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Código: 708191656
Curso: Biologia
Disciplina: Ecologia H.E Ambiental
Ano de frequência: 4o
Turma: C
0
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã
do Subtotal
o máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Introdução 0.5
Actividades 0.5
Organização
dos dados
Indicação
correta da
Conteúdo Actividades2porunidade fórmula 17.0
Passos da
resolução
Resultado
obtido
Paginação,
tipo e
tamanho de
Aspectos
Formatação letra, 1.0
gerais
paragrafo,
espaçamento
entre linhas
ii 2
Folha de recomendações de melhorias: A ser preenchida pela tutora
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
Conclusão..................................................................................................................................12
Referência bibliográfica............................................................................................................13
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Introdução
É desse paradigma que surgem os temas desse trabalho, Estratégia de ensino para educação
ambiental, e Áreas de conservação em Moçambique, com o propósito de Conhecer as
estratégia de ensino para educação ambiental, e áreas de conservação em moçambique. E
ainda, Descrever as formas de abordagem de conteúdos sobre educação ambiental no ensino
de biologia e química; Identificar as principais áreas de conservação de Moçambique.
Para além do tema anteriormente mencionado, o trabalho também apresenta alguns subtítulos
pertinentes, tais como, formas de abordagem de conteúdos sobre educação ambiental no
ensino de biologia e química, as principais áreas de conservação de Moçambique, entre
outros.
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1. Estratégia de ensino para educação ambiental
A Educação Ambiental (EA) teve sua origem marcada por um período de turbulência social,
motivado pelo questionamento decorrente dos impactos ambientais causados pelos avanços da
Ciência e Tecnologia.
M.P.F. Conjo, D.B. Chichango, A.J. Tamele, E.J. Simão, A.L.B.M. Antônio e O.M. Jesus
(2021, Dezembro) afirmam que:
A educação ambiental é definida como o processo que busca desenvolver uma
população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas
que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades,
atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na
busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos .
A Educação para o Meio Ambiente possui como objectivo formar pessoas conscientes
que lutem para a obtenção de um sistema de desenvolvimento do qual resultará em
qualidade de vida para todos, ou seja, um desenvolvimento sustentável. E para que se
consiga tal êxito, a Agenda 21 propõe que “tanto o ensino formal como o não formal
são indispensáveis para modificar as atitudes das pessoas para que estas tenham
capacidade de avaliar os problemas do desenvolvimento sustentável e abordá-los ”
(Dias, 1999, cit. em M.P.F. Conjo et al., 2021, Dezembro).
“Os objectivos da Educação Ambiental constituem em despertar atitude e criatividade,
competência aos individuos a desenvolver acções e busca de solução para problemas
ambientais, capacidade de avaliação, promover participação, responsabilidade, interferência e
decisões em relação aos problemas ambientais rumo ao desenvolvimento sustentável” (Op.
Cit).
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nativas para nutrição do Homem e a importância das mesmas para a conservação da
biodiversidade, divulgação, através de posters e exposição da regra de 3R´s, promoção
de acções de compostagem nas comunidades. Dessa forma, podem ser aplicadas
diversas estratégias de ensino para a prática da educação ambiental, tais como:
discussão em classe, envolvendo todos; discussão em grupo; mutirão de idéias,
quando pequenos grupos sugerem soluções para um dado problema, porém, sem se
preocupar com análise crítica, num tempo de 10 a 15 minutos; trabalho de grupos;
debate; questionário; reflexão, que envolve a análise crítica; imitação da mídia;
projectos; solução de problemas, que considera a apresentação e solução de
problemas; jogos de simulação, operacionalização de situações reais referentes a um
problema; e por fim exploração do ambiente local, por meio de observações .
O ensino das Ciências, como a Biologia, possui engajamento para auxiliar de forma
direta em soluções dos problemas ambientais pela tríade
ciência/biotecnologia/sociedade, e isso eleva o foco do futuro cidadão quanto a
apreensão de conhecimentos interdisciplinar que o habilitará e permitirá uma melhor
interação e contribuição nas questões socio ambientais. Acerca desses seres vivos,
essa disciplina, para o Ensino Médio, é ministrada a partir da transmissão de diversos
conceitos relacionados a elas, bem como os procedimentos e técnicas que melhoram a
compreensão da relação ser vivo natureza (Oliveira & Caldeira, 2016; Duré et al.,
2018).
Isso porque ela tem a preocupação de fornecer conhecimento no que diz respeito ao processo
vital fisiológico, o estudo da evolução de espécies no respectivo ambiente.
Portanto, na disciplina de Biologia, a aprendizagem visa contribuir para a
compreensão científica do mundo através da utilização dos conhecimentos biológicos
na explicação da unidade e diversidade da matéria viva, desenvolver habilidades que
permitam ao aluno aplicar os conhecimentos na resolução de problemas específicos,
quer da disciplina quer da vida prática social, mediante observações, a realização de
experiências, excursões, manipulação de instrumentos, aplicação de teorias, leis e
princípios no estudo de fenómenos biológicos, criar nos alunos o amor pela natureza,
estabelecendo relações afectivas com os organismos; contribuir para a protecção,
conservação e uso sustentável dos recursos naturais, em especial da diversidade
biológica do nosso país, em benefício da sociedade actual e futura (M.P.F. Conjo et
al., 2021, Dezembro).
“Na disciplina de Química, os alunos são capacitados para a correcta utilização das teorias e
leis na resolução dos problemas práticos e na explicação dos fenómenos que ocorrem na
Natureza” (Op. Cit).
A Química, por meio do ensino de fenômenos naturais ou não pode ampliar o conhecimento
do aluno sobre o ambiente que está inserido, porém o conhecimento químico sobre energia
nuclear, por exemplo, não garante análise crítica das condições sociais e políticas das quais
emergem o conhecimento científico sobre a potencialidade da energia nuclear tanto para o
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movimento de turbinas quanto para a devastação de nações. Para Santos (2003, cit. em K.F.
Dias e A.R. Echeverría (2012, Julho):
O desenvolvimento pleno da cidadania depende da capacidade e das oportunidades de
participação dos sujeitos em uma sociedade tendo em vista que a Democracia é
condição determinante para a cidadania. Nesse sentido, o desenvolvimento pleno da
cidadania é uma proposta contra-hegemônica que busca propiciar, por meio do ensino
de Ciências, situações de reflexão, avaliação e tomada de decisão.
Do exposto, percebe-se que o ensino de química também possui maior abrangência nos
aspectos ambientais, pois segundo BRASIL, 2001e, cit. em Schnack e Prochnow, 2016), visa
“compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos, ambientais, políticos e
éticos relacionados às aplicações da Química na sociedade” (p.20).
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2. Áreas de conservação em Moçambique
2.1. As principais áreas de conservação de Moçambique
Louro (2005) afirma que “em Moçambique, as áreas de conservação, são uma das formas de
uso e de aproveitamento da terra preconizadas por lei, as quais têm em vista a proteção das
espécies vegetais e animais representativas do país ou em perigo de extinção, assim como dos
seus ecossistemas” (p.12). São as principais áreas de conservação de Moçambique, os parques
e reservas nacionais que englobam o sistema de dunas costeiras:
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2.1.4. Parque Nacional das Quirimbas
Guissamulo e Bento (2000), Bechtel (2001) e Burgess et al. (2003) cit. em Louro (2005)
descrevem “a grande riqueza que o parque possue em termos de biodiversidade, tanto marinha
como terrestre. Apresentando uma grande biodiversidade de vegetação dunar de importância
regional e global” (p.12).
- Artigo 12. Protecção da Biodiversidade: Proíbe todas as actividades que põem em causa o
equilíbrio biológico e ecológico da biodiversidade. E incumbe ao governo para que sejam
tomadas as devidas medidas para a conservação e regeneração de espécies, bem como a
restabelecimento dos habitates danificados e o controle de actividades sobre os mesmos.
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- Artigo 14. Implantação de Infra-estruturas: Proíbe a implantação de infra-estruturas
habitacionais ou para outro fim que provoquem impactos negativos significativos sobre o
ambiente, especialmente sobre a zona costeira, zonas ameaçadas de erosão, zonas
ecologicamente sensíveis e zonas de protecção ambiental. Estando estas infra-estruturas
sujeitas a normas e regulamentos.
Merwe (1988), Schoeman (2002), Atkinson e Clark (2003) cit. em Louro (2005) “estabelecem
algumas medidas de proteção, a maioria delas implementadas a nível internacional mais
especificamente na África do Sul” (p.14). Estas são medidas possivelmente aplicáveis à nossa
realidade e na sua grande maioria baseadas em estudos científicos: Legislação e Fiscalização
- reforçar e implementar a legislação actualmente em vigor; Regulamentar os planos de
macrozoneamento existentes; regularizar a situação (direitos, processos) de edificações
existentes sobre as dunas costeiras; suspender a emissão de novas autorizações para
edificações sobre as dunas costeiras; elaborar especificações técnicas para edificações na orla
marítima, para os diferentes projectos de desenvolvimento; fiscalizar todas as fases dos
projectos de desenvolvimento por meio do processo da Avaliação de Impacto Ambiental
(A.I.A), através dos quais devem estar previstos os impactos ambientais, projectadas e
implementadas medidas correctivas e efectuadas actividades de monitoria e auditoria após o
desenvolvimento das mesmas; Desenvolver um regulamento geral para o banimento
total/parcial da condução por veículos 4x4 nas praias e sobre as dunas costeiras, entre outros.
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Conclusão
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Referência bibliográfica
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