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CAMADA DO OZONO

CAMADA DO OZONO
O QUE É?
O ozono (gás formado a partir da
combinação de três átomos de oxigénio)
acumula-se na sua quase totalidade na
estratosfera, entre os 20 e os 30 km de
altitude. A designação “camada de ozono”,
refere-se apenas à zona da estratosfera
onde é maior a sua concentração. É
essencial para a vida na terra, por ser
responsável pela absorção de grande parte
da radiação ultravioleta (mais de 95%) e
impedir que esta atinja a superfície terrestre
em quantidades demasiado elevadas. A
sua ausência causaria um aumento
significativo do número de cancros de pele,
entre outros efeitos nocivos.
QUAIS SÃO OS GASES RESPONSÁVEIS PELA
DIMINUIÇÃO DA CAMADA DE OZONO?
Os principais gases que destroem a camada do ozono são o tetracloreto de
carbono (CTC), brometo de metila, halon, clorofluorcarbono (CFC) e
hidrofluorcarbono (HCFC).
Os clorofluorcarbonos foram amplamente utilizados entre o final dos anos 80 e
início dos anos 90, estando presente de modo expressivo na fabricação de
componentes aerossóis e equipamentos refrigeradores. Quando entra em
contato com a camada de ozono, o CFC se desintegra e libera cloro — que,
acaba por reagir com o ozono e compromete a camada protetora da Terra.
Porém alguns cientistas britânicos vieram a descobrir quatro novos gases que
estão a contribuir para a redução da camada de ozono sobre a atmosfera,
contudo são de origem desconhecida. Estes investigadores tiraram estas
conclusões a partir de análises feitas ao ar, algumas recolhidas nos anos 70.
CONSEQUÊNCIAS
DA DEPLAÇÃO DA CAMADA DO OZONO
  Como o ozono absorve a maior parte da radiação ultravioleta, a sua diminuição 
reduz a proteção da superfície terrestre, com graves consequências, como:
• as cataratas dos olhos, o enfraquecimento do sistema imunológico, e o cancro de
pele;
• perda, nas plantas, da habilidade de realização de fotossíntese;
• modificação genética no fitoplâncton, com sequelas nas cadeias alimentares
marinhas;
• acrescimo do efeito de estufa, devido à maior inserção da radiação solar
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
MEDIDAS DE ATENEUAÇÃO
  Existem várias medidas de atenuação, porém as mais eficazes são aquelas nas quais há
mudança nas fontes que emitem a poluição. 
   São elas:
• Diminuição do tráfego rodoviário;
• Utilização do transporte coletivo;
• Incentivo à utilização de meios de transporte não motorizados, como bicicletas;
• Nas fábricas, utilização de dispositivos capazes de filtrar os resíduos antes de 
lançá-los no ar;
• Deslocação da indústria para fora das cidades;
• Entre outras.
“RELATÓRIO DA ONU MOSTRA
RECUPERAÇÃO DA CAMADA DE OZONO”
  De acordo com a ONU News a camada de ozono mostra recuperação desde a
década de 2000: “ segundo avaliação de agências da ONU, camada recupera a
uma taxa de 1% a 3% por década desde 2000; ozono deve “cicatrizar” até 2030
no hemisfério norte”. Esta avaliação foi feita em 2018 onde envolve especialistas
em colaboração com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e a Agência
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente).

Vídeo:
https://youtu.be/ztoru4Rkpe8
"MAIOR BURACO NA CAMADA DE
OZONO NO PÓLO NORTE JÁ SE FECHOU"
O maior buraco que se formou no final deste mês de março no Polo Norte, acabou por se fechar
no dia 23 de abril deste mesmo ano. Esta confirmação foi feita pelo Copernicus, um programa do
centro europeu para previsões meteorológicas de médio-alcance, financiado pela Comissão
Europeia. 

De acordo com Copernicus, este buraco apareceu devido às baixas temperaturas que se têm
registado no Pólo Norte, que não se devem ao impacto das medidas de isolamento social em todo
o mundo devido à Covid-19. Estas temperaturas criaram uma espécie de vórtex polar, um ciclone
bastante forte e de grandes dimensões, que acabou por conseguir furar a camada de ozono.

Refere-se, então, de um buraco “pouco comum”, mas ao contrário do que é habitual, não teve
qualquer mão humana. Porém, tal como se esperava, acabou por desaparecer poucos dias
depois.

“O buraco de ozono que observamos no Ártico, este ano, tem uma extensão máxima de menos de
1 milhão de quilómetros quadrados. Isto é pequeno em comparação com o buraco antártico, que
pode atingir um tamanho de cerca de 20 a 25 milhões de quilómetros quadrados, com uma
duração normal de cerca de 3 a 4 meses”, explica Diego Loyola, uma das pessoas que conduziu a
análise ao fenómeno.
BIBLIOGRAFIA/ WEBGRAFIA
• Manual de Geografia 9º ano- Mapa Mundo (leya educação)- páginas:108 e 111
• Manual de Geografia 9º ano- Á Descoberta (Santillana)- páginas:145 até 147
• ONU News: “Relatório da ONU mostra recuperação da camada de ozono” 
• Fragmaq: “Como diminuir a poluição atmosférica?” 
• Público: “Cientistas identificam novos gases que destroem o ozono”
• Pensamento Verde: “Conheça os principais gases que destroem a camada de ozônio” 

Trabalho realizado por:


• Maria Miranda, Nº16
• Marta Freitas, Nº 17

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