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Química Técnica
4º Ano
Universidade Licungo
Beira
2021
Abdurremane Victor Armando
4º Ano
Universidade Licungo
Beira
2021
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
2. Plásticos .................................................................................................................................. 6
3. Elásticos ................................................................................................................................ 10
Conclusão ................................................................................................................................. 11
Bibliografia ............................................................................................................................... 12
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Introdução
O papel das fibras químicas como um dos elementos estratégicos para a melhoria da
competitividade da indústria têxtil brasileira no mercado nacional e mundial é analisado neste
trabalho. Uma descrição técnica sucinta das fibras químicas mais utilizadas na indústria têxtil
no mercado internacional e brasileiro é realizada. O confronto fibras químicas globalização da
economia e transferência de tecnologia. Demonstra-se que o mercado de fibras químicas é
extremamente interessante para a investigação dos efeitos de globalização da economia.
Conclui-se que uma considerável redução da produção brasileira de fibras químicas como
consequência direta da ação da concorrência asiática pode tornar a indústria têxtil brasileira
refém de oscilações de preço no mercado internacional de fibras químicas, e na prática
constituir mais um entrave à sua competitividade internacional.
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1. Fibras têxteis
Entende-se por fibra têxtil qualquer substância, natural ou química, que possua um
comprimento muito superior a sua espessura, com características adequadas para a fiação e
posterior tecelagem. Podem ser contínuas ou descontínuas. As fibras contínuas possuem um
comprimento grande como, por exemplo, a seda (fibra natural) e o não naturais (ou sintéticas)
que são desenvolvidas de acordo com a necessidade do fabricante. Logo, as fibras
descontínuas são as que possuem comprimento limitado a alguns centímetros. (ARAÚJO;
MELO E CASTRO, 1984).
1.1. Tipos de Fibras
Em termos gerais, o crescimento da produção das fibras químicas a nível mundial tem sido
pouco significativo e com tendências a decrescer. De fato, em 1995 o crescimento mundial foi
de apenas 3%, inferior ao de anos precedentes. Enquanto a produção da Europa Ocidental
decresceu de 3%, a dos Estados Unidos aumentou de apenas 1% e a do Japão de 2%, a
produção nas “outras regiões” foi cerca de 5% superior a de anos anteriores, uma
consequência da estratégia de mundialização atual das empresas produtoras de fibras químicas
(ver nota de rodapé 2). No entanto, a América Latina, que faz parte das “outras regiões”,
apresentou um aumento da produção de apenas 2%, de onde pode se inferir que o crescimento
de produção mais significativo ocorre em países asiáticos [NOBEL (1996)].
Atualmente, o fato mais marcante no mercado de fibras químicas tem sido a crescente
participação dos países asiáticos na produção mundial. Em 1991, a produção mundial de 19,3
milhões de toneladas de fibras químicas tinha participação preponderante dos Estados Unidos,
Japão e CEE (ver Fig. 4); nos dias atuais a China, a Coréia do Sul e Taiwan são responsáveis
por cerca de 30% do total da produção mundial de fibras químicas. O nível de produção nos
Estados Unidos (EUA) tem se mantido estável, enquanto o do Japão tem registrado um
pequeno declínio (hoje sua produção é de cerca de 8% da produção mundial).
2. Plásticos
A palavra plástico deriva do grego plastikos, “próprio para ser moldado ou modelado”. De
acordo com o Dicionário de Polímeros (Andrade et al., 2001), plástico é o “termo geral dado
a materiais macromoleculares que podem ser moldados por ação de calor e/ou pressão”. Os
plásticos possuem unidades químicas ligadas covalentemente, repetidas regularmente ao
longo da cadeia, denominadas meros.
Os plásticos são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de constituição macrocelular,
dotada de grande maleabilidade, facilmente transformável mediante o emprego de calor e
pressão, e que serve de matéria-prima para a fabricação dos mais variados objetos. A matéria-
prima dos plásticos geralmente é o petróleo. Este é formado por uma complexa mistura de
compostos.
2.1. Principais Plásticos
2.1.1. Polietilenos – PE
Frascos, tampas, filmes agrícolas
Recobrimento de fios e cabos, revestimento de Tetra Pak
Filmes para empacotamento automático de leite, suco, iogurte.
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2.1.9. Policarbonatos – PC
Faróis e lanternas
Lentes para semáforos
Embalagens
DVDs
Chapas
Telhas
Escudos para policiais
Capacetes
2.1.10. Polioximetilenos (Poliacetais) – POM
Peças para cinto de segurança
Engrenagens
Válvulas
Peças técnicas
Peças do sistema de combustível
2.2. Métodos técnicos da produção dos plásticos
Entretanto, vale lembrar que o plástico tem sua origem na indústria petroquímica, que
transforma a nafta2 em insumos petroquímicos, que por sua vez são polimerizados em resinas
(polietileno, polipropileno, poliestireno, policloreto de vinila, tereftalato de polietileno,
copolímero de etileno, acetato de vinila, etc), sendo estas utilizadas como materia-prima
principal no processo de transformação do plástico (ABIPLAST, 2014a).
Os principais processos produtivos utilizados na produção de transformados plásticos são a
Extrusão,
Injeção,
Rotomoldagem,
Emulsão e
Transformagem a vácuo.
De forma geral, no caso das resinas termoplásticas, todos esses processos relacionados
consistem basicamente de fundir as resinas, e transformá-las em um produto, a partir de um
molde/matriz.
Segundo o IBGE (BRASIL, 2012), somente os processos de extrusão e injeção respondem
por mais de 80% da produção de artigos plásticos no Brasil. A extrusão é um processo
executado especialmente para fabricação de perfis para esquadrias de janelas e tubos
(construção civil), tanques de combustível, fios e cabos elétricos recobertos (indústria
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Os elásticos intermaxilares são utilizados há muito tempo na prática clínica, para correção da
relação intermaxilar de Classe II ou III. As maiorias dos utilizados são do tipo sintético, ou
seja, um polímero quimicamente desenvolvido que supre a possibilidade de ser colorido, de
fabricação facilitada e também evita à hipersensibilidade de pacientes ao látex.
Há diversas marcas, com variações em diâmetro e espessura. As variações em diâmetro
atendem à necessidade de se utilizar os elásticos em diferentes indicações, em que as
extremidades de apoio têm diferentes distâncias, trazendo versatilidade de força para a
aplicabilidade clínica .
3.1. Tendências da produção do Elástico
Conclusão
As fibras têxteis são elementos filiformes caracterizados pela flexibilidade, finura e grande
comprimento em relação à dimensão transversal máxima sendo aptas para aplicações têxteis. Existem
fibras descontínuas e contínuas. As primeiras possuem o comprimento limitado a alguns centímetros,
enquanto as contínuas têm um comprimento muito grande, sendo esse comprimento limitado devido a
razões de ordem técnica. Tanto o aspecto das fibras como o brilho e o toque são dependentes da sua
forma e da superfície. As fibras com seção quase circular, como é o caso da lã, têm um toque mais
agradável, conferindo uma melhor sensação de conforto do que uma fibra como o algodão, que
apresenta uma seção chata como uma fita. Uma seção em osso de cão, como a que apresenta a fibra de
Orlon (fibra acrílica) confere igualmente um toque muito agradável.O futuro dos plásticos se
mistura um pouco com o próprio futuro da humanidade, e com certeza ainda teremos muitos
capítulos nessa história.
O que se pode dizer é que, tendo em vista o interesse despertado pelos plásticos
biodegradáveis, e pressionadas por apelos populares para a redução da utilização dos plásticos
convencionais, as indústrias terão que viabilizar o plástico biodegradável no mercado, e quem
sabe conviveremos um pouco mais em harmonia com nosso meio ambiente.
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Bibliografia
ANDRADE, C.T.; COUTINHO, F.M.B.; DIAS, M.L.; LUCAS, E.F.; OLIVEIRA, C.M.F. e TABAK,
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BENN, F.R. e McAULIFFE, C.A. Quí- mica e poluição. Trad. L.R.M. Pitombo e S. Massaro. Rio de
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PROCESSOS TÊXTEIS. Fibras Têxteis. Disponível em: http://www.troficolor.pt/. Acesso em:
dez/2012.
QUEIROZ, R. S. Aplicabilidade de Fibras Vegetais Alternativas Brasileiras na
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WIEBECK, H.; HARADA, J. Plásticos de engenharia: tecnologia e aplicações. São
Paulo: Editora Artiber, 2005. 349 p.