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Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectives
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Efeitos ........................................................................................................................................... 12
Conclusão...................................................................................................................................... 14
Introdução
Este trabalho relata os conteúdos relacionados com tema: A importância do Solo na produção
Agrícola. O solo é um dos poucos recursos renováveis e tem um papel fundamental na
produtividade agrícola, pois carrega em sua composição os nutrientes essenciais para as plantas.
Os nutrientes de que as plantas necessitam são encontrados no solo e dissolvidos na água. Eles
apresentam em sua composição elementos químicos, como nitrogénio, fósforo, potássio,
magnésio e ferro, que são absorvidos pelas raízes das plantas.
O solo desempenha uma grande variedade de funções vitais, de carácter ambiental, ecológico,
social e económico, constituindo um importante elemento paisagístico, patrimonial e físico para
o desenvolvimento de infra-estruturas e actividades humanas.
Mas é importante salientar que não há somente técnicas modernas sobre o meio rural. Podemos
dizer que os diferentes tipos de avanços coexistem no espaço rural, embora as grandes e mais
desenvolvidas propriedades ocupem a maior parte do espaço. Existem sistemas agrícolas
modernos ao mesmo tempo em que existem formas de cultivos tradicionais, como a agricultura
orgânica, a itinerante e a de jardinagem.
O solo é fundamental na composição do ecossistema terrestre, pois é dele que as plantas retiram
todos os nutrientes necessários para se desenvolverem. O solo corresponde a camada superficial
da crosta terrestre, sendo muito importante para o desenvolvimento da vida na terra, visto que
dele retiramos os alimentos necessários para nossa sobrevivência.
Para Bissani. et al. (2008) o solo é um dos poucos recursos renováveis e tem um papel
fundamental na produtividade agrícola, pois carrega em sua composição os nutrientes essenciais
para as plantas. Os nutrientes de que as plantas necessitam são encontrados no solo e dissolvidos
na água. Eles apresentam em sua composição elementos químicos, como nitrogénio, fósforo,
potássio, magnésio e ferro, que são absorvidos pelas raízes das plantas.
O solo desempenha uma grande variedade de funções vitais, de carácter ambiental, ecológico,
social e económico, constituindo um importante elemento paisagístico, patrimonial e físico para
o desenvolvimento de infra-estruturas e actividades humanas.
A agricultura é uma prática económica que consiste no uso dos solos para cultivo de vegetais a
fim de garantir a subsistência alimentar do ser humano, bem como produzir matérias-primas que
são transformadas em produtos secundários em outros campos da actividade económica. Trata-se
de uma das formas principais de transformação do espaço geográfico, sendo uma das mais
antigas práticas realizadas na história.
A história da agricultura sugere que essa prática existe há mais de 12 mil anos, tendo sido
desenvolvida durante o período Neolítico, sendo um dos processos constitutivos das primeiras
civilizações, uma vez que todos os agrupamentos humanos já encontrados praticavam algum tipo
de manejo e cultivo dos solos.
Em tempos pretéritos, a humanidade era essencialmente nómada. Com o passar do tempo, foram
sendo desenvolvidas as primeiras técnicas de cultivo, elaboradas a partir do momento em que o
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homem percebeu que algumas sementes, quando plantadas, germinavam e que animais poderiam
ser domesticados.
Com isso, observou-se um lento processo de sedentarização das práticas humanas, fruto das
novas técnicas sobre o uso e apropriação do meio natural. Nascia a agricultura e, com ela,
desenvolviam-se as primeiras civilizações.
Para Dalmolin, (2007) defende que portanto, podemos perceber que o meio rural sempre foi a
actividade económica mais importante para a constituição e manutenção das sociedades. Quando
as técnicas agrícolas permitiam a existência de um excedente na produção, iniciavam-se as
primeiras trocas comerciais. Assim, é possível concluir que, inicialmente, todas as práticas rurais
e urbanas subordinavam-se ao campo.
Mas é importante salientar que não há somente técnicas modernas sobre o meio rural.
Podemos dizer que os diferentes tipos de avanços coexistem no espaço rural, embora as
grandes e mais desenvolvidas propriedades ocupem a maior parte do espaço. Existem
sistemas agrícolas modernos ao mesmo tempo em que existem formas de cultivos
tradicionais, como a agricultura orgânica, a itinerante e a de jardinagem (Dalmolin, 2007).
De acordo com Lemos, & Santos (1996) o solo é um recurso natural renovável que desempenha
um papel fundamental na produtividade agrícola, pois carrega em sua composição os nutrientes
essenciais para as plantas. Um solo fértil possui grande capacidade de fornecer água e nutrientes
às plantas, mas sua fertilidade pode variar muito, em uma só propriedade agrícola. Por isso, o
agricultor precisa conhecer os solos de sua lavoura, o que só é possível com a análise específica
A importância do solo para a vida dos seres vivos está relacionada com os benefícios que esse
recurso pode proporcionar. Entre eles é possível citar: o fornecimento de nutrientes para a terra,
proporcionando o plantio de alimentos ricos em vitaminas e minerais necessários aos seres
humanos.
Conforme Santi. (2007) o solo é a camada superficial da crosta terrestre. Ele é formado por um
composto de matéria orgânica e minerais, oriundos de um processo natural do meio ambiente,
que é a decomposição de plantas e animais, e também da degradação natural das rochas (erosão).
Para que o solo se desenvolva da forma correcta, ele precisa da acção conjunta de componentes
líquido, como a água, e elementos gasosos, como oxigénio, gás carbónico, nitrogénio,
hidrogénio, entre outros. É por meio do solo que alguns animais se alimentam e que grande parte
dos alimentos é produzida. Logo, o solo é o fundamento básico para a produção agrícola.
Ao consumir os alimentos, as vitaminas e minerais são absorvidos pelo corpo em razão dessas
substâncias terem sido retiradas da terra. O mesmo acontece quando nos alimentamos de
animais que, por sua vez, se alimentaram de plantas que absorveram as vitaminas e minerais do
solo. (Santi, 2007p.145).
O solo também é importante para o desenvolvimento da urbanização, pois ele é uma matéria-
prima necessária para a construção de casas e edifícios. No entanto, o que muita gente não
imagina é que mediante o plantio vai acontecendo, o solo vai perdendo parte dos seus nutrientes,
a exemplo do cálcio e magnésio, e que eles precisam ser repostos para dar lugar a novas
plantações.
Esses nutrientes podem ser recuperados de diversas formas, através de compostos, estercos ou
resíduos de algumas plantas. Algumas técnicas de manejo devem sempre ser usadas para
melhorar e manter a fertilização do solo.
O solo agrícola
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As plantas precisam de gás carbónico, água, clorofila e energia do Sol para fazer a fotossíntese,
processo fundamental para a produção de glicose. A glicose é a matéria-prima essencial para a
produção de energia.
Devem ser feitas análises dos macro nutrientes e dos micronutrientes. Para tomar essa decisão é
importante saber qual a cultura a ser implantada no solo e o sistema de cultivo agrícola. Todos
desempenham funções essenciais para o desenvolvimento das plantas e a deficiência de apenas
um deles pode prejudicar o desenvolvimento normal das culturas.
químicos, como nitrogénio, fósforo, potássio, magnésio e ferro, que são absorvidos pelas raízes
das plantas.
Dependendo da quantidade em que são utilizados pelas plantas, esses nutrientes podem ser
divididos em dois grupos:
Macro nutrientes são consumidos em grandes quantidades, como compostos de nitrogénio,
fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre;
O solo que apresenta tanto os macro quanto os micro nutrientes necessários para o
desenvolvimento das plantas, além de uma quantidade adequada de ar e de água. é um bom solo
para a agricultura, sendo chamado solo agrícola
O solo é resultado da acção de vários elementos: água, clima, organismos vivos, relevo, tipo de
rocha e o tempo de actuação desses factores. Em função da acção conjunta dos diversos factores,
originam-se diversos tipos de solo.
A decomposição das rochas por acção dos agentes físicos, químicos ou biológicos dão origem
aos componentes minerais. A incorporação e a decomposição de elementos orgânicos animais e
vegetais (húmus), dão fertilidade ao solo
A composição do solo é variável de um tipo de solo para outro, pois os elementos químicos
presentes na sua composição variam por meio de factores como: humidade, Sol, vento,
organismos vivos, clima e até a presença de biodiversidade. No entanto, encontra-se na
composição dos solos, de modo geral, 45% de elementos minerais, 25% de ar, 25% de água e 5%
de matéria orgânica.
O solo é composto por três fases distintas: sólido, que compreende matéria orgânica e
inorgânica; líquido, que é a solução do solo ou água do solo; e gasoso, que é o ar do solo.
As matérias orgânica ou inorgânica compreendem partículas minerais do solo, originadas do
intemperismo da rocha, ou seja, da sua desintegração. Há também materiais orgânicos
provenientes de animais e plantas, que entram em decomposição e formam a camada de húmus
(primeira camada do solo).
Cada horizonte dos solos possui composições diferentes, observe:
Horizonte O – Camada com alta presença de matéria orgânica, água, animais e plantas.
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Horizonte A – Mais escura por possuir matéria orgânica, água e sais minerais.
Horizonte B – Acumula sais minerais e materiais dos horizontes O e A, possui presença maior de
ar.
Horizonte C – Constituído por fragmentos de rochas desintegradas do horizonte D; grande
presença de ar.
Horizonte D ou R – Rocha matriz ou originária do solo
Assim, os principais tipos de solo, são classificados em:
Solo Arenoso
Solo Argiloso
Solo Orgânico
Poluição do Solo
A poluição do solo pode ocorrer de diversas maneiras, sendo que a acção humana tem sido um
importante factor de degradação. A poluição difusa (causada por fontes difusas) está geralmente
associada à deposição atmosférica, a certas práticas agrícolas, reciclagem e tratamento
inadequados de águas residuais e resíduos, sendo o seu principal efeito o colapso do efeito
tampão do solo.
A deposição atmosférica deve-se principalmente a emissões provenientes da indústria, do tráfego
automóvel e da agricultura, libertando nos solos contaminantes acidificantes (como o SO2 metais
pesados (cobre, chumbo e mercúrio, entre outros) e compostos orgânicos (como as dioxinas)
Algumas medidas importantes devem ser tomadas:
Erosão
A erosão é um processo natural da terra, entretanto, a sua ocorrência pode ser originada de dois
factores: do processo natural de desgaste das rochas, chamado de erosão geológica, mas também
pode ser provocada pela acção do ser humano, chamada de erosão acelerada.
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A erosão geológica ocorre de forma natural pela acção dos rios, da chuva, dos ventos, clima.
Diante disso, ela contribui positivamente para a formação de algumas paisagens naturais.
Contudo, os efeitos ruins causados pela erosão celerada provocam deslizamentos, enchentes,
queimadas, assoreamento dos rios, além de prejudicarem a biodiversidade da fauna e da flora.
Os processos erosivos podem ser reduzidos através de algumas atitudes simples, como o
reflorescimento, visto que as plantas criam uma camada de protecção para o solo, ajudando a
diminuir o impacto das águas sobre o solo
Importância do Solo na natureza e suas Funções
O solo é um recurso finito, limitado e não renovável, face às suas taxas de degradação
potencialmente rápidas, que têm vindo a aumentar nas últimas décadas (pela pressão crescente
das actividades humanas) em relação às suas taxas de formação e regeneração extremamente
lentas. A formação de uma camada de solo de 30 cm leva 1000 a 10000 anos a estar completa.
Para Streck, et al. (2002) os processos de degradação do solo constituem um grave problema a
nível mundial, com consequências ambientais, sociais económicas significativas. À medida que a
população mundial aumenta, a necessidade de proteger o solo como recurso vital, sobretudo para
produção alimentar, também aumenta (p.126).
Nos últimos 40 anos, cerca de um terço dos solos agrícolas mundiais deixaram de ser produtivos
do ponto de vista agrícola, devido à erosão. Actualmente, cerca de 77% das terras da União
europeia (UE) correspondem a áreas agrícolas e silvícolas, evidenciando a importância da
política agrícola no território.
Por outro lado, os solos com melhor qualidade encontram-se dispersos e confinados muitas vezes
a áreas com grande pressão para o uso da terra, nomeadamente para construção imobiliária. As
zonas costeiras mediterrâneas completamente livres de construção continuam a diminuir,
representando, em 1996, apenas 29% das zonas costeiras italianas. Evidencia-se assim a
necessidade de planificar devidamente a afectação dos solos e o ordenamento do território.
O solo desempenha uma grande variedade de funções vitais, de carácter ambiental, ecológico,
social e económico, constituindo um importante elemento paisagístico, patrimonial e físico para
o desenvolvimento de infra-estruturas e actividades humanas (Streck, et al. 2002.p.126).
A agricultura e a silvicultura dependem do solo para a fixação de raízes, fornecimento de água e
nutrientes, sendo esta também fonte de outras matérias-primas como a argila, areias, minerais e
turfa.
Além disso, o solo armazena e transforma parcialmente minerais, água, matéria orgânica e
diversas substâncias químicas, possuindo uma capacidade elevada de filtragem e efeito tampão,
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intimamente relacionada com a sua carga de matéria orgânica, limitando a erosão e difusão da
poluição do solo para a água.
O solo é um meio vivo e dinâmico, constituindo o habitat de biodiversidade abundante, com
padrões genéticos únicos, onde se encontra a maior quantidade e variedade de organismos vivos,
que servem de reservatório de nutrientes.
A actividade biológica, dependente da quantidade de matéria orgânica presente no solo, elimina
agentes patogénicos, decompõe a matéria orgânica e outros poluentes em componentes mais
simples (frequentemente menos nocivos) e contribui para a manutenção das propriedades físicas
e bioquímicas necessárias para a fertilidade e estrutura dos solos.
Efeitos dos solos.
A intensidade com que os solos realizam cada uma das suas funções é extremamente importante
para a sua sustentabilidade. A degradação do solo reduz a sua disponibilidade e viabilidade a
longo prazo, reduzindo ou alterando a sua capacidade para desempenhar funções a ele
associadas. A perda de capacidade do solo para realizar as suas funções, deixando de ser capaz
de manter ou sustentar a vegetação, é designada por desertificação.
A fertilidade dos solos depende de um conjunto de factores, uns de natureza física, outros de
natureza química.
As principais ameaças sobre o solo são a erosão, a mineralização da matéria orgânica, redução
da biodiversidade, a contaminação, a impermeabilização, a compactação, a salinização, o efeito
degradante das cheias e dos desabamentos de terras.
A ocorrência simultânea de algumas destas ameaças aumenta os seus efeitos, apesar de haver
diferentes intensidades regionais e locais (os solos não respondem todos da mesma maneira aos
processos de degradação, dependendo das suas próprias características).
A nível mundial, a erosão é a principal ameaça ambiental para a sustentabilidade e capacidade
produtiva do solo e da agricultura convencional. A erosão do solo pode apresentar diferentes
níveis de gravidade. Em mais de um terço do território da região mediterrânea, historicamente a
região europeia mais gravemente afectada pela erosão (os relatos de erosão do solo nesta região
datam desde 3000 anos atrás), as perdas médias anuais de solo são superiores a 15 ton/ha.
A erosão resulta da remoção das partículas mais finas do solo por agentes como a água e o
vento, que as transportam para outros locais, resultando na redução da espessura deste, perda de
funções e, em caso extremo, do próprio solo, podendo ainda implicar a contaminação de
ecossistemas fluviais e marinhos, assim como danos em reservatórios de água, portos e zonas
costeiras.
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Este fenómeno poderá ser desencadeado por uma combinação de factores como fortes declives,
clima (por exemplo longos períodos de seca seguidos de chuvas torrenciais) e catástrofes
ecológicas (nomeadamente incêndios florestais). A erosão tem sido intensificada por algumas
actividades humanas, principalmente pela gestão inadequada do solo, podendo também o solo ter
algumas características intrínsecas que o tornem propenso à erosão (é o caso de este possuir
camada arável fina, pouca vegetação ou reduzidos teores de matéria orgânica).
A manutenção da matéria orgânica do solo é bastante importante, do ponto de vista físico-
químico, dado que contribui para a manutenção da sua estrutura, melhora a infiltração e a
retenção da água, aumenta a capacidade de troca, contribuindo para o acréscimo da
produtividade.
O controlo da matéria orgânica do solo é um processo complexo, devendo ser conduzido com
vista a reduzir as perdas, embora seja mais fácil alcançar essas perdas do que o seu aumento.
Estes objectivos podem ser facilitados pela racionalização dos itinerários técnicos, com a
oportunidade das épocas de intervenção, mobilização reduzida, a sementeira directa, a
agricultura biológica, a introdução de prado, a incorporação de resíduos (estrume ou composto).
As práticas agrícolas e silvícolas têm assim um impacte importante sobre o solo agrícola,
podendo também ter impacto em solos adjacentes não agrícolas e águas subterrâneas,
nomeadamente em termos de emissão de substâncias contaminantes.
Os contaminantes podem ser armazenados no solo, mas a sua libertação subsequente pode seguir
padrões muito diferenciados. Alguns, como os pesticidas, poderão vir a ultrapassar os limites da
capacidade de armazenamento e de efeito tampão do solo, causando a danificação/perda de
algumas das funções deste, a contaminação da cadeia alimentar, dos vários ecossistemas e
recursos naturais, pondo em risco a biodiversidade e a saúde humana.
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Conclusão
O solo desempenha uma grande variedade de funções vitais, de carácter ambiental, ecológico,
social e económico, constituindo um importante elemento paisagístico, patrimonial e físico para
o desenvolvimento de infra-estruturas e actividades humanas.
A agricultura e a silvicultura dependem do solo para a fixação de raízes, fornecimento de água e
nutrientes, sendo esta também fonte de outras matérias-primas como a argila, areias, minerais e
turfa. A ocorrência simultânea de algumas destas ameaças aumenta os seus efeitos, apesar de
haver diferentes intensidades regionais e locais (os solos não respondem todos da mesma
maneira aos processos de degradação, dependendo das suas próprias características).
O solo é um complexo composto de minerais e matéria orgânica oriundo de um lento processo
decorrente da degradação de rochas e da decomposição de diversos animais e plantas.
A composição do solo é variável de um tipo de solo para outro, pois os elementos químicos
presentes na sua composição variam por meio de factores como: humidade, Sol, vento,
organismos vivos, clima e até a presença de biodiversidade. No entanto, encontra-se na
composição dos solos, de modo geral, 45% de elementos minerais, 25% de ar, 25% de água e 5%
de matéria orgânica.
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Referência bibliográfica
Bissani, C. A. et al. (2008) Fertilidade dos solos e manejo da adubação de culturas. 2. ed. Porto
Alegre: Metrópole.p. 344.
Dalmolin, R. S. D.(2007) Material didáctico da disciplina morfologia, génese e classificação
do solo. PPGCS/UFSM.
Lemos, R. C. Santos, R. D. (1996) Manual de descrição e colecta de solo no campo. 3. ed.
Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. p.84.
Santi, A. L. (2007) Relações entre indicadores de qualidade do solo e a produtividade das
culturas em áreas com agricultura de precisão. p.150.
Streck, E. V. et al. (2002) solos do rio grande do sul. Porto Alegre: Emater /RS – UFRGS.p.
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