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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
Campus Ji-Paraná

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA


Disciplina: Química Ambiental
Projeto: O uso das ODS 2030 no contexto de transdisciplinaridade

Identificação do grupo:
Anna Júlia Silva Neves
Emanuélli Martins Pimenta
Luis Eduardo Gonçalves Nascimento Moreira
Vitória Guimarães Ferreira

Professoras:
Elise Marques Freire Cunha
Regina Paula de Souza Freitas

1) Definição do Problema Público


(qual é o problema público identificado?)
Atualmente, grande parte da energia elétrica produzida em Rondônia
vem das usinas hidrelétricas. Embora seja uma fonte de energia renovável, não
é sustentável, já que apresenta vários impactos negativos ao meio ambiente e
aos seres humanos, tais como: realocação da comunidade local,
desmatamento, produção de metano pela vegetação submersa que entra em
decomposição, mudanças climáticas e no regime de chuvas, a alteração do
curso e do nível dos rios, prejudicando a vida aquática, o aumento do preço
para o consumidor final em períodos de seca e a instabilidade no ecossistema,
podendo destruir a fauna e a flora regional. carência de energia renovável,
sustentável, limpa e acessível no estado de Rondônia.

2) Situação atual
(Qual é a situação atual que queremos mudar? Qual é a percepção do
público sobre essa situação? Quais dados retratam essa realidade? Quais
comportamentos observamos que reforçam esta situação?)
Com essa explicação inicial sendo dada, nota-se a realidade à qual essa
sociedade está inserida. Todo cidadão, segundo a Constituição de 1988, tem
direito à educação, saúde, trabalho, lazer, previdência social, segurança,
proteção à maternidade e à infância e, finalmente, a assistência aos
desamparados. Esse é o tópico que deve ser levado em consideração:
assistência aos desamparados. Por meio de dados fornecidos pelo Instituto de
Energia e Meio Ambiente, no ano de 2020, cerca de 100 mil habitantes de
Rondônia não tinham acesso à energia elétrica.
Juntamente com essa falta de acesso à eletricidade, vem outro
problema: as fontes de energias não renováveis. Esse é o ponto principal dessa
situação. Mesmo que a principal fonte de energia elétrica do estado seja a
hidrelétrica, existe um grande problema, que seria o valor em dinheiro
empregado na instalação dessas fontes de energia e o preço mensal de sua
distribuição. De uma maneira mais abrangente, é válido dizer que o Brasil é
um país que apresenta grande desigualdade social, que já havia aumentado de
0,6003 para 0,6279 entre os quartos trimestres de 2014 e 2019, de acordo com
Índice de Gini. E, com o início da pandemia esse número cresceu, atingindo
0,640 no segundo trimestre de 2021, ficando acima de toda série histórica
pré-pandemia, em uma escala onde quanto maior a nota, maior a desigualdade
e a concentração de renda, de acordo com o CNN (Cable News Network).
Mas, um fato interessante, é que de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), o estado de Rondônia é o com a menor
concentração de desigualdade social e econômica das regiões Norte e
Nordeste, com um índice de 0,472. De qualquer forma, isso mostra que, um
indivíduo, dependendo de sua condição financeira, independente do estado,
não terá condições o suficiente para comprar um painel solar, por exemplo, ou
até mesmo pagar uma conta de energia, nos casos mais graves.
Dessa forma, é possível observar que, além do aspectos prejudiciais ao
meio ambiente que a falta de energias renováveis causa (a poluição, por
exemplo), percebe-se que a diferença drástica presente entre as classes sociais
também exerce grande influência na situação atual.

3) Situação ideal
(Escreva a situação ideal que se tem como objetivo; quais dados
devem ser mudados para observarmos a mudança. Como podemos medir se
chegamos à situação ideal ou não? Queremos alcançar essa situação em
quanto tempo?)
A situação em relação a desigualdade social e econômica, no estado de
Rondônia, é bem melhor em relação aos outros estados da região norte do
Brasil, isso já é um bom passo no desenvolvimento sustentável. Mesmo
assim, o ideal seria uma pessoa ter um local para morar e um emprego para
que possa se sustentar ou cuidar da própria família. Infelizmente, isso é
algo extremamente difícil de acontecer, mas, querendo ou não, seria o
ideal.
Com isso, a diminuição das fontes de energia não-renováveis seria
necessária para reduzir os impactos ambientais. Mesmo assim, as fontes de
energia renováveis têm suas desvantagens, por exemplo, as hidrelétricas,
que tem como uma de suas desvantagens, a escassez da chuva.
Com a instalação dessas fontes, não haveria gastos de recursos
utilizados na produção de energia, já que a única preocupação seria a
manutenção.
Mesmo que atualmente, em Rondônia, a maior fonte de energia sejam
as hidrelétricas, elas acabam prejudicando o habitat dos seres vivos
presentes na água e acabam por afetar comunidades ribeirinhas, que não
têm outra opção além de saírem do local. De qualquer forma, seria possível
aproveitar essas fontes já existentes e, para evitar os prejuízos da falta de
chuva, seria muito interessante a utilização da energia solar.
Após tudo isso, a possibilidade de um indivíduo ter acesso a energia no
estado, seria altíssima, já que o foco seria distribuí-la para pessoas em
situações financeiras abaixo da média.

4) Atores do Problema
(Quem está envolvido de alguma forma com esse problema? Qual é o
recorte da sociedade que mais sofre com ele? Há alguém tentando resolvê-lo)
Os principais envolvidos com este problema são as pessoas que não
tem acesso qualquer ou de forma correta a energia que é classificada pela
agenda internacional como condição vital para a dignidade humana e para o
crescimento do país e também o governo que tem a obrigação e o dever de
melhorar a situação do país e a condição de vida da população.
São mais de 107 mil pessoas, o que corresponde a 6,1% da população
do estado de Rondônia, que é o terceiro na lista de estados que têm mais
pessoas em situação de exclusão elétrica, ficando apenas atrás do Pará de
Amazonas. Quase 40 mil possíveis consumidores se encontram em áreas
remotas. A Amazônia tem ao todo 990 mil pessoas nessa situação.
O governo federal, com o programa Luz para Todos, fez 26.371
ligações que entregam luz no estado de Rondônia entre 2011 e 2018 e lançou
o programa Mais Luz para a Amazônia em 2020 para entrar em vigor até o
fim de 2022 com o objetivo de atender comunidades remotas da região. Em
nota, Energisa , a empresa de energia do estado, afirmou que já investiu R$ 1
bilhão no estado e até o fim do ano investirá mais R$ 747 milhões, afirmou
também que em 2020, apesar da pandemia, 57 mil novos clientes foram
atendidos, sendo a maioria deles em áreas rurais e com ligações irregulares e
em 2020 serão realizadas 25 mil novas ligações, 6 mil delas sendo subsidiadas
pelo governo através dos programas anteriormente citados. Também há o
Grupo Rovema que, através da Rovema Energia produz energia fotovoltaica
em uma fazenda solar de 60.000 metros quadrados com 5.700 placas solares
na cidade de São Francisco do Guaporé que atende aproximadamente 250
famílias com energia limpa produzida na Amazônia.

5) Cenário Político atual


(Qual é a situação política atual? Ela corrobora com o nosso problema?
Há vontade de resolvê-lo)
A situação política atual não é das melhores, o presidente está sendo
alvo de particularmente quatro inquéritos no STF e um no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), com isso tendo uma incerteza na melhora em relação à
economia brasileira, sendo assim impedindo a queda do dólar.
Segundo a matéria publicada pelo g1, com o motivo de não ocorrer a
queda do dólar, a inflação não recua, fazendo com que obrigue o Banco
Central a subir a taxa básica de juros, a Selic, com a alta da taxa para conter o
aumento dos preços, acaba-se prejudicando o desempenho da atividade. As
projeções no mercado, indicam que a Selic vai encerrar o ano de 2021 em
7,5% de taxa. Sendo que em janeiro, estava em 2%, sendo o menor patamar
da história.
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em maio ficou no
percentual de 14,6%, registrado como o segundo maior patamar da série
histórica, iniciada em 2012. São aproximadamente mais de 14,8 milhões de
pessoas à procura de uma vaga.
Na sexta-feira (8), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
autorizou um reajuste do preço de energia gerada por três usinas termelétricas,
por conta do aumento dos combustíveis e demais outros custos fixos. Logo na
mesma sexta, o IBGE divulgou que a inflação no acumulado em 12 meses
atingiu 10,25%, esse fato não ocorria há mais de cinco anos.
“A falta de chuvas tem prejudicado os reservatórios das usinas
hidrelétricas, que são a principal fonte de energia elétrica no país. Com isso,
foi necessário acionar as termelétricas, que têm um custo maior de geração de
energia. Assim, a energia elétrica teve de longe o maior impacto individual no
índice no mês, com 0,31 ponto percentual, acumulando alta de 28,82% em 12
meses”, afirmou o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. Segundo alguns
especialistas consultados por GloboNews e G1, o governo poderia ter adotado
antes, medidas para amenizar o custo com a geração de energia deste ano.
Por conta do país estar tendo um registro de escassez de chuva, o qual
vem acontecendo desde meados do segundo semestre de 2020, em outubro do
mesmo ano, o Ministério de Minas e Energia empregou-se mais usinas
termelétricas (sendo umas das mais caras e poluentes), logo determinou a
importação de energia de países vizinhos. No ano de 2020, o programa Mais
Luz para a Amazônia foi lançado pelo Governo Federal, tendo como objetivo
atender comunidades da região.

6) Agenda
(Quem enxerga esse problema? Já está na Agenda de alguma força
política? Já há algo previsto no programa do governo? A mídia tem
noticiado?)
Segundo o Portal do Governo do Estado de Rondônia, a Entidade
Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater)
tem incentivado o desenvolvimento da agricultura familiar rondoniense,
por meio de projetos de implantação de sistema de energia solar renovável
nas propriedades rurais. Agricultores familiares de Rondônia têm
procurado os extensionistas da Emater para ajudá-los na elaboração de
projetos técnicos para o financiamento de sistemas elétricos com placas
fotovoltaicas. O financiamento tem o incentivo do Programa Nacional de
Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na modalidade Pronaf
Eco, uma linha específica para agricultores familiares interessados em
desenvolver projetos sustentáveis, visando a melhoria da capacidade
produtiva.
O Pronaf Eco oferece financiamento de até R$ 165 mil, com juros de
2,75% ao ano para instalação dos projetos de energia limpa e renovável,
com prazo de até 10 anos para pagamento e carência de cinco anos. Para ter
acesso à esse crédito subsidiado, o agricultor familiar deve ter uma
Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP), que pode ser emitida em qualquer
escritório da Emater, onde o produtor tem o auxílio na elaboração de seu
projeto técnico para encaminhamento à instituição financeira credenciada.
No mês de março de 2021, o governo de Rondônia anunciou, por meio
da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), que
implantaria um sistema fotovoltaico na Escola Municipal João da Mata,
localizada na Reserva Extrativista do Rio Pacaás Novos.
A iniciativa faz parte do projeto “Luz para a Educação” e beneficiaria
a comunidade com a instalação de 15 painéis solares. De acordo com a
Secretaria, a escola foi a primeira instituição educacional do estado de
Rondônia a contar com 100% de energia solar.
O projeto “Luz para Educação” é financiado pelos governos da
Coalizão Under2, composta pelo Quebec, Escócia, País de Gales e
Baden-Wuerttemberg, por meio do Future Fund, que foi criado para
aumentar a participação das regiões emergentes e em desenvolvimento.
A coalizão reúne mais de 220 governos que representam mais de 1,3
bilhão de pessoas e 43% da economia global. “Ficamos particularmente
impressionados com as múltiplas vantagens apresentadas pelo programa
desenvolvido pela Sedam, como energia limpa, benefícios educacionais e
contribuição para gestão de áreas protegidas”, apontou Martine Crowe,
coordenadora de engajamento da Under2 Global.

7) Quais as causas do problema?


(O que gera esse problema? Quais são as causas raízes?)
A falta da entrega de energia renovável, sustentável, acessível e limpa
a toda a população ocorre principalmente por causa de grandes distâncias,
dificuldades logísticas e altos custos de instalação como obstáculos para o
acesso formal à energia, o que torna a Amazônia "a última fronteira à energia
elétrica no Brasil". Este adversidade é um problema comum em países de
dimensões continentais, ou seja, não atinge apenas o estado de Rondônia mas
o Brasil inteiro. O motivo é a deficiência da capacidade de transmitir energia
de uma região que tem de sobra para uma região que precisa, a demora na
instalação de linhas de transição apenas dificulta a situação existente.
A pauta da sustentabilidade diz respeito à como as formas de energia
afetarão o meio ambiente, que compreende tanto a natureza quanto a
população. Um exemplo é a emissão de CO2 originário de energias da queima
de combustíveis fósseis como carvão mineral, o gás natural e o petróleo que
oferece danos à ambos, podendo causar problemas respiratórios para as
pessoas e afetando a qualidade do ar, acelerando o efeito estufa assim
resultando no aquecimento global.
Além da falta de infraestrutura e da questão ambiental também há a
questão social, é necessário ressaltar como a eletricidade traz inúmeros
benefícios e em algumas situações é indispensável atualmente. No apagão que
ocorreu no estado do Amapá deixando 14 cidades, que compreendem 90% da
população do estado, em escuro por dias um grande problema foram os
hospitais. Em meio a uma pandemia, os profissionais da saúde tiveram que
decidir entre ligar máquinas de hemodiálise necessárias para pacientes com
doenças renais e os respiradores da UTI que tratavam vítimas de COVID-19.
Ainda no setor da saúde, a falta de energia poderia também afetar o
armazenamento das vacinas que precisam ser refrigeradas em geladeiras
especiais, ou o estoque de sangue e plasma dos hospitais que também
precisam de condições especiais para a sua conservação.

8) Dentre as causas listadas, quais devem ser priorizadas?


(Dentre as causas listadas, quais são aquelas que, se resolvidas, terão
grande influência no alcance da situação ideal? Priorize 03 causas)
A infraestrutura, impactos ambientais e sociais.
A infraestrutura é um conjunto de elementos que estimula o
desenvolvimento socioeconômico de uma região, sendo uma deles a energia,
sendo importante para o abastecimento de residências, empresas e indústrias.
Dela depende que as empresas desenvolvam os seus negócios corretamente,
por exemplo. Se não ocorrer uma boa administração, a inflação sobe, a taxa
de desemprego aumenta prejudicando os cidadãos. O investimento em usinas
eleva a oferta de energia, o que torna viável um aumento de produção nas
empresas. No ranking que avalia a competitividade de 140 países em relação à
infraestrutura, o país caiu três posições e, atualmente, ocupa o 72º lugar. Hoje,
o país investe 5 bilhões de dólares a menos em energia sustentável do que em
2008, por exemplo.
É possível preservar o meio ambiente através da energia solar, uma vez
que não tendo em sua lista a retenção de rios, os desmatamentos, acidentes
com barragens, e poluição por fontes contaminadoras (carvão) e de gases do
efeito estufa. Por esse fator a utilização de recursos limpos e renováveis tem
uma extrema importância para a manutenção sustentável independentemente
do lugar. As fontes de energia solar fornecem energia de um recurso natural
para a conversão em eletricidade. Assim o consumidor estabelece a geração de
energia elétrica em seu imovel sem comprometer o meio ambiente.
A energia hidrelétrica é a mais utilizada no estado de Rondônia, por
mais que seja uma opção favorável e ser uma fonte de energia renovável seu
recurso é esgotável, a construção dessas usinas provocam imensos desastres.
Para construí-las ocorre mudanças nos regimes de fluxo hidrológico,
deterioração da qualidade da água, barreiras de corredores de migração e
perda de biodiversidade, além de provocar um enorme desmatamento.
As fontes de energia não renováveis afetam diretamente o meio
ambiente e as mudanças climáticas, e prejudicam a sociedade. Esses impactos
podem ser evitados com o uso de energia limpa.
Além de ter relação entre energia e impacto ambiental, as energias
limpas atuam na frente em questões econômicas e sociais como por exemplo,
na independência energética, no poder de escolha e na qualidade de vida.
É válido relembrar que a eletricidade tem uma grande importância para
a sociedade, por conta do apagão no Amapá em novembro de 2020, muitos
cidadãos internados com casos de covid-19, teve sua saúde afetada
negativamente, pois com a falta de informação o gerenciamento do sistema
ficou-se mais difícil, tendo que planejar leitos em um cenário que nem todos
os hospitais tinham um mínimo acesso de energia elétrica. Com isso, apesar
da volta parcial da eletricidade, o fornecimento de água não foi regularizado
totalmente, os banhos, lavagens de roupas e máscaras tornaram-se menos
frequentes, e a população improvisou para manter-se hidratados em meio a
temperaturas que chegavam até 40 °C.

9) Como fazemos a mudança proposta? Como implementar ou


testar a proposta?
(Quais serão as etapas de implementação com base no que foi
priorizado para solucionar? Qual será a forma de solução? Há a necessidade
de inserir o tema na agenda de algum ator? Qual deve ser o passo de
implementação? -O que pode ser feito para colocar a proposta em prática
agora sem custo? Podemos inserir ou enviar a proposta para algum canal de
participação popular institucional ou virtual? Se for uma campanha, como
podemos mobilizar a opinião pública? Podemos validar ou apresentar a
proposta a algum agente público?)
Como já foi mencionado, as principais causas a serem priorizadas
serão a infraestrutura, impactos ambientais e sociais, sendo os ambientais uma
consequência positiva de todas estas ações, pois fatores como a poluição,
gases do efeito estufa liberados e a emissão do ácido sulfúrico, por exemplo,
serão reduzidos em níveis extremos por meio da substituição das fontes de
energia. É importante lembrar que mesmo que a principal fonte de energia
para Rondônia, atualmente, sejam as hidrelétricas, elas não iriam deixar de
serem utilizadas, apenas não haveriam mais construções de barragens. A
prioridade seria fornecer um acesso amplo de energia elétrica, mesmo durante
a escassez de água, seria em momentos assim que os painéis solares teriam
uma maior produção de energia.
Como a instalação de usinas solares requerem um alto investimento
financeiro, além da utilização do dinheiro público, uma iniciativa interessante
para contornar essa situação seria as empresas financiarem a implementação
das energias renováveis e sustentáveis com o benefício da isenção de impostos
como uma forma de incentivo. Esse incentivo seria oferecido pelo governo do
estado, que inicialmente, deveria realizar uma série de campanhas de
conscientização, mostrando a importância das energias sustentáveis e o quão
benéficas elas são. Uma das primeiras coisas a ser feita seria a divulgação de
informações sobre as fontes de energia renováveis, a propagação do projeto
seria realizada por meio de diferentes formas de mídia, como redes sociais,
sites informativos e emissoras de televisão locais.

10) Embasamento para a proposta


(Quais dados gráficos, pesquisas, teorias ou conceitos dão suporte à
política pública? Ela é viável financeiramente? Qual é o seu custo
benefício?)
Com base na matéria publicada pelo Portal Solar, em uma residência de
pequeno porte no estado de Rondônia, o custo da instalação das placas solares
e com o seu sistema fotovoltaico seria no mínimo R$13 mil. Analisando o
espaço necessário para realizar a instalação de uma usina solar, esse preço
aumentaria exponencialmente.
A população mais pobre não pagaria pelos custos da instalação ou
manutenção, pois estes seriam financiados pelo governo, que instalaria o
sistema fotovoltaico. O retorno dos investimentos para as instalações
localizadas em cidades pequenas podem ser gerados a partir do 3° ano a sua
instalação, levando em conta que a vida útil dos sistemas de energia solar é
no mínimo 25 anos, e com a facilidade de instalação e uma mínima
manutenção, é válido ressaltar que o uso da tecnologia é de extrema
importância como um excelente investimento.
Separamos os valores médios de cada equipamento e os custos de
instalação e manutenção.
● Os painéis solares, junto com os inversores, representam cerca de 70 a
80% de todo o custo da instalação. Os painéis solares tem um custo em
média de R$ 350,00, este valor pode ser alterado com base no tamanho
e quantidade de painéis que serão utilizados
● Um bom inversor custa, em média, R$7.000,00. Mais uma vez, esse
valor depende da potência necessária para a geração de energia;
● O kit gerador de energia custa entre R$ 5 mil e R$ 200 mil,
dependendo, da potência utilizada na geração de energia;
● O valor da taxa mínima para o funcionamento do sistema de energia
elétrica depende do padrão de energia. De um modo geral, modelos
monofásico, bifásico e trifásico custam, em média e respectivamente,
R$20,00, R$35,00 e R$70,00;
● Para manutenção dos painéis solares, basta uma lavagem simples a
cada seis meses. Essa lavagem é recomendada que seja feita por um
profissional especializado, de modo a não deteriorar a placa solar. A
contratação desse tipo de profissional gira em torno de R$800,00 e
R$2.500,00.

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