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EDIFÍCIOS NOTURNO
PLÁSTICOS E ELASTÔMEROS
SÃO PAULO
2023
Sumário
1. Plásticos ....................................................................................................................................... 3
1.1. Histórico ............................................................................................................................... 3
1.2. Definição ............................................................................................................................... 3
1.3. Composição ......................................................................................................................... 4
1.4. Fabricação ............................................................................................................................ 5
1.5. Características .................................................................................................................... 7
1.6. Tipos ...................................................................................................................................... 8
1.7. Para que servem? ............................................................................................................ 11
1.8. Vantagens........................................................................................................................... 13
1.9. Desvantagens .................................................................................................................... 15
1.10. Patologias de fabricação ............................................................................................ 16
1.11. O material na construção civil .................................................................................. 18
2. Elastômeros ............................................................................................................................... 26
2.1. Histórico ............................................................................................................................. 26
2.2. Definição ............................................................................................................................. 27
2.3. Composição ....................................................................................................................... 28
2.4. Fabricação .......................................................................................................................... 29
2.5. Características .................................................................................................................. 34
2.6. Tipos .................................................................................................................................... 34
2.7. Para que servem? ............................................................................................................ 35
2.8. Vantagens........................................................................................................................... 36
2.9. Desvantagens .................................................................................................................... 36
2.10. Patologias de fabricação ............................................................................................ 37
2.11. O material na construção civil .................................................................................. 39
3. Reciclagem de plásticos e elastômeros na construção civil ....................................... 43
4. Ensaios ....................................................................................................................................... 45
5. Referências bibliográficas ..................................................................................................... 49
1. Plásticos
1.1. Histórico
Comparado a materiais de construção tradicionais, como madeira, pedra e tijolo, o
surgimento dos plásticos e elastômeros é considerado relativamente recente. O
baquelite, inventado pelo químico belga Leo Baekeland em 1907, é considerado o
primeiro plástico sintético e foi amplamente utilizado na fabricação de produtos
eletrônicos, telefones e peças automotivas.
1.2. Definição
De acordo com o SINDIPLAST (Sindicato da Indústria de Material Plástico,
Transformação e Reciclagem de Material Plástico do Estado de São Paulo), o termo
“plástico” tem origem grega, sendo derivado "plastikos" que significa - capaz de ser
moldado, é um material de origem natural ou sintética, obtido a partir dos derivados
de petróleo ou de fontes renováveis como a cana-de-açúcar ou o milho.
O SINDIPLAT divide ainda estes materiais em duas grandes categorias: os
termoplásticos e os termofixos. Os termoplásticos são aqueles que podem ser
moldados várias vezes por ação de temperatura e pressão (recicláveis). Os
termofixos, por sua vez, sofrem reações químicas em sua moldagem as quais
impedem uma nova fusão (não recicláveis).
Em razão das suas características de baixo peso, baixo custo, elevadas resistências
mecânica e química os materiais plásticos vêm sendo utilizados há muitos anos em
substituição a materiais como o aço, o vidro e a madeira nas suas mais diferentes
aplicações.
Vale tomar nota, ainda, da definição dada pelo Dicionário Priberam da Língua
Portuguesa que cita o plástico como um material sintético composto por polímeros,
que são macromoléculas formadas por unidades repetitivas de menor tamanho
chamadas monômeros. Esses polímeros podem ser moldados, fundidos, extrudados
ou injetados em uma variedade de formas e são conhecidos por sua versatilidade e
propriedades físicas, como resistência, durabilidade e maleabilidade.
1.3. Composição
Os plásticos e elastômeros são materiais poliméricos, compostos principalmente de
polímeros e outros aditivos. A composição exata varia dependendo do tipo específico
de plástico ou elastômero. Aqui estão algumas informações gerais sobre a
composição dos plásticos
• Polímeros: Os plásticos são compostos principalmente de polímeros, que são
macromoléculas formadas por unidades de repetição chamadas monômeros.
Exemplos de polímeros comuns usados em plásticos incluem polietileno (PE),
polipropileno (PP), poliésteres, policarbonato (PC), poliamidas (nylons),
poliestireno (PS) e muitos outros.
• Aditivos: Além dos polímeros, os plásticos podem conter uma variedade de
aditivos para melhorar suas propriedades e características específicas. Esses
aditivos podem incluir:
• Estabilizadores: Aditivos que ajudam a proteger o plástico contra a degradação
causada pela exposição ao calor, luz UV e reações químicas. Exemplos
incluem estabilizadores de luz e antioxidantes.
• Plastificantes: Aditivos que conferem flexibilidade e maleabilidade ao plástico,
tornando-o mais fácil de ser moldado. Exemplos incluem ftalatos usados em
PVC flexível.
• Retardantes de chama: Aditivos que retardam a propagação da chama e
tornam o plástico mais resistente ao fogo.
• Pigmentos e corantes: Aditivos que adicionam cor ao plástico.
• Lubrificantes: Aditivos que melhoram o processamento do plástico e reduzem
o atrito durante a moldagem.
• Agentes de reforço: Aditivos como fibras de vidro, fibras de carbono ou cargas
minerais que melhoram a resistência e rigidez do plástico.
1.4. Fabricação
As matérias-primas do plástico podem variam minimamente dependendo do plástico
desejado, entretanto podemos dizer que os principais envolvidos em sua fabricação
são: o petróleo bruto, carvão e o gás natural podem ser apontados como as principais
matérias-primas para a obtenção dos plásticos, junto a celulose, caseína, látex, óleo
de rícino, amônia, ureia, benzeno, propileno, etileno, e o acetileno.
Após a extração das matérias-primas passam por um processo de refino para separar
os componentes desejados, como hidrocarbonetos. O refino pode envolver processos
como destilação, no qual é o processo de separação dos componentes do petróleo
por meio da vaporização e condensação controlada; o craqueamento, que se dá pelo
processo químico que quebra moléculas maiores de hidrocarbonetos em moléculas
menores com o objetivo de obter hidrocarbonetos mais leves, como eteno e propeno,
que são usados como matérias-primas na produção de plásticos; a reforma, na qual
visa a transformação de hidrocarbonetos de cadeia reta em hidrocarbonetos de cadeia
ramificada, que são usados na produção de gasolina e outros compostos.
Para sua moldagem contamos com variados métodos tais como: injeção, extrusão,
compressão, e a moldagem por sopro, no qual o processo ocorre a infiltração de ar
no interior dos moldes, facilitando assim a obtenção de peças ocas.
Por fim o plástico é resfriado para solidificar e manter a forma desejada. Em seguida,
o produto pode passar por processos de acabamento, como corte, lixamento,
polimento ou revestimento, para obter a aparência e o acabamento desejados.
Como forma de clareza sobre o assunto é importante compreender que o plástico é
um material reciclável, onde ocorre a coleta, classificação, limpeza, trituração,
derretimento e reformulação em grânulos ou pellets que podem ser utilizados em
novos processos de moldagem.
1.5. Características
Os plásticos são importantes aliados na indústria, obtendo alto desempenho e
qualidade, podendo ser utilizados em diferentes aplicações. Dentre suas principais
características, que conferem sua elevada importância, estão:
Dependendo do tipo do plástico, é possível utilizá-lo tanto para extrusão, quanto para
injeção de componentes, e suas diferentes opções existentes, permitem que possam
ser utilizados em diferentes áreas industriais. É possível, por exemplo, encontrar
peças de automóveis preparadas com poliacetal copolímero e acessórios de alça de
sutiãs com a mesma origem plástica.
Seja por meio do processo de extrusão ou injeção, esse tipo de plástico pode ser
transformado em qualquer forma necessária e, por meio de moldes, é possível criar
uma peça resistente e de alto nível. Sem contar que há ainda a possibilidade de
trabalhar seu design de maneira inovadora.
1.6. Tipos
Os plásticos são divididos em duas categorias, termoplásticos e termoflixos. Os
termofixos representam cerca de 20% do total consumido no Brasil e após moldados
por um dos processos usuais de transformação não podem mais sofrer novos ciclos
de processamento, pois acabam não fundindo e impedem nova moldagem.
Podem ainda ser citados alguns poliuretanos (PU) e poliacetato de etileno vinil (EVA),
usados em solados de calçados, poliésteres, como os utilizados na fabricação de
telhas reforçadas com fibra de vidro, fenólicas, utilizadas em revestimento de móveis,
entre outros. Estes materiais, embora não possam mais ser moldados, ainda podem
ser utilizados em outras aplicações, tais como cargas inertes após moagem, podendo
ser incorporados em composições de outras peças, por exemplo o asfalto.
É um material leve, inerte, com boa resistência mecânica e transparente, podendo ser
transformado em fibras e filme;
Também conhecido como vinil, ele é muito versátil, podendo assumir formas rígidas
ou flexíveis em função de aditivos, é leve, impermeável, isolante térmico, elétrico e
acústico, quimicamente inerte e resistente ao fogo e intempéries;
• PP– Polipropileno
É um polímero derivado do Propeno ou Propileno, possui resistências elétrica e
mecânica a altas temperaturas, é transparente, brilhante, rígido, de fácil coloração e
modelagem e tem baixa absorção de umidade;
• PS – Poliestireno
• PC- Policarbonato
• PU- Poliuretano
• Resina epóxi
Possui alta resistência química e mecânica, rigidez e impermeabilidade, isolante
térmico e elétrico;
• Resina fenólica
Foi o primeiro polímero totalmente sintético criado, caracteriza-se por ser leve, rígido
e com boa resistência ao calor.
Uso reciclado: indústria têxtil, fibra para carpete e estofamentos, acessórios e objetos
diversos etc.
Uso reciclado: envelopes, filmes, sacos em geral, tubulação para irrigação etc.
• PP– Polipropileno
• PS – Poliestireno
• PC- Policarbonato
• PU- Poliuretano
• Resina epóxi
• Resina fenólica
1.8. Vantagens
Os plásticos oferecem várias vantagens quando utilizados na indústria da construção
civil. Aqui estão algumas das principais vantagens dos plásticos nesse setor:
• Problemas de moldagem
• Contaminação da matéria-prima
• Problemas no acabamento
• Degradação térmica
• Degradação fotoquímica
Ocorre quando o plástico é exposto à radiação ultravioleta ou outras fontes de luz, que
podem causar alterações em sua estrutura molecular, resultando em patologias como
a perda de transparência, amarelamento, rachaduras e perda de resistência.
• Envelhecimento
• Contaminação química
• Falhas de design
Conforme visto, a gama de aplicação é diversa e relevante, de forma que com o auxílio
e consulta da tese de Hipolito (2013) buscamos destacar e elucidar a seguir estes
principais usos a partir de polímeros:
Uma das utilizações dos polímeros é a sua aplicação para instalações prediais de
água, esgoto sanitário e captação e condução de águas pluviais. Segundo Hipolito em
seu artigo, citando o Manual TRIKEM de 1988, esclarece que o PVC (poli cloreto de
vinila) pode ser utilizado basicamente para a condução ou manuseio de água à
temperatura ambiente e no caso da condução de água quente são indicadas às
tubulações de CPVC (poli cloreto de vinila clorado), semelhante ao PVC, porém com
maior estabilidade em relação à água quente. As tubulações baseadas em PVC são
indicadas para aplicações em edificações residenciais, comerciais e industriais.
Hipólito segue afirmando que as características dos componentes, em PVC, são que
estes possuem juntas estanques (soldadas ou rosqueadas), tem menor custo de
material e de mão-de-obra em relação aos materiais tradicionalmente utilizados, são
resistentes à corrosão, a lisura das paredes internas resulta em maior velocidade do
fluxo e menos formação de depósito, não são condutores de eletricidade, coeficiente
de expansão térmica muito maior que outros matérias, são praticamente imunes ao
ataque de bactérias e fungos e possuem densidade menor que materiais tradicionais
como cerâmica e ferro galvanizado.
Outra aplicação do Teflon na construção civil é como isolante elétrico. Sua alta
resistência dielétrica e capacidade de suportar altas temperaturas o tornam adequado
para revestir fios e cabos elétricos, evitando curtos-circuitos e garantindo a segurança
nas instalações elétricas.
Placa de PTFE. Foto: divulgação/Tecnoflon e Brasfita
• Esquadrias e Portas
Ainda que com este percentual, pode-se citar a larga utilização no mercado brasileiro
de persianas, venezianas e portas sanfonadas fabricadas em PVC. Atentando que
tais peças podem também ser encontradas na forma mista, com elementos de
alumínio, por exemplo.
• Coberturas (telhas)
Disponível em: https://www.llev.com.br/telha-pvc-colonial-ecologica-4-59-m-x-0-88-m
As telhas de PVC são recomendadas para locais que desejam aproveitar a luz natural.
Isso é possível devido às propriedades do PVC, que podem ser translúcidas ou
opacas, possuem alta resistência química e oferecem boa absorção acústica e
térmica.
Além dos pisos vinílicos, também existem papéis de parede feitos de PVC. Esses
papéis possuem características importantes, como lavabilidade, estabilidade de cor e
instalação fácil, rápida e econômica. Telas em vinil também são encontradas, feitas a
partir de uma base de tela de algodão revestida com uma película de PVC. Esses
produtos são de última geração, apresentando resistência mecânica, lavabilidade e
preservação das características ao longo do tempo.
Os forros também podem ser feitos com painéis de resinas sintéticas, geralmente PVC
e acrílico. Esses painéis oferecem uma instalação limpa e eficiente, fácil de limpar,
baixa densidade, isolamento acústico e elétrico, além de bom desempenho térmico
devido às cavidades internas que criam vazios de ar.
2. Elastômeros
2.1. Histórico
Os elastômeros são materiais que exibem características elásticas, ou seja, têm a
capacidade de sofrer deformação quando submetidos a uma força e retornar à sua
forma original quando essa força é removida. O surgimento dos elastômeros está
intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da indústria de borracha.
2.2. Definição
Um elastômero por sua vez é um polímero que se destaca pela capacidade de
recuperar sua forma após deformação devido a propriedades elásticas, ou seja, têm
a capacidade de se deformar quando submetidos a uma força e recuperar sua forma
original quando essa força é removida. A estrutura molecular desses materiais
confere-lhes flexibilidade e capacidade de esticamento, tornando-os extremamente
úteis em diversas aplicações.
Por outro lado, os elastômeros sintéticos são produzidos por meio de processos
químicos em laboratório. Eles são desenvolvidos com o objetivo de atender a
requisitos específicos de desempenho e propriedades. Alguns exemplos comuns de
elastômeros sintéticos incluem:
2.3. Composição
• Polímeros: Assim como os plásticos, os elastômeros são compostos
principalmente de polímeros. No entanto, os elastômeros contêm cadeias
poliméricas que possuem ligações cruzadas, que são responsáveis pela
elasticidade e capacidade de retorno à forma original do material. Os
elastômeros podem ser feitos de polímeros naturais, como a borracha natural,
ou polímeros sintéticos, como a borracha de estireno-butadieno (SBR),
borracha de policloropreno (neoprene), borracha de nitrilo (NBR), entre outros.
• Agentes de vulcanização: Os elastômeros passam por um processo chamado
vulcanização para dar maior uso prático a eles. Este processo envolve a adição
de agentes de vulcanização, como enxofre, que formam ligações cruzadas
entre as cadeias poliméricas. Essas ligações cruzadas são responsáveis pela
elasticidade e propriedades elásticas dos elastômeros, além do elastômero se
tornar mais resistente, aumentando sua capacidade de aderência, durabilidade
e resistência a corrosão.
• Aditivos: Os elastômeros também podem conter aditivos similares aos
utilizados nos plásticos, como estabilizadores, pigmentos, lubrificantes e
cargas. Esses aditivos podem ser adicionados para melhorar características
específicas do elastômero, como resistência ao desgaste, resistência a UV,
propriedades de aderência, entre outros.
2.4. Fabricação
Sua fabricação pode se dar a partir de diversos materiais, variando de acordo a
especificação, entretanto temos como principais usados na fabricação de elastômeros
sintéticos são os polímeros que facilitam a obtenção das propriedades de elasticidade
ao material. Alguns exemplos de polímeros base utilizados são: Borracha de estireno-
butadieno (SBR), borracha de poliuretano (PU), Borracha de etileno-propileno-dieno
(EPDM), Borracha de nitrilo (NBR).
Fonte: AGI
Como descrito pelo site CT Borracha, “Basicamente, existem atualmente sete grandes
famílias de elastómeros termoplásticos. Como fatores comuns nestes tipos de
materiais, podemos realçar:
Fonte: CT Borracha
Fonte: CT Borracha
Depois da mistura, o elastômero passa por um processo de processamento para dar
forma ao material. Existem diferentes técnicas de processamento, incluindo extrusão,
moldagem por compressão, moldagem por injeção e calandragem. Cada método é
escolhido com base nas propriedades desejadas do elastômero final.
2.6. Tipos
Sua divisão é feita de acordo com os seguintes grupos poliméricos:
Outro ponto importante desse composto é o fato de que ele cumpre uma função
multifacetada. Nesse sentido, os elastômeros podem se moldar às mais diversas
finalidades, proporcionando rigidez ou maleabilidade.
Por ser um material versátil, ele é muito utilizado em diversos segmentos, desde a
produção de cabos de escovas de dentes à componentes eletrônicos e ferramentas
manuais.
Com a excelente resistência à abrasão dos uretanos, eles são ideais para
amortecedores, engrenagens, cilindros, jaquetas de cabos, revestimentos e peças
para máquinas têxteis. Também são muito utilizados em rodas de carrinhos de
supermercado, skates e roldanas.
Utilizado nas mais diversas aplicações, desde válvulas de vinho, coifas homocinéticas
e dutos de ar a correias, tubos, molas e antenas automobilísticas.
• TPO (Poliolefinas)
O material se destaca em aplicações que demandam resistência como para-lamas,
guarnições para janelas co-injetadas com TPE e até mesmo artigos para mergulho
como nadadeiras e para esqui (botas de neve).
• TR (SBS-Estirênico)
2.8. Vantagens
• Elasticidade e flexibilidade: A principal vantagem dos elastômeros é sua
capacidade de deformação sob tensão e retorno à forma original quando a
tensão é removida. Isso os torna ideais para aplicações que exigem
flexibilidade e amortecimento, como vedações, mangueiras e componentes de
suspensão.
• Resistência à abrasão: Os elastômeros possuem uma boa resistência à
abrasão e ao desgaste, o que os torna adequados para aplicações que exigem
resistência ao atrito, como revestimentos de rolos, correias transportadoras e
solados de calçados.
• Selagem eficiente: Os elastômeros têm a capacidade de fornecer uma vedação
eficaz em uma ampla gama de condições, como vedações em sistemas
hidráulicos, pneumáticos e de vedação.
• Ampla faixa de temperatura: Alguns elastômeros têm uma excelente resistência
a variações de temperatura, permitindo seu uso em ambientes de alta
temperatura ou baixa temperatura.
• Absorção de choque e vibração: Os elastômeros têm propriedades de
amortecimento que podem absorver choques e vibrações, tornando-os
adequados para aplicações que requerem isolamento de vibrações, como
montagens de equipamentos.
2.9. Desvantagens
Embora os plásticos e elastômeros ofereçam várias vantagens, também existem
algumas desvantagens associadas a esses materiais. Aqui estão algumas das
principais desvantagens dos elastômeros:
• Bolhas
• Delaminação
Ocorre quando camadas separadas do elastômero se separam umas das outras. Isso
pode ser causado por má adesão entre as camadas ou por problemas durante o
processo de mistura e cura.
• Contaminação
• Degradação térmica
• Rachaduras
• Falta de homogeneidade
• Envelhecimento precoce
• Variação dimensional
Assim como nos plásticos, é importante ressaltar que muitas dessas patologias podem
ser evitadas ou minimizadas por meio de um controle de qualidade rigoroso, testes
adequados durante o processo de fabricação e adoção de boas práticas de produção.
Além disso, a seleção adequada de matérias-primas de qualidade e a realização de
testes de qualidade regulares também são fundamentais para garantir a fabricação de
elastômeros de alta qualidade.
• Juntas de assentamento
• Adições no Concreto
• Silicones
Disponível em: https://www.blok.com.br/blog/selante-pu-hibrido-silicone-acrilico
Este ensaio consiste no teste para avaliar a capacidade do material de fluir sob
determinadas condições de temperatura e pressão. Tal verificação frequentemente
favorece na identificação da qualidade e o melhor processo de fabricação para cada
resina plástica, em que se entende que uma pré-seleção e determinadas condições
de processamento viabilizam as propriedades desejadas.
1º: uma amostra é selecionada e cortada de forma que caiba no funil de alimentação.
2º: a amostra é aquecida em uma câmara, em que a temperatura irá várias de acordo
3º: Uma carga é aplicada sobre o material em quanto o mesmo ainda está quente,
coagindo a massa fluir pelo orifício padronizado.
5º: Por fim, e feito o cálculo do índice de fluidez, que consiste em dividir a massa do
2º: Por meio de garras mecânica a amostra será fixada de forma que a carga seja
aplicada perpendicular a superfície.
5º: Por fim ocorre a análise dos registros feitos durante o ensaio, tal como a curva de
carga x deformação.
A tração é um ensaio que consiste em submeter uma amostra do material a uma força
de tração progressiva até que ocorra a ruptura da amostra.
Fonte: USP
• Ensaio de Flexão
1º: Preparar a amostra de forma que ela tenha uma seção transversal retangular ou
quadrada, com dimensões especificas.
2º: A amostra deve ser fixada com a face superior e inferior posicionada
horizontalmente, onde a distância dos pontos de apoio irá obedecer a norma vigente.
5º: Com base nos dados obtidos ocorre o cálculo da tensão de flexão e a deformação
de flexão. Por fim a resistência à flexão pode ser calculada pela carga máxima
suportada e a área transversal da amostra.
• Ensaio de Impacto
5º: O pêndulo é solto e seu movimento após o impacto será registrado. A realização
do ensaio é feita pelo menos 3 vezes para se fazer um a média.
Apesar a existência de diversos ensaio para essa categoria, serão citados os três
principais.
Está técnica mede a variação de calor, quanto o polímero transmuta de fase, como a
cristalização ou fusão, fornecendo assim informações sobre a temperatura de
transição, a entalpia e a cinética da transformação.
5. Referências bibliográficas
https://luciane.com.br/elastomero-na-construcao-civil/
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos13/5518429.pdf
https://www.sindiplast.org.br/historia-do-plastico/
https://www.roma.ind.br/blog/tipos-de-plastico-e-principais-caracteristicas
https://www.advancedpolymers.com.br/conheca-as-principais-caracteristicas-dos-
plasticos-de-engenharia/
https://toninembalagens.com.br/principais-tipos-de-plastico-e-suas-caracteristicas/
https://edukatu.org.br/cats/4/posts/83/full
https://www.compostos.com.br/blog/propriedades-dos-plasticos-de-
engenharia#:~:text=Os%20plásticos%20são%20materiais%2C%20fáceis,a%20fabri
cação%20de%20compostos%20especiais.
https://www.coladaweb.com/curiosidades/utilidades-dos-plasticos
https://armsfind.com.br/pendulos-de-impactos/introducao-ao-ensaio-de-impacto-2/
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/471420/LOM3011/EM_cap4_Fle
https://www.plasticcollectors.com/pt/blog/how-is-plastic-made/
http://www.ctborracha.com/borracha-sintese-historica/aplicacoes/correias-
transportadoras/o-fabrico-de-correias-transportadoras/processo-de-vulcanizacao/
http://static.sapucaia.ifsul.edu.br/professores/rferreira/10E%20-%20Pro
https://usinaciencia.ufal.br/multimidia/livros-digitais-cadernos-
tematicos/plasticos_caracteristicas_usos_producao_e_impactos_ambientais.pdf
https://www.webartigos.com/artigos/processamento-de-
elastomeros/136065#:~:text=%C3%89%20produzido%20atrav%C3%A9s%20da%20
queima,num%20processo%20chamado%20de%20fornalha
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5342546/mod_resource/content/1/Pr%C3%A
1tica_03-
Caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20de%20Pol%C3%ADmerops%20por%20Ensaios
%20Mec%C3%A2nicos.pdf
https://biopdi.com.br/artigos/ensaio-de-compressao/
http://www.analisestermicas.com.br/como-interpretar-curvas-de-tga-e-dsc/
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840772/312/Analisetermica_parte3_r
ev01.pdf
https://polyexcel.com.br/industria/elastomero-o-que-e-quais-sao-suas-caracteristicas-
e-aplicacoes/
https://www.compostos.com.br/blog/o-que-sao-
elastomeros#:~:text=Como%20consenso%20geral%2C%20existem%20basicament
e,de%20elastômeros%3A%20termofixos%20e%20termoplásticos
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