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Nos últimos anos, porém, a maior fator de risco para o Cerrado tem sido
a expansão da agricultura, principalmente do cultivo da soja, e da
pecuária. Graças ao desenvolvimento de tecnologia que permitiu corrigir
o problema da baixa fertilidade de seus solos, o Cerrado se tornou área
de expansão da plantação de grãos, como a soja, para exportação. As
atividades agropecuárias, por meio do desmatamento e das queimadas,
estão devastando a formação vegetal dos cerrados, causando processos
erosivos e levando à compactação do solo.
Queimadas e incêndios
O desmatamento que resulta de práticas agrícolas e de queimadas altera
drasticamente o habitat de várias espécies. O período de reposição dessas
florestas é enorme e, em certos casos, impossível.
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Sumário
- A Floresta Amazônica e o desflorestamento
- Desmatamento dos outros ecossistemas
- Queimadas e incêndios
- Poluição
- Chuva ácida
- Camada de ozônio
- Poluição das Águas
- Lixo
- Agrotóxicos
- Fauna
- Ações para proteger a biodiversidade
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Sumário
- Águas doces e águas marinhas
- Impactos nocivos da poluição das águas e medidas para evitar o
contágio
VÍDEOS RECOMENDADOS
lguns países em desenvolvimento, como o Brasil, o México e a Índia, não receberam metas de
redução.
A emissão de gases de efeito estufa pode ser reduzida através de várias medidas, entre elas:
reformas nos setores de energia e transportes; a utilização de fontes de energia renováveis; a
limitação de emissões de metano no gerenciamento de sistemas energéticos; e a proteção de
florestas.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que até 2100, a temperatura
global seja reduzida entre 1,4oC e 5,8oC.
Créditos de carbono
Para incentivar a redução de gases poluidores, foi criado, a partir do Protocolo de Quioto, um
mercado para créditos de carbono. Isso significa que cada tonelada de CO2 (e equivalente) não
emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento pode ser negociada no mercado
mundial.
O Protocolo de Quioto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução
certificada das emissões. Ao conquistar tal certificação, o país que promove a redução da emissão de
gases poluentes adquire créditos de carbono que podem ser comercializados com os países que têm
metras a cumprir. As nações que não conseguem ou não desejam reduzir suas emissões podem
comprar os créditos de carbono e utilizá-los para cumprir suas obrigações.
O Acordo de Paris
O Acordo de Paris é um tratado que estabelece medidas de redução de emissão de dióxido de
carbono a partir do ano de 2010. Negociado em Paris, o acordo foi aprovado em 12 de dezembro de
2015 e visa a limitar o aumento da temperatura global no máximo de 2ºC em relação aos níveis da
era pré-industrial.
O líder da conferência, Laurent Fabius, ministro das Relações Exteriores da França, afirmou que esse
plano foi um ponto de virada histórica no importante objetivo de reduzir o aquecimento global.
O Acordo de Paris, que entrou em vigor no dia 4 de novembro de 2016, foi assinado por 196 países e
ratificado imediatamente por 147 deles. Foi acordado que os países industrializados “devem estar na
linha de frente e estabelecer objetivos de redução das emissões em valores absolutos”. Já os países
em desenvolvimento terão de “continuar a aumentar os esforços à luz de sua situação nacional”. O
Acordo de Paris prevê que o mesmo sistema seja aplicado a todas as nações signatárias.
Diferentemente do Protocolo de Quioto, o Acordo de Paris estabelece que as emissões dos países
em desenvolvimento devem “continuar, dentro das suas possibilidades, a melhorar os esforços” na
luta contra o aquecimento global.
Contudo, o acordo prevê uma certa flexibilidade conforme as diferentes capacidades dos países. Em
vez de estabelecer para os países o que devem fazer, o Acordo de Paris determina que cada um
deles deve apresentar, a cada cinco anos, planos nacionais que especifiquem os objetivos que visa a
cumprir para mitigar as alterações climáticas, de acordo com o que o governo considera viável a
partir de sua situação social e econômica. A intenção deve ser apresentada por meio de um
documento chamado de Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC). Vale
ressaltar que o Acordo é legalmente vinculativo, mas que os países que não cumprirem as
estipulações não serão punidos com sanções.
O Brasil se comprometeu a reduzir em 37% suas emissões de gases estufa até o ano de 2025 (em
relação ao montante registrado em 2005), e em 43% até 2030.
A decisão de Trump de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris não é uma violação do tratado,
pois este permite a retirada de países. Contudo, a notificação de saída só poderá ser dada três anos
após o acordo entrar em vigor. Além disso, a saída só poderá ser efetuada um ano após a
notificação. Isso significa que os Estados Unidos poderão se retirar do Acordo de Paris apenas após o
primeiro mandato de Donald Trump. Portanto, a retirada dos Estados Unidos dependerá da
reeleição do atual presidente norte-americano. Se ele não conseguir se reeleger e um democrata for
eleito, é provável que tal decisão seja revertida, pois o Partido Democrata é, em geral, bastante
favorável ao Acordo de Paris. Vale lembrar que o antecessor de Donald Trump, o democrata Barack
Obama, negociou e ratificou o Acordo de Paris, considerando-o um dos grandes trunfos de seu
governo.
Os Estados Unidos são o segundo maior emissor global de gases do efeito estufa. O primeiro é a
China e o terceiro é a União Europeia (UE). Tanto a China como os países que constituem a UE
anunciaram que darão continuidade ao Acordo de Paris apesar da decisão de Donald Trump.