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Instituto superior de Ciências e Educação a Distancia

Departamento de Ciências de Educacao

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Efeitos da destruição da camada do ozono sobre a vida na


terra

Braizo Américo Conselho: 61200320

Tete, Agosto de 2020


Instituto superior de Ciências e Educação a Distancia

Departamento de Ciências de Educacao

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Efeitos da destruição da camada do ozono sobre a vida na terra

Trabalho de Campo a Ser Submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia do ISCED

Tutor:

Braizo Américo Conselho: 61200320

Chitima, Junho de 2020


Índice
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 4
2. Objectivos .................................................................................................................................................. 5
2.1 Objectivo Geral: ..................................................................................................................................... 5
2.2 Objectivos específicos: ........................................................................................................................... 5
3. Metodologia .............................................................................................................................................. 5
4. Fundamentação Teórica .......................................................................................................................... 6
5. Efeitos da destruição da camada do ozono sobre a vida na terra ........................................................ 7
6. Considerações Finais .................................................................................................................................. 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................. 10
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema: " Efeitos da destruição da camada do ozono sobre a vida
na terra: conscientização da necessidade de protecção da camada de ozónio"; pretendendo
sanar a falta de informação sobre os principais efeitos da destruição da camada de ozónio e
suas consequências nas vidas na terra.

É indiscutível a necessidade de conservação e defesa do meio ambiente. Para tanto, os


indivíduos precisam ser conscientizados e, para que esta tomada de consciência se alastre
entre presentes e futuras gerações, são importantes que se trabalhe a educação ambiental
dentro e fora da escola, que sejam incluídos projectos que envolva todos.
2. Objectivos

2.1 Objectivo Geral:

Este trabalho tem como objectivo geral apresentar reflexões teóricas e práticas, referentes aos
efeitos da destruição da camada do ozono sobre a vida na terra, de forma que possa subsidiar
ou interpretar as diferentes causas que contribuem no aquecimento global.

2.2 Objectivos específicos:

Este trabalho tem como objetivos específicos:

 Identificar os impactos da destruição da camada do ozono sobre a vida na terra;


 Enumerar efeitos da destruição da camada do ozono sobre a vida na terra;
 Aplicar as propostas metodológicas que possam contribuir na restauração da camada
do ozonio.

3. Metodologia

Além de pesquisa bibliográfica, será utilizada pesquisa de campo que propiciará consulta a os
que fizeram o nível supressor na área da geografia. O método utilizado para a pesquisa de
campo será o qualitativo. A pesquisa qualitativa apresenta características que correspondem
às necessidades de nosso estudo.
4. Fundamentação Teórica

Nos anos 80 os cientistas perceberam, que produtos químicos lançados pelo homem na
atmosfera vinham corroendo a camada de ozônio, governos de todo o mundo firmaram o
Protocolo de Montreal, proibindo a produção dos gases artificiais, como os CFCs, que
agridem o ozônio (WMO, 1999).

Apesar do Protocolo, o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida continua abrindo todo o
ano. Na verdade, em 2005 o buraco da Antártida atingiu as proporções, cobrindo uma área de
24 milhões de km2. Mas, enquanto o ozónio sobre a Antárctida continua a sofrer, no resto do
planeta a situação parece caminhar para uma solução. Nos últimos 9 anos, o volume de ozônio
vem se mantendo constante, interrompendo o declínio registado nos anos 80.

Segundo Roloff e Tupinambá (2003), o buraco de ozônio sobre a Antártida cresceu mais que
o esperado, cobrindo uma área de 29,78 milhões de quilômetros quadrados., registrado pela
OMM (Organização Meteorológica Mundial). Explica Kirchhoff (2004) que o buraco na
camada de ozônio é um fenómeno que só acontece na Antártica, isto é, na região do Polo Sul.
É um fenômeno cíclico.

O ozônio é um filtro a favor da vida, onde sem ele, os raios ultravioletas poderiam aniquilar
todas as formas de vida no planeta, pois alerta o autor que a radiação perigosa é chamada de
ultravioleta. A radiação ultravioleta pode alterar uma parte das células da pele. Pode fazer
com que cresçam desordenadamente. Isso é chamado de câncer de pele, uma cópia
incontrolada das células da pele. A região ultravioleta (UV – de 100 a 400 nm) do espectro da
radiação solar representa uma pequena fracção da energia radiante total que atinge a
superfície da Terra. A região do ultra violenta C abrange a faixa de comprimentos de onda
mais curtos de, 100 a 280 nm, é importante para a fotoquímica da atmosfera sendo
completamente absorvida na atmosfera pelo ozônio, oxigênio molecular e outros constituintes
atmosféricos, não atingindo o solo (WMO, 1999).
5. Efeitos da destruição da camada do ozono sobre a vida na terra

A Terra é envolvida por uma frágil camada de ozónio que protege animais, plantas e seres
humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, onde sem a protecção da camada de ozónio,
os raios ultravioletas atacam o homem e a natureza. O ozónio é um filtro a favor da vida, pois
sem ele, os raios ultravioletas poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. Há
evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada
de ozónio.

O Ozônio é um gás composto por moléculas com três átomos de oxigênio (O3). Esse gás
encontra-se distribuído na troposfera, que concentra cerca de 10% de todo o Ozônio, e na
estratosfera, que acumula a maior parte desse gás, cerca de 90%.

O Ozônio encontrado na troposfera origina-se a partir de poluentes lançados na camada


inferior da atmosfera e é considerado pelos cientistas como o “ozônio mau”, em razão dos
seus efeitos negativos quando em contato com plantas e animais. O contato com esse gás pode
afetar o crescimento das plantas, o que pode diminuir a produtividade agrícola, gerar prejuízos
econômicos e impactar a quantidade de alimentos disponíveis. Além disso, provoca irritação
nos olhos e vias respiratórias do ser humano e outros animais, causando o comprometimento
do sistema respiratório e intensificando problemas cardiovasculares.

Embora seja muito nocivo em contato direto com os seres vivos, o Ozônio presente na
estratosfera exerce um papel fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra.
Distribuído em uma fina e instável camada na estratosfera, entre 25 e 30 quilômetros do
planeta Terra, esse gás absorve mais de 95% dos perigosos raios ultravioleta emitidos pelo
sol, protegendo a Terra de uma superexposição a esses raios, o que poderia afetar toda a
dinâmica ambiental do planeta.

Tem se difundido em meio acadêmico e na mídia que a quantidade desse gás na estratosfera
estaria diminuindo em algumas partes do planeta, gerando “buracos” na camada de ozônio.
Assim, se nada for feito, essa diminuição da quantidade de O 3 poderá ocasionar
a destruição total dessa camada tão vital para o nosso planeta.

Essa diminuição da concentração de O3 na atmosfera tem provocado o aumento da quantidade


de raios ultravioleta que chegam à superfície terrestre, provocando diversos impactos para o
meio ambiente do mundo inteiro. Entre os impactos, destacam-se:
 Impactos sobre o organismo humano: envelhecimento precoce, mutação genética,
problemas no sistema imunológico e câncer de pele.
 Impacto sobre as plantas: A grande quantidade de raios ultravioleta pode comprometer
o processo de fotossíntese, impactando o sistema nutritivo das plantas e o seu
crescimento.
 Redução de espécies: A superexposição de raios ultra violentos pode prejudicar o
desenvolvimento de diversas espécies marítimas, como peixes, camarões, caranguejos
e fitoplânctons (base da cadeia alimentar marítima). Além disso, o contato com essa
radiação pode causar diversas mutações genéticas, alterando totalmente o DNA dos
seres vivos.
 Contribuição para o aquecimento global: A diminuição da camada de Ozônio e o
aumento da quantidade de raios ultra violentos podem contribuir para a aceleração do
aquecimento global.

Quanto mais proximo da linha do equador, maioe e a incidencia de radiacao ultra violenta
vinda do espaco. Isto tudo é muito preucupante por varios motivos e, a não se sabe ate que
ponto a vida selvagem sazonal da Antartida esta sendo afectada.
6. Considerações Finais

Ao longo da elaboracao do presente tralho procuramos aclarar enquanto estudantes do curso


de geografia a emissão de poluentes a partir das ações do homem,que são lançados na
atmosfera quanto os de processos naturais tem prejudicado e destruído a camada de ozônio.
Estes danos são irrerversíveis, e mesmo com a diminuição da emissão destes poluentes, não
há a possibilidade de sua restauração. Devido a este problema, há a necessidade de
desenvolver métodos que proporcionem a diminuição da emissão destes poluentes, para então,
diminuir os danos à camada e consequentemente à própria saúde.

A camada de ozônio, situada entre 15 e 35 km de altitude (dependendo da latitude), é uma


região da atmosfera terrestre que constitui um “escudo solar natural”, uma vez que filtra os
raios ultravioletas (UV) nocivos provenientes do sol antes que possam atingir a superfície do
planeta e causar danos aos seres humanos e a outras formas de vida. O Ozônio é um gás
presente em pequenas concentrações em toda atmosfera.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: princípios e práticas. Gaia/Global, 1993.

Ecologia. Camada de ozônio e os perigos da radiação ultravioleta para a

população do planeta. 2013.

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Possibilidades e Limites da Ciência e Técnica

diante da Questão Ambiental. Geosul, ano III, n. 15, 1º sem. 1988, p. 7-40.

MARANHÃO, Magno de Aguiar. Educação ambiental: a única saída. Mai. 2005.

PORTUGAL, Gil. Educação ambiental desde a base. Mar. 1997.

Depletion: 1998. Global Ozone Research and Monitoring Project - Report No. 44,

Geneva, 1999.

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