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Francisco Marrapata
Fernando Jaime Liquela
Graça Odala
Glória Henriques
Gilberto Ali Lupinda
Gosme António
Elastómeros
(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratórios)
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Felizardo António José Paulo
Francisco Marrapata
Fernando Jaime Liquela
Graça Odala
Glória Henriques
Gilberto Ali Lupinda
Gosme António
Elastómeros
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.........................................................................................................................3
1.2. Metodologia.....................................................................................................................3
2. Elastómeros.........................................................................................................................4
2.2.1. Vulcanização.................................................................................................................5
3. Conclusão..........................................................................................................................13
4. Bibliografia........................................................................................................................14
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Falar dos elastómeros.
1.1.2. Específicos
Saber o conceito de elastómeros;
Classificar os elastómeros quanto a fusibilidade e origem;
Descrever as propriedades físicas e químicas dos elastómeros;
Conhecer o processo da obtenção dos elastómeros.
1.2. Metodologia
O presente trabalho se caracterizou por ser bibliográfico, desenvolvido a partir de material
elaborado e publicado por FERREIRA (2017), FOGAÇA (2019), GUERREIRO (2003),
MOREIRA (2016), FELTRE (2004), MORASSI (2013) que foi escolhido para ajudar na
elaboração deste trabalho para partir da questão que objectivou suscitar reflexões sobre o
tema.
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2. Elastómeros
2.1. Breve historial dos elastómeros (borracha)
A história da borracha remonta aos tempos de Cristóvão Colombo, na época do
descobrimento das Américas. Em uma de suas viagens, ele observou que nativos da América
Central confeccionavam objectos como bolas, revestimentos para impermeabilização de
barcos, botas, entre outros a partir de uma seiva colhida de escoriações feitas na casca de
determinadas árvores, o que eles chamavam de Cauchuc (árvore que chora) e que ficou
conhecida como látex ou borracha natural.
Trazido para a civilização, o látex passou a ser aplicado por espalmação sobre tecidos de
algodão, tornando-o mais resistente a água e ao tempo. Entretanto, foi percebido que em
épocas mais frias, o tecido espalma-to se tornava mais rígido, assim como no calor ficava
muito pegajoso. Nesse ultimo caso, para amenizar o problema, eram aplicadas finas camadas
de talco, carbonato de cálcio ou ainda enxofre sobre o látex.
Desde então, a borracha foi sendo testada e desenvolvida de acordo com a necessidade do
momento, facto que gerou grande número de técnicas de fabricação, vulcanização e adição de
diferentes ingredientes para melhoria de suas propriedades, dependendo de sua actuação.
Além do incremento da borracha natural, foram desenvolvidas também as borrachas
sintéticas, que são aplicadas em inúmeros sectores industriais e no nosso dia-a-dia.
Para GUERREIRO (2003, p. 10) “são material com comportamento semelhante à borracha ou
seja, baixa fluência plástica, grande extensibilidade, e capacidade de recuperar rapidamente a
forma original após estar sujeito a grandes deformações. Os elastómeros são polímeros”.
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Tem como principal característica a alta flexibilidade e, conforme é usado, pode retornar a sua
forma original mesmo após sofrer forte pressão ou carga.
2.2.1. Vulcanização
De acordo com GUERREIRO (2003, p. 3) Vulcanização é um processo quimico que permite
que o material inicial seja colocado em contacto com uma alta temperatura e a sua
composição seja alterada.
Os elastómeros, sendo flexíveis, podem ser empregados nos seguintes meios: Nas indústrias
de calçados (solados), peças para a indústria automotiva, artesanato, electrónicos e acessórios
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(capas para celulares), mangueiras, Engenharia Civil (tubulações e telhas), entre outras
diversas aplicações. Como já dito, o elastómero cumpre função multifacetada, podendo se
moldar aos mais diversos campos, contribuindo com maleabilidade ou rigidez (a depender do
processo).
Essa árvore pode ser cortada por meio de rachaduras em seu caule. Dessa forma, coleta-se
uma seiva chamada de látex, que possui esse polímero.
Segundo GUERREIRO (2003, p. 10) apresenta alguns factores que contribuem para o
envelhecimento dos elastómeros são:
Exposição à luz solar ou a raios ultra-violeta;
Exposição a altas temperaturas;
Contacto com óleos.
Poli-isoprene natural
Poli-isoprene sintético
Polybutadiene
Policloroprene
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3. Conclusão
Em virtude sobre os factos mencionados, concluiu-se que, elastómero são material com
comportamento semelhante à borracha ou seja, baixa fluência plástica, grande extensibilidade,
e capacidade de recuperar rapidamente a forma original após estar sujeito a grandes
deformações. Não só, mas também foi possível notar que, a vulcanização compreende
operação através da qual são criadas ligações entre as macromoleculas de um elastómero.
Desta forma o elastómero, que à partida se apresenta como uma massa fraca, muito plástica e
sem propriedades mecânicas de interesse seja transformado num produto forte, resistente e
com boas características elásticas.
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4. Bibliografia