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Sónia Simião Chisseve

Distribuição da Água no Mundo

Licenciatura em Ensino Geografia

Universidade-Save

Massinga

2023
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Sónia Simião Chisseve

Distribuição da Água no Mundo

Licenciatura em Ensino de Geografia

Trabalho de pesquisa da cadeira de


Hidrogeografia a ser apresentado ao
Departamento de Ciências da Terra e Recursos
Naturais para efeitos de avaliação.

Docente: MSc. Nélio Mindú

Universidade-Save

Massinga

2023
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Índice
CAPITULO I.................................................................................................................4

1.Introdução...................................................................................................................4

1.1. Objectivos...............................................................................................................4

1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................4

1.1.2.Objectivos Específicos..........................................................................................4

1.2. Metodologia............................................................................................................4

CAPITULO II: REFERENCIAL TEÓRICO................................................................5

2.1.Distribuição da Água no Mundo..............................................................................5

2.1.1.Oceanos.................................................................................................................7

2.1.2.Geleiras.................................................................................................................7

2.2.Águas Doces............................................................................................................7

2.2.1.Lagos.....................................................................................................................7

2.3.Água no Subsolo......................................................................................................8

2.3.1.Águas Subterrâneas...............................................................................................8

CAPITULO III...............................................................................................................9

3.Conclusão....................................................................................................................9

4.Bibliografia...............................................................................................................10
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CAPITULO I

1.Introdução

O trabalho aborda sobre a Distribuição das Águas no Mundo que evidentemente a


distribuição das águas no planeta Terra apresenta-se de forma irregular através de
diversos elementos que caracterizam cada região como a disposição de relevo, os
elementos do clima como a precipitação, humidade, que influenciam na dispersão das
águas no mundo sendo verificadas em diferentes estados como o liquido, sólido e
gasoso através dos mares, oceanos, rios, lagos, geleiras, calotas polares em ambos
hemisférios: Norte e Sul. Sendo a água um recurso fundamental a humanidade apresenta
suma importância pela sua utilidade e sustentabilidade na vida humana na superfície
terrestre, onde maior parte da água que compõe o mundo é salgada e com menor
extensão da água apresenta-se de forma doce para vitalidade humana.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral


 Analisar a Distribuição da Água no Mundo.

1.1.2.Objectivos Específicos
 Identificar as formas de distribuição da água no mundo;
 Descrever as formas de distribuição da água no mundo;
 Explicar a Distribuição da água no planeta terra.

1.2. Metodologia
Para realização do trabalho recorre-se a pesquisa bibliográfica referente a consulta de
obras, livros disponibilizados na internet, que dizem respeito a distribuição da água no
planeta Terra, como autor chave: Rebouças et al: Águas doces no Brasil: capital
ecológico, uso e conservação. Compilação dos conteúdos e análise minuciosa com base
nas normas de publicação de trabalhos na Universidade-Save.
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CAPITULO II: REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.Distribuição da Água no Mundo


A água é um recurso natural, abundante na superfície terrestre, e mesmo presente em
todas as partes do planeta, nem sempre se apresenta de forma visível, podendo ser
encontrada no ar, nos rios, nos lençóis freáticos, nos vegetais, nas calotas polares e em
todos os seres vivos. Sua ocorrência, circulação e distribuição da água em nosso planeta,
bem como sua transformação natural para o estado sólido, líquido e gasoso, dependem
exclusivamente da energia solar (Ortolano, 1997).
 Líquido: Quando encontrado nos oceanos (água salgada), rios e lagos (águas
doces) e no subsolo, constituindo os lençóis freáticos;
 Sólido: Quando encontrado na forma de gelo, nas regiões frias do globo, os
pólos;
 Gasoso: Quando encontrado na atmosfera, proveniente da evaporação de todas
as superfícies húmidas, mares, rios e lagos.

Tabela de Distribuição da água no planeta


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Reservatórios Volume, km2 Percentual, %

Oceanos 1.320.305.000 97,24

Geleiras e calotas polares 29.155.000 2,14

Águas Subterrâneas 8.330. 000 0,61

Lagos 124.950 0,009

Mares 104.125 0,008

Humidade do Solo 66.640 0,005

Atmosfera 12,911 0,001

Rios 1.250 0,0001

Total 1.358.099.876 100

No nosso planeta, a água se apresenta em diferentes compartimentos, segundo o (USGS,


1999) os oceanos se constituem no maior destes compartimentos, onde a água tem um
tempo de residência de aproximadamente 3 mil anos. Eles são ainda a fonte da maior
parte do vapor d’água que aporta no ciclo hidrológico. Sendo grandes acumuladores do
calor oriundo do sol, os oceanos desempenham um papel fundamental no clima da
Terra.
Toda a biota, assim como a maior parte dos ecossistemas terrestres, além dos seres
humanos, necessitam de água doce para sua sobrevivência. Entretanto, cerca de 97,5%
da água de nosso planeta está presente nos oceanos e mares, na forma de água salgada,
ou seja, imprópria para o consumo humano.
Dos 2,5% restantes, que perfazem o total de água doce existente, 2/3 estão armazenados
nas geleiras e calotas polares. Apenas cerca de 0,77% de toda a água está disponível
para o nosso consumo, sendo encontrada na forma de rios, lagos, água subterrânea,
incluindo ainda a água presente no solo, atmosfera (humidade) e na biota (Ortolano,
1997).
Do total de 1,4 bilhão de quilómetros cúbicos de água que revestem o globo (e cobrem
três quartos da superfície), apenas 2,5% são de água doce (35 milhões de quilómetros
cúbicos). A maior parte dessa água doce está congelada nas geleiras e calotas polares ou
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se encontram em depósitos subterrâneos. A proporção da água a que o homem tem


acesso fácil - a superficial, de rios, lagos e pântanos - é de menos de 0,4% da água doce
existente (Ibdem, 1997).

2.1.1.Oceanos
Os oceanos se constituem no maior destes compartimentos, onde a água tem um tempo
de residência de aproximadamente 3 mil anos. Eles são ainda a fonte da maior parte do
vapor d’água que aporta no ciclo hidrológico. Sendo grandes acumuladores do calor
oriundo do sol, os oceanos desempenham um papel fundamental no clima da Terra. As
estimativas para o volume total de água oceânica (excluindo-se portanto os lagos
salgados) mostram valores com diferenças de até 6 %.

2.1.2.Geleiras
Este estoque hídrico é formado pela água acumulada nas enormes massas de geleiras,
situadas normalmente próximas às calotas polares norte e sul. Como a origem da água é
pluvial, as geleiras são constituídas de água doce, menos densa, flutuando sobre a água
salgada do oceano. A par de algumas ideias fantasiosas e tecnicamente pouco
exequíveis, tais como rebocar icebergs até regiões áridas carentes de água, não se
vislumbra actualmente nenhum uso antrópico para estes grandes reservatórios de água:
29,1 milhões de km3 (Jorgensen e Vollenweider, 1988).
O segundo maior reservatório de água do planeta são as geleiras e calotas polares. O
continente Antárctico contém cerca de 85% de todo o gelo existente no mundo. O
restante pode ser encontrado no Oceano Árctico e ainda na Groenlândia.

2.2.Águas Doces
A distribuição das águas doces no planeta é desigual, pois depende das relações entre a
evaporação e a precipitação e a capacidade da reserva de água na superfície (lagos e
rios) e nas águas subterrâneas (Jorgensen e Vollenweider, 1988).
Águas doces, que constituem os rios e lagos nos continentes, e águas subterrâneas são
relativamente escassas. Essas águas doces nos continentes são a fonte que produz
alimento e colheitas, mantém a biodiversidade e os ciclos de nutrientes, e mantém
também as actividades humanas. As fontes de água doce, superficiais ou subterrâneas,
têm sofrido, especialmente nos últimos cem anos, em razão de um conjunto de
actividades humanas sem precedentes na história: construção de hidrovias, urbanização
acelerada, usos intensivos das águas superficiais e subterrâneas na agricultura e na
indústria (Jorgensen e Vollenweider, 1988).
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2.2.1.Lagos
Os lagos constituem-se em corpos de água cercados por terra, tendo diversas origens
naturais: deslocamento de placas (origem tectónica), vulcanismo, deslizamento de
terras, dissolução de rochas, derretimento de gelo (origem glaciar), inundação de
várzeas, fechamento de enseadas e outras menos frequentes, como queda de meteoritos
e deslocamento de dunas. Ao contrário do que prega o senso comum, existe muito mais
água acumulada em lagos do que em rios, como é evidenciado nos números
apresentados a seguir. As represas, que têm uma aparência externa e um comportamento
ecológico aproximadamente semelhantes ao dos lagos, distinguem-se destes por terem
origem artificial, ou seja, são criados mediante barramentos de rios. Algumas
estatísticas sobre os estoques hídricos do planeta consideram o volume de água
acumulado conjuntamente em lagos e represas, denominados ambientes lênticos.

2.3.Água no Subsolo
A água subterrânea, aquífero ou lençol freático representa uma das principais reservas
de água da Terra e se forma quando a água das precipitações infiltra no solo e fica
armazenada em camadas de rocha porosa (arenitos) (Rebouças et al., 1999).
Nos aquíferos estão contidos cerca um quarto do total de água doce do planeta e de 97%
da água própria para o consumo humano. Este tipo de reservatório deixa a água livre de
impurezas e partículas do solo, pois a água passa por diversas camadas de solo e pedra
antes de ficar armazenada no aquífero (Rebouças et al., 1999).
A água subterrânea que percola no subsolo constitui fonte essencial de suprimento de
humidade ao solo. Ela desempenha papel importante na regularização dos fluxos
fluviais, ou seja, atua na manutenção da perenidade dos rios durante as estiagens mais
prolongadas. Isso nos mostra a relação entre a água subterrânea e a água dos rios.

2.3.1.Águas Subterrâneas
As águas subterrâneas encontram-se abaixo da superfície em formações rochosas,
porosas denominadas aquíferos. Estas águas têm influência e também são influenciadas
pela composição química e pelos minerais com os quais estão em contacto. Os aquíferos
são reabastecidos pela água que se infiltra no solo e eventualmente flui para
reservatórios que se localizam abaixo de seu próprio nível. Corpos de água doce em
contacto directo com a atmosfera compreendem lagos, reservatórios, rios e riachos
(Rebouças et al., 1999).
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CAPITULO III

3.Conclusão
A água é um recurso muito importante que se dispõe na natureza e apresenta-se de
forma irregular na superfície da terra sendo circunscrita em diversos estados como o
líquido, exemplo da maior extensão dos oceanos e mares que ocupam cerca de 97% em
águas salgadas comparativamente a 3% da água doce dos rios, lagos, pântanos e
aquíferos constituindo aos reservatórios de água de forma subterrânea, no estado sólido
caracterizando-se pelo gelo nos pólos norte e sul, e no estado gasoso pela evaporação e
passagem para atmosfera na formação de nuvens para gerar precipitação. Entretanto
sendo um recurso estimável contribui para a vitalidade humana e das espécies no
sistema biota, que requer a conservação e redução da poluição das águas do mar por
processos químicos na exploração de gás, petróleo, redução de lançamento de gases
tóxicos na atmosfera com intuito de redução das alterações climáticas.
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4.Bibliografia
Jorgensen, S.E. e Vollenweider, R.A. (1988). Principles of lake management,
ILEC/UNEP, Kusatsu, Japão.
ORTOLANO, L. (1997). Environmental Regulation and Impact Assessment. New York:
John Wiley & Sons.
Rebouças, A., Galízia Tundisi J. e Braga, B. (1999). Águas doces no Brasil: capital
ecológico, uso e conservação. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, USP.
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Water Science for Schools home-page. [Online]
Disponível em http://ga.water.usgs.gov/ edu/.

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