemólise;
• Para obtenção do plasma, a coleta deve ser realizada em tubo em EDTA K3 - tampa
roxa com posterior separação por centrifugação (2000-3000g por 15 minutos, a
depender do modelo da centrífuga ou das instruções do fabricante do tubo) para tubo
secundário estéril. O armazenamento deve ser feito em geladeira (2 a 8 °C) até envio
ao LACEN;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 42 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

• Na documentação deve constar o motivo do exame (ex.: diagnóstico ou tratamento), e,


caso o paciente esteja em tratamento, qual a terapia adotada, bem como a data de
início desta;
• O formulário deve ser completamente preenchido, conter a assinatura e
carimbo/registro funcional do profissional solicitante;
• O LACEN recebe amostras até meio dia e as unidades de referência (CTA/SAE)
possuem dias específicos para envio de amostras conforme cronograma estabelecido
pelo LACEN.

3.31. HEPATITE C – SOROLOGIA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente fechado.
Caixa
Imunoensaio por
2mL de soro A critério do isotérmica com
Quimioluminescência Manter em geladeira
médico. gelo
ou similar: Anti-HCV entre 2 e 8°C por até 48
reciclável.
horas após a coleta ou
em freezer a – 20°C até
o momento do envio.

Documentação: Formulário do LACEN (Hepatites Virais - Sorologia), cadastro impresso do


GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Notas:
• O LACEN não realiza triagem, apenas exames confirmatórios;
• Deverão ser informados obrigatoriamente (no campo observação da requisição GAL
e/ou no formulário de solicitação) os resultados dos exames realizados na unidade de
origem;
• O formulário para solicitação de hepatites virais encontra-se disponível na página do
Lacen, não serão aceitos outros formulários que não o preconizado;
• No GAL, cadastrar sempre primeira amostra (1), com exceção de envio de nova
amostra ao Lacen para realização do mesmo exame em até de 30 dias da primeira
coleta;
• O formulário deve ser completamente preenchido, conter a assinatura e
carimbo/registro funcional do profissional solicitante;
• Somente devem ser cadastros no sistema GAL os exames assinalados no formulário
pelo profissional solicitante.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 43 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.32. HERPES SIMPLEX VÍRUS 1/2


EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO
TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de ensaio
12mmX75mm
hermeticamente fechado.

Imunoensaio por Manter em geladeira em Caixa isotérmica


A critério
Quimiolumines- 2 mL de soro temperatura entre 2 a com gelo
médico.
cência IgM e IgG 8°C por até 72 horas reciclável.
após a coleta ou em
freezer a - 20°C até o
momento do
envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

3.33. HIV – DIAGNÓSTICO


EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO
TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
Imunoensaio por 12mmx75mm
fluorescência hermeticamente
A critério do fechado.
Caixa
Imunoensaio por médico.
isotérmica
quimioluminescência 2 mL de soro Manter em geladeira
com gelo
Ver Portaria entre 2 a 8°C por até 48
reciclável.
n° 29/ 2013. horas
após a coleta ou em
Immunoblot
freezer a -20°C até o
momento do envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Notas:
• O LACEN não realiza triagem, apenas exames confirmatórios. Deverão ser informados,
obrigatoriamente, no campo observação da requisição GAL, os resultados dos exames
realizados na unidade de origem;
• Em atendimento ao fluxo de diagnóstico do HIV estabelecido pela portaria 29/2013:
para paciente com resultado de primeira amostra reagente (exame realizado no
LACEN/ES), deverá ser coletada nova amostra para a confirmação do resultado;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 44 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

• Paciente com resultado de segunda amostra indeterminado: coletar 3ª amostra para a


realização da carga viral do HIV, seguindo os critérios de coleta do item 3.30. Para estes
casos, a ficha de solicitação continua sendo a requisição de exame GAL, contendo a
informação dos resultados anteriores.

3.34. HIV/ AIDS – MONITORAMENTO

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de coleta à vácuo
em EDTA K3
(tampa roxa).
Citometria Caixa isotérmica com gelo
4 mL de sangue A critério do
de fluxo reciclável, temperatura
total em médico As amostras de sangue
(CD4/ CD8) entre 15 e 25°C.
EDTA K3 total não podem entrar
em contato com gelo,
para evitar hemólise.
Sangue total:
Tubo de coleta à vácuo
Caixa isotérmica com gelo
em EDTA K3 (tampa
reciclável, temperatura
roxa).
entre 15 e 25°C.
As amostras devem chegar
8 mL de sangue As amostras não podem
ao LACEN, em no máximo,
total: 2 tubos de entrar em contato com
6 horas após a coleta.
4 mL em EDTA gelo, para evitar
PCR em tempo
K3 hemólise.
real: A critério do
Plasma:
Quantificação médico
ou Tubo secundário estéril,
Viral
hermeticamente fechado
4 ml de plasma
Manter em geladeira Caixa isotérmica com gelo
entre 2 e 8°C por até 24 reciclável.
horas após a coleta ou
em freezer a – 20°C até o
momento
do envio.

Documentação: formulário do SISCEL, formulários de exames enviados ao LACEN.

Notas:
• O sangue total coletado para contagem de Linfócitos T CD4+/CD8+ não pode ser
colocado em geladeira ou congelador;
• No envio de amostras de sangue total, o gelo reciclável este não poderá ter contato com
os tubos, uma vez que baixas temperaturas ocasionam rupturas das células e
consequentemente, hemólise;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 45 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

• Para obtenção do plasma, a coleta deve ser realizada em tubo em EDTA K3 (tampa
roxa) com posterior separação por centrifugação (2000-3000g por 15 minutos, a
depender do modelo da centrífuga ou das instruções do fabricante do tubo) para tubo
secundário estéril. O armazenamento deve ser feito em geladeira (2 a 8 °C) até envio
ao LACEN;
• No caso de recém-nascidos ou paciente cujo quadro clínico não permita a coleta do
volume supracitado, menor volume poderá ser coletado em tubos para coleta pediátrica
com volume de 2 mL para cada tubo;
• Os formulários devem ser completamente preenchidos. É imprescindível constar nome
completo do paciente, data de nascimento, nome da mãe, número do cartão nacional
do SUS;
• As unidades possuem dias específicos para envio de amostras conforme cronograma
estabelecido pelo setor responsável.

3.35. HTLV I E II

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente fechado.
Caixa isotérmica
Imunoensaio por A critério do
2 mL de soro com gelo
quimioluminescência médico. Manter em geladeira entre
reciclável.
2 a 8°C por até 48h ou
em freezer a -20°C até o
momento do envio.
Tubo de ensaio
12mmx75mm
hermeticamente fechado.
Caixa isotérmica
A critério do com gelo
Western Blot 2 mL de soro Manter em geladeira entre
médico.
2 a 8°C por até 48h ou
reciclável.

em freezer a -20°C até o


momento do envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 46 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.36. INFLUENZA (SÍNDROME GRIPAL/SRAG) E VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO


(VSR)

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Síndrome
Coletor de secreção/
Gripal:
tubo cônico com tampa
Aspirado de Preferencial-
rosca, contendo meio de Caixa isotérmica
nasofaringe; mente entre o 3º
transporte viral. com gelo
e o 7º dia após o
RT – PCR em reciclável (envio
Secreção de início dos
tempo real Manter em temperatura imediato ou até
nasofaringe e sintomas
entre 2 a 8°C por até 24h 24 horas após
orofaringe (swab .
após a coleta. Após esse a coleta).
combinado). SRAG:
período manter
Sem prazo
congelado a – 70 °C.
especificado

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Notas:
• Para coleta pela técnica de swab combinado utilizar três swabs de rayon. Coletar 3
amostras 1 amostra de cada narina e 1 da orofaringe, com uso de fricção suave para
obter células da mucosa; em seguida, colocar os 3 swabs em um único tubo contendo
o meio de transporte viral.
• Manter a amostra em geladeira e, caso não seja enviada ao LACEN até 24 horas após
a coleta, deverá ser congelada em freezer a -70°C.
• As amostras devem ser recebidas pelo LACEN preferencialmente até as 15h, para que
haja o processamento da mesma em tempo hábil.
• O kit de coleta utilizado na técnica do swab combinado (swabs de rayon e meio de
transporte viral) é fornecido pelo LACEN, mediante solicitação prévia. Vide seção 2.5
deste Manual para solicitação de kits de coleta.
• As amostras de fragmentos de tecidos (pulmão, traqueia, brônquios, tonsila), para
investigação de óbito, devem ser acondicionadas separadamente em recipiente estéril,
com meio de transporte viral ou solução salina tamponada e hermeticamente fechado.
• No GAL, cadastrar a pesquisa Influenza e VSR.
• Durante o cadastro, no campo dados da solicitação, em finalidade, a amostra deve ser
cadastrada em programa e a descrição será SRAG universal ou unidade sentinela de
síndrome gripal ou SRAG, quando for o caso.
• Amostras de síndrome gripal somente deverão ser coletadas nas unidades sentinelas,
previamente definidas pela Referência Técnica Estadual.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 47 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.37. INTOXICAÇÕES POR ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
Determinação
Conforme 12mmx75mm
quantitativa de
Portaria nº hermeticamente fechado. Caixa isotérmica
colinesterase 2 mL de soro
006/2012 com gelo
ou plasma
CGLAB/SVS/ Manter em geladeira reciclável.
(Teste fotométrico
MS Entre 2 e 8°C após a
cinético)
coleta por até 48 horas.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Notas:
• Informar no campo observações da requisição de exame GAL o tipo de inseticida
(carbamato, organofosforado ou outros), tempo de exposição ao inseticida e a patologia
crônica;
• Atendimento exclusivo a agentes de combate a endemias e trabalhadores rurais
expostos aos inseticidas organofosforados e carbamatos;
• No GAL, cadastrar a pesquisa Colinesterase.

3.38. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA


EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO
TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Linfa
Caixa plástica porta-
Microscopia (Escarificação da A critério do Caixa plástica
lâmina Temperatura
(exame direto) lesão - esfregaço médico porta- lâmina
ambiente
em lâmina)
Linfa
Microscopia Caixa plástica porta-
(Escarificação da Caixa plástica
(Controle da - lâmina Temperatura
lesão - esfregaço porta- lâmina
qualidade) ambiente
em lâmina)

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Notas:
• A lâmina deverá ser identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina
(controle interno);
• Informar a identificação da lâmina na ficha de requisição GAL e no sistema;

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 48 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

• 100% das lâminas examinadas deverão ser enviadas mensalmente ao Controle da


Qualidade. Amostras deverão ser cadastradas no GAL módulo controle da qualidade

3.39. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmX75mm
hermeticamente fechado.
A critério da
Caixa isotérmica
Vigilância Manter em temperatura
ELISA IgG 2mL de soro com gelo
Ambiental entre 2 a 8°C por até 48
reciclável.
(Inquérito) horas após a coleta. Em
período superior, manter
a -20°C até o momento
do envio.

Documentação: formulário do LACEN (Leishmaniose Visceral Canina), cadastro impresso do


GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Notas:
• As amostras deverão ser cadastradas no GAL- Módulo Animal.
• O tubo com soro deverá ser identificado com etiqueta escrita a caneta esferográfica
preta ou azul, não utilizar lápis ou identificar o tubo diretamente com pincel.
• O resultado do teste rápido efetuado na unidade deverá ser obrigatoriamente informado
na documentação do exame e no cadastro GAL.
• O LACEN não receberá amostras de sangue total sem centrifugação.

3.40. LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmX75mm
Imunocromatografia hermeticamente fechado.
Manter em temperatura Caixa isotérmica
A critério do
2mL de soro entre 2 a 8°C por até 48 com gelo
médico
horas após a coleta. Em reciclável.
período superior, manter
IFI
a -20°C até o momento
do envio.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 49 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

3.41. LEPTOSPIROSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
1ª amostra: no 12mmX75mm
primeiro hermeticamente
atendimento. fechado.
Caixa isotérmica
ELISA IgM 2 mL de soro com gelo
2ª amostra: 14 a Manter em temperatura
reciclável.
21 dias após a 1ª entre 2 a 8°C por até 48
coleta (máximo horas após a coleta ou
de 60 dias). em freezer a -20°C até o
momento do envio.
Tubo de ensaio
12mmX75mm
1ª amostra: no
hermeticamente
primeiro
fechado.
Soroaglutinação atendimento.
Caixa isotérmica
microscópica
2 mL de soro Manter em com gelo
2ª amostra: 14 a
temperatura entre 2 a reciclável.
(MAT) 21 dias após a 1ª
8°C por até 48 horas
coleta (máximo
após a coleta ou em
de 60 dias).
freezer a -20°C até o
momento do envio.
Fragmentos Frasco estéril com
de tecidos: Logo após o solução de formalina
rim, fígado, óbito ou no 10% ou bloco de Caixa
Imuno-histoquímica pulmão e máximo 24 parafina. Isotérmica
músculo (no horas após o sem gelo.
mínimo óbito. Temperatura
1 cm3) ambiente.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Notas:
• A sorologia deverá ser realizada com doses pareadas, exceção feita quando houver
óbito e este, ocorrer antes do período preconizado para coleta da segunda amostra;
• Os tubos contendo as amostras biológicas e as fichas do SINAN devem estar
devidamente identificados com a data de coleta para a 1ª amostra (S1) e 2ª amostra
(S2) de soro.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 50 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.42. MALÁRIA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Caixa Plástica porta-
lâmina (acondicionar Caixa Plástica
Sangue total após a secagem da porta-lâmina
Microscopia
(Lâmina com No pico febril lâmina).
(exame direto)
gota espessa) Enviar ao LACEN
Temperatura com URGÊNCIA.
ambiente.
Caixa Plástica
porta-lâmina
Caixa Plástica porta-
Lâminas
Microscopia lâmina (acondicionar
Sangue total suspeitas ou
(Controle da após a secagem da
(Lâmina com - duvidosas
Qualidade- lâmina).
gota espessa) devem ser
vide nota IV)
enviadas ao
Temperatura ambiente.
LACEN com
urgência.
Caixa Plástica porta-
Microscopia lâmina (acondicionar
Sangue total
(Lâmina de após a secagem da Caixa Plástica
(lâmina com -
Verificação de lâmina). porta-lâmina
gota espessa)
Cura –LVC)
Temperatura ambiente.

Documentação:
• Exame direto: Ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem
GAL de exames encaminhados;
• LVC: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de exames
encaminhados;
• Controle de Qualidade: Formulário do LACEN.

Notas:
• A lâmina deverá ser identificada com iniciais do nome do paciente e número da lâmina
(controle interno);
• Informar a identificação da lâmina na documentação e no sistema;
• A coleta de LVC segue critérios estabelecidos na Nota Técnica emitida em 16/06/2015
pela Referência Técnica em Malária do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica-
GEVS/SESA/ES;
• 100% das lâminas examinadas deverão ser enviadas mensalmente ao Controle da
Qualidade;
• O LACEN não realiza coleta de gota espessa para o exame.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 51 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.43. MENINGITES BACTERIANAS

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Hemocultura:
Coletar sangue
sem
anticoagulante e
Frasco com meio líquido
dispensar no
para hemocultura.
frasco
o volume
Temperatura ambiente.
correspondente a
Caixa isotérmica
10% do volume
Isolamento sem gelo (envio
do meio de
bacteriano por imediato).
cultura.
Cultura
A critério do
Cultura em Ágar médico, Frasco contendo o meio
Chocolate: preferencialmente sólido de Ágar Chocolate.
Dispensar 2 a 3 antes de iniciar o
gotas do LCR no uso de Temperatura ambiente.
Ágar Chocolate antimicrobianos.

Frasco de vidro estéril


Caixa isotérmica
Microscopia hermeticamente fechado.
2mL de LCR sem gelo (envio
Cultura
imediato).
Temperatura ambiente

Frasco de vidro estéril


Caixa isotérmica
2mL de Soro ou hermeticamente fechado.
com gelo
Látex Manter em temperatura
reciclável (enviar
2mL de LCR entre 2 a 8°C por até 48
em até 48 horas)
horas.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Nota aos municípios que não possuem laboratório de microbiologia:


O LACEN/ ES fornece o Kit para o diagnóstico de meningite, mediante solicitação, o qual é
composto de: 1 frasco para coleta de soro, 2 frascos de vidro tipo penicilina para coleta de
LCR, 1 frasco de hemocultura, 1 frasco contendo Ágar chocolate inclinado para semeadura do
Líquor, 2 lâminas para microscopia e orientações para coleta das amostras.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 52 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

Notas:
• No GAL deverá ser avaliado o material biológico e o material clínico para efetuar o
cadastramento conforme exemplos:
Pesquisa Meningite - Ágar Chocolate: Material Biológico: LCR; Material Clínico: Meio
de Transporte Bacteriano;
Pesquisa Meningite – Isolado Bacteriano: Material Biológico: LCR; Material Clínico:
Isolado Bacteriano;
Pesquisa Meningite – Lâmina: Material Biológico: LCR; Material Clínico: Lâmina;
Pesquisa Meningite – Líquor: Material Biológico: LCR; Material Clínico: Amostra in
natura;
Pesquisa Meningite – Soro: Material Biológico: Soro; Material Clínico: Amostra in
natura.
• Informar na ficha e no GAL os resultados do exame quimiocitológico realizado no líquor.

3.44. MENINGITE POR CRYPTOCOCCUS

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Frasco de vidro estéril


2 mL Soro
hermeticamente fechado.
Caixa isotérmica
Látex com gelo
Manter em temperatura
reciclável.
2 mL de LCR entre 2 a 8°C por até 48
horas após a coleta.
A critério médico
Frasco de vidro estéril
Microscopia hermeticamente fechado.
Caixa isotérmica
(Tinta da China)
2 mL de LCR sem gelo (envio
Manter em temperatura
imediato).
Cultura ambiente por até 48
horas após a coleta.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Nota:
Pesquisas disponíveis no GAL: Cryptococcus – soro, Cryptococcus – LCR.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 53 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.45. MONONUCLEOSE INFECCIOSA/EPSTEIN BARR

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmX75mm
hermeticamente fechado.
Anti - Epstein Entre a 2ª/3ª
Barr IgM semana após Caixa isotérmica
Manter em geladeira em
2 mL de soro início dos com gelo
temperatura entre 2 a 8°C
Imunoensaio por sintomas ou a reciclável.
por até 48 horas após a
quimioluminescência critério médico
coleta ou em freezer a -
20°C até o momento do
envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Nota:
Pesquisa disponível no GAL: Epstein Barr.

3.46. NEUROCISTISCERCOSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Frasco de vidro estéril


hermeticamente fechado.
Caixa isotérmica
A critério
IFI 2 mL de LCR com gelo reciclável
médico Manter em temperatura
(envio imediato).
entre 2 a 8°C por até
48 horas.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 54 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.47. PARALISIA FLÁCIDA AGUDA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Frasco plástico estéril, de


boca larga, com tampa
rosqueável. Caixa isotérmica
Isolamento viral 10 gramas de A critério
com gelo reciclável
PCR Fezes “in natura” médico.
Manter em temperatura (envio imediato).
entre 2 a 8°C por até 48
horas após a coleta.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Modo de Coleta:
Fezes in natura: coletar 10g de fezes; não utilizar substâncias químicas no acondicionamento
da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama, chão, etc.

3.48. PARASITOSES OPORTUNISTAS

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Microscopia Frasco plástico estéril, de


(coloração de boca larga, com tampa
Caixa isotérmica
Kinyoun) rosqueável.
A critério com gelo
Fezes “in natura”
médico. reciclável (envio
Sedimentação Manter em temperatura
imediato).
por entre 2 a 8°C por até 48
centrifugação. horas após a coleta.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Modo de Coleta:
Fezes in natura: coleta 10g de fezes, diarreicas ou não; não utilizar substâncias químicas no
acondicionamento da amostra; evitar coletar amostras fecais de roupas, superfícies de cama,
chão, etc.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 55 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.49. PARVOVÍRUS B19

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de ensaio
12mmX75mm
hermeticamente fechado.

Caixa isotérmica
A critério Manter em geladeira em
ELISA IgM e IgG 2 mL de soro com gelo
médico. temperatura entre 2 a 8°C
reciclável.
por até 72 horas após a
coleta ou em freezer a
- 20°C até o momento do
envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

3.50. RAIVA HUMANA – TITULAÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA A RAIVA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de ensaio
12mmX75mm
hermeticamente fechado.
Soroneutraliza-
ção em cultura Caixa isotérmica
15 dias após a Manter em geladeira em
de células 2mL de soro. com gelo
vacinação. temperatura entre 2 a 8°C
reciclável.
por até 48 horas após a
SFIMT
coleta ou em freezer a
- 20°C até o momento do
envio.

Documentação: formulário do LACEN (Pesquisa de anticorpos antirrábicos), cadastro


impresso do GAL e listagem GAL de exames encaminhados.

Nota:
Atendimento exclusivo a agentes vacinadores de animais, conforme cronograma da SESA e
em casos de pós-exposição.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 56 de 74


MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.51. RUBÉOLA

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de ensaio 12mm X


75mm hermeticamente Caixa isotérmica
fechado. com gelo
ELISA Até o 28°dia após reciclável.
Manter em geladeira em
2mL de soro o início do
temperatura entre 2 a 8°C Envio em até 5
IgG e IgM exantema.
por até 48 horas após a dias após a
coleta ou em freezer a coleta.
- 20°C até o momento do
envio.

Meio de transporte viral.


Secreção de
Caixa isotérmica
nasofaringe em
Isolamento viral Até o 5° dia Manter em temperatura com gelo
Swab no meio
após o início entre 2 a 8°C por até 48 reciclável.
de transporte
PCR do exantema. horas após a coleta.
viral (fornecido
Envio imediato
pelo LACEN)
NUNCA CONGELAR.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Modo de Coleta:
Coletar 3 amostras de swab (1 amostra de cada narina e 1 da faringe) com uso de fricção
para obter células da mucosa; em seguida, colocar os 3 swabs em um único tubo contendo o
meio de transporte viral.

Notas:
• Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas.
• O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal ou
pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem
positiva, sendo obrigatório informar estes dados na documentação de exame.
• Informar na ficha os dados: primeira suspeita, data do exantema, datas da coleta, data
da vacina, se é primeira ou segunda amostra, se a paciente é gestante ou não.
• Como indicador do Ministério da Saúde, o envio oportuno da amostra ao LACEN deverá
ser em até 5 dias após a coleta.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 57 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

3.52. SARAMPO

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Envio imediato

Caixa isotérmica
Recipiente estéril.
com gelo
Manter em temperatura
Isolamento viral Até o 5° dia após reciclável
15 a 100mL de entre 2 a 8°C horas após
o início do
urina. a coleta.
PCR exantema. As amostras
devem chegar
NUNCA CONGELAR.
ao LACEN no
máximo em 6
horas após a
coleta.

Tubo de ensaio 12mm X


75mm hermeticamente
fechado. Caixa isotérmica
com gelo
ELISA Até o 28°dia
Manter em geladeira em reciclável.
2mL de soro após o início do
temperatura entre 2 a 8°C
IgG e IgM exantema.
por até 48 horas após a Envio em até 5
coleta ou em freezer a - dias após a coleta.
20°C até o momento do
envio.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Notas:
• Informar na ficha os dados: primeira suspeita, data do exantema, datas da coleta, data
da vacina, se é primeira ou segunda amostra;
• Como indicador do Ministério da Saúde, o envio oportuno da amostra ao LACEN deverá
ser em até 5 dias após a coleta.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 58 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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3.53. SÍFILIS

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de ensaio
12mmX75mm
hermeticamente fechado.

Imunoensaio por Caixa isotérmica


A critério do Manter em geladeira em
quimiolumines- 2mL de soro. com gelo
médico. temperatura entre 2 a
cência reciclável.
8°C por até 48 horas
após a coleta ou em
freezer a - 20°C até o
momento do envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Notas:
• Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas;
• O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal
ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem
positiva, sendo obrigatório informar estes dados na Documentação de exame.

3.54. TOXOCARÍASE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo de hemólise
hermeticamente fechado.

Caixa isotérmica
A critério Manter em temperatura
ELISA IgG 2mL de Soro com gelo
médico. entre 2 a 8°C por até 48
reciclável.
horas após a coleta ou
em freezer a - 20°C até o
momento do envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 59 de 74


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ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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3.55. TOXOPLASMOSE

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Tubo de ensaio
12mmX75mm
hermeticamente fechado.
Imunoensaio por
quimioluminescência Caixa isotérmica
A critério do Manter em geladeira em
IgG e IgM 2mL de soro. com gelo
médico. temperatura entre 2 a
reciclável.
8°C por até 48 horas
Avidez de IgG
após a coleta ou em
freezer a - 20°C até o
momento do envio.

Documentação: requisição de exame GAL, cadastro impresso do GAL e listagem GAL de


exames encaminhados.

Notas:
• Amostras de rotina de pré-natal ou pré-nupcial serão rejeitadas;
• O LACEN somente realizará a confirmação do diagnóstico para exames de pré-natal
ou pré-nupcial em caso de suspeita clínica ou mediante resultado de exame de triagem
positiva, sendo obrigatório informar estes dados na documentação de exame.

3.56. TUBERCULOSE E OUTRAS MICOBACTERIOSES

EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Frasco estéril (não
utilizar seringa para
Aspirado envio da amostra).
transtraqueal.
(mínimo 1mL) Manter em temperatura
entre 2 a 8°C após a Caixa isotérmica
Baciloscopia
coleta. com gelo reciclável.
A critério
Cultura
médico Enviar a amostra
Frasco estéril com água
até 24 horas após a
TSA destilada ou solução
coleta.
fisiológica estéril, a 0,9%.
Fragmentos de
tecido (biópsia)
Não usar formol e manter
entre 2 a 8°C após a
coleta.

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EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA
Líquor, líquido Caixa isotérmica
pleural, ascítico, Frasco estéril. com gelo reciclável.
sinovial,
pericárdico e Manter entre 2 a 8°C Enviar a amostra até
peritoneal após a coleta. 24 horas após a
(mínimo 1mL) coleta.

Caixa isotérmica
Frasco estéril com
sem gelo reciclável.
Aspirado de heparina em temperatura
medula óssea ambiente.
Enviar a amostra
(mínimo 1mL)
até 24 horas após
NUNCA REFRIGERAR.
a coleta.

Urina: todo o
Caixa isotérmica com
volume da 1ª urina Frascos estéreis
gelo reciclável.
da manhã em 03 a separados.
06 amostras
Enviar a amostra
(mínimo de 40mL), Manter entre 2 a 8°C
até 24 horas após
em dias após a coleta.
a coleta.
Baciloscopia consecutivos.

A critério
Cultura Frasco com
médico
anticoagulante SPS
TSA (usar 1,5mL de SPS a
Caixa isotérmica
0,35% para 8,5mL de
sem gelo reciclável.
sangue).
5mL a 10mL
de sangue. Enviar a amostra até
Não usar EDTA.
24 horas após a
coleta.
Temperatura ambiente.

NUNCA REFRIGERAR.

Secreção em geral.

Secreção de
Caixa isotérmica com
cavidade fechada:
Frasco estéril com gelo reciclável.
coletar por punção.
solução fisiológica a
0,9% ou água destilada Enviar a amostra até
Secreção de
estéril 24 horas após a
cavidade aberta:
coleta.
coletar com Swab,
evitando tocar nas
bordas.

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EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Secreção em geral.
Caixa isotérmica
Secreção de cavidade com gelo
fechada: coletar por reciclável.
Frasco estéril com
punção.
solução fisiológica a 0,9%
Enviar a
ou água destilada estéril.
Secreção de cavidade amostra até 24
aberta: coletar com horas após a
Swab, evitando tocar coleta.
nas bordas.

Escarro (5mL a
Pote plástico
10mL).
transparente, descartável,
com boca larga (50mm de
Realizar bochechos
diâmetro), tampa Caixa isotérmica
com água; inspirar
rosqueável, altura mínima com gelo
profundamente
de 40mm e capacidade reciclável.
retendo o ar por
de 35 a 50mL (2 a 3
alguns instantes.
amostras, em dias Enviar a
consecutivos, em amostra até 5
Baciloscopia Pelo esforço da tosse,
recipientes separados). dias após a
escarrar diretamente
A critério do coleta.
no pote, evitando que o
Cultura Manter em temperatura
material escorra na médico
entre 2 a 8°C após a
parte externa do
TSA coleta.
mesmo.

Caixa isotérmica
com gelo
Frasco estéril.
reciclável.
Lavado brônquico
ou broncoalveolar Manter em temperatura
Enviar a
(mínimo de 5mL). entre 2 a 8°C após a
amostra até 24
coleta.
horas após
a coleta.
Frasco estéril com 5mL
Caixa
de solução tampão de
isotérmica com
fosfato trissódico anidro a
gelo reciclável.
10% ou 5mL de
Lavado gástrico carbanato de sódio a
Enviar a
(10mL a 15mL) 10%.
amostra
até 4 horas
Manter em temperatura
após
entre 2 a 8°C após a
a coleta.
coleta.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 62 de 74


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EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Escarro
(mínimo de 1 mL).
Pote plástico
Realizar bochechos transparente, descartável,
com água; inspirar com boca larga (50mm de
profundamente diâmetro), tampa
retendo o ar por rosqueável, altura mínima
alguns instantes. A critério de 40mm e capacidade
médico de 35 a 50mL (1
Pelo esforço da amostra). Caixa
tosse, escarrar isotérmica com
diretamente no pote, Manter em temperatura gelo reciclável.
evitando que o entre 2 a 8°C após a
material escorra na coleta. Enviar a
parte externa do amostra até 5
mesmo. dias após a
coleta.
Pote plástico
transparente, descartável,
com boca larga (50mm de
diâmetro), tampa
rosqueável, altura mínima
Teste Rápido A critério de 40mm e capacidade
Escarro induzido
Molecular médico de 35 a 50mL
(TRM) (1 amostra).

Manter em temperatura
entre 2 a 8°C após a
coleta.
Frasco estéril.
Lavado brônquico
ou broncoalveolar A critério
Manter em temperatura
(LBA) médico
entre 2 a 8°C após a
(mínimo de 5mL). Caixa
coleta.
isotérmica com
Frasco estéril com água gelo reciclável.
destilada ou solução
fisiológica estéril, a 0,9%. Enviar a
Linfonodos e outros A critério amostra até 24
tecidos médico horas após a
Não usar formol e manter
entre 2 a 8°C após a coleta.
coleta.

Frasco estéril, manter


Líquor A critério
entre 2 a 8°C após a
(mínimo de 0,1 mL) médico
coleta.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 63 de 74


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EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Frasco estéril com 5mL


de solução tampão de
Caixa isotérmica
fosfato trissódico anidro
com gelo
a 10% ou 5mL de
reciclável.
Lavado gástrico A critério carbonato de
TRM
(10mL a 15mL) médico sódio a 10%.
Enviar a amostra
até 4 horas após
Manter em temperatura
a coleta.
entre 2 a 8°C após
a coleta.

Caixa porta-lâmina
com o nome da
Baciloscopia Esfregaço corado unidade solicitante
Caixa porta-lâmina
(Controle da pelo método - e a lista de
Temperatura Ambiente
qualidade) Ziehl-Neelsen pacientes.

(LIVRO BRANCO)

Documentação:
• Tuberculose: requisição de exame GAL – Tuberculose, cadastro impresso do GAL e
listagem GAL de exames encaminhados;
• Infecções por micobactérias em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos ou
cosmiátricos: notificação de infecção relacionada à assistência à saúde por
MICOBACTERIOSE (ficha SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL de
exames encaminhados;
• Controle de Qualidade: Formulário do LACEN ou Protocolo de envio emitido no GAL
módulo controle da qualidade.

Notas:
• Fragmentos de tecido fixados em formol NÃO são adequados para análise
microbiológica;
• Não envie material em seringa com agulha, pois há grande chance de ocorrência de
acidente durante transporte e processamento;
• Caso a amostra obtida por punção percutânea tenha volume inferior a 1,0 mL, deve-se
lavar o interior da seringa em 2,0 mL de soro fisiológico estéril;
• Informar na notificação de infecção relacionada à assistência à saúde por
micobacteriose não tuberculosa o sítio de coleta das amostras.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 64 de 74


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3.57. ZIKA VÍRUS


EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO
TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Nitrogênio
Líquido ou caixa
isotérmica
com gelo seco
menos de 24 h
Tubo estéril,
após a coleta.
Soro: até o 5° dia do hermeticamente
2mL de soroA.
início dos sintomas. fechado.
No caso de
RT-PCR transporte em
Congelar imediatamente
caixa isotérmica
em Freezer -70°C
10mL de urinaB. com gelo
Urina: até o 15° ou nitrogênio
reciclável, enviar
dia do início líquido
ao LACEN
dos sintomas. imediatamente
(transportar por
no máximo 6 horas
após a coleta).

Fragmentos
de no mínimo Bloco de parafina ou
3 Logo após o óbito, formalina tamponada
1 cm de ou dentro das
tecidosC: (colocar cada tecido em
Imuno- primeiras 8 horas recipiente separado e Caixa isotérmica
histoquímica articulação, e no máximo sem gelo.
cérebro, identificado)
24 horas após
coração, o óbito
fígado, Temperatura ambiente.
músculos.

Tubo estéril
hermeticamente fechado.

ELISA A partir do 7° dia Manter em geladeira Caixa isotérmica


IgM 2mL de soroA. do início dos entre 2 a 8°C com gelo
sintomas. por até 48 horas após reciclável.
a coleta ou em freezer
a - 20°C até o
momento do envio.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 65 de 74


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EXAME/ MATERIAL PERÍODO DE ACONDICIONAMENTO


TRANSPORTE
MÉTODO BIOLÓGICO COLETA TEMPERATURA

Tubo estéril
hermeticamente fechado.

A partir do 15° dia Manter em geladeira Caixa isotérmica


ELISA
2mL de soroA. do início dos entre 2 a 8°C com gelo
IgG
sintomas. por até 48 horas após a reciclável.
coleta ou em freezer a -
20°C até o momento do
envio.

Documentação: ficha de investigação (SINAN), cadastro impresso do GAL e listagem GAL


de exames encaminhados.

Modo de Coleta:
A. Coletar o sangue assepticamente em tubo estéril, sem anticoagulante, aguardar sua
coagulação, centrifugar 3.000rpm por 10 min. Separar o soro em tubo estéril,
hermeticamente fechado. O soro deverá ser separado o mais rápido possível e a
centrifugação, preferencialmente, sob refrigeração (4°C);
B. Utilizar coletor de urina plástico estéril, hermeticamente fechado e seguir as mesmas
condições de conservação e transporte;
C. Para a imuno-histoquímica, obter a amostra por necropsia, viscerotomia ou punção
aspirativa. Não se recomenda coletar tecidos para histopatologia em pacientes vivos,
devido ao risco de sangramento.

Notas:
• Os exames de RT-PCR para ZIKAV (prazos de coleta descritos na tabela acima) são
destinados a gestantes, casos graves e municípios sem confirmação laboratorial de
ZIKAV;
• Casos de síndrome neurológica com suspeita de ZIKAV, a amostra de LCR poderá ser
coletada até o 30º dia do início dos sintomas;
• Para RN como suspeita de ZIKAV, microcefalia ou qualquer alteração neurológica, ou
ainda com mãe com confirmação para ZIKAV durante a gestação, poderão ser
coletadas as seguintes amostras:
Soro: até o 5º dia do nascimento ou do início dos sintomas;
Urina: até o 15º dia do nascimento ou início dos sintomas;
LCR: até 30 dias do nascimento ou do início dos sintomas.
• Sempre que possível anexar resultados de outros exames laboratoriais.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 66 de 74


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4. PRAZO DE ENTREGA DOS LAUDOS

AGRAVOS/DOENÇA EXAME/MÉTODO PRAZO ENTREGA


Cultura
7 dias
Bactéria Multirresistente TSA
Pesquisa de Genes de Resistência Fiocruz*
Bartonelose IFI - Imunofluorescência Indireta IAL*
Brucelose Soroaglutinação 7 dias
Câncer de colo uterino Microscopia (Controle da qualidade) 30 dias
RT-PCR 20 dias
Sorologia pesquisa de IgM 15 dias
Chikungunya
Sorologia pesquisa de IgG 15 dias
Imuno-histoquímica IAL*
Imunoensaio por quimioluminescência IgG e
Citomegalovirose 15 dias
IgM
Cólera Isolamento bacteriano por cultura 7 dias
Coqueluche Isolamento de Bordetella por Cultura 12 dias
ELISA (IgM) 15 dias
ELISA (pesquisa de antígeno NS1) 7 dias
Dengue Imuno-histoquímica IAL*
Isolamento viral 45 dias
RT-PCR 20 dias
Isolamento de Corynebacterium por cultura 10 dias
Difteria
Microscopia 1 dia
ELISA IgG
Imunoensaio por quimioluminescência IgG 15 dias
Doença de Chagas IFI IgG
IFI IgM FUNED*
Microscopia (exame direto) 3 dias
Doença de Creutzfeldt
Proteína 14.3.3 USP*
Jakob (DCJ)
Sorologia (ELISA IgG e IgM)
Doença de Lyme USP*
Western Blot
Doenças Diarreicas/ DTHA Isolamento bacteriano por cultura 7 dias
Cultura 40 dias
Esporotricose
Microscopia 5 dias
Microscopia (Controle da Qualidade) 7 dias
Esquistossomose
ELISA Fiocruz*
Imuno-histoquímica IAL*
Isolamento Viral 45 dias
Febre Amarela
RT-PCR 20 dias
Sorologia (ELISA) Fiocruz*
Febre Maculosa Imunofluorescência Indireta FUNED*

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 67 de 74


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AGRAVOS/DOENÇA EXAME/MÉTODO PRAZO ENTREGA


Isolamento Viral
Febre do Nilo Ocidental ELISA IgM IEC*
RT-PCR
Febre Tifóide Cultura, TSA 12 dias
Filariose Microscopia 5 dias
Cultura 40 dias
Fungos Microscopia 5 dias
Sorologia Fiocruz*
GastroenteritesVirais ELISA 7 dias
(Aenovírus/Astrovírus/Noroví Eletroforese em gel de poliacrilamida
Fiocruz*
rus/ Rotavírus) PCR
Hanseníase Baciloscopia (controle da qualidade) 30 dias
Hantavirose ELISA IgM e IgG IAL*
Imunoensaio por Eletroquimioluminescência
Hepatite A 15 dias
Anti-HAV IgM e HAV – Total
Hepatite B – Biologia
PCR em tempo real (Carga Viral) 15 dias
Molecular
Imunoensaio por Eletroquimioluminescência –
Hepatite B -Sorologia HBsAg, anti-HBC total, anti-HBS,anti- HBc IgM, 15 dias
HBeAg e Anti-HBe.
Hepatite C – Biologia
RT-PCR em tempo real (Carga Viral) 20 dias
Molecular
Imunoensaio por Eletroquimioluminescência
Hepatite C - Sorologia 15 dias
– HCV
Imunoensaio por Quimioluminescência IgM e
Herpes Simplex Vírus 1/2 7 dias
IgG
Imunoensaio por fluorescência
HIV - Diagnóstico Imunoensaio por quimioluminescência 7 dias
IMMUNOBLOT
HIV/ AIDS – Citometria de fluxo (CD4/ CD8) 7 dias
Monitoramento RT-PCR em tempo real (Carga Viral) 15 dias
Imunoensaio por quimioluminescência 15 dias
HTLV I e II
Western Blot 30 dias
Influenza (Síndrome
RT-PCR em tempo real 20 dias
Gripal/SRAG)
Intoxicações por
Determinação quantitativa de colinesterase
organofosforados e 7 dias
(teste fotométrico cinético)
carbamatos
Leishmaniose Tegumentar Microscopia (Exame direto)
5 dias
Americana Microscopia (Controle da Qualidade)
Leishmaniose Visceral
ELISA IgG 30 dias
Canina
Leishmaniose Visceral IFI FUNED*
Humana Imunocromatografia 2 dias

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 68 de 74


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AGRAVOS/DOENÇA EXAME/MÉTODO PRAZO ENTREGA


ELISA IgM 15 dias
Leptospirose Imuno-histoquímica IAL*
Soroaglutinação microscópica Fiocruz*
Microscopia (exame direto) 1 dia
Malária
Microscopia (controle da qualidade) 5 dias
Isolamento Bacteriano por cultura 7 dias
Meningites Bacterianas Látex 1 dia
Microscopia 1 dia
Cultura 12 dias
Meningite por
Látex 1 dia
Cryptococcus
Microscopia (Tinta da China) 1 dia
Mononucleose Imunoensaio por quimioluminescência
15 dias
Infecciosa/EBV Anti-Epstein Barr IgM
Neurocisticercose IFI IAL*
Paralisia Flácida Aguda Isolamento Viral Fiocruz*

Parasitoses Oportunistas Coloração de Kinyoun 5 dias


Parvovírus B19 ELISA IgM e IgG 15 dias
Soroneutralização em cultura de células -
Raiva Humana Instituto Pasteur
SFIMT
Elisa IgG e IgM 4 dias
Rubéola
Isolamento Viral/PCR Fiocruz*
Isolamento Viral/PCR Fiocruz*
Sarampo
ELISA IgG e IgM 4 dias
Sífílis Imunoensaio por quimioluminescência 15 dias
Laboratório de
Toxocaríase ELISA IgG
Zoonoses- SP*
Imunoensaio por quimioluminescência IgG e
Toxoplasmose IgM 15 dias
Avidez de IgG
Baciloscopia (controle da qualidade) 30 dias
Baciloscopia 5 dias
Tuberculose e outras Cultura 60-120 dias
micobacterioses 20-60 dias após
TSA
cultura positiva
Teste Rápido 2 dias
RT-PCR 20 dias
Sorologia pesquisa de IgM 15 dias
Zika vírus
Sorologia pesquisa de IgG 15 dias
Imuno-histoquímica IAL*

Nota: *Os laudos dos exames encaminhados aos Laboratórios de Referência estão sujeitos ao
prazo estabelecido pela Unidade responsável pela realização das análises.

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 69 de 74


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5. TELEFONES/E-MAIL

TELEFONE
SETOR DOENÇA/AGRAVO E-MAIL
(027)

Biologia molecular I: 3636-8405 lacen.virologia@saude.es.gov.br


Carga Viral Hepatites

Biologia molecular I: 3636-8397 lacen.imunologia2@saude.es.gov.br


Carga viral de HIV

Biologia molecular II (RT-PCR):


Chikungunya
Dengue 3636-8407 lacen.biomol@saude.es.gov.br
Febre Amarela
Influenza (Síndrome Gripal/SRAG)
Zika Vírus

Citopatologia- Controle da Qualidade: 3636-8386 lacen.citopatologia@saude.es.gov.br


Câncer de Colo Uterino

Imunologia I:
Chikungunya
Citomegalovirose
Dengue
Doença de Chagas
Febre Amarela
Febre do Nilo
Hepatites Virais
Herpes Simplex Vírus ½
HIV
3636-8404 lacen.imunologia1@saude.es.gov.br
HTLV I e II
Leishmaniose Visceral Canina
Leishmaniose Visceral Humana
Leptospirose
Mononucleose Infecciosa
Parvovirose
Raiva Humana
Rubéola Sarampo
Sífilis
Toxoplasmose
Zika Vírus

Imunologia II: 3636-8397 lacen.imunologia2@saude.es.gov.br


CD4 + CD8

Revisão: 09 Data de homologação: 10/12/2019 Página 70 de 74


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TELEFONE
SETOR DOENÇA/ AGRAVO E-MAIL
(027)

Micobacteriologia:
Micobacterioses
lacen.micobacteriologia@saude.es.gov.br
Tuberculose

3636-8394
Micobacteriologia - Controle da
Qualidade: cacildacrignis@saude.es.gov.br
Hanseníase lacen.controletb@saude.es.gov.br
Tuberculose

Microbiologia Médica:
Bartonelose
Coqueluche
Cólera
DCJ
Difteria
Doença de Lyme
Esporotricose
Esquistossomose sorologia
Febre Maculosa
3636-8384 lacen.microbiologia@saude.es.gov.br
Febre Tifóide
Fungos
Gastroenterites Bacterianas
Gastroenterites Virais
Hantavirose
Meningite Bacteriana
Meningite por Cryptococcus
Neurocisticercose
Paralisia Flácida Aguda (PFA)
Parasitoses Oportunistas
Toxocaríase

Parasitologia:
Brucelose
Esquistossomose
3636-8393
Filariose
Intoxic. por Organofosforados e lacen.malaria@saude.es.gov.br
Carbamatos Leishmaniose Tegumentar
Americana

Parasitologia:
3636-8388
Malária

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017 -


Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração. Rio de Janeiro,
2017.

BELO HORIZONTE (Minas Gerais). FUNED. Instituto Octavio Magalhães. Divisão de


Epidemiologia e Controle de Doenças. Manual de Capacitação em Diagnóstico
Laboratorial de Leishmaniose Visceral e Doença de Chagas. 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Dengue


Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Doente. 2ª ed. Brasília, 1996.

. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância Epidemiológica das Doenças


Exantemáticas - Sarampo, Rubéola e Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). Brasília.
2003.

. Ministério da Saúde. Portaria Nº 29 MS/SVS de 17 de dezembro de 2013 - Aprova


o Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças e dá outras
providências.

. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação Nº 4/MS, de 28/09/2017- Dispõe


sobre dispõe sobre a Consolidação das normas sobre os sistemas e os
subsistemas do Sistema Único de Saúde.

. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de


Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: [recurso
eletrônico]/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília: Ministério da Saúde,
2016.

. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Manual nacional de vigilância laboratorial da tuberculose e
outras micobactérias/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em
hanseníase/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.

. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/AIDS e
das Hepatites Virais. Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em adultos
e crianças. Brasília, 2018.

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS MAN. NQ01.002
BIOLÓGICAS, LACEN/ ES

. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/AIDS e
das Hepatites Virais. Manual Técnico para o Diagnóstico de Hepatites Virais. Brasília,
2018.

_. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de diagnóstico


laboratorial da malária / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde – 2. ed.–
Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância


da Leishmaniose Tegumentar Americana/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde. -2 ed. Atual.Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007.

INSTITUTO EVANDRO CHAGAS. Manual de orientações para coleta de amostras


biológicas para diagnóstico laboratorial no Instituto Evandro Chagas. Ananindeua:
Instituto Evandro Chagas, 2019. Disponível em: https://www.iec.gov.br/wp-
content/uploads/2019/04/MANUAL-DE-COLETA-DE-AMOSTRAS-IEC.pdf. Acesso em: 10 de
dezembro de 2019.

OFICIO 0313 - Amostras e Tubos de Coleta Validados - Abbott Laboratórios do Brasil


LTDA. São Paulo, 22 de Março de 2013.

OFICIO 354.2017 – Tipos de amostra, Tubos de coleta e Condições de Rrmazenamento


das Amostras para utilização nos testes moleculares Abbott RealTime. Abbott
Laboratórios do Brasil LTDA. São Paulo, 11 de dezembro de 2017.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública. Manual de


Coleta e Envio de Amostras Biológicas ao LACEN/PR. - Rev. 8 -. Curitiba, 2019. Disponível
em:
http://www.lacen.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Manuais/MANUAL_LACEN_REV08_EM_AGO
19.pdf. Acesso em 10 de dezembro de 2019.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública.


Manual de Orientações para Coleta, Preparo e Transporte de Material Biológico.
Florianópolis, 2012. Disponível em: <http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/MCT01.pdf>.
Acesso em: 01 de março de 2016.

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