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Tema do Trabalho:
AS FORÇAS NATURAIS E HUMANAS QUE MODIFICAM OS SOLOS
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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índice
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1. Introdução
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Formação e degradação do solo
Os solos são recursos essenciais para a nossa existência. Como
será que eles se formam? O que eles têm a ver com as rochas?
Porque quando há cortes no solo, vemos diferentes
colorações? A humanidade tem cuidado bem desse importante
recurso? Buscaremos responder estas e outras perguntas nessa
aula. Se liga!
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O que são solos?
Os solos são massas naturais que fazem parte da superfície terrestre, sendo capazes de abrigar
vida vegetal e de outros organismos. Essas massas resultam da ação do clima e
da biosfera sobre as rochas – seu material de origem. A transformação da rocha em solo não
é um processo rápido, e depende de diversos fatores como, por exemplo, a própria
constituição da rocha-matriz. Nesta aula, veremos como esse processo ocorre e quais são os
diferentes tipos de degradação do solo.
Grãos de areia: pequenos pedaços de rochas ou minerais, com diâmetro entre 0,05 a 2 mm,
tendo como mineral predominante o quartzo.
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Siltes: partículas do solo com um diâmetro que varia de 0,002 a 0,05 mm, compostas por
feldspato, piroxênio, anfibólio, biotita, entre outros.
Argilas: partículas de solo tão pequenas que não podemos vê-las a olho nu. Possuem
diâmetros menores que 0,002mm, com uma composição de secundários como ilita,
montmorillonita e caulinita.
Muitas rochas podem parecer praticamente indestrutíveis, e podemos medir sua resistência
através do nível de dureza. Mesmo assim, todas elas acabam se decompondo e virando solo,
mesmo que lentamente, através de um processo conhecido como intemperismo.
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O intemperismo é o processo pelo qual as rochas são decompostas ou degradadas na
superfície da Terra. Assim, fatores como temperatura, vento, chuvas, rios, oceanos, geleiras,
neve, microrganismos, cobertura vegetal, dentre outros, desgastam as rochas, produzindo os
sedimentos que formam os solos.
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Reduzidas em partículas através do intemperismo, as rochas podem acumular-se como solo,
ou serem transportadas por erosão, sendo depositadas na forma de sedimentos em outros
lugares.
Os solos também se formam quando estão protegidos por cobertura vegetal. Isso porque esses
tipos de terreno são mais resistentes em relação aos processos erosivos.
Essas semelhanças podem ser de constituição, dos minerais presentes, de textura, de respostas
e estímulos, de cor, de consistência, entre outras.
O conjunto das camadas, unindo a composição e aparência do solo, é conhecido como perfil
do solo. Os perfis do solo são formados por até seis camadas/horizontes (com distintas cores e
texturas, geralmente paralelas à superfície terrestre).
Os fatores de desenvolvimento do solo dessas camadas dão origem a diferentes tipos de solo,
tendo eles modelos de perfil distintos. Veja o a representação das camadas do solo na figura 1.
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Figura 1: Camadas do solo (horizontes) e suas características. Fonte: https://bit.ly/2UfoXLd
A degradação dos solos
Quando são degradados, os solos passam por uma alteração de sua natureza. Essa alteração
pode ser química, física ou biológica, o que acarreta o seu esgotamento e perda de nutrientes
necessários à fertilidade.
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A vegetação tem função essencial na qualidade e proteção dos solos e, sem ela, a terra fica
sem proteção. Fatores naturais também contribuem, como o clima de determinada região e
outros fenômenos.
Erosão
Proveniente de causas naturais, a erosão pode ser intensificada pelas práticas humanas. Ela
altera a forma do relevo e pode ocupar grandes áreas, diminuindo a fertilidade do solo pelo
esgotamento de nutrientes. O desmatamento agrava a erosão e, em áreas de encostas, pode
gerar o deslizamento de terras e também a retirada das camadas férteis da terra.
Salinização
Laterização
Ocorre devido ao intemperismo químico associado à lavagem excessiva pela lixiviação. Esse
processo resulta na formação de uma camada dura de hidróxido de ferro ou alumínio na
superfície do solo, o que altera sua coloração e modifica a sua composição. A laterização
torna os solos ácidos, prejudicandoa manutenção da matéria orgânica.
Lixiviação
Causa a diminuição dos nutrientes na terra, levando à sua infertilidade. Ocorre pela lavagem
superficial dos sais minerais do solo, podendo causar a formação de voçorocas.
Acidificação
Esse tipo de degradação do solo ocorre quando há a diminuição do pH no solo. A terra ácida
limita produtividade de culturas e dificulta o crescimento de vegetação.
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Desertificação
Consiste na degradação e no esgotamento dos solos e ocorre em regiões onde existem baixos
índices pluviométricos anuais. Esse fenômeno acarreta na esterilização do solo devido à alta
taxa de evaporação da água, que é maior do que a infiltração, com perda de nutrientes.
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A ocorrência de desertificação está bastante associada ao clima. Porém, pode ser
intensificada pela ação humana através das práticas de queimadas, do desmatamento e o uso
intensivo do solo em atividades agropecuárias e de mineração.
Para entender melhor o processo de desertificação na degradação do solo, veja a videoaula do prof. Carrieri:
É um processo que favorece a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, uma vez que o
material que compõe o solo também é responsável por sequestrar e reter o gás carbônico.
Contaminação e poluição
Os processos de degradação do solo trazem consequências não só para o meio ambiente, mas
também para a vida de milhões de pessoas que dependem da agricultura e dos ecossistemas o
seu sustento.
Referências:
GROTZINGER, John P.; JORDAN, Thomas H. Para entender a terra. 6. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.