Manual

PLANO DE MANUTENÇÃO – UNIDADE HIDRÁULICA
Abertura e limpeza das unidades hidráulicas a cada 06 meses, com a filtragem total do
óleo hidráulico, limpeza interna do reservatório e trocador de calor.
Primeira troca de óleo deve ser realizada após 500 horas de funcionamento. As trocas
subsequentes devem ser realizadas a cada 3000 horas.
Verificar as condições de funcionamento dos elementos filtrantes dos filtros de retorno,

e elementos filtrante de ar periodicamente, observar os indicadores de saturação e realizar a
troca dos mesmos quando necessário. Os elementos estão identificados no esquema
hidráulico.
A cada manutenção do sistema deve-se realizar análise de uma amostra do fluído

hidráulico. Com base nesta amostra a periodicidade deste Plano de Manutenção pode ser
alterada.
Se disponível conectar a UH de filtragem ao sistema para ajudar na filtragem do

mesmo. Recomenda-se este procedimento pelo período de 01 hora semanal.
Verificar se não existem vazamentos em conexões e vedações de cilindros, nesses

pontos pode ocorrer a entrada de impurezas contaminando o óleo hidráulico.
HIDRAULTEC – HIDRÁULICA INDUSTRIAL

Rua Bagé, 420 – Anita Garibaldi
Joinville – Santa Catarina – Brasil – Cep: 89203-290
Fone: (47) 3466-7777
www.hidraultec.com.br
INTRODUÇÃO
A hidráulica é um tema fascinante para todos que tiverem interesse técnico em

automação de máquinas e equipamentos.
Este manual foi elaborado para orientar e auxiliar na manutenção de equipamentos

hidráulicos, visando sempre uma melhor utilização da força hidráulica que, dos meios
conhecidos, é a ideal para combinar um alto índice de exatidão e flexibilidade, transmitindo um
máximo de força, com um mínimo de utilização e espaço.
Como complemento, temos os símbolos gráficos utilizados em hidráulica, que muito

auxiliam a leitura e interpretação dos diagramas das máquinas, e tabelas que visam facilitar a
localização de defeitos e orientar para a correção dos mesmos.
Acreditamos, portanto, que esta será uma ferramenta útil para todos que se dedicam a
hidráulica industrial e Mobil.

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1 SUMÁRIO
1 PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA ........................................................................................ 6
1.1 LIMPEZA DO LOCAL DE MONTAGEM DO EQUIPAMENTO ..................................... 6
1.2 ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE COMPONENTES .......................................... 6
1.3 CONEXÕES E MANGUEIRAS ..................................................................................... 7
1.4 RESERVATÓRIO .......................................................................................................... 7
1.5 PINTURA ....................................................................................................................... 8
1.6 PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................................................. 8
2 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM .................................................................................. 8
2.1 RESERVATÓRIO .......................................................................................................... 9
2.1.1 Abastecimento do reservatório .............................................................................. 9
2.2 MONTAGEM DE CONEXÕES, TUBULAÇÕES E MANGUEIRAS .............................. 9
2.3 UNIDADES DE BOMBEAMENTO .............................................................................. 10
2.4 VÁLVULAS HIDRÁULICAS ......................................................................................... 10
2.5 ATUADORES HIDRÁULICOS .................................................................................... 12
2.5.1 Cilindros hidráulicos ............................................................................................ 12
2.5.2 Motores hidráulicos ............................................................................................. 12
2.6 ACESSÓRIOS ............................................................................................................. 13
2.6.1 Acumuladores ...................................................................................................... 13
2.6.2 Pressostato .......................................................................................................... 13
2.6.3 Filtros de óleo ...................................................................................................... 13
3 COLOCAÇÃO DO SISTEMA EM OPERAÇÃO .................................................................. 14
3.1 PARTIDA NA FÁBRICA .............................................................................................. 14
3.2 PARTIDA PARA TRABALHO ...................................................................................... 14
4 MANUTENÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................ 15
4.1 SITUAÇÕES DE CONTAMINAÇÃO ........................................................................... 15
4.2 AERAÇÕES: CAUSAS, EFEITOS E PREVENÇÃO ................................................... 16
4.3 CAVITAÇÃO ................................................................................................................ 17

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4.4 PROCEDIMENTOS PARA LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS ...................................... 17
4.4.1 Projeto do sistema ............................................................................................... 18
4.4.2 Conhecimento do sistema ................................................................................... 18
4.4.3 Procedimentos sistemáticos ................................................................................ 18
4.4.4 Manutenção ......................................................................................................... 19
4.4.5 Tabelas para localização de defeitos e soluções ................................................ 19
5 FLUIDOS HIDRÁULICOS ................................................................................................... 30
5.1 ARMAZENAGEM DE FLUÍDO .................................................................................... 30
5.2 TROCA DE TIPO DE FLUÍDO .................................................................................... 31
5.3 MANUSEIO DO FLUÍDO HIDRÁULICO ..................................................................... 31
5.4 UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO HIDRÁULICO VICKERS ..................................... 31
5.5 5.5 TABELA DE ÓLEOS HIDRÁULICO S MINERAIS - EQUIVALÊNCIAS................ 32
5.6 TABELA DE COMPATIBILIDADE DE GAXETAS ....................................................... 32
5.7 TABELA DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO ............................ 33
6 ÁBACO PARA CÁLCULO DE DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO .......................... 34
7 SIMBOLOGIAS.................................................................................................................... 35
8 SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS DE DESGASTE EM BOMBAS DE PALHETA .......... 42

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1 PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA
Os sistemas hidráulicos, trabalhando com altas pressões e velocidades consideráveis,
tornam a limpeza obrigatória. A manutenção programada e o procedimento correto na
montagem resultarão em prolongamento da vida útil dos componentes.
Estes procedimentos serão sempre parte de uma política de boa fabricação e

manutenção, tanto preventiva como corretiva. O custo de sua implantação é pequeno e os
benefícios ao fabricante e usuários são diversos.
1.1 LIMPEZA DO LOCAL DE MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

A limpeza do local de montagem do equipamento é fundamental para o bom
funcionamento deste. A faxina programada nas áreas de montagem e manutenção reduz a
contaminação ambiental, eliminando impurezas em suspensão que penetram, através do filtro
de ar, nos reservatórios de óleo.
Deve-se sempre montar o equipamento, principalmente os reservatórios, em locais

bem arejados e com distâncias suficientes das paredes e do chão, para que se permita a
circulação de ar, promovendo uma troca de calor entre o ambiente e o equipamento.
Caso o local de instalação seja ao ar livre, deve-se ter o cuidado de verificar se o

projeto prevê uma cobertura de proteção com ventilação. Caso isto não tenha sido previsto,
deve ser feita uma cobertura de proteção (de preferência metálica), mas que permita ventilação
do equipamento.
É muito importante que o equipamento não corra o risco de tomar chuva ou respingos
de água.
Como parte integrante dos procedimentos de limpeza, a localização das áreas de

montagem e manutenção é muito importante. Essas áreas devem estar sempre bem
separadas das atividades de solda, jateamento e pintura.
1.2 ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE COMPONENTES

Todos os componentes hidráulicos devem ser guardados num local limpo e seco, não
devendo ser removidos de suas embalagens, a menos que sejam utilizados de imediato. O
estoque deve ser regularmente reciclado, ou seja, os componentes mais antigos devem ser
utilizados primeiramente e devem ser guardados com as conexões tampadas. As tampas

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plásticas dos pórticos não devem ser removidas antes que os demais componentes do circuito
estejam prontos para a montagem.
1.3 CONEXÕES E MANGUEIRAS

As conexões e mangueiras que não possuírem tampas, ou tiverem suas tampas
removidas para rearranjo dos componentes hidráulicos, precisam ser completamente limpas.
Devem-se lavar as conexões e mangueiras com solventes adequados e secar a ar. Devem-se
verificar as conexões forjadas ou fundidas quanto à existência de rebarbas, areia de fundição
ou nervuras de fundição. A negligência na remoção desses defeitos resulta em mal
funcionamento ou falha prematura dos componentes hidráulicos. Deve-se, portanto, fazer a
decapagem de todas as soldas de tubulação. Feito isso, a decapagem deve ser neutralizada,
seca e lubrificada com um inibidor à corrosão. As aberturas devem ser mantidas fechadas até o
momento da montagem.
1.4 RESERVATÓRIO
No funcionamento dos sistemas hidráulicos, o reservatório é uma das maiores fontes
de contaminação. Os reservatórios devem ser projetados de forma a possibilitar limpeza
completa após a solda. Isto só se obtém por meio de tampas de inspeção adequadas,
removíveis para limpeza. Limpar o interior do reservatório e depois soldar uma tampa à
abertura remanescente não é um procedimento aconselhável. Os respingos e escamas da
solda constituem-se num fator sempre presente na fabricação de reservatórios, e a melhor
forma de removê-los é o jato de areia. A areia remanescente pode ser retirada por meio de um
aspirador industrial para serviço pesado. Um meio alternativo é a limpeza com vapor, seguida
da secagem em atmosfera aquecida.
Após a limpeza completa, deve-se proceder a um tratamento de proteção às paredes

internas, seja por meio de lubrificação (com óleos protetivos) ou por meio de pintura (com tinta
especial, para que não se desprenda com o tempo).
Todas as aberturas devem permanecer fechadas até a montagem. O reservatório

acabado não deve ser guardado ao tempo, já que o material que cobre as aberturas pode ser
danificado, resultando num reservatório contaminado. Por prevenção, a limpeza do reservatório
deve ser inspecionada com cuidado, imediatamente antes do uso.

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1.5 PINTURA
Deve-se ter muito cuidado na pintura do equipamento, pois os solventes utilizados,
normalmente atacam as vedações e mangueiras. Por isso, deve isolar totalmente as conexões
que porventura estejam abertas, as vedações e componentes hidráulicos, as mangueiras e as
hastes dos cilindros.
1.6 PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO

Todas as plaquetas de identificação devem ser protegidas antes da pintura. Após a
pintura devem estar limpas e os códigos, estampados ou impressos, não devem ser raspados
ou mal cuidados, atitude que ocasiona dificuldades de especificação para reposição ou má
interpretação da função do equipamento.
Concluindo, a perfeita limpeza do equipamento hidráulico – que vem se tornando cada

vez mais sofisticado – só podem resultar na maior durabilidade dos componentes, menores
custo de manutenção, menos horas ociosas e maior confiabilidade no funcionamento.
2 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM
Há vários procedimentos que, adotados durante a montagem do sistema hidráulico,
asseguram-lhe confiabilidade e durabilidade:
 Vedação de todas as aberturas do reservatório após a limpeza;

 Montagem dos componentes hidráulicos longe dos locais onde haja operações com
solda ou esmeril;
 Vedar todos os componentes até serem necessários na montagem;
 Manutenção dos derivados de petróleo em recipientes adequados;
 Uso de mangueiras de ar comprimido (filtrado a seco) para limpar as conexões e
demais componentes do sistema;
 Exame das conexões antes da montagem para a segurança das ausências de
rebarbas, sujeiras ou escamas;
 Cuidado de escarear as extremidades dos tubos e canos para evitar restrições e fluxo
turbulento.
 No uso de teflon ou líquidos de vedação (tipo loctite), deixar os dois primeiros fios
internos da rosca nus.
 Em conexões de roscas retas, não usar fita ou líquidos de vedação.
 Ao instalar bombas e motores, alinhar as metades dos acoplamentos tão bem quanto
possível, dentro de uma tolerância de 0.178mm;
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 No uso de acoplamentos flexíveis, observar as recomendações do fabricante ou deixar

uma folga entre as metades de 0.8 a 1.6mm;
 Não prensar os acoplamentos nos eixos de bombas ou motores, para permitir ajuste
livre deslizante ou com interferência. Neste último caso, a montagem deve ser feira por
contração térmica (aquecer o acoplamento em óleo antes de montar).
 Quando o eixo dor estriado, engraxar os filetes durante a montagem, procedimento que
aumenta sua durabilidade.
2.1 RESERVATÓRIO
Deve-se montar o reservatório em bases de concreto, sem desnivelamento, deixando
sempre espaço ao redor e embaixo, para facilitar a circulação de ar e a manutenção.
Limpar internamente e em seguida verificar todas as conexões de interligação, filtros e

tampas de inspeção, antes do abastecimento com óleo (veja o item 1.4 do capítulo 1).
2.1.1 Abastecimento do reservatório

Após limpar com cuidado o reservatório, é necessário manter esta limpeza quando se
abastece o sistema hidráulico. Além disso, a extremidade da mangueira de abastecimento
deve ser limpa com um pano ou papel que não solte fiapos.
Antes de remover a tampa do reservatório para abastecer, deve-se limpar o bujão e o

local com um pano limpo que não solte fiapos.
A forma mais segura de transferir o óleo de um recipiente ao reservatório é bombear o

óleo, através de um filtro com 10 mícrones. Neste ponto, é especialmente importante observar
se existem cavacos, impurezas ou outros contaminadores que possam danificar o sistema
hidráulico. O reservatório deve ficar bem vedado após o abastecimento (verificar o filtro de ar,
bocal de enchimento, drenos e tampas de inspeção).
2.2 MONTAGEM DE CONEXÕES, TUBULAÇÕES E MANGUEIRAS

Verificar sempre se os diâmetros, as roscar e as classes de pressão estão compatíveis
com as especificações do projeto e/ou catálogo.
Deve-se alinhar a tubulação antes de soldar, cortar ou rosquear, procedendo à limpeza

após estas operações.

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Observar no catálogo o raio especificado para as mangueiras, para evitar que as

mesmas se rompam.
Antes na montagem, deve-se verificar se as vedações são compatíveis com o fluído

hidráulico utilizado.
Devem-se evitar cotovelos e joelhos de raio curto na tubulação, pois estes aumentam a
perda de carga. Também a curvatura de tubos por meio de chama deve ser evitada. Sempre
que possível toda a tubulação deve ser decapada, neutralizada e protegida com um inibidor de
corrosão.
2.3 UNIDADES DE BOMBEAMENTO

As unidades de bombeamento, cuja montagem deva ser realizada fora do reservatório,
devem ser montadas abaixo do nível mínimo de óleo no reservatório.
Quando houver montagem do motor elétrico no campo, deve-se verificar o alinhamento

do conjunto bomba-motor elétrico.
A utilização de coxins para observação de vibrações é sempre necessária,

principalmente se a unidade de bombeamento for montada diretamente na máquina.
A tubulação de sucção da bomba deve estar de acordo com os diâmetros indicados no

projeto. A tubulação de drenagem das bombas deve ser montada abaixo do nível mínimo de
óleo do reservatório e deve ter diâmetro suficiente para que não haja contrapressão nas
carcaças das mesmas.
Para evitar a cavitação da bomba, devem-se vedar todas as conexões e tubulações.
2.4 VÁLVULAS HIDRÁULICAS

A limpeza é condição imprescindível para montagem de válvulas hidráulicas (veja
capítulo 1).
Montagem em Placa – quando a válvula for para montagem em placa, esta deve ser
totalmente plana e retifica na superfície de assentamento da válvula.
A instalação da placa deve ser feita em superfícies sem desnivelamento e em planos

de fixação sem irregularidades. A não observação deste ponto acarretará danificações e/ou
vazamentos da válvula.

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Montagem em Tubulação – para as válvulas montadas em tubulação, deve-se respeitar

o diâmetro da válvula e/ou diâmetro da tubulação, o tipo de rosca ou flange e a classe de
pressão, especificados no projeto.
Deve ser evitado o uso de teflon nas roscas (tanto conexões, quando da placa) da
válvula.
Válvulas Direcionais – No caso de válvulas direcionais pode ser feita a montagem

vertical ou horizontal, porém, com os seguintes cuidados:
 Válvula com ligação de dreno externo – deve ser montada na horizontal, evitando que
a mudança de posição do carretel influencie no tempo de acionamento;
 Válvula com um solenoide – deve ser, preferencialmente, montada na horizontal. Se a
montagem for vertical, deve-se deixar o solenoide para cima, evitando o retardamento
no tempo de acionamento.
Válvulas Reguladoras de Pressão – possibilitam montagem vertical ou horizontal. Nas

válvulas pré-operadoras, os drenos devem ser montados com tubulação direta para tanque
separado de outras linhas de retorno.
Válvulas de Retenção – possibilitam montagem vertical ou horizontal. Antes de montar,

deve-se verificar qual o sentido para fluxo livre. Em válvulas com comando elétrico, deve-se
verificar a tensão e corrente corretas antes de se fazer à instalação elétrica final.
Válvulas Proporcionais – as instruções são as mesmas que as das Válvulas

Direcionais, sendo que, nas válvulas proporcionais, deve-se ter cuidado especial com a parte
eletroeletrônica. Antes da instalação final, deve-se verificar (em catálogos ou projeto) quais são
os valores de comando permitidos.
Servo-válvulas – no caso de reforma ou modificação de um sistema hidráulico com

servo-válvulas, trocar todo o fluído hidráulico e todos os filtros (os elementos filtrantes).
Todas as conexões e tubulações devem ser verificadas segundo instruções do capítulo

1.
Deve-se evitar o uso de mangueiras ou flexíveis na montagem do servo-válvula; uma

tubulação rígida melhora seu tempo de resposta.
No caso de instalações novas, o abastecimento do reservatório deve ser feito com óleo
filtrado sem macha de no mínimo 1µm.

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Antes da partida para operação, deve-se substituir o servo-válvula por uma placa de
circulação, que montada no lugar da válvula, provoca um curto-circuito entre os pórticos P, A, B
e T. Neste circuito, deve-se promover, durante cerca de 50 horas, uma circulação de óleo.
Depois disso, os filtros (ou elementos filtrantes) devem ser substituídos e a válvula, reinstalada,
desde que a superfície sobre qual vai ser montada esteja plana, retificada e sem
irregularidades.
Desde que seja possível, deve-se evitar as altas temperaturas no ambiente em que o
equipamento estiver instalado. Se isto for impossível, a válvula e a superfície em que está
montada devem ser isoladas externamente, com uma proteção antitérmica.
2.5 ATUADORES HIDRÁULICOS
2.5.1 Cilindros hidráulicos

Podem ser instalados em qualquer posição. A limpeza, principalmente da tubulação de
interligação, é condição fundamental. Antes da instalação, devem-se verificar os tipos de
conexões e de fixação a serem utilizados. O uso de vedações de fibra ou massa deve ser
evitado. Deve-se verificar se o tipo de vedação está compatível com o fluído a ser empregado.
E, por último, não se deve deixar de verificar, nas especificações do produto, quais são as
cargas radiais máximas admissíveis.
Se o cilindro for montado em ambiente com temperaturas elevadas, deve-se verificar a

possibilidade de isolá-lo externamente. Verificar também a compatibilidade das vedações com
a alta temperatura (recomenda-se o Viton).
É importante que durante o armazenamento as conexões estejam bem vedadas.
2.5.2 Motores hidráulicos

Podem ser instalados em qualquer posição. No caso de existência de conexão para
drenagem interna do motor, deve fazer essa ligação diretamente para o tanque, evitando assim
contrapressão na carcaça do motor.

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2.6 ACESSÓRIOS
Normalmente, os acessórios já vêm instalados na unidade hidráulica. Caso seja
necessária uma instalação adicional, devem-se observar os cuidados com a limpeza descritos
no capítulo 1.
2.6.1 Acumuladores
Antes da instalação, é necessário que se verifique a existência de pressão de
nitrogênio no acumulador. Caso isso ocorra, a montagem deve ser cercada de muito cuidado.
Se for possível, deve ser reduzir a pressão para 10 bar e, somente depois da montagem final,
volta a pressurizar até atingir a pressão indicada no projeto.
Na hora da reposição da válvula de enchimento de gás, substitua com a original do

fabricante. NUNCA ULILIZE VÁLVULAS DE CÂMARAS DE PNEUS!
NUNCA UTILIZE OXIGÊNIO OU AR PARA ENCHIMENTO, USE NITROGÊNIO PARA

EVITAR O RISCO DE EXPLOSÃO.
2.6.2 Pressostato
É aconselhável que os pressostatos sejam montados na vertical. Caso exista conexão
de dreno, esta deve ser ligada diretamente ao tanque. O dreno jamais deve ser conectado à
linha principal de retorno, pois a contrapressão advinda dessa ligação influencia a regulagem
do pressostato.
2.6.3 Filtros de óleo

O filtro de sucção, que pertence a linha de alimentação da bomba, deve ser verificada
com a máxima limpeza. Geralmente possui uma malha entre 50 e 149µm.
O mesmo cuidado deve ser observado na instalação do filtro de retorno. Antes da

instalação, deve-se verificar o sentido do fluxo livre através da válvula de retenção (by-pass).
Já o filtro de pressão, basicamente utilizado em circuitos com servo-válvulas e circuitos

de lubrificação e refrigeração de mancais, é instalado sempre com indicador de ensujamento
(elétrico, mecânico, ótico, etc.) e sem válvula de retenção (by-pass). Por ser um filtro que opera
com a pressão do sistema, deve-se tomar muito cuidado com a vedação das conexões,

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3 COLOCAÇÃO DO SISTEMA EM OPERAÇÃO
3.1 PARTIDA NA FÁBRICA

O procedimento correto na hora da partida, aliando à manutenção periódica, assegura
os requisitos comuns a todo o equipamento hidráulico: confiabilidade, durabilidade e eliminação
de horas ociosas. Esses cuidados deve ser maiores, no caso de pressões e rotações elevadas.
Antes da partida inicial, a bomba deve ser preenchida com óleo. O ar precisa ser
expulso, ou a bomba não escorvará. A existência de ar na câmara de bombeamento pode
avariar a bomba.
A partida inicial deve ser dada a pressões baixas (entre 10 e 20 bar) que vão sendo
aumentadas gradativamente até atingirem a pressão de trabalho necessária.
Alguns cuidados anteriores à partida:
 Preencher todos os componentes (bombas, cilindros e válvulas) com óleo limpo;

 Lavar e limpar o reservatório e as linhas antes da montagem, abastecendo esse
reservatório com óleo novo e limpo;
 Colocar todos os controles e válvulas na posição neutra;
 Entreabrir uma conexão na linha de pressão na saída da bomba ou na entrada da
válvula para sangrar o ar do sistema;
 Instalar um manômetro no ponto mais próximo possível da saída da bomba;
 Fazer o motor elétrico girar várias vezes (ligando e desligando) durante
aproximadamente um minuto. Se a bomba escorvar, o ar sairá junto com o óleo,
através da conexão entreaberta. Depois que ar tiver sido sangrado do sistema, sairá
um fluxo contínuo de óleo. Quando isto ocorrer, reaperta-se a conexão;
 Sem carga no sistema, acionam-se as válvulas direcionais para trás e para frente,
diversas vezes. Se a válvula de segurança for regulável, deve ser ajustada á pressão
mínima. As válvulas lacradas não devem ser reguladas. Se houver cilindros, não se
deve deixar que qualquer um deles atinja o fim de curso. Continuasse acionando as
válvulas direcionais para avanço e retorno até que o ruído da bomba (devido ao ar)
tenha diminuído.
3.2 PARTIDA PARA TRABALHO

Antes da partida inicial da unidade, os seguintes cuidados devem ser observados:
 Certificar-se de que o sistema foi abastecido com o fluído hidráulico correto;

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 Verificar a limpeza das conexões, linhas e componentes do sistema;

 Eliminar o ar através do sangramento do sistema;
 Preencher todas as carcaças de bombas e motores através das aberturas de entrada.
Se a posição destas for tal que não permita o preenchimento, este deve ser realizado
através da saída ou do dreno.
 Quando a tubulação do sistema estiver completamente montada, abastece-se o
reservatório;
 Soltar a conexão de saída de todas as bombas, mantendo-as entreabertas até que
todo o ar seja expelido e saia o fluxo contínuo de óleo. Só então se devem reapertar as
conexões.
 Verificar o nível de fluído no reservatório e completar o necessário;
 Verificar a existência de vazamento no sistema, assegurando total aperto na tubulação
de sucção das bombas, de forma a não admitir ar no sistema. Essa entrada de ar pode
ser detectada pela existência de bolhas no óleo;
 Eliminar o fluído do reservatório. Na partida inicial pode haver determinada quantidade
de ar, que aparecerá sob a forma de bolhas na superfície, que devem desaparecer em
curto espaço de tempo (dependendo da quantidade de ar removido do sistema antes
da partida);
 Não se deve dar partida nas bombas de uma só vez. Dar duas ou três partidas, de
curta duração, antes de operar de forma direta. Este procedimento evitará danos ao
equipamento, no caso de uma ligação errada.
4 MANUTENÇÃO DO SISTEMA
4.1 SITUAÇÕES DE CONTAMINAÇÃO

Para corrigir uma situação de contaminação que frequentemente causa problemas em
bombas e motores, deve-se remover o equipamento defeituoso, drenando e jogando fora o
fluído do reservatório.
O reservatório e o sistema devem ser lavados e limpos para que sejam removidos
todos os contaminantes.
Devem-se instalar novos cartuchos de filtros e filtros auxiliares de retenção de

partículas finas.
Coloca-se o sistema em funcionamento após cerca de 45 minutos, retira-se os filtros

auxiliares.

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4.2 AERAÇÕES: CAUSAS, EFEITOS E PREVENÇÃO

Todos os fluídos hidráulicos contém certa quantidade de ar dissolvido. Sob pressões
mais elevadas, o fluído absorverá muito mais ar. Este fenômeno – presença de ar no fluído
hidráulico – chama-se aeração e manifesta-se sob a forma de bolhas dispersas no fluído.
Os problemas com aeração ocorrem com mais frequência à medida que a velocidade
do fluxo aumenta nos componentes hidráulicos.
As causas mais frequentes da aeração são:
 Cavitação na bomba; uma das causas de cavitação pode ser a alta viscosidade do
óleo;
 Linhas de alimentação ou retorno danificado, conexões ou retentores defeituosos em
qualquer componente;
 Haste, gaxetas ou retentores de cilindro danificados;
 Rachadura na tubulação, nos blocos manifold, nas carcaças das válvulas, etc.
 Ar preso num filtro, sem meios de ser sangrado;
 Descarga da linha de retorno e dreno acima do nível do fluído no reservatório;
 Chicanas inadequadas no reservatório (que causas turbulências e introdução do ar);
 Ar preso no sistema durante o abastecimento original, ou reabastecimento;
 Formação de vórtice (redemoinho) na entrada da bomba ou no reservatório,
ocasionando em função de baixo nível de fluído.
Essas condições podem provocar danos à bomba, resultando em folha imediata

contribuindo para folhas posteriores. Essas falhas são decorrentes da falta de lubrificação e/ou
superaquecimento provocado pela aeração. Além disso, a aeração elimina a suavidade dos
movimentos, provocando trancos e fazendo com que se tornem desiguais.
A perda de lubricidade num componente hidráulico resulta num eventual travamento e

consequente avaria da bomba. O superaquecimento é causado pela decomposição do fluído
(como resultado da oxidação) que, por usa vez, conduz à formação de verniz e lodo. O
funcionamento do sistema sob estas condições pode oxidar todo o fluído e o lodo e o verniz
formados ocasionarão o superaquecimento nas bombas e atuadores hidráulicos, provocando
sérias avarias.
A inspeção e a manutenção regular constituem-se no melhor meio de evitar a aeração.

Devem ser checados os seguintes itens:

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 As conexões devem estar bem apertadas;

 As linhas de retorno e drenos, bem como a linha de sucção da bomba, devem
permanecer submersas no óleo do reservatório. Portanto, o nível de fluído deve ser
periodicamente verificado;
 Sangrar o ar dos sistemas novos ou daqueles que acabaram de ser completamente
drenados e limpos;
 No caso de aprisionamento do ar no filtro do reservatório, instalar um dispositivo de
sangria no topo do filtro do respiro.
4.3 CAVITAÇÃO
A cavitação é a formação de bolhas no fluído quando se atinge a pressão de
vaporização do mesmo. Normalmente ocorre quando os elementos não estão totalmente
preenchidos de óleo.
Ocorre não somente em bombas, mas também em motores e cilindros hidráulicos em

que a carga esteja acima da capacidade de vazão da bomba.
A cavitação está presente nas bombas quando as condições da tubulação de sucção

estão críticas (velocidade excessiva, diâmetro pequeno, etc.), e gera um ruído de alto nível que
aumenta com as pressões maiores e com o próprio grau de cavitação. Este ruído é causado
pela implosão das bolhas de ar e vazios no fluído.
Causas mais frequente da cavitação:
 Ar na bomba;
 Excessiva rotação da bomba;
 Óleo de alta viscosidade (que pode causar cavitação na partida);
 Diâmetro interno insuficiente da tubulação de sucção da bomba;
 Velocidade elevada do fluido na sucção (velocidade recomendada: até 0,8 m/s);
 Excessiva perda de carga na tubulação de sucção da bomba;
 Entrada de ar na tubulação, nas conexões, no filtro ou na tubulação de sucção;
 Filtro de sucção sujo;
 Conexão de entrada da bomba muito alta com relação ao nível de óleo do reservatório.
4.4 PROCEDIMENTOS PARA LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS

Na localização de defeito num sistema, a falta de conhecimento pode levar a uma
paralização prolongada do equipamento, que leva a um prejuízo ainda maior do processo
produtivo. A elaboração de tabelas como as que se seguem ao mínimo esses riscos.

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4.4.1 Projeto do sistema

Com relação ao projeto inicial, há poucos a serem observados. Por outro lado,
operações simples, como a troca de um componente, podem causar problemas, havendo,
portanto, a necessidade de algumas regras sobre tais procedimentos.
 Cada componente deve adequar-se ao sistema que está sendo elaborado. A colocação
de um filtro inadequado na entrada da bomba, por exemplo, pode causar a cavitação
da mesma.
 Toda a tubulação deve ter dimensões precisas, livres de curvas que possam causar
restrições. Caso isso não ocorra, pode ocorrer uma queda de pressão na própria rede;
 Alguns componentes têm que ser montados numa posição específica em relação aos
outros da rede. A entrada da bomba, por exemplo, deve estar sempre cheia de óleo,
para fornecer a lubrificação necessária;
 A inclusão de pontos para a leitura de pressão facilita a localização de defeitos.
4.4.2 Conhecimento do sistema

Os defeitos só podem ser localizados quando há perfeito conhecimento do sistema.
 É necessário, inicialmente, estabelecer a capacidade do sistema. Cada componente

tem uma velocidade, torque ou pressão máxima. Se esses valores forem
ultrapassados, aumenta a possibilidade de falhas;
 Deve-se regular e verificar a pressão com um manômetro. Caso indicada no sistema
hidráulico, a pressão correta de operação é a mínima permitida durante a execução do
trabalho para o qual o sistema foi constituído e mantém-se abaixo do admissível para
cada um dos componentes. Uma vez determinados, as pressões de trabalho corretas
devem ser anotadas no esquema hidráulico para futura referência.
4.4.3 Procedimentos sistemáticos

Inicialmente, o sistema deve ser analisado com a finalidade de elaborar uma sequencia
lógica de válvulas, chaves de limite, engates e controlos elétricos. Detectada a origem dos
defeitos, é importante esquematiza-los em guia, indicando sua localização com os diagramas
mostrados adiante. É mais indicado o gasto de tempo para a elaboração desse projeto do que
na paralisação do sistema.

Fone: (47) 3466-7777
19
 Calor excessivo conduz defeitos. Um acoplamento mal alinhado sobrecarrega os

rolamentos e isso pode ser previamente detectado através de um aumento de
temperatura. O aquecimento acima do normal da linha de retorno indica que o sistema
está funcionando sob pressão regulada na válvula de segurança. O uso de um fluído
de baixa viscosidade aumenta os vazamentos internos dos componentes com
consequente geração de calor. Cavitação e patinação da bomba também geram calor.
 Nível de ruído acima do normal pode significar desgaste, mal alinhamento, cavitação
ou ar no fluído: o óleo contaminado engripa o carretel da válvula, causando trepidação
ruidosa. Esses barulhos são quase sempre motivados por filtro entupido, encanamento
solto, óleo de alta viscosidade ou nível baixo de óleo.
4.4.4 Manutenção
Na manutenção de um sistema hidráulico, três cuidados são fundamentais:
 Troca de filtros, sempre que necessário;

 Óleo de tipo e viscosidade apropriados, sempre limpos e no nível correto;
 Conexões apertadas a fim de impedir entradas falsas de ar e vazamentos no sistema.
4.4.5 Tabelas para localização de defeitos e soluções

As cinco tabelas seguintes indicam cinco sintomas de defeitos, e através da
especificação correta do sintoma chega-se ao defeito e consequentemente à solução. Se, por
exemplo, a bomba estiver ruidosa, deve-se consultar a Tabela I, intitulada “Ruído excessivo”.
Bomba ruidosa está na coluna “A”, abaixo do título principal. Nessa coluna existem quatro
causas prováveis para o problema, enumeradas em sequencia de acordo com o motivo ou
facilidade de eliminá-las. A primeira causa é a cavitação e a solução é a alternativa “a”. Por
outro lado, se a primeira causa não existir, considera-se a segunda e assim por diante.
Estas tabelas para localização de defeitos e sugestões de manutenção são de natureza

geral, como de base para a maioria dos sistemas óleo-dinâmicos.

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20
RUÍDO EXCESSIVO
A B C
Bomba Ruidosa Motor Ruidoso Válvula Ruidosa
1. Acoplamento não
1. Cavitação 1. Ajuste incorreto
alinhado
Solução: A Solução: D
Solução: C
2. Motor desgastado ou 2. Pistão ou assento

2. Ar no fluido
danificado desgastado.
Solução: B
Solução: E Solução: E
3. Acoplamento não
alinhado
Solução: C
4. Bomba desgastada
ou danificada
Solução: E
Tabela 1-A

Fone: (47) 3466-7777
21
SOLUÇÃO A
- Substituir todos os filtros sujos;
- Limpar o filtro de ar do reservatório;
- Eliminar restrições da tubulação do reservatório;
- Verificar o óleo e trocá-lo, se for o caso;
- Verificar o sentido da rotação do motor que aciona a bomba;
- Excessiva carga no sistema. Verificar a pressão, regular na válvula reguladora de pressão.
SOLUÇÃO B
- Apertar todas as conexões com vazamento;
- Verificar toda tubulação e sucção da bomba, e eliminar as entradas de ar;
- Tubo de sucção não está submerso no óleo. Refazer de modo que fique submerso mesmo com o
nível mínimo de óleo no reservatório;
- Completar o nível de óleo do reservatório;
- Sangrar o ar retido no sistema;
- Substituir o retentor da bomba.
SOLUÇÃO C
- Alinhar o conjunto acoplamento/motor/bomba;
- Acoplamento danificado. Substituir;
- Verificar a condição dos retentores e rolamentos;
- Verificar os eixos da bomba e do motor.
SOLUÇÃO D
- Regular a pressão correta de trabalho do sistema.
SOLUÇÃO E
- Revisar ou substituir.

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22
AQUECIMENTO EXCESSIVO
A B C D
Válvula de
Bomba Quente Motor Quente Segurança Fluido Quente
Quente
1. Pressão 1. Regulagem 1. Pressão

1. Cavitação
excessiva incorreta excessiva
Solução: A
Solução: D Solução: D Solução: D
2. Carga 2. Válvula 2. Fluido sujo ou

2. Aeração
excessiva desgastada. insuficiente
Solução: B
Solução: C Solução: E Solução: F
3. Pressão 3. Motor 3. Viscosidade

excessiva desgastado incorreta
Solução: D Solução: E Solução: F
4. Carga 4. Problema com

excessiva trocador de calor
Solução: C Solução: E
5. Problema com
trocador de calor
Solução: E
’
Tabela 2-A

Fone: (47) 3466-7777
23
SOLUÇÃO A
- Limpar e desentupir a tubulação da entrada da bomba;
- Limpar o filtro de ar e enchimento do reservatório;
- Verificar o nível de óleo do reservatório;
- Verificar a viscosidade do óleo;
- Revisar ou substituir a bomba de superalimentação.
SOLUÇÃO B
- Apertar todas as conexões com vazamento, trocar vedações caso necessário;
- Sangrar o ar retido no sistema.
SOLUÇÃO C
- Alinhar o conjunto acoplamento/motor/bomba;
- Verificar se há sobrecarga no sistema;
- Verificar a bomba e o motor (principalmente o eixo de acionamento).
SOLUÇÃO D
- Substituir válvula caso necessário.
SOLUÇÃO E
TROCADOR AR/ÓLEO TROCADOR ÁGUA/ÓLEO
- Verificar a hélice de refrigeração; - Trocar filtro de água;
- Verificar se há vazamentos; - Verificar temperatura de entrada da água;
- Verificar se há espaço suficiente para a - Verificar válvula de controle de água;
circulação de ar. - Revisar ou substituir o equipamento.
SOLUÇÃO F
- Trocar todos os filtros;
- Trocar o óleo se a viscosidade não estiver correta;
- Completar o nível de óleo no reservatório.

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24
VAZÃO INCORRETA
A B C
Sem Vazão Pouca Vazão Vazão Excessiva
1. Bomba não recebe o 1. Controle de vazão 1. Controle de vazão

fluido muito fechado muito aberto
Solução: A Solução: D Solução: D
2. Motor elétrico não 2. Vazamento externo 2. Compensador não

funciona no sistema opera (bombas
variáveis)
Solução: E Solução: B Solução: E
3. Acoplamento da 3. Compensador não 3. Motor elétrico com a

bomba danificado opera (bombas rotação errada
variáveis)
Solução: C Solução: E Solução: H
4. Motor elétrico com a 4. Bomba, válvulas,

rotação ao contrário motor, cilindro ou outro
componente
Solução: G Solução: E
5. Válvula direcional
ligada de forma errada
Solução: F
6. Válvula de
segurança aberta
Solução: D
7. Bomba desgastada
ou danificada
Solução: C
Tabela 3-A
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25
SOLUÇÃO A
SOLUÇÃO B
SOLUÇÃO C
- Verificar condições do acoplamento, se necessário substitua;
- Verificar a bomba e o motor (principalmente o eixo de acionamento);
- Fazer o alinhamento do conjunto bomba/acoplamento/motor.
SOLUÇÃO D
- Verificar a faixa de regulagem no projeto;
SOLUÇÃO E
- Revisar.
SOLUÇÃO F
- Verificar no catálogo a posição correta dos pórticos A, B e T;
- Verificar no catálogo se a válvula tem dreno e piloto externo ou interno;
- Verificar a posição do comando se a válvula for operada manualmente;
- Verificar o circuito elétrico nos controles operados por solenoide.
SOLUÇÃO G
- Inverter o sentido de rotação.
SOLUÇÃO H
- Verificar a rotação correta;

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26
PRESSÃO INCORRETA
A B C D
Pressão
Sem Pressão Pressão Baixa Pressão Instável
Excessiva
1. Há perda de 1.Válvula reguladora

1. Não há vazão 1. Ar no fluido' de pressão
pressão.
(redutora, segurança
Solução: A Solução: B ou descarga)
Solução: A e B
desregulada
Solução: D
2. Válvula redutora 2. Válvula de

desregulada pressão desgastada.
2. Haste do variador
Solução: D Solução: E de bomba variável
inoperante
Solução: E
3. Acumulador sem
3. Vazamento
pré-carga ou com
externo excessivo
defeito
Solução: B 3. Filtros de
Solução: C retorno e pressão
Solução: A
4. Bomba, motor
4.Válvula reguladora
hidráulico ou cilindro
danificada
com desgaste
Solução: E
Solução: E
5. Motor elétrico 5. Motor elétrico

mal dimensionado com defeito
Solução: F Solução: F
6. Fluido
contaminado
Solução: A
Tabela 4-A
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27
SOLUÇÃO A
SOLUÇÃO B
SOLUÇÃO C
- Verificar a válvula de enchimento de nitrogênio quanto a vazamentos.
- Carregar o acumulador na pressão de nitrogênio correta.
- Revisar ou substituir a bexiga, as gaxetas ou todo acumulador.
SOLUÇÃO D
- Ajustar na pressão correta de trabalho.
- Revisar e substituir, caso não se consiga a regulagem.
SOLUÇÃO E
- Revisar ou substituir.
SOLUÇÃO F
- Substituir, verificando potência e rotação.

Fone: (47) 3466-7777
28
OPERAÇÃO INCORRETA
A B C D
Movimento muito
Sem movimento Movimento lento Movimento intável
rápido
1. Sem vazão ou
pressão. 1. Pouca vazão. 1. Pressão instável. 1. Vazão excessiva.
Solução: Tabela III Solução: Tabela III Solução: Tabela IV Solução: Tabela IV
::Tabela IV
2. Dispositivo de 2. Viscosidade do
limitação ou 2. Ar no óleo.
óleo muito alta.
sequência
inoperante ou Solução: Tabela I
Solução: A
irregular.
Solução: C
3. Pressão 3. Falta de
insuficiente nas lubrificação ou
válvulas. alinhamento das
3. Ligação Mecânica partes mecânicas.
com poblemas. Solução: Tabela IV
Solução: Tabela D
Solução: B
4. Falta de
lubrificação ou 4. Motor hidráulico
alinhamento das ou cilindrodanificado
4. Motor hidráulico partes mecânicas. ou desgastado.
ou cilindro
danificado ou Solução: Tabela D Solução: Tabela C
desgastado.
Solução: C
5. Motor hidráulico
ou cilindrodanificado
ou desgastado.
Solução: Tabela C
TABELA 5-A

Fone: (47) 3466-7777
29
SOLUÇÃO A
- Óleo muito frio (aguardar atingir temperatura de trabalho).

- Trocar óleo para viscosidade correta (verificar temperatura ambiente).
SOLUÇÃO B
- Localizar qual a ligação mecânica e fazer o reparo.

- Em seguida, lubrificar e alinhar.
SOLUÇÃO C
- Revisar e regular ou trocar.
SOLUÇÃO D
- Lubrificar.
- Alinhar corretamente.

Fone: (47) 3466-7777
30
5 FLUIDOS HIDRÁULICOS
O fluído hidráulico moderno precisa ser mais resistente, para oferecer resposta instantânea
durante muitas horas de trabalho contínuo. Além disso, é necessário que apresente durabilidade em
todos os tipos de sistemas e trabalhe com o mesmo desempenho sob diferentes condições de
temperatura.
O fluído hidráulico de boa qualidade deve possuir:
 Propriedade antidesgastante, para impedir excessivo desgaste por atrito sob condições
de trabalho de alta pressão e altas velocidades;
 Alta estabilidade para resistir à oxidação e impedir a formação de verniz e depósitos
que comprometeriam o bom funcionamento dos sistemas;
 Aditivos de proteção contra ferrugem, para impedir que esta se forme devido à
condensação de umidade;
 Agentes antiespumantes, para romper bolhas de ar no fluído e impedir a formação de
espuma, que provoca movimentação irregular;
 Bom índice de viscosidade, para assegurar fluidez satisfatória e baixas temperaturas,
sem perder a viscosidade com o aquecimento, após algumas horas de trabalho;
 Capacidade de proteger retentores, para evitar que estes rachem ou se desgastem
excessivamente, o que resultaria em vazamentos.
5.1 ARMAZENAGEM DE FLUÍDO

Todos os métodos de redução de contaminação de um sistema hidráulico perdem sua
utilidade se esse sistema abastecido com fluído contaminado. As refinarias de petróleo e os
fornecedores em geral tomam precauções especiais para impedir a contaminação do fluído
antes da entrega. A partir do momento em que o óleo é recebido, portanto, deve-se tomar
cuidado para mantê-lo livre de contaminantes.
O primeiro passo é encontrar um local limpo e seco para armazenagem dos tambores,
que devem ser guardados na horizontal, cobertos por uma lona, proteção plástica, ou
equivalente.
Para evitar a condensação durante o período de armazenagem, os tambores devem

ser protegidos conta variações bruscas de temperatura.
A água acumulada no topo de um tambor irá infiltrar-se, através do bujão, atingindo o

óleo. A presença de água no óleo hidráulico reduzirá sua confiabilidade, embora alguns
fabricantes afirmem que os mesmos possuem capacidade de trabalhar com uma pequena
porcentagem de água.

Fone: (47) 3466-7777
31
5.2 TROCA DE TIPO DE FLUÍDO

No caso de haver troca de fluído utilizado em um sistema que já tenha sido operado,
deve-se:
 Verificar a compatibilidade das vedações, juntas e gaxetas com o novo tipo de fluído;
 Fazer uma lavagem no sistema com o novo fluído de trabalho, que deve ser
completamente retirado do equipamento, devendo ser recuperado posteriormente;
 Iniciar a operação com o novo tipo de fluído em baixas pressões e aumenta-las
gradativamente.
5.3 MANUSEIO DO FLUÍDO HIDRÁULICO

Antes de se abrir o tambor, se limpa o topo cuidadosamente, de modo que a sujeira
não caia dentro do fluído. Se isso acontecer é necessário certificar-se de que este seja filtrado
antes do seu uso. A maioria das partículas grandes pode ser removida através de uma peneira
com malha de 100µm. Aconselha-se a manutenção de uma pequena reserva no fundo do
tambor, que geralmente contém sujeira depositada. Este pequeno “desperdício” é compensado
pela ausência de falhas posteriores.
Se houver equipamento disponível, deve-se filtrar ou centrifugar o fluído. No entanto, é

importante lembrar que filtros do tipo ativo, como carvão ativado e gelatina, removem os
aditivos do óleo.
Ao retirar o óleo do estoque, é necessário certificar-se de que será levado do depósito

ao ponto de uso em recipientes limpos e cobertos. Se o óleo retirado do estoque não for usado
imediatamente, deve-se mantê-lo bem fechado.
5.4 UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO HIDRÁULICO VICKERS

O equipamento Vickers foi projetado operar com óleo mineral, sob as seguintes
condições:
 Viscosidade: 150 a 225 SSU, a 100ºF ou 38 a 46 CST, a 40ºC (ISO 3448);

 Temperatura máxima: 70ºC

Fone: (47) 3466-7777
32
5.5 TABELA DE ÓLEOS HIDRÁULICO S MINERAIS - EQUIVALÊNCIAS
FABRICANTES E MARCAS
ATLANTIC BARDAHL CASTROL ESSO IPIRANGA LUBQUIM/H MOBILOIL PETROBRÁS SHELL TEXACO VALVOLINE
AMBIENTAL MÉDIA
TEMPERATURA
Maxlub Hyspin Ipitur Hidrodrive Lubrax Rando Etc.

10°C
Ideal Oil C Teresso 43 DTE-24 Tellus

MA-10 AWS 32 AWA 4 HP32 HR43EP HD-A-32 Oillight
AMBIENTAL MÉDIA
Maxlub Hyspin Ipitur Hidrodrive Lubrax Rando Etc.

TEMPERATURA
Ideal Oil C Nuto H 48 DTE-25 Tellus 46

20°C A 50°C
MA-10 AWS 46 AW 47 HP46 HR48EP HD-B-46 Oil nº. 10
Etc.
Maxlub Hyspin Ipitur Hidrodrive Lubrax Rando
Ideal Oil F Nuto H 68 DTE-26 Tellus 68 Oil
MA-20 AWS 68 AW 68 HP68 HR56EP HD-C-68
Medium
5.6 TABELA DE COMPATIBILIDADE DE GAXETAS
TIPO DE ÓLEO
EMULSÃO
MAT. DA GAXETA ÓLEO MINERAL ESTER-FOSFATO ÁGUA-GLICOL HWBF POLIESTERES
(50/50)
Perbunam (Buna-N) ● Não ● ● ● ●
Viton ● ● ● ● ● ●
Fluorel ● ● ● ● ● ●
Polyester ● Não ● Não Não Não
Polyuretano ● Não Não Não Não ●
Neoprene ● Não Não ● ● Não
Polyuretano com Dussulfeto

● Não Não Não Não Não
de Molibdênio
Silicone ● ● ● ● ● ●
Teflon ● ● ● ● ● ●
Nylon ● ● ● ● ● ●

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33
5.7 TABELA DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO
Contam. Degradação do fluído

MEDIDAS PREVENTIVAS Sólidos Temp. Água Ar
Estocar em lugares secos e frios. ● ●

Para tambores e tanques de óleo
Verificar se os plugs dos bocais estão apertados. ● ● ●
Limpar toda a sujeira ou água que estiver ao redor dos bocais antes
● ●
de abrir.
Usar uma unidade de filtragem portátil ou um filtro de 10µm para

● ●
encher ou esvaziar.
Verificar se todas as tampas, conexões e válvulas estão fechadas. ● ●
Colocar filtros onde for necessário. ●
Se possível, usar indicadores de ensujamento nos filtros. ●
O filtro de ar deve estar de acordo com o ambiente (ambiente

● ● ●
agressivo: filtro em banho de óleo).
Usar filtro de sucção se houver risco de contaminação com partículas

●
grossas.
Verificar todas as conexões quanto a vazamentos. Certificar-se de

que todas as linhas (retorno, linha e dreno) estão abaixo do nível ● ●
mínimo do reservatório.
Manter o fluído em temperatura compatível com a operação do

●
Para unidades hidráulicas
sistema. Colocar trocadores de calor, se necessário.
Montar o equipamento hidráulico longe de fontes de alta

● ●
temperatura (fornos ou fornalhas, por exemplo).
Limpar toda a tubulação e o reservatório após a montagem. Fechar

● ● ●
todas as conexões que não forem imediatamente usadas.
Usar unidade de filtragem portátil ou filtro de 10µm para encher o

● ●
reservatório.
Fazer uma lavagem em sistemas parados há muito tempo ou que

● ● ●
sofreram manutenção muito grnade.
Verificar se há vazamentos de água nos trocadores de calor. Se

● ●
houver, fazer reparo imediato.
Tomar amostras do fluído periodicamente e examiná-lo para

● ● ● ●
determinar o tipo e o efeito dos contaminadores.
Sempre que o reservatório for esvaziado, limpá-lo intenamente e

● ●
externamente, removendo todos os resíduos contaminantes.
Trocar os filtros semque que necessário. ●

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34
6 ÁBACO PARA CÁLCULO DE DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO

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35
7 SIMBOLOGIAS

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42
8 SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS DE DESGASTE EM BOMBAS DE PALHETA
Anel marcado com pontos de erosão,

desgaste e ondulação, indicando trabalho
com fluido contaminado, má condição de
entrada de fluido na bomba, baixa pressão
e/ou aeração. Substitua o conjunto rotativo
completo.
Anel escurecido, indicando temperatura

excessiva no sistema. Substitua o conjunto
rotativo completo.

Fone: (47) 3466-7777
43
Coloração escura e resíduos de óleo

queimado na placa flexível, indicando
excessiva temperatura do sistema.
Substitua o conjunto rotativo completo.
Desgaste na placa flexível, indicando fluido

contaminado. Substitua o conjunto rotativo
completo.

Fone: (47) 3466-7777
44
Desgaste no rotor, indicando sobrepressão

ou baixa pressão na entrada da bomba.
Substitua o conjunto rotativo completo.
Exemplo de desgaste por atrito causado

por falta de lubrificação no eixo estriado da
bomba. Substitua o eixo da bomba.

Fone: (47) 3466-7777

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PLANO DE MANUTENÇÃO – UNIDADE HIDRÁULICA

Verificar as condições de funcionamento dos elementos filtrantes dos filtros de retorno,

A cada manutenção do sistema deve-se realizar análise de uma amostra do fluído

Se disponível conectar a UH de filtragem ao sistema para ajudar na filtragem do

Verificar se não existem vazamentos em conexões e vedações de cilindros, nesses

HIDRAULTEC – HIDRÁULICA INDUSTRIAL

A hidráulica é um tema fascinante para todos que tiverem interesse técnico em

Este manual foi elaborado para orientar e auxiliar na manutenção de equipamentos

Como complemento, temos os símbolos gráficos utilizados em hidráulica, que muito

HIDRAULTEC – HIDRÁULICA INDUSTRIAL

1 PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA ........................................................................................ 6

1.1 LIMPEZA DO LOCAL DE MONTAGEM DO EQUIPAMENTO ..................................... 6

1.2 ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE COMPONENTES .......................................... 6

1.3 CONEXÕES E MANGUEIRAS ..................................................................................... 7

1.4 RESERVATÓRIO .......................................................................................................... 7

1.5 PINTURA ....................................................................................................................... 8

1.6 PLAQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO .............................................................................. 8

2 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM .................................................................................. 8

2.1 RESERVATÓRIO .......................................................................................................... 9

2.1.1 Abastecimento do reservatório .............................................................................. 9

2.2 MONTAGEM DE CONEXÕES, TUBULAÇÕES E MANGUEIRAS .............................. 9

2.3 UNIDADES DE BOMBEAMENTO .............................................................................. 10

2.4 VÁLVULAS HIDRÁULICAS ......................................................................................... 10

2.5 ATUADORES HIDRÁULICOS .................................................................................... 12

2.5.1 Cilindros hidráulicos ............................................................................................ 12

2.5.2 Motores hidráulicos ............................................................................................. 12

2.6 ACESSÓRIOS ............................................................................................................. 13

2.6.1 Acumuladores ...................................................................................................... 13

2.6.2 Pressostato .......................................................................................................... 13

2.6.3 Filtros de óleo ...................................................................................................... 13

3 COLOCAÇÃO DO SISTEMA EM OPERAÇÃO .................................................................. 14

3.1 PARTIDA NA FÁBRICA .............................................................................................. 14

3.2 PARTIDA PARA TRABALHO ...................................................................................... 14

4 MANUTENÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................ 15

4.1 SITUAÇÕES DE CONTAMINAÇÃO ........................................................................... 15

4.2 AERAÇÕES: CAUSAS, EFEITOS E PREVENÇÃO ................................................... 16

4.3 CAVITAÇÃO ................................................................................................................ 17

4.4.1 Projeto do sistema ............................................................................................... 18

4.4.2 Conhecimento do sistema ................................................................................... 18

4.4.3 Procedimentos sistemáticos ................................................................................ 18

4.4.4 Manutenção ......................................................................................................... 19

4.4.5 Tabelas para localização de defeitos e soluções ................................................ 19

5 FLUIDOS HIDRÁULICOS ................................................................................................... 30

5.1 ARMAZENAGEM DE FLUÍDO .................................................................................... 30

5.2 TROCA DE TIPO DE FLUÍDO .................................................................................... 31

5.3 MANUSEIO DO FLUÍDO HIDRÁULICO ..................................................................... 31

5.4 UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO HIDRÁULICO VICKERS ..................................... 31

5.5 5.5 TABELA DE ÓLEOS HIDRÁULICO S MINERAIS - EQUIVALÊNCIAS................ 32

5.6 TABELA DE COMPATIBILIDADE DE GAXETAS ....................................................... 32

5.7 TABELA DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO ............................ 33

6 ÁBACO PARA CÁLCULO DE DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO .......................... 34

8 SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS DE DESGASTE EM BOMBAS DE PALHETA .......... 42

HIDRAULTEC – HIDRÁULICA INDUSTRIAL

Estes procedimentos serão sempre parte de uma política de boa fabricação e

1.1 LIMPEZA DO LOCAL DE MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

Deve-se sempre montar o equipamento, principalmente os reservatórios, em locais

Caso o local de instalação seja ao ar livre, deve-se ter o cuidado de verificar se o

Como parte integrante dos procedimentos de limpeza, a localização das áreas de

1.2 ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE COMPONENTES

HIDRAULTEC – HIDRÁULICA INDUSTRIAL

1.3 CONEXÕES E MANGUEIRAS

Após a limpeza completa, deve-se proceder a um tratamento de proteção às paredes

Todas as aberturas devem permanecer fechadas até a montagem. O reservatório