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Este ano, o verão amazônico, quando o clima mais seco favorece a ação de criminosos
para o desmatamento e as queimadas, foi potencializado pelo fenômeno climático El Niño,
causado pelo aumento das temperaturas do oceano Pacífico, e por um clima ainda mais
quente que o normal. Isso aumentou o período com condições propícias para as queimadas
criminosas no bioma, alimentando um ciclo destrutivo que ameaça a integridade das
florestas, de seus povos e de toda a vida no planeta.
O cenário combinado de incêndios, seca e fumaça na Amazônia evidencia a crise tripla que
vivemos com o agravamento da urgência climática, perda de biodiversidade e também a
poluição do ar, com impactos na saúde das pessoas.
“Esse cenário já era previsto, e mais ações poderiam ter sido direcionadas para prevenção,
adaptação e resposta. O mês de outubro é um novo lembrete para que governos ajam
rapidamente e com mais ambição, seja em ações emergenciais, ações para prevenção e
controle dos incêndios e desmatamento e nas políticas de adaptação às mudanças
climáticas.”, finaliza Mazzetti.
A humanidade já ultrapassou quatro, dos nove limites planetários que viabilizam a vida na
Terra. Um desses limites, já parcialmente excedido, é o da integridade da biosfera, que diz
respeito à diversidade genética que é importante na adaptação do planeta à mudanças
abruptas. E uma vez superados esses limites, isso pode levar a mudanças irreversíveis
para todos. É preciso agir agora para frear esse processo.