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A Importância da Camada de

Ozono e os Desafios do Buraco de


Ozono
Introdução: A camada de ozono é uma camada frágil e essencial da atmosfera
terrestre, localizada na estratosfera, entre 15 e 35 quilómetros acima da
superfície da Terra. Ela desempenha um papel vital na proteção da vida na Terra,
filtrando os raios ultravioleta prejudiciais do sol. No entanto, desde a década de
1970, os cientistas observaram uma diminuição significativa na concentração de
ozono em certas regiões da atmosfera, resultando na formação de um
fenómeno conhecido como o buraco de ozono.

O Buraco de Ozono: O buraco de ozono refere-se a uma área onde a


concentração de ozono na atmosfera diminui significativamente, resultando em
uma diminuição na capacidade da camada de ozono de filtrar os raios UV. Este
fenómeno é especialmente pronunciado sobre a Antártida, onde, durante a
primavera austral, ocorrem condições climáticas que favorecem a destruição do
ozono.

Causas do Buraco de Ozono:


A principal causa do buraco de ozono é a presença de substâncias químicas
conhecidas como clorofluorocarbonetos (CFCs), que foram amplamente
utilizadas em aerossóis, sistemas de refrigeração e equipamentos de ar
condicionado. Quando são libertados na atmosfera, os CFCs reagem com o
ozono, e quebram as moléculas de ozono e contribuindo para a diminuição da
camada de ozono.

Notícia
Buraco da camada do ozono aumenta a cada
primavera no sul há cerca de 20 anos,
revela estudo
“Seis dos últimos nove anos registaram-se níveis de ozono muito baixos e
buracos de ozono extremamente grandes”, sublinhou à agência France-Presse
(AFP) Annika Seppala, do departamento de física da Universidade de Otago, na
Nova Zelândia, coautora do estudo.

“Pode ser que algo mais esteja a acontecer na atmosfera — talvez devido às
alterações climáticas — e a mascarar parte da recuperação”, acrescentou.

O buraco na camada de ozono sobre a Antártida geralmente abre em setembro e


dura até novembro, durante a primavera austral, ou seja, no hemisfério sul,
antes de preencher gradualmente.

Segundo os investigadores, o buraco abriu no final de setembro, um sinal de


recuperação, sem dúvida atribuível à redução dos CFC.

Mas em outubro, período em que o buraco atinge o seu tamanho máximo, o nível
de ozono na camada estratosférica média caiu 26% entre 2004 e 2022, de acordo
com o seu trabalho baseado em dados de satélite.

Observador.pt

Maria Rita 10ºA Nº12

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