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Universidade Licungo
Beira
2020
Albino José Joaquim
Universidade Licungo
Beira
2020
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................................3
2. CAPITULO I......................................................................................................................................4
2.1. Discrição e análise do decurso das aulas praticas (simulada)..................................................4
2.1.1. 1º Grupo representado por Edson sabe (10ª classe).........................................................4
2.1.2. O 8º grupo foi representado por Cândida da Conceição Araújo (10ª classe).................5
2.1.3. O 6º grupo representado por Chauly Eusébio (8ª classe).................................................5
2.1.4. O 5º grupo representado por José Tivane.........................................................................6
3. CAPÍTULO II.....................................................................................................................................7
3.1. Reflexão sobre a história do ensino de Química em Moçambique..........................................7
3.1.1. Ensino de Química no período Colonial............................................................................7
3.1.2. O 1º Período pós-independência: a fase socialista (1975-1987).......................................8
3.1.3. Formação de professores no período pós-independência.................................................8
3.1.4. O 2º período pós-independência: abertura a economia de mercado (1987-2003)..........9
3.1.5. Os programas de ensino de Química no período colonial e pós-independência...........10
4. CAPÍTULO III.................................................................................................................................12
4.1. Princípios didácticos.................................................................................................................12
4.1.1. Conceito.............................................................................................................................12
4.1.2. Caraterísticas dos princípios didáticos............................................................................12
4.2. Métodos didácticos...................................................................................................................13
4.2.1. Conceito.............................................................................................................................13
4.2.2. Classificação dos métodos de ensino................................................................................13
4.3. Meios didácticos........................................................................................................................15
4.3.1. Conceito.............................................................................................................................15
4.3.2. Tipos de Meios didácticos.................................................................................................15
4.4. Funções didáticos......................................................................................................................16
4.4.1. Conceito.............................................................................................................................16
4.4.2. Principais funções didácticas...........................................................................................16
5. CAPÍTULO IV.................................................................................................................................19
5.1. Projecto sobre temas transversais...........................................................................................19
5.1.1. Introdução.........................................................................................................................19
5.1.2. Relevância do Tema..........................................................................................................20
5.1.3. Enquadramento do Tema.................................................................................................20
5.1.4. Justificativa.......................................................................................................................20
5.1.5. Delimitação do tema.........................................................................................................21
5.1.6. Problematização................................................................................................................21
5.1.7. Hipóteses............................................................................................................................22
5.1.9. Metodologia de Pesquisa..................................................................................................22
5.1.10. Tipo de amostragem.........................................................................................................23
Entrevista..............................................................................................................................................23
5.1.11. Fundamentos teóricos.......................................................................................................23
5.1.12. Orçamento.........................................................................................................................25
5.1.13. Cronograma......................................................................................................................25
5.1.14. Referencias Bibliográficas................................................................................................26
6. CAPITULO V...........................................................................................................................27
6.1. Plano de aula.............................................................................................................................27
6.2. Objectivos..................................................................................................................................27
6.3. Quadro mural...........................................................................................................................29
6.4. Referências bibliográficas........................................................................................................31
7. CAPITULO VI.................................................................................................................................32
7.1. Plano de avaliação....................................................................................................................32
8. Conclusão..................................................................................................................................34
9. Referências bibliográficas................................................................................................................35
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1. Introdução
O presente relatório de Praticas Pedagógicas de Química I, tem como objectivo racionar de forma
simultâneo as ações levadas em contas durante cadeira de PPQI, o relatório esta divido em 6
(seis) capítulos.
No primeiro capítulo, pretende-se fazer a discrição e análise das aulas simuladas. A simulação é
uma atividade que se consubstancia em aliar a teoria e a prática, isto é, a implementação do que
foi planificado.
O segundo capítulo, faz uma análise e reflexão sobre a história do ensino de Química em
Moçambique. Com isto, pretende-se analisar e refletir a história de química em Moçambique, no
passado e presente.
O terceiro capítulo, relata sobre princípios didácticos, métodos, meios, e funções didáticos (dando
exemplos dos mais usados no ensino de Química).
No quarto capítulo, aborda-se projecto sobre temas transversais. A abordagem dos temas
transversais visa desenvolver um conjunto de competências que leva o aluno refletir,
problematizar, intervir e transformar a realidade e integrar ativamente na melhora daa sua vida.
(PEDAGOGIA, 2013).
O projecto abordado nesta perspectiva, tem como tema “Proposta de uso de garrafas de froze
(PET) recheado de areia como material de peso nas redes de pesca para minimizar a exposição do
chumbo aos pescadores - na Ilha de Chiloane”.
2. CAPITULO I
2.1. Discrição e análise do decurso das aulas praticas (simulada).
Cada representante tinha duração Máxima de 20 min, onde devia abordar um pouco de cada fase
de uma aula.
Na fase de introdução e motivação: O professor verificou se a sala estava limpa e fez a marcação
de chamada, fez resumo sobre a matéria da 9ª classe relativamente o estudo da tabela periódica
(elementos do IV grupo), e introduziu a matéria nova (carbono e os elementos do IV grupo).
Aspeto negativo observado nesta fase foi o não de uso de bata na parte do professor.
Aspectos negativos observados: o professor falava muito rápido, mau uso do quadro, não
intercalava as atividades planificadas e se contradizia.
O professor não conseguiu cumprir todo plano, devido a falta de controlo do tempo, não mexeu a
última fase de aula (controle e avaliação).
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Sugestões: o professor devia usar uma bata para entrar na sala de aula, falar moderadamente,
intercalar as diferentes partes da aula, prestar atenção naquilo que fala para não se contradizer,
usar o quadrado devidamente como as normas didáticas mandam e controlar o tempo.
2.1.2. O 8º grupo foi representado por Cândida da Conceição Araújo (10ª classe)
Este grupo abordou sobre o carbono, posição de carbono na tabela periódica e alotropia do
carbono.
Aspectos da simulação
Aspeto negativo observado: a professora não vestiu a bata para entrar na sala de aula.
Na segunda fase (mediação e assimilação), no início dessa fase mostrou que a docente tinha
domínio da matéria, tem caligrafia visível e uma voz audível.
Aspectos negativos observados nessa fase foram: ao longo da aula a professora se atrapalhou e
começou a contradizer-se daquilo que tinha abordado de forma correta, devido a falta de
planificação que se observou pelo não esclarecimento das dúvidas dos alunos.
A professora falou de uma fórmula, mas quando foi perguntado não conseguiu encontrar no
plano, usava o quadro de forma incorreta não havendo possibilidade de se entender aquilo que
esta no quadro para aqueles que tem hábito e atrasar. A professora controlou o tempo e passou
por todas fases da aula.
Sugestões: usar bata antes de entrar na sala, evitar passar a dúvida para a semana seguinte,
planificar antes de dar aula
Aspectos positivos: o professor usou bata, verificou o nível de organização da sala, tinha domínio
da matéria e uma voz audível, tinha uma caligrafia visível, relembrou a aula passada aos alunos
(estudo da matéria), e introduziu a nova matéria (classificação da matéria).
Aspectos negativos: fez a marcação de chama no final da aula, não soube usar o quadro, passar
dúvidas para a próxima aula.
Sugestões: evitar passar dúvidas para amanha, saber usar o quadro de forma correta, fazer a
marcação de chamada do início daa aula.
Aspectos positivos: o professor verificou se a turma estava limpa, vestiu bata, tinha uma voz
audível e domínio da matéria, tinha muita certeza naquilo que falava. Relembrou a aula passa
(velocidade de uma reação química), e introduziu a aula nova (factores que influencia nova
velocidade química).
Um dos pontos importante observado neste grupo foi, a idealização de alguns factores que afetam
a velocidade de uma reação (superfície de contacto, catalisadores, temperatura e o efeito da
concentração): dando exemplos (porque o comprido dissolve-se mais rápido quando esta
triturado, amadurecimento de frutas e o porque do açúcar dissolve-se mais rápido na agua
quente).
Aspectos negativos: fez a marcação de chamadas no final da aula, tinha tanta convicção ao dizer
que colher é catalisador, não intercalava as atividades, levou muito tempo em explicar (oque pode
em algum momento distrair a concentração dos alunos), deu exercícios que não constavam no
plano.
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3. CAPÍTULO II
3.1. Reflexão sobre a história do ensino de Química em Moçambique
Foram duas épocas marcantes na história do país. A primeira, conhecida como época socialista,
de 1975, período da independência nacional, a 1987, período em que Moçambique aderiu ao
novo sistema económico e social no qual se imprimiram mudanças profundas no sectores sociais
como a educação. E a segunda época de 1987 a 2004, este período é marcado pelo Acordo geral
de paz, assinado em Roma aos 11 de Novembro de1992 que pôs fim à guerra civil que
desestabilizou o país por muitos anos após a independência.
Conforme o Anuário do Ensino 1930, o ensino secundário compreendia sete anos, dos quais os
primeiros cinco anos consagrados a educação geral dos alunos, considerada sob aspeto quási
exclusivamente formal. Estes eram, por sua vez divididos em ciclos: o primeiro com dois anos, o
ciclo preparatório, o segundo ciclo que compreendia três anos. Neste ciclo ministravam-se as
disciplinas de português, Francês, Latim, Inglês, Geografia, e Historia Matemáticas, Ciências
Físico-naturais, Desenho, Trabalhos manuais e Ginástica.
Neste período, os conteúdos lecionados na parte Química eram metais ferro, aço, cobre, chumbo,
estanho, ligas, oxigénio, o carbono e conhecimento prático das suas variedades (FRANCISCO,
2004).
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O ano de 1975 marcou uma nova fase na estrutura social, económica, e política de Moçambique.
Foi ano da independência nacional e também o ano em que, em consequência, se iniciaram as
grandes mudanças que foram operando no país.
Nesta fase, foi momento critico para o ensino e o ensino de Química em particular, foi se
arrastando e tornando um ensino de má qualidade. A principal causa foi a carência de
professores, de um modo geral, e de professores de Química e, foi se arrastando e tornando um
ensino de má qualidade em que os professores já formados trabalhavam entre outras. Essa falta
de professores deveu-se ao abandono, por opção politica e ideológica, dos poucos professores
dessa disciplina que lecionavam no Ex liceus, nas escolas, e institutos industriais e na
universidade.
Após o anúncio das nacionalizações, em julho de 1975, nas áreas sociais como saúde e a
educação que visava, entre outros objetivos, controlar as escolas e promover a sua socialização
(MENDONCA, 2002) e, corrigir as distorções do sistema educativo herdado do colonialismo
(CAPECE, 2001), surgiram as primeiras iniciativas de formar professores. Constituem exemplo
dessas iniciativas os Centros de Formação de Professores Primários (CFPP) e a Faculdade de
Educação na Universidade Eduardo Mondlane, na altura a única instituição de ensino superior no
país, ministrando cursos intensivos de formação de professores para o ensino secundário e pré-
universitário.
apara todo o país, em todos níveis de ensino, que compreendem desde o nível básico até o ensino
superior nas universidades.
Aqui pretende-se fazer referência aos cursos de formação de professores para o ensino de
Química em particular.
Os professores eram formados para lecionar o nível secundário nos dois respetivos ciclos. O
primeiro ciclo corresponde à 8a, 9a e 10a classe e o segundo ciclo corresponde à 11ª e 12ª classe.
Os cursos tinham a duração de dois anos (FRANCISCO, 2004:63).
Segundo MAZULA (1993) a metodologia utilizada nesses cursos procurava ser “fiel às
orientações metodológicas dos manuais e à formação recebida tornando-as, de certo modo,
mecânicas”.
urbanos, desmobilizava os professores, cada vez mais pressionados pelo cumprimento integral
dos programas de ensino.
Apesar da melhoria das condições sociais, a qualidade de ensino contínua baixa, pois, a
colocação de meios didáticos como equipamentos laboratoriais, substâncias e outros nas
escolas contínua deficiente e dependente de apoios externos. Assim, a prática contínua
distante e o ensino continua teórico.
O ano de 1992 foi o ano de conquista política e social do país, pois foi o ano de mudanças
políticas profundas, incluindo o multipartidarismo. A nível do ensino, a educação passa a ser
controlada também pelo sector privado, ajustando-se, assim, às leis do mercado cada vez mais
competitivos (FRANCISCO, 2004).
Neste entendimento que se propõe o guião de experiências para os alunos a partir do material
local, permite que o aluno associe o conteúdo estudado com a sua vida quotidiana.
Um dos problemas dessa época era a limitação dos conteúdos, mesmo que este ensino fosse
reservado para uma determina classe social, existiam nesta classe indivíduos desfavorecidos que
não poderiam mais tarde participar na vida política do país, daí a limitação dos conteúdos. A
outra imposta era o facto de estes indivíduos ingressarem na escola com uma idade avançada, o
que não ilhes permitia continuar com os estudos no 3º ciclo, segundo as leis vigentes na altura.
Também, existe nos programas de ensino pouca matéria tratada em conexão com os objectivos,
conteúdos e orientações metodológicas. Esta fraca conexão dos conteúdos pode ser um
pressuposto que cria dificuldades aos professores na planificação das aulas e a sua efectivação,
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tomando em consideração que a maior parte dos professores moçambicanos não tem formação
(CAMUENDO & SITOE, 1994).
No entanto, na maior das vezes não basta apenas a vontade, o desejo e a sensibilidade dos
professores para imprimir a componente construtivista nas aulas, a falta de condições de trabalho
dos professores, baixos salários e turmas superlotadas, limitam grande parte das intensões de
construir um saber real, problematizado e produzido coletivamente. O resultado disso é que os
modelos dedutivistas se destacam, constituindo-se nas únicas formas de organização e de
sistematização do trabalho docente, diante das carências de meios e da precariedade das
condições de trabalho.
4. CAPÍTULO III
Princípios didácticos, Métodos, Meios e Funções didácticos (dando exemplo dos mais usado
no ensino de Química)
Princípios didácticos são aspectos gerais, normas, regras, ou ainda pontos de partida e todas as
condições didáticas-pedagógico-psicológicas que expressam os fundamentos teóricos de
orientação de todo trabalho educativo.
Segundo PEDAGÓGIA (2013), os princípios didácticos são as indicações que apoiam uma
atitude didática de orientação para realizar cabalmente os objectivos do ensino.
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Exemplos dos princípios mais usados no ensino da Química: O princípio do carácter científico e
sistemático, O princípio do carácter científico e da compreensibilidade do ensino, O princípio da
ligação do ensino com o quotidiano social, O princípio da unidade entre o concreto e o abstracto.
Método Apresentativo/Expositivo
A elaboração conjunta é uma forma de interação activa entre o professor e os alunos visando a
obtenção de novos conhecimentos, desenvolvimento de habilidades, atitudes e convicções, bem
como a fixação e consolidação de conhecimentos adquiridos.
A forma mais usual de aplicação da conversação didáctica é a pergunta. A pergunta deve ser feita
com bastante cuidado, para que seja compreendida pelo aluno.
É uma técnica de ensino que consiste de tarefas dirigidas e orientadas pelo professor, para que os
alunos as resolvam de modo individual e criativo.
A atividade coletiva que visa à integração e a colaboração dos alunos e/ou equipe para execução
de uma tarefa ou projeto. A finalidade do trabalho em grupo é obter a cooperação dos alunos
entre si na realização de uma tarefa. A formação de grupos pode ser espontânea ou dirigida.
Método Experimental
Esses recursos propiciam aos alunos informações e dados, que servem para visualizar ou
concretizar os conteúdos expostos, permitindo assim a fixação da aprendizagem.
São muitos os recursos didáticos que podem subsidiar a prática docente. Esses recursos são
classificados em: recursos visuais; recursos auditivos; recursos audiovisuais e recursos múltiplos.
Recursos visuais
Os recursos visuais consistem em matérias capazes de despertar nos alunos o interesse pelo que
se pretende ensinar, através da percepção visual, dando suporte ao professor no percurso de
ensino aprendizagem. Exemplos: mapas, globos, tabela periódica, cartazes, quadros, livros, giz,
diapositivos (slides), ilustrações, gravuras, fotografias, desenhos e símbolos visuais muito
utilizados em actividades lúdicas.
Recursos auditivos
Os recursos auditivos são todos recursos que por meio de áudio leva ao interlocutor a mensagem
pretendida. Uns dos exemplos de recursos auditivos é a música, símbolos verbais.
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Recursos audiovisuais
Recursos múltiplos
Os professores optam por recursos didáticos diversificadas, por eles serem capazes de envolver o
maior número de percepções pelo educando, na aprendizagem da Química. E esses recursos são
os recursos didático múltiplos e visuais.
Funções didáticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas funções
estão estruturadas e sistematizas.
Segundo PILLETI (1991) as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didáctica dominante, embora nesta
mesma fase se regista o envolvimento das restantes, com o fim elas assegurarem a eficiência da
assimilação da matéria.
Cada função didáctica, como momento ou passo da aula que reflete as regularidades do processo
de ensino aprendizagem, é proposto o tempo da sua duração, conteúdo, método dominante,
conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar inclusive as actividades concretas dos alunos
(PILLETI,1991).
As funções didáticas tem uma ligação entre si e se realizam isoladamente, sobrepondo-se uma das
outras durante as diferentes etapas do PEA e que geralmente uma função didática abre o caminho
para a efectivação da outra e que o sucesso de uma possibilita o sucesso da outra.
Introdução e Motivação
Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio, início de uma
certa actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar, acção dos factores que
determinam a conduta.
Segundo LIBÂNEO (1994) Introdução, e a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para
estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave,
apresenta a problemática de forma resumida.
Mediação e Assimilação
Nesta função Didáctica, se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tema, a
formação de conceitos, imaginação e de raciocínio dos alunos. No contexto didáctico, mediação é
um processo pelo qual o professor dirige o processo de ensino aprendizagem em que são
necessários elementos como: o professor, aluno, conteúdo, material didáctico, métodos e fins a
atingir.
Segundo PILLET (1991) Mediação é acção concreta do PEA em que o professor passa os
conteúdos e envolve diálogo e no fim faz a síntese.
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Domínio e Consolidação
Nesta etapa, pretende-se conseguir o aprimoramento do novo saber nos alunos, para isso o
professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de exercícios e
actividades práticas para solidificar a compreensão.
Controle e Avaliação
O controlo e avaliação, acompanham todo o PEA e forma ao mesmo tempo conclusão das
unidades do ensino.
Segundo LIBÂNEO (1994) para o professor poder dirigir efectivamente o PEA deve conhecer
permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle
vai consistir também em acompanhar o PEA avaliando-se as actividades do professor e do aluno
em função dos objectivos definidos.
A avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua de pesquisa que visa
verificar até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo a se
decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo.
Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar as
mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de atenção
especial e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para sanar tais deficiências.
5. CAPÍTULO IV
5.1. Projecto sobre temas transversais
5.1.1. Introdução
O presente projecto de pesquisa tem como tema “Proposta de uso de garrafas de froze (PET)
recheado de areia como material de peso nas redes de pesca para minimizar a exposição do
chumbo aos pescadores - na Ilha de Chiloane”. A questão da Saúde Pública é bastante relevante
quando se trata do Chumbo, pois este apresenta riscos considerados graves, devido a sua gama de
utilização e as influências ambientais e na saúde pública associada a sua exposição. A cadeia
produtiva do chumbo e dos artefactos que contém este elemento, tem merecido atenção após a
ocorrência de acidentes graves e episódios de manuseio e exposição deste material, que afetaram
significativamente a saúde pública e o ambiente. Diversos tipos de acidentes ocorridos com o
Chumbo atingiram populações, muitos deles com vítimas fatais, ou que carregam consigo as
marcas da exposição à este elemento.
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Diante das consequências da contaminação por chumbo, em especial com crianças, dada à sua
vulnerabilidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou esta problemática como
uma questão de Saúde Pública (Juberg, Kleian e Kwon, 1997). Entre as metas estabelecidas,
estão relacionadas mudanças na legislação, que buscam implementar práticas preventivas em
relação à exposição (MEYER: 2003), O tema será relevante para o Governo Moçambicano no
Ministério da Saúde (MISAU), pelo facto de este apresentar uma medida que visa minimizar a
exposição do chumbo aos pescadores.
A relevância desta pesquisa vem de sua importância para o universo social, ambiental, económico
e cultural, por se tratar de um tema que esta ligado com a saúde publica. Que vai além da
utilidade, necessidade e pertinência da investigação, por se tratar de uma temática tão atualizada e
que tem larga escala de impactos negativos gerados pela exposição do chumbo e talvez a EA
persistente e contínua sirva de alavanca para reverter o cenário atual e mudar a sociedade geral.
No Ensino Superior o tema tem enquadramento nas cadeiras de Química Inorgânica II; Química
Ambiental, Química Analítica II, Química Física I, Educação Ambiental e Saúde Publica.
No ensino secundário o tema tem enquadramento nas disciplinas de química na 11ª classe, na 3ª
unidade temática que fala sobre tabela periódica, na 10ª classe, na 1ª unidade temática quando de
carbono e elementos do IV grupo A. No ensino primário o tema tem enquadramento na disciplina
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5.1.4. Justificativa
A escolha do tema deve-se pelo facto dos problemas que o chumbo causa a população estarem
ligados com a sua exposição. A grande parte da população da Ilha de Chiloane sobrevive na base
de pesca, o material de peso usado por eles em todos equipamentos que capturam recursos
marinhos é chumbo, deixando deste modo os pescadores mais expostos a este metal, desde a sua
fundição ate ao longo do período que eles desenvolvem as suas actividades, alguns pescadores
fundem as placas de chumbo presente nas baterias para obterem a forma adequada do chumbo
para suas actividades.
No Canadá, desde 1997 existe legislação proibindo o uso do chumbo em todo o país, onde eram
perdidas 500 toneladas de chumbadas por ano, nos rios e lagos.
Nos Estados Unidos, desde 1993, já existia lei proibindo o uso do chumbo em pelo menos 16
estados, onde eram perdidas 800 toneladas de chumbadas por ano.
Na Inglaterra, desde 1987 o uso de chumbo está proibido, bem como na Nova Zelândia.
No Brasil, em 2001, com o lançamento das chumbadas ecológicas estaremos, também,
revertendo o processo de contaminação de águas, pelo metal pesado - Chumbo. (NETO:2004).
A exposição ao chumbo e sua consequente intoxicação orgânica, se constitui em importante
problema de saúde publica, particularmente nos países subdesenvolvidos e/ou em
desenvolvimento. Conhecido pelos seus efeitos nocivos, este metal afeta praticamente todos os
sistemas e processos fisiológicos do corpo humano, em especial, o desenvolvimento do sistema
nervoso central. (JIMENEZ:1993).
5.1.5. Delimitação do tema
O presente trabalho de pesquisa, intitulado “Proposta de uso de garrafas de froze (PET) recheado
de areia como material de peso nas redes de pesca para minimizar a exposição do chumbo aos
pescadores - na Ilha de Chiloane”.
5.1.6. Problematização
Mesmo, depois de serem desvendados os problemas que o chumbo causa a população exposta a
este metal, ele ainda é muito usado no sector da pesca em Moçambique no geral e na Ilha de
Chiloane em particular, perante esta situação a questão que se coloca é?
Qual é o material de peso proposta nas redes de pesca como substituto de chumbo para
minimizar a exposição de chumbo aos pescadores – na Ilha de Chiloane?
5.1.7. Hipóteses
Talvez os pescadores não sabem os problemas que chumbo pode causar ao homem.
Governo não tem feito campanhas que sensibilizam a população a não estar exposto ao chumbo.
Talvez o governo dá a mínima importância aos efeitos que o chumbo causa, para a saúde da
população exposta a ele.
Talvez a pescadores não conhece outros materiais para usar no lugar de chumbo nas redes de
pesca.
Talvez a pescadores não sabe as formas de como o chumbo pode contaminar o homem.
5.1.8. Objectivos
5.1.8.1. Objectivo Geral
Propor o uso de garrafas de froze(PET) recheado de areia como material de peso nas redes
de pesca para minimizar a exposição do chumbo aos pescadores - na Ilha de Chiloane.
Neste item mostramos todo o conjunto de procedimentos metodológicos adotados e que tornarão
possível o estudo, desde a revisão da literatura aos elementos tomados em consideração para a
fase de recolha de dados.
cartográfico, até meios de comunicação orais (fontes secundárias) (MARCONI & LAKATOS,
2002).
Técnicas
Observação directa
Consistirá na observação dos fenómenos que caracterizam a área de estudo, o uso de chumbo
como material de peso nas redes de pesca.
Entrevista
Pode ser entendida como uma técnica que envolve duas pessoas numa situação “face a face” e em
que uma delas formula questões e a outra responde (GIL, 2012:115).
5.1.11. Fundamentos teóricos
lento e progressivo, sendo que cerca de 90% do depósito total de chumbo no organismo acumula-
se nos ossos, havendo ocorrência direta com o cálcio. O restante desse metal deposita-se no
sangue e em partes moles, especialmente nos rins e no cérebro. O chumbo tem a propriedade de
atravessar facilmente a placenta, o que faz com que a concentração da sanguínea da mãe seja
similar a do feto (MACEDO, 2012).
Propriedades e aplicações de PET
O Politereftalato de Etileno (PET) é o melhor e mais resistente plástico para a fabricação de
embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis e diversos outros produtos. Possui
alta resistência mecânica e química, impermeabilidade a gases e é bem mais leve que as
embalagens tradicionais feitas de vidro ou alumínio, devido a estas características, este polímero
mostrou ser o recipiente ideal para indústrias de bebida em todo o mundo, reduzindo custos de
transporte e produção. Entre as suas principais propriedades, destacam-se a baixa densidade, a
transparência, o brilho, o seu bom desempenho em diferentes designs, a segurança e a facilidade
de moldagem, além de proporcionar uma alta resistência mecânica e química. O PET possui
também uma excelente barreira para gases e odores. Devidas as excelentes características, tem
conquistado um grande espaço no mercado de resinas termoplásticas, crescendo
exponencialmente nos últimos anos.
5.1.12. Orçamento
5.1.13. Cronograma
Escolha do Tema X
Revisão da literatura X X X X X
Elaboração do projecto X
Pré – apresentação do
projecto X
10. PANTAROTO, Hermano Luís. Chumbo: sua Exploração, Uso e Saúde Pública. 2006.
6. CAPITULO V
6.1. Plano de aula
esferográfi
ca
45˝
Centrifugação
Este método serve para separar mistura de sólidos em que um deles tem propriedades magnéticas
(ser atraído por íman). Consiste em fazer passar um íman por uma mistura de sólidos, onde o
sólido com propriedades magnéticas é atraído pelo íman.
Ex: quando separamos mistura de areia e pequenos pregos de ferro, passamos o íman sobre a
mistura. O ferro agarra no íman e a areia permanece no recipiente.
Exercícios de consolidação
Resolução de consolidação
TPC
4 - Quais são os métodos que devemos usar para separar as seguintes misturas:
32
7. CAPITULO VI
33
8. Conclusão
35
A partir desta prática, pode-se concluir que para a execução de uma simulação, é necessário
muita dedicação, criatividade e inovação do professor de modo que a realização em sala de aula
seja bem-sucedida e geradora de aprendizagem significativa.
Como foi visto ao longo da cadeira, a planificação é a determinação do que deve ser ensino,
como deve ser ensinado, o tempo que se deve dedicar a cada conteúdo, a previsão das estratégias,
que proporcionam e apropriação eficazes de conhecimentos pelos alunos. Então, é necessário
planificar sempre as aulas.
A historia de ensino de química em Moçambique é muito vasta, a analise e feita em três período
relativamente o período colonial, e dois períodos da pós-independência. No período colonial
ensino era mais instrucional do que propriamente uma educação de formação para a cidadania e
para o trabalho, constata-se que o ensino de química não passou ao lado desse objetivo
instrucional.
Atualmente ensino de Química não cumpre com todos os objectivos propostos no programa de
ensino, devido a falta de condições necessárias para a implementação das mesmas. Baixo salários
e turmas superlotadas, limitam grande parte das intensões de construir um saber real,
problematizado e produzido coletivamente ensino de Química.
9. Referências bibliográficas
36