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Introdução

O meio ambiente é tudo que esta em torno de algo ou alguém incluindo os seres vivos e as forcas naturais.
É muito importante que cada pessoa entenda que um ambiente limpo é muito necessário para saúde de todos
os seres vivos e que qualquer tipo de poluição causa danos no meio ambiente e o primeiro passo para uma
mudança é conscientizar as pessoas pois muitas vezes só falta informação. Para preservar a natureza e
necessário preservar as arvores ou florestas, não jogar o lixo na rua e nos rios, cuidar do lixo e separar para
reciclagem, economizar a água e a energia eléctrica. As pequenas acções podem fazer muita diferença.

DESFLORESTAÇÃO E DESERTIFICAÇÃO

Desflorestação
O termo floresta designa um ecossistema caracterizado por uma formação vegetal lenhosa, onde as árvores
ocupam um lugar predominante.
A desflorestação traduz -se precisamente pela destruição massiva destes ecossistemas, a ritmos que atingem
1,2 % do total das florestas virgens existentes por ano com o objetivo de obter determinados produtos

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( madeira, carvão vegetal, por exemplo) ou áreas livres ( destinadas a prática da agricultura ou urbanização),
por e para o homem.
Uma grande parte da vida selvagem encontra-se nas florestas tropicais, quentes e húmidas. As enormes
árvores, os arbustos e as ervas fornecem alimentos e habitat a elevado número de animais. Por vezes, aí
habitam tribos que colhem da floresta só o que precisam e não provocam estragos.
Os seres vivos respiram dióxido de carbono e as árvores transformam-no em oxigénio, contribuindo para
que haja vida. Por isso lhes chamamos os pulmões do Mundo.
A cobertura florestal original do planeta foi destruída e apenas um quinto permanece intacta.
 O Homem começou a desbravar a floresta há 10 000 anos, quando surgiu a agricultura.
As maiores árvores do Mundo existem na América. São as sequoias.
Quase metade da floresta mundial é tropical e a restante localiza-se nas regiões temperadas.
As florestas armazenam cerca de 40% do carbono na atmosfera terrestre global e a desflorestação tem
contribuindo para uma aumento de cerca de 30% de dióxido de carbono na atmosfera nos últimos 150 anos.
A queima da floresta é uma das causas de emissão de CO2 para a atmosfera. A ação do Homem sobre a
floresta consiste essencialmente na desflorestação assumindo, nas últimas décadas, proporções muito
preocupantes. Se for mantido o atual ritmo de desflorestação, uma grande parte das 50 a 90% das espécies
vivas do planeta que existem nas florestas será extinta a meio deste século.
Em cada três espécies animais e vegetais que vivem na Terra, duas habitam as florestas tropicais.
Na floresta amazónica, algumas estimativas apontam para 80 mil espécies animais.
A desflorestação se distingue da degradação florestal, que é uma perda qualitativa em biodiversidade,
estrutura ou função de uma floresta.

Causas da desflorestação

Nos países em vias de desenvolvimento a principal causa da desflorestação é a sobre exploração das
matérias-primas provenientes da floresta particularmente, a própria madeira. Estes países não têm muitas
alternativas, recorrem aos recursos naturais para sobreviverem.
Nos países desenvolvidos as principais causas são:
 Desenvolvimento industrial e urbano,
 Crescimento turístico,
 Aumento da superfície cultivada,
 Construção de infra-estruturas.

Há uma série de causas profundas para seu desaparecimento, que envolvem contextos tanto locais como
globais. Elas foram analisadas e delimitadas durante o fórum intergovernamental sobre as florestas
organizado pela ONU.

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• A pobreza ;
•Ausência de parâmetros seguros para posse da terra ;
•Ausência de reconhecimento adequado das necessidades dos povos indígenas e comunidades tradicionais
dependentes exclusivamente das florestas;
•Políticas públicas inadequadas;
•Falta de participação popular nas medidas se controle;
•Falta de boa governança;
•Comércio ilegal ;
•Falta de meios e capacidade dos países e comunidades para reverter o quadro do desmatamento;
•Dificuldades técnicas de mapeamento e avaliação das áreas desflorestadas;
•Influência da degradação ambiental global, causada pela poluição, mudanças climáticas declínio dos
recursos hídricos, biodiversidade e etc.

Consequências da desflorestação
São diversas as consequências da desflorestação. Dentre elas, podemos citar:
Perda da biodiversidade: com a destruição das florestas, o habitat natural de muitas espécies torna-se escasso
ou inexistente, contribuindo para a morte de muitos animais e até mesmo a extinção de espécies que
encontramos em locais muito restritos.
Erosão dos solos: sem as árvores, o solo de muitas localidades fica desprotegido, sendo facilmente atingido
pela ação dos agentes erosivos, tais como a água das chuvas e dos rios.
Extinção de rios: a remoção das florestas em alguns casos provoca a destruição de nascentes que alimentam
os rios. Além disso, as áreas de encosta nas margens dos cursos d’água sofrem com o aumento da erosão, o
que faz com que mais terra e rochas sejam direcionados ao leito dos rios, o que provoca o seu
enfraquecimento.

Efeitos climáticos: o clima e as temperaturas dependem das condições naturais. Muitas florestas contribuem
fornecendo humidade ao ambiente, de forma que a retirada das mesmas implica a alteração do equilíbrio
climático de muitas regiões, isso sem falar na intensificação do efeito estufa.

Desertificação: além das erosões, os solos podem sofrer com a ausência da vegetação. Em áreas áridas e
semiáridas, pode ocorrer a desertificação, com a perda de nutrientes do solo, além do processo de
arenização, que ocorre em regiões de clima húmido e de solos arenosos.

Perda de recursos naturais: os recursos naturais, mesmo aqueles renováveis, podem entrar em escassez com
a desflorestação. É o caso da água, madeira, além de inúmeras matérias-primas medicinais retiradas a partir
da extração vegetal

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Desflorestação no mundo
A importância económica e ecológica das florestas é muito grande, pelo que a desflorestação tem enormes
impactos negativos.
As grandes florestas tropicais dos países em desenvolvimento são muito afetadas pela desflorestação. A
principal causa da desflorestação é a exploração da matéria-prima proveniente da madeira; por um lado, com
poucas indústrias, estes países recorrem ao uso desse recurso natural para se desenvolver; por outro, a lenha
representa a principal fonte de energia para muitos países pobres. Na Amazónia, habitam muitas tribos; com
o desaparecimento da floresta, também elas correm perigo. Sem árvores para construir as suas casas e sem
animais para caçar, não conseguem sobreviver.

Desflorestação na Europa
Mais de 60% das florestas temperadas da Europa foram destruídas devido à intensa ocupação do solo nas
mais variadas formas, como: a urbanização, a industrialização, a agricultura e o turismo.
Por outro lado, a poluição e os incêndios têm devastado grande parte das florestas ainda existentes neste
continente.
A reflorestação de que este continente tem sido alvo desde os anos 70 levou ao aumento das áreas florestais,
embora utilizando poucas espécies indígenas.

Desflorestação em África

África ocupa o segundo lugar mundial no domínio da desflorestação, segundo os documentos


de base do oitavo Fórum para o Desenvolvimento de África (ADFVIII).
Com cerca de três milhões e 400 mil hectares de florestas perdidas anualmente entre 2000 e
2010, África ocupa o segundo lugar no mundo relativamente ao recuo das florestas.
 Apesar do papel crucial e da importância das florestas no desenvolvimento sócio-económico
de África e no desenvolvimento sustentável, no seu todo, a taxa elevada da desflorestação no
continente é uma fonte de grave preocupação.

A maioria das florestas africanas estão ameaçadas pelo arroteamento (para a agricultura e o
povoamento), pelo abate ilegal, pela extração da madeira como combustível e para a produção
de carvão de madeira e pelos fogos de mata incontrolados, a tomada de consciência crescente
dos problemas ambientais e das mudanças climáticas, bem como o seu impacto no homem, no
crescimento económico e na viabilidade dos ecossistemas tornou o grande público mais atento
às funções essenciais das florestas e aos efeitos nefastos da desflorestação.
 
Para além disso, nota-se, os problemas de segurança alimentar, persistência da pobreza,
desemprego e crises económicas conduziram a repensar as vias do crescimento económico.

Desflorestação em Angola

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O uso incontrolado de madeira para fins comerciais e para combustível pelas
populações rurais e urbanas levou à desflorestação em florestas chave do país,
resultando em perdas de espécies, e no final de contas ao empobrecimento das
comunidades humanas locais. A perda de serviços de ecossistema tais como reduzida
produção da água nas captações, e elevados débitos sólidos e acrescida
vulnerabilidade às cheias estão entre as consequências directas do problema da
desflorestação.
O impacto da sobre-exploração das florestas para abate de madeira, e particularmente produção de carvão
vegetal, atingiu proporções graves, e em muitas áreas levou a graves problemas de erosão do solo e
degradação dos solos.
O cultivo de floresta, desde a era colonial, cobre uma área de 148 000 ha principalmente ao longo dos
caminhos de ferro de Benguela, estando a maioria num estado avançado de negligência e afectados por
danos causados pelo incêndio.
As estimativas da desflorestação indicam uma taxa rapidamente crescente de perda de floresta desde 2002.
As taxas de transformação da floresta e matagal estão estimadas em mais de 150 000 ha por ano – entre
0,9% a 1% - da cobertura florestal por ano.
Apenas 8% da população têm acesso à electricidade, e não obstante a economia ser
rica em petróleo, o uso doméstico de gás natural liquefeito é mínimo. O carvão
vegetal não é apenas a principal fonte de energia doméstica, substituiu também a
produção alimentar como uma cultura de rendimento em algumas áreas rurais -
dependendo até 50% da população rural da produção do carvão vegetal para a sua
subsistência, uma vez que os camponeses pobres trocam a produção alimentar de
subsistência pelo carvão vegetal como uma cultura de rendimento. As imagens de
satélite reflectem o alargamento dos círculos de desflorestação em todas as áreas
urbanas de Angola, e em todas as faixas largas do interior rural, especialmente nas
áreas com elevada densidade populacional das províncias de Huambo, Bié e Huíla.

Importância das florestas


1. Proporcionam habitats para animais e meios de substâncias para os seres vivos;
2. Abrangem cerca de 30% do mundo
3. 20% do Oxigênio do mundo é produzido na floresta amazônica;
4. As árvores são componentes importantes do ecossistema que absorvem Carbono ;
5. Mais de 25% dos medicamentos que usamos vêm de plantas da floresta tropical ;
6. As florestas fornecem proteção as bacias hidrográficas e impedem a erosão do solo e diminuem a
intensidade das mudanças climáticas.
Formas de proteger as florestas

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A floresta é muito importante para o equilíbrio do ambiente terrestre, pelo que tem de ser preservada.
A desflorestação tem causado preocupação em todo o Mundo e dia-a-dia torna-se necessário que cada
cidadão tenha um papel activo na conservação das florestas:
Prevenir os incêndios, promover a reflorestação, reabilitar as áreas florestais degradadas a recorrer à
reciclagem são alguns pequenos passos que cada um de nós pode fazer;
É importante haver uma gestão eficiente e controlada das florestas, com legislação protectora;
Criação de parques e reservas naturais impede o corte e a danificação das árvores;
Se os jornais, as revistas e os papéis usados forem reciclados menos árvores são derrubadas.

DESERTIFICAÇÃO

Desertificação é o processo de transformação e empobrecimento dos solos, fazendo com que eles fiquem
semelhantes ou iguais ao ambiente de um deserto. Esse processo é resultado da ação humana sobre a
natureza..

A ONU classifica de desertificação apenas os danos nas áreas de ocorrência localizadas nas regiões de clima
semiárido, árido e subúmido seco. Esse processo provoca três tipos de impactos: ambientais, sociais e
econômicos.

O problema da desertificação passou a despertar o interesse da comunidade científica há 80 anos, contudo


somente nos últimos dez anos passou a ser destacado como um sério problema ambiental, devido ao seu
impacto social e econômico, uma vez que o processo ocorre de forma mais acentuada em áreas
correspondentes aos países subdesenvolvidos. Além disso, a perda de solo agricultável vem aumentando
significativamente, agravando ainda mais a situação das economias desses países.

É importante ressaltar, porém, que o processo de desertificação ganhou relevância a partir de um intenso
processo de degradação do solo que ocorreu nos estados americanos de Oklahoma, Kansas, Novo México e
Colorado. Tal processo levava essas áreas a uma perda progressiva das condições de agricultura e à
desagregação do solo. Nessas áreas ocorre o clima semiárido, portanto os cientistas passam a classificar o
problema como desertificação .

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Causas e consequências da desertificação

A desertificação é um fenômeno natural ocasionado por consequências ambientais, as quais acarretam


diversos problemas sociais, econômicos e culturais.

Ao empobrecer o solo ele se torna estéril tal qual num deserto, o que implica na impossibilidade de
desenvolver qualquer tipo de flora e fauna no local, transformando-se assim, numa terra infértil,
improdutiva.

As regiões mais afetadas pelo processo de desertificação são geralmente as zonas áridas, semiáridas e
subúmidas secas.

Além dos fatores naturais, a ação humana tem intensificado muitos os processos de desertificação. O
acelerado desmatamento, queimadas e o uso intensivo e inadequado do solo são os principais fatores
intensificadores da desertificação, os quais levam a uma considerável perda da biodiversidade.

Assim, o solo fica desprotegido e será atingido pelas intempéries, as quais levam muitas vezes, ao problema
da erosão.

Nesse sentido, as populações que vivem nesses locais muito áridos, deixam a região uma vez há uma
grande salinização do solo, nas áreas com vegetações que apresentam baixa capacidade de regeneração.

Como consequência da diminuição da produção de alimentos tem-se o aumento da fome e da pobreza.

Desertificação na África

O processo de desertificação ocorrido no continente africano é proveniente, segundo relatórios da ONU, da


ocupação humana em regiões de clima semi-árido, árido e subúmido, ocupando-as com o cultivo da
monocultura. Essa prática retira toda camada de vegetação, deixando o solo exposto, propício a se
fragmentar pelo vento e água, por se tratar de um solo arenoso é facilmente dispersado, iniciando assim o
processo de desertificação.

O caso mais evidente desse processo está ao sul do Saara, em uma região chamada de Sahel, nessa região o
problema cresce de forma assustadora, as causas são as ações antrópicas (ações humanas). No Sahel
acontece atualmente a migração de pessoas para outras áreas em decorrência desse problema ambiental.

Ao sul do deserto do Saara estão localizados alguns dos países mais pobres do planeta, como Mali, Niger,
Chade e o Sudão, em toda região adjacente ao deserto a destruição vegetal provoca assoreamento dos
mananciais (rios, lagoas e lagos) e acelera o processo, atingindo áreas que até então eram férteis. Essa
destruição se dá por causa da produção de carvão vegetal, da agricultura de subsistência tradicional que não
leva em conta os cuidados ambientais e as técnicas que são menos degradantes.

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Para coibir o avanço ou para modificar a situação de um problema tão grave que é a desertificação, são
necessários, sobretudo, recursos financeiros, aplicação de tecnologias e vontade política, mas há um
inconveniente, grande parte dos países africanos sofre sérios problemas financeiros, não consegue sequer
oferecer à sua população’políticas’sociais.

O constante crescimento do processo de desertificação já ameaça regiões até então distantes do problema, o
avanço vai contribuir para agravar ainda mais as mazelas sociais presentes nos países africanos, como
aumento da miséria, fome, exclusão social em um continente que possui um dos piores IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) do mundo.

A desertificação em Angola

Cerca de 31% do território angolano é susceptível à desertificação, principalmente as regiões de clima


semiárido e sub-húmido, localizadas ao longo da orla costeira, zonas de exploração mineira e áreas de
elevada exploração da cobertura florestal e de grande concentração de efectivos pecuários.

De Acordo com a ONU, actualmente as províncias mais afectadas pelo processo de desertificação em
Angola são as províncias localizadas no sul do país, como Cuando Cubango, Namibe, Huíla, Bié e
principalmente Cunene. O processo de desertificação e seca nestas províncias afectou cerca de 280.867
famílias, o correspondente a 1.340,781 cidadãos, num cenário que provocou, igualmente, a morte de 10.982
cabeças de gado e a destruição de 52.119 campos agrícolas.

Desertificação no Mundo
Vale destacar que no mundo, muitas regiões têm sido afetadas pela desertificação, por exemplo: a África
(sul), a América do Sul (oeste e sudoeste dos Estados Unidos), Ásia (Oriente Médio e noroeste da China), a
Oceania (Austrália).

Segundo pesquisas, anualmente cerca de 60 mil km2 de terras no mundo são afetadas pelos processos de
desertificação.

Diferença entre desertificação e arenização

Os processos de desertificação e arenização diferenciam-se nas composições dos solos e do clima em suas
áreas de ocorrência.

Frequentemente entendidos como sinônimos, os termos desertificação e arenização possuem distinções em


relação aos conceitos e às características. Ambos são fenômenos geomorfológicos que provocam alterações
nos solos, porém existem alguns critérios para distingui-los.

A principal diferença entre desertificação e arenização está na composição climática, relacionada com o
índice de pluviosidade da região em que eles se manifestam. Além disso, a composição dos solos também é
um fator importante a ser considerado.

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A desertificação é a degradação dos solos em áreas de clima árido, semiárido e subúmido, em que o índice
de chuvas costuma ser baixo, geralmente bem inferior a 1400 mm anuais de chuva. Nesses casos, os níveis
de evaporação são maiores do que os de precipitação.

A arenização é a remoção da cobertura vegetal e superficial de solos que já são arenosos, ou seja, que já
apresentam uma predisposição a se transformarem em areais, sendo comuns em zonas de climas mais
úmidos. Quando o homem remove as áreas de vegetação e as chuvas “lavam” a camada superficial, os solos
tornam-se mais expostos e inicia-se o seu processo de destruição. Isso ocorre porque os níveis de
precipitação são maiores que os de evaporação e infiltração.

Podemos dizer que, de certa forma, ambos os processos são eventos naturais, mas que se intensificam ou se
aceleram em função das atividades humanas, relacionadas com a utilização intensiva ou inadequada dos
solos. Os processos de desertificação e arenização são danosos não apenas para o meio, com a perda das
características naturais e da biodiversidade, mas também para as atividades econômicas, sobretudo em
função da improdutividade dos solos. Por esse motivo, medidas de prevenção e correção são necessárias,
como o uso moderado dos recursos hídricos em áreas de risco e o correto manejo agrícola nessas regiões.

A desflorestação e a desertificação
A desflorestação consiste na remoção de cobertura vegetal da superfície terrestre e está directamente ligada
ao processo de desertificação. A vegetação, além de ter um papel fundamental na manutenção do ciclo da
água, a cobertura vegetal protege o solo dos impactos das chuvas e ventos, aumenta a sua porosidade e a
permeabilidade, reduz o escoamento superficial, mantém a humidade e a fertilidade (promovendo
a presença de matéria orgânica) e influencia a existência de recursos hídricos subterrâneos.

A desflorestação afecta drasticamente a saúde dos solos, levando à sua degradação pela perda de nutrientes
ou alteração da sua composição física e química, dando lugar à pouca produtividade e por fim à
desertificação. Entre as formas de degradação dos solos, citam-se:

 Salinização, processo que consiste no aumento de sais minerais a ponto de afectar a produtividade,
resultante de métodos de irrigação incorrectos;
 Poluição ou contaminação, consiste na alteração da composição química dos solos, resultante do
uso excessivo de agrotóxicos e fertilizantes;
 Laterização, que é a acumulação de hidróxidos de ferro e alumínio, resultante das queimadas e
outras formas de desmatamento.

Conclusão

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A desflorestação consiste em remover a cobertura vegetal da superfície terrestre e esta directamente ligada
ao processo de desertificação. A vegetação tem um papel fundamental na manutenção do ciclo da agua,
protecção dos solos , aumenta a porosidade e a permeabilidade , mantém a humidade e fertilidade e
influencia a existência de recursos hídricos subterrâneos.
A desflorestação afecta drasticamente a saúde dos solos levando a sua degradação pela perda de nutrientes
ou alteração da sua composição física e química dando lugar a pouca produtividade e por fim a
desertificação .
Cuidar do meio ambiente deve ser um ensinamento de casa , deve fazer parte do nosso quotidiano o planeta
precisa da nossa ajuda com pequenas acções como poupar agua reaproveitar papeis, plásticos, metais, entre
outras praticas podemos garantir a qualidade do meio ambiente

Bibliografia

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Desfloresta%C3%A7%C3%A3o

https://www.infopedia.pt/$desflorestacao

https://chocolate.co.ao/sociedade/2020/08/19019/entenda-as-causas-e-consequencias-da-desflorestacao/

https://moreapp.com/pt-BR/blog/desflorestacao/

https://www.natgeo.pt/ciencia/2019/12/desflorestacao-pode-gerar-mais-doencas-infecciosas
https://www.dw.com/pt-002/desfloresta%C3%A7%C3%A3o-em-%C3%A1frica-se-uma-%C3%A1rvore-
cai/a-6604673
https://info.undp.org/docs/pdc/Documents/AGO/Environment%20Strategic%20Programme.pdf

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https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/desertificacao-causas-e-consequencias-do-mau-uso-do-
solo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-desertificacao.htm
https://escolakids.uol.com.br/geografia/desertificacao.htm

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