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FABRICAÇÃO DA

BORRACHA
INTRODUÇÃO
A Borracha é o produto primário da coagulação
do látex da seringueira. Hoje, a borracha
sintética, concorrente do elastômero natural em
algumas aplicações e complementar em outras, é
produzida a partir de derivados de petróleo.

A borracha mais conhecida é a BRANCA


utilizada para atividades simples como apagar
textos em lápis. Outra bastante conhecida é a
PRETA, utilizada em pneus e para fins industriais.
Esta segunda é bem mais resistente ao impacto,
desgaste, sujeira e corrosão.
MATÉRIA PRIMA - BORRACHA

Nome: borracha
Origem: Vegetal – Seringueira
Origem: Animal – Petróleo
A seringueira produz a borracha a partir da
sua seiva que também é conhecida como látex.
A borracha que vem a partir do petróleo, é
derivada de uma dos vários processos de
destilação por que passa o petróleo bruto, até
separarmos todos os seus vários derivados
inclusive o material de que é fabricado a
borracha.
HISTÓRIA
O chamado ciclo da borracha é parte
importante da história econômica e social do
Brasil, notadamente da região da Amazônia.

Foi a extração e comercialização da


borracha que promoveu grande expansão na
colonização da região Norte, atraindo
riqueza e causando transformação cultural e
social e grande impulso econômico e
cultural às cidades de Manaus e Belém, até
hoje os grandes centros da região.
Na primeira década do século XX, ocorreu um
grande desenvolvimento da extração da
borracha, na Região Norte do Brasil, reflexo
principalmente da grande produção de pneus
necessários à indústria automobilística mundial
em expansão.

A partir de 1912, a produção de borracheiro


brasileira entrou em declínio, em função da
concorrência estrangeira, notadamente a
inglesa, com suas plantações na Ásia.
O CICLO DA BORRACHA
O Ciclo da borracha constituiu uma parte
importante da história econômica e social do
Brasil, estando relacionado com a extração e
comercialização da borracha.

Este ciclo teve o seu centro na região


amazônica, proporcionando grande expansão da
colonização, atraindo riqueza e causando
transformações culturais e sociais, além de dar
grande impulso às cidades de Manaus, Porto
Velho e Belém, até hoje maiores centros e
capitais de seus Estados, Amazonas, Rondônia e
Pará, respectivamente.
No mesmo período foi criado o Território
Federal do Acre, atual Estado do Acre, cuja área
foi adquirida da Bolívia por meio de uma compra
por 2 milhões de libras esterlinas em 1903. O
ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a
1912, tendo depois experimentado uma
sobrevida entre 1942 e 1945 durante a II Guerra
Mundial (1939-1945).
O Primeiro Ciclo da Borracha -
1879/1912

Durante os primeiros quatro séculos e meio do


descobrimento, como não foram encontradas
riquezas de ouro ou minerais preciosos na
Amazônia, as populações da hiléia brasileira
viviam praticamente em isolamento, por falta de
incentivo ao progresso na região. Vivendo do
extrativismo vegetal, a economia regional se
desenvolveu por ciclos acompanhando o
interesse do mercado nos diversos recursos
naturais da região.
Para extração da borracha neste período,
acontece uma migração de nordestinos,
principalmente do Ceará, pois o estado sofria as
conseqüências das secas do final do século XIX.

O desenvolvimento tecnológico e a
Revolução Industrial, na Europa, foram o estopim
que fizeram da borracha natural, até então um
produto exclusivo da Amazônia, um produto
muito procurado e valorizado, gerando lucros e
dividendos a quem quer que se aventurasse
neste comércio.
O Segundo Ciclo da Borracha - 1942/1945
A Amazônia viveria outra vez o ciclo da borracha
durante a Segunda Guerra Mundial, embora por pouco
tempo. Como forças japonesas dominaram militarmente
o Pacífico Sul nos primeiros meses de 1942 e invadiram
também a Malásia, o controle dos seringais passou a
estar nas mãos dos nipônicos, o que culminou na queda
de 97% da produção da borracha asiática.

Isto resultaria na implantação de mais alguns


elementos, inclusive de infra-estrutura, apenas em
Belém, desta vez por parte dos Estados Unidos. A
exemplo disso, temos o Banco de Crédito da Borracha,
atual Banco da Amazônia; o Grande Hotel, luxuoso hotel
construído em Belém em apenas 3 anos, onde hoje é o
Hilton Hotel; o aeroporto de Belém; a base aérea de
Belém; entre outros.
Desde o início da segunda metade do século
XIX, a borracha passou a exercer forte atração
sobre empreendedores visionários. A atividade
extrativista do látex na Amazônia revelou-se de
imediato muito lucrativa.

A borracha natural logo conquistou um lugar


de destaque nas indústrias da Europa e da
América do Norte, alcançando elevado preço.
Isto fez com que diversas pessoas viessem ao
Brasil na intenção de conhecer a seringueira e
os métodos e processos de extração, a fim de
tentar também lucrar de alguma forma com esta
riqueza.
A BATALHA DA BORRACHA
Com o alistamento de nordestinos,
Getúlio Vargas minimizou o problema da seca do
nordeste e deu novo ânimo na colonização da
Amazônia.

Na ânsia de encontrar um caminho que


resolvesse esse impasse e para suprir as Forças
Aliadas da borracha então necessária para o
material bélico, o governo brasileiro fez um
acordo com o governo dos Estados Unidos
(Acordos de Washington), que desencadeou uma
operação em larga escala de extração de látex na
Amazônia - operação que ficou conhecida como a
Batalha da Borracha.
Como os seringais estavam abandonados e
não mais de 35 mil trabalhadores permaneciam
na região, o grande desafio de Getúlio Vargas,
então presidente do Brasil, era aumentar a
produção anual de látex de 18 mil para 45 mil
toneladas, como previa o acordo. Para isso
seria necessária a força braçal de 100 mil
homens

Mas quando eles chegavam tornavam-se


escravos por dívida dos coronéis seringueiros e
morriam em consequência das doenças, da fome
ou assassinados quando resistiam lembrando as
regras do contrato com o governo.
O alistamento compulsório em 1943 era feito pelo
Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para
a Amazônia (SEMTA), com sede no nordeste, em
Fortaleza, criado pelo então Estado Novo. A escolha do
nordeste como sede deveu-se essencialmente como
resposta a uma seca devastadora na região e à crise
sem precedentes que os camponeses da região
enfrentavam.

Além do SEMTA, foram criados pelo governo nesta


época, visando a dar suporte à Batalha da borracha, a
Superintendência para o Abastecimento do Vale da
Amazônia (Sava), o Serviço Especial de Saúde Pública
(Sesp) e o Serviço de Navegação da Amazônia e de
Administração do Porto do Pará (Snapp). Criou-se ainda
a instituição chamada Banco de Crédito da Borracha,
que seria transformada, em 1950, no Banco de Crédito
da Amazônia.
Milhares de trabalhadores de várias regiões do
Brasil foram compulsoriamente levados à escravidão
por dívida e à morte por doenças para as quais não
possuíam imunidade. Só do nordeste foram para a
Amazônia 54 mil trabalhadores, sendo 30 mil deles
apenas do Ceará. Esses novos seringueiros
receberam a alcunha de Soldados da Borracha, numa
alusão clara de que o papel do seringueiro em suprir
as fábricas nos EUA com borracha era tão
importante quanto o de combater o regime nazista
com armas.

Manaus tinha, em 1849, cinco mil habitantes, e,


em meio século, cresceu para 70 mil. Novamente a
região experimentou a sensação de riqueza e de
pujança. O dinheiro voltou a circular em Manaus, em
Belém, em cidades e povoados vizinhos e a
economia regional fortaleceu-se.
O TRABALHO: RISCOS NA EXTRAÇÃO DA
BORRACHA
Cerca de 30 mil seringueiros morreram
abandonados na Amazônia, depois de terem
exaurido suas forças extraindo o ouro branco.
Morriam de malária, febre amarela, hepatite e
atacados por animais como onças, serpentes e
escorpiões. O governo brasileiro também não
cumpriu a promessa de reconduzir os Soldados da
Borracha de volta à sua terra no final da guerra,
reconhecidos como heróis e com aposentadoria
equiparada à dos militares. Calcula-se que
conseguiram voltar ao seu local de origem (a
duras penas e por seus próprios meios) cerca de
seis mil homens.
O KIT BÁSICO
Cada migrante assinava um contrato com o SEMTA que previa
um pequeno salário para o trabalhador durante a viagem até a
Amazônia. Após a chegada, receberiam uma remuneração de 60%
de todo capital que fosse obtido com a borracha.

O kit básico dos voluntários, ao assinar o contrato, consistia em:


• uma calça de mescla azul
• uma blusa de morim branco
• um chapéu de palha
• um par de alparcatas de rabicho
• uma caneca de flandre
• um prato fundo
• um talher
• uma rede
• uma carteira de cigarros Colomy
• um saco de estopa no lugar da mala
Após recrutados, os voluntários ficavam acampados em
alojamentos construídos para este fim, sob rígida vigilância
militar, para depois seguirem até à Amazônia, numa viagem que
podia demorar de 2 a 3 meses
Mosquito... elemento transmissor da malária e da
febre amarela, doenças que causaram muitas
mortes aos seringueiros.
UTILIZAÇÃO DA BORRACHA
INÍCIO: A primeira fábrica de produtos de borracha
(ligas elásticas e suspensórios) surgiu na França, em
Paris, no ano de 1803.

DESVANTAGENS DO USO EM SEU ÍNICIO: À temperatura


ambiente, a goma mostrava-se pegajosa. Com o
aumento da temperatura, a goma ficava ainda mais
mole e pegajosa, ao passo que a diminuição da
temperatura era acompanhada do endurecimento e
rigidez da borracha.
UTILIZAÇÃO INICIAL: Os índios centro-americanos
foram os primeiros a descobrir e fazer uso das
propriedades singulares da borracha natural.
Entretanto, foi na floresta amazônica que de fato se
desenvolveu a atividade da extração da borracha.
Extração da Borracha: Processo
Do caule da seringueira é extraído um líquido
branco, chamado látex, em cuja composição ocorre,
em média, 35% de hidrocarbonetos, destacando-se o
2-metil-1,3-butadieno (C5H8), comercialmente
conhecido como isopreno, o monômero da borracha.

O látex é uma substância praticamente neutra,


com pH 7,0 a 7,2. Mas, quando exposta ao ar por um
período de 12 a 24 horas, o pH cai para 5,0 e sofre
coagulação espontânea, formando o polímero que é a
borracha, representada por (C5H8)n, onde n é da ordem
de 10.000 e apresenta massa molecular média de 600
000 a 950 000 g/mol.
A borracha, assim obtida, possui desvantagens. Por
exemplo, a exposição ao ar provoca a mistura com
outros materiais, o que a torna perecível e putrefável,
bem como pegajosa devido à influência da
temperatura. Através de um tratamento industrial,
eliminam-se do coágulo as impurezas. Torna-se assim
imperecível, resistente a solventes e a variações de
temperatura, adquirindo excelentes propriedades
mecânicas e perdendo o caráter pegajoso.

Extração de látex de uma seringueira


A partir da extração da borracha surgiram
várias cidades e povoados, depois também
transformados em cidades. Belém e Manaus, que
já existiam, passaram então por importante
transformação e urbanização. Manaus foi a
primeira cidade brasileira a ser urbanizada e a
segunda a possuir energia elétrica - a primeira
foi Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
Região da Amazônia, palco do ciclo da borracha. É visível parte do Brasil e da Bolívia, além dos
rios Madeira, Mamoré e Guaporé, perto dos quais construiu-se a Estrada de Ferro Madeira
Nota: O primeiro vestígio de borracha foi achado numa mina de carvão na Alemanha. Não era
de uma árvore de borracha mas, acredita-se ter alguns 60.000 anos de idade e ainda
apresentou alguma elasticidade.
A FABRICAÇÃO DE UM COMPOSTO DE BORRACHA
Cada composto de borracha é feito de acordo com uma
receita específica. As matérias-primas têm que ser
armazenadas sob certas condições para evitar problemas
durante processamento. Borracha natural pode necessitar ser
fragmentada (revertendo o processo de cristalização) antes de
ser usado.
A mistura é semelhante a fazer um bolo. Todos os
ingredientes serão pesados com alta exatidão de acordo com
uma fórmula e então misturados junto na batedeira. O número
de matérias-primas é bastante alto.
Na batedeira todos os ingredientes serão bem distribuídos
e difundidos. Ainda em estado não curado ou seja, não
vulcanizado, uma armazenagem máxima tem que ser mantida.
As remessas cruas de borracha então normalmente serão
processadas em folhas de cobertura numa calandra para
correias transportadoras têxteis ou numa máquina de extrusão
para correias transportadoras com cabos de aço. Depois de
confeccionar as folhas de borracha com o membro elástico, a
matriz inteira será curada numa prensa, iniciando a
vulcanização.
A vulcanização é um processo químico em que
moléculas individuais de um polímero serão ligadas a
outras moléculas de polímero por pontes atômicas. O
resultado final é que as moléculas flexíveis de borracha
tornam-se ligadas de maior ou de menor grau umas às
outras. Com isto o material ficará mais duro, muito mais
durável e também bem mais resistente ao ataque químico.
Isto também faz com que a superfície do material se sente
lisa e não pegajosa. Esta reação irreversível de cura define
os compostos de borracha curados como material
thermoset, que não derrete em aquecimento, e os coloca
fora da classe de materiais termoplásticos (como
polietileno e polipropileno.
Isto é uma das diferenças fundamentais entre
borrachas e plásticos. Normalmente, a ligação química
cruzada é feita com enxofre, mas há outras tecnologias,
incluindo sistemas baseados em peróxido. O pacote
combinado de cura num composto típico de borracha
compreende o próprio agente de cura (enxofre ou
peróxido), junto com os agentes aceleradores e
retardadores.
O enxofre é um material não muito comum.
Dado as circunstâncias corretas, este material
formará correntes compostos de seus próprios
átomos. O processo de cura utiliza este
fenômeno. Ao longo da molécula de borracha
existe um número de locais que são atraentes
para os átomos de enxofre. Estes são chamados
locais de cura. Em cada local de cura na
molécula de borracha, um átomo de enxofre
pode unir se, e então uma corrente de enxofre
pode crescer, até que eventualmente alcança
um local de cura em outra molécula de
borracha. Estas pontes de enxofre possuem de 2
a 10 átomos de comprimento típico.
PROCESO DE FABRICAÇÃO DA BORRACHA
MONITORAMENTO : DETETOR DE RASGO POR MEIO DE
CIRCUITO DE SENSORES
O sistema mais popular de proteção passiva de correia é o
uso de bobinas / loops de indução, combinados com sensores
transmissores e receptores externos.
Os loops são vulcanizados dentro da parte superior ou inferior
da correia.
Se um corpo estranho penetrar na correia e se prender na
estrutura do transportador, ele pode rasgar a correia. Se um
sensor loops for cortado por este corpo estranho, o circuito
não transmite mais nenhum sinal, e conseqüentemente o
sensor receptor não recebe um sinal e desliga o acionamento
do transportador.
Há diversos tipos de circuitos de sensores no mercado:
O modelo de maior confiabilidade é o de forma retangular.
Alguns circuitos cruzam com cabos ou fios em um ou mais
pontos de interseção. Nestes pontos os fios friccionam e
podem se romper. Em geral, os circuitos de sensores ("sensor
loops") são peças sensíveis que podem disparar e dar alarme
falso.
Há também inúmeros
dispositivos de
segurança entre a
correia transportadora e
o transportador de
correia, tais como
interruptores de
desalinhamento,
interruptores de
segurança, monitores de
velocidade e monitores
de deslizamento.
CONHEÇA A HISTÓRIA DA CAMISINHA

A história da camisinha é muito mais antiga do que se


pensa - afinal, desde muito cedo, homens e mulheres
descobriram que a atividade sexual trazia alguns
inconvenientes, como a gravidez indesejada e as doenças
sexualmente transmissíveis.
Há mais de 3000 anos, a arte egípcia já mostrava figuras de
homens com algum tipo de envoltório no pênis. Há quem fale de
peles de animais, mas não se sabe de que material eram feitos.
Na Europa, as primeiras evidências do uso de camisinha são
pinturas nas cavernas de Combarelles, na França.
A origem histórica da camisinha foi em 1500, quando o
anatomista italiano Gabrielle Fallopius inventou uma espécie de
"saco de linho" para proteger seus pacientes da sífilis. Como o
método inventado por ele funcionou, e as pessoas perceberam
a possibilidade de usar a camisinha para evitar a gravidez, seu
uso se popularizou e cresceu muito por volta do ano 1700,
quando as camisinhas passaram a ser feitas de um material
mais fino: membranas de intestino de carneiros.
Mas foi em 1843, quando o revolucionário processo de
vulcanização da borracha, inventado por Hancock e
Goodyear, possibilitou a produção em massa de
preservativos, que eles se tornaram realmente mais
populares e baratos. Até o legendário amante Casanova foi
adepto dessas camisinhas. Em 1930, o látex líqüido
substitui a borracha, e ainda é o material mais usado na
fabricação de camisinhas.
Nos anos 90, as novas tecnologias possibilitaram a
produção de camisinhas cada vez mais sofisticadas, como
as de poliuretano, mais finas e sensíveis.

O formato e o acabamento até podem variar, mas o


processo de fabricação é sempre o mesmo. A camisinha é
feita de látex natural, matéria-prima que vem da
seringueira. Numa primeira etapa da produção, o látex é
misturado com substâncias químicas e é aquecido, para se
tornar mais resistente. Depois, vai para um tanque onde
são mergulhados moldes de vidro em formato de pênis.
Esses moldes, banhados com um fina camada de látex, irão
secar em estufas especiais e receber a bainha da camisinha —
feita por escovas rotativas. Em seguida, os preservativos são
retirados dos moldes por um jato de água, recebem um pouco
de talco e novamente vão para a secadora.
Ao longo do processo são feitos testes de tensão, ruptura,
volume, pressão, espessura e comprimento, entre outros.
A principal garantia de qualidade da camisinha brasileira é o
selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro), que só é dado para produtos que
seguem rígidas normas técnicas de fabricação. O problema é
que uma porção de camisinhas falsificadas também traz selos
fake. Aí, só mesmo nos detalhes dá para identificar um produto
de qualidade:
* Geralmente a falsificada é translúcida, enquanto a original é
opaca
* Só as embalagens das originais costumam ter o número do
lote e recomendações em diversos idiomas. Se não der tempo
de reparar em tudo isso na hora H, o negócio é comprar
camisinhas em lojas confiáveis e ficar atento à data de
validade.
O PROCESSO DE FABRICAÇÃO E A COMPOSIÇÃO DOS
PNEUS
A primeira fase da fabricação do pneu é a preparação
do composto. Explicando de maneira simples, pode-se dizer
que o composto é a borracha utilizada no pneu. Mas não é
uma borracha comum, aquela que passa pela nossa
imaginação. Um composto é formado por vários tipos de
borracha natural e sintética, negro de fumo, aceleradores,
pigmentos químicos, que são colocados em um misturador
(banbury), onde se faz a homogeneização dos elementos
(mistura).
Para cada parte do pneu há um composto específico, ou
seja, com propriedades físicas e químicas diferentes.
FORMANDO OS COMPONENTES (PARTES DO PNEU)

Depois do composto pronto, partimos para a produção dos


componentes. É importante ressaltar que nessa etapa não se
segue uma ordem de produção, com um componente feito
após outro. Eles podem ser produzidos simultaneamente em
vários departamentos da fábrica, pois todos vão ser reunidos
para compor o produto final.
Agora, vamos pensar em uma massa de pão. Dela você
pode tirar vários tipos de pães, de acordo com o formato que
você deseja utilizar. Com o composto é similar. Dele, você
pode tirar os diversos componentes do pneu, de acordo com
os materiais e as formas utilizadas para a sua fabricação.
Esses componentes são: banda de rodagem, parede lateral,
talão, lonas de corpo, lonas estabilizadoras, e estanque.
A banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato
com o solo) e a parede lateral são feitas pelo processo de
extrusão. Uma máquina chamada extrusora, espécie de
rosca, vai girando, aquecendo e empurrando o composto para
uma fôrma, na qual os componentes tornam seus formatos
finais.
Também pelo processo de extrusão são produzidos o
talão e as lonas estabilizadoras. O talão (parte do pneu que
faz ligação com a roda) passa por uma pequena extrusora,
que aplica uma camada de borracha sobre fios de
aço.Esses fios são enrolados em cilindros que formam o
componente, Na extrusão das lonas estabilizadoras, vários
fios de aço recebem a camada de borracha e formam uma
fita com largura determinada. Estas fitas são cortadas em
ângulos, concluindo a produção do componente.
As lonas de corpo e a lâmina de estanque são formadas
na calandra. Nela existem três ou mais rolos colíndricos
que produzem as lâminas de borracha. Essas lâminas se
juntam a tecidos de poliéster, nylon (também utilizado
como reforço), formando as lonas. É importante diferenciar
uma lona da outra: as lonas de corpo são aquelas formadas
por poliéster e nylon, as lonas estabilizadoras são
formadas por fios de aço e a estanque é formada apenas
por borracha (composto).
PROBLEMAS RELACIONADOS AO LÁTEX

Uma alergia ao látex é uma alergia relativa aos


produtos feitos de borracha de látex natural. É uma
alergia às proteínas da árvore-da-borracha e ainda
presente e produtos feitos da borracha natural de látex.
As alergias ao látex, incluindo aquelas que ameaçam a
vida, estão a tornar-se mais frequentes. Os doentes
com spina bífida estão em alto risco já que estão
sujeitos a repetidas exposições ao látex durante os
procedimentos no hospital e em casa (tal como
algaliação com algálias de látex) mas, e mais
importante, devido à maior exposição na sala de
operação, devido ao número de cirurgias que
necessitam.
A exposição ao látex ocorre quando os produtos que
contêm borracha entram em contacto com a pele ou
membranas mucosas de uma pessoa, tais como a boca,
olhos, genitais, bexiga ou reto. As reações graves podem
também ocorrer quando o látex entra na corrente
sanguínea. Além disso o pó dos balões ou luvas podem
absorver partículas e tornar AIRBONE causando reações
quando inalado por uma pessoa sensível ao látex.
A reação mais potente e ameaçadora é a entrada no
sistema vascular, o que pode levar a mudanças na pressão
sanguínea e circulação (choque anafilático). O contacto
com a pele provoca reações menos severas: é normalmente
levantada, rosada, borbulhas com coceira, que se
desenvolvem rapidamente e duram alguns dias, mas não
deixam marcas visíveis.
Como controlar este tipo de alergia?
Infelizmente não existe cura para a
hipersensibilidade ao látex. O método mais eficiente
para reduzir as reações ao látex é evitar qualquer
exposição. A resposta alérgica piora com o tempo
quando a exposição ao látex é continua.

Entretanto, é impossível eliminar totalmente o látex


do ambiente. A redução da sua concentração já traz
resultados. O uso de luvas hipoalérgicas diminuiu os
alérgenos; o uso de luvas sem talco diminui os
antígenos protéicos e químicos. Reduzir a quantidade
de talco nas luvas diminui também a quantidade de
antígenos de látex inalados. Objetos de plástico, como
brinquedos, chupetas, mordedores e até roupas podem
conter látex. Elásticos de roupas também são
confeccionados a partir dessa substancia.
LISTA DE PRODUTOS QUE CONTÊM LÁTEX

O látex é a seiva da árvore Hevea brasiliensis.

Produtos hospitalares e domésticos comuns que contêm látex:


Luvas domésticas
Luvas hospitalares
Preservativos
Pneus de cadeira de rodas
Fita adesiva
Alguns cateteres urinários
Lençóis de proteção
Balões e bolas de borracha
Instrumentos de arte
DAMs dentais
Biberões e chupetas
Elástico nas roupas
Brinquedos de praia
Pastilha elástica
Existem produtos sem látex, em alternativa para todos estes
itens. Normalmente, estas alternativas são feitas de plástico,
vinil ou silicone.
ALIMENTOS RELACIONADOS COM AS REAÇÕES AO LÁTEX

Investigações mostram que as proteínas encontradas


em alguns alimentos revelam reação imunitária
semelhante às proteínas encontradas no látex. Por isso, se
sente comichão na boca quando come algum dos
alimentos mencionados abaixo, pode também ser alérgico
ao látex. Os alimentos identificados como possuírem
reação incluem:

Bananas
Batatas
Abacates
Tomates
Kiwis
Mangas
Castanhas
Consumo de Produtos Derivados da Borracha na
Economia Brasileira

12% Indústria Automotiva


22% Indústria da Borracha
4% Fabricação de calçados
19% Transportes
24% Serviços prestados a famílias
3% Máquinas e Tratores
16% Outras
INDÚSTRIA DE PNEUS AUMENTA CONSUMO
DE BORRACHA NATURAL

O aumento no consumo de borracha sintética pela indústria


pneumática no Brasil foi de apenas 13% nos últimos 20 anos, mas
quase triplicou o consumo de borracha natural, anunciou Gerardo
Tomasini, presidente da Associação Nacional de Indústria de
Pneumáticos - ANIP, durante palestra no II Ciclo Sobre
Heveicultura Paulista - ano 2000.

ANO CONSUMO DE BORRACHA NATURAL / CONSUMO DE BORRACHA SINTÉTICA /


TON TON

1980 68 mil 159,3 mil

1990 92 mil 158,2 mil

1995 111 mil 157,3 mil

1999 140 mil 149,6 mil

2000 165 mil 168,6 mil


Obrigado!!!

Ana Paula, Deusadma, Frederico, Geovane, Ítalo e Paula

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