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Conteúdo de Geografia para a 2ª avaliação do 1º trimestre

Os biomas
O bioma Amazônia abrange uma área de 4,2 milhões de quilômetros
quadrado (49,3% do território nacional). É formado principalmente por
florestas densas e abertas, porém abriga uma diversidade de outros
ecossistemas, como florestas estacionais, florestas de igapó, campos
alagados, várzeas, savanas.
O Cerrado é o segundo maior bioma do país. Ocupa principalmente a
região mais central do Brasil e atinge cerca de 2 milhões de quilômetros
quadrados (24% do território). O Cerrado é uma das savanas de maior
biodiversidade do planeta e com grande concentração de espécies
endêmicas.
O bioma Mata Atlântica e seus ecossistemas associados envolvem
uma área de 1,1 milhão de quilômetro quadrado (13% do território brasileiro).
Contudo, em virtude de séculos de destruição ambiental, a área florestal da
Mata Atlântica foi reduzida em apenas cerca de 218 mil quilômetros
quadrados, altamente fragmentados.
A Caatinga é o bioma exclusivamente brasileiro. Localizado na região
nordeste do país, ocupa área de aproximadamente 845.000 quilômetros
quadrados, o que representa cerca de 10% do território nacional e se
estende por grande parte da região nordeste e norte de Minas Gerais.
O Pampa, ocorre no estado do Rio Grande do Sul e se estende pelo
Uruguai e Argentina. A vegetação dominante é de gramíneas entremeadas
por florestas mesófilas, florestas subtropicais (especialmente floresta com
araucária) e florestas estacionais.
A diversidade de formação vegetais no Brasil
O Brasil é um país de grandes extensões territoriais. São 8,5 milhões
de quilômetros quadrados submetidos a uma mistura de condições
climáticas que permite o desenvolvimento de uma grande diversidade de
ambientes.
As formações vegetais que ocupam maior extensão territorial são as
florestas. Há uma grande variedade dessas formações na bacia amazônica,
na região costeira, no sul do país e nas regiões subtropicais. Mesmo os
cerrados e as caatingas possuem dentro de sua área de domínio formações
florestais que acompanham as drenagens.
Além das grandes extensões de florestas, o Brasil apresenta dois
grandes domínios de formações vegetais abertas e semiabertas: as
caatingas e os cerrados. No mapa do Brasil, esses dois domínios formam
uma diagonal de climas mais secos que percorre o país do Nordeste
Pantanal Mato-Grossense, passando pelo Brasil Central.

A devastação da vegetação brasileira


Desde o início da colonização, as formações vegetais do Brasil vêm
sendo alteradas pela ação humana.
O Cerrado e a Mata Atlântica são as formações vegetais mais
alteradas. Essas formações vegetais estão bastante devastadas.
Originalmente, o Cerrado se estendia por quase toda a porção central
do Brasil. Hoje, ocupa apenas parte da região Centro-Oeste, ocorrendo
também em trechos do Sudeste, do Nordeste e do Norte do Brasil.
A expansão de atividades agropecuárias, a mineração e a extração de
madeira vêm provocado a contaminação dos rios e o esgotamento dos solos
do Cerrado, além de ameaçar de extinção várias espécies da fauna e da
flora.
As queimadas, bastante comuns no cerrado, também degradam o solo
e ameaçam os animais e as plantas.
Podem ocorrer queimadas naturais causadas pela queda de raios no
início da estação chuvosa, mas, na maioria das vezes, elas são provocadas
pela ação humana, com a finalidade de limpar o terreno para as atividades
agropecuárias.
A maior parte da Mata Atlântica não existe mais, pois foi devastada
com a ocupação do território brasileiro.
Essa devastação iniciou-se com a exploração do pau-brasil pelos
colonizadores portugueses, cerca de 500 anos atrás. Depois, boa parte da
Mata Atlântica deu lugar aos cultivos de cana-de-açúcar e de café.
Em decorrência da ocupação urbana e da expansão de áreas
agrícolas, restam pouquíssimas áreas de Mata Atlântica em sua forma
original.
Atualmente, os remanescentes da Mata Atlântica são preservados por
lei. As unidades de conservação são criadas pelo governo em espaços com
características naturais relevantes e têm a função de preservar a natureza.

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