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Código: 708220742
Disciplina: Climatologia
Ano de frequência: 1º
Turma: Q
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 4
Correntes Marítimas................................................................................................................... 5
Mensuradores de Correntes........................................................................................................ 9
Conclusão................................................................................................................................. 11
Referencia bibliografia............................................................................................................. 12
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Introdução
Este trabalho aborda conteúdo a atinente as correntes marítimas, como base do trabalho em
destaque. As correntes marinhas não têm um significado tão preponderante como muitas vezes
lhe atribuem. Sob o aspecto morfológico, foram muitos os que se deixaram levar por ideias
fantasiadas no que se refere ao efeito mecânico da água corrente dos oceanos, acreditando que
estas águas poderiam criar estreitos marítimos completos, como os de Gibraltar, Mancha ou das
Antilhas.
As correntes marítimas são movimentos de grandes massas de água dentro de um oceano ou mar.
Tal qual a circulação dos ventos, as correntes marítimas têm a característica de influenciar o
clima das regiões em que actuam, possuem direcções e constâncias bem definidas.
As correntes marítimas têm sua origem na circulação dos ventos na superfície e pelo movimento
de rotação da Terra. Elas transportam consigo humidade e calor interferindo também na vida
marinha e, consequentemente, tendo influência directa no equilíbrio dos oceanos e mares.
Estrutura do trabalho
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Correntes Marítimas
Para Assireu, A. et al. (2005 p. 90), defende que as correntes marinhas não têm um significado
tão preponderante como muitas vezes lhe atribuem. Sob o aspecto morfológico, foram muitos os
que se deixaram levar por ideias fantasiadas no que se refere ao efeito mecânico da água corrente
dos oceanos, acreditando que estas águas poderiam criar estreitos marítimos completos, como os
de Gibraltar, Mancha ou das Antilhas.
As correntes marítimas são movimentos de grandes massas de água dentro de um oceano ou mar.
Tal qual a circulação dos ventos, as correntes marítimas têm a característica de influenciar o
clima das regiões em que actuam, possuem direcções e constâncias bem definidas.
Isto é falso, embora não se possa negar o efeito modelador e erosivo das águas correntes, pois ao
longo dos séculos e com a ajuda das vagas e torrentes fluviais, efectuaram uma imensa
actividade modificadora do litoral.
Trata se geralmente de pequenas regiões, mas às vezes são vastas as regiões abarcadas. A região
pouco profunda que se estende em frente à costa da Guiana, supõe-se devida em grande parte aos
sedimentos do Amazonas, cujas águas são levadas para NW pela rápida corrente equatorial do
Sul. Os materiais de aluvião que o Amazonas transporta numa hora, estimam-se em 80 milhões
de Kg.
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Incomparavelmente mais importante é a influência das correntes marinhas no clima. Parece tão
natural que uma corrente, quente ou fria, exerça uma influência correspondente no clima da terra
firme por ela banhada, e particularmente na zona costeira, que poucas vezes se obtém uma
resposta exacta à pergunta de como se exerce esta influência. Correntes marítimas são
deslocamentos de massas de água oceânicas geradas pela inércia de rotação do planeta e pelos
ventos (Assireu, A. et al. 2005.p.101).
As correntes movimentam-se por todos os oceanos do mundo, transportando calor e, por isso
apresentam uma grande influência na pesca, vida marinha e no clima.
As principais correntes marítimas da Terra são conhecidas como, a Corrente do Golfo,
Corrente do Brasil, Correntes de Humbolt, entre outras. Devido a essas massas de água
estarem em deslocação, carregam consigo energia cinética.
Estima-se que a potência total das correntes oceânicas de todo mundo esteja por volta de 5
mil gigawatts, ou seja, com uma densidade de potência por volta de 15 Kw/m2.
- Apesar das correntes marítimas se moverem apenas com 2% da velocidade dos ventos que
as influenciam, a diferença de densidade entre o ar e a água do mar é muito grande.
Tipos de Correntes Marítimas
As correntes marítimas são deslocamentos de massas de água oceânicas geradas pela inércia de
rotação do planeta e pelos ventos. As correntes se movimentam por todos os oceanos do mundo,
transportando calor e por isso apresentam influência directa na pesca, vida marinha e no clima.
Para Francisco, (2007). Afirma que as correntes oceânicas transportam enormes quantidades de
calor ao redor do mundo. isso os torna uma das forças motrizes mais importantes do clima.
Como eles respondem extremamente lentamente às mudanças, os efeitos do aquecimento global
se tornarão gradualmente perceptíveis, mas ao longo dos séculos. As mudanças climáticas
associadas ao vento e ao gelo marinho podem se tornar reconhecíveis mais rapidamente.
Quentes
No geral, são correntes marítimas mais superficiais, de forma que suas águas apresentam
temperatura mais elevada. Ocorrem a partir da linha do Equador em direcção aos polos, por
exemplo as correntes do Brasil, Golfo, Guianas, Centro e Sul Equatorial, dentre outras.
Frias
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No geral são correntes marítimas mais profundas e suas águas apresentam temperaturas baixas.
Ocorrem a partir dos polos em direcção ao Equador, por exemplo a corrente de Humboldt,
Labrador, Canárias, Groenlândia, Malvinas, dentre outras
De acordo com Francisco, (2007) as correntes marítimas são importantes para a redistribuição de
calor e humidade sobre a superfície terrestre, actuando como factores climáticos. Além da
influência directa sobre as massas de ar das regiões banhadas por essas águas, as correntes
marítimas são responsáveis por transferir calor e unidade para as massas de ar que se formam
sobre os oceanos e que caracterizam diversos tipos climáticos no interior dos continentes."
Uma vez que interferem no clima dos locais onde actuam, as correntes marítimas são
fenómenos importantes da natureza, responsáveis pelo equilíbrio das temperaturas e
humidades dos locais do planeta. Além disso, elas proporcionam o equilíbrio do ecossistema
marinho e ainda, favorecem a economia, ou seja, a actividade pesqueira de determinadas
regiões (Francisco, 2007).
Um exemplo notório é a corrente do golfo, uma das mais importantes das correntes oceânicas,
que surgem próximo ao golfo do México e seguem em direcção ao continente Europeu, influindo
directamente nas temperaturas do local.
As principais correntes marítimas foram nomeadas conforme o seu local de origem, com excesso
da corrente de Humboldt, nomeada em homenagem ao naturalista alemão que a descobriu,
Alexander von Humboldt. Elas estão listadas abaixo, divididas em quentes ou frias.
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Corrente do Pacífico Norte;
Corrente Australiana.
Principais correntes frias
Corrente de Humboldt (ou corrente do Peru);
Corrente das Falklands;
Corrente Antártica;
Corrente do Atlântico Sul;
Corrente de Labrador;
Corrente da Groenlândia;
Corrente de Benguela;
Corrente Oyashio.
Características de correntes marítimas
A Corrente do Golfo (do inglês, Gulf Stream) é uma corrente marítima quente do Oceano
Atlântico norte que surge no Golfo do México, daí seu nome. Trata-se de uma das correntes
marítimas mais conhecidas e importantes, sendo caracterizada como uma das mais fortes e
intensas.
As correntes marinhas podem ser consideradas autênticos rios de água salgada, que se deslocam
na própria massa líquida dos mares e dos oceanos. São responsáveis pelo transporte de grandes
massas de água e de detritos de um lugar a outro, às vezes pontos bem afastados.
Conforme Stech. (2005), suas dimensões são variadas. Umas afectam áreas muito restritas, mas
outras, de grandes proporções, chegam a deslocar-se por muitos milhares de quilómetros,
interessando, de uma forma ou de outra, às terras situadas nas orlas oceânicas.
Localizadas em pleno oceano, ou próximas às faixas litorâneas, as correntes podem ainda ser
superficiais ou de profundidade. Neste último caso, sua trajectória pode ser horizontal, vertical
ou mesmo oblíqua. A massa oceânica é constantemente deslocada e misturada por movimentos
mais ou menos rápidos, provocados pela interferência de dois mecanismos fundamentais: os
ventos e as diferenças de densidade, cuja origem se encontra na superfície de contacto entre a
atmosfera e o mar.
Os especialistas estão longe de um acordo sobre a importância relativa de cada uma dessas
causas. Evidentemente, os antigos autores deixaram-nos opiniões bastante fantasistas. Muitos,
mesmo ainda actualmente, atribuem uma influência preponderante ao movimento de rotação da
Terra. É um erro grave, a força centrífuga complementar que representa a sua acção, sendo nula
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para um corpo em repouso, não podendo produzir uma deslocação, mas antes, tem um papel
importante na perturbação do movimento devido a outras causas.
O vento foi durante muito tempo considerado como a única causa (correntes de impulsão); sem
negar a sua influência, acrescenta-se também a importância das diferenças de densidade
(correntes de descarga). Enfim, há a considerar todas as numerosas influências perturbadoras,
pois estão todas relacionadas umas com as outras.
Influência das correntes marítimas no clima
A circulação superficial dos oceanos corre segundo os padrões de ventos globais. A cada lado
do equador, em todas as bacias oceânicas, existem duas correntes circulando para oeste, a norte e
a sul. A água transportada deste modo aquece, e quando embate na costa oriental dos
continentes, flui para as latitudes mais elevadas, onde arrefece por contacto com as águas
polares. Estas águas voltam a descer para o equador seguindo a costa ocidental dos continentes
para sul, completando o ciclo. Estas correntes circulares transportam calor dos trópicos para os
pólos, contribuindo para a amenização do clima global.
A influência das correntes oceânicas nos Descobrimentos Portugueses.
Como a navegação. Um exemplo é a descoberta do caminho marítimo para a Índia. No
Sul e Este de África os marinheiros portugueses tiveram de confrontar uma perigosa corrente: a
corrente das Agulhas.
O perigo destas correntes (Agulhas) deve-se a nesta zona haver ventos superiores a 180 km/h
no sentido Sul – Norte confrontados com correntes, também elas fortíssimas em sentido
oposto, o que provoca ondas gigantes.
Foram necessárias mais três viagens depois da de Bartolomeu Dias para cartografar estas
correntes, antes que Vasco da Gama as pudesse navegar.
-Estas ondas, principais causadoras de naufrágios nesta região, eram a base para a criação de
mitos relacionados com monstros marinhos.
Mensuradores de Correntes
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Diz que aqueles procedimentos não permitem mais do que determinações aproximadas das
correntes superficiais. Têm-se procurado construir aparelhos que permitam uma medida da
direcção e velocidade da corrente a uma certa profundidade
O aparelho de Ekman, no correntómetro, possui um leme que lhe permite orientar seguindo a
direcção da corrente; no interior encontra-se uma agulha magnética de direcção fixa, uma hélice
posta em movimento pela corrente e munida de um contratações. O envio de um precursor
desbloca esta hélice e permite ao mesmo tempo a queda de uma bola no centro da agulha
magnética.
Esta bola segue uma goteira ao longo da agulha e vai alojar-se numa das trinta e seis casas
dispostas sobre o contorno da caixa que contém a agulha. Um segundo precursor permite
bloquear de novo a hélice. Logo que o aparelho é elevado, o exame do compartimento alcançado
pela bola dá-nos a direcção da corrente com 10º de aproximação, e o número de voltas dadas
pela hélice dá-nos a sua velocidade.
O aparelho de Idrac (construído em 1928) contém igualmente um leme, uma agulha magnética e
uma hélice, mas a direcção é registada duma maneira continua pela fotografia sobre um filme
desenrolando-se um movimento uniforme da imagem duma fonte luminosa através de uma placa
circular contida na agulha magnética e portanto duas circunferências e uma espiral transparente.
Mas um aparelho mais robusto foi proposto por Makaroff, medindo a velocidade da corrente
pelo choque dum martelo sobre uma placa metálica ao fim de um certo número de voltas da
hélice., o som podia ser ouvido a 500 metros de profundidade.
Contudo as dificuldades surgidas pela necessidade de subtrair a agulha magnética a todas as
causas perturbadoras, o grande inconveniente de todos estes aparelhos é de exigir uma fixação do
instrumento, quer dizer do navio, ora a largada de uma âncora em grandes profundidades
apresenta grandes dificuldades técnicas (tem-se todavia chegado a fazer em locais com 5000
metros de profundidade), além disso, o navio oscila sempre em volta do seu ponto de
amarragem.
Propuseram-se várias soluções para este problema (medida da corrente estando o navio a
navegar à mesma velocidade em várias direcções, medida simultânea da corrente à profundidade
encontrada e a uma grande profundidade onde se pode considerar como bastante fraca).
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Conclusão
Uma vez que interferem no clima dos locais onde actuam, as correntes marítimas são fenómenos
importantes da natureza, responsáveis pelo equilíbrio das temperaturas e humidades dos locais
do planeta. Além disso, elas proporcionam o equilíbrio do ecossistema marinho e ainda,
favorecem a economia, ou seja, a actividade pesqueira de determinadas regiões
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Referencia bibliografia
Assireu, A. T. et al. (2005). Correntes oceânicas de superfície medidas por meio de bóias de
deriva rastreadas por satélite. São Paulo: Ronald Buss de Souza. pp. 90–101
Francisco, F. C. (2007). Dinâmica de Mesoescala da Confluência Brasil-Malvinas. São Paulo:
Universidade de São Paulo
Stech, J. L. (2005). Assimilação de dados de vento sobre a superfície dos oceanos em modelos
de circulação. São Paulo: Oceanografia por Satélites. pp. 20–31
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