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Didáctica de Laboratório

Aula 1: Introdução
Contextualização

1. O que é Didáctica?

2. O que é Laboratório?

3. O que seria então a Didáctica de Laboratório (DL).

4. Porque DL no ensino das Ciências Naturais?

5. Que diferença há entre a DL e as experiências

Laboratoriais.
Objectivos da Didáctica de Laboratório

 a) Conhecer os procedimentos para elaboração de um guião


de experiências;
b) Conhecer os passos para montagem de um laboratório;
c) Elaborar e produzir materiais instrucionais para o Ensino;
d) Aplicar as normas de gestão de um laboratório modelo
para o Ensino.
e) Articular e aplicar todas as regras de higiene e segurança
exigidas no Laboratório.;
f) Identificar mecanismos para suprir a falta de
Laboratorios nas Escolas do ESG
CONCEITO

O Laboratório é considerado como um espaço físico no


qual estão reunidas as condições mínimas para a
realização de uma prática/experiência

O objectivo pelo qual o Laboratório é concebido determina


a natureza do equipamento bem como a sua montagem.
Características dos Laboratórios

• Estrutura fisica: Espaco concebido com materiais resistente


a pressão, a corosão e oscilações de temperatura;
• Foco/objectivo: Paralelismo/ligação entre o tipo e qualidade
dos equipamentos com a sua finalidade;
• Segurança: Existência de padrões de segurança para aos
praticantes, equipamentos e materiais;
• Qualidade dos resultados: Capacidade tecnica de controle
de factores externos para evitar influências estranhas que
alterem o resultado da experiência, garantindo a qualidade
dos resultados. 5
1.2.Tipos de laboratório

Genericamente, podem ser:


a) Didácticos
Reservados praticamente para a actividade didáctico
Pedagógico e formação técnico profissional;
b) Pesquisa
Reservado a ensaios de investigação especifica. São
equipados para responder as produção científica de
informação de interesse para uma determinada área de
conhecimento.
De acordo com a função

• Laboratório de demonstrações
Dominada fundamentalmente por práticas demonstrativas
realizadas pelo professor.

• Laboratório convencional/Escolar
Dedicada a reprodução ou comprovação de leis e
fenómenos . Prioriza a actividade do aluno para manipular
equipamentos e dispositivos experimentais.
• Laboratório divergente
Adaptado, pois não apresenta a organização do laboratório
convencional para a realização de praticas. Este espaço pode
ser a cozinha da nossa casa por exemplo.
• Laboratório de projectos
Dedicado ao treinamento e formação dos indivíduos na futura
profissão. Sua configuração exige total disponibilidade dos
equipamentos.
• Laboratório biblioteca
São experimentos de rápida execução, permanentemente
montados à disposição dos alunos, tal como os livros em uma
biblioteca ou sala de simuladores.
Fases da montagem de um Laboratório.

1. Finalidade do laboratório,
2. Tipo de laboratório,
3. Definição das actividades a serem realizadas,
4. Tipos de produtos a serem manipulados,
5. Equipamentos a serem utilizados (características e
dimensões),
6. Número de utentes,
7. Localização da área,
8. Sistemas de ventilação e comunicação.
Procedimentos gerais na concepção do Laboratório

• Pisos, Corredores e Área de Circulação


O piso deve ser construído com material resistente tanto
mecânica como quimicamente. Não deve apresentar saliências
nem depressões/degraus que prejudiquem a circulação de
pessoas ou a movimentação de materiais;

• Bancadas
Devem estar posicionadas de tal forma que a luz natural incida
lateralmente; A distância entre as bancadas deve facilitar a
movimentação dos alunos, minimizando o risco de choques
com os praticantes.
• Paredes: devem ser revestidas de material resistente
quimicamente e oferecer facilidade de limpeza. Devem ser
claras ou com cores que não ofuscam/alteram a
visualização ;
• Janelas: As janelas devem bem projectadas para facilitar a
iluminação. Não e’ permitida a instalação de persianas ou
cortinas;
• Portas: Deve haver Saída de Emergência ou no mínimo
duas portas afastadas uma da outra de modo que no
laboratório haja sempre a possibilidade de abandonar o local
por mais de uma saída. Preferencialmente as portas devem
abrir para fora.
• A iluminação (eléctrica ou dos raios) deve evitar criar
sombra nas bancadas; As lâmpadas devem ser fluorescente,
pois não alteram a temperatura ambiente, não cansam os olhos
e sua iluminação é óptima,
Chuveiro e as pias: devem ser posicionados junto às
capelas e o mais próximo possível da bancadas e da saída;

• Extintores: devem ser colocados vários extintores de


incêndio pelo laboratório em locais de fácil acesso.
• As condutas de gás devem permitir a colocação da botija
no exterior do laboratório;
Mobiliário
Os Móveis geralmente são de madeira ou aço, no entanto,
o que conta no mobiliário é a sua resistência, firmeza e
facilidade na limpeza. Pode ser fixo ou móvel dependendo
da finalidade

Tarefa 1:
Desloque se ao seu Laboratorio e verifica os 1 a 2
aspectos (in)comuns na sua instalação.
Registe e discuta as razões de tal procedimento.
Materiais
instrucionais
Orador : Geraldo Gueze

geraldogueze@yahoo.com.br
1. Conceito e sua Etimologia

Material – objecto ou instrumentos com certa finalidade;


O conceito tem validade quando e’ acrescentado a sua
finalidade
Material… Ou Material de ….

Instrução- Dimensão da Educação


Significa receber dentro de si um conhecimento e organizar
de uma forma lógica e estruturado por meio de mobilização
de habilidades e capacidades individuais.
• Também conhecidos como “recursos” ou “tecnologias
educacionais”,
• O MI - e’ todo e qualquer recurso/ferramenta utilizado(a)
em um procedimento de aprendizagem; visando à
estimular o aluno, aproximar e apropriar-se do conteúdo.

• MI = Fonte de auto – aprendizagem;


• MI = Caminho para aprendizagem individualizada;
• MI = Autonomia na aprendizagem;
• MI = Aprendizagem a Distancia.
Características dos MI
• A construção do pensamento, a maneira de agir, criticar,
aplicar o conhecimento dever ser dirigida a uma auto-
aprendizagem.
• Pela linguagem e exposição dos conteúdos o MI reduz a
sensação da distancia e afastamento com o
professor/instrutor, bem como o afastamento com o
conteudo;
• Deixar alguns espaços para a iniciativa e a criatividade
do utilizador;
• Procurar apresentar uma sequencia lógica da construção
do conhecimento, observando a sua totalidade do
mesmo e não os seus fragmentos;
• Prover momentos e espaços e momentos de exercitação
e investigação em torno do que se esta a aprender.
Classificação de matérias instrucionais

A classificação dos MI diverge, de autor para o autor:

• Impresso (textos e guiões);


• Audiovisual (áudio, vídeos, CD-Rom & imagens);
• Tecnológicos (Web, hipertextos e Aplicativos);
A escolha de material instrucional a usar depende:
• Natureza e do conteúdo a tratar;
• Os recursos disponíveis no contexto do utilizador (aluno);
• As competências, objectivos, habilidades e operações a
serem mobilizadas desenvolvidas;
Importância dos materiais instrucionais

 Economizar esforços para levar os alunos à


compreensão de factos e conceitos;
 Auxiliar a fixação da aprendizagem pela impressão
mais viva e sugestiva que o material pode provocar;
 Procura conjugar mais de um órgão de sentido para
percepção do fenómeno;
 Estimula a auto-estima e a consciência para a auto-
aprendizagem;
 Aproximar cada vez mais a realidade que se aprende
Níveis de aprendizagem nos MI
• Observação;
• Comparação,
• Descrição;
• Relação e
• Analise e síntese;
Procedimentos basicos para elaborar o MI
1. Imagem
• Elaborara a grelha de observação;
• Apresentar as questoes interpretativas do que observou.
2. Texto
• Apresentar e clarificar em primeiro plano os conceitos a
serem tratados;
• Mostrar a relação e a sequência dos conteudos;
• Apresentar questões de analise, sintese ou interpretacao
O Guiao de Experiencia é um dos MI usados em aulas de
Laboratorio que combina texto e imagem para conduzir o
aluno a uma accao/aprendizagem.
No contexto de aulas Laboratoriais a aprendizagem flui com
maior precisao com a observacao da dinamica do fenomeno.
No entanto a imagem estatica e o texto podem nao ilucidar,
transmitir o conhecimento e desenvolver a competencia que
se pretende com a experiencia.
Assim, em aulas experiementais usam-se MI de natureza
dinamicas como os recursos multimedias (RM).

RM – Combinação controlada de um media estático


(texto, gráfico ou imagem) e um media dinâmico (vídeo,
áudio e animação) pelo qual a informação será
armazenada, transmitida ou processada.
Procedimento para elaboração de MI (video experimental.)

Aspectos Básicos

1. Identificar claramente o conteúdo e o objectivo pretendido,


pois eles definem: o local, os meios, a complexidade da tarefa
e o desenho da metodologia da sua apresentação;
2. Definir o tipo de recurso multimédia (video) a produzir.
N.B Combinação de M estático + M dinâmico
3. Seleccionar a ferramenta a usar de acordo com o seu domínio
e pertinência para a produção do MI;
4. Criar uma Pauta escrita (steps) antes da gravação; Assunto
que vai explicar no vídeo, usando suas próprias palavras;
Tarefa 1:
Que procedimentos a adoptar para elaborar um guião de experiencia?
Que tipo de linguagem ‘e adoptada na concepção de um guião de
experiencia;
Elabore um guião de exeriencia com base num experiencia prevista
no PEQ

Tarefa 2:
Selecione uma experiencia adequada ao conteúdo do PEQ, e elabore
uma pauta para a produção de um video-aula.
No Tempo objectivo Imagem Visualizada Foco Material

Basico
Objectivos da
Audio /imagem do autor de
1 50’’ exp.e do M’edio
dialogando captacao
video
.
Camera
Apresentar o Audio/imagem:
Reduzido e
2 32’’ material a Apresentacao sequeciada
/ Proximo Materiais
usar dos materiais
da exp
3

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