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PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS – MG

ESCOLA MUNICIPAL JOÃO VALE MAURÍCIO


Ciências /7º Período EJA – Prof: Stéfani

Desmatamento: causas e consequências

O desmatamento, embora seja uma ação antrópica (humana), não é feito por acaso. Existem alguns motivos que
provocam ou intensificam a ocorrência desse problema, entre os quais, podemos mencionar:

a) Expansão agropecuária: o avanço das áreas agricultáveis e da fronteira agrícola provoca o avanço das atividades
humanas sobre o meio natural, fazendo com que áreas inteiras de matas sejam substituídas por pastagens, campos
agrícolas ou áreas rurais à espera de valorização financeira.
b) Atividade mineradora: a prática da mineração também é um dos grandes fatores responsáveis pela devastação das
florestas, pois áreas inteiras são devastadas para a instalação de equipamentos e atividades de exploração de reservas
dos mais diversos minérios, tais como o ouro, a prata, a bauxita (alumínio), o ferro, o zinco e muitos outros.
c) Maior demanda por recursos naturais: há, no mundo, um aumento exagerado do consumismo, com uma maior
procura por matérias-primas e, consequentemente, por recursos naturais. Assim, os bens oferecidos pela natureza são
explorados cada vez mais intensamente, com destaque para a madeira, o óleo de palma e demais elementos, que,
quando retirados, provocam a destruição das florestas.
d) Crescimento da urbanização: com o incremento da urbanização tanto no Brasil como no mundo, as áreas verdes
localizadas tanto nas áreas ao redor das cidades quanto dentro dos limites urbanos são removidas para a construção de
moradias, empreendimentos, prédios, indústrias e muitos outras formas de intervenção do homem sobre o seu espaço.
e) aumento das queimadas: acidentais ou intencionais, as queimadas criminosas sobre áreas naturais vêm se
alastrando, com frequentes notícias a respeito surgindo nos jornais e revistas. Em tempos de estiagem, a vegetação fica
mais seca e o fogo alastra-se com maior facilidade, de forma que qualquer faísca, dependendo da localidade, pode
provocar uma verdadeira catástrofe.

São várias as consequências e impactos gerados pelo


desmatamento, haja vista que a intervenção do homem sobre o
meio natural fatalmente acarreta desequilíbrios. Dentre tais
problemas, podemos citar:

a) Perda da biodiversidade: com a destruição das florestas, o


habitat natural de muitas espécies torna-se escasso ou
inexistente, contribuindo para a morte de muitos animais e até
mesmo a extinção dos tipos endêmicos, aqueles que só se
encontram em localidades restritas. Tal configuração traz
problemas para a cadeia alimentar e pode impactar até atividades econômicas, tais como a caça e a pesca.
b) Erosão dos solos: sem as árvores, o solo de muitas localidades fica desprotegido, sendo facilmente impactado pela
ação dos agentes erosivos, tais como a água das chuvas e dos rios, além de outros elementos. Com a
consequente erosão, ocorre a perda de muitas áreas.
c) Extinção de rios: a remoção das florestas provoca a destruição, em alguns casos, de nascentes que alimentam os rios.
Além disso, as áreas de encosta, nas margens dos cursos d'água, sofrem com o aumento da erosão, o que faz com que
mais terra e rochas sejam “jogadas” no leito dos rios, o que provoca o seu enfraquecimento.
d) Efeitos climáticos: o clima e as temperaturas dependem das condições naturais. Muitas florestas contribuem
fornecendo umidade para o ambiente, de forma que a retirada dessas implica a alteração do equilíbrio climático de
muitas regiões, isso sem falar na intensificação do efeito estufa.
e) Desertificação: além das erosões, os solos podem sofrer com a ausência da vegetação. Em áreas áridas e semiáridas,
pode ocorrer a desertificação, com a perda de nutrientes do solo, além do processo de arenização, que ocorre em
regiões de clima úmido e de solos arenosos.
f) Perda de recursos naturais: os recursos naturais, mesmo aqueles renováveis, podem entrar em escassez com o
desmatamento. É o caso da água, madeira, além de inúmeras matérias-primas medicinais retiradas a partir do
extrativismo vegetal.
Queimadas no Brasil

Geralmente as causas das queimadas são diversas, pois envolvem fatores humanos e naturais. A Organização das
Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação reconhece como principais:
 Raios: descargas elétricas podem promover incêndios diretos ou indiretos na natureza ou em áreas de pastagens.
 Incendiários: incêndios provocados por pessoas a propriedades alheias, sem motivos específicos.
 Queimadas para limpeza: geralmente promovidas por agricultores e pecuaristas, em áreas de pastagens ou
de agricultura, para renovação do solo e introdução de sais minerais liberados pela prática. Esses incêndios podem
atingir áreas florestais e sair do controle.
 Fumantes: incêndios originados por pessoas que fumam e descartam as bitucas de cigarro de forma incorreta.
 Fogos campestres: provocados por pessoas que acampam ou estão no campo, desenvolvendo alguma atividade, e
fazem uma fogueira, que pode alastrar-se.
 Operações florestais: queimadas são causadas por trabalhadores que estão nas florestas, que usam do fogo para
alguma finalidade.
 Estradas de ferro: queimadas promovidas direta ou indiretamente pelas atividades nas estradas de ferro.
 Diversos: incêndios que não se encaixam nos grupos anteriores; queimadas que ocorrem de forma rara ou
incomum.

Tipos de queimadas
São diversas as causas das queimadas pelo mundo, e elas são classificadas em dois tipos: humanas e naturais.
 Queimadas humanas: são causadas de maneira direta ou indireta pelos seres humanos. Elas podem ser criminosas
(quando há intensão de destruir-se uma área) ou acidentais.
 Queimadas naturais: promovidas por ações da própria natureza, como as descargas elétricas ou o vulcanismo (por
meio da lavas do vulcão em erupção), que iniciam um incêndio, moderado ou extenso.

Alguns fatores têm feito às queimadas no Brasil aumentarem, como


o avanço do desmatamento e a ampliação das áreas de pastagem e
atividades econômicas ligadas à agropecuária.
Outro fator que acaba influenciando na propagação de incêndios pelo
território brasileiro é o tempo seco e quente, vivenciado em grande parte do
país entre agosto e setembro. Esse tempo mais seco, aliado à ação dos
ventos, pode fazer as chamas aumentarem-se e proliferarem-se, e a ausência
de chuvas comum nessa época do ano faz com que as queimadas em larga
escala ampliem-se.
Em sua grande maioria, essas queimadas são provocadas pela ação humana de maneira criminosa. Os incêndios são
muitas vezes ligados às atividades econômicas, iniciados por agricultores em áreas de pastagens, para renovação de
pastos, e por grupos que causam desmatamento para eliminar vegetação rasteira e retirada de madeira para
comercialização.
Essas práticas acabam por atingir diversas florestas, como é o caso dos biomas Amazônia, Pantanal e Cerrado, onde
áreas de proteção ambiental, como o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) ou Parque Nacional das Emas
(MT e GO), a Chapada Diamantina (BA) e o Pantanal (MT e MS) estão sofrendo severos danos ambientais.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil registrou mais de 318 mil km² de área destruída pelo
fogo em 2019, isso equivale aos tamanhos dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo juntos.
Segundo o Inpe, todos os seis biomas brasileiros sofreram com essas ações, mas Amazônia, Pantanal e Cerrado são os
que mais têm sofrido com os focos de incêndio. Em 2020, o bioma da Amazônia teve mais de 64 mil focos de incêndio,
seguido do Pantanal, com mais de 14 mil focos, e do Cerrado, superando a casa do 10 mil focos de incêndio.

Destruição das Matas ciliares


As matas (ou florestas) ciliares é um tipo de vegetação que circunda os cursos de água (rios, lagos, riachos,
córregos, etc.). Recebe esse nome pois está associado aos cílios, os quais protegem nossos olhos.
Ela possui grande importância para o equilíbrio do ecossistema, evitando o assoreamento dos rios, bem como a erosão
fluvial, visto que auxiliam no processo de umidificação do solo, equilíbrio dos fluxos de água e dos nutrientes.
A destruição ou remoção das matas ciliares tem sido um grande problema ambiental das últimas décadas, que
ocorrem majoritariamente por ações humanas (urbanização, agricultura, criação de animais, etc.).
A retirada das matas ciliares vai diminuindo o curso dos rios e lagos provocados pela erosão, que consequentemente
leva ao processo de assoreamento. Isso ocorre porque os rios ficam desprotegidos e com a chuva escoam diversos
sedimentos para o fundo das águas. Além da profundidade ser afetada impedindo a navegação, a largura do curso
d’água vai diminuindo também, o que pode acarretar no desaparecimento do rio.
Esse processo afeta o ecossistema aquático levando a mortandade de seres aquáticos e, na pior das hipóteses,
extinguir algumas espécies. Além dos seres aquáticos, os pássaros e mamíferos que se alimentam e habitam esses
lugares podem sofrer com o desmatamento.
No Brasil, as matas ciliares são áreas de preservação permanente (APP) e sua destruição é considerada um crime
ambiental.
As matas ciliares são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas, sobretudo os aquáticos. Uma vez que se
formam nas margens dos rios, elas protegem o espaço das erosões, causadas pela chuva, e sobretudo do assoreamento
dos rios. Isso ocorre porque as raízes das plantas no solo impedem que ele fique desprotegido.

Desmatamento e Queimadas no Cerrado


Um dos mais ricos e importantes domínios naturais do Brasil é o Cerrado, localizado em boa parte da região
Centro-Oeste e também em partes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país.
As principais causas da devastação do Cerrado são o avanço das queimadas e o desmatamento de suas matas para a
utilização do solo na agropecuária. A área de sua ocupação original configura-se, hoje, como o principal local fornecedor
de grãos do Brasil, com destaque para a soja, que é voltada, principalmente, para o mercado externo. Tal processo
ocorreu graças aos avanços dos sistemas de cultivo, que permitiram a instalação de lavouras em locais antes
considerados pouco propícios, pois os solos do Cerrado são muito ácidos e apenas a aplicação da calagem (correção do
pH do solo através da adição de calcário) pode corrigir essa dificuldade.
Outro motivo foi o pouco interesse do poder público em preservar esse domínio natural, visto os poucos
esforços de sua conservação ao longo do século XX e a não inclusão do Cerrado nas áreas de preservação natural na
Constituição promulgada em 1989. Além disso, apenas 3% da área do Cerrado é formada por reservas e unidades de
conservação, o que é considerado um índice muito baixo. Vale lembrar ainda que mesmo essas áreas de proteção
ambiental sofrem pressão de fazendeiros e grileiros para a sua ocupação.
Apenas nos últimos anos é que medidas públicas de preservação do Cerrado foram adotadas, fazendo com que,
a partir de 2006, o seu processo de destruição passasse a diminuir, embora ainda seja elevado. Dados da Organização
Conservação Internacional estimam que, caso o processo de devastação do Cerrado continue, suas reservas durarão
somente até 2030.
As principais consequências do desmatamento do bioma Cerrado envolvem a extinção de algumas espécies
animais e vegetais, com a perda da biodiversidade, além do impacto gerado sobre o leito de muitos rios importantes
para o país, a exemplo do São Francisco, que passará a contar com cada vez menos nascentes. Outro efeito é a
degradação de outros domínios naturais que dependem direta e indiretamente do bioma Cerrado, o que inclui,
principalmente, o Pantanal mato-grossense.

Atualmente, o Cerrado é considerado um hotspot, termo que se refere ao conjunto de áreas do planeta com alta
biodiversidade e que se encontram ameaçadas, carecendo de maiores atenções a fim de manter a sua preservação. No
Brasil, existe apenas mais um hotspot além do Cerrado, que é a Mata Atlântica. Espera-se que, em um futuro próximo, a
devastação desse importante domínio natural seja totalmente interrompida e ao menos algumas partes de sua
vegetação sejam reflorestadas e recuperadas.
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS – MG
ESCOLA MUNICIPAL JOÃO VALE MAURÍCIO
Ciências /7º Período EJA – Prof: Stéfani
Exercício de Recuperação - 2° Etapa
Nome:_______________________________________________________________Data:______

01 - A erosão, o desmatamento e as queimadas são fatores recorrentes de transformação da paisagem em função do


uso do solo como recurso fundamental para as práticas de atividades humanas. Esses fatores são agentes causadores de
impactos ambientais na agricultura de grande escala de produção. Nesse sentido, relacione os agentes citados na coluna
da esquerda aos seus respectivos impactos ambientais descritos na coluna da direita:
(1) Contaminação por agrotóxico (2) Desmatamento (3) Desertificação
(4) Queimadas (5) Erosão
( ) Perda da camada superficial da litosfera, através da ação da água, do vento, do gelo etc.
( ) Extinção e redução da biodiversidade, assoreamento do leito dos rios, extinção da fauna local.
( ) Aumento do nível de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera e aquecimento global.
( ) Degradação das terras áridas, semiáridas e subúmidas, secas resultantes de diversos fatores, como as variações
climáticas e as atividades humanas.

2 - O desmatamento é, sem dúvidas, uma das maiores preocupações atuais da humanidade, pois o seu avanço poderá
intensificar o processo de remoção da cobertura vegetal do planeta. Podemos identificar como consequências do
desmatamento todas as alternativas a seguir, EXCETO:
A) o aumento do efeito estufa
B) a diminuição da biodiversidade
C) a elevação desproporcional da umidade
D) o assoreamento de rios e lagos

3 - Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária – cerca de 35% do rebanho
nacional está na região – e que pelo menos 50 milhões de hectares de pastos são pouco produtivos. Enquanto o custo
médio para aumentar a produtividade de 1 hectare de pastagem é de 2 mil reais, o custo para derrubar igual área de
floresta é estimado em 800 reais, o que estimula novos desmatamentos. Adicionalmente, madeireiras retiram as
árvores de valor comercial que foram abatidas para a criação de pastagens. Os pecuaristas sabem que problemas
ambientais como esses podem provocar restrições à pecuária nessas áreas, a exemplo do que ocorreu em 2006 com o
plantio da soja, o qual, posteriormente, foi proibido em áreas de floresta. Época, 3/3/2008 e 9/6/2008 (com
adaptações).

A partir da situação-problema descrita, conclui-se que:


A) o desmatamento na Amazônia decorre principalmente da exploração ilegal de árvores de valor comercial.
B) a mobilização de máquinas e de força humana torna o desmatamento mais caro que o aumento da produtividade de
pastagens.
C) o superávit comercial decorrente da exportação de carne produzida na Amazônia compensa a possível degradação
ambiental.
D) a recuperação de áreas desmatadas e o aumento de produtividade das pastagens podem contribuir para a redução
do desmatamento na Amazônia.
 
4-Leia o texto abaixo e responda a questão a seguir.

“Mais de 12% da área original dessa vegetação já foram destruídos devido a políticas governamentais inadequadas,
modelos inapropriados de ocupação do solo e à pressão econômica, que levou à ocupação desorganizada e ao uso não
sustentável dos recursos naturais. (...) As queimadas e o desmatamento tornaram-se constantes. Até o ano de 2000
mais de 415 mil Km2 tinham sido desmatados. O total da área queimada foi 2,5 vezes maior. Em algumas localidades,
como Porto Velho (RO), os aeroportos chegaram a ser fechados algumas vezes por causa da fumaça das queimadas.”

Com base nas informações apresentadas, pode-se dizer que a devastação que ocorre no domínio vegetal, cujas
características de ocupação são destacadas no texto, deve-se sobretudo a (o):

A. Intensa exploração madeireira que se implantou em seus domínios, atraída por incentivos fiscais que foram
ofertados às empresas que se instalassem no Meio Norte.

B. Ocorrência de queimadas naturais durante o longo período de seca que ocorre nesse domínio do Centro-Oeste.

C. Modelo inapropriado de ocupação econômica que foi implantado, nas últimas décadas, na Amazônia.

D. Excessiva ocupação de espécies xerófilas em seus domínios, que são utilizadas, em larga escala, como matéria
prima na indústria farmacêutica.

E. Ausência nessa paisagem vegetal de espécies hidrófilas, o que favorece a ocorrência de queimadas em seus
domínios.

Exercícios II
-Responda á questões á seguir.

1))O que é desmatamento?

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2) Quais são ás principais causas do desmatamento?
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3)Quais são ás consequências ambientais do desmatamento?


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4) O que são queimadas ambientais?


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5)Quais são ás principais causas das queimadas ambientais?


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6)Diferencie queimadas humanas de queimadas naturais?


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Degradação do Rio São Francisco
O rio São Francisco vem sofrendo ao longo dos anos com a degradação ambiental. Esta degradação inicia-se da
retirada da mata ciliar que compreende as margens fazendo com que a erosão do solo se torne um grave problema.
Tendo outros fatores que agravam a situação do rio no que se diz respeito a sua conservação, como despejos do
esgoto das 9 cidades ribeirinhas que deságuam no rio São Francisco e mesmo vindo de rios afluentes trazendo sujeira
de outras cidades mais distantes. Outra problemática que contribui é a retirada do bioma cerrado para a introdução
de monoculturas que no caso da cidade de Buritizeiro, permanecem as plantações de café, soja e eucalipto (figura 3).
O uso de agrotóxicos nessas plantações faz com que a qualidade da água fique comprometida. Tendo também
indústrias que deságuam materiais tóxicos nas águas do rio.

Ao longo dos anos a quantidade de peixes diminuiu consideravelmente, o que leva aos pescadores um prejuízo abissal.
Para amenizar estes prejuízos; órgãos como o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF), Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), tem feito fiscalizações e organizações não
governamentais e a própria sociedade civil tem feito um trabalho para que se possa assegurar a conservação do rio.

Com o intuito de garantir a sobrevivência do peixe e a manutenção da procriação das espécies, a pesca passa por uma
interrupção na época da Piracema, fase em que os cardumes se deslocam rio acima para a reprodução, inicia-se no
período que se estende de novembro a fevereiro. Durante esse período fica proibida a pesca para que os peixes em
fase de desova não sejam capturados. No período que decorre a Piracema existe uma cota por pessoa que deseja
pescar que é 5 kg de peixe mais u exemplar.

É permitido a pesca nas modalidades desembarcada e embarcada, nos rios e reservatórios da bacia, utilizando linha de
mão ou vara, linha e anzol, molinete ou carretilha, com iscas naturais ou artificiais. É proibida a pesca nas lagoas
marginais de 1° de novembro a 30 de abril, a pesca até a distância de um mil metros (1.000m), a montante e a jusante
das barragens de reservatórios de usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras. Durante esse período o mercado de
peixe não pode ser abastecido. (fonte).

Mas apesar de algumas coisas feitas para se diminuir os impactos ambientais negativos observa-se que a degradação
do meio ambiente é bem notada, e pouco esta se fazendo para diminuir os impactos ambientais que o rio São
Francisco vem sofrendo ao longo dos anos, onde vem ocasionando um prejuízo expressivo a população ribeirinha que
vive do comercio de peixe, e que uma revitalização no sentido de diminuir os impactos ambientais que o rio sofre esta
muito longe de acontecer , pois à uma falta expressiva da atuação dos órgãos competentes no sentido de garantir uma
efetiva proteção ambiental através de fiscalizações no leito do rio São Francisco.

Exercícios

1)Quais os impactos ambientais responsáveis pela degradação do Rio São Francisco?

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2)Como as monoculturas tem auxiliado na degradação do Rio São Francisco?

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3) Por que á falta de saneamento básico adequado têm sido responsável pela poluição do Rio São Francisco?

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4) Por que á quantidade de peixes do rio têm diminuído nos últimos anos? Explique

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