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Turma: 1A MSI
2022
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Principais Problemas Ambientais no MT
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maior número de indivíduos por espécies, tendo mais de 650 espécies de aves, 80
espécies de mamíferos e 50 espécies de répteis, além da grande diversidade de insetos
que o Pantanal possui.
Esses biomas são os mais afetados pelos problemas ambientais que o Mato Grosso
enfrenta, como: as queimadas, o desmatamento, a poluição do ar, degradação de áreas
legalmente protegidas, alterações de paisagens, contaminação do solo, a escassez de
água, a poluição dos rios entre outros.
Queimadas: Até 16 de novembro de 2020, Mato Grosso teve 8,5 milhões de hectares
queimados, uma área vinte e seis vezes maior que a da cidade de Cuiabá. Cerca de 38%
dessas ocorrências se concentraram no bioma Amazônia com mais de 3,2 milhões de
hectares incendiados, seguidas do Cerrado, onde houve mais de 3,1 milhões de hectares
queimados cerca de 36% do total, áreas com incêndio no Pantanal, por sua vez,
representaram 25% do total (2,1 hectares). A Amazônia teve cerca de 6,4% de toda a
área do bioma no estado consumida pelas chamas, o Cerrado mato-grossense teve 9%
de sua área atingida e o Pantanal foi o mais afetado pela ação do fogo, tento 40,1% de
seu território queimado. Os incêndios em Unidades de Conservação foram responsáveis
por 9% do total das áreas queimadas em Mato Grosso: 806 mil hectares. As 10
Unidades de Conservação com as maiores áreas queimadas estão no Cerrado ou no
Pantanal, a Área de Proteção Ambiental Estadual das Cabeceiras do Rio Cuiabá, com
124 mil hectares atingidos pelo fogo e o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense,
que teve 112 mil hectares dos seus 135 mil hectares afetados pelos incêndios. O
município de Mato Grosso com maior área afetada por incêndios foi Poconé, que abriga
a maior parte do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, com 869 mil hectares
consumidos pelas chamas, esse município sozinho teve 13% de toda a área atingida pelo
fogo no estado. Os meses que teve mais focos de incêndios, varia entre os biomas. Na
Amazônia, os meses com maior área destruída pelas queimadas, foram entre agosto e
outubro. No Cerrado os meses foram entre julho e outubro. No Pantanal os meses foram
entre julho e setembro.
Escassez de Água: O nível dos rios de Mato Grosso não tem sido suficiente para
abastecer a população de alguns municípios do estado no período de seca mais severa e
alguns já adotaram medidas preventivas para que não falte água. Com o nível baixo, o
Rio Cuiabá, considerado a maior fonte de abastecimento de água da Baixada Cuiabana,
já recebe reforço da usina de Manso, que passou a permitir maior fluxo de água. A cota
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máxima do rio atingiu apenas 3,5 metros em 2021, de acordo com o diretor da
Secretaria de Defesa Civil de Cuiabá, José Pedro Zanetti, há uma grande escassez de
água e o Rio Cuiabá chegou a até 32 centímetros. Em Rondonópolis, o nível do Rio
Vermelho atingiu 1,5 metro de altura, um nível considerado baixo, já que o ideal seria
de 4,5 metros, o município construiu 10 novos reservatórios que vão armazenar 22
milhões de litros de água. Já em Tangará da Serra, os reservatórios também estão sendo
preparados e a prefeitura publicou um decreto que prevê multar as pessoas que
desperdiçarem água na cidade.
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Degradação de Áreas Legalmente Protegidas: A degradação ambiental ocorre através
do esgotamento de recursos naturais como: ar, água, solo, destruição de ecossistemas,
destruição de habitat, extinção da vida selvagem e poluição. No Mato Grosso, 36 mil
quilômetros quadrados são cobertos pela Unidade de Conservação (UC), que
corresponde a 4% do Estado, dessas áreas conservadas, 4% já foi desmatada, e a maior
parte do desmatamento ocorreu antes da criação. A ZSEE-MT traz novas áreas
indicadas para criação de unidades de conservação, essas áreas cobrirão 63,7 mil
quilômetros quadrados (7% do estado), sendo elas 34 mil em áreas florestais e 29 mil
em áreas do cerrado. O estado de Mato Grosso é o estado da Amazônia Legal que
representa menor área protegida, o Mato Grosso é o 3º maior estado do Brasil e é o com
menos área de conservação. O desmatamento e a degradação das florestas liberam
Gases do efeito estufa (GEE), que resulta no aquecimento global, o Mato Grosso é
responsável por 40% do desmatamento na Amazônia Brasileira nos últimos dez anos.
Esses desmatamentos podem ter gerado emissões de (3,7 bilhões de toneladas de
carbono) uma média de cerca de 100 milhões de toneladas de carbono por ano. Muitas
propriedades e posses rurais de Mato Grosso desmataram além do permitido pela
legislação ambiental, para evitar isso deverá ser criado mais Unidades de Conservação.
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ficaria recolhido na massa da água ser transferido para a atmosfera, a adição de metano
na atmosfera em grandes quantidades é um dos causadores do aquecimento global.
Poluição dos rios: O Mato Grosso tem uma grande variedade de rios, sendo eles os
principais os rios Cuiabá, Coxipó e Vermelho que banham cidades populosas de Mato
Grosso, eles fazem parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil: a Amazônica
e a Platina. O estado tem 131 rios reconhecidos pela Agência Nacional de Águas
reconhecidos por abastecer a população. Seis rios e córregos de Mato Grosso são
considerados impróprios para banho, em alguns trechos dos rios Cuiabá, Paraguai e
Bugres foram encontrados quantidades irregulares de coliformes fecais, esgoto e níveis
de PH. Foram considerados como impróprios para banho os seguintes trechos do Rio
Cuiabá: comunidade de São Gonçalo Beira Rio e no trecho de Bonsucesso, no
município de Várzea Grande, a Praia da Carne Seca, localizada no rio Paraguai, segue
imprópria devido à presença de embarcações que realizam a extração de areia do rio, já
o Rio Bugre devido ao pH abaixo da média no ano de 2015 o rio foi classificado como
impróprio.
Poluição do ar: A poluição do ar é um dos principais problemas que levam uma pessoa
a ficar doente por condições respiratórias, a poluição pode ser causada por fatores
naturais ou humanos. Calor, umidade baixa, fumaça e inúmeros focos de incêndio
comprometem a qualidade do ar em Mato Grosso, em cinco municípios do estado, o ar
já é considerado inadequado para a saúde, de acordo com os padrões estabelecidos pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de Cuiabá, Várzea Grande,
Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças também estão com a qualidade do ar
comprometida. Um fator que contribui para a má qualidade do ar é a liberação de
monóxido de carbono pelos veículos que circulam nas ruas das cidades. De acordo com
o serviço de monitoramento suíço IQAir, o índice de qualidade do ar no dia 15 de
Setembro de 2020 foi de 178 US AQI em Cuiabá, o que é considerado insalubre e muito
prejudicial à saúde, ultrapassando o índice de Chengdu, na China de 152 US AQI e em
Nova Deli, capital da Índia de 157 US AQI , em Cuiabá também foi encontrado a
concentração de 108,3 microgramas por metro cúbico do poluente PM2.5 que é o
resultado de vários processos, entre eles a agricultura e incêndios.
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Referências:
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso. Acesso em: 01/03/2022.
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http://www.coisasdematogrosso.com.br/mato-grosso/biomas/. Acesso em: 01/03/2022.
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id=5&item=CERRADO#:~:text=O%20Cerrado%20%C3%A9%20a%20segunda,a
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https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pantanal-matogrossense.htm. Acesso em:
01/03/2022.
Instituto Centro de Vida. Balanço dos incêndios em Mato Grosso em 2020. Disponível
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https://www.icv.org.br/website/wp-content/uploads/2021/01/balancodosincendiosemma
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G1. Rios têm água insuficiente para abastecer população e municípios de MT adotam
medidas para evitar escassez. Disponível em:
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2021/07/01/rios-tem-agua-insuficiente-
para-abastecer-populacao-e-municipios-de-mt-adotam-medidas-para-evitar-
escassez.ghtml. Acesso em: 01/03/2022.
AgroLink. Municípios “eficientes” estão em áreas com produção de grãos. Disponível
em: http://www.agrolink.com.br/noticias/municipios--eficientes--estao-em-areas-com-
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https://ambscience.com/solos-contaminados/. Acesso em: 02/03/2022.
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G1. Pesquisadores estudam alterações no Pantanal mato-grossense e alertam para
preservação do bioma. Disponível em:
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alteracoes-no-pantanal-mato-grossense-e-alertam-para-preservacao-do-bioma.ghtml.
Acesso em: 02/03/2022.
G1. Série mostra rios que banham as três cidades mais populosas de MT. Disponível
em: https://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/11/serie-mostra-rios-que-banham-
cidades-mais-populosas-de-mt.html. Acessado em: 02/03/2022.
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G1. Seis rios e córregos de MT são impróprios para banho, diz relatório. Disponível em:
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/10/seis-rios-e-corregos-de-mt-sao-
improprios-para-banho-diz-relatorio.html. Acesso em: 02/03/2022.
G1. Qualidade do ar em MT é considerada inadequada, segundo padrões da OMS.
Disponível em: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2018/07/26/qualidade-do-
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02/03/2022.
Olhar Direto. Nível de poluição no ar em Cuiabá ultrapassa o de metrópoles da China e
Índia. Disponível em: https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?
id=475825¬icia=nivel-de-poluicao-no-ar-em-cuiaba-ultrapassa-o-de-metropoles-da-
china-e-india&edicao=4. Acesso em: 02/03/2022.